Descubra a Chinatown de Londres

Ao longo do tempo, muitos lugares foram chamados de Chinatown em Londres. Atualmente, a Chinatown londrina fica em Soho, Westminster. É um autêntico pedaço da China na capital inglesa, com restaurantes e lojas tradicionais da cultura oriental. Festas típicas e o famoso ano novo chinês são comemorados por aqui.

Encontre a Chinatown de Londres

Chinatown - Mapa de Londres
Chinatown fica pertinho de Leicester Square. Foto: Mapa de Londres

Chinatown no mapa

Estação de metrô: Leicester Square ou Piccadilly Circus

Próximo dali: National Gallery, Trafalgar Square, Leicester Square, Piccadilly Circus

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História de Chinatown

A primeira Chinatown ficava na parte leste de Londres, onde funcionários da East India Company apareceram pela primeira vez, no século 18. Durante a Segunda Guerra Mundial, Limehouse, onde vivia e trabalhava a maioria dos chineses-ingleses, foi destruída no “Blitzkrieg”, o ataque massivo alemão à Capital Britânica. Após os bombardeios, não havia mais empresas chinesas, nem lojas típicas, e a população de Limehouse tinha um pequeno espaço para viver.

A situação mudou quando os soldados ingleses que voltaram da guerra estavam com um apetite enorme pela cozinha chinesa. Então, por volta de 1950, no lado Oeste de Londres, começaram a surgir alguns restaurantes com comida típica da China. Ali surgiu, aos poucos, uma nova Chinatown.

Outras regiões de Londres

Bayswater, bom lugar para ficar em Londres

Bayswater é uma das áreas mais cosmopolitas de Londres, tendo uma diversidade enorme de etnias vivendo ali, além da grande quantidade de hotéis que ocupam a região. Atualmente, é um grande ponto de encontro de jovens de muitos países por suas famosas escolas de inglês. Vivem em Bayswater comunidades árabes, gregas, americanas e uma das grandes comunidades brasileiras em Londres. Por isso, a região também é conhecida como Brazilwater.

Bayswater no mapa

Estações de metrô: Queensway e Bayswater

Atrações de Bayswater

Vale a pena se hospedar em Bayswater, pois o bairro se situa ao lado do Hyde Park e abriga diversas opções gastrômicas, densa arborização, belas casinhas e a Queensway, uma rua que acolhe duas estações de metrô muito próximas uma das outra, a Bayswater e a Queensway. Com essas duas estações, cujos trens passam na circle e na central line, somadas aos numerosos pontos de ônibus na região, a locomoção se torna bastante fácil.

Bayswater - Londres

Artes

O cenário cultural na região é muito forte e diversificado. Há mais ou menos 50 anos, todos os domingos, a rua principal, Bayswater Road, se torna palco de exposições de artes em óleo, esculturas, quadros, desenhos, miniaturas. O Art Market atrai visitantes famosos, como estrelas do cinema, TV e personalidades políticas.

História

Inicialmente, Bayswater pertencia à Abadia de Westminister. Um dos maiores arrendatários de terras da abadia era Bainardus, que deu seu nome ao Bynard’s Castle. Logo, a região se tornou mais conhecida pelo nome do “inquilino”. Mais tarde, o local fornecia água para toda Londres. Seu nome definitivo se deu pela contração de Bainardus Watering, Bayswater, por volta de 1700.

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Londres: como tudo começou

Londres é uma das cidades mais vibrantes do planeta, sempre na vanguarda da tendência do hype. Nem por isso a capital britânica perdeu contato com sua cultura e tradição. A Rainha, os Guardas Reais, o estilo arquitetônico, os ônibus de dois andares vermelhos… Nada está lá por acaso.

Londres hoje

Capital do Reino Unido e da Inglaterra, Londres é um dos mais importantes centros econômicos e culturais do mundo. A cidade é referência em entretenimento, política, moda, mídia, e educação. O turismo também tem grande influência nesta metrópole, uma vez que quase 10% do PNB (produto nacional bruto) da Inglaterra vem dele. Estima-se que a cidade seja visitada por cerca de 27 milhões de pessoas por ano, o que gera 350 mil empregos.

Como Londres começou

Na ocasião de sua fundação, pelos Romanos em 43 d.C., a cidade foi batizada de Londinium, e era cercada por muralhas. Esta fase durou aproximadamente 20 anos, até que Celtas vieram e pilharam o lugar. Todavia, sua reconstrução foi rápida, o que fez com que a cidade viesse a se tornar a capital da Província Romana Britânica no século II, ocupando o lugar de Colchester, sua antiga capital. Londinium ficava na região hoje conhecida como The City. Com o declínio do Império Romano, as tropas foram chamadas de volta e a cidade foi praticamente abandonada.  Com a queda de Roma a cidade anglo-saxônica de Ludenwich estabeleceu-se a 1 km de Londinium, local hoje conhecido como Covent Garden, mas com a invasão dos Vikings, Ludenwich foi destruída e seu governante decidiu então transferir o que sobrara de Ludenwich para dentro das antigas muralhas da Londinium romana. Estabelece-se assim, Londres.

Os anglo-saxões

Por volta de 1000 a monarquia saxônica começa a utilizá-la como sua principal capital, no lugar de Winchester. Assim, Londres se firma como a capital definitiva do Reino Unido, resistindo em seu posto através das invasões e conquistas; no domínio dos Vikings (1016 a 1043), do retorno dos Saxões (1043 a 1066) e da dinastia normanda (1066 em diante). A cidade também resistiu à grande epidemia de peste bubônica nos anos de 1665 e 1666, que dizimou 20% da população, e ao Grande incêndio de Londres, ainda em 1666, que destruiu boa parte da cidade: 13.200 casas, 87 igrejas, a Catedral de St. Paul e 44 prédios públicos. Na época estimou-se que pouquíssimas pessoas morreram, mas estudos mais atuais dizem que as vítimas podem ter passado de milhares, uma vez que pobres e pessoas de classe media não eram contabilizados.

Era Vitoriana

Em 1700 a cidade tinha 700.000 habitantes, mas não devido às taxas de natalidades, e sim a grande taxa de imigração, e em 1800, a cidade era considerada a maior cidade do mundo. Londres foi aos poucos se tornando esta grande metrópole que é hoje graças à imigração e ao êxodo rural. Como consequência deste, relativamente, rápido crescimento demográfico, sua infra-estrutura e sua rede de saneamento básico não comportavam a demanda populacional. Em 1854 uma epidemia de Cólera atingiu a cidade e matou 14.000 pessoas. Outro problema foi a quantidade de dejetos despejados no Rio Tâmisa. A poluição era tanta que o rio estava biologicamente morto e o mau cheiro chegou a interromper sessões do Parlamento, em 1858, que fica às margens do rio.

Segunda Guerra Mundial

Durante a Segunda Guerra Mundial Londres foi bombardeada pelos alemães, o que custou a vida de muitos habitantes e a destruição de varias zonas da cidade. A reconstrução nas décadas de 50, 60 e 70 gerou vários estilos arquitetônicos na cidade. Após a segunda Guerra, a chegada de imigrantes de diversas partes do mundo fez de Londres uma metrópole cosmopolita, uma cidade universal.  Com cerca de 1623,3 km² de área urbana e uma população estimada em 8,505,000 habitantes, a cidade é um dos três principais centros financeiros do mundo e o principal centro financeiro europeu.

O primeiro metrô do mundo

A eficiência dos meios de transporte é essencial na economia londrina. Uma empresa estatal rege os meios de transporte, dos quais o ferroviário e o rodoviário são os principais. Londres foi pioneira em ferrovias, quando em 10 de janeiro de 1863 inaugurou a Metropolitan Railway, primeira linha de metrôs do mundo. Esta primeira linha ferroviaria hoje faz parte da linha de Hammersmith e City. Em Londres também foram feitas as primeiras linhas com comboios elétricos, em 1890. Hoje existem mais de 700 rotas de ônibus na cidade. Os ônibus de dois andares são um dos símbolos da cidade.

Artes e literatura

Esta cidade encantadora serviu de inspiração para vários artistas através dos séculos. Charles Dickens, Agatha Christie e a autora da série Harry Potter, J.K Rowling, inspiraram-se ou citaram a cidade em seus livros e escritos. Pintores, como Samuel Pepys, retrataram a cidade, seja por sua beleza ou como testemunhas oculares de acontecimentos marcantes para a História, como o Grande Incêndio de Londres ou as pestes. William Shakespeare passou grande parte da sua vida na região e fundou o Globe Theatre. A cidade possui ainda inúmeras casas de concertos e espetáculos e escolas de música.

Enfim, sejam artistas renomados, membros da realeza ou viajantes de outras partes do mundo, Londres continua a maravilhar quem a visita. E aí, curtiu conhecer um pouco mais sobre a história de Londres? Comente.

A evolução dos ônibus de Londres

Os ônibus são um símbolo das ruas de Londres. A frota vermelha, de dois andares, é facilmente reconhecida. Mas o tipo de ônibus do imaginário popular, evocado sempre que se fala sobre a capital britânica, não é o que se encontra atualmente nas ruas da cidade. É verdade: os Double deckers mais famosos, os Routemasters, saíram de linha. Atualmente, circula em Londres uma versão bem aprimorada, com diversas mudanças para garantir o conforto, a segurança e a acessibilidade dos usuários.

 

Routemaster é símbolo de Londres

O double decker vermelho que conquistou o mundo. Foto: Mapa de Londres
Routemaster (esq.) e RT-Type (dir.) no Museu do Transporte de Londres. Foto: Mapa de Londres

O Routemaster, o tradicional ônibus vermelho, de dois andares, fabricado de 1956 a 1968, foi praticamente aposentado, pois era muito poluente, pouco econômico e nada acessível para deficientes físicos. Tinha uma entrada completamente aberta, o que possibilitava que se pulasse para dentro e para fora do ônibus (hop on / hop off)- e possivelmente acarretava alguns acidentes de percurso. Por sorte, esse ícone londrino não saiu completamente de cena. É possível vê-lo circulando em duas rotas especiais.

Ou seja, pelo preço normal de uma passagem de ônibus ou com seu crédito equivalente no Oyster Card, o viajante pode desfrutar de um passeio a bordo do Routemaster. Ele foi mantido em duas linhas, as chamadas rotas 9 e 15 heritage, que transportam nativos e turistas para apreciar pontos turísticos sentados em um ponto turístico. Saiba mais

História dos ônibus de Londres

Mas o Routemaster não foi o primeiro. O serviço de transporte público mais próximo de um ônibus em Londres começou em 1829, antes da invenção do automóvel. A locomoção ocorria em carruagens puxadas por cavalos, que carregavam em média vinte e quatro pessoas por vez. O primeiro ônibus motorizado surgiu em 1902, todavia as carruagens perduraram até 25 de outubro de 1911.

São 2 Cavalos de potência. Foto: Mapa de Londres
São 2 Cavalos de potência. Foto: Mapa de Londres
Está tudo lá no Museu do Transporte. Foto: Mapa de Londres
Está tudo lá no Museu do Transporte. Foto: Mapa de Londres

Transport for London

Em 1855, foi fundada a London General Omnibus Company (LGOC), para regular a utilização de carruagens como ônibus na cidade. Em 1902 a LGOC iniciou o transporte com ônibus motorizados, e em 1909 começou a fabricá-los. Em 1912 LGOC foi comprada e passou a chamar-se London Passager Transport Board, ou simplesmente Transporte de Londres. Esta nova companhia assumiu a responsabilidade por todos os serviços de ônibus em Londres, incluindo os ônibus da Linha Verde, que seriam os Intermunicipais. No entanto em 1969 a Linha Verde foi transferida para os cuidados de uma empresa separada, assim a Transport for London ficaria responsável somente pelos serviços prestados na cidade.

Museu do Transporte. Foto: Mapa de Londres
Museu do Transporte. Foto: Mapa de Londres

Depois do Routemaster

O double decker tradicional da cidade perdeu espaço para modelos mais baratos e menos poluentes. Após o escanteamento do Routemaster, foram colocados nas ruas opções diferentes, como um ônibus de dois andares mais eficiente e um ônibus do tipo ‘bendy’, aquele articulado de um só andar que parece uma sanfona.

Este é um dos modelos em uso hoje:

Kamilla Fernandes, Mapa de Londres
Natal em Oxford Street. Foto: Mapa de Londres

Em 2008, o prefeito Boris Johnson assumiu prometendo duas mudanças no sistema de ônibus: 1) O fim dos bendy buses; 2) um novo Routemaster.

O novo Routemaster

Inspirado no original, o novo ônibus de Londres, apelidado de Boris Bus, busca resgatar a aura mítica do Routemaster. Com desenho semelhante, o ônibus apresenta o antigo sistema hop on / hop off, maior eficiência, maior segurança, maior acessibilidade para pessoas com dificuldade de locomoção e menos impacto no meio-ambiente. Os primeiros espécimes circularam em 2012, ano em que Londres sediou os Jogos Olímpicos pela terceira vez.

Foto: Divulgação
O novo ônibus visto de frente. Foto: Divulgação TFL
Foto: Divulgação
O novo ônibus visto de trás. Foto: Divulgação TFL

VÍDEO: O novo Routemaster

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Guia completo para andar de ônibus

Tower Bridge, uma ponte que se transforma

Inaugurada em 1894, sobre o Rio Tâmisa, a Tower Bridge foi construída ao lado da Torre de Londres e se tornou ao longo dos anos um dos pontos turísticos mais visitados e fotografados da cidade.

Destaque em vários filmes, como O Retorno da Múmia e 007 – O Mundo Não é o Bastante, a Tower Bridge completou 120 anos em 2014.

Tower Bridge - Mapa de Londres
Tower Bridge é a mais bela ponte de Londres. Foto: Mapa de Londres

Onde fica a Tower Bridge

Endereço: Tower Bridge Rd, Southwark, London SE1 2UP

Estação de metrô: Tower Hill (Circle e District Lines)

Importante: Não confunda com a London Bridge.

Características da Tower Bridge

A Tower Bridge é uma ponte basculante. Possui 244 metros de comprimento e duas torres, cada uma com 65 metros de altura. Sua arquitetura segue os traços da Torre de Londres. Todo dia, ela é cruzada por 40 mil pessoas, contando indivíduos em veículos e a pé. Em média, a ponte se eleva 1 mil vezes por ano para as embarcações no Rio Tâmisa.

Tower Bridge - Mapa de Londres
A ponte se eleva 1 mil vezes por ano. Foto: Mapa de Londres
Tower Bridge - Mapa de Londres
Não confunda a Tower Bridge com a London Bridge. Foto: Mapa de Londres

A exposição da Tower Bridge

Além de oferecer passagem para a travessia de carros sobre o Tâmisa e para o fluxo de barcos no rio, a ponte abriga uma exposição permanente sobre a sua história, a Tower Bridge Exhibition.

A exposição conta a história da ponte e possibilita ao visitante uma bela vista da cidade. Primeiramente, um vídeo explica os processos da construção e a importância da Tower Bridge no início do século 20. Depois, o visitante vê fotos antigas da ponte, tem acesso a uma passarela de observação (lembre de olhar para baixo) e conhece a antiga casa de máquinas, responsável anos atrás por levantar as passarelas e dar passagem às embarcações maiores.

Tower Bridge
Exposição da Tower Bridge. Foto: Mapa de Londres
Tower Bridge
Tower Bridge por dentro. Foto: Mapa de Londres

Como visitar a exposição da Tower Bridge

Ingresso antecipados: Adulto: 8 libras / Criança (5 a 15): 3,50/ Criança (menor de 5): gratuito

Horários: De abril a setembro, das 10h às 18h (entrada até as 17h30); De outubro a março, das 9h30 às 17h (entrada até as 17h). Fechada dos dias 24 a 26 de dezembro. No dia 1 de janeiro, abre às 10h.

Compre ingresso online

Opinião do Mapa de Londres: a exposição da Tower Bridge é interessante, mas não vale as 9 libras. A vista lá da passarela, prejudicada pelo mau tempo no nosso caso, também não eleva a exposição, na nossa opinião, ao rol das atrações imperdíveis. A Tower Bridge, sim. Por fora, merece figurar em qualquer roteiro – para ser admirada tanto quanto possível. Inclua a exposição apenas se você possuir o London Pass, que oferece a entrada gratuita.

Mas é importante lembrar que nossa visita ocorreu antes da inauguração da nova passarela de vidro, que possibilita a observação lá de cima da ponte a 44 metros de altura. Veja como é:

História da Tower Bridge

Este cartão postal de Londres foi inaugurado em 1894 pelo Príncipe de Gales, Edward VII. A construção da ponte se fez necessária, pois a estreita London Bridge não era mais suficiente para a travessia de 20 mil veículos na cidade em ascensão no século 19. A exigência era que a construção ficasse com um estilo semelhante ao da Torre de Londres. As obras começaram em 1886 e contaram com mais de 400 operários.

Tower Bridge - Mapa de Londres
Brasão da City of London, que mantém a Tower Bridge. Foto: Mapa de Londres

Fotos da Tower Bridge

Tower Bridge - Mapa de Londres
Não lembro como tirei essa foto. Foto: Mapa de Londres
Tower Bridge - Mapa de Londres
Essa é a clássica. Foto: Mapa de Londres
Tower Bridge
Não sei o que o ovo fazia ali. Foto: Mapa de Londres
Tower Bridge
Tower Bridge a partir da Torre de Londres. Foto: Mapa de Londres
Tower Bridge
Em uma tarde de sábado. Foto: Mapa de Londres
Tower Bridge
É, a gente não cansa de fotografar essa ponte. Foto: Mapa de Londres
Tower Bridge
Pronto, um ângulo diferente. Foto: Mapa de Londres
Tower Bridge
Tower Bridge no início de uma noite qualquer. Foto: Mapa de Londres

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Mais atrações de Londres

Londres quer 24 horas de metrô durante as Olimpíadas

Querem obrigar um vovô a correr o dia inteiro. A ideia da prefeitura de Londres é manter o metrô, o mais antigo do mundo, em funcionamento durante as 24 horas do dia durante as Olimpíadas de 2012. Caso o aumento pedido pelos funcionários se confirme e outros entraves sejam debelados, os turistas terão um privilégio que se constitui em uma das reivindicações da população local. Atualmente, o tube para de funcionar pouco depois da meia-noite. Até as 5h, a alternativa é embarcar num dos tradicionais ônibus da cidade – muitos deles não interrompem o serviço de madrugada.

Os frequentadores de pub e balada reclamam por ter de esperar o início da manhã para a retomada da circulação de trens do metrô. Isso porque o Tube é a maneira mais fácil e rápida de se locomover na capital inglesa. Enquanto os turistas preferem viajar de ônibus pela cidade para conhecer todos os recantos da Terra da Rainha, os nativos já se cansaram, em sua maioria, da estátua de Eros em Piccadilly, da estátua de Nelson, das praças, dos parques e das dezenas de museus históricos incrustados em cada canto de Londres, um dos maiores parques de diversão naturais do planeta.

Veja o Mapa do Metrô de Londres

Se mandarem o velhinho correr sem parar, espero que o deixem beber, pelo menos. A proibição de bebidas alcoolicas nos trens foi determinada há uns três anos, devido aos perigos e inconvenientes dos bebuns ingleses que saíam dos estádios enlouquecidos cantando, se abrançando, se agarrando, se batendo e promovendo o caos entre as estações. Os pints intermináveis de cerveja também não são recomendados para quem tem de Mind the Gap between the train and the platform, right? No último dia de bebeira nos trens, a população organizou uma festa no metrô, com direito a muitos pints de cerveja.

Vídeo do último dia de bebida no metrô

A bebedeira foi tão grande, que a concentração etílica promoveu o caos pelas estações de metrô. No vídeo abaixo, é possível ver gente subindo em locais inapropriados, tocando lixo no chão, gritando e se empurrando. Era a catarse. No fim, policiais ficaram feridos e 17 pessoas foram presas. “Tenho o direito de beber quando e onde eu quiser”, diziam vários deles. Depois daquela noite, eles não têm mais.

St. Margaret’s Church

St. Margaret's Church
Fotos: Mapa de Londres

A St. Margaret’s Church é uma igreja anglicana situada entre a Abadia e o Palácio de Westminster. A igreja sediou casamentos de figuras históricas, incluindo Samuel Pepys e Winston Churchill.

Visitação:

Segunda a sexta, das 9h30 às 15h30

Sábado, das 9h30 às 13h30

Domingo, das 14h às 16h30

Confira horários para o fim de ano!

> Site da igreja

Endereço: 20 Dean’s Yard, Londres, Greater London SW1P 3PA, Reino Unido

Estação de metrô: Westminster

Veja no mapa

St. Margaret's Church

St. Margaret's ChurchPatrimônio Mundial

Foi fundada no final do século XI por monges Beneditinos que viviam na região. Em 1614, os puritanos insatisfeitos com o serviço litúrgico da Abadia de Westminster transformaram a Igreja de Santa Margarida na Igreja do Parlamento. Após sofrer diversos danos nos ataques a Londres durante a Segunda Guerra Mundial, o prédio virou patrimônio mundial da UNESCO.

St. Margaret's ChurchA Igreja do Parlamento

Pode parecer estranho uma igreja ser construída tão perto da Abadia de Westminster, mas, neste caso, foi necessário. Segundo a tradição beneditina, todos os dias, em horários fixos, os monges devem entoar cantos de adoração a Deus. Sem interrupções. Na Abadia, isso seria impossível.

A Igreja de Santa Margarida nasceu da necessidade de um local menor, onde as pessoas poderiam receber todos os sacramentos da Igreja. A Abadia ficou livre para o Ofício Divino dos monges. E agora, para o ofício turístico das câmeras fotográficas, das câmeras filmadoras e das hordas de curiosos em busca dos resquícios da Londres Medieval.

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