Libra ou Euro? Qual é a moeda de Londres?

Vai viajar para a Europa e está em dúvida sobre qual é a moeda de Londres? É a libra, apenas ela. Você não pode usar o euro, o dólar ou qualquer outra moeda para fazer pagamentos por lá porque em Londres e em toda a Inglaterra e no Reino Unido, a moeda oficial é a libra esterlina, chamada de “pound sterling”, ou simplesmente “pound” em inglês.

A libra esterlina vale mais (por enquanto!), é mais antiga, maior e mais pesada do que o euro. E esse “não poder usar o Euro” sempre existiu, desde antes da votação do Brexit, pois nem todos os países que fazem parte do Reino Unido aderiram ao Euro como moeda nacional.

A seguir, você vai encontrar tudo o que precisa para lidar com seus euros e também com a libra, a moeda de Londres 🙂

Euro em Londres

Notas de euro em Londres
Algumas lojas em Londres abrem exceção para o euro. Foto: iStock, Getty Images

Você já viu que não pode usar euro em Londres. Esta é a regra geral: a esmagadora maioria das lojas, restaurantes, pubs e estabelecimentos em geral trabalham apenas com a Libra. Como já dito acima, isso não é só de agora que o Reino Unido está deixando a União Europeia, pois o país nunca adotou para si o euro.

Mesmo assim, há alguma lojas de departamento, como a Harrods e a Selfridges, que aceitam euros. São lojas que têm turistas estrangeiros como clientela importante e, por isso, abrem uma exceção.

Mas moedas estrangeiras estão sujeitas à taxas de conversão, que na maioria das vezes não é nada interessante para o turista. 

Roteiro em Londres

Normalmente, nessa situação, ao comprar em euro nesses locais, o seu dinheiro será convertido a uma taxa bem menor do que a média de mercado.

O mesmo acontece com os aeroportos de Londres. Por serem locais de trânsito internacional, muitas lojas aceitam euro, mas seguindo a mesma regra.

Então, é melhor se programar com antecedência e trocar reais por libras antes de embarcar, pois ao invés de pagar mais caro por um produto, você pagará na boa e velha moeda de Londres para garantir que não perdendo dinheiro a toa com taxas desnecessárias.

Atenção aos cartões em euro ou dólar

Vale ficar bem atento também às compras em cartão de crédito e débito, que usam taxas de conversão normalmente não muito favoráveis e ainda pagam IOF de 6,38% do valor da compra.

Além disso, a data da cotação da moeda é a do fechamento da fatura, e não a da compra, o que pode levar a discrepâncias entre o preço que você imagina que pagou e o custo final daquela aquisição.

Onde trocar dinheiro por Libra

Pound sterling - libra esterlina
Libra perdeu valor com o início do processo do Brexit. Foto: Mapa de Londres

Se tiver dinheiro em espécie e quiser trocar Real ou Euro, você tem várias formas de fazer isso. Mas já avisamos, é mais fácil trocar real aqui dentro do Brasil do que na Inglaterra porque lá algumas agências não aceitam a nossa moeda.

Se você já estiver na cidade, o centro de Londres possui várias casas de câmbio e agências bancárias que fazem a troca de moedas. A Thomas Exchange Global é uma das mais famosas e ela aceita reais. Você pode ver a cotação da compra e venda deles neste link.  Além dessa casa de câmbio, várias agências bancárias e até de correio também fazem trocas de moedas estrangeiras.

A dica é sempre perguntar se há alguma “fee” (a hidden one, actually), taxa que pode estar incluída na troca ou comissões, que geralmente encarece a transação para o cliente e pode fazer a diferença final entre o preço oferecido por uma agência e outra.

Nos aeroportos, é claro, também é possível fazer a troca de moedas. Mas normalmente as melhores taxas são encontradas no centro da capital, até mesmo perto de grande estações como a Liverpool Street Station.

Quanto ter em espécie?

O quanto exatamente você deve ter em espécie depende de alguns fatores e é um tanto pessoal. O tempo de duração que terá sua viagem e se você pretende gastar dinheiro com compras e bons restaurantes ou apenas com o básico, são fatores que influenciam na decisão.

Mas, do ponto de vista da segurança, recomendamos algo em torno de 85 libras por dia para cobrir seus gastos, porque em Londres, assim como em todas as grandes cidades do mundo, existem os “pickpockets”, ou “trombadinhas”. Então não ache que é porque você está na Europa que deve carregar todo o seu dinheiro com você no bolso. O bom senso aqui também é bem-vindo.

Se você ficar muitos dias, pode estabelecer um limite para levar em dinheiro, como 500 libras ou mil libras, dependendo se vai sozinho, em família ou com amigos. Passeios em grupo acabam saindo mais barato e estudantes recebem descontos em vários lugares como museus e peças de teatros.

Para a imigração de Londres, não há um número mágico – apenas o bom senso.

Cotação da Libra e do Euro

Um evento que abalou bastante as cotações da Libra foi o emblemático Brexit. Se você quer entender melhor como o povo inglês está passando pela separação da União Europeia, leia este artigo completo sobre o Brexit.

Do ponto de vista cambial e, de maneira mais ampla, de todo o funcionamento do mercado financeiro e da economia real, o Brexit levantou muitas dúvidas sobre os impactos na economia do Reino Unido. A cotação da libra é um retrato bem interessante desse movimento.

No final de 2015, os valores ficaram em torno de 1,30 e 1,44. Em 2016, com a expectativa do Brexit, o mercado já começou a precificar antecipadamente os eventos políticos desde janeira, fazendo a cotação chegar às vésperas do plebiscito se esforçando por manter o patamar de 1,30 euro.

A partir do plebiscito e do anúncio do resultado, a libra iniciou uma forte trajetória de queda, chegando a bater em valores próximos a 1,10 euro. Após uma rápida e branda recuperação nos meses seguintes, a libra continuou a oscilar e perder força em relação a moeda da UE. Pouco mais de um ano após o plebiscito, a libra está em 1,14 Euros.

A libra é historicamente mais forte que o Euro, mas vem perdendo força desde o Brexit. Isto significa que mesmo a moeda de Londres sendo mais forte do que o Euro, ela está valendo do que antes frente à outra moeda.

As duas moedas estão quase se equiparando em termos de relação de valor. À medida que as consequências econômicas e financeiras do Brexit fiquem mais claras, é possível que os preços se reacomodem e a libra volte a ganhar força. Mas até que ele aconteça só temos especulações de economistas, a certeza só virá quando o Brexit de fato ocorrer.

Se a saída dos britânicos da União Europeia implicar em grandes impactos na economia nacional e no comércio dos países que compõem o Reino Unido, provavelmente a libra continuará a se equiparar com o Euro e terá mais dificuldades para voltar a ser uma moeda muito mais forte como era até 2015.

Em relação real brasileiro, a libra já chegou a valer mais de seis reais em anos recentes (sim, dolorido para o bolso). Do começo de 2019 até o final de maio a moeda de Londres vem oscilando entre 4,70 e 5,00, o que não é nada barato. No dia 31 de maio de 2019, uma libra custava R$4,96, enquanto um euro custava R$4,40.

Libra ou Euro? Qual é a moeda de Londres?

Considerações finais

Então, agora que você sabe o histórico da Libra em relação ao Euro e como funcionam os estabelecimentos comerciais no Reino Unido, não restam dúvidas. Você não pode usar Euro em Londres!

Além de você sair perdendo nas conversões cambiais, são muito poucas lojas que aceitam pagamentos em Euros. O melhor é ter seu cartão em Libras e fazer a troca no centro londrino ou em uma casa câmbio de sua confiança antes de partir para a viagem.

E para ficar familiarizado de vez com a Libra, conheça mais sobre a história e curiosidades dessa importante moeda de Londres e de todo o Reino Unido. Aproveite a viagem!

Descubra o que foi a segunda Revolução Industrial

Segunda Revolução industrial
Século 19 foi de muitas inovações em Londres e na Europa. Foto: iStock, Getty Images

A Segunda Revolução Industrial foi um marco no desenvolvimento tecnológico entre o século 19 e a primeira metade do século 20. Uma série de inovações tecnológicas e um verdadeiro salto nos processos industriais ocorreram nesse período. Os principais palcos dessas mudanças foram a Inglaterra, França, Alemanha, Estados Unidos e Japão.

Como você sabe, o mundo é moldado e lapidado por revoluções. Mas nem todas elas são revoltas populares ou conflitos armados.

Foi assim com a Segunda Revolução Industrial, sobre a qual vamos falar um pouco hoje. Como o próprio nome diz, trata-se da segunda etapa do processo de revolução industrial que trouxe ao mundo uma série de novas tecnologias e produtos inovadores.

Hoje já estamos vivendo a quarta etapa. A revolução industrial está hoje na chamada indústria 4.0, que vem tomando o lugar da terceira revolução industrial (segunda metade do século 20). Vamos voltar um pouco mais e conversar sobre a segunda revolução industrial, que foi calcada no petróleo e no início da eletricidade.

O que foi a Segunda Revolução Industrial

A Segunda Revolução Industrial aconteceu de forma contínua entre a segunda metade do século 19 e a primeira metade do século 20. O termo revolução industrial refere-se sobretudo à uma série de tecnologias e melhorias nos processos industriais que fizeram a então indústria do século 18 dar um salto em níveis de produção e sofisticação técnica.

Os países nos quais esses progressos se concentraram foram principalmente as potências europeias: Inglaterra, França e Alemanha, junto aos EUA e ao Japão. Um grande número de novas invenções e descobertas proporcionaram uma mudança de vida significativa ao longo desse período, promovendo maior conforto e expansão econômica dos países que lideraram o processo.

As novas indústrias

Como está relacionada ao incremento de novas tecnologias e processos, a Revolução Industrial é um conjunto de novas invenções e descobertas que resultaram em uma nova forma de produzir e trabalhar.

Essa etapa do avanço industrial, tal como no século 18, foi baseado nas indústrias de grande porte e de base, destacadamente as áreas de Energia, Transportes, Siderúrgica, Metalúrgica e Química. E é claro, na esteira de todos esses segmentos, a indústria bélica também entrou em franco processo de crescimento, o que culminaria nas duas guerras mais sofisticadas e, consequentemente, mais mortais da história até então.

O processo de fabricação do aço e a sua contínua melhoria foi um dos pontos principais. Andrew Carnegie, fundador de uma das primeiras siderúrgicas americanas foi um dos mais importantes empreendedores nesse sentido. Tendo sido o responsável por promover o processo Bessemer e novas tecnologias na indústria do aço.

O setor de energia viu o surgimento dos combustíveis a base de petróleo e do motor a combustão. A um só tempo, a indústria petroquímica dava um salto, com a criação de diversas novas substâncias derivadas do petróleo, e o passo fundamental para que automóvel finalmente substituísse as carruagens era dado.

Invenções e descobertas da Segunda Revolução Industrial

A lista de novos inventos e processos de fabricação que foram criados durante a segunda etapa da revolução industrial é extensa. De forma ampla, os principais avanços tecnológicos foram:

  • Desenvolvimento do motor à combustão interna
  • Refino e utilização do petróleo e seus derivados como fonte de energia
  • Desenvolvimento das primeiras máquinas elétricas
  • Instalação das primeiras usinas hidrelétricas
  • Eletrificação de indústrias e cidades
  • Surgimento da indústria siderúrgica e aperfeiçoamentos na metalurgia
  • Gramofone, Rádio, Telefone, Fonógrafo
  • Invenção do cinema
  • Invenção do Raio X
  • Invenção e melhorias na indústria aeronáutica
  • Invenção da lâmpada elétrica e da geladeira.

Algumas dessas invenções talvez não tenham chegado a fazer parte da sua vida doméstica, como o gramofone e o fonógrafo. Isso é porque muitas dessas descobertas foram aperfeiçoadas e substituídas na terceira revolução industrial.Mas veja como algumas das novidades representaram mudanças “disruptivas”, para usar um adjetivo em voga para descrever grandes inovações. Você consegue imaginar o mundo sem aviões, sem carros, sem cinema, sem telefone, sem energia elétrica? Agradeça à Segunda Revolução Industrial.

O impacto no trabalho

Algumas mudanças no modo de trabalhar e de viver também foram muito importantes nessa época. O Fordismo e o Taylorismo, termos que você deve se lembrar das aulas de história, também foram criados como reflexo do dinamismo industrial do início do século 20. O Toyotismo, que veio já na segunda metade do século 20, foi a mudança no modo de trabalho da terceira revolução industrial

Além da inauguração da linha de montagem e da especialização das funções no trabalho, as distâncias também ficaram mais curtas. A indústria ferroviária, que já estava presente desde a primeira onda de industrialização, prosperou e interligou países inteiros. O avião, o automóvel e as melhorias na indústria naval foram as outras invenções que aceleraram a vida das pessoas.

Mas se isso tudo veio com a Segunda Revolução Industrial, o que foi que a primeira Revolução trouxe de novo? Já mencionamos a indústria ferroviária, mas vamos tirar essa dúvida na próxima seção.

E a primeira Revolução Industrial?

A primeira Revolução Industrial aconteceu no século 18. Foi a primeira grande onda de industrialização pela qual o mundo passou. Ainda distante dos atuais níveis de automação e especialização do trabalho, essa primeira fase representou uma mudança radical em relação às antigas Guildas de artesãos, que realizavam os trabalhos de manufatura no final da Idade Média até os primeiros avanços da industrialização.

Ao contrário da Segunda Revolução, que aconteceu em vários países, inclusive na Ásia, a primeira teve um epicentro muito bem definido. Foi a partir da Inglaterra que os avanços tecnológicos e novas invenções começaram a mudar o processo de produção. Aliás, esse pioneirismo inglês foi o grande responsável por transformar a Inglaterra na grande potência econômica e militar que foi durante o século 19.

As invenções que marcaram o século 18 foram:

  • Máquina a vapor
  • O tear mecânico
  • Máquina de fiar
  • Primeira locomotiva a vapor usando trilhos em 1804.

Como você pode ver, essas invenções estavam relacionadas à indústria têxtil, à época, principal atividade industrial na Inglaterra. A máquina a vapor foi o primeiro passo no sentido de automatizar os processos industriais. E a locomotiva foi o primeiro passo para acelerar o desenvolvimento dos novos meios de transporte que iriam surgir a partir dali.

Nas duas primeiras revoluções industriais a Inglaterra teve um papel chave. Muitas das principais invenções industriais vieram de cabeças britânicas. Hoje já estamos na quarta fase da Revolução Industrial. Quais serão as invenções e novas descobertas da quinta? Você já pensou nisso?

Até a próxima!

Como visitar a Royal Opera House em Londres

A melhor casa de ópera do mundo. Assim é como a Royal Opera House de Londres é conhecida por muitos dos amantes da música clássica, do ballet e da ópera. Assunto do nosso texto de hoje, a principal casa de ópera da Inglaterra é tão antiga quanto renomada. Vamos falar sobre sua história, como visitar, como chegar e quais as dicas especiais para aproveitar ao máximo os espetáculos nesse teatro impressionante.

Royal Opera House em Londres
Royal Opera House fica em Covent Garden, em Londres.

O que é a Royal Opera House

Covent Garden é um conhecido lugar para fazer compras, comer em um dos ótimos restaurantes nas redondezas e assistir performances de artistas de rua na Covent Garden Piazza. São todos ótimos passeios, mas há uma motivo em especial para todo turista não deixar de passar por lá.

A Royal Opera House é a casa de ópera mais importante de Londres e da Inglaterra. Amantes da música clássica, do ballet e da ópera são velhos conhecidos desse teatro, que é considerado por muitos o melhor palco do mundo para performances de ópera e música clássica.

A enorme sala de concerto foi construída e reconstruída duas vezes. Em 1752 o teatro original foi levantado. À época, chamava-se apenas Theatre Royal. Em 1808 foi destruído por um incêndio e, após refeito, foi novamente consumido pelas chamas em 1856.

Em 1858 a estrutura atual do teatro foi erguida e permanece até hoje como símbolo da rica tradição clássica inglesa e europeia.

O mestre George Frideric Handel morreu em 1759, portanto não viu o teatro real em seu formato atual, mas foi no mesmo covent Garden, ainda quando o nome do teatro era Theatre Royal, que muitas de suas óperas foram apresentadas pela primeira vez.

Desde sua inauguração a casa recebeu os maiores nomes da música clássica e da ópera. Ficou curioso? Vamos te dar todas as dicas e informações para visitar o Royal Opera House agora, basta ir para a próxima seção!

Como visitar a Royal Opera House em Londres

Quem viaja para Londres pode conhecer a Royal Opera House de duas maneiras.

Você pode se assistir a um dos maravilhosos espetáculos, seja de música, ópera ou Ballet, ou você pode fazer uma visita guiada para conhecer o teatro. Nós recomendamos os dois passeios, mas é claro que assistir a uma apresentação é algo especial que vai muito além do turismo. 

Espetáculos e performances

Para saber qual é a agenda de apresentações, visite o site oficial do teatro e vá na seção What’s On. É lá que os ingressos devem ser comprados. Alguns ingressos de ópera chegam a custar mais de 200 libras, mas há também apresentações de música de câmara que custam 15 libras. As apresentações de Ballet possuem preços variados. É claro que dependendo do lugar e da peça escolhida você pode pagar um pouco mais caro ou mais barato também. Uma rápida pesquisa é suficiente para achar a melhor apresentação para você.

Para ir ao espetáculo, deve-se chegar no mínimo com 30 minutos de antecedência. Lembra da pontualidade britânica? Pois é, os latecomers(atrasados) não são permitidos de entrarem depois que as performances começam. Pelo menos 3 vezes antes do espetáculo começar avisos são dados para que todos entrem e se acomodem.

Existem dois bares e três restaurantes que são abertos 90 minutos antes das apresentações e permanecem funcionando até o fim. Não é permitido entrar com bebidas ou alimentos no auditório.

Todos os andares da sala principal possuem elevadores especiais para pessoas com mobilidade reduzida. Um regra importante para quem for com crianças é que todos os menores entre 5 e 14 anos devem obrigatoriamente estar sentados ao lado de um adulto. Bebês e crianças menores de 5 anos não são permitidas no auditório. Ah, sim! Câmeras fotográficas e de vídeos, como você deve ter imaginado, são estritamente proibidos.

Royal Opera House
Você pode conhecer a Royal Opera House em uma visita guiada. Foto: iStock, Getty Images

 

Visitas guiadas

Existem duas visitas guiadas que podem ser feitas durante o dia:

  • The Backstage Tour: Possui duração de uma hora e meia. Com essa turnê é possível conhecer o camarim onde os atores se preparam e as principais partes do auditório. Explicações sobre a história da casa também fazem parte da visita;
  • The Velvet, Gilt and Glamour Tour: Visita de 45 minutos para ensinar sobre a história e arquitetura da casa. Inclui uma visita à Sala de descanso real(Royal Resting Room), onde até hoje membros da família real costumam usar.

Como chegar?

Como quase tudo em Londres, para chegar na Opera House há uma pletora de opções diferentes de transporte. O endereço é: Bow St, London WC2E 9DD, United Kingdom.

  • Trem e metrô: A estação de metrô mais próxima é a Covent Garden Station. De lá até o teatro são cerca de 5 minutos de caminhada. De trem, a estação mais próxima é Charing Cross, que fica a 10 minutos de caminhada;
  • Ônibus: O próprio site do teatro sugere os seguintes números: 1, 4, 6, 9, 11, 13, 15, 23, 26, 68, 76, 87, 91, 168, 171, 176, 188, 505, 521 e X68. Todas essas opções vão para a rua Aldwych, que fica a poucos minutos do teatro.

Você também pode chamar um táxi ou ir de carro, mas fique atento pois o teatro não possui estacionamento e há vagas limitadas para parar nas proximidades. Os estacionamentos mais próximos ficam nas ruas Drury Lane and Shelton Street.

Dicas para curtir espetáculos na Royal Opera House

Algumas dicas especiais para aproveitar melhor as performances:

  • Os assentos no terceiro nível do auditório são conhecidos como sendo os melhores lugares em termos de acústica
  • Caso você queira chegar mais cedo para aproveitar um dos restaurantes locais, é recomendado reservar a mesa com antecedência
  • Os bares e restaurantes dispõem de um aplicativo para fazer os pedidos. Faça o download e já vá com ele instalado para poder fazer seus pedidos com mais conveniência.

Não perca a chance de conhecer um dos melhores teatros de ópera do mundo. Se você é um amante da música e admirador de compositores como os ingleses Handel e Purcell, a Royal Opera House é um passeio obrigatório. Bom espetáculo!

Veja onde passear em Londres

Quer saber onde passear em Londres? Neste artigo vamos mostrar quais são as principais atrações na capital inglesa e os melhores passeios gratuitos. Sim, apesar da fama de cara, a capital britânica reúne centenas de opções para quem deseja economizar as libras, incluindo alguns dos mais belos parques do mundo, alguns dos mais completos museus do planeta e alguns dos mais famosos mercados de rua da história.

Onde passear em Londres

London Eye à noite
A London Eye à noite propicia fotos incríveis. Foto: iStock, Getty Images

Vamos apresentar os pontos turísticos imperdíveis de Londres mas com um enfoque diferente. Nesta primeira seção você vai conhecer as atrações pagas. Já na próxima seção vamos te mostrar os passeios gratuitos (que são muitos!).

Para quem não ganha em libra inglesa, Londres pode ser uma cidade cara. Mas fazendo uma combinação de passeios gratuitos e pagos, com certeza a sua viagem será mais leve e equilibrada. As principais atrações que exigem a compra e reserva de ingressos são os seguintes:

London Eye

London Eye é a famosa roda-gigante de Londres, um verdadeiro cartão-postal da cidade e um dos pontos turístiocs mais disputados da capital britânica, às margens do Tâmisa e pertinho do Parlamento e do Big Ben.

London Tower

Com mais de 900 anos de história para contar, a Torre de Londres é uma das construções mais famosas da cidade. Os ingressos variam de 11 libras (crianças) até 59 libras(famílias). 

Madame Tussauds

O Museu de Cera Madame Tussauds não é gratuito como a maioria dos outros museus londrinos. Mas ainda assim vale a pena a visita. As maiores personalidades do mundo podem ser encontradas lá. O ingresso padrão sai por 29 de libras.

Abadia de Westminster

A Abadia de Westminster uma das igrejas mais importante de Londres, local de coroação da monarquia há mil anos. Sua arquitetura gótica atrai milhares de turistas todos os anos. As entradas para adultos podem ser reservadas por 20 libras.

Palácio de Buckingham

É a residência e local de trabalho da Rainha Isabel II. A construção é majestosa e uma das mais concorridas por turistas na cidade. Adultos pagam 23 libras para entrar. Você deve reservar seus ingressos com antecedência no site oficial, pois a demanda é muito grande, e a visitação costuma ocorrer apenas no verão.

Agora, vamos aos passeios gratuitos!

Onde passear de graça em Londres

Os passeios gratuitos consistem principalmente em:

  • Museus e galerias de arte
  • Parques
  • Eventos musicais e culturais.

O fato de serem gratuitos não implica em nenhum tipo de diferença na qualidade do passeio. Muito pelo contrário! Os museus e parques londrinos estão entre os melhores do mundo. O que só faz a oportunidade ser mais atraente ainda.

Apesar de tudo, algumas exposições especiais nos museus e galerias podem ser pagas. Mas os acervos permanentes estão sempre disponíveis para o público visitar sem ter que despender suas preciosas libras.

Eventos da cidade

Veja onde passear em Londres
Turistas podem conferir a Troca da Guarda em frente ao Palácio de Buckingham. Foto: Mapa de Londres

 

  • Troca da Guarda Real:  É a cerimônia de troca da guarda do Palácio de Buckingham. Por ser gratuito, é preciso chegar muito cedo ao local para conseguir um bom lugar;
  • Ritual das Chaves: Acontece todas as noites, às 21h53, há 700 anos, na Torre de Londres. Apesar de gratuito é necessário fazer reserva, e com bastante antecedência. É uma das cerimônias mais concorridas da cidade;
  • Música no Southbank Centre: Às margens do Rio Tâmisa são oferecidos eventos musicais gratuitos no Southbank Centre. O Royal Festival Hall e o Queen Elizabeth Hall são os dois palcos comumente utilizados para as exibições. Confira a programação aqui.

Parques

Os parques de Londres estão entre os mais bonitos do mundo.

Veja onde passear em Londres
Serpentine River separa o Kensington Gardens do Hyde Park
  • Hyde Park: É um dos parques mais famosos da Inglaterra. São mais de 7 milhões de pessoas que o visitam todos os anos. Apesar do volume de pessoas, ainda assim é um ótimo passeio
  • Jardins de Kensington: Logo ao lado do Hyde Park(dá pra ir a pé) estão os jardins de Kensington. É uma área verde com mais de 100 hectares
  • St. James’s Park: Esse parque fica próximo ao Palácio de Buckingham. Praticamente um refúgio verde no meio do coração de Londres. É o mais antigo dos parques da cidade
  • Queen Elizabeth Olympic Park:  Foi aqui que os atletas da Olimpíadas de Londres ficaram em 2012. Aqui fica a escultura mais alta de todo o Reino Unido, a torre de observação do parque.

Visite: Parques Reais de Londres

Os melhores museus do mundo de graça

Alguns dos melhores passeios em Londres envolvem a cultura e a história.

Veja onde passear em Londres
Museu Britânico tem entrada gratuita em Londres. Foto: Mapa de Londres
  • British Museum: O Museu Britânico é um dos mais importantes do mundo. Lá estão a Pedra de Roseta (que permitiu o entendimento dos hieróglifos egípcios), além de esculturas do da grécia antiga e múmias do Egito. É uma verdadeira arca de tesouros históricos. 
  • Museu de História Natural: O Natural History Museum possui espécies reunidas ao longo de 400 anos, incluindo réplicas de dinossauros e mamíferos pré-históricos. 
  • The National Gallery: Alguns dos artistas mais consagrados da história estão expostos na National Gallery: Claude Monet, Paul Cézanne, Rembrandt, Van Gogh e Michelangelo são alguns nomes da coleção;
  • Biblioteca Britânica:   Na Biblioteca Britânica, está a Carta Magna lavrada pelo rei João e que foi uma das bases para as constituições modernas. Além de vários outros tesouros literários e históricos;
  • Museu de Ciências: Science Museum é um dos maiores do gênero em toda a Europa. É um museu dinâmico e interativo, daqueles que você coloca a mão na massa e conhece mais sobre a história da ciência, da exploração espacial e muito mais.
  • Tate Modern: Trata-se de um museu de arte moderna e contemporânea. O prédio em si já é uma obra de arte e fica às margens do Tâmisa. No local estão expostos artistas como Cézanne, Bonnard, Matisse, Dalí, Pollock e Picasso. Visite o site oficial e conheça algumas das atrações à mostra neste momento.
  • Museum of London: São milhares de anos de história contados nas galerias do Museu de Londres. É totalmente dedicado à história da capital da Inglaterra, em vários de seus aspectos, social, econômico, político. Visita obrigatória para quem é apaixonado com Londres. 
  • Royal Air Force Museum: A RAF é uma das principais forças aéreas do mundo. No Museu da Força Aérea Real, são expostos ao público vários modelos de aeronaves, objetos e histórias sobre o desenvolvimento e participação da RAF em alguns dos conflitos mais importantes do planeta, como as duas grandes guerras mundiais.

Os melhores mercados de rua

O passeio em algum dos mercados de Londres é indispensável.

Imagens de Londres: Camden Town
Camden Town é um bairro exótico até para os padrões de Londres. Foto: iStock, Getty Images
  • Camden Town: as feiras de Camden Town são as mais exóticas de Londres.
  • Notting Hill: o Portobello Market é um charme e pode ser visitada gratuitamente em Notting Hill
  • Borough Market: o Borough Market é um convite a saborear comida fresquinha em uma manhã de sábado

Ufa! É muita coisa para fazer, não?! Gostou das dicas de passeios em Londres? Comente.

Conheça o verdadeiro Beco Diagonal em Londres

Você sabia que o Beco Diagonal existe de verdade? Essa rua comercial do mundo mágico de Harry Potter teve inspiração no Leadenhall Market, em Londres, um mercado vitoriano que serviu até de cenário para algumas das filmagens.

Quer saber que lugar é esse em Londres? O que é o Beco Diagonal, afinal de contas? Continue a leitura e descubra.

O que é o Beco Diagonal

O Beco Diagonal, ou Diagon Alley para os mais chegados, é uma rua comercial com diversas lojas e estabelecimentos do mundo mágico que aparece no clássico literário Harry Potter. Está localizado no coração de Londres.

De acordo com a narrativa de J.K. Rowling, é um mercado cujo acesso é feito por meio de um bar que normalmente é invisível para pessoas normais (os trouxas, caso você esteja familiarizado com os termos da história).

A entrada para o Caldeirão Furado, nome do bar que dá acesso ao beco, fica na rua Charing Cross. Para poder entrar no beco mágico é preciso seguir até a parede dos fundos e dar três batidas com uma varinha mágica em um dos tijolos. Mais especificamente, o que fica localizado três tijolos de altura acima da lata de lixo e dois para à direita.

É no  Beco Diagonal que os estudantes de Hogwarts fazem as suas compras escolares. Foi lá que o personagem principal da série, Harry, ganhou a sua famosa coruja Edwiges e a sua primeira varinha mágica, antes de ir pela primeira vez para a famosa Hogwarts.

Conheça o verdadeiro Beco Diagonal em Londres
Leadenhall Market é o mercado vitoriano que deu origem ao Beco Diagonal. Foto: Mapa de Londres

Vários estabelecimentos bruxos podem ser encontrados por lá. Bem, na verdade, no Leadenhall Market original você vai encontrar muitas coisas, entre livros, antiguidades, bons pubs e restaurantes, mas nada de muito mágico. Mas na história de bruxaria mais famosa da literatura o Beco é onde várias lojas fundamentais para os bruxos londrinos são encontradas, entre elas:

  • Madame Malkin: Loja de roupas para bruxos
  • Olivaras: Fabricante de varinhas mágicas. Consta que a loja foi aberta em 382 a.c. Uma verdadeira loja de tradição
  • Artigos de Qualidade para Quadribol: Revendedores de artigos para Quadribol, o esporte mais popular entre a comunidade bruxa
  • Banco Gringotes: O banco da comunidade mágica da série criada pela autora britânica
  • Vassourax: Uma loja de vassouras (de bruxos, que fique claro)
  • Empório de Corujas: Uma das lojas mais queridas pelos fãs da série. É uma loja de que vende corujas e artigos relacionados a esses sábios predadores. A Edwiges, coruja que acompanha Harry em suas narrativas, foi comprada aqui.

Várias outras lojas podem ser encontradas no Beco Diagonal, todas elas com artigos bruxos. Até Caldeirões podem ser encontrados! Mas para além das páginas literárias de J. K. Rowling, o Beco Diagonal, ou melhor, o Leadenhall Market, é um mercado fascinante e merece constar nas suas listas de passeios em Londres.

Além de ser um lugar sagrado para os fãs da série, afinal, além de inspiração também foram gravadas algumas cenas dos filmes da série por lá, o mercado é um ponto turístico charmoso e com muita história para contar. Vamos falar mais sobre o ele na próxima seção.

O Beco Diagonal em Londres

Da mesma forma com que o Castelo de Alnwick serviu de set de filmagens para Hogwarts (nos filmes Harry Potter e a Pedra Filosofal e A câmara Secreta), o mercado de Leadenhall também foi palco para filmagens, pelo menos a sua grande entrada com teto vitoriano virou marca registrada do primeiro filme da série.

É essa entrada para a qual Harry é levado quando descobre pela primeira vez que é um bruxo. Talvez você lembre do personagem Hagrid falando: “Harry, você é um bruxo”. Uma revelação e tanto, hein?

Trata-se de uma rua curta, próximo à estação Leicester Square, saindo à esquerda na rua Charing Cross. Um detalhe importante, é proibido a passagem de veículos no local, ou seja, só é possível visitar as várias livrarias e pubs gastando um pouco da sola do sapato.

Por que visitar o Leadenhall Market?

O Leadenhall Market é um mercado coberto, fica bem do coração da City of London, uma região histórica de londres e especialmente charmosa. O mercado data de 1881 e seu estilo da era vitoriana e regrado contrapõe corajosamente aos gigantes da arquitetura que ficam ao redor,  entre eles o Cheesegrater e o Gherkin (cujo dono atual é Banco Safra, com sede em São Paulo).

O Edifício Lloyd, outro famoso arranha-céu londrino, também fica logo ao lado da pequena rua vitoriana que inspirou o Beco Diagonal. Apesar de sua arquitetura tradicional do século 19, a história do Leadenhall Market não começa na Era Vitoriana. Os primeiros registros de que um mercado funcionava no local remontam ao século 14, quando um pequeno mercado de aves e um edifício chamado La Leden Hall animavam a vida comercial da rua.

A famosa cobertura foi erguida pela primeira vez em 1666, após o Grande Incêndio de Londres. Em 1881 uma nova estrutura foi construída, dando ao mercado às características que possui hoje. O arquiteto responsável pela nova cobertura foi o mesmo que projetou outros importantes marcos de Londres, entre eles a paradigmática Tower Bridge. Trata-se de Sir Horace Jones.

Além de lugar de peregrinação para os fãs da série Harry Potter, outros bons motivos para visitar o Beco Diagonal em Londres são:

  • Pubs e restaurantes: É muito frequentado pelos londrinos para fazer um happy hour antes de ir para a casa. Especialmente pelos que trabalham nos bancos e instituições financeiras da região
  • Arquitetura: A cobertura que orna todo mercado é belíssima, além de ser grande representante do estilo Vitoriano.
  • Visita histórica: Além do lugar em si transpirar história, várias lojas de antiguidade de livrarias/sebos estão espalhadas pela galeria.

Seja você um bruxo, um “trouxa”, ou apenas um turista ansioso por conhecer o que Londres tem de melhor, o Beco Diagonal, conhecido na vida real como Leadenhall Market é uma boa e rápida visita. Quem sabe você anima e acaba fazendo um happy hour também em um dos ótimos pubs da galeria?

Beco Diagonal no Estúdio do Harry Potter

Você também pode passear pelo Beco Diagonal no estúdio do Harry Potter, na Warner Bros, em Londres. O passeio é muito recomendado para os fãs da série. Além de passear pela rua comercial dos magos, você vai conhecer os cenários e os bastidores de Castelo de Hogwarts, quarto do Harry, Salão Comunal, Ministério da Magia e muito, muito mais. Vai até poder experimentar uma Butterbear e voar em uma vassoura.

Confira: como visitar o Estúdio de Harry Potter

Gostou das dicas para conhecer o Leadenhall Market e o estudio do Harry Potter? Deixe um comentário sobre o seu passeio.

Descubra quem é a atual correspondente da Globo em Londres

A atual correspondente da Globo em Londres é a jornalista brasileira Cecília Malan. Ela é carioca, nasceu em 1983 e ocupa a função desde 1995,  quando substituiu Renato Machado, em uma troca de vários correspondentes do grupo naquele ano.

Ficou curioso para saber mais sobre a correspondente da Globo em Londres e o que representa esse cargo para o jornalismo?

Bom, primeiro é interessante lembrar que um dos sonhos de muitos jornalistas é se tornar correspondente internacional.

E dentro desse universo de reportagens no exterior, Londres é uma das capitais mais cobiçadas para o trabalho. Como grande centro político e financeiro, sede de grandes grupos de mídia, a cidade é casa de milhares de jornalistas estrangeiros, entre eles vários brasileiros.

A Rede Globo mantém um correspondente permanente na capital inglesa. A seguir, vamos conhecer um pouco do perfil de Cecília Malan e quem foram os outros jornalistas brasileiros que tiveram o privilégio de ocuparem essa posição em Londres.

Cecília Malan
Cecília Malan aparece em crônicas e reportagens sobre Londres no Jornal Hoje. Reprodução, TV Globo

Quem é a correspondente da Globo em Londres

A atual correspondente da Rede Globo na capital inglesa é a jornalista Maria Cecília Malan. Ela ocupa essa função em Londres desde 2015, quando Renato Machado e Roberto Kovalick foram enviados de volta ao Brasil. Na época, a Globo fez trocas de diversos de seus jornalistas em posições no exterior.

Carioca nascida em 1983, tem perfil voltado para as áreas de cultura e mundo. A jornalista começou a carreira com um estágio na redação do noticioso Bom Dia Brasil, em 2005. Depois, tornou-se trainee da Rede Globo e, em 2007, entrou de vez na editoria de notícias internacionais. Quatro anos mais tarde, foi enviada para o QG da Globo em Londres, onde passou a dividir reportagens em diversos programas com os repórteres Ana Carolina Abar e Marcos Losekann.

Trajetória e atuação profissional

A jornalista é famosa no meio dos jornais e empresas de comunicação por ser filha do ex-Ministro da fazenda Pedro Malan, homem forte da economia dos governos FHC. É formada em jornalismo pela PUC do Rio de Janeiro.

Acompanhando a carreira de economista de renome do Pai e também como jornalista, Cecília morou em cidades como Nova Iorque, Washington, Brasília e Paris até 2002.

A primeira atuação profissional foi estagiando na redação do Bom Dia Brasil, entrando para a editoria internacional como trainee pouco tempo depois. Já acumulou seis anos de experiência cobrindo os acontecimentos na capital inglesa, fazendo entrevistas e gerando conteúdos relacionados à cultura, política e acontecimentos em geral do Reino Unido e Europa, em especial Londres.

Algumas das coberturas mais importantes feitas por cecília no plano internacional foram:

  • A morte do papa João Paulo II
  • Cobertura do furacão Katrina
  • A libertação de Ingrid Betancourt, refém histórica das FARC, na Colômbia
  • A eleição e posse do ex-presidente americano Barack Obama
  • A crise do subprime de 2008
  • A morte de Michael Jackson
  • Atentados terroristas na França em 2015.

Cecília Malan também conduziu entrevistas com personalidades muito conhecidas durante sua carreira. Dentre elas, podemos destacar:

  • O meio-campista inglês e galã David Beckham
  • O ator Brad Pitt
  • Os músicos do One Direction, grupo britânico musical de sucesso
  • A cantora inglesa Adele
  • O renomado chef Jamie Oliver
  • O ex-premiê britânico David Cameron.

A maioria das personalidades entrevistas são pessoas de destaque do Reino Unido, em especial o ex-premiê David Cameron, que no ano passado renunciou após a controversa votação pelo Brexit.

Polêmica nos atentados terroristas de Paris em 2015

O evento mais controverso da jornalista foi a cobertura dos atentados de Paris em 2015. Durante uma das reportagens em que fazia ao vivo, sons de tiros de fuzil foram ouvidos e Cecília tomou um ligeiro susto ao vivo. A reação foi compartilhada em redes sociais e acabou tomando uma proporção maior, sendo um dos assuntos mais comentados do twitter e das principais redes sociais.

Cecília segue firme como nome forte do jornalismo da Globo em Londres. Seu rosto com certeza já deve ter figurado em sua televisão quando você assistiu a alguma reportagem internacional, principalmente se foi assunto relacionado aos britânicos.

Gostou de conhecer um pouquinho mais sobre Cecília Malan? Veja algumas das crônicas e reportagens da jornalista em Londres:

Quem já foi correspondente da Globo em Londres

Antes de Cecília se tornar a correspondente da Globo em Londres, os jornalistas Renato Machado e Roberto Kavalick eram os responsáveis pelo jornalismo da emissora no Reino Unido. Marcos Losekann era o principal nome do jornalismo da Globo em Londres antes deles.

Vamos conhecer um pouquinho sobre eles:

Renato Machado

Renato Machado trabalhou como correspondente por quatro anos na capital inglesa e de volta ao Brasil em 2015 passou a ser repórter exclusivo do programa Globo Repórter.

Machado é um nome famoso no jornalismo brasileiro. Começou sua carreira na década de 70 e passou por redes consagradas como a britânica BBC, uma das mais respeitadas do mundo. Comandou o Bom dia Brasil, da Globo, por mais de dez anos e eventualmente substitui o âncora do Jornal Nacional, William Bonner.

Roberto Kovalick

Roberto Kovalick, que já havia passado também por Nova York e Tóquio, voltou junto com Renato em 2015 para atuar como repórter especial na cidade de São Paulo. Sua carreira começou na década de 80 e passou por rádios, revistas e diferentes jornais. Tem grande reputação e é um dos mais conhecidos e respeitados jornalistas brasileiros.

Pedro Vedova

Contemporâneo de Cecília Malan, começou a trabalhar na Globo mais ou menos na mesma época. Antes de ir para Londres, trabalhou no portal GloboEsporte.com, no jornal O Dia e na Globonews, pela qual foi correspondente em Londres.

Entre suas coberturas de maior destaque estão os grandes protestos no Brasil em 2013, a Jornada Mundial da Juventude e o Rio+20. Frequentemente seu nome é visto nas coberturas de eventos internacionais na Europa. O plebiscito da Escócia, que decidiu a permanência do país no Reino Unido também foi uma cobertura sua.

Marcos Losekann

Marcos Losekann já foi entrevistado aqui no Mapa de Londres, em matéria sobre seus principais interesses na capital britânica, que traz um breve perfil do jornalista. O trabalho de Losekann em Londres começou no ano 2000. Exerceu o cargo de correspondente até 2004, ano no qual foi transferido para a desafiadora Jerusalém a fim de cobrir os embates e problemas entre palestinos e israelenses. Foi o primeiro correspondente brasileiro para o Oriente Médio.

Além de jornalista é também escritor e já lançou vários livros como: O Ronco da Pororoca, Histórias de um Repórter na Amazônia e O Dossiê Iscariotes.

Esses foram alguns dos correspondentes brasileiros da Globo em Londres. Baseados na capital inglesa, cobriram vários dos principais eventos internacionais na Europa, em especial no Reino Unido.

Gostou de conhecer mais sobre os jornalistas brasileiros e correspondentes da Globo em Londres? Deixe um comentário.

Leia também: Conheça os jornais da Inglaterra e de Londres

O que foi o Palácio de Cristal em Londres

O que te vem à mente com o nome Palácio de Cristal? Hoje nós vamos falar de uma construção majestosa de ferro fundido e vidro que leva exatamente esse nome.

Infelizmente ela já não existe mais, pois foi feita especificamente para abrigar um evento: A Exposição Universal de 1851, em Londres,  e muitos anos depois foi destruída por um grande incêndio.

Sua construção e aspecto eram tão impressionantes, que até hoje o Palácio de Cristal é conhecido como uma das maiores construções da arquitetura industrial.

Exposição Universal, Palácio de Cristal em Londres, uma das maiores construções da história da arquitetura e um grande time da Premier League… Ficou curioso com esses aspectos? Então continue lendo para conferir a história completa.

O que foi o Palácio de Cristal

O Palácio de Cristal (Crystal Palace) é um nome bem sugestivo e bonito. A alcunha foi usada para designar uma grande e suntuosa construção em ferro fundido e vidro erguida bem no meio do Hyde Park, na cidade de Londres.

O objetivo era ser sede da Grande Exposição de 1851, ou Exposição Universal, como também é conhecido o evento. Ao término da exposição a grande construção foi realocada para um outro parque localizado em Sydenham Hilluma região rica e bem desenvolvida de Londres muito em voga em toda a Era Vitoriana.

A construção chegou a ser ampliada mais ainda depois de reconstruída em Sydenham Hill e por décadas a fio foi uma grande atração da capital inglesa. Em 1936, um grande incêndio consumiu a edificação, que não chegou a ser reconstruída e hoje vive apenas na memória da cidade.

Essa região na qual o palácio se localizava de 1854 até 1936 é conhecida hoje em dia exatamente como Crystal Palace. É muito procurada por visitantes pois é onde se encontram alguns dos pontos mais altos da cidade, ótimos para belas vistas do horizonte londrino no fim da tarde.

Se no começo do texto você achou que estávamos nos referindo ao time de futebol Crystal Palace, bem, você não estava de todo errado. A famosa equipe da Premier League recebeu o nome exatamente por conta do famoso palácio. Aliás, a fundação do time foi feita no Palácio de Cristal, em 1905.

Arquitetura do Palácio de Cristal

O grande pavilhão que recebeu a exposição de 1851 foi desenhado por Joseph Paxton. Para você ter uma ideia espacial de como era o edifício, eram 564 metros de comprimento com um pé direito que chegava a 33 metros. Algo como um prédio de 10 andares mais ou menos, todo feito em ferro fundido e vidro. Tudo isso em uma época ainda distante dos primeiros arranha-céus (o primeiro foi construído em Chicago em 1885).

Paxton pensou o edifício a partir de um sistema construtivo de estufas, construções nas quais já era um exímio projetista. A estrutura demorou cerca de dez meses para ser concluída. Os principais materiais usados na construção foram o ferro, madeira e vidro, tudo pré-fabricado e apenas montado localmente.

A ideia era que fosse uma estrutura modular e funcional e que ao mesmo tempo tivesse um aspecto e aparência que representasse o avanço tecnológico e industrial que a Exposição Universal simbolizava.

Se você fez uma leitura atenta da introdução do texto, talvez tenha ficado com uma pulga atrás da orelha em relação a um detalhe. Como é que uma construção desse tamanho simplesmente foi transladada de um lugar para outro (de Hyde Park para a atual região de Crystal Palace no sul de Londres) ?

Isso se deve exatamente ao caráter modular e funcional da construção. Ser modular significa que ela foi baseada em blocos construtivos menores, o que facilita tanto o processo de construção como a possibilidade de desmonte posterior.

O fato de ser toda feita em peças de vidro e ferro pré-fabricadas e montadas no local também foi pensado para que facilitasse a sua desmontagem ao fim da exposição original em 1851. A possibilidade de ser desmontada e reconstruída em outro local foi um requisito para a escolha de Paxton como projetista.

Curiosidades do Palácio de Cristal em Londres

Palácio de Cristal em Londres
Palácio de Cristal foi construído para sediar uma grande feira em Londres. Foto: Domínio Público

É claro que uma construção com tanta história possui alguns fatos curiosos. Vamos começar pelo arquiteto francês que participou do concurso para a construção do pavilhão da Exposição Universal, que ganhou, mas não levou….

E o arquiteto escolhido é…

Originalmente, o concurso para o edifício principal Exposição Universal foi vencido pelo francês Hector Horeau. Só que alguns detalhes o impediram de ser eleito para o projeto. O Comitê da Exposição queria uma construção moderna, mas que fosse rápida, fácil e relativamente  barata de ser erguida. Além, é claro, de que pudesse ser desmontada e reconstruída posteriormente em uma nova localidade.

O projeto de Horeau não atendia a esses requisitos(como ele ganhou se não atendia aos requisitos é uma ótima pergunta). Assim, o concurso foi reaberto e desta segunda vez quem levou foi Joseph Paxton.

A exposição universal

Exposição Mundial, Exposição Internacional, Exposição Universal, foram alguns dos nomes usados para designar grandes exposições públicas que foram feitas em vários países do mundo.

A primeira dessas exposições foi exatamente a que ocupou o Palácio de Cristal em Londres, em 1851. O título oficial era: “Grande Exposição dos Trabalhos da Indústria de Todas as Nações“. Chique, né?

Consta que mais de 14 mil expositores de todo o mundo participaram da feira, apresentando novas tecnologias, produtos e processos que então emergiam com a segunda Revolução industrial no século 19.

Atrações em Crystal Palace

O Palácio de Cristal original não está mais lá, mas uma série de passeios e visitas legais estão na região de Crystal Palace e merecem a sua atenção quando você viajar para Londres. As dicas principais são:

  • Crystal Palace Park, um belíssimo parque público em Londres
  • Westow Park, um parque pequeno, mas que abriga todos os anos o Crystal Palace Overground festival
  • National Sports Centre, um dos centros esportivos mais importantes de Londres
  • Haynes Lane Market, um mercado de antiguidades e produtos vintage bem conhecido dos londrinos, mas nem tanto dos turistas
  • Crystal Palace Food Market, realizado todos os sábados por agricultores orgânicos e ótimo para apreciar a comida local
  • Estação Crystal Palace, a antiga estação de metro da Era Vitoriana é uma atração por si só. Além de tudo, o metrô de londres é um provável meio de transporte para você chegar lá.

E assim chegamos ao fim! Você sabia que um Palácio de Cristal de verdade havia sido erguido e existido por tantos anos em Londres? A memória da construção é viva até hoje e os blogs e sites de arquitetura estão cheios de referências à antiga sede da Exposição Universal de 1851.

Então, quando viajar para Londres, aproveite nossas dicas de passeios em Crystal Palace.

História, curiosidades e serviços da Embaixada do Brasil em Londres

A Embaixada do Brasil em Londres oferece diversos serviços para os brasileiros na capital britânica, se localiza em uma zona nobre e tem história e prédio cheios de curiosidades.

Então, se você planeja morar em Londres ou visitar o Reino Unido, é interessante conhecer onde e como acessar a embaixada brasileira. São vários os casos em que você pode precisar dela.

Por isso, vamos dar um passeio pela Cockspur Street e conhecer o prédio onde está a embaixada do Brasil, os serviços que unidade oferece e as situações nas quais você deve entrar em contato com a representação diplomática. 

Ficou interessado? Siga a leitura.

Onde fica a embaixada do Brasil em Londres

A embaixada brasileira em Londres está situada na Cockspur Street, nos números 14-16, no distrito de Westminster, em uma zona nobre, perto de onde ficam as lojas centenárias e os clubes de cavalheiros.

Nas proximidades, no mesmo distrito de Westminster, você encontra o Palácio de Buckingham, a Abadia de Westminster e o Parlamento do Reino Unido, entre muitas outras atrações e ícones históricos.

O rio Tâmisa, símbolo da capital inglesa, fica a pouco mais de 500 metros da embaixada. O entorno é repleto de teatros, como o Her Majesty’s Theatre e galerias de arte famosas como a National Gallery.

Veja no mapa a localização da embaixada:

Origem e história da embaixada do Brasil

O Brasil se estabeleceu diplomaticamente no Reino Unido em 1919, quando a legação do Brasil em Londres foi elevada ao grau de Embaixada permanente. Em acordo de reciprocidade, o Reino Unido também elevou a legação britânica no Rio de Janeiro à categoria de embaixada no mesmo ano.

Caso você esteja com dúvida, uma Legação é uma missão diplomática com status imediatamente inferior à embaixada. Dessa forma, a criação da embaixada brasileira em Londres em 1919 representou um novo capítulo nas relações diplomáticas entre os dois países.

Até o ano de 2012, os diplomatas brasileiros trabalhavam em um prédio na Green Street, no bairro de Mayfair, não muito longe de onde está a sede atual. Em 2010 o edifício da atual embaixada foi comprado pelo governo brasileiro e após reformas passou a ser a sede permanente da missão diplomática brasileira no Reino Unido.

A inauguração foi feita às vésperas das olimpíadas de Londres de 2012 e contou até com a presença do presidente da república, à época, Dilma Rousseff. Atualmente a missão diplomática brasileira no Reino Unido está a cargo do embaixador Eduardo dos Santos. Desde o estabelecimento da embaixada em substituição à antiga legação diplomática, foram 23 embaixadores que representaram os interesses dos brasileiros no Reino Unido.

O prédio da embaixada brasileira em Londres

Embaixada do Brasil
Embaixada do Brasil em Londres. Foto: João R C Cunha, CC BY-SA 3.0

O edifício no qual está instalada a embaixada brasileira foi erguido em 1906. A construção foi contratada pela empresa alemã Hamburg America Line, importante transportadora naval daqueles tempos.

A rua na qual está situada a Embaixada foi a mesma na qual os passageiros do transatlântico Titanic compraram os seus bilhetes em 1912. Se um dia você precisar de algum serviço na embaixada, você pode até passar por lá. O local exato é na esquina com a Trafalgar street, número 1. Lá que os passageiros do famoso Titanic compraram os bilhetes para a trágica viagem.

Espólio de guerra

Agora, uma curiosidade histórica interessante. Na parte frontal do prédio ainda está presente o logotipo da Peninsular and Oriental Steam Navigation Company. Essa empresa britânica de navegação recebeu o edifício em 1918 como parte das reparações de guerra que foram impostas à Alemanha ao fim da Primeira Guerra Mundial (antes o prédio era propriedade da alemã Hamburg America Line).

Referências ao mar esculpidas no prédio

Graças a empresa original que construiu o prédio, até hoje várias referências ao mar estão presentes na edificação. No topo do edifício há uma grande cabeça de Netuno (ou poseidon se você preferir). Além de poseidon, várias outras referências ao mar fazem parte da arte do prédio. Ao lado da escultura principal estão dois tritões segurando seus cetros. Duas figuras de navios em referência a dois grandes navios da antiga Hamburg America Line também está presentes na parte frontal do edifício.

A embaixada parece até uma atração turística com todas essas curiosidades, não é mesmo?! Mas o importante mesmo são os serviços prestados e o auxílio que você pode obter em algumas situações. Esse é o tema da próxima seção.

Quando recorrer à embaixada e ao consulado em Londres

Além de representar os interesses brasileiros, a embaixada também desempenha um papel importante em assuntos culturais e na comunicação oficial com a imprensa e governos britânicos.

Brasileiros que estiverem viajando ou vivendo no Reino Unido podem recorrer aos serviços da embaixada em várias situações. As mais importantes delas são:

  • Realização de cadastro consular: O cadastro serve para ajudar na localização de brasileiros no Reino Unido em casos de emergências e calamidades públicas. Veja aqui como fazer.
  • Em emergências como: Acidentes, doenças graves, morte, prisão, desaparecimento e semelhantes. A embaixada presta assistência e apoio aos cidadãos brasileiros em território britânico. Caso algo grave aconteça, o consulado dispõe de um plantão consular disponível 24 horas 7 dias por semana. É o +44 77 2021 5984.
  • Atos notariais (serviços de cartório): Registros de nascimento, casamento e óbito.
    Procuração pública para cidadãos brasileiros e outros. Veja aqui os serviços notariais prestados para brasileiros residentes por lá;
  • Autorização de viagens de pessoas menores de idade;
  • Inscrição e atualização de CPF e saque de FGTS;
  • Serviços eleitorais como alistamento e justificativa de voto (dentre vários outros);
  • Aquisição de nacionalidade brasileira para pessoas estrangeiras;
  • Emissão, renovação e extravio de passaporte;
  • Emissão de vistos para estrangeiros em viagem ao Brasil;
  • Serviços relativos ao serviço militar obrigatório para brasileiros residentes no Reino Unido;

É claro, além de todos esses pontos, a embaixada brasileira está disponível para prestar esclarecimentos e orientações, tanto para brasileiros no Reino Unido como cidadãos britânicos que queiram viajar ou viver no Brasil. Se você está prestes a viajar para o Reino Unido, ou mesmo em se mudar para lá, não deixe de se informar sobre tudo que é necessário no site oficial.

Lembre-se que o prédio do consulado brasileiro em Londres está no coração da cidade. Se você tiver que dar um pulo para resolver algum assunto por lá, aproveite para ir à margem do Tâmisa, visitar alguma das galerias de arte e os ótimos parques que ficam próximos.

O que achou de conhecer melhor a embaixada brasileira no Reino Unido? Se você já esteve por lá, deixe um comentário.

Um lobisomem americano em Londres: curiosidades sobre o filme

lobisomem-americano

Londres já foi cenário de vários clássicos do cinema. Hoje vamos falar de um filme considerado um cult do terror mundial: Um lobisomem americano em Londres.

Já ouviu falar nesse filme? Provavelmente, não.

Neste artigo, você vai descobrir aspectos curiosos sobre a produção, vai entender qual é a história do longa, curtir o trailer e, provavelmente, ficar assombrado com o final da sinopse.

Um lobisomem americano em Londres é um clássico

Um Lobisomem americanoe m Londres (An American Werewolf in London, no original em inglês) é um filme de terror de 1981, do diretor John Landis. Com elementos intercalados e bem amarrados de suspense e comédia, o longa teve uma recepção modesta na época, mas se tornou, ao longo dos anos, uma espécie de cult do terror.

O cineasta John Landis prestou tributo à tradição de britânicos como Alfred Hitchcock nessa linhagem do cinema e foi premiado pela produção. Um lobisomem americano em Londres foi vencedor do Oscar de melhor maquiagem e levou também o prêmio Saturn Award de melhor filme de terror de 1981. Além dessas categorias, foi nomeado também nas de melhor atriz e melhor roteiro no Saturn Award.

Confira o trailer:

https://www.youtube.com/watch?v=Ax1abF1BCN8&feature=youtu.be

Sinopse de Um lobisomem americano em Londres

Dois estudantes americanos, David Kessler (David Naughton) e Jack Goodman (Griffin Dunne) estão na Inglaterra em uma região remota.

Pouco depois de escutarem um uivo, são atacados por um lobo. David e o lobo acabam morrendo, e Jack sobrevive.

O lobo, como você pode imaginar, era um lobisomem, e na primeira lua cheia depois do ataque Jack é surpreendido e se transforma ele mesmo em lobisomem.

Sedento por sangue, Jack ataca várias pessoas, mas não se lembra de seus atos ao acordar. O final é trágico e envolve até mesmo uma legião de mortos-vivos.

Veja uma cena de perseguição no metrô de Londres:

Recepção crítica

Como acontece com muitos filmes que se consagram muitos anos depois de seu lançamento, Um lobisomem americano em Londres teve uma recepção majoritariamente positiva, mas não foi unanimidade e nem um sucesso estrondoso de bilheteria.

O Metacritic, site americano de crítica cinematográfica e de arte, avalia o filme atualmente com uma nota de 60%. Um placar favorável, mas longe de indicar seu status cult. É nas opiniões dos cinéfilos do site que você vai entender o porquê do sucesso do longa.

Sequências e adaptações

O filme original foi seguido de algumas adaptações e sequências nos anos seguintes. Em 1997 foi feito An American Werewolf In Paris, seguindo a mesma ideia do original mas mudando a cidade que serve de cenário.

A BBC Rádio 1 também apresentou uma versão do clássico no mesmo ano de 1997. Com um roteiro um pouco diferente, a adaptação da BBC incluiu uma passagem sobre a origem da maldição da licantropia, que teria sido trazida para a Inglaterra por pessoas vindas do leste europeu.

No final de 2016 o The Guardian e outros veículos de comunicação deram nota de que um remake do filme será lançado em breve. John Landis novamente estará presente, mas dessa vez apenas como produtor. Confira a matéria do Guardian aqui.

Recomendamos o remake feito em Paris e também que você fique atento para a nova versão do filme que será lançada em breve.

Curiosidades sobre Um lobisomem americano em Londres

Como todo filme clássico, não poderia deixar de haver curiosidades interessantes. Para começar, vamos falar sobre a família Landis. Aparentemente eles gostam mesmo de lobisomens e produções de horror e comédia negra!

John Landis sabe como fazer horror

O diretor John Landis é um cineasta, produtor e roteirista dos Estados Unidos. Além da direção e roteiro de An American Werewolf in London, Landis também dirigiu alguns videoclipes de Michael Jackson. Lobisomem, mortos-vivos, você já deve saber de qual clip estamos falando, né? Trata-se do famoso “Thriller“, um dos mais populares videoclipes da história. O clip “Black Or White” foi outro do astro pop dirigido por Landis.

Uma nova categoria do Oscar

O Oscar de melhor maquiagem que foi conquistado pelo filme em 1981 era uma categoria nova naquele ano. Foi a primeira vez que a categoria fez parte da cerimônia. O longa-metragem e a conquista do Oscar de melhor maquiagem deu um salto na carreira de Rick Baker, especialista em maquiagem e efeitos especiais que ganhou também o Saturn Award na mesma categoria pelo seu trabalho.

Um ano de lobisomens

Em 1981 o filme de Landis foi acompanhado por outras duas produções sobre lobisomens: The Howling e Wolfen. Em conjunto, foram três filmes com a mesma temática em apenas uma ano. Quem “gosta” de lobisomens deve ter ficado muito satisfeito naquele ano.

Tal pai, tal filho

O filho do criador da história original, Max Landis, é o diretor do remake que está no forno e deve ser lançado em breve. O jovem diretor de 31 anos dará continuidade a história do pai. Inclusive, pai e filho trabalharão juntos no filme, já que John Landis será o responsável pela produção.

Ficou a fim de assistir? Ou não curte dar umas gargalhadas com mortos-vivos? Comente.

História e curiosidades sobre o Tâmisa, o rio que corta Londres

Já se deu conta de que o rio que corta Londres aparece em todas as fotos e nos principais cartões-postais da cidade? O rio Tâmisa (Thames River) foi o ponto de partida para o desenvolvimento da capital britânica e hoje, além de oferecer água potável aos londrinos, agrega em suas margens algumas das mais belas atrações da Inglaterra.

Neste artigo você vai conhecer a história e curiosidades sobre o Rio Tâmisa e alguns dos pontos turísticos em suas margens.

Você sabia que o Tâmisa é o rio mais limpo do mundo a atravessar uma grande cidade? Pois é, essa e várias outras informações legais você vai conhecer agora. Vamos para a leitura?

Tower Bridge - Mapa de Londres
Tower Bridge é uma das pontes que cruzam o Rio Tâmisa em Londres. Foto: Mapa de Londres

Tâmisa é o rio que corta Londres

O Tâmisa, River Thames para os mais íntimos, é o maior rio da Inglaterra e o segundo maior de todo o Reino Unido. A sua importância vai muito além de suas águas que complementam o charmoso horizonte londrino. Além de cartão postal mundialmente famoso, o rio tem muita história para contar e é um símbolo da cidade de Londres

Da sua nascente perto da aldeia de Kemble (condado de Gloucestershire) até desaguar no Mar do Norte, o rio se desdobra por cerca de 346 km ao sul da Inglaterra.

Além de Londres, várias outras cidades importantes são banhadas por suas águas. Se um dia você conseguir aquela bolsa de mestrado e doutorado em Oxford, por exemplo, você também vai conhecê-lo. Reading, Windsor, Kingston upon Thames são outras cidades que cresceram em suas margens.

O desenvolvimento da Inglaterra deve muito ao Rio Tâmisa. O curso d’água influenciou diretamente no crescimento e na vida das populações  britânicas instaladas em seu vale desde remotos 2 mil anos atrás.

Londres nasceu na margem norte do rio Tâmisa, erguida pelos antigos romanos na época do Imperador Cláudio, que conquistou a Bretanha no ano de 43 d.c. Romanos, Bretões, Normandos, todos os povos que conquistaram e viveram  na região do sul da Inglaterra tiveram no rio um fator estratégico.

Durante a maior parte da história da Inglaterra, antes de haverem ferrovias e estradas bem assentadas, o rio Tâmisa era a principal rota logística e comercial do interior do território.

Por todos esses motivos, o Vale do Tâmisa compreende toda a região mais desenvolvida e rica do Reino Unido. Grandes complexos industriais e atividades agrícolas importantes estão localizadas em sua bacia hidrográfica. Além é claro de uma pujante indústria de turismo em torno de seus marcos históricos e atrações.

Curiosidades sobre o Rio Tâmisa

Um rio tão influente como o Tâmisa, tão central na história do Reino Unido e de Londres, está cheio de curiosidades em suas águas.

Recuperação do Rio Tâmisa

Thames River nem sempre foi um rio bonito e agradável de se ver e passear. Na verdade, por boa parte de sua história o rio serviu como destino do esgoto londrino e de outras cidades. A poluição tornou o rio inabitável durante longos anos.

Apesar desse histórico como rio poluído, os britânicos empreenderam grandes esforços para limpá-lo e o tornar vivo novamente.  Uma lei que proibiu qualquer tipo de esgoto de ser lançado no rio foi sancionada em 1960. A partir de 1950 começaram ser construídas as primeiras estações de tratamento e atualmente o Tâmisa é o rio mais limpo do mundo a cortar uma grande capital. Uma mudança radical!

Sabia que 50% de todos os detritos que seriam despejados no rio são transformados em fertilizantes e usados na agricultura?

O famoso mau cheiro do Tâmisa

Em 1858 as sessões do Parlamento chegaram a ser canceladas devido ao mau cheiro vindo do rio. Era a época do “Grande Fedor”, na qual o principal rio inglês tinha fama internacional devido ao cheiro pútrido e aspecto lodoso e escuro.

A partir do processo de despoluição o rio voltou a ganhar vida e hoje conta com mais de uma centena de espécies de peixes e é utilizado para diversos esportes aquáticos. Além disso, é  um cartão postal e atração turística obrigatória para todos os visitantes da Inglaterra.

Passeios de barco no Tâmisa

Greenwich - Mapa de Londres
A melhor maneira de chegar a Greenwich é pelo Tâmisa. Foto: Mapa de Londres

Quem viaja para Londres pode fazer passeios de barco no rio Tâmisa. Um programa excelente, especialmente em dias de sol, é seguir de barco de Westminster até Greenwich, onde fica a linha do meridiano e um monte de atrações incríveis. Veja como visitar Greenwich.

Salmão reintroduzido artificialmente

O salmão é um dos peixes mais consumidos do mundo. Típico do hemisfério norte, incluindo as ilhas britânicas, a espécie é muito sensível à poluição e chegou a desaparecer do principal rio da Inglaterra devido a esse fator.

Na verdade, a intensa ocupação e revolução industrial no vale do Tâmisa chegou a deixar o rio inabitável por longos anos. O último registro do Salmão selvagem no Rio era de 1833!

A partir dos esforços para livrar o rio da poluição, principalmente na segunda metade do século 20, várias tentativas de reintroduzir espécies nativas foram feitas. Em 1979, o salmão foi reintroduzido no rio com espécimes imaturos, que poderiam descer o rio e voltar para se reproduzir depois. Apesar de ser raro, há registros recentes de salmões que foram encontrados.

Pontes sobre o Tâmisa

London Bridge é onde se situava a primeira ponte de Londres. Foto: Mapa de Londres
London Bridge é onde se situava a primeira ponte de Londres. Foto: Mapa de Londres

São mais de 100 pontes que atravessam as águas do Tâmisa por tudo o seu percurso até o mar. Londres sozinha possui 12 delas. A mais famosa e bonita é a Tower Bridge, e a mais antiga (embora tenha sido completamente destruída e reconstruída uma porção de vezes) é a London Bridge.

 

O segundo rio

Você sabia que Londres nem sempre foi Londres? O lugar onde hoje se situa a City of London era chamado na verdade de Londinium na época dos Romanos. Eis o seu nome primitivo.

O significado exato da denominação não é conhecido. Mas se sabe que uma tradução próxima é alguma coisa como “Seguindo o rio” ou “Ao longo do rio”.

Um vestígio claro que até os Romanos viam no rio Tâmisa uma referência estratégica para o sul da Inglaterra.

Regata entre Oxford e Cambridge

Oxford e Cambridge protagonizam a principal corrida de remo da Inglaterra, e adivinha onde é que a competição acontece? Isso mesmo! As duas equipes tomam parte em uma regata anual nas águas do rio Tâmisa.

Principais atrações ao longo do Tâmisa

London Eye
London Eye à noite fica às margens do Tâmisa. Foto: Mapa de Londres

Além de ser um atrativo por si só, com sua bela paisagem e charme, há uma série de atrações ao longo das margens do rio. Tanto construções e marcas históricas como passeios imperdíveis e modernos. Algumas dicas para você em Londre:

Thames21 e sacolas plásticas

A ONG Thames21 faz um trabalho permanente de limpeza do rio Tâmisa. Apesar de não ser mais aquele rio morto de décadas atrás, as águas do rio ainda sofrem com poluição por sacolas plásticas e lixo urbano.

Em março de 2010, o rio bateu o seu nível mais baixo já registrado. À época, as águas baixas revelaram uma quantidade de lixo enorme, principalmente garrafas e sacos plásticos. Um estudo de 2014 contabilizou quase 9 mil itens, a maioria sacolas e garrafas plásticas que foram retirados do Tâmisa em um período de 3 meses de campanha.

Agora você sabe muito mais sobre esse rio histórico que tanto contribuiu para a Inglaterra. Mas temos um segredo ainda para compartilhar com você. Sabia que além do Tâmisa há um um rio secreto que cortava Londres? A próxima seção é sobre isso!. Vamos conhecê-lo!

O rio secreto que cortava Londres

Rio Fleet é o nome dele. Este afluente do Tâmisa é o maior rio subterrâneo da capital inglesa. Rio Subterrâneo? Isso mesmo! Muitos cursos d’água que cobriam a superfície de Londres foram canalizados e se tornaram rios subterrâneos. Aliás, como é praticamente regra na maioria das grandes cidades do mundo.

A nascente está em Hampstead Heath, e a partir das fontes principais, as águas do rio são drenadas para dois grandes reservatórios do século XVIII, Highgate Ponds e Hampstead Ponds, são como são chamados. A partir dos reservatórios, o rio Fleet “corre” por baixo de Londres em um trajeto de 6,4 Km até desaguar no Tâmisa.

História e curiosidades sobre o rio Fleet

O Rio corria na superfície de Londres e foi canalizado no século 18. Apesar de ser subterrâneo, é possível escutar o rio Fleet. Isso mesmo, pelo menos dois locais permitem que você escute as águas do rio fluindo, mesmo que não o esteja vendo. Isto acontece na área central conhecida como Clerkenwell, na Ray Street, onde é possível escutar o rio por meio de uma grade. No centro da Charterhouse Street também há uma grade pela qual é possível escutar o ruído do rio.

Uma outra forma legal de ter contato com esse rio secreto é pela literatura. Vários poemas e livros de autores ingleses mencionam o rio. O livro The Water Room, de Christopher Fowler usa o rio como cenário principal. Os poetas Jonathan Swift e Ben Johnson também fizeram referências ao Fleet em alguns escritos, muitas vezes se referindo ao mau cheiro e poluição do rio. Tudo indica que o Tâmisa não era o único rio a ter má fama por causa do cheiro ruim.

E aí? Gostou de conhecer mais sobre o rio que corta Londres e é o ponto de partida para a construção da cidade mais importante da Inglaterra? O Tâmisa tem muita história para contar e sua viagem não pode deixar as atrações de suas margens de fora.

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