Por isso, neste post, criamos uma listinha especial, que reúne os pubs em Londres que são essenciais aos espíritos lupulados.
Em uma viagem para Londres, você vai visitar primeiro aqueles cujo estilo mais lhe agradar: tem pubs com pegada histórica, outros temáticos, alguns mais inusitados ou clássicos e até bares que também precisam entrar na lista.
O fato é que essas instituições são um símbolo da vida social londrina e proporcionam um ambiente amistoso de confraternização.
Provavelmente, você não vai visitar todos os pubs da nossa listinha na primeira viagem, mas não se preocupe: a maioria deles vai estar lá na segunda, terceira e quarta vez na capital britânica.
Então, prepare o seu check list: abaixo estão os 21 pubs em Londres para conhecer antes de morrer.
Pubs em Londres: os 21 imperdíveis
Confira abaixo a lista para seu pub crawl em Londres:
1. The Old Bank of England
De acordo com os donos do pub, o Old Bank of England se situa entre a barbearia de Sweeney Todd, o “Barbeiro Demoníaco da Rua Fleet”, e a loja de tortas de Mrs Lovett.
Nos túneis desses prédios é que as vítimas dessas duas criaturas eram despedaçadas antes se virarem comida para os fregueses do local, segundo a lenda.
O que é fato é que o pub é belíssimo, e a construção serviu por um curto período como o Banco da Inglaterra e como um esconderijo das Joias da Coroa na Segunda Guerra Mundial.
Desde então, já foi frequentado por Mark Twain, Charles Dickens, Voltaire.
E se você tiver um pingo de sobriedade, vai querer figurar nessa lista.
3. Roadtrip
O pub Roadtrip é uma boa pedida para quem curte rock e quer beber uma cervejinha no Leste de Londres.
O lugar tem decoração inusitada, mensagens de rebeldes da literatura e até jam sessions de jazz.
Vale a pena conhecer.
4. The Sherlock Holmes Pub
Imperdível para quem é fã do detetive mais famoso do mundo, o The Sherlock Holmes Pub é um pub temático.
No bar do térreo você encontra cervejas que homenageiam os personagens do livro e, na parte de cima, há uma espécie de museu com artefatos relacionados a eles.
Fica pertinho da Trafalgar Square e da National Gallery, então é quase imperdível para o fã.
5. White Hart
É hora de mergulhar na história dos pubs em Londres. Este aqui, o White Hart, tem uma plaquinha dizendo que é o mais antigo em funcionamento na cidade.
A data de inauguração antecede a descoberta do Brasil em quase três séculos: 1216.
Mas o pub não aparenta tanta idade, já que foi completamente reformado nos últimos tempos.
De qualquer forma, apresenta diversos traços antigos de sua composição original.
Todo o ambiente transporta o viajante ao fim do século 19 e reproduz fielmente o primeiro andar da casa de Mr. Fogg.
7. Belushi’s
Com uma pegada mais jovem, o Belushi’sna verdade é uma rede de pubs que serve mochileiros de todos as nacionalidades.
Sua essência mistura um pouco a atmosfera do pub inglês com o bar americano: você vai encontrar drinques razoavelmente baratos, televisões para assistir futebol e, eventualmente, até karaokê.
8. O’Neill’s
De frente para a Chinatown, o O’Neill’s é um pub de origem irlandesa no coração de Londres.
Ele tem três andares, diversas opções de bebidas e bandas ao vivo diariamente.
Gosta de música? Então não deixe de visitar o local.
9. Westminster Arms
Bem tradicional, o Westminster Arms abriga mais políticos e jornalistas do que turistas comuns.
Isso devido à localização: ele fica em Westminster, a poucos minutos do Parlamento.
O pub pertence à cervejaria mais antiga em funcionamento de toda a Grã-Bretanha, a Shepherd Neame (desde 1698).
10. World’s End
Rock pesado e no último volume, caveiras na decoração das paredes e atendentes com piercings e tatuagens.
Se você quer conhecer um pub na linha punk, vá até o World’s End.
Fica em Camden Town, o bairro mais alternativo de Londres.
11. BrewDog
Este é outro dos pubs alternativos em Londres.
Em Camden Town, o BrewDog também é reflexo do movimento punk. A camisa do bartender já avisa: “Beer for punks”.
Na carta de cervejas, há citações como “O Led Zeppelin não escrevia canções para todos. Eles deixaram essa tarefa para os Bee Gees”. Se identificou?
12. Princess Louise
A era vitoriana ainda está muito presente no imaginário de quem visita a capital britânica.
E o Princess Louise é o pub que melhor representa o espírito grandiloquente da Inglaterra do século 19. Imperdível.
13. Cittie Of Yorke
O Cittie Of Yorke é também conhecido como o “Pub do Confessionário”.
A razão é que alguns bancos do estabelecimento são embutidos na parede e aparentam os famosos recintos onde os pecados são revelados ao padre.
A história é interessante: desde 1420, havia no local uma hospedaria, mas o prédio atual data de 1645.
O que vemos hoje no pub é uma mistura de estilos após grandes reformas.
Destaque para a grande lareira em forma de triângulo no meio da sala.
14. Lamb & Flag
Em uma singela alameda entre a Floral Street e a Long Acre, você avistará o pequeno e simpático pub Lamb & Flag, reconhecido como o pub mais antigo de Covent Garden.
Ocupa um prédio da era Tudor (século 16), mas dizem que o alvará de funcionamento é mais “recente”: 1623.
É interessante visitá-lo considerando todas as redondezas. Você vai passar por aqui cedo ou tarde na viagem, mas, como o pub fica escondidinho, é bom saber onde procurar.
15. Vibe Bar
O Vibe Bar, em Brick Lane, é uma aposta certeira para os espíritos artísticos que querem respirar um ar diferente no leste de Londres.
O bar tem música ao vivo toda noite, exposições artísticas temporárias, quadros e esculturas pelas paredes e um grande espaço ao ar livre, um oásis para fumantes.
Ah, e fica aberto nas madrugadas de sexta e sábado.
16. Ziegried von Underbelly
O Ziegried von Underbelly fica na Hoxton Square, uma praça cercada de pubs, bares e lugares legais.
A decoração bizarra já valeria a visita: sofás esquisitos de couro, quadros gigantes, luzes multicoloridas, totens de madeira, estátuas intimidantes e objetos cuja descrição simplesmente não é possível.
Além disso, tem ótimas cervejas, drinques, pub food e música, com bandas e DJs.
17. Gordon’s Wine Bar
O Gordon’s Wine bar é uma experiência diferente nos pubs de Londres.
O lugar é uma caverna ideal para a degustação de queijos e vinhos, toda iluminada por velas e cheia de recortes de jornais antigos. Serve excelentes entradas, destilados e drinks.
Aqui vale muito a pena pegar uma garrafa de vinho, que não é tão cara assim.
Em dias de sol (ou menos nublados), vale a pena chegar no fim da tarde e ficar do lado de fora. Há uma ruela que foi fechada para que os clientes possam curtir suas bebidas ao ar livre.
O clima é agradável, e o lugar é frequentado por muitos nativos, o que pode ser uma experiência interessante 🙂
18. Ain’t Nothing But…
Este pub é um achado para os amantes de blues em Londres.
O Ain’t Nothing But tem shows sete dias por semana e se situa em um ponto bem central, acessível para qualquer viajante passeando pela zona 1 ou 2 de Londres.
Por todos os lados, você encontra guitarras, violões, retratos de lendas da música, fotos e pinturas do universo do blues londrino e mundial.
Nas sextas e sábados, é cobrado ingresso à noite.
19. Dublin Castle
O Dublin Castle, em Camden Town, é um santuário do rock, onde muitas bandas, como Killers, Blur, Supergrass e Arctic Monkeys, dispararam seus primeiros acordes.
Trata-se de um dos pubs de Londres mais ligados ao universo do rock e da música.
Amy Winehouse, que cresceu na região, frequenta muito esse pub e chegou a ser vista atendendo atrás do balcão. Imagine a cena.
20. Bar Cahoots
Este é um pub / bar imperdível para quem adora o metrô de Londres.
O Cahoots é um pub que recria uma estação de metrô convertida em bar no pós-guerra.
Ficou confuso? Aqui você é transportado de volta ao passado, para a década de 1940, logo depois do fim da Segunda Guerra.
O ambiente é todo decorado como se fosse uma antiga estação de metrô daquela época, repaginada para atender aos espíritos pecadores e festeiros.
A música, os drinks e a atmosfera são incríveis. Para entrar, só com senha, e o lugar é bem escondido. Imaginou?
21. Sky Pod – Sky Garden
O Sky Pod é um bar que fica no Sky Garden, um ambiente incrível todo espelhado e com uma vista magnífica de Londres.
Dali você pode ver a Tower Bridge, a Torre de Londres, o Shard, a London Eye, entre outros.
A vista é total e irrestrita. A música é ótima, com DJ tocando uma eletrônica empolgante e nada pesada. Os drinks são caros, mas muito bons.
É melhor reservar lugar para poder sentar 🙂
Cervejas dos pubs em Londres
Os pubs de Londres oferecem as melhores cervejas do Reino Unido e algumas das melhores do mundo.
Mas beber nas public houses e bares da cidade não é tão barato assim, embora seja uma experiência altamente recomendável em qualquer roteiro de viagem.
Em pubs em Central London, zonas 1 e 2, uma pint de cerveja (568ml) custa entre 4 e 5 libras, normalmente.
Existem pubs que fazem happy hour no fim da tarde, com promoção de uma marca específica, como o Belushi’s de London Bridge e o de Covent Garden, e festas que oferecem pints por preço reduzido em determinados horários e datas, como o Zoo Bar, de Leicester Square.
Nós somos fãs das Stouts.
Para mim, nada se iguala à Rainha Mãe das cervejas, a cerveja Guinness.
Embora republicana em essência, criada por Arthur Guinness em Dublin, na Irlanda, a Guinness é a soberana no Reino das Stouts.
Perfeita na nossa opinião, meros apreciadores.
E se não souber qual pedir, você pode provar uma delas. E também pode pedir uma half pint, se não estiver com tanta sede.
Outra do gênero que merece destaque é a Murphy’s, também bastante cultuada por aqui.
A Imperial Stout do seu Samuel Smith, cerveja cujas origens remontam a 1758, que pode ser apreciada no Ye Olde Cheshire Cheese, tem lugar de honra em qualquer pub dos sonhos.
Rumo a Greenwich, a London Stout da Meantime Brewery não pode ficar de fora.
Mas a lista acima compreende apenas algumas das Stouts. Então, que tal desbravar o mundo das cervejas de Londres? Confira nosso post especial: as cervejas que você vai beber em Londres.
Pubs são atração em Londres
Para nós, pub é assunto sério.
Quem viaja para a capital britânica e não pede uma pint de cerveja em uma das public houses que pululam pela cidade merece execução pública na Torre de Londres.
São centenas de pubs em Londres.
Por isso, não se preocupe em tentar conhecer todos. Selecione alguns a partir da nossa lista e os encaixe no roteiro, conforme a localização.
Brincadeiras à parte, é interessante entender a história e a importância cultural dessas casas de cerveja.
Pub, na verdade, é uma abreviação para public house.
O nome designa a essência desses ambientes com um apelo comunitário e tem relação direta com a formação de tais instituições na região do Reino Unido, que começaram com a invasão romana.
Pubs não são bares, necessariamente.
Tradicionalmente, eles são um ponto de encontro para amigos e famílias em Londres.
É assim desde que os locais surgiram nos antigos vilarejos da cidade, quando eram frequentados pelos moradores próximos.
Se você quer entender melhor o que são os pubs e a história por trás deles, confira este post: O que é pub.
Pubs em Londres são goles de história
Ir a um pub em Londres não se trata de um passeio ocasional, mas de um compromisso britânico.
Pontual, o inglês segue para o pub de sua preferência após o trabalho.
Lá encontra os amigos em uma atmosfera agradável, conhece gente nova e desce algumas pints de cerveja (talvez stout, tipo a Guinness).
Esse ritual não vem de hoje.
A história dos pubs se confunde com a história da Grã-Bretanha, desde as primeiras inns, tabernas e alehouses que remontam às ocupações romanas, vikings e anglo-saxãs na cidade.
Imagine que, no ano de 965, o Rei Edgar, já preocupado com a disseminação do álcool, decretou que poderia haver apenas uma casa de cerveja em cada vilarejo.
Muito mais tarde, nas últimas décadas, a crise econômica se encarregaria de fechar os pubs na cidade. Hoje, apesar da retração, o Reino Unido ainda conta com 50 mil dessas instituições etílicas.
E você, já conhecia alguns desses pubs em Londres? Quais pretende incluir no seu roteiro? Qual ficou faltando? Comente! 😀
Se você está com uma viagem agendada para a capital inglesa e já sonha em desfrutar das delícias de lá, com direito a aventuras gastronômicas incríveis sem gastar muito, certamente vai gostar de conferir as sugestões que reunimos por aqui.
Simplesmente porque os mercados de rua em Londres são o ápice do charme europeu!
É possível comer barato em Londres?
Não é fácil comer barato em Londres, especialmente para o viajante brasileiro que precisa converter seus reais em libras.
Uma refeição em um bom restaurante, com uma garrafa de vinho e entradas, pode custar mais de 50 libras por pessoa, certamente.
Mas não se apavore. Na comparação com Paris e outras cidades turísticas da Europa, Londres não é a mais cara no quesito gastronômico.
É possível economizar, sim, especialmente se você estiver disposto a investir mais em lanches do que em refeições com garfo e faca 😉
Para isso, vale a pena prestar atenção a opções que oferecem sanduíches e wraps, como a rede Pret A Manger. Com um punhado de libras, você come um bom wrap de bacon ou um sanduíche de atum e toma um café passado ou um suco, por exemplo.
Os sanduíches e pequenas refeições prontas também podem ser encontradas em super e minimercados, por valores extremamente em conta. E não se preocupe: aqui é bem válido comer na rua, sentado em um banquinho e curtindo a paisagem.
Nos restaurantes, é importante ficar atento a promoções especiais e aos pratos do dia, normalmente mais razoáveis. Em lugares mais caros, espie antes o menu para investigar se uma seleção de entradas não vale mais do que um ou dois pratos.
Se você se dispuser aos fast foods de redes, os preços vão lá para o chão. Normalmente, a comida mais barata é o Subway do dia. Vá até o restaurante, veja qual é o item em promoção e peça. Não dá para economizar mais do que isso.
Mas a melhor maneira de comer barato em Londres não é se contentando com essas redes de fast food.
A seguir, você vai conhecer alguns mercados e feiras de rua que oferecem uma gastronomia diversificada, viva, multicultural e affordable.
6 mercados de rua para comer barato em Londres
Vamos ao que interessa: quais são os melhores mercados de rua para comer barato em Londres? Abaixo, compartilhamos seis deles, todos pertinho do centro da capital. 😉
Espie só!
1) Borough Market
Este é, sem dúvidas, o mais famoso mercado de rua de Londres. O Borough Market, em Southwark, foi inaugurado em 1851. Sim, são mais de 160 anos de operação, já imaginou? Além de ser o mais histórico mercado da cidade, ele é também um dos maiores. Há mais de 100 tendas à disposição do visitante, com aromas e ingredientes frescos capazes de fazer qualquer um salivar.
Além de ser um local histórico da cidade, o mercado oferece uma variedade gastronômica gigantesca. Assim, você pode provar desde pratos típicos locais de Londres, até outros sabores marcantes da culinária global.
Endereço: 8 Southwark St, London SE1 1TL, Reino Unido. London
2) Mercados de Camden
Se você gosta de agito e quer absorver o melhor da essência efervescente de Londres durante a sua viagem, Camden Town não pode faltar no roteiro. Super colorido e cercado por cafés, bares e barraquinhas de comida, ele também é o spot perfeito para comprar roupas vintage, vinis e flores coloridas.
Em resumo: o lugar perfeito para garimpar bugigangas e comer delícias sem zerar suas libras.
Endereço: Camden Lock Pl, Camden Town, London NW1 8AF, Reino Unido
3) Leather Lane Market
No coração de Londres, em Clerkenwell, o Leather Lane Market é um verdadeiro paraíso gastronômico. Como há realmente muuuitas barraquinhas de comida, os preços são bastante amigáveis, pois a variedade é enorme. De pratos típicos da culinária japonesa, espanhola, coreana e até vietnamita, não vão faltar opções para agradar seu paladar.
Endereço: Leather Ln, London EC1N 7TJ, Reino Unido
4) Maltby Street Market
O Maltby Street Market tem um charme especial, principalmente pela localização: fica “escondido” sob os arcos da ferrovia de Bermondsey. Por ser menos famoso que o Borough, é um pouco menos agitado e perfeito para quem gosta de experimentar uma provinha de diferentes sabores de comida.
Endereço: Maltby St, London SE1 3PA, Reino Unido
5) Berwick Street Market
No Soho, o Berwick Street Market é aquele tipo de lugar que faz os olhos brilharem diante das cores, dos cheiros e sabores. É um dos mercados mais antigos de Londres, em operação desde 1778. Hoje, é o destino favorito de quem curte viver experiências gastronômicas excêntricas, experimentando os mais variados tipos de saladas, burritos, paellas, curries afeganistãos ou deliciosas opções veggie.
No mercado tudo é fresquinho, então você também pode aproveitar para comprar frutas e legumes para levar. Assim, você pode economizar algumas libras também durante a estadia na cidade. Que tal?
Endereço: Berwick St, Soho, London W1F 8ST, Reino Unido
6) Broadway Market
Para deixar seu tour pelos mercados de rua de Londres completo, reserve um sábado para colocar o Broadway Market no roteiro. Localizado no coração de Hackney, no leste da cidade, ele também possui raízes históricas. O ponto tem sido utilizado para o comércio de rua desde 1890! Atualmente, trata-se de um verdadeiro caleidoscópio de cores, sabores e delícias.
Por lá, você vai encontrar barraquinhas com artesanatos, roupas e, claro, os mais variados produtos fresquinhos que possa imaginar. Além de sanduíches, burgers, rosquinhas e por aí vai. Se quiser estender a noite para um pub ou descansar e observar o movimento da rua em um café, as opções também são infinitas!
ndereço: Broadway Market, London E8 4QJ, Reino Unido
Atrativos dos mercados de rua em Londres
A lista de atrativos dos mercados de rua ingleses é grande.
Em primeiro lugar, vale destacar que os próprios cidadãos de Londres amam frequentar as feirinhas ao ar livre. Eles não perdem nenhuma oportunidade de curtir o sol, os parques e as comidas deliciosas à disposição.
Portanto, se você gosta de viajar para fazer amigos e trocar experiências culturais, os mercados de rua já merecem um espacinho no seu roteiro!
Outro ponto que merece atenção, realmente, é a economia. Nós sabemos: Londres não é a cidade mais barata do mundo.
Mas o que a maioria das pessoas não percebe é que ela oferece diversas oportunidades de turismo gratuito e acessível. Não quer gastar muitas libras com alimentação? Vale a pena mesmo partir para os mercados ao ar livre, já que eles têm alternativas para todos os bolsos.
Em resumo: os food markets representam a oportunidade perfeita para você experimentar comidas típicas da Inglaterra com precinhos camaradas e muito mais atrativos do que aqueles dos restaurantes.
Como comer barato nos mercados de Londres
A resposta para essa pergunta é difícil. Afinal, a variedade de opções é praticamente interminável.
Queijos, peixes, carnes, frutas e vegetais e pães fresquinhos são apenas a base das alternativas gastronômicas que os mercados de rua em Londres oferecem.
Se for sua primeira vez na cidade, vale se aventurar e saborear pratos típicos da culinária inglesa.
Que tal um fish & chips, uma tortinha de carne ou uma ribs deliciosa com bastante molho? 😛
Como Londres é uma metrópole totalmente multicultural, aproveite ainda para experimentar as opções de lanches inspirados na culinária francesa, italiana, japonesa, tailandesa e por aí vai.
Um tortellini artesanal ou um wrap de falafel, que tal? Para completar, um cookie delicioso ou sorvete de sobremesa tornam a experiência memorável.
Então, gostou das dicas? Se você curtiu este artigo, aproveite para compartilhar com os amigos apaixonados por Londres – e por comida – em suas redes sociais!
O metrô de Londres é o meio de transporte mais rápido e prático na capital da Inglaterra.
Com seu mapa simples e sua ampla extensão, cobre perfeitamente a cidade para turistas e nativos.
No horário de pico, a aglomeração pode ser angustiante, mas nada tão complicado assim.
Em Londres, todos o chamam de Tube ou Underground.
O metrô de Londres é o mais antigo do mundo, mas se adaptou plenamente ao longo das décadas.
Todo o sistema foi desenvolvido e desenhado para ser o mais intuitivo possível, desde o mapa icônico até as indicações dentro das estações.
Neste guia, reunimos tudo que você precisa saber sobre o o assunto:
Como usar o metrô de Londres?
O que é o Oyster Card?
O que são as zonas do transporte?
O que são os passes do metrô?
Qual é a história do metrô de Londres?
Como interpretar o mapa do metrô?
Quais são os preços e horários de 2018?
Como economizar no dia a dia do transporte?
Essas perguntas serão respondidas ao longo do guia a seguir. Então, sente-se confortavelmente e prepare-se para entrar em contato com um grande universo de informações.
Lembre-se, ao longo dessa jornada: nós somos apaixonados pelo metrô de Londres 🙂
Metrô de Londres: passo a passo
Vamos entender o metrô de Londres em tópicos? Vai ficar bem mais fácil.
Horários de funcionamento
Não há um horário de funcionamento único para todo o sistema de metrô de Londres.
As linhas têm horários iniciais e finais, que normalmente ficam entre as 5h e a meia-noite.
No domingo, todas param mais cedo, por volta das 11h. Então é hora de usar os ônibus noturnos 🙂
Nos fins de semana, de sexta a domingo, há uma operação chamada Night Tube, que mantém o metrô funcionando 24 horas em algumas de suas principais linhas.
Oyster Card
O Oyster Card é um cartão magnético que você pode obter por 5 libras (reembolsáveis se você quiser devolvê-lo antes de deixar Londres).
É possível pagar com cartão de crédito, débito ou dinheiro. Você escolhe entre creditar um valor “pay as you go” ou comprar um passe semanal (ou até mensal), que proporciona descontos ainda maiores.
Para utilizá-lo, passe-o por cima do leitor amarelo. Após o apito, aparecerá o saldo na telinha. No metrô, você deve passar o Oyster Card na entrada e na saída.
Dinheiro de volta
Lembre-se: ao fim da viagem, você pode obter de volta até 10 libras de crédito restante do Oyster Card além das 5 libras do depósito, na última estação de metrô, possivelmente em Heathrow.
Por isso, calculamos os valores deste guia com base nos horários de pico. Assim você não precisa se preocupar com a hora e, se sobrar alguma grana no cartão (não será muita coisa), ótimo.
O cartão é inteligente e gasta sempre o menor valor possível.
Zonas e preços do metrô
O mapa do metrô é dividido em zonas concêntricas, das zonas 1 e 2 (mais centrais) para fora (mais periféricas).
As estações são servidas por linhas (Central, Piccadilly e District são exemplos), representadas por cores (vermelha, azul, verde). Para conhecer todas as linhas, pule para este link.
Ao observar as estações no mapa, é fácil identificar quais são as trocas de linhas necessárias para chegar ao seu destino.
O aeroporto de Heathrow, por exemplo encontra-se na zona 6, enquanto Oxford Circus situa-se na zona 1.
As tarifas do metrô são determinadas principalmente pelas zonas pelas quais você passa para chegar a determinado destino. Quanto mais central a viagem, mais cara.
Na sequência, vamos entender melhor essa história.
Preços do metrô em 2018
Passagem unitária: o preço depende da estação de origem e da estação de destino, da direção da viagem, do horário e do dia da semana. Exemplo: uma viagem de ida e volta pode ter um custo para ir e outro para voltar. Neste link, você pode simular o custo de uma jornada entre duas estações.
Pay As You Go Diário (Oyster) para zonas 1 a 2 (as mais turísticas): 6,80 libras para 1 dia de viagens ilimitadas de ônibus e pelas zonas 1 e 2 nos trens e no metrô.
Passe semanal (Oyster): 34,10 libras para 7 dias consecutivos de viagens ilimitadas de ônibus e pelas zonas 1 e 2 nos trens e no metrô.
Quanto devo colocar no Oyster card?
O turista deve considerar primariamente zonas 1 e 2 em seus planos, pois nelas está situada grande parte dos pontos turísticos.
A resposta, então, é a seguinte: 6,80 por dia. Para seis dias ou mais, compre o passe semanal (carregado no próprio Oyster), por 34,10 libras.
Se precisar ir até a zona 3 em algum dia, carregue o cartão com 8 libras para aquele dia, em vez dos 6,80. Esse valor dá direito a viagens ilimitadas naquele dia para zonas 1 a 3.
Passes no metrô de Londres
Devo comprar um passe semanal? A resposta é “sim” caso sua estada seja de seis ou sete dias.
Até 5 dias (inclusive), vale mais a pena usar o Oyster Card creditando, por dia, 6,80 libras (o dia inteiro de ônibus e metrô, quantas vezes você quiser).
Também há o passe mensal e o anual. O custo do 7 Day Travel Card é de 34,10 libras.
Para sua primeira viagem a Londres, é importante planejar seus deslocamentos com antecedência. Para isso, utilize o celular e aplicativos como o Citymapper e o Google Maps.
Citymapper
O aplicativo Citymapper é o ajudante ideal para você se localizar bem no metrô de Londres. Digitando a estação de saída e o destino (vale até um ponto turístico), ele diz exatamente o que você deve fazer, quanto vai gastar e quanto tempo o trajeto total leva – incluindo outros meios de transporte além do metrô quando necessário. Conheça.
Mapa do metrô
O mapa do metrô que você está prestes a ver serviu de inspiração para quase todos os outros. Ele apresenta as estações de forma simples, observando principalmente as zonas e os desenhos das linhas do metrô, e não com a preocupação de ser fiel à distância geográfica. Veja o mapa do metrô
Localização
O mapa não resolveu direito e você busca uma solução para o desktop?
Então consulte o Journey Planner, um simulador que indica a melhor rota para qualquer trajeto que você deseja realizar em Londres.
Em poucos cliques, determina-se um ponto de saída e um de chegada e se revelam diversas maneiras de realizar o trajeto, seja de ônibus, metrô, trem, DLR ou barco, cada uma acompanhada de um roteiro passo a passo e da previsão de duração da jornada. Como usar o Journey Planner
Como andar no metrô de Londres
Andar de tube em Londres exige alguma técnica. Nada sobrehumano, tudo muito lógico. Saiba o que fazer antes de sair perambulando pelo metrô mais antigo do mundo.
Etiqueta no metrô
Durante a viagem, é bacana olhar para os lados, pois a sociedade londrina manifesta suas excentricidades, peculiaridades e idiossincrasias durante as viagens no tube.
Ali você pode ver alguns bêbados voltando do estádio de futebol, garotos de terno e gravata indo para a aula, cabeludos com fones enormes nos ouvidos – todos eles com um livro ou jornal na mão e completamente indiferentes a você.
Só cuidado: seus companheiros de percurso não vão gostar quando você tirar a sua câmera enorme e disparar um flash na cara deles.
Dicas práticas para não fazer feio
Não leve mais bagagem do que você pode carregar. O staff do tube pode ser solícito, mas não foi treinado para atender à demanda de malas gigantes nas mãos de turistas inaptos a carregá-las.
Nas escadas-rolantes, muito cuidado: nunca fique parado do lado esquerdo(a menos que haja indicação para isso). O lado esquerdo das escadas rolantes costuma se destinar aos apressados, que sobem caminhando. Quer curtir a viagem de escalator paradinho? Então trate de se manter à direita. E, por favor, não banque o engraçadinho dando uma rasteira no londoner esbaforido que subir correndo.
Se você carrega uma mochila, tire-a das costas antes de embarcar no trem. Pode deixá-la a seus pés, de modo que não atrapalhe o espaço dos outros passageiros.
Permita que os passageiros desembarquem antes de você embarcar nos trens. Isso não é uma regra apenas em Londres, mas uma tática de eficiência simples e lógica – muitas vezes, desrespeitada no Brasil.
Passo a passo dentro da estação
É sua primeira vez no metrô de Londres? Keep Calm, and Carry On. Veja abaixo passo a passo como proceder:
1 – Preste atenção às placas
Elas serão bem úteis.
2 – Encontre um guichê de venda ou as máquinas self-service
É lá que você vai comprar sua passagem ou passe ou carregar seu Oyster Card.
3 – Pegue o Oyster Card
Na máquina ou no guichê, peça por um Oyster Card. Há uma taxa de depósito de 5 libras, que são reembolsáveis no fim da viagem.
4 – Coloque crédito
Agora que você tem o cartão recarregável (1 por pessoa), é hora de colocar créditos.
Considere o valor do passe diário visto lá em cima.
Com essa estratégia, você poderá usar o transporte público (trens, metrô e ônibus) a qualquer hora, dentro das zonas 1 e 2. Se você tiver mais de 5 dias em Londres, pegue o 7 Day Travelcard para zonas 1 e 2, que dá direito a 7 dias de uso consecutivo.
Pronto, Oyster Card carregado!
5 – Descubra para onde exatamente você está indo
Agora, você sabe para onde está indo? Mesmo que já tiver baixado o Citymapper ou outro aplicativo com o mapa do metrô, pegue também um mapinha de papel. Vai facilitar sua vida.
Uma dica importante nessa hora: “towards” significa “em direção a”. Esse “Towards” se refere à última estação da linha. Sabendo disso você vai entender, ao observar o mapa, para que lado o trem está indo e em qual plataforma você deve esperar. Da mesma forma, indicações com “bound” (West, East, North, South) também mostram a direção dos trens. Esses avisos aparecem em placas distribuídas nas estações e em dispositivos luminosos nas plataformas.
6 – Passe o Oyster Card
Você vai passar o cartão por cima da área amarela da catraca. Se tiver dúvida, observe alguém na sua frente para fazer direito. Não tem erro.
7 – Fique à direita na escada rolante
O espaço à esquerda em qualquer escada rolante é reservado para quem não vai ficar parado e vai subir caminhando. Como você tem pouca prática, fique à direita (lembrando de não deixar a bagagem no meio do caminho) e observe o espetáculo.
8 – Siga as placas
Uma informação à qual você deve ficar atento é a cor das linhas, que aparece nas placas e orienta sua locomoção por dentro da estação.
9 – Mind the gap
Em algum momento, você vai ouvir: “Mind the gap between the train and the platform”. Bom, o gap é aquele vão entre o trem e a plataforma. E ele pode ser bem grande. Então tome cuidado ao embarcar no trem e, antes disso, respeite a fila.
10 – Encontre seu espaço
Dentro de qualquer transporte público em Londres, é importante encontrar logo o seu espaço, atrapalhar o mínimo possível, não encarar, tirar a mochila das costas, lembrar de nunca deixar uma mala ou mochila ou pasta desatendida, dar preferência para idosos e grávidas e, mais uma vez, atrapalhar o mínimo possível.
Pronto, com essas 10 dicas, você vai sobreviver a sua primeira experiência no tube londrino. E se você se perder em algum momento, não pare no meio do caminho tentando entender o mapa. Lembre-se do mantra: atrapalhar o mínimo possível. A menos que queira brigar com aquela senhora logo atrás de você – ela pode usar o guardachuva como arma.
Vídeo: um passeio pelo Underground
Mind the gap
O metrô apresenta, basicamente, dois problemas para o turista: 1) Não se vê a cidade durante o trajeto; 2) Pode ser apertado e tumultuado nos horários de maior movimento (7h às 9h30 e 17h às 19h).
E também, de vez em quando, alguém se arremessa de encontro ao trem – e aí para tudo, e demora para voltar ao normal.
Embora isso aconteça com frequência maior do que a desejada, certamente não vai atrapalhar a sua estada em Londres.
Não se preocupe, mas, por favor, mind the gap: aquele vão entre o trem e a plataforma pode ser maior do que você imagina.
Metrô do aeroporto para o hotel
Para começar, o seu primeiro contato com o metrô talvez seja para se deslocar a partir do Aeroporto para o seu hotel.
Muitas viagens partindo do Brasil chegam a Londres no Aeroporto de Heathrow, o maior de Londres.
De lá, você já pode se dirigir para a estação de metrô, que está conectada ao aeroporto.
No Heathrow, você é servido pela Piccadilly Line, que leva uns 40 minutos para chegar às áreas mais centrais de Londres.
A Piccadilly Line é uma das linhas mais “turísticas” de Londres, já que passa em alguns dos pontos mais importantes da Londres.
Ao longo do caminho, você não vai ver muita coisa nem poderá tirar fotos de Londres, mas pode ir se preparando para conhecer e usar melhor o metrô.
Como a maior parte das atrações estão nas Zonas 1 e 2, é importante levar isso em conta na hora de fechar o seu hotel ou hostel em Londres.
Lembre-se de que, quanto mais distante da zona 1 e 2 você estiver, mais caras vão ser as viagens para chegar ao centro.
Os preços de hospedagem na região central não são dos mais palatáveis, mas se você conseguir encontrar uma solução equilibrada, do ponto de vista da locomoção faz mais sentido ficar perto dessas zonas.
Caso seu roteiro em Londres fique concentrado em outras zonas, dê preferência por hospedagem em locais próximos. Além de um tempo menor para chegar aos seus destinos, o preço também ficará mais em conta.
Vale sempre a pena pegar o metrô?
Não.
Muitas vezes, uma caminhada de cinco minutos resolve ou um ônibus ajuda a economizar tempo.
Para descobrir o melhor meio de transporte, como já dissemos, é bom usar o Citymapper ou o Journey Planner.
Eles indicam o tempo que você gastará e dão detalhes de como proceder durante todo o caminho.
Além dessas ferramentas, é bom não esquecer do Google Maps, que mostra detalhadamente a região onde a atração ou local desejado se encontra, com estações, restaurantes e outros pontos de interesse que estão por perto.
No Google Maps, você pode também descobrir quanto tempo levaria em um percurso personalizado e até montar o seu roteiro diário com base nessas informações.
História do metrô de Londres
O metrô de Londres é o mais antigo do mundo e tem mais de 150 anos de história.
A construção do Underground começou em meados do século 19, devido à necessidade de locomoção a lugares muito distantes.
Em 1854, seis terminais foram construídos: London Bridge, Euston, Paddington, King’s Cross, Bishopgate e a Waterloo.
No dia 10 de janeiro de 1863, a linha que ligaria a estação de Paddington à Farringdon Street Via King’s Cross foi inaugurada, a Metropolitan Railway, a primeira linha de metrô do mundo.
Na inauguração, o metrô tinha apenas 6km.
Hoje o metrô de Londres fica atrás apenas de Xangai, com mais de 400 km de trilhos subterrâneos.
Para se ter uma ideia, o maior metrô brasileiro é o de São Paulo, com 60 km de extensão.
Tube mal-assombrado
Há muitas histórias de fantasmas e assombrações nas estações de metrô de Londres.
Um documentário, o Haunted London Underground, mostra relatos de dúzias de funcionários, ex-funcionários e passageiros que ouviram, viram ou sentiram influências sobrenaturais nos trens e nas plataformas.
Algumas estações de metrô foram de fato construídas em cima dos restos mortais de centenas de vítimas da Grande Peste de Londres, de 1665.
Propaganda e logo do metrô de Londres
O símbolo do metrô é fácil de reconhecer. É um grande alívio para qualquer perdido:
O metrô de Londres foi inaugurado em 1863, mas demorou um pouquinho até que os traços do logo atual fossem adotados.
Em forma de “roundel” (o disco da heráldica, também utilizado para a Royal Air Force), o símbolo que você vê na imagem acima começou a ser usado em 1908, após adaptação do logo da London General Omnibus Company.
Tem uma explicação bastante prática: ele foi desenhado para chamar a atenção e se destacar em qualquer ambiente.
E por simbolizar uma das engrenagens essenciais da vida londrina, o logo do tube entrou na cultura popular da cidade e, com ela, no imaginário social do planeta.
Publicidade do metrô
A propaganda teve um papel fundamental na disseminação da imagem do símbolo do Underground.
Como no século 19 a população ainda ficava um pouco reticente em embarcar numa invencione subterrânea, a publicidade dava o impulso necessário para convencer as pessoas de que aquele novo meio de transporte, inédito até então, era seguro, confiável, rápido, prático e econômico.
Até porque, 150 anos atrás, os trens subterrâneos ainda eram movidos a carvão. Imagine quanta propaganda era necessária para convencer a galera de que essa era uma boa ideia.
Então, desde o início, a publicidade inteligente e bem-humorada era utilizada em todas as comunicações relacionadas ao tube, principalmente nos cartazes espalhados nas estações, alguns deles verdadeiras obras de arte.
E desde 1908, o símbolo atrelado a cada um desses cartazes era o esboço inicial do atual logo do metrô.
No Museu do Transporte de Londres, a história do símbolo do London Underground. Foto: Mapa de Londres
29 curiosidades sobre o metrô de Londres
Em média, cada trem percorre 184 mil quilômetros por ano.
1,23 bilhão de passageiros são transportados por ano.
Muitas estações de metrô foram usadas como abrigo antibombas durante a Segunda Guerra, no início da década de 1940.
200 mil crianças foram evacuadas de Londres pelo Underground na Segunda Guerra.
Durante a Segunda Guerra, parte do acervo do British Museum foi escondido e conservado em parte da Piccadilly Line.
Os trens apresentam velocidade média de 33 km/h.
A malha do metrô tem 402 quilômetros de extensão.
Há 426 escadas rolantes nas estações.
Waterloo é a estação com o maior número de escadas rolantes: 23.
A escada rolante mais comprida é a da estação de Angel, com 60 metros.
A menor escada rolante é a de Stratford, com 4,1 metros.
A última escada rolante de madeira, em Greenford, será substituída ainda em 2013.
Existem 270 estações de metrô em Londres.
O metrô de Londres tem aproximadamente 19 mil funcionários.
A estação de Waterloo é a mais movimentada, com 82 milhões de passageiros por ano.
O logo do Tube, o círculo vermelho entrecortado por uma barra azul na horizontal, apareceu pela primeira vez em 1908.
Apenas 45% do Underground fica abaixo do solo.
A estação de Aldgate, na Circle e Metropolitan Lines, foi construída sobre mais de mil corpos de vítimas da Grande Praga, de 1665.
A estação mais profunda do metrô é a de Hampstead, 58,5 metros sob o solo.
Em 1924, nasceu o primeiro bebê no Underground, na estação de Elephant & Castle.
A frase Mind The Gap foi gravada para o metrô pela primeira vez em 1968.A primeira colisão no metrô aconteceu em 1938, quando dois trens se chocaram entre Waterloo e Charing Cross, deixando 12 feridos.
Aproximadamente 50 pessoas por ano cometem suicídio no metrô.
Cigarros foram proibidos no metrô após o grande incêndio de King’s Cross, em 1987, que deixou 31 mortos.
A Central Line era conhecida como Twopenny Tube.
A Jubilee Line celebra o Jubileu de prata da Rainha Elizabeth II, em 1977, embora a linha tenha sido inaugurada só 2 anos depois.
O metrô de Londres é o terceiro mais movimentado da Europa, depois de Moscou e Paris.
Inaugurado em 1863, o Underground é o mais antigo metrô do mundo.
O dia mais movimentado da história do metrô de Londres foi em 3 de agosto de 2012, durante as Olimpíadas, quando 4,4 milhões de passageiros passaram pelos seus trens.
O mapa do metrô atual surgiu a partir de um modelo inovador proposto por Harry Beck em 1931 – simples e intuitivo, sem respeitar as verdadeiras distâncias geográficas entre as estações.
E você, começou a se achar melhor na história e na prática do metrô de Londres? Compartilhe este artigo nas redes sociais 🙂
A história do metrô de Londres é muito interessante.
Com mais de 150 anos, o metrô tem capítulos de pioneirismo em tecnologia, transporte, mapas, propaganda e muito mais.
O Metrô de Londres foi o primeiro sistema metroviário do planeta.
Atualmente, configura-se como o terceiro maior em extensão, depois do metrô de Xangai, na China.
Um dos símbolos máximos de Londres apresenta números impressionantes: 400 km de extensão, 270 estações, 11 linhas, 4.070 veículos e mais de dois milhões de passageiros diários.
A demanda pelo transporte subterrâneo é tão grande, que uma série de melhorias está prevista até 2025.
Estação de Baker Street é uma das mais antigas de Londres. Foto: Mapa de Londres
História do metrô de Londres
Em 1863, o vapor da locomotiva tomou conta da estação de Paddington, em Londres, e condensou uma ideia considerada absurda por muita gente na época: um trem subterrâneo.
Um século e meio depois, essa invenção exótica empreende mais de 1 bilhão de viagens por ano e se configura como a principal engrenagem por baixo de um sistema de transporte que não polui o visual da cidade mais encantadora do planeta.
Na incrível jornada de mais de 150 anos, essa inovação vitoriana nunca se transformou em unanimidade.
Há londrinos que detestam o metrô – e muita gente faz de tudo para nunca colocar os pés em seus vagões.
Entre os motivos, estão a confluência gigantesca de seres humanos e eventuais interrupções de serviço, provocadas principalmente por defeitos nas linhas e greves dos funcionários.
Mesmo assim, sem a adoração de todos, o Tube é parte fundamental de Londres.
O símbolo do metrô, seu mapa e o bordão mais famoso do transporte, Mind the Gap, são ícones reconhecíveis em qualquer canto – e lembranças de uma viagem inesquecível.
Das primeiras passagens, vendidas por 2 pence (2 centavos), até hoje, quando cada ticket sai por mais de 2 libras, o metrô realizou uma viagem fantástica ao coração de milhões de pessoas.
Mas como foi que tudo começou?
A construção do Underground começou em meados do século 19, devido à necessidade de locomoção a lugares muito distantes.
Em 1854, seis terminais foram construídos: London Bridge, Euston, Paddington, King’s Cross, Bishopgate e a Waterloo.
No dia 10 de janeiro de 1863, a linha que ligaria a estação de Paddington à Farringdon Street Via King’s Cross foi inaugurada, a Metropolitan Railway, a primeira linha de metrô do mundo.
Daí em diante, o metrô londrino só cresceu.
A segunda linha, a de Hammersmith and City Railway, foi aberta a 13 de Junho de 1864.
Com alguns meses de funcionamento, o metrô já computava 26 mil passageiros por dia.
Os primeiros túneis foram construídos com um método nada convencional hoje em dia, o método “cortar-tapar”.
Para construir os túneis, os operários escavavam desde a superfície o local por onde o metrô haveria de passar, construíam a linha férrea e tapavam a construção com terra, aplainando novamente a superfície.
Devido a este método de construção, varias casas e estabelecimentos tiveram que ser destruídos.
No dia 7 de dezembro de 1869 a primeira linha subaquática entrou em circulação, a East London Railway, que corta o rio Tâmisa 23 metros abaixo da sua superfície.
As primeiras operações com comboios elétricos começaram em 1890.
Antes disso, os trens eram movidos por energia a vapor, o que causava uma grande fumaça dentro dos túneis, devido à queima do carvão.
Para contornar o problema, ao longo das linhas e principalmente nas estações foram feitas aberturas que davam para a superfície.
História do metrô de Londres na Segunda Guerra
Durante a Segunda Guerra Mundial, o metrô foi utilizado como abrigo aos ataques aéreos e como pernoite para desabrigados.
No inicio das ocupações clandestinas, o governo tentou desencorajar a população, mas com o avanço da guerra, acabou por disponibilizar beliches ao longo da ferrovia, latrinas e acesso fácil à comida.
Oito grandes tuneis foram construídos abaixo das linhas do metrô para servirem como abrigo.
Cada túnel poderia abrigar até oito mil pessoas, e foram construídos com o intuito de que virassem linhas ferroviárias após à guerra.
As linhas serviram de abrigo não só para desabrigados e refugiados, mas também como esconderijo para políticos e personalidades importantes.
As linhas do Underground podem ser classificadas de acordo com dois tipos, as de pouca profundidade, na superfície ou cinco metros abaixo dela, e as de grande profundidade, cerca de vinte metros abaixo da superfície, embora esta profundidade varie bastante em determinados pontos da cidade.
O clima dentro dos tuneis pode ser algo bastante desagradável devido a profundidade dos tuneis e ao fato de eles serem mal ventilados.
Na onda de calor que atingiu a Europa em 2006, chegou a ser registrada a temperatura de 47°C.
Ao longo da rede metropolitana existem cartazes espalhados por toda parte, que orientam os usuários a trazerem consigo garrafas de água sempre que utilizarem o metrô.
Datas de inauguração dos metrôs na história
O Metrô de Londres foi criado em 1863, na época com seis quilômetros de extensão.
Não apenas é o mais antigo do mundo, como bateu Budapeste, a segunda colocada, em 33 anos.
Depois, os franceses inauguraram o seu em 1900.
Nova York chegou mais tarde, em 1904.
Compare a data de inauguração de metrôs pelo mundo:
Londres – 1863
Budapeste – 1896
Paris – 1900
Nova York – 1904
Buenos Aires – 1913
Tóquio – 1927
Osaka – 1933
O fascínio pelo metrô de Londres
O fascínio pelo metrô de Londres decorre de diversas peculiaridades que esse sistema de transporte apresenta. Entre elas, estão:
Mind the gap (Por todo lugar, se ouve e se lê a frase, que orienta o passageiro a cuidar com o vão entre a plataforma e o trem na hora do embarque e do desembarque)
As propagandas dentro dos trens (Sempre bem humorados, os anúncios do metrô chamam a atenção e distraem a turba estressada nos horários mais tensos)
A facilidade do uso (à primeira vista, pode parecer complicado entender as linhas e as estações, mas em duas ou três viagens já se pega o jeito)
O mapa do metrô (Minimalista, entrou para a história do design).
História do metrô mal-assombrado
Há muitas histórias de fantasmas e assombrações nas estações de metrô de Londres.
Um documentário, o Haunted London Underground, mostra relatos de dúzias de funcionários, ex-funcionários e passageiros que ouviram, viram ou sentiram influências sobrenaturais nos trens e nas plataformas.
Grande Praga
Como a história de Londres é ainda mais longa do que a do seu metrô, houve alguns obstáculos para a ampliação, escavação e construção dos túneis e estações.
Um deles era a grande quantidade de covas encontradas ao longo do caminho, muitas delas com um número incrível de ossadas, originárias principalmente da tragédia de 1665, a Grande Praga, que matou 20% da população na época.
Liverpool e Aldgate
Não havia grande controle da localização e da existência desses cemitérios embaixo da terra.
Por isso, não é de surpreender que os trabalhadores do metrô se espantavam ao achar ossos durante as escavações.
Dizem que algumas estações tiveram de ter sua construção alterada para se adequar a covas gigantescas, que demandariam ainda mais tempo para a escavação.
Liverpool Street Station e Aldgate, por exemplo, foram construídas sobre grandes ossadas.
Assassinatos e suicídios
Além do sangue pré-metrô, também precisam ser contabilizados assassinatos, mortes acidentais e suicídios durante e após a construção do tube.
Nas últimas décadas, as estações serviram de alvo para bombardeios nazistas durante a Segunda Guerra e para ataques terroristas em diversas ocasiões.
Fantasmas
Como a assombração advém, teoricamente, de seres humanos que já faleceram, a associação do metrô londrino com fantasmas, espectros e gritos do outro lado faz sentido para quem tende a acreditar em eventos extraordinários.
E se estiver com receio de embarcar no metrô em Londres, não se preocupe.
Você pode acreditar ou não no lado de lá da história, mas a verdade é sua viagem pelo subterrâneo de Londres será tranquila, rápida e sem sobressaltos.
A única assombração que você vai encontrar é no metrô da madrugada, no retorno das festas, quando o fator etílico entra em ação e os passageiros estão de fato mais para lá do que para cá.
Gostou de conhecer mais da história do metrô de Londres? Compartilhe.
Para quem curte passear ao ar livre, a capital inglesa nos brinda com cenários incríveis para dar aquela corrida deliciosa no início ou fim do dia, ou mesmo para aproveitar e praticar algum dos típicos esportes ingleses. 😉
Se você é apaixonado pela ideia de contemplar toda a grandeza de Londres e, ao mesmo tempo, entrar em contato com a essência vibrante da metrópole através do esporte, certamente vai gostar das dicas que reunimos aqui.
Afinal, ao contrário do que muitos pensam, a capital da Inglaterra não é tão cinzenta e chuvosa.
Siga a leitura para conferir as melhores dicas de lugares para correr, bater uma bolinha, pular corda ou aproveitar qualquer tipo de atividade ao ar livre em Londres.
Atividades ao ar livre em Londres
Londres é repleta de parques exageradamente lindos e, claro, pontos turísticos históricos e emblemáticos em cada cantinho da cidade.
Já imaginou sentir aquele astral gostoso de quando a endorfina bate enquanto você contempla o Rio Tâmisa ou um parque charmoso com pontes e lagos, que parece ter saído direto de um filme?
É uma experiência sensorial sem precedentes.
Melhor ainda se você viajar no verão europeu, principalmente entre os meses de junho e agosto, quando o clima é quente e os parques se enchem de cores e flores.
Por tudo isso, vale a pena explorar Londres ao ar livre sempre que possível.
Deixe os museus, galerias e atrações fechadas para os dias de nuvens e chuva (não vão faltar).
8 lugares para atividades ao ar livre em Londres
Agora, vamos ao que interessa: se você é fã da combinação esportes + turismo, confira nossa curadoria dos oito melhores lugares para correr ou praticar outros esportes e atividades em Londres ao ar livre:
1. Regent’s Park
Regent’s Park é de tirar o fôlego no verão. Foto: Mapa de Londres
Um dos lugares mais adoráveis de Londres para curtir ao ar livre, caminhar ou mesmo correr com tranquilidade é o Regent’s Park. Ele é, literalmente, um enorme jardim com mais de 12 mil rosas que compõem um cenário absolutamente inspirador. É um dos lugares favoritos dos próprios londrinos para um bom treino de corrida.
Se você ainda é iniciante/intermediário nesse tipo de modalidade, pode ser uma ótima alternativa, já que a volta completa no parque soma 4,5 km e não há subidas nem descidas demais. Será, certamente, uma experiência absolutamente prazerosa e inesquecível.
2. Memorial da Princesa Diana
A história da monarquia encanta você? Então, este trajeto certamente vai agradar: que tal uma corrida em um percurso construído especialmente em homenagem à Princesa Princesa Diana? A dica vem direto do The Telegraph, que compilou algumas sugestões dos melhores lugares para correr em Londres.
A rota, marcada por rosas na calçada, leva o corredor por dentro de alguns dos principais parques reais de Londres: Kensington Gardens, Hyde Park, Green Park and St James’s Park. Em uma tradução literal do Telegraph, “é o percurso perfeito para o corredor visitante que deseja aproveitar e tirar algumas selfies na frente dos palácios e memoriais”.
3. Pontes do Rio Tâmisa
Este é, sem dúvidas, um dos trajetos mais bacanas para quem gosta de correr e turistar ao mesmo tempo. Afinal, ele contempla o entorno de alguns dos mais emblemáticos pontos turísticos do centro de Londres!
A ideia é começar em Waterloo e correr ao longo do South Bank, até chegar ao Tate Modern. Na sequência, atravessar a Millenium Bridge e retornar contemplando toda a imponência do Rio Tâmisa pela Westminster Bridge. Vai ser uma daquelas experiências para guardar no coração para o resto da vida.
4. Kensington Gardens
Você já é bem condicionado e aguenta correr 10 km sem muita dificuldade? Então, aproveite a dica do portal Esquire e conheça três parques belíssimos de Londres em uma só corrida! Faça o perímetro entre o Kensington Gardens, o Hyde Park, o Green Park e o St James’ Park, iniciando e finalizando o trajeto no Lancaster Gate
No total, são 11,2 km. Mas não vão faltar cenários incríveis para lhe inspirar na aventura!
5. Richmond Park
Um dos parques reais elegantes e charmosos de Londres, perfeito para uma corrida logo pela manhã, é o Richmond Park – cercado de vegetação e campos bem abertos. É perfeito para quem curte um estilo off road de correr.
O portal The Culture Trip dá a dica: a maioria das pessoas aposta no trajeto da Trilha de Tamsin. Mas você pode ir além – até onde as pernas aguentarem!
6. Victoria Park
Se o objetivo for praticar esportes ou correr com tranquilidade, em silêncio, longe do agito urbano característico de Londres, o destino que não pode faltar no seu roteiro é o Victoria Park. Trata-se de um dos parques mais elegantes e charmosos da região leste de Londres, com caminhos amplos que vão lhe permitir criar trajetos totalmente fora das ruas.
7. Wimbledon Common
Você prefere correr, fazer um treino ou pedalar em espaços mais isolados e excêntricos? Então, um dos destinos da sua visita a Londres precisa ser o Wimbledon Common, uma enorme área verde de 460 hectares situada no sudoeste de Londres – com direito até a um charmoso antigo moinho para enfeitar o cenário da sua corrida!
O portal britânico Esquire sugere ainda que você explore a área como preferir, seja para um treino leve de 5 km ou para ir além e se perder em meio ao verde por quanto tempo quiser.
8. Regent’s Canal
Para encerrar a lista de sugestões em grande estilo, uma das corridas que você precisa incluir no roteiro é costear o Regent’s Canal, um trecho estreitinho do canal que faz margem entre o Millennium Park e o Victoria Park – além de ficar perto do famoso Broadway Market.
É um prato cheio para quem gosta de ver a vida da cidade acontecendo ao ar livre: as pessoas se exercitando, as crianças brincando, os pedestres caminhando e os ciclistas curtindo o verão europeu em suas bikes. Para completar, o canal ainda é cheio de barquinhos fofos que vão adicionar um toque poético ao seu treino!
E aí, gostou das dicas? Se você curtiu, deixe um comentário e compartilhe o artigo com seus amigos que também são apaixonados por Londres e por turismo esportivo.
É possível, sim, completar a formação no Reino Unido e ainda ter um emprego para ajudar a arcar com os custos.
Mas para que isso se concretize, é importante verificar alguns detalhes referentes à legislação britânica. ☝
Quem pode estudar e trabalhar na Inglaterra são os portadores do visto Tier 4, o visto geral para estudantes que vão permanecer no país por um período maior do que seis meses.
Nesse caso, é possível trabalhar entre 10 e 20 horas por semana durante o semestre letivo, ou em tempo integral no período de férias.
Mas como conseguir o Tier 4? E onde encontrar um trabalho na Inglaterra? É sobre isso que vamos falar abaixo. ?
Com o visto Tier 4, é possível trabalhar e estudar na Inglaterra. Foto: iStock, Getty Images
Como estudar e trabalhar na Inglaterra
Bem, como já enfatizamos, para estudar e trabalhar na Inglaterra você vai precisar obter o visto Tier 4. Ele é destinado a pessoas que vão passar mais do que seis meses em solo inglês por motivos acadêmicos.
Se você for permanecer por menos de seis meses, portanto, não precisará desse visto. O que significa, também, que não poderá trabalhar no país em hipótese alguma.
Já se você for permanecer na Inglaterra estudando por um longo período de tempo, terá de solicitar no Consulado Britânico do Brasil o visto Tier 4, que permitirá a você trabalhar no país enquanto estiver cursando uma graduação, pós-graduação ou curso de idiomas – desde que respeite as cargas horárias estabelecidas pela legislação (no máximo, 20 horas semanais de trabalho em período letivo).
Passo a passo para estudar e trabalhar na Inglaterra
Se você quer obter o visto geral de estudante, precisará preencher uma série de requisitos. Abaixo, falamos um pouquinho sobre eles. ?
1. Carta de admissão
Primeiro, é preciso ter uma carta de admissão da instituição de ensino na qual você pretende entrar – independente de ser uma escola de intercâmbio ou universidade.
2. Teste de inglês
Também é preciso comprovar que você sabe falar inglês obtendo aprovação em um teste.
Na maioria das universidades, é exigido o IELTS. Porém outras instituições de ensino oferecem um teste próprio, para avaliar se o seu nível de inglês está apto para receber a confirmação eletrônica de matrícula chamada CAS (Confirmation of Acceptance for Studies), para poder fazer a sua aplicação para o visto do Tier 4
3. Instituição reconhecida
Outra questão importante: para obter a permissão de trabalhar no país, a instituição na qual você vai ingressar precisa ser reconhecida oficialmente pelo governo britânico. Você pode conferir se ela faz parte da lista de instituições reconhecidas no próprio site oficial do governo.
Tudo ok?
4. Visto Tier 4
Então, o próximo passo é solicitar o visto. Para isso, é preciso ter em mãos os seguintes documentos: passaporte válido, duas fotos do mesmo tamanho daquela do passaporte (com o seu nome no verso) e documentação de suporte financeiro.
A exigência de determinados documentos também pode variar dependendo do curso ou de determinadas circunstâncias, conforme consta no site do governo britânico.
A inscrição para emitir o visto é feita online, no site do governo. É necessário fazer uma conta no site, preencher o formulário e pagar a taxa de solicitação.
Depois, você deve imprimir a inscrição e levar ao consulado brasileiro mais próximo. A aprovação do visto vai depender das informações contidas no formulário, documentos de apoio e seu histórico de imigração.
Conseguiu o visto Tier 4 e quer aproveitar para receber uma graninha extra nas horas livres? Então, o próximo passo é buscar um trabalho de meio turno na cidade em que estiver.
Geralmente, as funções ocupadas por brasileiros são nas áreas de limpeza ou atendimento em restaurantes e serviços de hotelaria. Mesmo os salários mais baixos pagam cerca de £ 8 libras por hora.
Mas o que você deve estar questionando é: como achar um emprego? O que costuma ocorrer entre quem vai estudar na Inglaterra é receber indicações de amigos ou colegas de escola sobre cargos disponíveis.
Além disso, a maioria dos restaurantes, lojas e bares também têm formulários de emprego à disposição.
A dica é básica: entre no local e, cordialmente, pergunte se eles estão com vagas abertas e preencha o formulário ou entregue o currículo.
Também vale procurar online. Há diversos sites que divulgam vagas de emprego no Reino Unido, como o Monster, o Total Jobs, o London Jobs e o Hays.
Se é o seu sonho estudar e trabalhar na Inglaterra, vá atrás e não desista! Nós vamos ficar aqui na torcida. ?
E aí, curtiu as dicas para estudar e trabalhar na Inglaterra? Elas foram úteis para você? Comente!
E para quem quer uma assessoria completa para estudar e trabalhar em Londres, uma dica:
Bolsa para estudar na Inglaterra
Você sabia que pode conseguir bolsa para estudar na Inglaterra com até 50% de desconto?
Com descontos como esse, na pós-graduação, em diversos cursos de mestrado e universidades, é possível estudar por valores semelhantes ou até menores do que no Brasil.
Um dos motivos para isso é que os cursos de mestrado na Inglaterra têm duração de um ano, e não dois. Dessa forma, você obtém uma capacitação e um reconhecimento internacional em menos tempo, aproveitando o melhor da cultura da Inglaterra, e por um preço ainda menor do que no Brasil.
Parece impossível, mas não é, especialmente para quem recebe o visto Tier 4 e assim ganha condições de trabalho durante o período de estudos.
Além da possibilidade de trabalho, o estudo na Inglaterra oferece muitas outras vantagens em relação a outros destinos:
Cultura: a Inglaterra é um dos berços culturais do planeta. Influenciou o mundo inteiro em diversos momentos e traz referências e história em cada esquina. Trata-se de um verdadeiro museu a céu aberto.
Qualidade de ensino: a Inglaterra tem algumas das instituições de ensino mais respeitadas e prestigiosas do mundo. O nível das escolas e das universidades é excelente, e por isso você pode aprender mais e melhor. Depois, ganha um diploma ou certificado reconhecido e respeitado para voltar ao Brasil em um novo patamar profissional.
Museus gratuitos: além de ser um museu a céu aberto, Londres é a capital dos museus. E todos os grandes museus públicos de arte e história são gratuitos! Sim, você pode passar as tardes no Museu Britânico sem pagar nada por isso. Para estudar, que tal dar um pulo na Biblioteca Britânica? E no fim de semana, quem sabe dar um passeio na National Gallery e no Tate Modern?
Pluralidade de nacionalidades: a Inglaterra é um ímã de estudantes de todos os cantos do mundo. Por isso, você vai estudar com espanhóis, italianos, franceses, poloneses, russos, americanos, canadenses e até brasileiros. Esse contato com outras nacionalidades favorece não apenas o conhecimento de outras culturas, mas também um networking de estudo e trabalho que pode levá-lo mais tarde para outros países.
Gostou das dicas para estudar e trabalhar em Londres? Deixe um comentário.
Um intercâmbio emLondres é certamente umas das melhores experiências de vida e um ótimo investimento no futuro. O sonho, que engloba conhecer uma nova cultura e aprimorar o inglês, abre portas para uma carreira profissional de sucesso. Por isso, o Mapa de Londres reúne aqui algumas dicas que irão ajudar você a se dar bem na sua viagem de estudos à capital britânica.
O intercâmbio em Londres é um dos assuntos mais procurados no nosso site. Então, para dar a devida atenção ao assunto, fomos atrás de um especialista. Para responder às dúvidas mais frequentes sobre o estudo em Londres, conversamos com o Luciano Baldauf, diretor da nossa agência parceira, a Global Active Study (GAS).
Intercâmbio em Londres: por onde começar
Para planejar o seu intercâmbio em Londres, o primeiro passo é entender exatamente o que você busca: aperfeiçoamento do inglês, domínio do idioma, preparação para testes como Cambridge e Toefl, cursos técnicos em inglês na sua área (inglês jurídico para advogados, por exemplo), cursos de pós-graduação (mestrado, doutorado, MBA), entre outros.
Não importa o tipo de curso: Londres certamente é uma das melhores cidades para estudar. O ensino é uma das indústrias do Reino Unido, que gera um alto faturamento para a Inglaterra.
Além disso, a capital britânica reúne algumas das melhores instituições de ensino do mundo inteiro em uma cidade que oferece uma infinidade de atrações culturais para os estudantes, como museus, teatros, concertos, shows e muito, muito mais.
O estudante ainda tem a vantagem de pagar menos para ter acesso à cultura e ao transporte público dentro de todo o país! Ou seja, se você colocar na ponta do lápis, as vantagens de estudar aqui só se multiplicam.
É hora de estudar em Londres. Foto: Mapa de Londres
Perguntas e respostas sobre o intercâmbio em Londres
As perguntas abaixo são algumas das mais recebidas. A seguir, veja a resposta de cada uma delas.
Qual deve ser a principal preocupação com um intercâmbio em Londres?
Como dito acima, um intercâmbio em Londres é certamente umas das melhores experiências de vida e um ótimo investimento no futuro, pois todo mundo sabe que hoje em dia ter um nível de inglês avançado abre as portas para uma carreira profissional de sucesso, seja no Brasil ou em qualquer outro país.
Portanto, investir em uma escola de alta qualidade de ensino é muito importante para aprender inglês rapidamente e valorizar ainda mais o investimento inicial no curso. E nem sempre estudar inglês em uma escola de alta qualidade de ensino aqui em Londres significa ter que pagar mais caro por isso. Existem muitas promoções especiais que oferecem grandes descontos sobre o preço normal.
Qual é o custo de um intercâmbio na cidade?
O cálculo oficial do custo de vida em Londres feito pela Imigração Britânica fala que um estudante precisa uma média de 1.020 libras por mês para viver na cidade, considerando todas as despesas básicas como acomodação, alimentação, transporte, contas da casa e alguns extras, como por exemplo, passeios e visitas.
Claro que esse custo pode ser um pouco maior ou menor dependendendo se esse estudante divide apartamento, se ele mora no centro, se cozinha em casa ou se sempre come fora. Mas a média é essa mesmo, 1.020 libras mensais, um pouco mais de R$5.150,00 segundo a média da conversão do mês de abril de 2019.
Como deve ser o planejamento do estudo em Londres?
Como estudar é o ponto central de um intercâmbio em Londres, é importante pesquisar bem sobre as escolas credenciadas pela Imigração Britânica, pois existe uma grande quantidade delas e às vezes se torna difícil achar qual a melhor opção para estudar sem uma ajuda especializada.
Outros pontos importantes a serem pesquisados antes da viagem são: quais os melhores locais de acomodação em Londres, como funciona o sistema de transporte na cidade e quais as linhas de metrô e ônibus vão ser mais utilizadas pelo estudante.
Como é a imigração de Londres para os estudantes?
Normalmente não é necessário ter nenhuma preocupação especial com a Imigração na chegada aqui, pois quem apresenta todos os documentos corretos ao desembarcar não tem problema algum com a Imigração, e a entrada é bastante rápida na grande maioria dos casos.
É importante lembrar que o papel da Imigração é fazer as perguntas normais para cada pessoa que chega, e as perguntas mais usadas são: o que veio fazer aqui, onde vai morar, se tem dinheiro pra se sustentar e também é importante mostrar a passagem de saída da Inglaterra ao final do curso.
Para o intercâmbio, é preciso ter quanto dinheiro em conta?
Como citado acima, o cálculo básico da Imigração Britânica para um estudante em Londres é de 1.020 libras por mês, portanto é importante trazer uma quantia em espécie para os gastos diários, cartões de débito e crédito e um extrato oficial e atualizado da sua conta bancária no Brasil, ou na conta de algum responsável (como seus pais), comprovando fundos compatíveis com a duração da sua estada na Inglaterra.
É interessante lembrar que este é um cálculo aproximado do custo de vida em Londres e, se o estudante já pagou a acomodação inicial para a escola, pode descontar o valor pago deste cálculo da Imigração.
É preciso um visto para o intercâmbio em Londres?
Brasileiros não precisam de visto prévio para estudar aqui na Inglaterra por até 6 meses, portanto é super simples – só fechar o curso e embarcar!
Se o curso em Londres for maior do que 6 meses ou se for um curso superior em uma universidade britânica, será então preciso aplicar pro visto de estudante antes da viagem.
É necessário contar com seguro saúde?
Sim, desde 2015 todo o cidadão que vem de fora da União Europeia deve pagar para utilizar o Sistema Público de Saúde do Reino Unido, que é praticamente o SUS daqui. Ele é chamado de “NHS” (National Health Service) e custa 150 libras por ano para estudantes.
Não sabemos se depois do Brexit aquelas pessoas que possuem cidadania europeia também terão que pagar para usar o sistema, mas enquanto, caso você tenha dupla cidadania, saiba que não precisa pagar para utilizar o sistema público de saúde.
É importante saber que mesmo que você tenha um seguro saúde privado, a taxa do NHS é obrigatória para todos aqueles que vão entrar no país com um visto de estudante. A boa notícia é que caso você precise ser atendido, ou até mesmo fique internado, tudo já estará coberto pelo sistema. Mas também é importante lembrar que, diferentemente do SUS, caso você precise comprar algum remédio na farmácia do hospital como um remédio para dor de cabeça, este já não será gratuito, mesmo com prescrição médica.
De qualquer forma, é importante fazer esse seguro de viagem como uma garantia para emergências. E por isso vale a pena encontrar uma empresa confiável e analisar detalhadamente a apólice, para ver o que está coberto e não ter surpresas posteriormente.
Além disso, o seguro é obrigatório para os estudantes que querem visitar países do Espaço Schengen (toda a União Europeia com exceção de Reino Unido e Irlanda) em sua estada na europa.
A agência de intercâmbio Global Active Study oferece seguro saúde grátis para quem fechar um curso de até 1 mês. Para quem vem estudar na Inglaterra por mais tempo, existe um desconto especial de 50% sobre o valor normal cobrado no Brasil.
Qual é a duração ideal do intercâmbio em Londres?
Aprender uma nova língua corretamente leva tempo, mas a grande vantagem de aprender inglês em Londres é que o estudante é obrigado a praticar o tempo todo, seja durante as aulas na escola ou nas atividades sociais e culturais que ele participa com os outros estudantes e professores da escola, gerando o que se costuma chamar de “imersão total” na língua inglesa!
Atualmente, existem duas durações bastante comuns de intercâmbio em Londres:
6 meses de curso regular – aproveitando as regras atuais da Imigração, pois não é necessário aplicar para um visto prévio antes da viagem e as escolas tem ótimas promoções para cursos dessa duração.
1 ou 2 meses de curso intensivo – para quem trabalha ou estuda e quer aproveitar as férias para dar uma rápida melhorada no nível de inglês.
Quais são os tipos de intercâmbio em Londres?
Quanto maior for o nível de inglês do estudante, mais opções de cursos ele terá.
Para quem está entre o nível Básico e o Intermediário, a melhor opção é o curso de Inglês Geral, com carga horária que varia entre 15 e 30 horas por semana, pois é o curso indicado para quem precisa elevar o nível rapidamente.
Quem já está no nível Intermediário, o chamado aqui de B1 pelos padrões europeus, tem mais possibilidades de cursos, como Inglês para Negócios, cursos de preparação para exames ou oficiais da língua Inglesa ou assuntos específicos, como Inglês focado nas áreas do Direito, Medicina, Aviação e outros.
Para cursos de nível superior de graduação ou pós nas universidades britânicas ou cursos de MBA, é necessário ter um nível Avançado de Inglês, comprovado com um exame oficial, como o IELTS.
Ficou com mais alguma dúvida ou quer uma ajudinha para organizar o seu intercâmbio em Londres? A seguir, criamos um guia passo a passo para planejar sua viagem de estudos.
Como calcular o preço do intercâmbio em Londres
Como dito acima, o cálculo oficial da Imigração para o custo de vida em Londres é que o estudante precisa em média de 1.020 libras por mês para viver por aqui.
Vale lembrar que, em reais, todas essas despesas vão variar bastante dependendo da cotação da libra. Por isso, é bom ficar de olho nas alterações da moeda inglesa para escolher o momento certo do seu intercâmbio (vamos falar um pouquinho sobre isso mais adiante).
Em termos de custos do curso, tudo também depende de uma série de variáveis. Por exemplo: a escola em questão, a duração do intercâmbio e o nível que você está fazendo (há modalidades específicas preparatórias para provas de proficiência, outras focadas em inglês jurídico ou para negócios, por exemplo).
Para fazer um curso básico de inglês intensivo, por cerca de um mês (em uma escola credenciada), você precisa estar preparado para gastar algo em torno de R$ 5.000. É um investimento alto, sim. Mas pode apostar que compensa.
Como escolher a escola em Londres
É importante pesquisar bem sobre as escolas credenciadas peloBritish Council. Também é importante se informar sobre quais são os melhores locais de acomodação emLondres, como funciona o sistema de transportes na cidade e quais as linhas de metrô ou ônibus que vão ser mais utilizadas por você.
Escolas de inglês em Londres
Definir a escola onde você vai realizar o intercâmbio é sempre muito especial. Por isso, a dica é pesquisar bastante antes de fazer a escolha. A primeira dica nós já demos: procure aquelas que são credenciadas com o selo de qualidade doBritish Council. Você vai constatar que há várias alternativas à disposição.
A parte mais divertida é olhar as fotos das escolas, pesquisar sobre como funciona a dinâmica das aulas e até observar o feedback de alunos que já passaram por ali (no site ou página do Facebook). Lembre-se, também, de investigar a localização e outros detalhes importantes, como se a acomodação já está inclusa no valor do pacote. Às vezes a diferença gritante de preço entre uma escola e outra é porque uma delas não oferece acomodação e quando você somar tudo, aí o preço total já não será mais tão diferente assim.
Uma dica que nós costumamos dar por aqui é: não procure uma escola que já esteja cheia de brasileiros. A parte mais bacana de estudar inglês no exterior é, justamente, entrar em contato com outros sotaques e culturas na hora de falar. Não fique na zona de conforto, procure interagir com pessoas de outras etnias, lugares e até mesmo religiões diferentes. Busque expandir os seus horizontes culturais, quebrando paradigmas e preconceitos descobrindo aquilo que é totalmente novo para você.
Se você está com o orçamento apertado, mas não quer abrir mão de um intercâmbio, uma dica é pesquisar outras escolas credenciadas espalhadas pela Inglaterra – não especificamente em Londres. Um curso na capital, pelo custo de vida mais elevado, geralmente acaba saindo mais caro do que no interior.
E sabe o que é o melhor? A Inglaterra é repleta de cidades incríveis e a maioria delas fica a um pulinho de trem (ou ônibus) da capital, que você pode visitar com tranquilidade nos finais de semana. Podemos citar alguns exemplos como Brighton, no sul do país, uma cidade praiana com ótimas escolas – e a apenas 50 minutinhos de Londres.
Um dos principais temores de quem vai a Londres é a passagem pela imigração. Mas não há motivo para pânico. O papel da Imigração é, basicamente, fazer perguntas. As mais ouvidas são: o que veio fazer, onde vai morar, se tem dinheiro pra se sustentar. No final do curso é importante mostrar a passagem de saída da Inglaterra.
Normalmente não é necessário ter nenhuma preocupação especial com a Imigração na chegada, desde que você esteja preparado e tenha, de fato, a intenção de estudar (e não trabalhar) em Londres. Permaneça calmo e apenas responda, de forma clara e objetiva, os questionamentos feitos.
Para que tudo ocorra bem, sugerimos que você tenha em mãos também uma pastinha para colocar eventuais documentos que comprovem o motivo de sua visita ao país (por exemplo: comprovantes de passagens, hospedagem e da escola onde vai estudar). Neste artigo, “Dicas para a imigração de Londres”, você encontra vááárias sugestões para se preparar para esse momento e ficar menos ansioso.
Dinheiro para levar
Para o seu intercâmbio em Londres, é importante trazer uma quantia em espécie para os gastos diários. Cartões de débito e crédito e um extrato oficial e atualizado da sua conta bancária no Brasil, comprovando fundos compatíveis com a duração da sua estada na Inglaterra, também são importantes.
Visto de estudante para menos de 6 meses
Brasileiros não precisam de visto prévio para estudar na Inglaterra por até seis meses. Se o curso em Londres for maior do que 6 meses ou se for um curso superior em uma universidade britânica, será preciso aplicar para o visto de estudante antes da viagem.
É o seu caso? Então dê uma espiada nas orientações abaixo.
Com o visto Tier 4, é possível trabalhar e estudar na Inglaterra. Foto: iStock, Getty Images
Visto para estudar e trabalhar na Inglaterra
O visto para estudantes que vão permanecer por mais de seis meses na Inglaterra se chama Tier 4.
Trata-se de um documento que precisa ser emitido no Brasil, em um Consulado da Inglaterra, antes da viagem.
A boa notícia é que os portadores desse visto também podem trabalhar no país (20 horas semanais em período letivo, de acordo com a legislação). Já é uma forma de ajudar a custear as despesas.
Para obter o Tier 4, porém, é preciso preencher uma série de requisitos e apresentar diversos documentos ao Consulado.
Você precisará comprovar que sabe falar inglês através de um teste de proficiência e apresentar uma carta de admissão às autoridades, para comprovar o vínculo de estudante. Cada universidade pode determinar que testes de proficiência ela vai aceitar, porém a maioria deles expira em no máximo 2 anos, então é importante se preparar bem, pois o teste é caro e não dura para sempre.
O início do processo é feito através do site do governo, no qual você deve preencher um formulário com a solicitação do visto.
Depois, é preciso imprimir esse documento e levá-lo ao Consulado brasileiro mais próximo, munido também de seu passaporte válido e da documentação de suporte financeiro.
A aprovação do visto depende, exclusivamente, das informações contidas no formulário, dos documentos de apoio e de seu histórico de imigração. Se você ainda tiver alguma dúvida quanto ao processo, confira este artigo bem específico sobre o Tier 4: “É possível estudar e trabalhar na Inglaterra? Descubra”.
O que você aprende estudando em Londres
Estudar inglês em Londres é um constante aprendizado. Para início de conversa, você sabia que a Inglaterra é o país berço do inglês?
A língua, que hoje é uma das mais faladas no mundo, nasceu de uma profusão de diferentes povos que já habitaram a região da Grã-Bretanha. Estudar aqui, portanto, é uma forma de entrar em contato com a essência do idioma.
Outra vantagem é que Londres é uma metrópole imensa e cosmopolita. Se você acha que vai encontrar apenas ingleses pelas ruas, está enganado: há estrangeiros de vários cantos do mundo na capital, o que possibilita ao estudante entrar em contato com diferentes sotaques (e culturas). Uma experiência sem precedentes.
Por fim, vale destacar que Londres exala cultura por todos os lados. Estamos falando do país de Shakespeare e The Beatles, for God’s sake.
Você não vai aprender inglês apenas no dia a dia e na escola. Vai aprender através da arte, da música, dos museus, das galerias, dos teatros. O que é simplesmente magnífico, concorda?
Como é estudar em Londres?
Explicar a experiência de estudar em Londres é difícil apenas através de palavras. Mas você já imaginou ter a possibilidade de sair da sala de aula e relaxar em um parque incrível como o Regent’s Park ou o Hyde Park? Ou então dar uma voltinha na London Eye? Ou mesmo contemplar as belezas do Palácio de Westminster junto ao rio Tâmisa?
Londres é inesgotável em atrações. Isso significa que sempre terá alguma programação interessante para quando a hora de estudar acaba (algumas escolas inclusive disponibilizam opções). Explorar bairros como Notting Hill ou Camden Town, museus como o Tate Modern e a National Gallery, curtir os restaurantes e pubs…pode ter certeza de que oportunidades para curtir a cidade e fazer novos amigos não vão faltar.
Por que fazer intercâmbio em Londres
Estudar fora do país é um privilégio para poucos, mas a experiência pode mudar a vida de quem investe nisso. Londres está entre os destinos mais populares do mundo para alunos de intercâmbio. Milhares de jovens de vários cantos do globo passam anualmente pela capital inglesa.
Se você quer conhecer outro país enquanto estuda ou procura se capacitar para o mercado de trabalho, Londres é o destino ideal no exterior. Você sabe o que precisa e quais são as principais vantagens de se fazer intercâmbio em Londres? É o que vamos descobrir.
A mescla de culturas e diferentes povos faz de Londres uma metrópole das mais atraentes. É lá o coração da Inglaterra, uma das referência europeias em qualidade de vida. Aprender o inglês ou até mesmo passar um tempo em um país cheio de história e cultura é muito importante para quem deseja ter um diferencial no currículo.
As principais motivações para um intercâmbio são o estudo e a experiência no mercado de trabalho. Na hora de concorrer a uma vaga, o estudante com passagem pelo exterior leva alguma vantagem, por ter conhecido lugares e aprendido a se virar frente a situações incomuns.
Há também uma modalidade de intercâmbio em Londres que consiste apenas em férias, mas mesmo isso pode ampliar bastante a visão de mundo que se tem durante a juventude.
Para não esbarrar em nenhum obstáculo na sua viagem, é preciso se ter algumas coisas em mente: fluência em inglês e conhecimento básico dos principais locais da cidade e como chegar até eles, tudo para ter uma boa base antes de decidir onde se hospedar ou montar seu roteiro turístico.
Passes de metrô facilitam vida do estudante. Foto: Mapa de Londres
Outro ponto importante é noção dos custos, para não passar aperto ou sofrer com imprevistos financeiros.
Em geral, agências de turismo e intercâmbio oferecem um planejamento sólido e claro para o período, amparando e auxiliando caso necessário. Mas ainda assim, é aconselhável ter um orçamento que esteja de acordo com a realidade inglesa.
Fique atento aos trajetos e estações de metrô em Londres. Saber para onde está indo e como chegar ao seu destino são dicas essenciais para economizar tempo e dinheiro.
Aprender inglês em Londres
A forma mais popular de intercâmbio em Londres é a de cursos de inglês, dentre todas as faixas etárias. A modalidade é muito comum para jovens que estão se preparando para sair do Ensino Médio, rumo à universidade.
Existem intercâmbios específicos para testes básicos de proficiência, que medem a capacitação do aluno no idioma. Exames como o IELTS são muito requisitados em Londres. Para vistos de permanência em longo prazo, eles são requisito básico, especialmente em caso de oferta de trabalho.
Universidades britânicas também exigem uma boa nota para a ocupação de suas vagas em cursos. É obrigatório que o estudante se mostre capaz de compreender e interagir com outras pessoas em inglês, o que torna o IELTS uma prova muito rigorosa na preparação.
Avalia-se a leitura, a compreensão oral, o vocabulário e a gramática do estudante nesses exames. Contudo, a validade dos resultados é curta e dura apenas dois anos. Depois desse período, o aluno precisa se submeter novamente ao questionário.
Graduação e pós-graduação em Londres
Estudar em Londres, seja qual for o nível, é um desafio enorme para qualquer estudante. Especialmente para os estrangeiros, que precisam demonstrar amplo domínio do idioma e certa dedicação para atender às demandas das instituições.
Como são requeridos muitos documentos e prazos inflexíveis, é natural que o aluno encontre dificuldades no processo.
A idade mínima para cursar o ensino superior na Inglaterra, assim como no Reino Unido, é de 18 anos. O calendário letivo apresenta algumas opções, dependendo da universidade, podendo variar entre setembro e julho ou de janeiro até dezembro.
Depois de concluir o ensino superior e conseguir seu diploma, é preciso validá-lo em alguma instituição pública no Brasil, mediante pagamento de taxa e inscrição, além de apresentação do histórico escolar, conteúdo trabalhado e outras documentações.
Também é possível cursar a pós-graduação em Londres. Os cursos de mestrado, diferentemente do sistema vigente no Brasil, duram apenas um ano e não requerem defesa ao fim do trabalho. Entretanto, assim como no caso do ensino superior, é preciso que haja reconhecimento do diploma em solo brasileiro.
E Londres, sua capital, oferece não apenas o ensino de máxima qualidade, mas uma infraestrutura inigualável.
Em 2016, o Ministério da Educação conseguiu um acordo com o Reino Unido para agilizar esse processo, conferindo às instituições brasileiras a possibilidade de identificar equivalências entre os cursos ofertados na Inglaterra e no Brasil, facilitando o trabalho da banca de análise da tese ou dissertação.
Existem ótimas opções de universidades em Londres. Que tal conhecer algumas das mais importantes?
A Universidade de Londres, UCL (University College of London, na sigla em inglês), ostenta a sétima colocação no ranking mundial de qualidade da área. Casa de muitos estudantes estrangeiros que fazem intercâmbio em Londres, a UCL acumula mais de 40% de alunos de outros países. O câmpus é localizado no centro da cidade e está muito próximo à Biblioteca Nacional do Reino Unido.
O Imperial College London vem logo atrás do UCL no ranking mundial, em oitavo. Seu foco disciplinar é a tecnologia e a ciência, com muito respaldo no campo da engenharia, medicina e economia. O câmpus fica na vizinhança de South Kensington, cercado por grandes museus nas redondezas.
Especializada em gestão política e social, a London School of Economics and Political Science (LSE) não ocupa uma posição tão alta quanto as universidades supracitadas, mas é pioneira em disciplinas na área de humanidades. Os estrangeiros marcam presença na instituição, que tem cerca de 100 idiomas diferentes em sua estrutura estudantil.
O King’s College London, de prestígio internacional, carrega consigo uma longa tradição em ensino, visando a excelência. Sua especialidade é em pesquisas científicas no campo da saúde. São cinco unidades espalhadas pela cidade.
Intercâmbio na Inglaterra: o momento ideal
Agora que você já sabe todos os detalhes para fazer um intercâmbio em Londres e na Inglaterra, resta uma última pergunta: como descobrir qual é o momento ideal para fazer esse investimento?
Bem, como já falamos, os valores podem aumentar ou diminuir – sempre de acordo com a cotação da libra.
Se depender apenas disso, este não é o melhor momento.
Após a votação do Brexit, a queda na libra foi extremamente significativa.
Em 2016, a moeda britânica entrou em queda livre e teve a maior baixa sobre o dólar dos últimos 31 anos.
Em 2018, porém, a libra saltou novamente e ultrapassou os R$ 5,00.
Até que a situação econômica no Reino Unido se estabilize após o Brexit ocorrer, pode haver grande oscilação da libra, para mais e para menos. Como a data para que o Brexit ocorra já foi postergada mais de 3 vezes, não sabemos quando a saída do Reino Unido da União Europeia realmente ocorrerá.
E todo economista sabe que investir em moeda não é aposta de curto prazo, porque ninguém sabe para que lado ela vai nos próximos meses. Ou seja, se você ficar esperando pelo melhor momento, vai perder uma oportunidade – que pode mudar a sua vida.
A melhor hora para fazer intercâmbio em Londres, acredite, é agora.
Agência de intercâmbio em Londres
Você não precisa contratar uma agência de intercâmbio para realizar um em Londres. É possível negociar diretamente com a escola, comprar as passagens, reservar acomodação e se preocupar com o visto por conta própria.
Mas o Mapa de Londres recomenda que você conheça o serviço da Global Active Study (GAS), uma empresa brasileira que ajuda com cada detalhe de sua viagem. O diretor da agência, Luciano Baldauf, realiza esse trabalho há muitos anos, com qualidade, dedicação e centenas de casos de sucesso.
Este material de orientação, por exemplo, foi criado em parceria com o Luciano, conhecido pela atenção aos estudantes e a preocupação em garantir o melhor intercâmbio em Londres a cada um dos viajantes.
Saiba um pouquinho mais sobre a GAS e uma excelente promoção para estudar inglês em Londres abaixo:
A Abadia de Westminster (Westminster Abbey), em Londres, é uma das igrejas anglicanas mais importantes do Reino Unido.
Ela tem quase mil anos de história ligada à Realeza: desde 1066, sedia as coroações dos monarcas britânicos.
Arquitetada em estilo gótico, a abadia é considerada um ícone da capital.
Aqui foram sepultados reis, rainhas e artífices da religião e da ciência, como Sir Isaac Newton e Charles Darwin.
Em abril de 2011, o mundo voltou seus olhos para a Abadia de Westminster, onde foi realizado o casamento do Príncipe William com Kate Middleton.
O príncipe é o segundo na linha de sucessão, depois de seu pai Charles, que ainda sorri diante de uma viva e soberana Elizabeth II.
Abadia de Westminster: como visitar
Abadia de Westminster sediou o casamento do Príncipe William. Foto: Shutterstock
Fundada oficialmente em 970 d.C., a Abadia de Westminster ainda se encontra em pleno funcionamento. Por isso, há horários determinados para as visitas turísticas.
É um passeio bonito não apenas pela história da igreja, mas também pela história da monarquia, já que a abadia de Westminster tem laços estreitos com a Família Real desde a invasão normanda.
Só que o ingresso custa caro, e fotos não são permitidas. Uma alternativa é a Evenson, a missa cantada que pode ser acompanhada gratuitamente.
Horários: Segunda, terça, quinta e sexta, das 9h30 às 15h30. Quarta, das 9h30 às 18h. Sábado, das 9h30 às 13h30. Os horários podem sofrer alteração! Veja o calendário completo
Estação de metrô: Westminster (Jubilee, Circle e District Lines)
Cuidado: a abadia tem horários restritos em alguns dias. Foto: Mapa de Londres
Missa cantada na Abadia de Westminster
A Evensong, a Evening Prayer da Igreja Anglicana, é uma liturgia que se desenvolve de forma cantada, com a apresentação de um coral.
Em Londres, na Abadia de Westminster, a Evensong pode ser assistida por qualquer viajante que se disponha a colocar a câmera de volta na mochila e guardar belas imagens e sons apenas na memória.
A cerimônia dura aproximadamente uma hora, é gratuita e ocorre quase todo dia.
Estação: Westminster (Jubilee, Circle e District Lines)
Quando: Segunda, terça, quinta e sexta, às 17h. Sábado e domingo, às 15h.
Duração: aproximadamente 1 hora
Antes de incluir essa cerimônia em seu roteiro, lembre-se de conferir o calendário da igreja, para garantir que a cerimônia será realizada na data programada.
Como assistir à Evensong
Chegue meia hora antes à Abadia de Westminster e dirija-se à porta:
Agora dobre à direita:
Vá em direção à Luz. Foto: Gustavo Heldt, Mapa de Londres
Você verá esta entrada a sua esquerda:
Entrada utilizada para missas, orações e cerimônias. Foto: Gustavo Heldt, Mapa de Londres
Agora vá até a porta, diga “Hello, I came for the Evensong” e entre.
Dentro da igreja, independentemente de sua religião ou crença, não esqueça, por favor, de que você não está em uma visita turística. Nada de falar alto, nada de atender ao celular e nada de tirar fotos.
Alguns minutos após sua entrada, profissionais da abadia indicarão onde você deve sentar e lhe darão um guia de cânticos.
Para mim, a Evensong foi um belo momento de contemplação. Além do visual majestoso do interior da Abadia de Westminster, encantei-me com as minúcias litúrgicas da cerimônia e com os cânticos entoados na ocasião pelos Lay Vicars of Westminster Abbey (cantores profissionais que fazem parte do Coral da abadia).
Assim que meus ouvidos captaram os primeiros sons, entrei em uma espécie de transe, interrompido apenas a cada ordem de se levantar e sentar.
Tentei cantar junto em algumas partes, quando solicitado, mas achei muito mais proveitoso me recostar à cadeira e me entregar mentalmente àquela fusão harmoniosa de vozes graves e agudas que, aparentemente, confortaram todos a minha volta.
Enfim, recomendo a todos que estiverem dispostos à admiração, independentemente de credo ou religião.
Fotos não são permitidas dentro da abadia. Foto: Mapa de Londres
História da Abadia de Westminster
Em 616 d.C. um pescador do Rio Tâmisa teve, supostamente, uma visão de São Pedro e celebrou um culto no mesmo local onde a Abadia seria fundada mais tarde.
Na década de 970 d.C., uma comunidade de Monges Beneditinos instalou-se no na região.
Mas a igreja de pedra propriamente dita só foi construída entre 1045 e 1050, pelo Rei Eduardo.
Mais tarde, em 1308, um trono em homenagem ao Rei Eduardo foi colocado no interior da Abadia. Desde então, a cerimônia de coroação do Rei acontece diante do trono.
Por volta de 1500, o templo foi modificado e então se tornou uma construção em estilo gótico, como conhecemos hoje.
Outras reformas aconteceram: Henrique VII construiu uma capela dedicada à Virgem Maria, em 1503, enquanto as duas torres foram erguidas entre 1722 e 1745.
Além disso, na metade de 1500, o Estado separou a Igreja da Inglaterra da Igreja Católica, confiscando a Abadia dos Beneditinos. A posse do local foi devolvida aos monges pela Rainha Maria I, e mais tarde tomada novamente, por Isabel I, que a transformou na Colegiada de São Pedro, já no Século 18.
A Torre de Londres (Tower of London) é uma das principais atrações da capital britânica.
Construída às margens do Rio Tâmisa em 1078, a fortaleza tem uma história cheia de curiosidades. Inclusive, uma envolvendo corvos protegidos por um Decreto Real.
A Torre de Londres já foi casa da Moeda, Mostra dos Animais do Reino e até prisão, local de execuções e tortura. Hoje é a casa das Joias da Coroa, Patrimônio Mundial da UNESCO e um dos lugares mais visitados pelos turistas que desejam conhecer a história de Londres.
Atualmente, o lugar não apresenta apenas uma torre, mas 20 delas, erigidas ao longo de inúmeros reinados.
Esse é um dos ingressos mais caros que você terá que pagar em Londres, mas vale cada centavo.
A visita fica ainda melhor com o tour guiado por um dos guardas do local. Neste post, você vai conhecer melhor essa história, conferir fotos e entender passo a passo como e por que incluir a Torre de Londres no seu roteiro.
Esta é a temida White Tower, a Torre de Londres original. Foto: Mapa de Londres
O que é a Torre de Londres
A Torre de Londres é um dos palácios reais de Londres. Foi construída para aterrorizar a população local durante a Invasão Normanda e hoje ainda assombra os turistas que a visitam.
A principal função da Torre hoje não é servir de moradia para a Família Real, e sim dar guarida às Joias da Coroa. Essa é uma coleção de valor inestimável que reúne algumas das maiores preciosidades da Coleção Real, como cedros, coroas, anéis, mantos e joias diversas.
Além da exposição das joias, a Torre de Londres também uma atração turística por conta de sua história milenar, que a viu servir de fortaleza à zoológico, passando por casa da moeda e habitat de corvos muito importantes para a integridade do Reino Unido.
Como visitar a Torre de Londres
A visita à Torre de Londres é imprescindível, na nossa opinião. Veja abaixo tudo que você precisa saber antes de dar os primeiros passos para um passado mais sangrento e conturbado da nossa querida London.
Você pode ver outras opções de visita pelo site da Viator, como por exemplo, fazer uma Excursão privada ou comprar uma Excursão turística por Londres incluindo a Torre de Londres: veja aqui.
Passeio guiado pela Torre de Londres
Guardas da Torre são chamados de Beefeaters. Foto: Mapa de Londres
A visita à Torre de Londres deve ser feita de olho na história do lugar.
Pouco sentido terá seu passeio se você não prestar um pouquinho de atenção ao que levou Guilherme, o Conquistador (William, The Conqueror), a construir a torre, à quantidade de gente que foi morta e presa aqui e a importância das Joias da Coroa que você poderá observar.
Por isso, aguarde o próximo tour guiado com um beefeater, um dos guardas que hoje conduzem os visitantes e mostram um pouquinho do que já aconteceu dentro desses muros. É imperdível.
Os guardas contam a história da Torre de uma maneira bem-humorada, com impostações de voz e encenações para ilustrar a trama e assustador os distraídos.
Esse tour guiado só vale a pena, entretanto, para quem está com o inglês em dia, ok? 🙂
Se o seu não estiver, pegue um audio guide para acompanhar todas as informações ao longo do caminho.
O que você verá na Torre de Londres
Confira os principais destaques destaques de sua visita. E lembre que para visitar absolutamente tudo, com o devido tempo, você perderia um turno inteiro, pelo menos. Mas é tanta informação, que você vai ficar exausto em 2h30.
White Tower
Para muitos, ela é a própria Torre de Londres, já que foi a primeira das construções. Essa foi a fortaleza erigida pelos normandos para dar um recado claro à população: obedeçam ao novo Rei.
E como bom súdito, quase 1 mil anos depois, você pode explorar os quatro andares da White Tower. Nesse tour, você vai ver como era a arquitetura normanda, vai conhecer a Coleção Real de Armaduras e entrar em uma capela do século 11, a St John The Evangelist.
O porão da White Tower foi um local famoso de tortura, por onde passaram, por exemplo, Guy Fawkes (que tentou explodir o Parlamento na Conspiração da Pólvora) e o padre jesuíta John Gerard.
Medo: Você esta chegando à White Tower. Foto: Mapa de Londres
Fit for a King
Dentro da White Tower, você pode ver de perto as armaduras que Reis da Inglaterra utilizaram ao longo dos séculos.
Trata-se de uma exposição de 300 anos de idade, chamada de Line of Kings, montada pela primeira vez no século 17. É uma mostra CHEIA de artefatos interessantes, cujos detalhes vão prender sua atenção por um bom tempo e remetê-lo diretamente a personagens do passado, como Henrique VIII e Charles I.
Você vai ver:
Armaduras de Henrique VIII, de 1515 e 1540
Armadura de Charles I, de 1612
Armadura do Príncipe Henry Stuart, de 1608
Armadura do Rei James II, de 1686.
Vai encarar? Foto: Mapa de Londres
Royal Beasts
A Torre de Londres chegou a abrigar 600 animais doados por outros reis e líderes mundiais. Na prática, foi o primeiro zoológico da cidade, com leões (aqueles de Trafalgar Square), macacos, elefante e muito mais.
Até um urso polar, que tinha direito a pegar alguns peixes no Tâmisa, vivia aqui. Para entender melhor essa história, leia: Animais da Torre de Londres (você vai se surpreender)
Os animais da Torre. Foto: Mapa de LondresRoyal Beasts surround you. Foto: Mapa de Londres
Joias da Coroa
Um dos grandes símbolos da monarquia britânica, as Joias da Coroa podem ser observadas em todo seu esplendor. Você só não vai poder tirar fotos, ok? Mas o tour é impressionante e dá uma boa dimensão dos detalhes e liturgia por trás das cerimônias de coroação.
Você vai ver:
A Colher da Coroação, que é usada há 800 anos na cerimônia de coroação de Reis e Rainhas britânico
O enorme diamante do Cetro do Soberano
Coroa de St Edward, de ouro, que é colocada pelo monarca na coroação
Imperial State Crown, que é usada nas aberturas do Parlamento todo ano
Coroa da Rainha Mãe, adornada com 2.800 diamantes.
Apesar de estarem à mostra, as Joias da Coroa ainda são usadas pela Rainha Elizabeth II em importantes cerimônias nacionais. Todos os objetos que ainda são utilizados têm, ao lado, um aviso: “In use”.
Nada de fotos das Joias da Coroa. Foto: Mapa de LondresAs Joias são bem protegida. Foto: Mapa de Londres
Local de execuções
Um dos aspectos mais macabros de uma visita à Torre de Londres é entender quão brutal é a história dessa fortaleza. Havia execuções públicas na Tower Hill, aqui ao lado, e dentro da Torre eram aprisionados e torturados homens e mulheres que ousavam se voltar contra o Rei.
Na Execution Site, dentro do pátio da Torre de Londres, eram realizadas as execuções dos prisioneiros mais importantes, seja por proximidade do Rei ou popularidade junto à plebe, dois fatores que levavam o desafortunado a ser decapitado aqui.
Hoje o visitante pode ver um memorial em homenagem às vítimas do passado. Três delas são bastante lembradas:
Ana Bolena (Anne Boleyn), segunda esposa de Henrique VIII
Catherine Howard, quinta esposa de Henrique VIII
Lady Jane Grey, que foi Rainha de fato por nove dias.
Corvos da Torre de Londres
Uma antiga lenda dizia: “Se os corvos deixarem a Torre de Londres, o Reino ruirá”. Preocupado com a coroa, Charles II, filho do decapitado Charles I e primeiro rei desde o período de exceção, decretou que os seis corvos da Torre de Londres teriam proteção e cuidados permanentes. Melhor prevenir.
Corvos da Torre de Londres são protegidos por decreto real. Foto: Mapa de Londres
Desde então, os personagens mais mimados da Torre de Londres não são as Joias da Coroa, e sim os corvos. Eles perambulam acompanhados à distância por um guarda-costas vigilante: o Raven Master, cuja única função é cuidar e tratar das aves.
Ao total, são oito corvos: os seis necessários para a manutenção do folclore e dois reservas. Munin, de 18 anos, fugiu uma vez da Torre e foi encontrado cinco dias depois em Greenwich. É o mais velhinho da turma e já excede a expectativa normal de vida, de 10 a 15 anos. Seus companheiros são Merlin, Hugin, Jubilee, Portia, Erin, Rocky e Grip.
Cada um dos corvos da Torre conta com uma fitinha colorida que indica a sua identidade. Um deles, Merlin, não precisa de fitinha, pois gosta de chamar a atenção. Um de seus truques é se fingir de morto, deitado de costas. Mais de uma vez, visitantes assustados já correram para informar aos guardas que um dos corvos havia morrido.
Mesmo que você aviste Merlin ou se apaixone por um desses corvos, é melhor tomar cuidado. Você pode até tirar uma foto com seu preferido, mas é melhor manter alguma distância. As aves da Torre de Londres não são bichinhos de estimação, e o Raven Master não vai ficar nada feliz se você lhes der comida.
Os beefeater, os Guardas da Torre de Londres, avisam com veemência que os corvos podem se sentir ameaçados quando os visitantes lhes oferecem comida. E você não quer ameaçar os guardiões da Torre de Londres, né? Além disso, a alimentação é controlada: ganham carne crua duas vezes por dia e, em ocasiões especiais, um ratinho.
Os Guardas da Torre de Londres
Os guardas da Torre de Londres são os Yeomen Warders, conhecidos popularmente como Beefeaters, ou seja, os comedores de carne. Apelido curioso, não? E eles revelam essa alcunha nos tours guiados, nos quais contam as grandes curiosidades do palácio e de seus habitantes.
Guardas da Torre de Londres são os Beefeaters. Foto: Mapa de Londres
Mas de onde será que vem esse apelido?
Beef em inglês é carne, eaters é “comedor”, “devorador”. A origem do nome não é consensual, mas há algumas explicações que dão alguns sinais de onde pode ter surgido essa alcunha incomum para um corpo de guardas reais.
Consta que a primeira referência ao nome foi feita pelo grande duque da Toscana Cósimo III de Médici. O nobre italiano, em visita à Londres no século 17, teria feito uma menção aos guardas da Torre notando que a ração diária de carne que eles comiam era particularmente grande, chamando-os de beefeaters.
O termo também pode ter sido derivado da denominação francesa “buffetier”, que era o nome dado aos guardas reais franceses que protegiam e testavam a comida dos reis da França (apesar de que essas não eram funções dos beefeaters ingleses).
Há também quem comente que, durante os tempos de guerra, esses soldados teriam direito a uma porção de carne maior do que os cidadãos londrinos normais.
A história da Torre de Londres
A história da Torre de Londres começa com William, o Conquistador, após a invasão normanda, em 1066. O Rei normando decidiu construiu fortificações por toda a Inglaterra para assombrar a população local e amealhar-lhes respeito e submissão.
Na época de sua construção, em 1078, a Torre de Londres era o prédio mais alto da cidade. Serviu a todos os propósitos possíveis até hoje, incluindo casa da moeda, local de tortura, palácio real, prisão, zoológico e muito mais.
Residência Real
No século 13, o prédio tornou-se residência real, quando o Rei Henrique III construiu ali edifícios palacianos. No século 14, os edifícios foram destruídos, e a Torre deixou de ser uma residência real.
Um vilarejo dentro da Torre de Londres. Foto: Mapa de Londres
Prisioneiros
Já ouviu a frase “Send him to the Tower”? Não? Que bom. Antigamente, ela significava que o desafortunado seria encarcerado na Torre de Londres. Mas essa ordem não era dada a qualquer um.
Apenas prisioneiros importantes passaram por aqui, e alguns deles foram executados. Na
Primeira Guerra Mundial, por exemplo, foram mortos na Torre onze espiões alemães. E, apesar de estar oficialmente fora de uso militar na Segunda Guerra Mundial, a prisão foi usada para enclausurar soldados inimigos. A última execução foi a do espião Josef Jakobs.
Esta foto abaixo é do Traitor’s Gate, por onde os prisioneiros mais afamados eram transportados de barco para dentro da Torre de Londres:
Take him to the Tower. Foto: Mapa de Londres
Literatura
Shakespeare, em sua peça Ricardo III, chamou a Torre de Londres de Torre Sangrenta e retratou o lugar como obscuro e sombrio, onde as torturas eram comuns.
O complexo é formado por duas muralhas concêntricas e edificações auxiliares que, junto com a torre principal de 27 metros de altura, definiram a sua configuração básica já no fim do século 13.
Ao longo dos séculos 13 e 14, foi adaptada para também abrigar instalações reais, constituindo uma espécie de “fortaleza-palácio” que se tornou um dos exemplares mais significativos e influentes da Europa nesse período.
Já durante os séculos 18 e, sobretudo, 19, o crescente interesse pelo passado medieval da Inglaterra gerou intervenções arquitetônicas que procuravam resgatar as feições originais do conjunto, remodelando e demolindo construções posteriores a esse período.
Com a sua reconstrução após as duas guerras mundiais, consolidou-se como uma das principais atrações turísticas do país. Em 1988, foi classificada como patrimônio histórico mundial pela UNESCO, devido a sua relevância histórica e arquitetônica.
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Você vai enxergar o Palácio de Westminster (Palace of Westminster) de longe.
Um dos mais imponentes e característicos prédios de Londres, ele abriga mais de mil salas e cinco quilômetros de corredores.
Se você não o encontrar pela imensidão, certamente dará de cara com ele ao procurar pelo Big Ben, pois o sino de treze toneladas reside na torre do relógio do palácio.
O que é o Palácio de Westminster
O Palácio de Westminster gera alguma confusão na cabeça dos viajantes. Esse é o nome do palácio do Parlamento do Reino Unido, onde ficam a Câmara dos Lordes e a Câmara dos Comuns. Um dos sinos dele se chama Big Ben, apelido com o qual ficou conhecida toda a torre do relógio.
O palácio fica às margens do Rio Tâmisa, ao lado da Ponte de Westminster, à frente da estação de Westminster, colado à Abadia de Westminster e pertinho da London Eye. Foi o primeiro palácio real da Inglaterra.
Por ser a sede do parlamento inglês e do Reino Unido, o Palácio de Westminster tem horários restritos de visitação. É possível até acompanhar sessões de debate entre os parlamentares e também fazer um tour guiado (ou com audio guide) quando os políticos não estão por lá.
Atualmente, o maior ícone de Londres e do Palácio de Westminster está em reformas.
O relógio do Big Ben está sofrendo uma manutenção importante, sem a qual ele poderia sofrer avarias.
Por isso, se você olhar para ele, encontrará andaimes tapando boa parte da torre, o que pode comprometer bastante a qualidade das fotos, convenhamos.
Endereço: 20 Dean’s Yard, Westminster, City of London SW1, Reino Unido
Estação de metrô: Westminster (linhas Circle, District e Jubilee)
Caminhando: Assim que você sair da estação de metrô, vai dar de cara com o Big Ben. É um choque bem agradável.
Palácio de Westminster fica ainda mais bonito à noite. Foto: Mapa de Londres
O Palácio de Westminster, ou Houses of Parliament, encontra-se às margens do Rio Tâmisa, num complexo de inúmeros prédios governamentais.
Ali estão duas Câmaras: a Câmara dos Lordes e a Câmara dos Comuns.
Depois de ser alvo de conspirações para atentados e de ter incendiado quase por inteiro, hoje o Palácio de Westminster é Patrimônio Mundial da Unesco e um símbolo da força do Estado britânico.
O Big Ben e o Palácio de Westminster servem como um excelente pano de fundo para as fotos pela região. Neste momento, claro, as reformas atrapalham a vista.
Abaixo, você vai ver como ficam as fotos sem os andaimes em torno da torre.
À beira do Tâmisa, de olho para a London Eye, o Parlamento ganha luz à noite e é disputado pelos turistas a qualquer hora do dia. As fotos mudam completamente de acordo com o horário e funcionam ainda melhor ao entardecer.
Palácio de Westminster à noite. Foto: Mapa de LondresDo South Bank para o Parlamento. Foto: Mapa de LondresContornos inconfundíveis. Foto: Mapa de Londres
E você não precisa admirar o palácio só de longe. Sabia?
Visitas ao Palácio de Westminster
Muitos turistas não desconfiam de que podem visitar o Palácio de Westminster por dentro e fazer um tour pelo Parlamento do Reino Unido.
É uma atração altamente recomendável e instigante para quem se interessa pela monarquia parlamentarista.
O Parlamento do Reino Unido pode ser visitado de duas formas. Tanto residentes no Reino Unido quanto estrangeiros podem acompanhar os debates da casa durante a semana.
No sábado e durante o verão, o turista também pode fazer um tour guiado ou com audio guide (em português) pelos prédios do Palácio de Westminster e descobrir mais sobre sua história. Esse passeio é muito interessante.
Único problema do tour é que fotos não são permitidas a partir daqui. Foto: Mapa de Londres
História do Palácio de Westminster
Este edifício não foi construído de uma única vez, tendo vários arquitetos de períodos históricos distintos.
Tampouco foi projetado para ser um grande parlamento.
O local onde se encontra o prédio tem sido utilizado desde a Idade Média para alojamentos da realeza devido a sua estratégica posição perto do Rio Tâmisa.
Nenhuma das construções medievais sobreviveu até os dias atuais. O Parlamento como se vê hoje, com duas câmaras, só começou a se configurar a partir do século 16, no reinado do Rei Eduardo VI.
O primeiro grande incêndio do Palácio de Westminster ocorreu em 1529, quando o fogo destruiu parte da estrutura do prédio, no reinado de Henrique VIII.
Depois, em 1834, outra grande tragédia.
Desta vez as chamas destruíram grande parte do lugar, sobrando apenas o Westminster Hall, a Torre Jóia, a cripta da Capela de Santo Estevão e os claustros.
Mas a história mais curiosa é a de um atentado que não ocorreu. No dia 5 de Novembro de 1605, um grupo de católicos planejava explodir o Parlamento Britânico e com ele, o Rei Jaime e grande parte da aristocracia Protestante que oprimia o povo de religiões diferentes.
Mas o rei ficou sabendo e Guy Fawkes, o encarregado de executar tal ato, foi preso e condenado à forca por traição e tentativa de assassinato.
Arquitetura do Palácio de Westminster
O Palácio de Westminster foi construído no século 11, no mesmo local onde se encontra hoje. Diversas remodelações, no entanto, foram necessárias ao longo de sua história.
Desde o século 13, o Palácio de Westminster abriga as sessões do Parlamento. Em 1512, um incêndio acarretou a primeira mudança de feições. Em 1834, outro incêndio, ainda maior, poupou apenas alguns elementos da construção.
Iniciadas em 1840, as obras do atual palácio, projetado pelos arquitetos Charles Barry e Augustus Pugin, duraram 30 anos e incorporaram o que sobrou da antiga construção – como o Westminster Hall, erguido em 1097.
Com a nova arquitetura, o palácio tornou-se um dos principais representantes do estilo neogótico, muito em voga nessa época (assim como as intervenções de revivalismo medieval na Torre de Londres), devido a sua imponente e harmoniosa arquitetura.
Das suas três principais torres, a Elizabeth Tower tornou-se a mais conhecida por abrigar, desde 1859, um relógio e cinco sinos, dentre os quais o Big Ben, que anuncia as horas. Hoje a torre inteira é conhecida por esse apelido.
No interior do Palácio de Westminster, os trabalhos seguiram ao longo do século 20, e reparos foram realizados após danos sofridos durante a Segunda Grande Guerra. Em 1987, foi classificado como patrimônio histórico mundial pela Unesco.