Como chegar do Aeroporto de Heathrow para o hotel

O Heathrow é o maior aeroporto de Londres e um dos maiores do mundo. É provavelmente aqui que você vai desembarcar partindo do Brasil.  Você vai aterrissar na zona 6, em Hillingdon, um pouco distante da zona central da cidade. Neste post, você vai descobrir como chegar ao seu hotel considerando as vantagens e desvantagens de todos os meios de transporte disponíveis.

A chegada a Londres e ao Aeroporto de Heathrow

O avião toca o solo do aeroporto internacional de Heathrow em Londres após uma dúzia de horas de viagem. Você está cansado, pois não conseguiu dormir direito durante o voo. Você está ansioso, porque ainda tem a imigração pela frente e tanta gente fala tanta coisa diferente. A verdade é que você está chegando e, assim que o pessoal carimba o seu passaporte, você está livre para começar a viagem mais interessante de sua vida: London, baby.

Só falta decidir uma coisa: o transporte do aeroporto até o hotel. Planeje agora para curtir melhor depois.

Aeroporto de Heathrow - Mapa de Londres
Chegada a Londres causa alguma apreensão no viajante. Foto: iStock, Getty Images

Transporte do Heathrow, maior aeroporto de Londres

Do aeroporto de Heathrow, principal ponto de chegada de brasileiros à Inglaterra, existem diversas opções de transporte para Londres. Você pode optar pela comodidade de um táxi ou transfer, que o deixará com todo o conforto na porta do hotel, pela rapidez de um trem ou pela praticidade (e custo) do metrô.

CTA - Transfer do aeroporto para o hotel

Tudo vai depender do dinheiro que você quer despender e do seu humor depois das longas horas de viagem.

As opções são, da mais barata para a mais cara: metrô, ônibus, trem, transfer e táxi.

A equipe do Mapa de Londres recomenda o metrô a quem deseja economizar uma grana e não se importa com alguns momentos possivelmente desconfortáveis. Mesmo que seja um pouco menos prático, vale a pena. Ainda mais se você estiver hospedado em um hotel próximo a uma estação, e de preferência perto da Piccadilly Line, que é a do estação do aeroporto. Assim, você conhece uma atração turística, o underground mais antigo do mundo, logo no início da viagem e já começa a entender o sistema intuitivo desse transporte.

Mas se você tiver muitas malas e estiver viajando em família, com crianças junto, talvez seja melhor não encarar o metrô logo de cara. É provável que você tenha que fazer baldeações, arrumar espaço para as malas e torcer para conseguir ajeitar tudo e ainda conseguir sentar – não será fácil.

Outros meios de transporte são o trem, mais rápido, e o National Express Bus, tão barato quanto o metrô.

Confira abaixo a lista para decidir seu transporte de Heathrow para o hotel:

Metrô

Foto: Mapa de Londres
Metrô é uma opção prática saindo do aeroporto. Foto: Mapa de Londres

Indicado para: todos que não têm problema de mobilidade e não possuem bagagens espaçosas demais (para algumas estações, é necessário subir e descer escadas).

Independentemente do terminal em que você estiver (provavelmente 1 ou 5), a estação de metrô correspondente pode ser acessada a pé seguindo as placas do Underground. É tudo muito bem sinalizado.

Na entrada da estação, você também poderá pegar gratuitamente um mapinha bem útil com todas as linhas e estações do metrô.

O metrô funciona entre 5h30 e 0h30, aproximadamente, nos dias de semana.

Como usar:

A estação fica na zona 6, na Piccadilly Line. Pegue um Oyster Card na estação, pelo qual você deposita 5 libras (reembolsáveis).

Para saber quanto você deve colocar no cartão ou que passe deve adquirir, acesse: Quanto dinheiro colocar no Oyster Card.

Em aproximadamente 40 minutos, você chega à área central de Londres, na Piccadilly Line. Para descobrir exatamente o percurso com transporte público do Heathrow até o seu hotelacesse este link.

Trens

Heathrow Express em Paddington
Trens do Heathrow Express são rápidos e confortáveis. Foto: iStock, Getty Images

Indicado para: quem se hospeda próximo à estação de Paddington ou a estações atendidas pelas linhas District, Bakerloo, Circle e Hammersmith & City Line; quem busca maior conforto e rapidez do que os encontrados no metrô; quem pensa em ir até a área central de Londres de trem e depois pegar um táxi até o hotel.

duas opções de trens, o Heathrow Connect (leva 30 minutos e custa 10,20 libras online por trecho) e o Heathrow Express (demora 15 minutos e custa a partir de 16,50 libras online por trecho).

Se você comprar a passagem com 3 meses de antecedência para um fim de semana ou feriado, aí vale a pena aproveitar um desconto especial do Heathrow Express e embarcar por 5,50 libras por trecho. Também há desconto a compra de passagens ida e volta.

Heathrow Connect

Regularidade: trens a cada 30 minutos.

Tempo de percurso: 31 a 49 minutos.

Destino: Paddington (o trem para em outras estações no caminho).

Terminais: Parada nos terminais 2, 3 e 4 e trem de transfer gratuito para o terminal 5.

Atenção (Atualizado em 24/09/2018): Os serviços do Heathrow Connect foram substituídos pelo TfL Rail. Site para maiores informações, clique.

Heathrow Express

Regularidade: trens a cada 15 minutos.

Tempo de percurso: 15 minutos.

Destino: Paddington.

Terminais: Parada nos terminais 2, 3 e 5 e trem de transfer grátis para terminal 4.

Site do Heathrow Express

National Express Bus

National Express em Londres
Ônibus da National Express são opção econômica mas lenta. Foto: Istock, Getty Images

Indicado para: quem vai se hospedar próximo à estação de Victoria; quem deseja gastar o mínimo possível no transporte.

Custa a partir de seis libras por trecho e demora de 1h15 a 1h50 para chegar à estação de Victoria, na área central de Londres, que também possui um terminal de metrô ao lado, atendido pelas linhas Victoria, Circle e District. Veja onde fica a estação.

Funciona a partir das 4h, em diversos horários.

Compre sua passagem online

Táxi

Táxi preto, black cab em Notting Hill
Black cabs são símbolo de Londres. Foto: iStock, Getty Images

O táxi de Londres não é reconhecido por seu preço baixo. Os black cabs, aqueles táxis pretos tradicionais, ícones da cidade, são os mais caros. A viagem deve custar entre 65 e 80 libras, dependendo do tráfego.

Calcule o preço

Transfer

Gracio - motorista brasileiro em Londres - Queen Elizabeth Turismo
Para famílias, transfer do aeroporto para o hotel oferece muita comodidade. Foto: Mapa de Londres

Contratar um transfer costuma ser mais acessível e muito prático. Uma empresa confiável é a Queen Elizabeth Turismo, uma empresa de brasileiros que faz transporte em Londres e pode levá-lo do aeroporto ao hotel com hora marcada, bom atendimento e bons preços.

Se você está em família ou grupo, vale a pena pela comodidade e pelo preço, cujo valor acaba diluído. Além disso, para quem não fala tão bem o inglês pode ser interessante contar com uma voz brasileira falando português e dando boas-vindas ao velho mundo. Essa é uma indicação do Mapa de Londres. Clique no link abaixo para saber mais.

CTA - Transfer do aeroporto para o hotel

Uber

Uber em Londres
Uber é mais econômico do que um táxi. Foto: iStock, Getty Images

O Uber é uma boa alternativa para quem já usa o serviço no Brasil e quer comodidade sem arcar com o preço de um táxi. A viagem do Heathrow para o centro de Londres custa entre 27 e 40 libras com o UberX. Para quem está sozinho, há a opção de usar o UberPool para dividir o custo da viagem com outro passageiro.

E aí, curtiu as dicas de transporte do Heathrow para chegar tranquilo a Londres? Comente.

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Outros aeroportos de Londres

Guia do transporte em Londres

Londres vai instalar bebedouros pela cidade

Chegou a hora de abandonar a famosa garrafa plástica de água, carregada por praticamente todo turista que visita Londres. Recentemente, o prefeito da capital inglesa anunciou a instalação de bebedouros e fontes de água potável em diversos pontos de Londres, garantindo água grátis aos londrinos e aos turistas sedentos.

A iniciativa está sendo tomada para combater a utilização de garrafas plásticas de um uso só e estimular a população e os turistas a carregar suas próprias garrafas. Na tentativa de conter o desperdício associado ao consumo de água engarrafada, a ideia é a de reativar a vasta rede de bebedouros públicos que já existiam, além de instalar novas estações para recarga de garrafas de água em toda a cidade.

Assim, será garantido aos habitantes e turistas que estes possam sempre ter água grátis, em vez de comprá-la. A iniciativa foi inspirada pela Refill, uma campanha bem-sucedida lançada em Bristol em 2015, quando a cidade foi a Capital Europeia Verde.

Ficou curioso sobre o assunto? Vem com a gente e saiba mais sobre os benefícios da instalação de bebedouros e fontes de água potável, além da importância de combater o uso desenfreado do plástico. Confira!

 

Londres vai instalar bebedouros

 

Projeto em Londres vai instalar bebedouros pela cidade para combater uso de garrafas plásticas

Inicialmente, o projeto de Londres que combate o uso de garrafas plásticas irá instalar 20 novas fontes de água no próximo verão londrino. Porém, outra parte da iniciativa já está sendo iniciada aos poucos em cinco regiões da cidade. Esta etapa mobiliza restaurantes, bares e lojas, que já estão disponibilizando bebedouros para que as pessoas possam encher suas garrafas de água gratuitamente.

Se bem-sucedido, o projeto será expandido para mais locais. A prefeitura de Londres conta com a parceria da Sociedade Zoológica de Londres (ZSL, na sigla em inglês), que fornecerá as fontes e bebedouros e monitorará se há uma redução no descarte de garrafas plásticas.

A ZSL já havia lançado uma campanha anteriormente contra o uso do plástico, chamada #OneLess. De acordo com a entidade, os londrinos são os maiores consumidores de garrafas do Reino Unido, comprando em média 3,37 unidades por semana, ou 175 por ano. Sem reciclagem, muitas delas acabam indo parar no rio mais famoso da capital, o Tâmisa.

 

A questão do plástico no mundo

Estima-se que um milhão de garrafas plásticas são vendidas por minuto no planeta, ou seja, 20 mil são compradas a cada segundo no mundo. Os números são da pesquisa Global Packaging Trends Report.

Apenas em 2016, foram comercializadas 480 bilhões de garrafas feitas com plástico. O consumo, que já é por si só alarmante, deve crescer mais 20% até 2021, chegando a 583 bilhões de unidades.

No Reino Unido, 38,5m de garrafas plásticas são utilizadas por dia, das quais pouco mais da metade é destinada à reciclagem. Mais de 16 milhões são colocados em aterros, queimados ou deixados no meio ambiente e nos oceanos.

 

A guerra ao plástico no Reino Unido

 

O governo está totalmente mobilizado para a redução dos plásticos, e não é de hoje. Em 2015, uma taxa de 5 centavos de libra foi acrescentada ao preço das sacolas, o que levou a uma economia de 9 bilhões de unidades, de acordo com dados oficiais.

Na iniciativa privada, a onda começou antes. A rede de fast food Starbucks já possui várias iniciativas nesse sentido. Uma delas foi o aumento do preço dos copos descartáveis nas lojas centrais de Londres, para incentivar os clientes a mudar para copos reutilizáveis.

Antigamente, fontes de água (bebedouros antigos) eram muito mais abundantes no Reino Unido do que hoje. Considerando a situação de Londres, existem grandes diferenças entre o centro e a periferia.

De acordo com os dados, o distrito de Lambeth tem 25 bebedouros em torno de seus parques e espaços abertos, mas muitos outros, incluindo Sutton, Enfield e Haringey, não têm nenhum. Em geral, os 32 distritos municipais de Londres têm 111 bebedouros e estações de recarga d’água acessíveis ao público.

 

Até o Palácio real aderiu ao movimento

 

A rainha Elizabeth II vai proibir canudos, garrafas e copos plásticos nas propriedades da família real da Inglaterra, de acordo com reportagem do The Telegraph.

Segundo o jornal, a rainha foi influenciada pela série de documentários “Blue Planet 2”, produzida pela BBC e narrada pelo naturalista David Attenborough, que mostra os efeitos da poluição do plástico nos mares e na vida marinha. A série já passou em mais de 20 países.

Canudos e demais descartáveis plásticos vão ser gradualmente vetados em vários imóveis. Os fornecedores do Palácio de Buckingham e do Castelo de Windsor deverão substituir os itens de plástico por pratos de louça, copos de vidro ou de papel reciclável.

O palácio vai se tornar mais sustentável, com a instalação de painéis para captação de energia solar.

 

O que achou do projeto que instala bebedouros públicos e fontes de água potável por Londres? Você já sabia sobre a questão do combate ao plástico? Deixe um comentário.

 

Conheça as 7 maiores lojas de brinquedos do mundo

As maiores lojas de brinquedos do mundo captam a imaginação de crianças e adultos. E a fantasia da infância pode se tornar realidade por aqui.

Por essa razão, apresentamos sete das mais incríveis lojas ao redor do mundo, onde há um universo de brinquedos e itens colecionáveis.

Veja quais são as maiores casas de brinquedo ao redor do planeta e mate a sua curiosidade em sua próxima viagem.

7 das maiores lojas de brinquedos do mundo

Ursinhos de pelúcia, soldadinhos, bonecos articulados, bonecas com centenas de roupas, carrinhos. As lojas de brinquedos são um mundo vasto para ser explorado.

Mesmo quem já passou da infância ainda coleciona essas memórias de uma época tenra da vida. É importante manter viva a criança interior, não é mesmo?

Se você planeja uma viagem internacional e também quer conhecer lojas de brinquedo, aqui vão algumas dicas espalhadas pelo mapa.

Toys “R” Us, Nova York

Toys “R” Us
Toys “R” Us é uma das maiores lojas de brinquedo do mundo. Foto: TomasEE, CC BY-SA 3.0

Localizada na suntuosa Times Square, em Nova York, a Toys “R” Us é uma referência mundial em brinquedos. São mais de 1500 lojas espalhadas pelos Estados Unidos.

A principal filial da franquia chegou a fechar as portas em 2016, mas retornou à Times Square recentemente, com outro espaço remodelado e menor que o anterior.

O tamanho da loja é de 3.300 m² e atrai muitos turistas que passam por Nova York. A variedade de brinquedos impressiona qualquer um, em virtude da enorme estátua de Tiranossauro Rex que posa no meio do espaço.

Kids Cavern, Macau

Em Macau, na China, fica outra gigante dos brinquedos: a Kids Cavern, que oferece um excelente catálogo para todas as idades. Desde os brinquedos mais básicos até os maiores modelos para montar.

A Kids Cavern está dentro do enorme shopping em Cotai Sands Central, um luxuoso centro de compras muito popular entre turistas e moradores de Macau.

FAO Schwarz, Nova York

FAO Schwarz
FAO Schwarz ganhou fama com Quero Ser Grande e Esqueceram de Mim 2. Foto: Dudesleeper, CC BY-SA 3.0

A loja de brinquedos mais famosa de Nova York também abriu novo espaço na cidade. Assim como a Toys “R” Us, a FAO Schwarz sofreu com o aumento do aluguel e precisou se readaptar.

Para os cinéfilos, a antiga loja da Fifth Avenue já foi o local de filmagem de uma cena clássica em “Quero ser grande”, estrelado por Tom Hanks, onde o ator dança em cima de um piano em larga escala.

A FAO Schwarz é a loja de brinquedos mais antiga dos Estados Unidos, aberta em 1862. A nova franquia terá sede no 30 Rockefeller Plaza, em Manhattan, com 19 mil m².

American Girl Place, Chicago

As meninas também merecem espaços dedicados às suas bonecas e brincadeiras favoritas. Nesse quesito, a American Girl Place, em Chicago, é uma das prediletas do público norte-americano.

São diversos estilos e numerosas marcas de bonecas, acertando em cheio no coração das jovens garotas americanas. A decoração toda em cor de rosa é um charme à parte.

Na American Girl, localizada na Water Tower Place, as meninas também podem adquirir roupas novas para as suas bonecas, além de casas especiais e itens de decoração.

Barbie Store, Buenos Aires

Na mesma toada do American Girl Place, a Barbie Store de Buenos Aires é um sonho para as amantes e colecionadoras da Barbie, a icônica boneca da Mattel, um eterno sucesso de vendas.

A Barbie Store e seu universo de glamour ficam no Shopping Unicenter, no bairro de Palermo. Lá, é possível conhecer a Casa da Barbie, um salão que insere os visitantes em toda a história da boneca.

Kiddy Land, Tóquio

Kiddy Land
Brinquedos de pelúcia são destaque na Kiddy Land. Foto: DocChewbacca, CC BY-SA 2.0

Em Shibuya, região central de Tóquio, está a Kiddy Land, uma referência japonesa em brinquedos e lembrancinhas do mundo infantil.

Mais focada na cultura japonesa e nos ícones locais em brinquedos, a Kiddy Land não tem um espaço enorme como as lojas de Nova York, mas tem seu charme.

São milhares de pelúcias e estruturas montáveis como maquetes e afins. Imperdível para os mais criativos.

Charles Ro Supply Company, Malden

Aqui a paixão é pelo modelismo. A maior loja de trens e autoramas dos Estados Unidos fica em Malden, no Massachussets. E se dedica a uma tradição clássica de famílias americanas.

São infindáveis as opções de trens e estradas, além de produtos para montar a sua própria cidade em miniatura. Para quem tem paixão pelo hobby de ferromodelismo, a Charles Ro Supply Company é indispensável.

A loja fica na Cross Street e tem um estabelecimento em grande escala apenas para esse fim.

Lojas de brinquedos em Londres

Em Londres, existem pelo menos seis lojas de brinquedos dignas de nota. Algumas delas possuem temáticas específicas, como a da M&M’s.

Conheça essas lojas e enriqueça ainda mais o seu roteiro de viagem quando passar pela capital inglesa com a família e as crianças:

Hamleys

Conheça as 7 maiores lojas de brinquedos do mundo
Hamleys é a maior loja de brinquedos do mundo. Foto: Mapa de Londres

A Hamleys é a maior e mais antiga loja de brinquedos do mundo no departamento de brinquedos. Fundada em 1760, a Hamleys, que fica na Regent Street, se adaptou aos novos tempos e espalhou franquias pelo mundo.

São sete andares de brinquedos, com mais de 50 mil linhas e marcas diferentes. Praticamente um túnel do tempo direto para a infância.

 

Disney Store

Loja exclusiva da Disney, a franquia Disney Store de Londres mergulha de cabeça nos personagens fantásticos e queridos por várias gerações.

São roupas, brinquedos, pelúcias, lembrancinhas e bonecos em tamanho real que encantam a qualquer um. A Disney Store londrina fica na Oxford Street.

Harry Potter Shop

Em King’s Cross, há um portal que nos transporta para outro universo. A plataforma 9 ¾ é a passagem para o incrível mundo do Harry Potter Shop.

Tudo o que você pode imaginar que envolve o bruxo e seus colegas está na loja. Itens colecionáveis, pelúcias, roupas e livros são as atrações principais do Harry Potter Shop, o lugar favorito dos fãs da saga.

M&M’s World

Conheça as 7 maiores lojas de brinquedos do mundo
M&M’s World tem muitos andares de chocolates e brinquedos. Foto: Mapa de Londres

Apesar de ter uma temática de doces e chocolates, a M&M’s World não deixa de ser um atrativo para os pequenos, em Leicester Square.

Tudo na loja gira em torno dos carismáticos chocolates que conquistaram a criançada. Além dos brinquedos e itens relacionados aos M&M’s, os turistas podem conhecer a história da companhia em museus super coloridos.

Lego Store

Se você adora montar estruturas com Lego ou tem vários bonequinhos espalhados pela casa, a Lego Store em Leicester Square é o seu lugar.

Veja bonecos em tamanho real, estátuas de Lego e coleções exclusivas na loja oficial da marca dinamarquesa em Londres, uma caricatura carismática do povo inglês e seus costumes.

Forbidden Planet

Por fim, temos na Shaftesbury Ave a imponente Forbidden Planet, especializada em linhas de brinquedos de ficção científica e franquias de heróis da Marvel e DC.

Está procurando obras literárias de sci-fi ou bonecos de Star Wars e outros campeões de bilheteria? A Forbidden Planet é a pedida perfeita.

Curtiu as dicas das maiores lojas de brinquedos do mundo? Compartilhe.

O que fazer em Londres na primavera

A primavera finalmente chegou a Londres, mesmo que as temperaturas mais altas ainda não tenham chegado. Sem dúvidas, já é motivo de comemoração e é hora de começar a fazer planos para o clima mais quente.

A primavera continua sendo uma das mais belas estações para viajar para Londres. O clima nessa época costuma ser bem mais ameno do que no inverno e favorece os passeios ao ar livre. Assim, mesmo que a chuva típica de Londres resolva aparecer de vez em quando, aqui vão as melhores dicas para aproveitar Londres durante a primavera. 

O que fazer em dias chuvosos

A chuva na capital inglesa não espera por ninguém, portanto, quando o tempo ficar ruim, aproveite o dia para explorar os museus e galerias mais legais de Londres. Uma exposição nunca antes vista com mais de 75 originais de Claude Monet estará acontecendo na National Gallery em 9 de abril, enquanto a Tate Modern hospeda algumas obras novas de Picasso até setembro.

Para um dia diferente, confira o London Design Museum’s Hope to Nope: Graphics and Politics 2008-18, uma exposição que apresenta desde memes da Internet a cartazes do Occupy Wall Street. Se você gosta das artes cênicas, há sempre opções de teatro. Espetáculos como Phantom of the Opera, Kinky Boots e Les Miserables estarão funcionando até o outono, então guarde esses eventos para um dos dias mais chuvosos de Londres.

Passeios ao ar livre

O que fazer em Londres na primavera
Regent’s Park na primavera. Foto: Mapa de Londres

A cidade abriga alguns dos melhores pontos verdes do Reino Unido, como o Regent’s Park, o Greenwich Park, o Hampstead Heath e o Kew Gardens, o Jardim Botânico Real. O primeiro se localiza em uma área idílica, Hampstead, intocada pelo turismo tradicional. O segundo configura-se como um verdadeiro parque de diversões para apaixonados por botânica. Nesse período do ano, eles ficam ainda mais deslumbrantes.

Por isso, se você é fã de esportes, leve seus amigos e uma bola de futebol para horas de ar fresco e, quem sabe, você pode até pegar um bronzeado. Já se você é fã de caminhadas, prepare-se para a arte dos passeios de final de semana, porque Londres tem muitas rotas para experimentar.

A Capital Ring Walk tem 15 rotas para escolher, enquanto a caminhada da Royal London inclui três horas de lazer percorrendo os locais mais famosos da cidade, perfeito se você está realmente aproveitando para fazer turismo.

Para os dias quentes

Coloque uma roupa de banho e pegue um protetor solar antes de ir ao Greenwich Park ou Clapham Common para uma sessão de banho de sol. Há uma enorme variedade de lugares para ir nadar, incluindo pontos ao ar livre para se refrescar.

Para aqueles poucos dias em que as temperaturas ficam realmente altas, pode valer a pena comprar um passe de natação da cidade de Londres para que você possa dar um mergulho sempre que quiser. Passes também lhe dão acesso a toneladas de outras lagoas de banho ao redor da cidade, se a caminhada até o Parliament Hill parecer um pouco distante.

Festivais

Nas noites em que você sentir vontade de cantar, confira alguns dos muitos shows e festivais de música em Londres. The xx, Lorde e John Misty tocarão no festival All Points East, no Victoria Park, em maio, em um fim de semana que promete manter a cidade vibrante. Em junho, vá para o Field Day para desfrutar de bandas como Run The Jewels e King Gizzard & the Lizard Wizard.

Programe-se para a primavera

Clima

No fim de março, os dias começam a ficar mais ensolarados, mas abril é conhecido como um mês de bastante chuva – normalmente aquela chuvinha passageira que não atrapalha muito. Em maio, a temperatura sobe mais, embora o frio seja comum à noite. Nesse mês, os termômetros oscilam entre 8 e 17 graus, normalmente. Veja mais sobre o clima de Londres na primavera.

Quais são os seus programas favoritos para aproveitar a primavera? Gostou das nossas dicas? Deixe um comentário e até a próxima!

Inglaterra e Reino Unido: o que é o quê – história, turismo, política e economia

Muita gente acha que Inglaterra e Reino Unido são a mesma coisa, mas isso não é verdade. Existe uma diferença sensível entre eles.

É verdade que a Inglaterra é, desde os primórdios, uma nação de suma importância na ordem global. E que os ingleses também são a grande potência entre os britânicos.

Mas isso não quer dizer que tratar Reino Unido, Grã-Bretanha e Inglaterra como uma unidade esteja correto.

Então, você sabe qual é a relação entre Reino Unido e Inglaterra? Siga a leitura para descobrir 🙂

London rain
Londres é a capital do Reino Unido e da Inglaterra. Foto: iStock, Getty Images

Inglaterra e Reino Unido: o que é o quê

Muita gente se confunde ao dizer que Inglaterra e Reino Unido representam a mesma nação. Cercada pelo Oceano Atlântico, a região é composta por quatro países (Inglaterra, País de Gales, Escócia e Irlanda do Norte) e é vizinha da República da Irlanda, que tem soberania sobre seu território.

A capital do Reino Unido é Londres, o que faz da Inglaterra o centro de todas as decisões importantes de interesse do grupo.

A Rainha Isabel II, no cargo desde os anos 1950, é a monarca dos quatro estados.

A Inglaterra concentra as atividades econômicas e industriais e concentra a maior população urbana entre os países que formam o Reino Unido. São 54 milhões de habitantes em solo inglês, o que corresponde a 84% do total. A Escócia, segunda nação mais populosa, tem 5 milhões. País de Gales, com 3 milhões e Irlanda do Norte, com apenas 1 milhão e 851 mil pessoas, fecham a conta dos 65 milhões de habitantes da região.

Roteiro em Londres

A língua oficial do Reino Unido é o inglês, mas existem outras linguagens em uso como o galês, o gaélico, o escocês, o irlandês, o escocês de Ulster e o gaélico escocês, frutos de uma cultura rica e repleta de particularidades.

O império inglês ganhou força e colonizou diversos outros territórios entre os séculos XVI e XVIII, influenciando nas questões de língua, políticas integradas e também na cultura. Apesar de ainda ter monarquia vigente, o parlamentarismo é o outro braço do governo, representando civis, nobres e membros da realeza.

A primeira-ministra britânica em atividade é Theresa May. Ela assumiu o cargo em 2016, após a renúncia de David Cameron. Theresa é a segunda mulher no ofício: Margaret Thatcher, também oriunda do Partido Conservador, esteve no comando do governo entre 1979 e 90.

Inglaterra em 2018

Theresa May
Manifestantes em Londres pedem para ficar na União Europeia: “MAY WE STAY?”. Foto: iStock, Getty Images

A Inglaterra não vive o seu melhor momento como economia e tampouco como sociedade, especialmente após a aprovação do Brexit, que implica na saída do Reino Unido da União Europeia.

A tensão entre nativos e imigrantes escalou de forma preocupante e tem sido frequente ver casos de racismo e xenofobia nos noticiários.

Apesar do radicalismo político, o povo inglês tenta reencontrar sua identidade, abalada depois das duas guerras mundiais no século 20.

O mote da identidade britânica, aliás, foi o empurrão para o Brexit. Países como Escócia e  Irlanda do Norte obtiveram maioria de votos contra a saída do bloco europeu, o que reacendeu polêmicas com fronteiras entre os territórios do Reino Unido.

Com uma fatura de dezenas de bilhões de libras a pagar para deixar o bloco continental, a Inglaterra, em especial, teve uma queda nos seus serviços ao longo do severo inverno deste ano.

De acordo com dados do instituto IHS Markit, o índice de crescimento no setor de serviço caiu quase 3% em comparação a fevereiro de 2018. É a menor taxa desde agosto de 2016.

Como consequência do Brexit, os empregos também foram afetados pela instabilidade política e social: a taxa de desemprego aumentou para 1,4 milhões de pessoas, 4,4% em relação à estatística de dezembro de 2017.

Inglaterra e Reino Unido: o que é o quê - história, turismo, política e economia

Menos postos de trabalho estão sendo criados e menos pessoas estão sendo contratadas. No curto prazo, pelo menos, a conta do Brexit é alta para a Inglaterra.

Formação do Reino Unido

Embora sigam essencialmente uma mesma cartilha de governo, Escócia, Gales e Irlanda do Norte possuem autonomia para discutir questões individuais de seus territórios, como saúde e educação.

No passado, esses países foram anexados ou unificados pelo Reino Inglês, formando o Reino Unido da Grã-Bretanha e da Irlanda. Gales foi o primeiro, anexado em 1542. A Escócia, que veio depois, assinou em 1707 um tratado para se unificar ao Reino. No início do século seguinte, em 1801, foi a vez das Irlandas se juntarem ao grupo.

Contudo, mais de um século depois, a República da Irlanda declarou independência dos britânicos, em 1922, travando batalha de mais de seis anos. A origem do movimento de libertação data em 1916, no Levante de Páscoa que mobilizou Dublin. O conflito deixou 82 soldados e 220 civis mortos do lado irlandês.

Desde então, a convivência entre os países do Reino Unido tem sido quase sempre pacífica. A exceção se deu a partir de 1919, quando o IRA (Exército Republicano Irlandês) tentou libertar a Irlanda do Norte dos demais países, visando uma nova reunificação com a República da Irlanda. A motivação principal do grupo armado era religiosa. Com a escalada protestante, que constituía-se em mais de 75% do povo norte-irlandês, a luta buscava igualdade e lugar de fala para os católicos.

O IRA cometeu atentados e outros assassinatos a alvos protestantes, inflamando um conflito civil e jurando ódio ao imperialismo britânico. Em 2005, o grupo foi oficialmente dissolvido e entregou suas armas. Membros da facção eram alinhados com a causa nacionalista do Sinn Féin, que mais tarde, nos anos 1970, se tornaria o Partido Trabalhista Irlandês. Foram mais de 3500 mortes provocadas pelo IRA.

Mais recentemente, em 2014, a Escócia votou em um referendo para decidir sobre a sua independência do Reino Unido. Entretanto, o “fico” venceu com 55,30% dos votos. e a ordem permaneceu a mesma para os escoceses.

Próximos passos para Inglaterra e Reino Unido

Inglaterra e Reino Unido: o que é o quê - história, turismo, política e economia
Palácio de Buckingham, a casa da Rainha Elizabeth II em Londres. Fotos: Mapa de Londres

O conceito de Reino Unido e Inglaterra pode estar chegando ao fim. Com a votação popular pelo Brexit, em 2016, a maioria da Inglaterra foi crucial para a decisão de deixar a União Europeia (UE). A parcela da população que votou pelo “sim” alcançou os 51%.

O movimento, que dividiu as quatro nações, resultará em uma mudança política drástica, com sérias restrições à imigração e um enorme impacto financeiro, já que o Reino Unido terá de pagar uma espécie de multa por deixar o grupo continental, em torno de 40 bilhões de euros.

O Brexit, porém, não foi bem aceito por todos os países do Reino Unido. Em março de 2017, o parlamento escocês aprovou uma votação para permitir um novo referendo de independência nacional. A Escócia entende que teria muito mais pontos negativos pós-Brexit, o que pode alavancar um novo movimento separatista.

A ideia de grande parte dos escoceses, assim como os norte-irlandeses, é a de permanecer na União Europeia. A forte oposição à vontade da Inglaterra no Brexit pode causar novos problemas diplomáticos e estremecer as relações com Londres.

Em dezembro de 2017, uma divergência em relação às fronteiras da Irlanda do Norte com a República da Irlanda culminou em um entrave no acordo do Reino Unido para deixar a União Europeia. Dos próximos capítulos, não sabemos. Mas temos algum receio: quão unido será esse Reino no futuro?

Importância da Inglaterra no contexto mundial

A Inglaterra ainda é muito influente, cultural e socialmente falando, no contexto mundial. A herança do Império Britânico permanece como uma das bases do prestígio inglês.

É verdade que nos últimos dois anos, com o Brexit, isso se alterou de forma negativa para os ingleses, mas historicamente o papel do Reino Unido é de suma importância na ordem mundial.

A democracia parlamentar e os efeitos da Revolução Industrial (que explodiu em Manchester no século XIX) colocaram os britânicos como referência política e social através dos anos.

Fora do seu território, a Inglaterra é vista como um país sério que respeita suas tradições, mas ao mesmo tempo carrega tendências progressistas.

Os principais veículos de informação do país, como a emissora BBC e os jornais Guardian e Telegraph, projetam essa seriedade, contrastando fortemente com as táticas controversas dos meios populares como The Sun, Mirror e Daily Star.

Essa influência britânica também se dá pelo fato de terem havido muitos países como colônias do antigo império. Vários desses países foram descolonizados a partir dos anos 1960, especialmente na África.

Uma maneira de medir a influência inglesa sobre o resto do mundo é notar como políticas mais conservadoras voltaram a ser tendência em outros países.

Questões liberais voltaram à pauta, anos depois da saída de Margaret Thatcher do papel de primeira-ministra, em 1990. A privatização e os altos impostos eram extremamente impopulares com a classe trabalhadora.

Thatcher, conhecida como “A Dama de Ferro”, diminuiu o poder do estado e dos sindicatos, reduziu a inflação e estabilizou as finanças e o emprego no Reino Unido, mas o preço social pago por ela foi altíssimo.

Theresa May, que também foi eleita como primeira-ministra pelo Partido Conservador, tem papel crucial na campanha pelo Brexit, que reduzirá o poder comercial do Reino Unido com outros países.

Economia da Inglaterra

O PIB da Inglaterra é o sétimo maior do mundo, compreendendo a 3,9% do PIB mundial. Dentro da Europa, os ingleses estão apenas atrás de França e Alemanha.

Cerca de 80% do PIB inglês vem do setor de serviços. Outras áreas como a farmacêutica e da produção de óleo e gás também impulsionam a economia britânica.

Quando falamos no valor da libra, em comparação ao euro, a estatística apresenta uma queda de 1,20 em maio de 2017 para 1,14 na primeira semana de abril de 2018.

Antes da votação do Brexit, em maio de 2016, a libra estava valendo 1,31, o que corrobora com a tese do impacto na moeda causado pelo processo.

A libra continua sendo muito bem valorizada no cenário mundial, no quinto lugar do ranking, perdendo apenas para Kuwait, Barein, Omã e Jordânia, países com economia riquíssima e focada na exportação de óleo.

Outro fato relacionado ao Brexit: a economia da Inglaterra se recuperava da grande crise de 2008 e apresentava bons índices de crescimento nos empregos e no valor da libra, mas isso foi seriamente comprometido nos meses que antecederam o referendo.

A primeira-ministra Theresa May tem sido muito pressionada pela questão do desemprego, e parcerias com a China e a Arábia Saudita são vistas como essenciais para o país em curto prazo.

Outro panorama preocupante para a Inglaterra é a reforma do setor de previdência. O efeito colateral da multa por sair da União Europeia impactará o rendimento dos beneficiários do sistema.

Por meio da reforma, o governo planeja incentivar os beneficiários a voltarem para o trabalho. Contudo, o corte iminente desses benefícios coloca muitas famílias em situação complicada.

Política na Inglaterra

Inglaterra e Reino Unido: o que é o quê - história, turismo, política e economia
Parlamento do Reino Unido fica em Londres, na Inglaterra. Foto: Mapa de Londres

A Inglaterra é governada por representantes do Partido Conservador desde 2010, quando David Cameron assumiu o cargo de primeiro ministro.

Com maioria das vagas no parlamento, os Tories tiveram de propor uma coalizão com os liberais democratas para poderem formar governo. A gestão de Cameron durou seis anos e teve algumas polêmicas.

A primeira delas foi o referendo de independência da Escócia, em 2014, quando fez concessões aos nacionalistas escoceses para evitar uma separação dos países.

Depois, pressionado pela ala mais extremista do seu partido, em vista de controlar a imigração, Cameron acabou propondo um plebiscito para a saída do Reino Unido da União Europeia.

Mesmo sendo claramente contra o Brexit, o premiê perdeu uma queda de braço dentro do partido, o que culminou na votação para deixar o bloco. Em 2016, o “sim” venceu, e Cameron renunciou ao posto.

Theresa May foi a sua sucessora, ainda em 2016, voltando o foco para uma negociação pacífica com Bruxelas para deixar a União Europeia.

O sistema político da Inglaterra funciona como uma monarquia parlamentarista, no qual o poder legislativo complementa o executivo para o governo.

A Monarca do Reino Unido é Isabel II, rainha desde 1952, possui poder diplomático e apenas representativo, não podendo tomar decisões em nome do executivo.

O representante maior do executivo, nesses termos, é o primeiro-ministro, eleito pelo partido com mais representantes no Parlamento.

Em linhas gerais, o sistema parlamentarista também prevê destituição das cadeiras e troca do primeiro-ministro em momentos de crise.

Entre 1997 e 2010 a Inglaterra foi governada pelo Partido Trabalhista, representado por Tony Blair e Gordon Brown, que é a segunda legenda com mais cadeiras na Casa dos Comuns.

A terceira legenda mais numerosa na Casa dos Comuns é a do Partido Liberal Democrata, que teve papel crucial no processo que levou David Cameron ao cargo de primeiro-ministro, em 2010.

Inglaterra e suas atrações turísticas

Os turistas adoram a Inglaterra por diversos motivos. Como centro cultural e de enorme importância para o resto do mundo, o país conta com uma mescla entre o urbanismo e a adoração à natureza.

Você sabe quais são os lugares mais populares entre os turistas? Então veja só essa lista:

Londres

London Eye
London Eye fica às margens do Tâmisa. Foto: Mapa de Londres

Comecemos por Londres, capital inglesa, coração econômico e onde tudo acontece. A cidade tem construções históricas como palácios, a Torre do Big Ben, a Ponte de Londres e a roda gigante London Eye.

A paisagem e a arquitetura chamam a atenção em Londres. Passeios de ônibus por Londres podem mostrar toda a beleza da região, com uma vista incrível do Rio Tâmisa.

Ou suba até o topo da The View from the Shard, um local de 244 metros de altura para contemplar a cidade.

O apelo para museus e para a história da família real também são bons atrativos. Conheça o Palácio de Buckingham, o de Westminster e de Kensington.

Manchester

Manchester
Manchester é um dos principais centros econômicos do Reino Unido. Foto: iStock, Getty Images

Palco da Revolução Industrial no século 19, Manchester é referência para passeios e experiências históricas. São muitos museus que ajudam a conhecer a fundo a cultura inglesa.

Os Museus da Ciência e Indústria, do Futebol, da Guerra, a John Rylands Library e a Galeria de Arte em Manchester são pontos indispensáveis em uma passagem pela cidade.

Sem falar, claro, nos dois estádios de futebol dos gigantes locais, o Etihad Stadium e o Old Trafford, casas do Manchester City e do Manchester United.

Liverpool

Inglaterra e Reino Unido: o que é o quê - história, turismo, política e economia
Liverpool abriga o Cavern Club. Foto: Mapa de Londres

Conhecida mundialmente como a terra dos Beatles, Liverpool é pioneira em assuntos industriais e de transporte público, como nas ferrovias.

Em questão de turismo, a Catedral de Liverpool, a Abbey Road e os estádios de Goodison Park e Anfield são indispensáveis para compor a experiência.

A vida noturna também é importante e nesse quesito, o Cavern Club, na Mathew Street, é uma atração muito chamativa no centro de Liverpool.

Yorkshire

Yorkshire
Yorkshire é um destino menos visado por turistas. Foto: Creative Commons, CC0

No condado de Yorkshire, a comida e a bebida são referências nacionais em qualidade. A área verde da região encanta até mesmo quem já conhece e passa sempre por lá.

A herança dos vikings foi preservada, e Yorkshire é um reduto que reconhece a influência da cultura nórdica. E o condado é reconhecido pela Fifa como o local onde nasceu o futebol, paixão mundial.

Quer conhecer de perto a natureza do condado? Passe por Peak District e Yorkshire Dales, com trilhas e lugares para piqueniques, caminhadas e passeios belíssimos ao ar livre.

Brighton

Inglaterra e Reino Unido: o que é o quê - história, turismo, política e economia
Brighton é uma fuga rápida da agitação de Londres. Foto: Mapa de Londres

Brighton, no litoral inglês, é a joia da costa sul. Repleta de praias e desfiladeiros, a paisagem é um ponto forte para turistas.

Pelo fato da vida na cidade ser diretamente ligada às águas, a atividade de pesca é muito popular, além da comercialização de frutos do mar. O Pier de Brighton é muito agitado aos fins de semana, reunindo muitas famílias.

A Clock Tower, o Royal Pavillion e os 13 quilômetros de extensão das praias são os principais cartões postais em Brighton.

História da Inglaterra e do Reino Unido

Historiadores afirmam que o território onde hoje é a Inglaterra foi povoado pela primeira vez há 800 mil anos.

A civilização britânica e inglesa chegou bem depois e sofreu severas alterações ao longo dos séculos. 

No século 1, chegaram os romanos. Depois celtas, bretões e vikings conquistaram a região antes do quinto século. Depois disso, novas invasões determinaram o que seria a tradição britânica e seus costumes.

Com a chegada dos anglo-saxões e a ocupação de grupos germânicos, o povo inglês começou a ser caracterizado. Nessa época, o inglês arcaico foi difundido como idioma entre as civilizações locais.

Após o ano de 800 d.C, invasões de vikings e nórdicos espalharam-se em diversos reinos no território, o que culminou na unificação do Reino da Inglaterra no século 10.

Posteriormente, os normandos invadiram a Inglaterra e impuseram uma dinastia com Guilherme I, que durou meio século. Uma crise se instaurou no reino, ocasionando uma guerra civil conhecida como Anarquia.

No reinado de Henrique II, a Inglaterra restaurou oficialmente o estado de Monarquia e se distanciou do sistema do feudalismo, implantando uma legislação para comandar o país.

Sob o comando do jovem Henrique III, a Inglaterra viveu período turbulento com mais guerras civis, crises entre os nobres e perdas territoriais no continente.

Guerra dos Cem Anos

Em 1337, após disputa entre Felipe VI e Eduardo III da Inglaterra pelo reinado da França, iniciou-se uma batalha entre os dois países, conhecida como a Guerra dos Cem Anos.

Nesse intervalo, cerca de um terço da população inglesa foi dizimado pela terrível doença da peste negra.

Repetidas batalhas e conquistas de cidades importantes no mapa devolveram o domínio dos franceses ao próprio território, com a vitória das tropas na Normandia, Gasconha e em Bordeaux no reino de Carlos VII.

Não muito tempo depois, estourou outro conflito histórico na Inglaterra, por motivos similares aos da Guerra dos Cem Anos, que acabou na reconquista francesa de Bordeaux.

Guerra das Rosas e a Dinastia Tudor

As casas de Lancaster e York se digladiaram entre 1455 e 1487 para decidir quem ficaria com o trono da Inglaterra. Questões parentais e genealógicas geraram a disputa.

Henrique VIII, estrategista e casado com Catarina de Aragão, forçou o divórcio em 1526, para casar-se com Ana Bolena, já que não conseguia ter um herdeiro homem com Catarina.

Como precisava consultar a Igreja para anular o casório com Catarina, Henrique VIII se desgastou com o Cardeal Wolsey pela demora na resolução do problema.

O processo resultou em excomungação de Henrique VIII pelo Papa. O casamento com Ana Bolena aconteceu, embora ela sofresse dois abortos e fosse acusada de traição e tentativa de assassinato ao rei, sendo decapitada em 1536.

O casamento seguinte do rei foi com Jane Seymour, com quem teve três filhos (Eduardo, Maria e Isabel). Todos eles ocuparam o trono em algum momento.

Irlandas, Escócia e Gales

A Inglaterra é a parte reinante do Reino Unido, digamos, mas os outros países da região são igualmente importantes, histórica e geograficamente falando.

Eduardo I foi crucial nas campanhas de invasão e conquista de Gales e da Escócia, incorporando-os à coroa britânica. Os galeses se renderam em 1283, após a dominação da região de Gwynedd.

Da mesma forma ocorreu com a Escócia, em 1296, após longa disputa, com a conquista de Berwick e Elgin, removendo símbolos identitários e rendendo o rei escocês John Balliol.

A Irlanda entra nessa equação durante a Dinastia Tudor, no século XVI, mais especificamente em 1603, por incompatibilidade da coroa inglesa com a sociedade irlandesa gaélica.

Muitas rebeliões ocorreram posteriormente no território irlandês, que culminou na independência da Irlanda em 1921, com uma sangrenta guerra que sucedeu o Levante de Páscoa. Em 1949, a Irlanda foi proclamada como república.

O papel da Inglaterra nas Guerras Mundiais

A Inglaterra, assim como o Império Britânico, fez parte da Tríplice Entente na Primeira Guerra Mundial, entre 1914 e 18, ao lado de França e Rússia.

A batalha, que se iniciou com um atentado de um nacionalista iugoslavo ao Arquiduque Ferdinando do Império Austro-Húngaro, teve mobilização russa e alemã, em oposição.

Outros países se juntaram à batalha, que foi uma das mais mortais da história da humanidade. O Reino Unido teve mais de 850 mil baixas no período.

Com ajuda dos Estados Unidos, a Tríplice Entente venceu o confronto mediante rendição do Império Alemão, que se transformava em república.

Quase trinta anos depois, a Europa se dividiu novamente entre os países do Eixo e os Aliados. França e Reino Unido se uniram mais uma vez contra a Alemanha (Nazista), que dessa vez contava com Itália e Japão ao seu lado nas trincheiras.

Tudo começou com a invasão alemã à Polônia, que era aliada militar dos britânicos. Forçado a declarar guerra contra a Alemanha, o Reino Unido teve muitas baixas até 1941, quando viu a União Soviética e os Estados Unidos entrarem no grupo aliado.

Em 1945, o Reino Unido foi crucial na invasão e rendição dos japoneses, que haviam sofrido o forte impacto das bombas atômicas americanas em Hiroshima e Nagasaki.

Inglaterra, um Reino cada vez menos Unido

A relevância econômica e política da Inglaterra não perdeu força nos últimos anos, mas tende a ficar comprometida dependendo dos movimentos separatistas de Escócia e Irlanda do Norte, aliados ao processo de saída da União Europeia.

Para muita gente, esse passo para fora de uma união na Europa deixa a Inglaterra fragilizada. Outros observadores, o entanto, pontuam que o sistema econômico imposto na UE também não é de ferro, como visto nos últimos anos, diante de grave crises em países como Itália, Espanha e Grécia. Por esse lado, portanto, uma saída do bloco pode significar dificuldades no curto prazo mas um distanciamento saudável no futuro.

E você, gostou de entender melhor a relação entre Inglaterra e Reino Unido e os próximos passos das nações regidas por Elizabeth II? Comente.

National Gallery: vale a pena comprar o audio tour

Com um acervo de mais de 2,3 mil pinturas, a National Gallery, em Londres, é considerada uma das mais importantes galerias de arte do mundo. E não é por acaso: lá estão expostas pinturas de artistas do porte de Leonardo da Vinci, Botticelli, Caravaggio, Raphael, Michelangelo, Monet e Van Gogh. Além das valiosas obras ali expostas, a sua arquitetura em estilo neoclássico é emblemática. É um museu público, e as visitas ao acervo permanente são gratuitas.

National Gallery abriga algumas das mais belas pinturas da história
National Gallery abriga algumas das mais belas pinturas da história. Foto: Mapa de Londres

Como visitar a National Gallery

Onde

O viajante não tem como não encontrar a National Gallery. Ela fica ali na Trafalgar Square, imponente, observada do alto pelo Almirante Nelson.

Mapa para chegar

Estações de metrô: Charing Cross (Northern e Bakerloo Lines)

Ingresso: Gratuito

Visitação: Diariamente, das 10h às 18h. Nas sextas, em horário prolongado até as 21h. FECHADO: 24 a 26 de dezembro e 1 de janeiro.

Aqui ao lado: National Portrait Gallery

National Gallery - Trafalgar Square - Mapa de Londres
Nas sextas-feiras, National Gallery fica aberta até as 21h. Foto: Mapa de Londres
Self Portrait at the Age of 34 1640, Rembrandt. Reprodução, National Gallery.
Self Portrait at the Age of 34 1640, Rembrandt.

Destaques da National Gallery

The Madonna of the Pinks (Raphael), The Entombment (Michelangelo), The Virgin of the Rocks (Da Vinci), Venus and Mars (Sandro Boticelli), Samson and Delilah (Peter Paul Rubens), Self Portrait at the Age of 34 (Rembrandt), Bathers at La Grenoillère (Monet), Sunflowers (Van Gogh).

Confira: 15 obras imperdíveis da National Gallery

Tour da coleção

Logo na entrada, à esquerda, você poderá adquirir, por 5,0 libras um guia em áudio (audio guide). Assim, digitando o número da obra exposta, você terá informações sobre o quadro, o autor e o contexto histórico que permeia o trabalho. Há diversos tours disponíveis, alguns deles temáticos. Os dois principais são:

Collection Tour

Apenas em inglês.

A National Gallery reúne tantos belos quadros e tantas informações sobre cada um deles, que vale a pena adquirir, por um punhado de libras, o tour em áudio de 1,2 mil obras. Todas as exibições serão acompanhadas de explicações detalhadas sobre os pintores, o significado das obras e a contextualização adequada do período. Como você não paga nada para entrar, a visita acaba ficando bem em conta.

Guia Essencial da National Gallery

O Guia Essencial da National Gallery contém comentários sobre mais de 80 obras-primas que foram especialmente selecionadas.

O Guia Essencial em duas horas apresenta as pinturas em destaque e está disponível em português, inglês, francês, espanhol, italiano, japonês, chinês (mandarim), alemão, russo, coreano, polaco e holandês. Existem ainda visitas temáticas disponíveis em inglês.

Preços
Adultos: £4 (£2.00 por pessoa para grupos com mais de 10 pessoas)
Concessões: £3.50 (£2.50 guias da colecção permanente)
Crianças com menos de 12 anos: gratuito quando acompanhadas por um adulto que pague

Arquitetura

O prédio atual da National Gallery foi construído onde se situava o edifício dos estábulos da Família Real (King’s Mews). O arquiteto responsável, William Wilkins, se inspirou em elementos dessa antiga construção. A Trafalgar Square foi escolhida devido a sua localização, no Centro de Londres.

Saiba mais: Arquitetura da National Gallery

Entrada para a National Gallery é gratuita
Entrada para a National Gallery é gratuita. Foto: Mapa de Londres

História da National Gallery

A National Gallery foi fundada em 1824, quando o governo britânico comprou todo o acervo de arte de um famoso banqueiro da época, bem como sua mansão. Assim, a casa foi aberta ao público. Logo, um edifício foi construído no meio de Londres, na Trafalgar Square, especificamente para abrigar a coleção.

O museu era conhecido e visitado apenas pela elite inglesa, mas a notícia de um prédio de arquitetura singular com tal vasta coleção se espalhou por toda a Europa e visitantes vieram de vários países para conhecer o museu. Aos poucos, o lugar deixou de ser tão elitizado, e muitos programas educativos foram implantados, abrindo assim uma oportunidade para todas as classes visitarem o local, como acontece atualmente.

A praça tem visitantes peculiares
Visitantes peculiares. Foto: Mapa de Londres

Aqui

Trafalgar Square

Ao lado

National Portrait Gallery

St. Martin in the Fields

Aqui pertinho

Piccadilly Circus

Banqueting House

The Mall

10 Downing Street

Palácio de Buckingham

Churchill War Rooms

St James’s Park

E toda a Westminster

100 mil estudantes internacionais nas universidades britânicas

Fazer um curso de graduação ou pós nas universidades britânicas é uma das melhores maneiras de investir no seu futuro profissional, e a prova disso é o grande aumento no número de estudantes internacionais matriculados em curso superior no Reino Unido no ano passado.

Segundo a UCAS, The Universities and Colleges Admissions Service, o órgão oficial responsável pelas matrículas nas universidades britânicas, mais de 58.000 estudantes internacionais não-europeus foram matriculados em 2017, o que representa um aumento de 11% sobre os últimos anos.

As aplicações de estudantes europeus também aumentaram 3,4% em 2017, e o número total de estudantes internacionais nas universidades britânicas ultrapassou pela primeira vez a marca de 100.000 alunos, o que comprova a grande procura pela alta qualidade de ensino do Reino Unido.

Descontos especiais para estudar em Londres

O Mapa de Londres e a agência de intercâmbio parceira, Global Active Study, têm parceria com algumas das melhores universidades de Londres. Assim, ajudam muitos brasileiros a realizar o sonho de estudar em uma universidade britânica.

Além da ajuda gratuita para todo o processo de matrícula e visto de estudante, é possível ainda aproveitar os descontos especiais que a agência tem com as universidades, e o pagamento parcelado dos cursos facilita o planejamento financeiro.

Os cursos mais procurados são na área de negócios, administração e gerenciamento, tecnologia da informação, cursos da área jurídica e MBA.

universidades britânicas

Documentos necessários para matrícula e nível de inglês

Os principais documentos para fazer a aplicação para a universidade são o histórico escolar completo, traduzido por um tradutor juramentado, as cartas de referências acadêmicas e/ou profissionais e o personal statement, que é um tipo de declaração pessoal, descrevendo os motivos que o levaram a escolher uma determinada universidade e curso.

O teste do IELTS (International English Language Testing System) é o mais usado pelas universidades britânicas para avaliar o nível de inglês dos candidatos e a nota que o estudante precisa atingir nesse exame vai depender do nível do curso.

Visto de estudante e permissão de trabalho

O visto de estudante para cursos universitários se chama Tier 4 General Student Visa e ele permite que o estudante trabalhe legalmente durante o curso (até 20h/semana) e durante as férias do curso (até 40h/semana).

Além dos documentos de matrícula da universidade, é necessário apresentar comprovantes da capacidade financeira para se manter no Reino Unido durante os estudos.

Invista no seu futuro profissional

Essa experiência internacional vai ampliar o seu mundo e você se tornará um profissional altamente capacitado e fluente na língua inglesa!

Entre em contato com a nossa equipe especializada para mais informações!

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    Descubra as principais atrações de Bristol, na Inglaterra

    Bristol, na Inglaterra, foi apontada nos últimos anos como a melhor cidade para se morar no Reino Unido. Ela tem charme, atrações, cultura e até uma moeda própria (what?).

    Localizada no sudoeste do país, Bristol pode ser visitada a partir de Londres. Quer saber se vale a pena e entender melhor onde ela fica, como chegar, o que tem lá e que história é essa de moeda própria?

    Então siga a leitura e boa viagem.

    Bristol na Inglaterra

    Atrações de Bristol, na Inglaterra

    Galerias de arte e casas de shows agitam a vida urbana em Bristol. O centro da cidade, rico em opções de entretenimento, também oferece uma vasta gama de lojas e centros comerciais. É o caso do Bristol Shopping Quarter, com as principais grifes do mundo em uma só quadra.

    Já o Clifton Village Shopping é uma experiência mais clássica, com arquitetura e itens que remetem à antiguidade. O local tem muitos bares, cafés e jardins, trazendo um pouco da história da Inglaterra em paisagens e passeios de barco pela orla.

    O apelo de museus e outras atrações de lazer fazem de Bristol um dos pontos mais interessantes da Inglaterra. Anualmente, durante o mês de agosto, acontece a Bristol Balloon Party, que consiste em reunir centenas de balonistas de várias partes do mundo em quatro dias de festa. O céu da cidade é tomado pelos balões, que colorem a vista aérea em Bristol. A celebração começou na década de 1970 e completará 40 anos em 2018.

    Roteiro em Londres

    A embarcação Brunel SS Great Britain também é um marco em Bristol. O navio da Era Vitoriana está aberto para visitas e proporciona uma verdadeira viagem no tempo e nas tradições marítimas inglesas. Existe uma loja de souvenirs nas imediações do Brunel SS, para quem deseja guardar lembranças do passeio.

    Viver em Bristol durante o ano também pode ser uma boa alternativa às metrópoles da Inglaterra. A cidade tem duas grandes universidades: a University of Bristol e a University of West of England, acolhendo muitos estudantes que viajam de outras partes do mundo.

    Um fator muito curioso de Bristol é que a região tem uma moeda própria, a Libra de Bristol, que pode ser operada tanto por papel (em cédulas), quanto por computador ou celular. A invenção da moeda teve o intuito de fortalecer e facilitar a economia local, priorizando a segurança nas transações financeiras. A cotação é a mesma da libra que circula em toda a Inglaterra, mas o dinheiro de Bristol é gerido por uma empresa de crédito local e tem plena funcionalidade eletrônica.

    Nos esportes, não é necessário viajar para Londres a fim de acompanhar um jogo de futebol. São dois os clubes da cidade: o Bristol City, que joga no Ashton Gate Stadium,  e está na segunda divisão inglesa. O Bristol Rovers, mandante no Memorial Stadium, disputa a terceira. Há também uma equipe de rugby na cidade: o Bristol Rugby joga a segunda divisão local da modalidade.

    Como chegar a Bristol

    Estradas importantes da Inglaterra passam por Bristol, ajudando a ligar a cidade às demais localidades do país pela M4 e M5, rodovias próximas à Londres. Além das estradas, o acesso à Bristol se dá por aeroportos e ferrovias.

    O Bristol Airport, inaugurado em 1957 e recebe mais de 7 milhões de passageiros por ano. É o nono aeroporto mais movimentado da Inglaterra. De lá, saem aviões para mais de 100 países. Até 2030, o aeroporto passará por reformas de expansão. Todas essas obras são feitas gradualmente para não afetar a operação do local.

    A estação de trem Bristol Temple Meads, inaugurada em 1840, é a maior do oeste da Inglaterra e faz conexões com Manchester, Birmingham, Londres, Escócia e País de Gales pela via férrea, com oito pistas e 15 plataformas de embarque. O tráfego de passageiros é maior do que o do aeroporto, alcançando mais de 10 milhões de pessoas por ano.

    Interior da Inglaterra

    Fora do eixo metropolitano da Inglaterra, algumas cidades podem ser igualmente interessantes para turismo, trabalho ou educação. O interior da Inglaterra também merece um pouco de atenção, especialmente nas seguintes cidades:

    Brighton

    Brighton traz praias e outras atrações litorâneas para o público inglês e estrangeiro. Localizada na costa sul do país, a região dá atenção especial à arte e à cultura e reúne muitos turistas durante o verão. No mundo do esporte, Brighton tem um time na elite inglesa, disputando a concorrida Premier League. O clube atua no American Express Community Stadium.

    Liverpool

    Terra dos Beatles, Liverpool é uma das potências do noroeste inglês. Em recuperação econômica desde os anos 1990, em virtude da indústria, a cidade respira a arte, o cenário musical e o futebol. Com dois rivais de enorme tradição local, Liverpool e Everton, a torcida se divide entre os times, que também estão na Premier League, principal competição na Inglaterra. Nos anos 1960, Liverpool ficou conhecida mundialmente como a casa de quatro ícones do rock: os Beatles começaram a trilhar lá um caminho de sucesso que marcou a música.

    Manchester

    Capital da indústria têxtil da Inglaterra, Manchester tem histórica relação com as ferrovias inglesas e com a Revolução Industrial, que explodiu nas fábricas mancunianas no século XIX. Assim como Liverpool, Manchester possui dois gigantes do futebol. Os rivais Manchester City e United disputam a hegemonia inglesa com o Chelsea nos últimos anos. Ambos contam com estádios de grande porte e contam com ampla torcida dentro e fora do país.

    Oxford

    Às margens do Rio Tâmisa, a pequena Oxford abriga uma enorme tradição no ensino. É lá que fica a Oxford University, que está entre as dez melhores instituições educacionais do mundo. A universidade formou diversas personalidades em ramos como o da arte, da política e da ciência, como os escritores Oscar Wilde e J.R.R Tolkien e o ex-presidente dos Estados Unidos, Bill Clinton.

    Gostou das dicas sobre Bristol e algumas das cidades do interior da Inglaterra? Comente.

    Estádios de Londres: Wembley

    Estádio de Wembley - Foto: Juliana Haas, Mapa de LondresWembley é o estádio da seleção inglesa de futebol, localizado na região noroeste de Londres. Também recebe, normalmente, os últimos jogos das competições nacionais e internacionais.

    Ele é o maior estádio de futebol do Reino Unido e o segundo maior de toda a Europa, ficando atrás apenas do estádio Camp Nou do Barcelona, na Espanha. Apesar de o teto, que se abre, não cobrir todo o campo, ele cobre todos os assentos, o que faz dele o maior estádio coberto de todo o planeta.

    Em 2012, sediou a final do futebol nos Jogos Olímpicos.

    Além de competições esportivas, o estádio recebe shows de grandes nomes da música internacional como Rolling Stones, Beyoncé, Muse, Oasis, Taylor Swift, Madonna, e até mesmo o Rei do Pop, Michael Jackson que se apresentou lá 15 vezes.

    Para chegar até lá, o jeito mais fácil é ir de metrô. As estações mais próximas são a Wembley Park Station (linhas Jubilee e Metropolitan) e a Wembley Central Station (linhas Bakerloo e London Overground)

    Tour

    Vale a pena fazer um tour de 1h30 pelo estádio, pois aqui estão algumas relíquias esportivas, como a tocha das Olimpíadas de 1948 e a Taça da Copa do Mundo conquistada pela Inglaterra.

    Ingresso: Adulto: 19 libras / Criança (5 a 15): 12,00/ Criança (menor de 5): gratuito / Família (2 adultos + 2 crianças) 54 libras.

    O mini tour é mais barato e mais rápido, ele também é uma opção para quem está por lá, mas não poderá ficar muito tempo.

    Ingresso Mini Tour: Adulto: 11 libras / Criança (5 a 15): 6,00/ Criança (menor de 5): gratuito / Família (2 adultos + 2 crianças) 28 libras.

    Saiba mais sobre o tour (Fotos e informações)

    Estádios de Londres: Wembley

    História

    Em meados de 1880, o Parque Wembley era uma área de lazer com campos, cachoeiras, pistas de atletismo e críquete. Em 1889 numa tentativa de incentivar a população a utilizar mais o sistema ferroviário, o Parque Wembley foi escolhido para abrigar uma construção que seria uma atração turística, uma torre com 350 metros, que teria uma linha de trem que passaria por ela.

    Infelizmente a torre nunca foi concluída por falta de verba, e por fim destruída em 1907.

    Contudo, ao final da Grande Guerra, em 1918, o governo planejou fazer uma exposição do Império Britânico, que teria como peça central um grande estádio. Começa aí a história do Estádio Wembley.

    O estádio da Realeza, como era conhecido, foi aos poucos se modernizando: recebeu holofotes em 1955; painel elétrico,  teto de alumínio e vidro translúcido foram acrescentados em 1963.

    Em 2000, o estádio foi reformado, ou melhor, destruído e reconstruído. As obras duraram sete anos e custaram aproximadamente 1,2 bilhões de reais.

    O antigo estádio recebeu as olimpíadas de 1948, a copa do mundo de 1966 e o Live Aid de 1985, além de ter sido o palco de inúmeros concertos.

    O estádio possui 90 mil assentos, sem obstrução de vista, 1 km de circunferência, 34 bares, 98 cozinhas, e para tanto, realmente precisa de todos os seus 2.618 banheiros.

    Eu já fui a um show lá e posso garantir que na hora da saída, mesmo com tanto banheiro, ainda há muitas filas.

    Para mais informações sobre o estádio de Wembley e outros estádios, confira esses links que separamos para vocês:

    Mais estádios de Londres
    http://www.stadiumguide.com/wembleynew/
    http://www.wembleystadium.com

    E você já visitou o estádio de Wembley para assistir um jogo ou a um show? Conta para a gente aqui nos comentários.

    Descubra o que fazer na Páscoa em Londres

    Se você quer dicas do que fazer em Londres na Páscoa, chegou ao lugar certo.

    Para quem não sabe, o feriado de Páscoa no Reino Unido é um dos mais longos do ano, perdendo somente para o Natal. São dois dias de feriado: na sexta-feira (30/03) e na segunda-feira após a Páscoa (02/04).

    As escolas também fecham durante essa época, totalizando duas semanas de férias. Em 2018, esse período acontece aproximadamente entre 30 de março a 13 de abril. Dessa forma, a cidade costuma ficar bem cheia e as atrações geralmente oferecem programação especial para crianças e famílias.

    Apesar disso, esse período do ano não costuma ser tão lotado de turistas se comparado ao verão, quando parece que o mundo inteiro decide migrar para a capital britânica. Neste artigo, vamos compartilhar algumas dicas, informações e atrações para que você possa curtir Londres durante a Páscoa. Confira!

    o que fazer na páscoa em londres

     

    O que fazer em Londres na Páscoa

    Não faltam opções de programas durante o período, que incluem desde as atrações turísticas tradicionais às missas e serviços religiosos e aos eventos específicos da Páscoa.

    Se estiver em família, a nossa dica é aproveitar a data para fazer uma caça aos ovos em Cutty Sark ou Kew Gardens ou participar de alguma das diversas atividades especiais que ocorrem nos Palácios de Londres.

    Veja, a seguir, o funcionamento das atrações turísticas durante o feriado:

    O que funciona normalmente na Páscoa

    O que estará fechado na Páscoa

    Windsor Castle: fechado nos dias 29 e 30 de março de 2018. O Castelo abrirá às 13h no dia 01/04.

    Dia a dia de Londres na Páscoa

    Veja dicas para aproveitar ao máximo o feriado em Londres:

    Comércio

    O comércio em geral permanece fechado no domingo de Páscoa, especialmente as grandes lojas. Na sexta-feira e na segunda-feira, costuma-se manter o horário de funcionamento de domingos e feriados, em geral entre 12h e 18h, mas há exceções.

    Transporte

    O governo britânico geralmente aproveita o feriado para fazer reformas e melhorias no sistema de transporte da cidade. Assim, alguns trechos do metrô não estarão funcionando. Veja as informações atualizadas e planeje a sua jornada com antecedência aqui.

    Missas e celebrações religiosas

    Paixão de Cristo na Trafalgar Square:  a tradicional peça será encenada na sexta-feira Santa na Trafalgar Square em duas apresentações: às 12h e às 15h15. A apresentação é gratuita e conta com elenco de mais de 70 artistas. No ano passado, ela reuniu mais de 20 mil espectadores.

    St Paul’s Cathedral: a igreja contará com uma programação especial no Domingo de Páscoa. Veja a programação da semana santa aqui.

    Southwark Cathedral: a Catedral que fica na margem sul do Tâmisa, próximo ao Borough Market também preparou uma programação especial para a Semana Santa. Na sexta-feira santa haverá uma apresentação do coral da catedral cantando a Paixão segundo São João. Veja informações e ingressos (£10 a £20) aqui.

    Westminster Cathedral: a Catedral de Westminster é uma igreja católica, ao contrário da Abadia de Westminster, que é anglicana. Veja a programação das missas durante a Semana Santa aqui.

    Londres em abril

    • Temperaturas: entre 15 e 5 graus
    • Dias de chuva: em média, 9
    • Pôr do sol: entre 19h30 e 20h30
    • O que levar: roupa para todas as estações

    E aí, curtiu as nossas dicas e informações sobre o feriado de Páscoa em Londres? Deixe um comentário e até a próxima!

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