As melhores universidades da Inglaterra

As universidades da Inglaterra estão entre as mais prestigiadas do mundo.

País natal de Isaac Newton, John Locke, Charles Darwin e Stephen Hawking, a Inglaterra abriga algumas das melhores universidades e centros de pesquisa do mundo. Muitas delas são famosas, como Oxford e Cambridge, mas mesmo dentre as menos conhecidas também existem ótimas faculdades e centros de excelência.

Quer conhecer quais são e como funcionam as universidades inglesas?  É o que vamos te contar agora.

Como funcionam as universidades da Inglaterra?

O sistema educacional no Reino Unido é composto de quatro estágios principais:

  • Educação primária
  • Educação Secundária
  • Educação Continuada(Further Education)
  • Educação Superior

Todas as crianças e jovens ingleses entre 5 e 16 anos devem obrigatoriamente cursar a educação primária e secundária, que são os correspondentes ao ensino fundamental e médio no Brasil.

A educação continuada é para todos os maiores de 16 anos e são como cursos e programas de treinamento vocacional, centrados em carreiras específicas e não em conteúdos básicos. As universidades, inclusive as renomadas, também oferecem essa modalidade de cursos, tanto para os Ingleses como para estrangeiros.

A educação superior compreende os cursos de graduação e pós. Esse é o item que mais nos interessa e sobre o qual vamos falar na próxima sessão.

Educação superior na Inglaterra

O Reino Unido possui mais de 100 universidades que oferecem os mais variados cursos e diplomas para estudantes do mundo todo. A maioria e as melhores estão localizadas na Inglaterra. A competição para conseguir uma vaga é acirrada e é recomendado não esperar para aplicar para os processos seletivos.

A maioria dos programas de graduação têm duração de três anos. No entanto, há também modalidades de “graduação  sanduíche”, nas quais o tempo de duração é de 4 anos, sendo que um deles(geralmente o terceiro) é inteiramente dedicado a atividades profissionais práticas. Programas de mestrado são mais curtos, geralmente com 1 ano e meio ou dois de duração(como no Brasil)

Alguns bacharelados, como medicina, veterinária e direito possuem duração maior, podendo demorar até 5 anos. Atualmente, estudantes naturais do Reino Unido podem ser cobrados em até  £3.070,00 por ano pelas universidades. Estudantes naturais da União Europeia pagam a mesma taxa(isso pode mudar com a concretização do Brexit nos próximos anos).

Estudantes internacionais, porém, pagam um valor diferenciado que pode varias de £4.000,00 até £18.000,00 por ano, dependendo do curso, instituição e localização. Se você pensa em estudar por lá, é altamente recomendado buscar uma bolsa de estudos(veja mais aqui).

10 melhores Universidades do Reino Unido

Embora nossa lista seja do Reino Unido como um todo, apenas a terceira colocada, Universidade de St Andrews, fica fora da Inglaterra (Escócia). Essa relação tem como base um famoso ranking elaborado pelo periódico britânico The Guardian. Se você pensa em estudar ou conhecer melhor as universidades inglesas, dê uma olhada nesta lista:

1 –  Universidade de Cambridge

As melhores universidades da Inglaterra
King’s College, em Cambridge. Foto: Renata Cabanas
Universidade de Cambridge, na Inglaterra
Universidade de Cambridge está no topo do ranking. Foto: iStock, Getty Images

Comumente a número um do ranking (dependendo do ranking, Oxford pode vir à frente), Cambridge foi fundada em 1209. Isso mesmo, 1209! Ou seja, é uma universidade que tem história para contar. Ao toda são 31 uma faculdades que já angariaram um total de 90 prêmios Nobel, dos quais 61 foram para ex-estudantes da instituição. A taxa de admissão ronda os 20%(em relação ao total de candidaturas para ingressar na universidade).

2 – Universidade de Oxford

Universidade de Oxford, na Inglaterra
Universidade de Oxford é uma das mais importantes da Inglaterra. Foto: iStock, Getty Images

Se Cambridge é antiga, Oxford é simplesmente a universidade de língua inglesa mais velha do mundo. Sua fundação data de 1096. Ao todo são 38 faculdades e possui uma alta taxa de admissão, de 50% a 60%. Costuma estar também entre as melhores universidades do mundo.

3 –  Universidade de St Andrews

É a única universidade fora do Reino Unido da lista. Por figurar entre as mais importantes, resolvemos deixá-la na relação. Também tem muita história para contar, pois foi fundada em 1400. Trata-se de uma universidade pública voltada para pesquisa e quase metade de seus estudantes são internacionais.  Alex Salmond,  primeiro-ministro da Escócia de 2007 a 2014 foi um dos ex-alunos que tiveram maior projeção recentemente.

4 –  Universidade de Surrey

Agora, a primeira “jovem” universidade da lista. Surrey foi fundada em 1891 e é uma instituição pública. O destaque principal é a alta taxa de empregabilidade de seus ex-alunos, uma das mais altas de todo o Reino Unido(à frente inclusive de Oxford e Cambridge).

5 – Universidade de Bath

As universidades restantes não são tão famosas, mas também possuem nível de excelência e são disputadas tanto por britânicos como por alunos internacionais. A universidade de Bath também foi fundada no século 19, em 1856. De acordo com pesquisas, é a universidade com o mais alto grau de satisfação entre os estudantes britânicos. Também é muito reconhecida por seus centros de pesquisa.

6 – Universidade de Durham

A Universidade de Durham foi fundada no início do século 19 e foi uma das primeiras no mundo a cobrar taxas de matrícula. Para os estudantes que buscam uma carreira científica, essa é, geralmente, a terceira opção, depois de Cambridge e Oxford. Dentre os professores estão mais de uma dezena da Royal Society e 18 da Academia Britânica.

7 – Universidade de Warwick

Warwick é a mais jovem a figurar no top 10(foi fundada em 1965). Ao todo são mais de 24 mil estudantes que assistem às aulas na instituição. O corpo docente é formado por quase 1400 professores.

8 – Imperial College de Londres

O Imperial College de Londres também é uma instituição muito famosa. Os cursos oferecidos são de 4 áreas

  • Ciências
  • Engenharias
  • Medicina
  • Negócios.

A instituição já conquistou posições importantes em rankings mundiais de educação. Em 2015 foi a segunda colocada no World Ranking QS. Também já ficou em 9° Times Higher Education.

9 – Universidade de Exeter

Outra jovem universidade, Exeter foi fundada em 1955 e é um importante centro de pesquisas no Reino Unido. Faz parte do prestigiado Russel Group, que reúne os centros de pesquisa de ponta da Terra da Rainha. Ao todo são 70 centros dedicados à pesquisa básica e aplicada.

10 – Universidade de Lancaster

Estabelecida em 1964, Lancaster surgiu a partir da fusão entre duas antigas universidades(Universidade de York e de Kent). Apesar do pouco tempo de vida, a instituição já faz parte do top de universidades do Reino Unido.

Todas essas universidades possuem programas de intercâmbio e diversas opções e modalidades de cursos. Como você pôde ver, muitas delas são centenárias, já chegando “perto” dos mil anos de idade, e vários prêmios Nobel já foram dados a pesquisadores que saíram das universidades da Inglaterra.

Os preços são salgados, principalmente para quem possui renda em uma moeda mais fraca que a libra(o que geralmente é o caso). No entanto, existem vários programas de bolsa e também a possibilidade de trabalhar e financiar a vida acadêmica. Tudo deve ser estudado com calma e atenção para fazer a melhor escolha, caso seja seu desejo estudar em uma dessas instituições.

O que achou de conhecer as 10 melhores Universidades da Inglaterra? Deixe um comentário.

Quais são as principais atrações de Londres?

É muito difícil reduzir as atrações de Londres a uma pequena lista, para entregar a um leitor ou a um viajante que está pensando, pela primeira vez, em incluir a capital britânica em seu roteiro de viagem.

Londres é tão grande, tão bonita, tão histórica, tão cultural, tão diversa, que falar de suas atrações e pontos turísticos depende muito de quem é o interlocutor.

Dá para viajar para Londres e pensar apenas em compras, restaurantes multipremiados, galerias de arte e bares com vistas lindíssimas da cidade.

Mas também dá para viajar para Londres e considerar apenas feiras de rua, pubs com cervejas locais e museus.

Roteiro em Londres

Dá até para visitar a cidade explorando apenas um tópico, como Harry Potter, Sherlock Holmes, Agatha Christie e Segunda Guerra Mundial.

Então, como organizar esse roteiro em Londres? Como encontrar as atrações que são a sua cara? Que vão compor a sua Londres?

Tipos de atrações em Londres

Londres em fevereiro
Lower Bridge é um dos cartões-postais de Londres. Foto: iStock, Getty Images

Uma das maneiras de programar o seu roteiro na cidade é entender que tipo de atração espera por você. Então, veja uma lista das principais categorias:

  • Parques: em Londres, estão alguns dos parques mais bonitos da Europa e do mundo, quase todos mantidos pela verba da Família Real e abertos gratuitamente para visitação do público.
  • Museus e galerias: a capital britânica oferece alguns dos mais completos acervos do planeta, e todos os museus públicos têm entrada gratuita.
  • Feiras e mercados de rua: feiras como a de Camden Town e Notting Hill encantam viajantes e oferecem oportunidades de fotos, momentos e compras peculiares.
  • Pubs: esta é a ilha dos pubs, então, se você gosta de uma boa cerveja, vai faltar tempo para tantas atrações etílicas.
  • Bares e festas: muita gente elege Berlim como a capital europeia da diversão noturna, mas dificilmente a cidade alemã bate Londres em diversidade de opções.
  • Lugares históricos: tanto para quem adora a cultura britânica como para quem gosta de história europeia em geral, há opções diversas, como castelos, palácios, museus e igrejas que remontam a um passado bem distante.
  • Pontos turísticos tradicionais: o Big Ben está em reformas, mas alternativas para selfies não vão faltar.

Atrações para o seu roteiro em Londres

O Mapa de Londres oferece um roteiro completo na capital britânica. Ele tem sete dias de programação, que podem ser adaptadas conforme o gosto do viajante. Acompanha o guia digital uma planilha editável para você montar seu itinerário, um guia para comprar ingressos turísticos mais baratos, um guia para desbravar o transporte público e mais. Veja, abaixo, mais informações.

É mais fácil aprender inglês em Londres

Aprender inglês é um objetivo de muita gente, e para chegar lá, muitos recorrem a intercâmbios e experiências em países de língua inglesa. EUA, Austrália, Reino Unido e Nova Zelândia são tradicionais destinos para os estudantes. Mas será que há um que seja melhor? Todas as opções têm suas vantagens e desvantagens, mas nesse texto vamos contar por que é mais fácil aprender inglês em Londres.

Além de berço do idioma mais importante do mundo, a capital inglesa tem outros benefícios muito interessantes para o estudante de inglês.

Quer conhecê-los? Vamos lá!

Por que aprender inglês em Londres?

Londres
Londres é um dos destinos mais procurados por estudantes. Foto: iStock, Getty Images

O Reino Unido é uma ótima opção para viver, trabalhar e estudar. Mesmo nos tempos atuais em que Brexit tem causado uma divisão interna e um sentimento de separação em relação à Europa, os países britânicos continuam receptivos e cosmopolitas. Esse cosmopolitismo é o primeiro ponto sobre o qual vamos falar. Isso mesmo, estar numa cidade global como Londres é um grande benefício para aprender inglês(e outros idiomas).

Aprendendo sotaques para perder o seu

A cidade de Londres é em si mesma uma grande escola ao ar livre. Muito mais do que viver em um ambiente imerso no inglês, você estará dentro de um pequeno retrato do mundo, como se um pouco de cada lugar do globo estivesse espalhado pela cidade.

O cosmopolitismo é sempre lembrado como uma das razões para se viver e trabalhar em Londres, mas também é um bom motivo para decidir estudar inglês na cidade. O inglês britânico não vai faltar, afinal, você está no país deles e vai falar e escutar todos os dias o inglês nativo. Mas o interessante é que você terá contato também com pessoas de todo o mundo falando inglês, cada qual com um sotaque muito característico, inclusive outros brasileiros!

Se você já viu um indiano ou russo falando inglês (considerando pessoas com habilidades médias), você sabe o quanto o sotaque pode dificultar a comunicação. Ao falar em inglês com pessoas de outros países, você aprende sotaques diferentes e com diferentes níveis. E isso tem uma consequência natural para o seu aprendizado. Você passa a notar o seu próprio sotaque e corrigi-lo.

Conversar com outros brasileiros em inglês é ótimo por conta disso também. Ao aprender qual é o sotaque típico, nossos ouvidos ficam treinados e com um pouquinho mais de atenção nós começamos a nos corrigir. O resultado final é um inglês mais atencioso e livre de sotaques carregados. Você acha isso importante para seu aprendizado? Então Londres é o lugar certo!

Londres é Londres

Além da pletora de sotaques diferentes, Londres é simplesmente um dos melhores lugares do mundo para estudar e viver. O número de escolas de inglês que oferecem cursos para estrangeiros é enorme. Intercâmbios estudantis, cursos de férias e mesmo aventureiros que viajam para aprender novas línguas sozinhos encontram uma ótima estrutura e ferramentas para auxiliar no processo de aprendizagem.

O principal, uma vez que você está em uma experiência de imersão, é literalmente aprender falando, se arriscando e usando o inglês durante todo o dia. A educação dos britânicos, a segurança e a ótima infraestrutura ajudam e muito nesse processo. Pode imergir sem medo na cidade e em sua língua, pois ela oferece toda a infraestrutura para isso.

Inclusive, existem opções de custo baixo. Muitas escolas oferecem cursos gratuitos, e há também muitos estudantes locais que fazem programas de “exchange language”, nos quais você ensina sua língua materna e aprende a língua materna de seu parceiro.

Para melhorar mais ainda, Londres é uma cidade conectada e existem vários grupos que se reúnem por meio de agendamentos online para poder conversar em outras línguas e terem uma chance de se encontrar com pessoas que falam outras línguas.

Caso você esteja pensando no método tradicional, vá à próxima seção. Vamos falar sobre as escolas e possibilidades de aprendizado.

Como aprender inglês em Londres

As formas clássicas para aprender inglês em Londres são:

  • Se matricular em uma escola de idioma local em um curso intensivo
  • Se matricular em um programa de intercâmbio para aprendizado de língua, no qual você fica na casa de moradores locais(mas não necessariamente faz um curso)
  • Intercâmbio acadêmico.

Para todas essas três possibilidades existem milhares de instituições e opções para avaliar. Isso é muito bom, pois significa que existem opções de preços e condições variadas. Por outro lado, é ruim, pois exige uma pesquisa um pouco mais minuciosa sobre qual instituição escolher.

Algumas das escolas mais tradicionais de Londres são:

Para conhecer mais sobre outras opções, confira:

As melhores escolas de inglês em Londres

Intercâmbio acadêmico pode ou não estar atrelado a um curso formal de inglês, mas independente disso, a duração costuma ser um pouco mais longa e são experiências que dão um salto nas habilidades de inglês. Ter aulas em inglês, ler, estudar e conversar na língua inglesa por um período relativamente longo proporciona uma fluência que dificilmente você consegue apenas no cursinho.

Um ótimo site para acompanhar e conhecer as bolsas oferecidas para estudantes na Inglaterra é o Estudarfora. Uma seção especialmente dedicada à Inglaterra resume os programas abertos ou processo de início. Boa parte deles são realizados em Londres ou cidades próximas.

Se você já domina um pouco do idioma, pode acompanhar também o scholarship-positions, site em inglês que acompanha a maioria dos programas de bolsas acadêmicas do mundo, incluindo as para Londres e Reino Unido em geral.

Considerações finais

E aí, você já tinha pensado em aprender inglês em Londres? A capital inglesa é com certeza uma das melhores alternativas, e com tantos sotaques e opções de escolas e intercâmbios, não tem como seu inglês não dar um salto de qualidade.

Após anos naquele cursinho de bairro, chega uma hora que só saindo e realmente vivendo na língua para se tornar fluente. Londres deve estar entre as primeiras cidades de sua lista de destinos.

Lembre-se de não ter medo de cometer erros. Estudar um idioma e ter vergonha de tentar falar são duas coisas incompatíveis. Quanto mais você se arriscar e errar, mas você aprenderá e melhorar seu inglês. Boa sorte!

cta - Estudar em Londres

Como é comemorado o Natal na Inglaterra

O Natal na Inglaterra é uma das datas comemorativas mais importantes. Com direito a discurso da Rainha e a decoração especial, a data é repleta de celebrações e festejos.

Neste artigo, você vai conhecer como é comemorado o Natal no Reino Unido, na Inglaterra e em Londres. São vários eventos que acontecem ao longo do mês e atividades tradicionais durante os dias 24 e 25. Confira abaixo.

Natal em Londres
Na segunda quinzena de novembro, atmosfera natalina começa a tomar conta das ruas de Londres. Foto: iStock, Getty Images

Como é o Natal na Inglaterra

Ao contrário do que acontece no Brasil, a Ceia de Natal é feita no dia 25, e não no dia 24. Afora a tradicional reunião familiar, várias outras atividades são comuns na Inglaterra na época natalina.

Para ficar mais fácil, vamos pensar separadamente, como é o natal no dia 24 e como é no dia 25. Cada dia possui alguns costumes mais tradicionais.

Dia 24 – Véspera de Natal

Na véspera de Natal, é costume em todo Reino Unido, principalmente para as famílias cristãs, ir a missa de meia-noite, chamada apenas de “midnight mass”.

Além de prestigiar a missa, os britânicos também tem costume de participar das Cantatas natalinas e também frequentar os pubs, os famosos bares tradicionais dos britânicos.

Os mais jovens têm o costume de pendurar as meias de Natal (as Christmas Stockings) próximas à lareira da casa antes de dormir. Enquanto as crianças dormem profundamente, Santa Claus, também chamado de Father Christmas, entrega seus presentes.

Além das meias, é tradição deixar também alguns agrados para o Papai Noel. Santa Claus não passa fome na noite de natal.

O mais comum é deixar as Mince Pies, uma espécie de torta de frutas, junto a sherry(xerez, bebida similar ao vinho) e também leite. Algumas cenouras também são deixadas para alimentar as 9 renas de Father Christmas.

Dia 25 – O dia de Natal

O dia 25 é o mais esperado pelas crianças. É o dia de abrir os presentes e de toda a família se regalar com os novos mimos natalinos. Em geral, as famílias acordam muito cedo, sendo que as mais religiosas vão à Igreja também no dia 25.

Além dos presentes, um dos momentos mais esperados é a Ceia. Natal não é natal em lugar nenhum do mundo sem a ceia em família. Os britânicos se reúnem no dia 25 para ceiar e para ouvir a mensagem de Natal da Rainha Isabel II.

Ainda vamos falar mais sobre a ceia e sobre a mensagem natalina da Rainha na próxima seção. Vamos a ela!

Festas e eventos de Natal na Inglaterra

As festas e eventos de natal são vários e acontecem não só nos dias 24 e 25, mas durante todo o mês de dezembro.

Christmas Carols

São as famosas Cantatas Natalinas. São apresentações de corais, principalmente em igrejas. Não é uma tradição apenas dos ingleses, mas eles gostam muito e participam fortemente das apresentações.

Os Corais de Natal são apresentados em toda a cidade. Alguns corais são especialmente famosos, como o da igreja St Martins, ao lado da Trafalgar Square. As cantatas natalinas começam geralmente a partir de dia 10 de dezembro e chegam ao clímax nos dias 23 e 24.

Ballet

As apresentações de Ballet se intensificam no mês de dezembro, no qual muitas têm a temática natalina como assunto principal. Talvez você queira checar se há algum Ballet na Royal Opera House nessa época(pode ter certeza que os ingressos serão disputados ferozmente).

O English National Opera é outro ótimo teatro para ficar de olho. Os ingressos começam a ser vendidos com meses de antecedência.

Festas de Natal

É impossível definir como são as festas de Natal em Londres, pois se trata de uma cidade muito diversa, cheia de nacionalidades diferentes celebrando à sua maneira. Mas, de forma geral, o Natal é muito comemorado pelo comércio.

Como há muitos ateus e diversas religiões no país, a Inglaterra nem sempre faz uma festa religiosa. Em muitos casos, trata-se apenas de um momento de união e reunião de familiares e amigos.

Discurso da rainha

Durante todo natal, o monarca inglês, atualmente a Rainha Elizabeth II, transmite uma mensagem para todo o país. Todos os britânicos costumam assistir a transmissão.

Algumas pessoas acham um pouco chato ter que ouvir o discurso da rainha, mas é uma tradição fortíssima, e dificilmente você encontra alguém que não pára para ver a mensagem real.

Varal de Cartões

Não é exatamente um evento, mas é uma tradição puramente britânica. Na época de Natal todo mundo manda cartão para todo mundo na Inglaterra.

É costume ter um varal em casa com todos os cartões recebidos. Esse varal, inclusive, faz parte da decoração de natal das casas inglesas.

Mercados de Natal

Por toda a Inglaterra, há diversos mercados e feiras de Natal a partir do fim de novembro. Londres, por exemplo, reúne dezenas (sim, dezenas) de mercados de Natal de diferentes tamanhos e estilos.

Um dos maiores fica no Hyde Park, é chamado de Hyde Park Winter Wonderland e tem até pista de patinação no gelo,

Ceia de natal

Por fim, a ceia de natal! Momento esperado por todos, desde os mais jovens aos mais velhos.

Na Inglaterra, há vários pratos típicos de Natal. O Jantar do dia 25 de Dezembro é estrelado pelo famoso peru assado (turkey). Normalmente vem acompanhado de vegetais, batatas e é recheado com uma espécie de farofa.

A sobremesa também é bem tradicional. Trata-se do “Christmas pudding“, um bolo recheado com frutas secas e molho de conhaque.

Um costume diferente que os ingleses têm é o de esconder uma moeda dentro do Christmas pudding. Reza a tradição que quem encontrar a moeda poderá fazer um pedido que o mesmo será realizado. Não é um costume unânime, no entanto.

Antes que você vá embora, tem ainda a decoração de Natal! Outro aspecto marcante do período. Vamos falar dela na próxima seção.

Decoração de Natal em Londres

A decoração natalina sobre influências de vários outros lugares. Em geral, as principais ruas e parques recebem iluminação especial e são instaladas árvores de natal e outros enfeites.

Como é comemorado o Natal na Inglaterra
Árvore de Natal de Trafalgar Square é um presente anual da Noruega

As grandes lojas londrinas, como a Selfridges, Harrods e a Hamleys, fazem decorações especiais com muitas luzes e referências a Santa Claus.Algumas das ruas e lugares mais famosos pela decoração de natal em Londres, por exemplo, são:

A cidade fica decorada com balões, árvores de natal, papais noel gigantes, renas e muita, muita iluminação especial. É uma época muito bonita para passear nas cidades, principalmente na capital, Londres.

Foto: Kamilla Fernandes
Natal em Regent Street. Foto: Kamilla Fernandes, Mapa de Londre

Agora, para terminar, fica um alerta. Durante os dias 24 e 25, a muitos pontos turísticos ficam fechados, seja em Londres ou em outras cidades.

Assim, caso você esteja viajando por essa época, fique atento a isso e deixe os dias de natal para aproveitar o ambiente natalino e os festejos tradicionais. Atrações turísticas não ficam abertas esses dias.

Curioso para passar um natal na Inglaterra? deixe um comentário!

Descubra a origem da língua inglesa

Já parou para pensar na origem da língua inglesa? Já reparou como alguns termos do inglês têm raiz parecida com a de outros idiomas, como o alemão?

Neste artigo, vamos entender como foi o desenvolvimento do idioma inglês, os povos que influenciaram a sua formação e os processos na Europa que fizeram a língua inglesa ocupar a posição de destaque de hoje em dia.

Torre de Londres e origem do inglês
Formação da língua inglesa sofreu influência de diversos povos. Foto: iStock, Getty Images

Origem da língua inglesa

A língua inglesa tem sua origem ligada aos diferentes povos que ocuparam a região da Bretanha. O arquipélago que chamamos hoje de Ilhas britânicas começou a ser ocupado por volta de 700 a.c, pelos celtas. Posteriormente foi dominado pelos Romanos e na baixa Idade Média pelos saxões.

No século 11, com a consolidação dos reinos anglo-saxões, a Inglaterra começou a trilhar um caminho mais constante como unidade nacional. Após influências escandinavas em razão das invasões Vikings e também do francês, a língua Inglesa foi se consolidando até o renascimento, época em que as línguas nacionais se tornaram uma faceta importante do fortalecimento dos Estados Nacionais e do poder político dos reis.

Você pode gostar: Costumes ingleses que são muito diferentes

Um momento de grande impulso para o estabelecimento de fato da língua foi a partir do século 15, quando escritores e documentos oficiais passaram a ser escritos com mais frequência na língua oficial da Inglaterra.

Vale lembrar que durante boa parte da história da Europa, havia uma divisão linguística clara. O Latim era considerada a língua culta, usada nas missas da igreja, em documentos oficiais e na literatura e ciência. Já as línguas comuns eram usadas pelas populações na sua vida diária, mas eram consideradas apenas idiomas falados e menos nobres. Esse fato está muito ligado a influência da Igreja Católica em toda Europa medieval e parte da Idade Moderna.

Uma curiosidade legal. Algo semelhante também acontecia em outros países, como a Coreia do Sul, por exemplo. Lá, o Mandarim era considerado a língua dos nobres e da literatura oficial, e o coreano falado pelo povo em geral era considerado uma língua plebéia. Isso só mudou em 1446, quando o rei Sejong criou o Hangul, o alfabeto que até hoje é usado nas Coreias.

Voltando ao inglês, a unificação dos povos saxões no século 11 e a posterior consolidação da Inglaterra como estado nacional foram dos momentos fundamentais para o idioma inglês. Com o fim da Guerra das Rosas(1455-1487), principalmente, que levou a Dinastia dos Tudor ao poder, o Estado Nacional Inglês se fortaleceu e junto com ele o idioma do país.

Aliás, os Tudors são protagonistas de uma das séries históricas de maior sucesso, The Tudors. Que tal dar uma conferida?!

A seguir, vamos entender quais outras línguas colaboraram na origem do inglês.

Idiomas que deram origem à língua inglesa

O idioma inglês é uma língua germânica. Seu surgimento veio a partir de vários outros idiomas e influências linguísticas que conviveram nas Ilhas Britânicas desde a ocupação celta na antiguidade. Os idiomas que deram origem à língua inglesa foram, principalmente:

 

  • Celta britânico
  • Anglo-frísio
  • Saxão
  • Franco-Normando
  • Latim.

 

O Celta britânico era o dialeto falado pelos Celtas. Esses povos formaram várias nações na Europa antiga e, embora não tenham estabelecido uma grande unidade na Inglaterra, ocuparam as Ilhas Britânicas até a ocupação romana.

O Anglo-frísio e o saxão foram trazidos à Grã-bretanha pelos povos germânicos da Europa central. A palavra English, inclusive, é derivada de Anglo, nome usado para denominar a tribo germânica que ocupou a Bretanha na Baixa Idade Média (os anglos e posteriormente anglo-saxões).

Desenvolvimento da língua Inglesa

Historicamente, o idioma inglês é dividido em três fases distintas. Cada qual com influências e novas características que foram adquiridas pela convivência com os dialetos citados anteriormente.

 

  • Inglês Antigo
  • Inglês Médio
  • Inglês moderno.

 

O inglês antigo

Na origem da língua inglesa, o inglês antigo agrupava dialetos diversos que foram trazidos à Grã-bretanha pelos povos saxões e as variações linguísticas das diferentes tribos desse povo. Durante essa fase, o Saxão ocidental foi o dialeto que passou a ser mais influente. O poema Beowulf, um dos clássicos históricos da língua inglesa, foi escrito no Old English, que foi a língua dominante entre os séculos 5 e 12.

Inglês Médio

O Inglês médio, ou Middle English, se originou a partir das influências Vikings e da conquista Normanda da Inglaterra. O Inglês Médio esteve presente entre os séculos 11 e 15. O Canterbury Tales, de Geoffrey Chaucer, é a obra mais famosa escrita usando o Inglês Médio.

Inglês Moderno

O Modern English se consolidou a partir do século 15, época do renascimento e na qual as línguas nacionais passaram a ter uma grande importância para a consolidação dos Estados europeus. A principal característica é a maior padronização do idioma como um todo.

O desenvolvimento da literatura inglesa, com Shakespeare e outros escritores escrevendo em Inglês Moderno também foi um fator importante.

O Inglês moderno se espalhou pelo mundo graças ao Império Colonial britânico. No século 19, uma área equivalente a 25% dos territórios do mundo (apenas área terrestre) pertencia aos britânicos de alguma forma. A sucessão da Inglaterra pelos EUA como maior potência mundial deu continuidade à influência da língua Inglesa no mundo.

10 Expressões antigas da língua inglesa

Como toda língua, muitas expressões antigas do inglês já não são muito conhecidas. Que tal aprender um pouco dessas expressões? Separamos 10 termos interessantíssimos para você aprender um pouco do inglês antigo.

Veja também: Como aprender inglês mais rápido

  1. Aptycock: Esse é um adjetivo, significa “homem inteligente e jovem”
  2. Bang-a-bonk: Um verbo bem preciso. Significa “deitar às margens de um rio para descansar”
  3. Crum-a-grackle: Se refere a qualquer situação difícil
  4. Crumpsy: Uma boa tradução do nosso “pavio-curto”, pessoa que se irrita facilmente
  5. Cuddle-me-buff: Termo usado em Yorkshire para “beer”, isto é, cerveja
  6. Hansper: Dor nas pernas, especialmente depois de caminhadas
  7. Inisitijitty; Wow, essa nem parece inglês! Mas é inglês antigo. Trata-se de um adjetivo usado para pessoas com aparência cômica ou ridícula
  8. Nawpy: Significa “new pen” – caneta nova. De alguma forma se assemelha um pouco ao inglês atual
  9. Shivviness: Outro termo que descreve um sentimento bem particular. Se refere ao desconforto sentido ao usar roupas íntimas novas
  10. Vargle: Mais um verbo. Esse significa “trabalhar em meio a bagunça”.

Repare que alguns termos descrevem sensações ou ações bem particulares e precisas. Isto é comum não só no inglês, mas em todos os outros idiomas. Com o tempo, as palavras mais usadas e genéricas tendem a permanecer mais em voga, em contraposição aos termos mais específicos e menos usados.

Gostou de conhecer mais sobre a origem a língua inglesa e os termos antigos do inglês? Deixe um comentário para a gente. 

Leia também:

Big Ben em reformas

Se você está de viagem marcada para Londres, é bom saber que o maior ícone da capital britânica, o Big Ben, está em reformas.

Mas calma: não fica chateado.

Ainda há milhares de opções de fotos de Londres para o viajante, ok?

Big Ben em reformas
Andaimes cobrem parte da Elizabeth Tower. Foto: Monica O’May

E se esse trabalho de conservação e reparação não fosse feito, as badaladas mais famosas do mundo seriam prejudicadas.

Para garantir que o relógio do período vitoriano siga firme e forte, especialistas estão monitorando seus mecanismos e realizando testes diários.

O último trabalho desse tipo foi feito mais de 30 anos atrás, entre 1983 e 1985.

Agora serão investidas 29 milhões de libras para garantir que o relógio, o sino e a torre se mantenham em perfeito estado.

O programa completo de reformas da Elizabeth Tower (torre que da guarida ao relógio e ao sino, este último originalmente chamado de Big Ben) vai levar três anos.

Ficou com dúvidas sobre o trabalho de conservação do Big Ben: Veja estas perguntas e respostas no site do Parlamento.

E você, está planejando uma foto no Big Ben? Ou vai preferir a London Eye, ali pertinho? Comente.

Como é morar em Londres?

Quer saber como é morar em Londres? Muita gente tem o sonho de viver na cidade, mas esquece que a realidade do dia a dia é bem diferente daquela dos cartões-postais e dos pontos turísticos.

Por isso, neste post, reunimos diferentes opiniões de quem mora em Londres e sabe que a rotina na capital britânica nem sempre é tão tranquila quanto um passeio no Regent’s Park, nem sempre é tão agradável quanto a de quem viaja a turismo e nem sempre tão limpa quanto a da zona 1.

Como é morar em Londres?
Regent’s Park é um refúgio para a rotina agitada de Londres. Foto: Mapa de Londres

5 ideias falsas sobre morar em Londres

Para quem acha que morar em Londres é um conto de fadas, calma lá. A experiência de viver na cidade pode ser ótima, mas ela não corresponde sempre ao que você vê nos filmes. Mesmo quem a visita por alguns dias não tem uma impressão completa e definitiva sobre a vivência do dia a dia. A seguir, veja algumas concepções falsas sobre a realidade da capital britânica:

  1. Qualquer lugar é limpo e organizado como a zona 1 e 2: falso. Essas duas zonas correspondem às mais centrais e, por isso, ganham maior atenção em zeladoria pública.
  2. Londres é nublada e chuvosa o tempo todo: falso. O tempo em Londres é melhor do que você imagina, e chove menos na capital britânica do que em Roma, por exemplo.
  3. Londres é 100% segura: falso. A cidade é muito mais segura do que qualquer lugar do Brasil, mas não deixa de ser uma metrópole gigantesca e, como tal, um campo fértil para crimes. Mesmo assim, os roubos e assassinatos são, normalmente, cometidos com armas brancas, como facas. Até a polícia de Londres, a Metropolitan Police, dispara armas de fogo pouquíssimas vezes no ano.
  4. Londres é caótica e agitada como São Paulo: falso. O ritmo em Londres é muito mais frenético do que o de São Paulo (você vai entender ao entrar em uma estação de metrô pela primeira vez), mas a cidade é amparada por dezenas de parques, praças e espaços públicos que oferecem ambientes de tranquilidade para o morador.
  5. O metrô resolve tudo e o trânsito de Londres sempre flui bem: falso. O metrô ajuda, mas o sistema de transporte público não é perfeito. Muitas vezes, há greves gerais e, quando isso acontece, a cidade vira um caos. No dia a dia, os horários de pico são extremamente busy tanto em ônibus quanto em metrô. Tão busy, que é comum você não conseguir pegar o primeiro bus ou trem, dependendo do horário.
Como é morar em Londres?
Transporte público de Londres não é perfeito. Foto: Mapa de Londres

A opinião de quem mora em Londres

Para saber melhor como é a vida na maior cidade do Reino Unido, vamos  o que os próprios londrinos têm a dizer. Ou melhor, vamos “escutar” o que os londrinos têm a dizer. Os relatos e impressões reunidos aqui são de brasileiros e portugueses vivendo em Londres.

Você pode gostar: Descubra como muitos BRASILEIROS estão saindo do BRASIL e ganhando a vida em Londres

Hábitos e valores percebidos ao morar em Londres – Vladimir Koscina

O primeiro blogger que vai nos ajudar é Vladimir Koscina, dono do blog viverlondres. O blog conta como é a vida e curiosidades do dia a dia na cidade de Londres. Dentre várias postagens interessantes como Músicos brasileiros em Londres, Melhores Bairros em londres e Como os brasileiros são tratados na Inglaterra, dois nos chamaram a atenção por resumir a opinião do blogger em relação ao lado bom e ruim da vida londrina.

Muito mais do que a riqueza econômica e cultural, Koscina ressalta principalmente uma série de hábitos e valores que fazem parte da vida londrina

Segundo o viverlondres, a cidade tem como valores e costumes especiais os seguintes pontos positivos:

  • Visão diferente em relação ao uso de automóveis: Com um ótimo transporte público e segurança urbana, o carro tem um lugar social totalmente diferente. De maneira geral, os londrinos  valorizam as atividades e o trabalho que as pessoas fazem mais do que as posses materiais, como carros ou equipamentos eletrônicos na última moda
  • Privacidade de verdade: Segundo o blog, os hábitos de comentar e reparar nos hábitos, roupas ou atitudes do vizinho ou qualquer pessoa não é compartilhado pelos moradores da cidade. Há um respeito maior pela vida privada alheia
  • Diversidade esportiva: Apesar de Londres ser a casa de grandes times da Premier League, os moradores e os ingleses em geral apreciam esportes variados e não tem o mesmo foco exagerado no futebol
  • Compromisso: Muito além da pontualidade britânica, o autor considera o compromisso rigoroso dos britânicos com as regras uma vantagem em relação a flexibilidade exacerbada. Apesar de confessar que às vezes gostaria que não fosse tão rigoroso, ele ainda prefere o cumprimento rígido das regras, pois segundo ele é isso que faz tudo funcionar bem.

Interessante notar que esses são pontos ligados à costumes e valores, que para esse blog são os verdadeiros motivos que o levaram a morar na capital Inglesa. Um diferencial em relação a muitas pessoas que têm no fator econômico e cultural as razões para viver em outro lugar.

A maioria dos textos de Vladimir sobre Londres são positivos, eventualmente é citado o frio, o trânsito às vezes lento e o custo de vida na cidade como pontos negativos. Mas conforme o blog mesmo mostra, fazendo a análise com outras capitais de características semelhantes Londres ainda se sai bem.

Impressões de uma brasileira morando na Inglaterra – Luíza Ferrari

Apesar de o subtítulo falar do país como um todo, a mineira Luiza Ferrari, do blog londonso (de London, Sô!), mora em Londres e se dedica a falar principalmente sobre sua vida na cidade.

Neste blog encontramos um relato que é ao mesmo tempo o mais enxuto e o mais completo sobre como é a vida na capital. Com 60 frases curtas sobre os mais diversos aspectos, tanto positivos e negativos, a vida na cidade foi resumida por Luiza de forma bem objetiva.

A ressalva é que a própria autora notificou no post que algumas das impressões podem ter mudado devido ao tempo de moradia e vida na cidade. O que é natural acontecer, independente da cidade em que vivemos não é mesmo?

Pontos positivos

Os principais destaques positivos da vida londrina, segundo o londoso  são relacionados à vida urbana:

  • Transporte pontual, variado (ônibus, metrô, táxi, bicicleta) e seguro
  • Diferença social e salarial pequena entre os cidadãos
  • Segurança para transitar nas ruas
  • Museus e passeios gratuitos
  • Ótimos parques urbanos para fugir do concreto
  • Londrinos são educados e demonstram compreensão com os estrangeiros
  • O custo alto de londres é um mito e a maioria dos produtos são proporcionalmente mais baratos
  • Cidade tem culturas de todo o mundo.

Pontos negativos

Alguns aspectos não tão convidativos também são mostrados pela dona do blog de forma clara e direta:

  • Café da manhã típico pode ser muito calórico (ovos,bacon, salsichas)
  • Segundo a autora, os ônibus sempre estão relativamente cheios
  • Para quem pega ônibus, se você chega um segundo depois de o motorista fechar a porta, você perdeu o ônibus Um lado “ruim” do rigor britânico com as regras
  • Tempo frequentemente cinzento e com garoa.

Tal como os outros blogs que pesquisamos. As opiniões são majoritariamente positivas. Desde já te avisamos que muitas pessoas apresentam análises diferentes sobre o custo de vida em Londres. Realmente custo de vida é uma coisa que varia muito dentro de qualquer grande cidade, e Londres não seria diferente. Recomendamos que você continue a leitura e veja as outras opiniões sobre esse tema.

Lembre-se de ler o post com 60 impressões objetivas de Luiza sobre Londres.

Menor desigualdade social em Londres – Fabiana Bertotti

Fabiana Bertotti foi para Londres depois de várias visitas anteriores com objetivo de aprender a falar inglês fluente. Entender o contexto e aprender a cultura britânica foram outros motivos que a levaram para lá. 

A própria Fabiana destaca que todos os lugares tem lugares positivos e negativos, isso vindo de uma pessoa que visitou todos os estados do Brasil e vários nos outros países. Apesar de fazer essa ressalva no início de sua apresentação sobre como é morar em Londres, ela basicamente fala sobre coisas positivas.

  • O estilo e a mentalidade dos londrinos em relação a não se preocupar com os outros. Segundo ela relata, a sua aparência ou suas escolhas de roupas e estilo não influencia em nada o modo como as pessoas olham para você na rua. Algo que já vimos nas opiniões anteriores também
  • A menor desigualdade social é outro aspecto que ela relata como positivo. O fato de existir um sistema de proteção social e que valoriza a vida é algo que  a faz ficar mais feliz
  • O valor ao trabalho também é muito destacado por Fabiana. Segundo ela, as pessoas que trabalham com limpeza ou outros trabalhos manuais são estudantes, jovens e trabalhadores ingleses ou imigrantes que veem aquele trabalho de forma natural e equivalente.

Junto a esses pontos, novamente a segurança pública também é indicado como um fator positivo. Uma questão nova em relação aos bloggers anteriores é a pequena pressão social pelo consumo. Os Ingleses, inclusive na rica capital Londres, apesar de ser um centro financeiro e de compras, não convivem com a mesma pressão social por estar sempre consumindo e ter os produtos da última moda. O que de acordo com Fabiana foi uma das coisas que mais a agradaram

Outros bons textos sobre passeios e turismo em Londres podem ser encontradas na página oficial da Fabiana. Veja aqui.

Até agora parece tudo muito bom né? Mas na próxima seção vamos conhecer uma pessoa que apontou alguns pontos negativos de verdade.

Londres por uma portuguesa – Kate Guimarães

A portuguesa Kate guimarães é arquiteta e mora em Londres há dois anos. Em uma ótima entrevista para o site almadeviajantes ela compartilhou as suas impressões sobre como é morar na cidade.

Interessante observar que por ser uma cidadã europeia, muitas das coisas que fascinam os brasileiros que querem ir para Londres, como segurança e qualidade de vida, não são tão decisivos para ela. Esse fator fez com que escolhêssemos a opinião dela para apresentar um certo contraponto, uma visão diferente.

A palavra chave para entender a capital inglesa, segunda a arquiteta, é Cosmopolitismo. Londres é uma cidade cosmopolita, onde vários povos e culturas se encontram. Mais do que os aspectos econômicos e de bem-estar de vida, esse é um ponto de destaque para Kate. Até aqui, nada que os brasileiros também não considerem positivo.

Uma questão diferente levantada por ela é o equilíbrio que a cidade possui entre os prédios e infraestruturas de concreto e as áreas verdes. Todo bairro possui uma área verde ou um parque comunitário, o que proporciona um ótimo equilíbrio e lugares tranquilos bem em meio ao dia a dia frenético da capital.

Ao mesmo tempo, esse é também um dos pontos negativos que Kate relata. Com muitos parques e áreas verdes dentro da cidade, as distâncias entre os lugares também ficam maiores. É comum ter que gastar 40 a 50 minutos para ir trabalhar, por exemplo,mesmo com transporte funcional e de qualidade.

Outro aspecto original colocado por Kate é a idade ideal para se morar em Londres. Para ela, trata-se de uma cidade para as pessoas construírem a sua vida, estudarem e trabalharem até conquistarem seus sonhos. Mas no longo prazo ela acredita que cidades menores e mais calmas são melhores do que Londres para se viver.  Novamente, a mesma moeda tem um lado positivo e negativo.

Uma coisa muito falada sobre Londres é a chuva e garoa constantes na cidade. Na opinião da portuguesa, de fato o tempo é mais chuvoso, mas não é nada que seja desesperador. Ela mesma conta que não gosta de chuva, mas que em Londres o tempo não chega atrapalhar em nada e até ajuda a fazer as pessoas aproveitarem todos os raios de sol que tiverem.

Segundo ela, em sua terra natal nem sempre as pessoas aproveitam os dias ensolarados, algo que em Londres não acontece.

A vida corrida e o ritmo acelerado dos londrinos são fatores importantes que os brasileiros nem sempre avaliam. Apesar de ser algo comum a todas as grandes capitais, como a entrevistada galega relata, não deixa de ser um ponto negativo.

Conheça o relato completo aqui.

Entrevista com uma brasileira morando em londres – Arianne

Para fechar, vamos apresentar a visão da Arianne sobre como é morar na maior cidade britânica. Mineira e formada em duas engenharias, em um bate papo com o canal Aos Viajantes, Arianne contou sua experiência e trouxe um enfoque legal à questão sobre como é trabalhar em Londres.

Arianne foi a Londres devido a uma oportunidade de emprego de seu marido, e como tal, o trabalho acabou sendo um fator decisivo de sua vida por lá. E aqui, ao contrário dos outros relatos que já te mostramos, vamos começar por um ponto negativo da vida de Londres.

Pontos negativos

Após se mudar para Inglaterra, com dois diplomas brasileiros de engenharia em mãos, Arianne partiu para a busca de um emprego local. Segundo ela é uma tarefa difícil. O mercado local é fechado e demorou bastante para conseguir um emprego.

Mesmo tendo uma cidadania italiana, o que facilita os processo burocráticos pelo fato de o Reino Unido ser parte da União Europeia (na época que Arianne teve essa conversa o Brexit ainda não tinha acontecido), o processo ainda foi complicado.

Outro ponto negativo que ela coloca é o padrão de apartamentos. Em geral, com pouco ou nenhum espaço para geladeiras grandes, fornos e armários. As moradias têm um padrão muito diferente do que o que estamos acostumados no Brasil.

Pontos positivos

É claro que os pontos positivos também estariam presentes. Após conseguir se estabelecer e passar a viver o dia a dia londrino, Arianne lista as coisas boas da cidade:

  • Saúde pública de alta qualidade e que funciona
  • Segurança urbana
  • Transporte público excelente, especialmente o metrô
  • Cidade com muitos parques bem cuidados e áreas verdes
  • Muitas culturas diferentes juntas na mesma cidade.

Um ponto positivo listado que até agora não encontramos nos outros londrinos que pesquisamos é a existência de 5 aeroportos na cidade. Segundo Ari, para quem gosta de viajar isso é muito bom e é com certeza um fator positivo da vida em Londres.

Você pode se interessar: Guia passo a passo “Morar em Londres”

Menções honrosas

Antes de fecharmos, vamos deixar ainda algumas indicações de outros bloggers e ótimos canais no youtube que também mostram como é a vida em Londres:

  • Canal Londres na Lata: Esse canal do youtube é inteiramente dedicado a apresentar as várias facetas da capital inglesa. O vídeo do link é sobre o custo de vida na cidade
  • Debs Menezes: Esse é outro canal de uma brasileira que vive na cidade. O link do vídeo é um geral sobre como é a vida, emprego e saúde
  • ThaisemLondres: Blog da cearense Thaís Lima sobre a vida em Londres. Moradora da cidade desde 2005, o blog já tem vários textos sobre os mais diversos assuntos londrinos
  • Tugaemlondres: Mais uma portuguesa que mora em Londres e também pode dar um olhar diferente dos brasileiros.

E para quem quer curtir fotos diárias da vida londrina sob prismas belos e curiosos, vale seguir a jornalista Monica O’may no Instagram.

O que achou das opiniões e relatos? Está com vontade de viver em Londres? Essa é uma decisão difícil e deve ser muito bem pensada! Deixe seu comentário.

Descubra como é andar de metrô em Londres

Já imaginou como é andar de metrô em Londres?

Usar o metrô mais antigo do mundo tem um charme especial.

Desde a entrada, você verá figuras icônicas, como o logo (círculo vermelho com um barra azul onde se lê “Underground”), o “mind the gap” (imortalizado em camisetas e objetos de decoração) e o mapa do metrô de Londres (copiado depois por praticamente todos os metrôs do planeta).

Ao seguir as indicações e chegar à plataforma, você ouvirá anúncios naquele inglês britânico característico do sudoeste londrino, verá os horários precisos de chegada e então embarcará em um trem confortável, cheio de anúncios interessantes e engraçadinhos, personagens curiosos e sotaques de todos os cantos do mundo.

Já está imaginando a cena? Então vamos continuar essa viagem…

Fotos de Londres - Metrô
Símbolo do metrô é uma das imagens marcantes de Londres. Foto: iStock, Getty Images

Como é andar de metrô em Londres

Em Londres e no Reino Unido, metrô não é chamado de subway, como nos EUA, e sim de Underground.

Por aqui, você ainda ouvirá um apelido carinho: Tube.

Sim, tudo. Uma referência aos túneis pelos quais você vai passar e aos quais, aos poucos, vai se apegar.

Então, para entender como é andar de metrô em Londres, dê uma espiada no vídeo abaixo, que gravamos em algumas estações e trens da capital britânica:

Metrô a partir do aeroporto em Londres

Para começar, o seu primeiro contato com o Tube será para se deslocar a partir do Aeroporto para o seu hotel. Muitas viagens partindo do Brasil chegam a Londres no Aeroporto de Heathrow, o maior de Londres.

A partir de lá, você já pode se dirigir para a estação de metrô, que está conectada ao aeroporto.

No Heathrow, você é servido pela Piccadilly Line, que leva uns 40 minutos para chegar às áreas mais centrais de Londres.

A Piccadilly Line é uma das linhas mais “turísticas” de Londres, já que passa em alguns dos pontos mais importantes da Londres.

Ao longo do caminho, você não vai ver muita coisa nem poderá tirar fotos de Londres, mas pode ir se preparando para conhecer e usar melhor o metrô.

O metrô de Londres é subdividido em 9 zonas tarifárias. As mais importantes para nós são duas. A zona 1 é a mais central e junto com a zona 2 é onde a maior parte das atrações de Londres estão concentradas. Em uma viagem de poucos dias, provavelmente você não sairá muito dessas duas zonas. Quanto maior a numeração da zona, mais distante ela é do centro de Londres (zona 1).

Ao todo, são 11 linhas e 270 estações (Wow!). Cada linha é diferenciada por cor e nome, como em todo grande metrô. O mapa do Tube influenciou o desenho dos mapas de metrôs em todo o mundo. A sua disposição e organização torna mais fácil a sua localização e compreensão.

Para usar o metrô, você deve ficar atento às sinalizações e respeitar as regras locais, mas não há nenhum mistério.

Estação de Metrô de Baker Street
Estação de Baker Street é uma das mais antigas de Londres. Foto: Mapa de Londres

Dicas para andar de metrô em Londres

Agora, algumas dicas práticas para você andar de metrô e também não gastar mais dinheiro do que o necessário.

Baixe o Citymaper

O aplicativo Citymapper é ideal para se localizar bem no Tube e não se perder. O funcionamento é muito simples. Basta digitar a estação de origem e o destino e ele te fala para onde ir, quanto custa a viagem e o tempo total do trajeto.

Experimente o Journey Planner

Caso você não queira depender do smartphone e precise programar a viagem com antecedência, há também uma aplicação para desktop: O Journey Planner. Trata-se de um simulador que indica qual o melhor trajeto para qualquer destino que você queira ir.

Tal como o Citymaper, é bem intuitivo e simples. Com poucos cliques você especifica o ponto de saída e o seu destino. O programa apresenta várias opções de como realizar a viagem, incluindo alternativas ao metrô como ônibus, DLR e até barco.

Hospede-se próximo na zona 1 ou 2

Uma dica sobre a hospedagem é o seguinte. Como a maior parte das atrações estão nas Zonas 1 e 2, é importante levar isso em conta na hora de fechar o seu hotel ou hostel em Londres. Lembre-se de que, quanto mais distante da zona 1 e 2 você estiver, mais caras vão ser as viagens para chegar ao centro.

Os preços de hospedagem na região central não são dos mais palatáveis, mas se você conseguir encontrar uma solução equilibrada, do ponto de vista da locomoção faz mais sentido ficar perto dessas zonas.

Caso seu roteiro em Londres fique concentrado em outras zonas, dê preferência por hospedagem em locais próximos. Além de um tempo menor para chegar aos seus destinos, o preço também ficará mais em conta.

Fique por dentro dos passes e do Oyster card

Por fim, o metrô londrino também disponibiliza alguns tipos de passes. Em alguns dos vídeos apresentados anteriormente você já conheceu como usá-los, mas não custa reforçar. O Oyster Card é um cartão que você pode recarregar com quanto dinheiro você vai precisar. Mas para viagens mais longas, você pode considerar comprar um passe semanal, mensal e até anual.

Para saber como usar e quanto dinheiro colocar no Oyster Card, confira este link: quanto dinheiro colocar no Oyster Card.

E aí, já se sente mais preparado para andar no metrô de Londres, o mais antigo e charmoso do mundo?

Deixe um comentário.

Descubra o que fazer em Londres com crianças

Acha que tem pouca coisa para fazer em Londres com crianças? Você está enganado. Quem viaja para a capital britânica em família conta com inúmeras opções de passeios que vão deixar tanto os pequenos quanto os adultos fascinados.

Apesar de ter fama de sisuda, Londres possui um lado divertido, com muitas atrações inesquecíveis para as crianças.

Neste post, reunimos não apenas os passeios tradicionais, mas também lojas que são verdadeiros parques de diversão.

O que fazer em Londres com crianças

Os passeios que vamos sugerir agora são especialmente dedicados às crianças. Mas isso não significa que são passeios apenas infantis ou que adultos não gostem. 

Todas são famosas atrações de Londres, a começar pelo London Aquarium.

Aquário de Londres

Descubra o que fazer em Londres com crianças
Pinguins são atrações do Aquário de Londres. Foto: Mapa de Londres

O Aquário de Londres, chamado de Sea Life London Aquarium, é o abrigo da maior diversidade e quantidade de animais marinhos do Reino Unido. São 2 milhões de litros de água localizados próximo ao Rio Tâmisa e à London Eye (a Roda Gigante dos cartões postais londrinos).

Por ano, são cerca de 1 milhão de visitantes, boa parte deles crianças de vários países diferentes. São 40 tubarões de 12 espécies diferentes, pinguins em um ambiente que simula a Antártica e várias outras espécies, das mais bonitas às mais esquisitas. As crianças gostam particularmente da Ice Adventure, onde verão os cômicos e bonitos pinguins da família Gentoo.

London Dungeon

Descubra o que fazer em Londres com crianças
London Dungeon é a masmorra de Londres. Foto: Mapa de Londres

Imagine uma masmorra que leva os visitantes por um passeio em que vários episódios tenebrosos e marcantes de Londres são encenados por atores com altas doses de dramaticidade, gritos e sangue? Esse é London Dungeon. Um passeio histórico pelo acontecimentos mais trágicos da cidade.

Labirinto de Almas Perdidas, a Grande Praga, o Grande Incêndio de Londres, Câmara de Tortura, o Barbeiro Sweeney Todd, Jack Estripador, essas são algumas das coisas que você vai ver sendo encenada como se fossem eventos de hoje. É um passeio para quem gosta de sustos. Para quem gosta de história é simplesmente imperdível, principalmente se você não for muito de se assustar.

London Eye

Descubra o que fazer em Londres com crianças
London Eye oferece uma bela vista de Londres à noite. Foto: Mapa de Londres

A London Eye você já conhece. Muito dificilmente você nunca se deparou com a famosa foto da roda Gigante de Londres, às margens do rio Tâmisa. Com 135 metros de altura, é a quarta maior do mundo e além de cartão postal, é uma das atrações mais disputadas da cidade.

Inicialmente a roda gigante foi construída para celebrar a virada do milênio e estava programada para ser desmontada após 5 anos. Mas acabou por se tornar um marco da cidade e hoje é uma das principais atrações turísticas. Organize seu passeio com as nossas dicas e leve as crianças. É um ótimo passeio para fazer com elas.

Madame Tussauds

Descubra o que fazer em Londres com crianças
Museu de cera Madame Tussauds é atração para todas as idades. Foto: Mapa de Londres

O Museu de Cera Madame Tussauds é um dos vários museus londrinos. Infelizmente, ao contrário da maioria das galerias e museus da cidade, não é gratuito. Mas o passeio ainda assim vale a pena, especialmente se você estiver com crianças.

As reproduções em tamanho real colocam no mesmo espaço os maiores esportistas, artistas, políticos e líderes de todo o mundo. Até a família real está representada nos corredores do museu.

Antes de irmos para a próxima seção, uma dica importante: As quatro atrações citadas até agora costumam ser oferecidas dentro de um combo que sai muito mais barato do que se fazer os passeios separadamente. Confira!

Museu de Ciências

Descubra o que fazer em Londres com crianças
Museu de Ciências é um dos mais divertidos. Foto: Mapa de Londres

O Museu de Ciências de Londres é um dos maiores do gênero na Europa. As crianças, além de terem espírito curioso de forma natural, também costumam adorar o passeio por ser muito interativo e dinâmico. É um belo exemplo de museu  moderno. Com atrações que envolvem a participação do público com as exposições e projetos.

O Museu conta a história da ciência com exemplos e interações práticas. É certamente uma das melhores opções para pais que estão em visita na cidade com seus filhos.

Estúdio do Harry Potter

Descubra o que fazer em Londres com crianças
Salão Comunal, no estúdio de Harry Potter em Londres. Foto: Mapa de Londres

Próximo ao centro de Londres está o estúdio da Warner Bros que foi palco para as filmagens da série do bruxo mais famoso do mundo. Dentre as atrações, você e as crianças podem visitar o pequeno quarto de Harry embaixo da escada dos Dursley, o escritório de Dumbledore, o Salão Comunal e até mesmo a sala da malquista Dolores Umbridge. Se seus filhos são fãs da série, não tem como escapar, o Estúdio do Harry Potter é parada obrigatória.

Lojas para crianças em Londres

Antes de fechar a sua visita a Londres, inclua também algumas das melhores lojas para crianças do mundo no roteiro. São praticamente atrações turísticas também. E você também vai adorar.

Hamleys, a maior loja de brinquedos do mundo

Descubra o que fazer em Londres com crianças
Hamleys é a maior loja de brinquedos do mundo. Foto: Mapa de Londres

A Hamleys é a maior loja de brinquedos não só de Londres, mas do mundo. Se você conhece a Fao Schwarz de Nova York, você deve ter uma ideia de como é a loja. São sete andares pensados para crianças de todas as idades.

M&M’s World, a maior loja de doces do mundo

Descubra o que fazer em Londres com crianças
M&M’s World tem muitos andares de chocolates e brinquedos. Foto: Mapa de Londres

Não são só doces que você e a criançada vão experimentar na M&M’s World. Lá  você encontrará mochilas, bonecos, camisetas, bolsas, carteiras, bonés e brinquedos, muitos brinquedos feitos especialmente com o tema dos M&M’s.

Não se esqueça de aproveitar e comprar uns bons pacotes de M&M’s de verdade. Você pode optar por potes, sacos ou caixas dos tamanhos mais diversos. Afinal, é a maior loja de doces do mundo.

Loja do Harry Potter em St Pancras

Lembra da plataforma 9 ³/4 que o Harry usa para embarcar para Hogwarts? Pois bem, ela está lá na estação King Cross, em St Pancras. E não só a plataforma, uma loja especializada no bruxinho de J. K Rowling está lá para ser degustada pelos fãs da série. Novamente, amantes da série não tem opção. É ir ou ir.

Wow! Londres é vai ser uma diversão e tanto para as crianças, e para você também! Visite os links indicados para saber mais detalhes sobre cada passeio e se organize para ir nos melhores horários e conseguir os melhores preços.

Viu como tem o que fazer em Londres? Deixe um comentário contando quais são seus planos com os pequenos na capital britânica.

Como funciona o passe turístico de Londres, o London Pass

O passe turístico de Londres, o London Pass, é um cartão que dá acesso a algumas das principais atrações da cidade. Com ele, você não precisa comprar ingressos a cada ponto turístico e pode, em muitos casos, até passar direto na fila. Mas é importante planejar com atenção a compra e o roteiro na capital britânica, já que o passe nem sempre vale a pena.

Neste post nós vamos explicar como esse passe turístico funciona e dar as principais dicas de como usá-lo para que sua viagem valha realmente a pena.

Roteiro em Londres

Como funciona o passe turístico em Londres

As principais cidades turísticas do mundo já possuem um sistema de passe para visitar as principais atrações locais. O London Pass consiste em um cartão de chip (pode ser usado um aplicativo para smartphone também) que concede entrada gratuita em vários pontos turísticos da cidade. É como se fosse um combo turístico. Você paga um determinado valor e tem direito a visitar vários lugares, alguns inclusive sem ter que entrar na fila.

Imagens de Londres: Torre de Londres à noite
Passe turístico dá direito à entrada na Torre de Londres. Foto: Mapa de Londres

O Passe turístico de Londres tem uma duração pré-determinada, e durante esse período você pode visitar todos os passeios cobertos. Para você ter uma ideia, os principais pontos turísticos incluídos são:

Além desses, os três grandes estádios de futebol da cidade, o Wembley (casa da seleção inglesa), o Emirates Stadium (Arsenal) e o Stamford Bridge (Chelsea) possuem tours incluídas no passe. A lista completa pode ser consultada neste link, e inclui também vários outros museus e atrações.

Os tempos de duração e os preços (em libras) do Passe são os seguintes (julho/2017):

  • 1 dia   – (adulto: 62 / Criança: 42)
  • 2 dias –  (adulto: 85 / Criança: 63)
  • 3 dias –  (adulto: 101 / Criança: 71)
  • 6 dias –  (adulto: 139 / Criança: 96)
  • 10 dias –  (adulto: 169 / Criança: 118)

Para saber os valores atualizados e efetuar a compra você pode acessar o site oficial do London Pass.

Ao fazer a compra, você pode optar por receber o cartão com chip em casa. Mas há uma opção mais prática que é fazer o download do aplicativo do London Pass no Smartphone. O aplicativo apresenta um QR code que é validado para entrar nas atrações. E aí, é usar o Passe e visitar o máximo de atrações quanto possível.

Mas fique atento! Nem sempre vale a pena usar o passe. E para aproveitar de verdade, é preciso alguns cuidados. Vamos à próxima seção para conhecê-los!

Dicas para usar o passe turístico de Londres

O London Pass é uma ótima ideia em termos de praticidade. Mas o fato de ele garantir a entrada em uma pletora de atrações não significa que você vá conseguir visitar tudo.

Uma primeira coisa a ter em mente é o seguinte: muitas atrações e passeios em Londres são gratuitos. Isso mesmo! A maioria esmagadora dos museus, por exemplo, e todos os parques reais têm entrada gratuita. Ou seja, se seu roteiro estiver repleto de museus e parques, o London Pass não vai ser muito usado no fim das contas.

Outro ponto de atenção é que muitas das atrações mais caras da cidade não fazem parte do pacote do passe turístico. Alguns dos passeios não incluídos no London Pass são:

Se seus roteiro contiver muitos desses passeios, pode ser também que o London Pass não valha a pena. A melhor forma de ter certeza é fazendo um pequeno cálculo.

Como saber se vale a pena ou não

Antes de mais nada, faça o seu roteiro em Londres com tudo que é imperdível para você. Visite esse link para saber o preço individual de cada atração paga do seu roteiro. Some tudo e você terá um número. Agora, é só ver quantas das atrações do seu roteiro fazem parte do London pass e comparar os preços (do London pass com os dias necessários para fazer seu roteiro em comparação à soma final que você acabou de fazer). O que sair mais em conta é a melhor opção.

Caso o passe turístico seja mesmo vantajoso, leia a seção seguinte para saber quais cuidados tomar para aproveitar o dia ao máximo.

Dicas práticas para os passeios

Algumas dicas importantes para você aproveitar  o máximo o passe são as seguintes:

  • Reserve no mínimo 2 horas para cada atração. Dependendo das suas preferências, alguns passeios vão ser mais demorados ainda. No seu roteiro, faça uma estimativa de tempo para cada passeio para saber quantos você consegue fazer por dia
  • Para saber quantas atrações você consegue visitar por dia, inclua também os tempos de deslocamento entre um lugar e outro. Algumas atrações são próximas uma das outras, mas deslocamentos longos também são comuns em Londres
  • O tempo de validade do passe é por dia do calendário. Ou seja, não vale começar a usar na tarde de quarta-feira para terminar até o início da tarde de quinta-feira. Se seu passe é de um dia e você fez apenas uma visita no finalzinho da tarde, no dia seguinte seu passe já não valerá mais. Lembre-se que o passe é por dia e não por quantidade de lugares visitados
  • Caso seu roteiro inclua muitos deslocamentos, dê preferências por dias menos conturbados e nos quais o trânsito é menos carregado
  • Algumas atrações possuem entrada gratuita para crianças pequenas. Considere esse ponto na hora de comprar o passe para filhos menores
  • Por fim, se estiver com crianças ou pessoas de idade avançada, tenha em mente que o ritmo deles para visitar muitas atrações em pouco tempo pode não ser o mesmo que o seu. Considere a disposição dos membros da viagem na hora de montar o roteiro do London Pass

Confira também: lista de preços das atrações de Londres

Fazendo o seu guia de viagem de acordo com as nossas dicas você vai aproveitar o máximo da cidade de Londres. O London pass é uma ótima ideia, mas faça o teste que você acabou de aprender para saber se realmente vale a pena ou não. Até a próxima.

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