Transporte em Londres: passo a passo para dominar ônibus e metrô

O transporte em Londres funciona.

Diferentemente de muitos lugares turísticos no mundo, você não precisará pegar táxi ou carro particular na capital britânica.

Você poderá se deslocar dentro da cidade utilizando o transporte público: o ônibus, o metrô e, quem sabe, uma bicicleta ou um barco.

A definição de qual deles depende de sua preferência, das distâncias percorridas e do roteiro que você decidirá seguir.

Então, se você quer conhecer melhor como funciona o transporte de Londres, como programar seus deslocamentos na cidade, como usar o Oyster Card, como andar de metrô e como pegar um ônibus, você chegou ao lugar certo.

Aviso importante antes de continuarmos: a gente é apaixonado pelo sistema de transporte de Londres.

Transporte em Londres: o resumo

O transporte público em Londres é muito eficiente se considerarmos o tamanho da cidade e de sua população. Mas pergunte para um londrino e ele não concordará tão facilmente.

De qualquer forma, o importante é saber que o sistema é confiável. Os principais problemas são os horários de pico, entre 6h30 e 8h30 da manhã, e entre 17h e 19h, e as eventuais greves, que estão mais raras atualmente.

Uma grandes vantagens do transporte em Londres para os viajantes é sua facilidade. Todo o sistema é intuitivo, bem organizado, bem sinalizado, prático e eficiente.

Claro que você não vai se achar em dois minutos, mas vai demorar muito menos para conseguir se virar do que em Paris, Roma ou qualquer outro grande destino turístico.

E um dos segredos para isso é o Oyster Card, um cartão magnético recarregável que funciona em ônibus, metrô e trens.

Ele é o que se chama de cartão de transporte inteligente.

Em vez de você precisar comprar cada trecho ou viagem, você carrega o cartão com um valor, e ele define automaticamente quanto você vai gastar ao longo do dia conforme suas andanças por todos os meios de transporte.

Nessas jornadas, você vai ver que existe um preço de passagem unitária e um preço máximo diário, chamado de Daily Cap.

Essa é uma excelente notícia: depois de chegar a esse valor, você pode andar à vontade de ônibus, metrô e trem (dentro das zonas estipuladas, sobre as quais veremos em breve) sem precisar pagar a mais.

Além desse teto diário de gastos, há ainda uma outra grande vantagem para o turista que quer usar ao máximo o transporte em Londres: o passe semanal.

Com ele, você tem o direito de andar à vontade de ônibus, metrô e trem por um valor bem menor do que se ficasse comprando inúmeras passagens.

Acho que só quem experimenta um passe desses entende quão revigorante é a liberdade de andar livremente pela cidade, de um lado para o outro, com qualquer meio de transporte, sem precisar se preocupar em carregar o cartão ou pagar novas passagens.

Bom, você já está curtindo a ideia de usar o transporte público em Londres. Agora, vamos entender como andar de ônibus e metrô na prática e planejar adequadamente suas viagens dentro da cidade.

Transporte em Londres: passo a passo para dominar ônibus e metrô
Oyster card. Fonte: Pixabay.

Oyster Card ou Cartão de Contato do meu banco?

Se você tem um cartão de contato (contactless), deve estar se perguntando se precisa comprar um Oyster Card, ou se pode simplesmente usar o cartão do seu banco. A boa notícia é que você pode usar o cartão de contato do seu banco normalmente como se fosse um Oyster Card para andar de ônibus e metrô dentro da cidade.

O valor do Daily Cap continuará o mesmo e você não será cobrado mais se usar o seu cartão do banco ao invés do Oyster Card.

 

Qual transporte usar em Londres?

São muitos tipos diferentes de transporte em Londres: ônibus, metrô, trens (de diferentes tipos), barcos e até teleférico. Para responder qual é a melhor opção para o seu caso, é preciso analisar alguns fatores.

Trajetos da viagem

Depois de ter um rascunho do que fará na cidade, você pode verificar como se locomover entre os pontos turísticos desejados com estas dicas para determinar seu trajeto. Com alguns passos simples, você pode usar metrô e ônibus da maneira mais prática possível.

Crianças

Se você vai viajar com a família, lembre que crianças de até 10 anos não pagam passagem. Para crianças de 11 a 15 anos, você pode solicitar no guichê um Young Visitor Oyster Card, que dá direito a 14 dias de 50% de desconto no teto diário de gastos no transporte público.

Passe

Por fim, você deve decidir qual passe de transporte comprar em Londres. A regra é muito simples: Se você ficar até 5 dias na cidade, vale a pena usar o Oyster Card pay as you go, que lhe permite usar quantas vezes forem necessárias ônibus ou metrô por 7,00 libras por dia, considerando zonas 1 e 2, as mais centrais

A partir de seis dias na cidade, o melhor é comprar o 7 Day Travelcard, que pode ser carregado no Oyster Card. É um passe semanal que dá acesso liberado a ônibus e metrô por uma semana inteira, com o custo de 35,10 libras.

Oyster Card

Não se assuste ao ouvir falar no Oyster Card. Como os tickets e passes em papel estão cada vez mais raros, melhor se acostumar. O Oyster Card é um cartãozinho magnético que você pode obter por 5 libras (reembolsáveis se você quiser devolvê-lo antes de deixar Londres).

Assim, você só precisa desembolsar a grana uma vez e depois passá-lo na catraca do metrô ou do ônibus para pagar pela viagem. Um mostrador eletrônico sempre avisa quanto sobrou no cartão. Se não necessitar comprar um passe, basta carregar o cartão com o valor desejado e usá-lo normalmente. Mesmo que você utilize 20 vezes o cartão, o valor máximo cobrado por dia será o teto diário (para zonas 1 e 2).

Dinheiro de volta

 

Lembre-se: o dinheiro depositado no Oyster Card e não utilizado pode ser obtido de volta (até 10 libras, além das 5 libras do depósito) ao devolver o cartão, na última estação de metrô, possivelmente em Heathrow. Por isso, você não precisa se preocupar com a hora e, se sobrar alguma grana no cartão (não será muita coisa), ótimo.

O cartão é inteligente e gasta sempre o menor valor possível no Pay As You Go. Depois de adquirir um passe, você não terá direito a pedir dinheiro de volta mesmo que não o tenha usado em sua totalidade.

Aeroportos

Não quer entrar em pânico ao chegar no aeroporto e descobrir que o táxi do Heathrow até o Centro custa mais de 70 libras? Calma, nós preparamos um guia que mostra as opções de transporte de e para todos os aeroportos internacionais de Londres.

Caso você queira usar o metrô para ir e voltar do aeroporto de Heathrow, que se localiza na zona 6, você deve carregar seu Oyster Card com um adicional. Veja o calculador de passagens e coloque a estação do seu hotel.

O valor será uma extensão para zonas 3 a 6 no dia de sua chegada e uma extensão para zonas 3 a 6 no dia de sua volta.

Metrô de Londres

O metrô – ou Tube, ou Underground – é o mais rápido sistema de transporte em Londres. Apresenta um mapa intuitivo e estações interconectadas de forma a facilitar a locomoção dos viajantes, já que existem linhas de tendência turística, como a Piccadilly Line.

Metrô de Londres - Mapa de Londres
Símbolo do metrô é garantia de que você não está perdido. Foto: Mapa de Londres

Zonas do metrô

O mapa do metrô é dividido em zonas concêntricas.

O aeroporto de Heathrow, por exemplo encontra-se na zona 6, enquanto Oxford Circus situa-se na zona 1.

As tarifas do metrô são determinadas principalmente pelas zonas pelas quais você passa para chegar a determinado destino. Na sequência, vamos entender melhor essa história.

Preços do metrô em 2020

  • Passagem unitária: o preço depende da estação de origem e da estação de destino, da direção da viagem, do horário e do dia da semana. Exemplo: uma viagem de ida e volta pode ter um custo para ir e outro para voltar. Neste link, você pode simular o custo de uma jornada entre duas estações.
  • Pay As You Go Diário (Oyster) para zonas 1 a 2 (as mais turísticas): 7,00 libras para 1 dia de viagens ilimitadas de ônibus e pelas zonas 1 e 2 nos trens e no metrô.
  • Passe semanal (Oyster): 35,10 libras para 7 dias consecutivos de viagens ilimitadas de ônibus e pelas zonas 1 e 2 nos trens e no metrô.

Quanto devo colocar no Oyster?

O turista deve considerar primariamente zonas 1 e 2 em seus planos de transporte em Londres, pois nelas está situada grande parte dos pontos turísticos.

Quer saber quanto colocar no Oyster Card para ir e voltar do Heathrow? Quer saber se vale a pena comprar um passe semanal se vai ficar apenas 3 dias? Veja uma simulação detalhada com todos os valores e opções, para que você possa  programar sua estratégia de transporte para seu roteiro em Londres.

Passes no metrô de Londres

Devo comprar um passe semanal? A resposta é “sim” caso sua estada seja de seis ou sete dias. Até 5 dias (inclusive), vale mais a pena usar o Oyster Card creditando, por dia, 7,00 libras (o dia inteiro de ônibus e metrô, quantas vezes você quiser). Também há o passe mensal e o anual. O custo do 7 Day Travel Card é de 35,10 libras.

Horários

Não existe um horário de funcionamento único para todo o sistema de metrô londrino. Em geral, as estações de metrô param por volta da meia-noite e retornam às 5h. No domingo, o horário é reduzido, até as 23h.

E depois disso, como fazer? Ônibus noturno.

Há ainda o metrô 24 horas no fim de semana, da madrugada de sexta ao fim de domingo. Por enquanto, o serviço funciona apenas em algumas linhas.

Um passeio de metrô

Ônibus em Londres

Os ônibus são uma importante peça do transporte em Londres. E é bom lembrar: não estamos falando de ônibus no Brasil. Aqui ele funciona.

Ele tem hora marcada para chegar e para sair – e você tem acesso ao cronograma completo nas paradas, seja em mídia digital ou física. Quando a parada apresenta um placar eletrônica, qualquer atraso no veículo é anunciado.

Mas não para por aí.

Além de transportar nativos e turistas, os ônibus londrinos são ícones da cidade e merecem fotos, embora a maioria não seja daquele tipo que ficou conhecido como o Routemaster, o primeiro Double decker todo vermelho que carregou os ingleses de um lado para o outro depois da Segunda Guerra até os anos 2000.

Transporte em Londres: passo a passo para dominar ônibus e metrô
Sistema de ônibus de Londres é confiável e funciona 24 horas. Foto: Mapa de Londres

Na sua viagem de ônibus, você vai perceber ainda um ar-condicionado ligado na medida certa, que vai amainar o frio lá de fora e possibilitar que você se concentre na televisãozinha que tem ali na frente. Só não vai perder a parada, ok?

Custos da viagem de ônibus

Unitária: 1,50 libras

Passe diário: 4,50 libras, todas as zonas, incluindo ônibus e tram

Passe de 7 dias: 21,20 libras, todas as zonas, incluindo ônibus e tram

Parada de ônibus - Mapa de LondresComo pegar o ônibus

Primeiro de tudo, é bom lembrar que o ônibus não é o transporte mais simples de Londres, simplesmente porque envolve mais variáveis. Mesmo assim, vale a pena aprender a usar.

Então, garanta o seu Oyster Card ou 7 Day Travelcard, como indicado lá em cima. Depois, vá até uma parada e observe (à direita aqui  no post).

Você verá uma placa com um círculo vermelho, uma letra lá no alto, o nome da parada, a direção dos ônibus e as linhas que passam por ali.

O círculo vermelho indica que é uma parada de ônibus.

A letra lá no alto serve para você identificar no mapa da parada (todas têm) quais ônibus passam ali. Nesses mapas, lembre-se: “towards” é a direção, “bus route” é a rota e “stop” é aquela letra lá em cima. Uma parada, tipo Piccadilly Circus, pode ter uma letra determinada em um lado da rua e outra letra do outro, em sentido contrário.

Nos mapas das paradas, você poderá ver com que frequência cada ônibus passa ali. Todas as linhas têm um número, e aquelas que começam com N (de night) só funcionam à noite.

Horários

A maioria dos ônibus funciona das 5h à meia-noite, como o metrô. A diferença é que os ônibus noturnos, aqueles com um N na frente do número, trafegam durante toda a madrugada.

Por isso, não se preocupe: você não vai ter problemas para transitar pelas áreas turísticas a qualquer hora do dia e da noite. Se ficar sem lugar para dormir, pegue um ônibus noturno, encontre um espaço longe dos bêbados e durma bem 🙂

É bom lembrar que o transporte em Londres conta ainda com o metrô funcionando 24 horas no fim de semana.]

Faça sinal para ele parar

Alguns ônibus param sempre. Outros, não. Quer garantir? Então faça o sinal com o braço, como se estivesse no Brasil mesmo.

Para entender: nas paradas com fundo vermelho, em que há escrito “Request stop”, os ônibus só param se você solicitar.

Um passeio com o novo Routemaster

Bicicletas em Londres

Que tal ousar no transporte em Londres? Para isso, alugue uma bicicleta! Na verdade, você pode até pegar uma de graça. Em parceria com o banco Santander, a prefeitura de Londres disponibiliza centenas de bicicletas por toda a cidade.

O serviço está disponível 24 horas por dia. É completamente self service: você chega até uma das centenas de estações de bicicletas, paga uma taxa de acesso com cartão de crédito (2 libras) em uma maquininha e retira uma bicicleta.

Se você a devolve em até 30 minutos, não tem que pagar nada além disso. Depois, cada sessão de 30 minutos (ou menos) custa mais 2 libras.

Você também pode encontrar bicicletas da empresa Uber para alugar, porém na terra da rainha essas bicicletas são as “Uber Jump”.

Que tal um passeio de bicicleta no Kensington Gardens?
Que tal um passeio de bicicleta no Kensington Gardens? Foto: Mapa de Londres

Barcos em Londres

O transporte de Londres também está sobre as águas. O Tâmisa é um dos caminhos mais belos de Londres, presente e atuante desde a fundação da cidade.

Por isso, não deixe de navegar por suas águas em alguma das diversas opções de barcos disponíveis. Além da beleza do trajeto, a rota fluvial oferece mais praticidade e agilidade para chegar a diversos destinos, como Greenwich.

Sempre que puder, vá pela água. Foto: Mapa de Londres
Sempre que puder, vá pela água. Foto: Mapa de Londres

Aplicativos de transporte em Londres

Hoje está bem mais fácil dominar o transporte público. Com aplicativos para smartphone, basta indicar para onde você está indo que uma rota mágica aparece com um passo a passo.

Para isso, claro, você precisa de um chip com dados, o qual pode obter em alguma loja em Londres ou opções que cubram mais cidades e países europeus.

Vale bastante a pena pagar pelos dados móveis, mesmo que existam milhares de pontos de wifi por todos os lados. Muitos deles pedem muitas informações para o registro, e você não quer ficar perdendo tempo em busca de um wifi que funcione, certo?

Dois dos melhores aplicativos para usar o transporte em Londres são o Google Maps e o Citymapper.

Este último costuma funcionar ainda melhor no transporte público, com a localização exata de onde você está durante a viagem de ônibus, por exemplo. Ambos dão os trajetos completos e mostram exatamente em qual estação sair e qual linha pegar.

Além dos aplicativos que se conectam à internet, você pode baixar também mapas estáticos do metrô de Londres (há vários disponíveis tanto para Android quanto para iOS).

Com eles, você não se preocupa com conexão, até no underground menos acessível.

De qualquer forma, lembre-se de pegar um mapinha impresso em alguma estação. Eles são pequenos, grátis e extremamente úteis para emergências.

Oyster Card em 2020

Se você não quer ficar se preocupando em calcular os valores para carregar seu Oyster Card, o cartão do transporte de Londres, deixa que a gente simplifica a sua vida.

Esta é uma indicação nossa para para usar ônibus, metrô e trem à vontade dentro das zonas 1 e 2 da cidade:

Transporte para 1 dia em Londres

Carregue seu Oyster Card com 7,00 libras ou escolha a opção Day Anytime, que vai custar esse valor.

Vai até algum lugar na zona 3? Então, em vez das 7,00 libras, carregue seu Oyster com 13 libras, que dá direito à circulação livre por um dia nas zonas 1, 2 e 3.

2 dias em Londres

Carregue seu Oyster Card com 14,00 libras (7,00 do teto diário x 2).

Vai até algum lugar na zona 3? Então, em vez das 7,00 libras de um dos dias, carregue seu Oyster com 13,00 libras, que dá direito à circulação livre por um dia nas zonas 1, 2 e 3.

3 dias em Londres

Carregue seu Oyster Card com 21,00 libras (7,00 libras de teto diário x 3).

Vai até algum lugar na zona 3? Então, em vez das 7,00 libras de um dos dias, carregue seu Oyster com 13 libras, que dá direito à circulação livre por um dia nas zonas 1, 2 e 3.

4 dias em Londres

Carregue seu Oyster Card com quatro vezes o teto diário:  28,00 libras.

Vai até algum lugar na zona 3? Então, em vez das 7,00 libras de um dos dias, carregue seu Oyster com 13 libras, que dá direito à circulação livre por um dia nas zonas 1, 2 e 3.

5 dias em Londres

Carregue seu Oyster Card com cinco vezes o teto diário: 35 libras.

Vai até algum lugar na zona 3? Então, em vez das 7,00 libras de um dos dias, carregue seu Oyster com 13 libras, que dá direito à circulação livre por um dia nas zonas 1, 2 e 3.

6 dias em Londres

Carregue seu Oyster Card com o 7 Day Travelcard, o passe de 7 dias. Ele custa 35,10 libras.

Vai até algum lugar na zona 3? Use o calculador de tarifas de passagens para entender qual é o valor extra que você terá que carregar a partir da última estação na zona 2.

7 dias em Londres

Carregue seu cartão com o 7 Day Travelcard, o passe de 7 dias. Ele custa 35,10 libras.

Vai até algum lugar na zona 3? Use o calculador de tarifas de passagens para entender qual é o valor extra que você terá que carregar a partir da última estação na zona 2.

8 dias em Londres

Carregue seu cartão com 7 Day Travelcard, o passe de 7 dias, que custa 35,10 libras, e mais 7,00 libras, o teto diário do Oyster.

Vai até algum lugar na zona 3? Então, além do passe semanal, carregue o cartão com 13 libras referentes ao dia na zona 3.

Transporte para mais dias em Londres

Use a mesma lógica de cálculo. Até 5 dias, 7,00 libras por dia. De 6 a 7 dias, 35,10 libras pelo passe de 7 dias. Para quem vai ficar ainda mais tempo, há um passe mensal, que custa 138,70 libras.

Veja tambémTabela com todos os preços do metrô de Londres

É claro que você não precisa usar o transporte público de Londres todo dia, e assim vai economizar bastante.

Mas a gente adora essa liberdade de ir para qualquer lugar a qualquer hora, de qualquer jeito, sem precisar calcular e se preocupar com tarifas e gastos extras. Experimente ?

Andar a pé em Londres

Há ainda um outro excelente meio de transporte em Londres: a caminhada.

Andar a pé por aqui também não possui as mesmas características do que andar a pé em outros lugares.

A capital britânica oferece tantos cenários interessantes, que qualquer passeio parece demorar menos tempo.

Mas, no fim do dia, não se esqueça: seus pés vão doer. Porque, além de cenários, Londres tem museus, atrações, passeios, restaurantes, pubs, etc, etc.

Ande a pé, mas não perca o horário de fechamento da National Gallery por isso.

London Eye: ingressos, fotos e história

A London Eye é a quarta maior roda-gigante do mundo e um dos pontos turísticos mais disputados de Londres.

Ela possui 135 metros de altura e serve como um observatório da cidade. Foi construída para a celebração da virada do milênio e tinha um tempo de existência pré-programado de cinco anos.

Porém, assim como a Torre Eiffel, de Paris, que também seria desmontada mais tarde, a London Eye tornou-se um marco e já faz parte da história como um grande monumento enraizado na paisagem de Londres.

Hoje é impossível viajar para Londres sem pensar em tirar fotos na London Eye e em seus arredores, à beira do Rio Tâmisa, pertinho do Palácio de Westminster e do Big Ben.

A London Eye iluminada à noite. Foto: Mapa de Londres
A London Eye iluminada à noite. Foto: Mapa de Londres

O que é a London Eye

A London Eye é uma roda-gigante que é realmente gigante. Em uma cidade maiúscula como Londres, é preciso ser enorme para chamar a atenção. E ela cumpre bem esse papel.

Ela se situa no coração do poder em Londres, pertinho do Parlamento, à margem Sul do Rio Tâmisa.

Pode ser vista de todos os cantos e disputa com vigor a atenção do viajante que sai da estação de Westminster e dá de cara com o Big Ben.

O passeio na London Eye é bem importante para sua primeira visita a Londres, mas perde um pouco da graça com as reformas do Big Ben, sinceramente.

Ainda vale a pena, na nossa opinião, mas a espiada em direção ao Parlamento resulta em uma sensação de frustração.

De qualquer forma, flutuar por cima do Rio Tâmisa em uma das cápsulas neste passeio de meia hora oferece visões sensacionais de Londres e de alguns de seus prédios e construções, como a St Paul’s Cathedral e o Shard.

Onde fica a London Eye

A London Eye situa-se no South Bank, em Westminster, bem pertinho do Parlamento (onde fica o Big Ben), ao lado da London Dungeon e do Aquário de Londres. Para encontrá-la, basta descer na estação de Waterloo ou Westminster.

Encontre London Eye no mapa

Endereço: Riverside Building, County Hall, Westminster Bridge Road, London SE1 7PB

Estações de metrô: Waterloo (Bakerloo, Northern, Waterloo & City e Jubilee Lines) e Westminster (Jubilee, Circle e District Lines)

Passeio na London Eye

A London Eye é enorme: com 135 metros de altura, uma “voltinha” leva 30 minutos.

Em suas 32 cápsulas, a roda-gigante comporta até 800 pessoas a qualquer momento – 25 por unidade.

A movimentação lenta permite que o viajante embarque sem que a roda-gigante pare e favorece as fotos de dentro das cápsulas.

Dentro de cada uma, os passageiros ficam em pé e possuem visão 360 graus da cidade. O alvo preferido das câmeras é o Palácio de Westminster, que abriga o Parlamento e o Big Ben.

No fim da tarde e à noite, quando as luzes da cidade começam a aparecer, o passeio torna-se ainda mais bonito.

Horários

A London Eye abre pela manhã e fecha à noite. Os horários exatos variam conforme a época do ano. Entre junho e setembro, a visitação é estendida até mais tarde.

Confira: horários mês a mês. Observe também o período de janeira, quando ela suspende atividades para manutenção.

O Mapa de Londres recomenda o passeio no fim da tarde ou à noite

À noite, a London Eye se ilumina. Foto: Mapa de Londres
Cuidado com os horários da London Eye no fim do ano e em janeiro. Foto: Mapa de Londres

Ingressos para a London Eye

Existem vários tipos de ingresso para a London Eye: ingresso normal, fast track, cápsulas privativas, passeio com champanhe, roda-gigante + patinação no gelo (no inverno), entre muitos outros.

Como a roda-gigante é a atração paga mais visitada de Londres, recomendamos que você compre o ingresso antecipadamente – e de preferência fast track, para não parar na fila, se estiver na alta temporada.

Se você deixar para comprar na hora e ainda decidir adquirir o ingresso normal, pode parar na fila duas vezes: uma no caixa e uma na entrada da roda-gigante.

Só que uma família de quatro pessoas pode economizar mais de 50 libras se optar pelo ingresso normal, o standard. Então, na baixa (janeiro e fevereiro) e na média temporada (novembro, março e abril), dá para optar por essa entrada sem problema.

Ingressos e valores: no site oficial

Cada cápsula comporta até 25 pessoas. Foto: Mapa de Londres
Cada cápsula comporta até 25 pessoas. Foto: Mapa de Londres

Ingresso normal

Leve o e-mail de confirmação impresso, o cartão utilizado no pagamento e um documento de identificação. Quarenta e cinco minutos antes da hora marcada, você deve retirar seus ingressos no Collection Desk. Você será então encaminhado ao 4D Experience e, depois, à fila de embarque.

Fast track

Leve o e-mail de confirmação impresso, o cartão utilizado no pagamento e um documento de identificação. Quinze minutos antes da hora marcada, você deve retirar seus ingressos no Fast Track Desk. Você será então encaminhado ao 4D Experience e, depois, à fila de embarque.

Ingressos combinados

Se você quer ainda visitar o Madame Tussauds e o SEA LIFE London vale a pena acessar este link. Dá para comprar ingresso combinado para todas ou algumas delas e economizar até 35% do valor final.

Ingressos para as atrações de Londres

4D Experience

Todos os ingressos dão direito ao 4D Experience, uma sessão especial de cinema em quatro dimensões com a temática da London Eye. A experiência do 4D é bacana, mas nada que seja indispensável. Se não tiver tempo, não se preocupe.

Vale a pena andar na London Eye?

Anoitecer é uma das atrações na London Eye. Foto: Mapa de Londres
Anoitecer é uma das atrações na London Eye. Foto: Mapa de Londres

O ingresso da London Eye é caro, mas vale o investimento. Observar Westminster do alto é um prazer inenarrável.

Das cápsulas, pode-se vislumbrar a Westminster Bridge, o Parlamento, St Paul’s Cathedral e muito mais.

Para aproveitar ainda mais, reserve um dos últimos horários para o seu passeio, no fim da tarde ou início da noite, para que as luzes da cidade contribuam para os contornos das fotos.

Detalhe importante: um pouco do encanto da London Eye se perde até que as reformas do Big Ben sejam concluídas. A vista do Parlamento é um dos pontos altos do passeio.

Basta observar as fotos que mostraremos a seguir.

Melhor horário para a London Eye

Já estive na London Eye em três períodos distintos: manhã, tarde e noite.

Todas as vezes, vi uma Londres diferente: na primeira vez, tinha alguma névoa; na segunda, um belo entardecer e um início de pôr do sol e, na terceira, a escuridão da noite e as luzes de Westminster.

Acho que, se houver possibilidade de escolha, melhor ir o mais tarde possível.

Fotos para comparação

London Eye - Foto: Vincent Travi, Mapa de Londres
London Eye à tarde. Foto: Mapa de Londres
Big Ben da London Eye - Palácio de Westminster
E aí, qual você prefere? Foto: Gustavo Heldt, Mapa de Londres

Por que ir mais tarde

A ideia é vislumbrar uma Londres diferente. Durante o dia, você pode conhecer Westminster em sua luz natural. À noite, amparado pelas luminárias artificiais e pelas sombras projetadas, você descobrirá um novo Big Ben (infelizmente em reformas neste momento) e uma nova London Eye – e verá novas formas em diversos outros elementos que antes passavam despercebidos.

London Eye em Westminster
Londres iluminada e, ao fundo, o Shard. Foto: Gustavo Heldt, Mapa de Londres
St Paul's Cathedral a partir da London Eye
E a St Paul’s Cathedral. Foto: Gustavo Heldt, Mapa de Londres
London Eye em Westminster
A noite em Westminster é perfeita para fotos. Foto: Gustavo Heldt, Mapa de Londres

Muitas vezes, o roteiro não possibilita grande flexibilidade de horários em todas as atrações.

Se não der para ir à noite, vá à tarde – ainda assim valerá a pena.

Além disso, no verão e na primavera, o início da noite ainda pode ser bem iluminado, e a proposta aqui é começar o passeio já com o mínimo de luz natural possível.

Lembre-se: dependendo da época, a roda-gigante fecha entre 20h e 22h.

Ingressos combinados (London Eye) com até 35% de descontos aqui!

Depois do passeio na London Eye

O passeio na London Eye dura 30 minutos. Depois você pode sair reto da fila na direção contrária ao rio e seguir aquelas luzinhas para tirar mais algumas fotos. Ó:

London Eye - Mapa de Londres
As luzes da London Eye. Foto: Gustavo Heldt, Mapa de Londres
London Eye - Mapa de Londres
Um caminho de luzes e flores até a London Eye. Foto: Gustavo Heldt, Mapa de Londres

Pronto?

Você já tirou fotos dentro e fora da London Eye. Mas ainda é possível encontrar outros dois bons ângulos para suas fotos noturnas da roda-gigante. Se tiver tempo, vá para a Westminster Bridge.

Da Ponte de Westminster

London Eye - Mapa de Londres
London Eye da Westminster Bridge. Foto: Gustavo Heldt, Mapa de Londres

Do outro lado da ponte

Foto: Mapa de Londres
Sim, Londres é um parque de diversões. Foto: Mapa de Londres

E agora?

Bom, você pode tirar muito mais fotos, encerrar a noite ou ir para um pub.

História da London Eye

A London Eye recebe quase 4 milhões de visitantes todo ano. Mas nem sempre a receptividade a essa roda-gigante de 135 metros de altura foi positiva.

Na sua inauguração, em março de 2000, observadores mais conservadores temiam que o gigante de metal pudesse atrapalhar o panorama de Westminster, o centro do poder e da realeza da capital britânica.

Anos depois, o sucesso estrondoso da atração transformou o que seria uma estrutura temporária em um ícone londrino – cartão postal que serve de cenário para filmes, seriados e recordações de viagem.

Na década de 1990, vários projetos foram apresentados para marcar a transição do milênio em Londres.

O projeto da grande roda gigante foi escolhido e, mesmo depois de muitos percalços financeiros e algumas manifestações de repúdio contra o monumento, a London Eye saiu do papel e virou realidade.

Em 31 de Dezembro de 1999, a roda gigante deveria ser inaugurada. E foi.

Mas a primeira volta não carregava qualquer passageiro: uma das cabines não havia sido aprovada na inspeção de segurança. Antes disso, atrasos já haviam ocorrido devido a problemas na construção da estrutura.

Ainda hoje, os londrinos mais ortodoxos criticam a atração. Mas os turistas adoram.

Curiosidades sobre a London Eye

1. Em um dia claro, sem nuvens, o visitante pode observar 40 quilômetros à distância, o suficiente para enxergar o Castelo de Windsor.

2. The London Eye pode transportar 800 pessoas por rotação – o equivalente a 11 ônibus vermelhos de dois andares.

3. Experimente contar as cabines da roda-gigante. São 32, certo? Uma para cada distrito de Londres. Mas tente encontrar a número 13. Opa. Ela foi pulada para dar boa sorte.

4. Cada uma das cápsulas pesa 10 toneladas. O peso total da London Eye é de 2,1 mil toneladas, mais do que 1,2 mil Black Cabs somados.

5. Cada rotação leva meia hora. Nesse ritmo, os visitantes podem embarcar e desembarcar sem que a London Eye precise parar.

6. A London Eye é a terceira maior roda-gigante do mundo, com 135 metros de altura. Esse tamanho equivale a 64 cabines telefônicas vermelhas empilhadas uma em cima da outra.

7. Mais gente visita a London Eye todo ano do que maravilhas do mundo como o Taj Mahal, as Pirâmides de Giza e Stonehenge.

Castelo de Windsor, um refúgio para a Rainha

O Castelo de Windsor é o maior e mais antigo castelo habitado do mundo.

É uma das residências oficiais da monarquia inglesa. 

É no Castelo de Windsor que a Rainha Elizabeth II gosta de se refugiar, até porque, quando criança, Elizabeth II morou no castelo durante os bombardeios a Londres, durante a Segunda Guerra Mundial.

O castelo fica na cidade de Windsor, condado de Berkshire, a uma hora do centro de Londres.

 

Castelo de Windsor
Castelo de Windsor é o maior castelo habitado no mundo. Foto: Mapa de Londres

O que é o Castelo de Windsor

O Castelo de Windsor é um dos palácios e residências oficiais da Família Real Britânica e da Rainha Elizabeth II.

O castelo não se localiza em Londres, como muitos pensam, e sim na cidade de Windsor, que fica a menos de uma hora de trem ou ônibus.

Trata-se do maior e mais antigo castelo ocupado do mundo e abriga algumas curiosidades e atrações muito interessantes.

A história do Castelo de Windsor é milenar, remete à Invasão Normanda (que mudou os rumos de todo o Reino Unido) e merece ser relembrada com uma visita ao local.

Além da visita ao castelo valer muito a pena, o passeio pela cidade também é muito agradável. A pequena Windsor conserva traços antigos, conexões reais e fica ao lado de Eton, internato que forma alguns dos grandes nomes da cultura e da política britânicas.

Atrações do Castelo de Windsor

Fique atento ao adentrar os quartos do Castelo de Windsor, pois eles contêm algumas das mais belas pinturas da Coleção Real, incluindo telas de Rembrant, Canaletto e Gainsborough.

De outubro a março, os quartos de George IV podem ser visitados. Eles são alguns dos mais ricamente decorados no palácio.

De agosto a setembro, o East Terrace é aberto à visitação. É a parte mais exclusiva do castelo, pois dá acesso ao Jardim de Rosas particular de George IV.

Mas talvez a atração mais interessante do lugar seja a casa de bonecas da Rainha Mary, que levou três anos para ficar pronta e envolveu o trabalho de 1,5 mil pessoas.

A descrição da casa de bonecas não faz jus ao assombro que você sentirá ao vê-la de perto. É uma obra de arte que abriga muitas miniobras de arte, algumas delas criadas por artistas famosos da época.

A casa de bonecas tem milhares de detalhes e contém alguns segredos. Os pequenos talheres de prata, por exemplo, são de fato de prata. Os quadros nas paredes são miniaturas de quadros de verdade. A má notícia é que fotos não são permitidas.

Castelo de Windsor
Uma das entradas do castelo. Foto: Mapa de Londres

Castelo de Windsor

A Casa de Bonecas da Rainha Mary

Trata-se da casa de boneca mais famosa do mundo. Foi construída pelo arquiteto Sir Edwin Lutyens entre 1921 e 1924, para a Rainha Mary. O que impressiona é a riqueza de detalhes, pois a “casinha” possui eletricidade, elevadores em funcionamento, banheiros e água quente e fria, além de miniaturas de quadros, mesas, livros, etc.

Castelo de Windsor, um refúgio para a Rainha
Foto: Divulgação

Salas de estado

O interior do Castelo de Windsor não reflete apenas o desejo arquitetônico de uma era ou de um monarca, mas da sucessão de 39 Majestades e um grande incêndio, que deformou quase 100 dos quartos em 1992.

As paredes dos corredores, quartos e salas são adornadadas pela arte de nomes como Rembrandt, Rubens e Canaletto. Nos banquetes servidos no St George’s Hall, a Rainha recebe até 160 convidados, os quais se acomodam ao longo de uma mesa que ocupa toda a extensão do salão.

Fotos não são permitidas, mas a visita é incrível.

St George’s Chapel

É a capela da Ordem de Garter, a maior honraria concedida pelo Soberano britânico. A nomeação de novos cavaleiros é uma das poucas atribuições ainda exclusivas e pessoais da Rainha.

A capela dá guarida aos corpos de diversos membros da Família Real falecidos ao longo da história, como os pais da Rainha Elizabeth II, o Rei George VI (1952) e a Rainha Mãe (2002).

Aqui foi realizado o Casamento do Príncipe Harry e Meghan Markle.

Castelo de Windsor
O interior da St George’s Chapel é lindo, mas não se pode tirar fotos por lá. Foto: Mapa de Londres
Ordem de Garter é a maior honraria da monarquia. Foto: Mapa de Londres
Ordem de Garter é a maior honraria da monarquia. Foto: Mapa de Londres

Troca da Guarda no Castelo de Windsor

A cerimônia é uma boa oportunidade para quem quer observar esse ritual com mais tranquilidade.

Há bem menos gente se acotovelando para assistir, e pode-se chegar muito mais próximo da ação. Não há portões separando os guardas do público, como no Palácio de Buckingham.

Onde: no pátio interno do Castelo

Quando: De abril ao fim de junho, a Troca da Guarda ocorre diariamente. No restante do ano, a cerimônia ocorre dia sim, dia não. Confira o calendário.

Castelo de Windsor
Cerimônia pode ser assistida de perto. Foto: Mapa de Londres

Rainha Elizabeth II no Castelo de Windsor

Para quem quer encontrar a Rainha Elizabeth II no Castelo, não adianta criar grande expectativa. Embora seja a residência preferida da Rainha na Inglaterra, não é provável que você possa saudá-la de perto.

Mesmo assim, atenção: sempre que a Rainha encontra-se no castelo, uma bandeira é hasteada, então fique esperto.

Castelo de Windsor
O castelo é um verdadeiro complexo de construções. Foto: Mapa de Londres
Castelo de Windsor
Há belos detalhes em todos os cantos. Foto: Mapa de Londres
Castelo de Windsor
Castelo de Windsor já foi fortemente protegido. Foto: Mapa de Londres

Como visitar o Castelo de Windsor

Bom, agora certamente você está louco para visitar o Castelo de Windsor. Então vamos lá.

De Londres para Windsor

Você pode viajar até Windsor de duas formas, e ambas custarão a partir de 20 libras (ida e volta): trem, partindo de Paddington Station, e ônibus, linhas 701 e 702, partindo de Victoria Station, de meia em meia hora.

Dicas para a visita

É importante comprar o ingresso antecipado e planejar bem seu dia em Windsor, já que a viagem envolve deslocamento de ônibus ou trem.

Ingressos e horários: visite o site oficial

Você pode ver outras opções de visita pelo site da Viator, como por exemplo, fazer um Tour privado ou comprar a entrada + transporte saindo de Londres: veja aqui.

Estimativa de tempo: você vai precisar de três horas, mais ou menos, para o tour completo pelo Castelo, incluindo os trâmites de entrada, saída e fotos adicionais aqui e ali.

Dica: É possível fazer o passeio inteiro por Windsor em um turno, manhã ou tarde, e aproveitar o restante do dia em Londres.

História do Castelo de Windsor

O Castelo de Windsor foi construído por William, O Conquistador, no ano de 1066, na conquista normanda, também responsável pela Torre de Londres.

A posição estratégica e a forma da construção foram escolhidas por uma questão de defesa de ataques inimigos.

Além de residência monarca, o palácio também serviu muitas vezes como fortaleza.

Por volta de 1500, o castelo começou a deixar de ser uma fortaleza e ganhou ares de residência. No entanto, durante a Guerra Civil inglesa, foi tomado pelos parlamentaristas, que até 1645 tomaram conta do lugar, já que as tropas reais não conseguiam reavê-lo de volta, tamanha sua segurança.

Em 1660, com o Palácio de Windsor nas mãos da monarquia novamente, começou uma reforma no local. O Rei Carlos II ordenou que restaurassem a mobília de toda a residência, além de seus jardins e aposentos. Assim, Windsor deixou de ser oficialmente uma fortaleza e passou a ser apenas uma residência.

Gostou das dicas e informações sobre o Castelo de Windsor? Compartilhe com seus amigos e deixe um comentário.

Museu de Cera Madame Tussauds: tudo começou em Londres

O Museu de Cera Madame Tussauds é mundialmente conhecido e tem franquias espalhadas em 12 países. Mas foi em Londres que tudo começou.

Aqui se encontram estátuas perfeitas de grandes estrelas do mundo artístico e personalidades históricas, como os Beatles, Churchill e Gandhi.

E a produção não para: popstars emergentes logo ganham sua versão de cera no museu.

Se você visitar apenas um museu de cera em sua vida, que seja o Madame Tussauds de Londres. Você não vai se arrepender.

O que é o Museu de Cera Madame Tussauds

O Museu de Cera Madame Tussauds é a franquia mais famosa de museus em todo o mundo. Muitas cidades turísticas, como Nova York e Amsterdam, têm o seu.

Mas o museu de cera de Londres é especial. Além de ser o primeiro e conter alguns dos principais ícones britânicos, o museu se localiza em uma área muito bonita, pertinho de Baker Street, da Casa do Sherlock Holmes e do Regent’s Park, nosso parque favorito.

A ideia do Madame Tussauds é recriar com perfeição os nomes mais importantes das artes e da cultura. Algumas das estátuas são tão bem feitas, que parecem reais.

Para você ter uma ideia da verossimilhança das criações: mais de uma vez, sites da imprensa já publicaram fotos do boneco de cera da Rainha como se fosse a própria Elizabeth II.

Como visitar o Museu de Cera de Londres

  • Horários: variam muito conforme a época do ano (confira aqui)
  • Endereço: Marylebone Rd, Londres NW1 5LR, Reino Unido
  • Mapa para chegar ao Madame Tussauds
  • Metrô: Baker Street (Bakerloo, Circle, Hammersmith & City, Jubilee e Metropolitan Lines)
  • Ingressos: compre online
  • Aqui pertinhoMuseu do Sherlock Holmese Regent’s Park
  • Para economizar: compre o combo 4 em 1 do VisitBritain, que dá um bom desconto para ingressos combinados de Madame Tussauds + London Eye + Aquário de Londres + London Dungeon. Comprando todos os quatro, você pode economizar 40% do valor total.
  • Para evitar tumulto: se possível, vá ao museu durante a semana, à tarde. No fim de semana e pela manhã, o lugar fica completamente lotado de crianças correndo de um lado para o outro.

Ingresso combinado (com desconto): Madame Tussauds – London Eye – SEA LIFE (CLIQUE)

Madame Tussauds - Museu de Cera - Mapa de Londres
Assim começa o passeio pelo Madame Tussauds. Fotos: Mapa de Londres
Evite ir em dias de semana durante a manhã, pois muitas escolas realizam passeios no museu
Fila de estudantes pela manhã em frente ao museu de cera

Madame Tussauds de Londres vale a pena?

Apesar do preço alto, a entrada para o museu de cera de Londres vale a pena – desde que você não tenha visitado outro Madame Tussauds, claro.

Impossível não se divertir tirando fotos ao lado dos Beatles, da Família Real e de diversos outros ícones da história.

Com alguma disposição, você vai entrar no clima rapidinho.

E se houver crianças na turma, a visita é, de fato, imperdível.

Na entrada, flashes por todos os lados
Na entrada, flashes por todos os lados

Cada uma das salas apresenta um grupo de celebridades e normalmente elas são reunidas com algum critério. Por exemplo, casais costumam ficar abraçados ou perto um do outro.

E a atenção ao detalhe é bem grande: um dia depois do anúncio da separação de Brad Pitt e Angelina Jolie, funcionários do museu já separaram as estátuas.

Essa dedicação e busca pela verossimilhança se encontra em todas as etapas do passeio.

Se você parar do lado de uma das estátuas, vai ficar surpreso, na maioria dos casos, com o grau de realismo que elas possuem. É de ficar de boca aberta (mesmo!).

Ingresso combinado (com desconto): Madame Tussauds – London Eye – SEA LIFE (CLIQUE)

Destaques do Museu de Cera

Museu de Cera Madame Tussauds: tudo começou em Londres
Mesmo em cera, Beatles são bastante disputados
Madame Tussauds - Museu de Cera - Mapa de Londres
Churchill e Hitler
Madame Tussauds - Museu de Cera - Mapa de Londres
The king is in the house
Madame Tussauds - Museu de Cera - Mapa de Londres
Amy Winehouse
Madame Tussauds - Museu de Cera - Mapa de Londres
Freddie Mercury
Madame Tussauds - Museu de Cera - Mapa de Londres
O Duque e a Duquesa de Cambridge, William e Kate
Madame Tussauds - Museu de Cera - Mapa de Londres
Principe Philip e a Rainha Elizabeth II
Madame Tussauds - Museu de Cera - Mapa de Londres
Príncipe Charles, o primeiro na linha de sucessão ao trono
Madame Tussauds - Museu de Cera - Mapa de Londres
Pelé

Atrações do Madame Tussauds – além das estátuas

Além da exposição principal, com personalidades enceradas, o museu de cera de Londres oferece ainda duas opções de entretenimento, já inclusas no pacote: um cinema 4D com heróis da Marvel e um passeio de terror com atores, no estilo da London Dungeon e London Bridge Experience.

Ambas as atrações paralelas são bem bacanas e rendem boas risadas.

Crianças pequenas, porém, podem sentir muito medo na hora de encarar as agruras do Scream, o túnel de horrores do museu.

Preste atenção ao aviso na entrada: se você não encostar nos atores, eles não vão encostar em você. Na pior das hipóteses, feche os olhos do seu filho e siga em frente.

Madame Tussauds - Museu de Cera - Mapa de Londres
Vlad, o Impalador

10 Curiosidades do Madame Tussauds de Londres

  1. Mais de 500 milhões de pessoas já visitaram o Madame Tussauds de Londres desde sua inauguração.
  2. O primeiro museu de cera Madame Tussauds foi inaugurado em Londres, na Baker Street, por volta de 1835. Mas sua criadora, a artista Marie Tussaud (originalmente Marie Grosholtz), nasceu em Estrasburgo, na França, em 1761. Marie aprendeu a arte com o patrão de sua mãe, médico suíço Philippe Curtius, que fazia modelos de cera para ilustrar estudos de anatomia. Não demorou para que ela começasse a produzir seus próprios bonecos, de figuras famosas, ainda adolescente.
  3. Aos 17 anos, Mary se tornou tutora de arte da irmã do Rei Louis XVI, no Palácio de Verssailles. Durante a Revolução Francesa, foi presa e forçada a provar sua fidelidade aos nobres criando máscaras mortuárias de aristocratas executados. No início do século 19, Madame Tussaud principiou uma exposição itinerante pela Grã-Bretanha, que culminou em seu museu na Baker Street. Alguns dos trabalhos originais de Mary, como as máscaras mortuárias, ainda estão em exposição em Londres.
  4. O cantor Justin Timberlake é o boneco de cera mais abraçado de Londres.
  5. O boneco da estrela de Bollywood (a Hollywood indiana) Shah Rukh Khan foi o primeiro a receber um pedido de casamento. Uma fã apaixonada viajou de Bradford em abril de 2007 para presentear seu amado (de cera) com um anel de compromisso de diamante. Até agora, não houve resposta.
  6. Você sabia que o cabelo dos bonecos é de verdade? Sim, inclusive nas barbas, sobrancelhas e bigodes. E, em cada um dos museus Madame Tussauds pelo mundo, há profissionais designados para manter a boa aparência dos adornos capilares – com xampu e pente, inclusive. Em 1996, um funcionário ficou perplexo ao notar que o cabelo de Hitler parecia estar crescendo – e de tal forma, que precisou de um corte.
  7. Um boneco de cera do Madame Tussauds leva quatro meses para ficar pronto. O processo começa com as primeiras medições (mais de 500) e fotos dos modelos e se encerra com o lançamento para a imprensa. Ao todo, cada criação consome 150 mil libras e envolve o trabalho de 20 artistas.
  8. Em 2002, durante a Copa do Mundo, o museu Madame Tussauds resolveu homenagear o jogador David Beckham colocando um boneco na Trafalgar Square. As autoridades não curtiram a ideia e demandaram sua remoção, embora uma parcela do público tenha aprovado a ideia inusitada.
  9. O maior boneco já criado foi o Hulk, com 4,5 metros de altura e 2,4 metros de largura, com dedos mais grossos do que braços de um adulto normal. Já o menor boneco até hoje é o da Sininho, do Peter Pan, com pouco menos de 16 centímetros de altura.
  10. O museu de Londres escapou de três catástrofes no século 20: um incêndio enorme em 1925, um terremoto em 1931 e o bombardeio nazista durante a Segunda Guerra, em 1940. Hitler saiu ileso desta.

História do museu de cera Madame Tussauds

O Museu de Cera não tem data de criação definida oficialmente, mas foi a partir de 1835 que se estabeleceu em Londres, próximo ao local em que se situa hoje.

Antes disso, Marie Grosholtz, a Madame Tussauds, percorria as ilhas britânicas expondo suas esculturas para o público.

Marie Grosholtz nasceu e cresceu na França e aprendeu a arte de modelagem em cera com o médico Dr. Philipe Curtius, para quem sua mãe trabalhava como governanta.

As exposições de Curtis eram famosas e, logo, o talento de Marie também foi notado. Quando Curtis morreu, deixou sua coleção para Marie que, mais tarde, se casou com o engenheiro francês François Tussauds.

A França sofria nesta época com a Revolução e, para continuar suas exposições, Marie decidiu ir para o Reino Unido, junto de seu filho mais velho.

Em 1822, o naufrágio de um navio a fez perder muitas de suas peças. O museu de cera sofreu outra baixa em 1925, em um incêndio que destruiu relíquias da era napoleônica.

Em 1940, durante um bombardeio da Segunda Guerra Mundial, mais de 300 figuras foram destruídas.

Dez anos depois, Madame Tussauds faleceu. Suas criações, no entanto, permanecem em exposição, ao lado de diversos bonecos novos, constituídos desde aquela época.

Ingresso combinado (com desconto): Madame Tussauds – London Eye – SEA LIFE (CLIQUE)

Reembolso de impostos de compras em Londres

Quer aproveitar a cotação da libra, cada vez mais acessível, e fazer umas comprinhas em Londres? Então não esqueça de pedir o reembolso de impostos antes de voltar ao Brasil. Você pode economizar até 20% do valor de notebooks, câmeras, eletrônicos e roupas. Gostou?

O que é

VAT significa Value Added-Tax, um imposto que incide sobre quase todas as mercadorias e serviços, exceto produtos com valor de exportação superior a 600 libras, carros, barcos, comida, jornais, revistas livros e vestuário infantil. O sistema de reembolso se chama Retail Export Scheme ou Tax-Free Shopping. Nem todas as lojas participam desse esquema, e algumas estipulam preço mínimo de compra (normalmente 75 libras).

Quem tem direito

Turistas e estudantes brasileiros no Reino Unido têm direito ao reembolso, desde que as compras sejam realizadas dentro de três meses antes da saída da União Europeia (como alguns têm dúvida, reitero que, por enquanto, o Reino Unido faz parte da União Europeia) e não voltarão à União Europeia nos 12 meses seguintes. Ou seja, se você está estudando há cinco meses em Londres e comprou um notebook na segunda semana de viagem e uma câmera uma semana antes do retorno ao Brasil, você poderá recuperar apenas os impostos da câmera. Para não perder o direito, é melhor não utilize o produto ou remover sua etiqueta (caso haja).

Como participar

  • Antes de comprar, certifique-se de que a loja participa do Retail Export Scheme. (Como? Perguntando para o vendedor algo como “Can I have the tax refund after buying it?”.)
  • Caso a resposta seja afirmativa, então peça pelo formulário, que se chama VAT 407. Preencha-o corretamente.
  • Na hora de voltar para casa, no aeroporto do último país da União Europeia pelo qual você passar, esse formulário deve ser apresentado, juntamente às notas fiscais e ao seu passaporte, à alfândega, antes do check-in. Atenção: 1) os agentes podem pedir para verificar as mercadorias antes de carimbar os formulários, então deixe tudo à mão; 2) Como sempre há filas para requisitar o reembolso, chegue cedo ao aeroporto.
  • Leve os formulários carimbados para a Travelex, que possui estandes no Heathrow (terminais 1, 3 e 4) e no Gatwick e atende às duas empresas que fazem o serviço de refunding, a Global Blue e a Premier Tax Free.
  • Agora você deve decidir o sistema pela qual receberá o reembolso. As duas maneiras mais recomendadas são o dinheiro vivo (na hora) e o crédito no cartão de crédito (alguns dias depois). Também se pode realizar essa operação pelo correio, o que demora mais tempo.
  • Repetindo: se você sair de Londres para outro país da União Europeia, você só pedirá o reembolso no último país da UE antes do retorno ao Brasil.
Reembolso de impostos de compras em Londres
Foto: Carl Silver

Quanto recebo de volta

A conta não é tão fácil quanto parece, pois não se deve calcular os 20% do valor final, com o imposto incluído, e sim do valor bruto do produto, antes das taxas. Além disso, há uma cobrança pequena por cada formulário. Por isso, talvez seja mais rápido recorrer a esta calculadora de devolução do VAT.

Veja quanto você receberá de reembolso

Exemplo do cálculo. Digamos que uma família tenha adquirido uma câmera fotográfica de 150 libras e um laptop de 350 libras durante a viagem ao Reino Unido.  Quanto essa família receberá de volta?

Reembolso de impostos de compras em Londres
Reprodução

Gasto total: 500 libras.

Reembolso: 56,50 libras.

Com essa economia, talvez dê para gastar um pouquinho mais em passeios e outras atrações.

Veja onde comprar

Eletrônicos

Roupas

Dicas de lojas de roupa em:

Oxford Street

New Bond Street

Carnaby Street

E também:

Lojas de departamento

Westfield Stratford City, o maior shopping da Europa

Boxing Day: liquidação em Londres

Entenda quem foi Jack, o Estripador e 5 curiosidades sobre os crimes

Jack, o Estripador é o apelido do mais famoso serial killer da história. O que muita gente não sabe é que a fama do assassino não se deve ao número de vítimas, e sim a diversas curiosidades e circunstâncias que rondaram os crimes.

Os especialistas acreditam que ele não tenha assassinado mais de cinco mulheres. E ao contrário do que muita gente imagina ainda hoje, ele não estuprava as prostitutas antes de as matar. E nunca proferiu a frase: “Vamos por partes”.

Ficou confuso? A verdade é que Jack, o Estripador se tornou um mito. Embora seja o serial killer mais famoso e investigado da história, ele tem mais lendas em seu entorno do que fatos.

Neste post, vamos entender como foi construída a história de Jack, o Estripador, cuja identidade e número de vítimas até hoje não são conhecidos.

Quem foi Jack, o Estripador

Jack, o Estripador foi um dos primeiros serial killers da história.

Ele assassinou brutalmente um número desconhecido de mulheres no fim do século 19, em uma região pobre de Londres.

Jack, o Estripador não é o nome de uma pessoa, mas o apelido pelo qual o assassino ficou conhecido na imprensa.

Muita gente não sabe, mas o número de vítimas não foi o fator mais decisivo para que o criminoso ficasse tão conhecido.

Na verdade, na comparação com outros assassinos de hoje e da época, ele pode não ter sido tão devastador.

O problema é que, naquele período, houve tantos casos de assassinatos na região do Leste de Londres, que muitos assassinatos foram atribuídos ao Estripador sem que ele os houvesse cometido.

Os tabloides da época, na verdade, foram em parte responsáveis por essa fama enorme do serial killer.

Os jornais estavam começando a vender muito e a influenciar a opinião pública e aproveitaram a tragédia para alavancar ainda mais suas publicações com a histeria da população local.

O restante da fama se deve à brutalidade dos crimes e à astúcia do assassino.

Até hoje, não se sabe quem foi, de fato, Jack, o Estripador, embora centenas de pessoas já tenham sido investigadas pelos crimes.

Entenda quem foi Jack, o Estripador e 5 curiosidades sobre os crimesO cenário dos crimes de Jack, o Estripador

O Leste de Londres era um lugar muito pobre no fim do século 19. Nessa época, a região passou a abrigar irlandeses expatriados e judeus refugiados.

Assim, o aumento da densidade populacional da área, somado a uma economia decrépita, fomentou o roubo, a violência e a prostituição. Em outubro de 1888, a Scotland Yard estimou a presença de 1,2 mil garotas de programa e a existência de 62 bordéis em Whitechapel.

Esse foi o cenário dos crimes atribuídos a um dos assassinos de apelido mais conhecido da história: Jack, o Estripador (em inglês, Jack The Ripper). Entre 1888 e 1891, onze mulheres, em sua maioria prostitutas, foram assassinadas na região. Os assassinatos ficaram conhecidos pela polícia como The Whitechapel Murders.

5 crimes de Jack, o Estripador

Mas nem todos esses assassinatos são associados atualmente ao Estripador. As principais correntes de estudo entendem que pelo menos cinco dessas mortes tiveram o mesmo autor, cuja identidade ainda se desconhece.

Essas cinco mulheres foram assassinadas com corte de faca no pescoço e tiveram órgãos retirados de seu corpo.

  1. Mary Ann Nichols (Sexta, 31 de agosto de 1888)
  2. Annie Chapman (Sábado, 8 de setembro de 1888)
  3. Elizabeth Stride (Domingo, 30 de setembro de 1888)
  4. Catharine Eddowes (Domingo, 30 de setembro de 1888, 45 minuto depois)
  5. Mary Jane Kelly (Sexta, 9 de novembro de 1888).

O mistério acerca de Jack, o Estripador é tão grande, que se formou uma legião de pesquisadores do assunto.

Eles têm até nome: Ripperologists. Devido às restrições tecnológicas da época e ao longo tempo de  investigação dos casos, grande parte das evidências originais dos crimes foram perdidas.

Muito do que se escreve hoje sobre os assassinatos é baseado nas opiniões desses escritores, que pesquisaram o tema em diferentes momentos, alguns muitos anos depois.

Como Jack matava

Jack, o Estripador tinha um ritual básico para matar. Ele estrangulava as vítimas, puxava uma faca, usava a faca para cortar a artéria carótida (o que provocava quase a morte instantânea) e depois realizava diversos cortes nas regiões do abdômen, dos genitais e da face. Nenhuma das mulheres tinha sinais de estupro.

5 curiosidades sobre o caso Jack, o Estripador

  1. Na época dos crimes, em 1888, a investigação policial ainda engatinhava. Não havia detecção de impressões digitais, e a a ciência forense era uma piada: alguns detetives acreditavam em tirar foto dos olhos da vítima para descobrir o que ela tinha visto por último (de preferência, o assassino).
  2. Por coincidência ou conhecimento, Jack, o Estripador fazia uma espécie de ziguezague entre as jurisdições das duas polícias da cidade, a Metropolitan Police e a City of London Police. Ele matava uma vítima no território de uma polícia e depois matava a próxima no território da outra. Dessa forma, a falta de comunicação entre as forças atrapalhava ainda mais os trabalhos de investigação.
  3. O apelido Jack The Ripper ficou famoso após a polícia receber uma carta supostamente escrita pelo assassino. Suspeita-se, porém, que o texto tenha sido redigido por um jornalista. A imprensa teve um papel decisivo na popularidade do criminoso: distorcia muitos fatos, exagerava em outros e, em alguns, simplesmente inventava.
  4. Quase 130 anos depois dos crimes, ainda hoje há um tour a pé em Londres (bastante popular) que passa por locais relacionados aos assassinatos.
  5. Durante as investigações, mais de 2 mil pessoas foram levadas à delegacia para prestar depoimento.

Cartas do suposto Jack, o Estripador

Após o segundo assassinato, a polícia e os jornais começaram a receber cartas pretensamente escritas pelo autor do crime. Quase todas (ou todas) não passaram de trote. Um jornalista, inclusive, confessou ter redigido a primeira carta na qual aparece o nome de Jack, The Ripper (Jack, o Estripador), datada de 25 de setembro de 1888.

Uma carta, cujo título é From Hell (Do Inferno, reproduzida abaixo), é considerada uma das mais prováveis a ter sido enviada pelo próprio criminoso. Isso porque ela estava dentro de uma caixa que continha um rim.

Supôs-se que o órgão pertencesse à terceira vítima, que teve um rim removido pelo assassino. Na época, porém, a quantidade de trotes era tão grande, que se imaginou que um estudante de medicina pudesse ter redigido a missiva.

Entenda quem foi Jack, o Estripador e 5 curiosidades sobre os crimes
Carta From Hell. Clique para ampliar

Quem é o estripador: os suspeitos

Mais de 2 mil pessoas foram levadas à delegacia para prestar depoimento, mais de 300 delas foram efetivamente investigadas e cerca de 80, presas. A concentração dos assassinatos nos fins de semana, todos em ruas próximas, indicou para muitos que o serial killer trabalhava durante a semana e vivia nas redondezas.

Também se suspeitou que o criminoso fosse um médico, pois teria que possuir algum conhecimento cirúrgico para realizar a remoção de órgãos internos. Mais tarde, concluiu-se, no entanto, que as extrações não haviam sido realizadas de forma tão acurada, ou pela falta de tempo para a operação, ou pela imperícia do contraventor. Assim, ampliou-se o escopo das buscas.

O Casebook, um site dedicado inteiramente aos assassinatos, apresenta uma votação de seus leitores sobre quem é o suspeito mais provável de ter cometido os crimes. Confira os três mais votados:

  • James Maybrick
  • Francis Tumblety
  • Walter Sickert.

No site da Scotland Yard, há uma seção dedicada à história da investigação de Jack, o Estripador. Nela, a polícia aponta quatro suspeitos:

  • Kosminski, um judeu polonês que vivia em Whitechapel
  • Montague John Druitt, um professor de 31 anos que cometeu suicídio em dezembro de 1888
  • Michael Ostrog, um russo com inúmeros pseudônimos e diferentes passagens pela polícia e pelo manicômio
  • Dr Francis J. Tumblety, de 56 anos, um americano preso em 1888 por indecência em público, que fugiu do país pagando uma fiança bem alta.

Tour do Jack, o Estripador em Londres

Em Londres, ainda hoje é possível fazer um tour pelos locais relacionados aos assassinatos de Jack. Veja nosso review sobre o tour.

Na prática, sobrou pouca coisa daquela época, e os lugares onde os crimes foram cometidos já estão completamente diferentes. A região de Whitechapel, no East End, que antes era muito pobre, quase uma favela, se desenvolveu e valorizou muito nos últimos anos. Por isso, não espere dar uma de Sherlock Holmes, seguir os passos do assassino e desvendar novas pistas sobre os suspeitos. Na prática, o tour serve apenas para dar uma boa ideia da história e para levar o visitante a entender como era a Londres daquele período obscuro, no fim do século 19.

Leia também: curiosidades da Era Vitoriana

London Calling: 18 curiosidades sobre Londres

As curiosidades de Londres fascinam o mundo inteiro.

Londres tem tanta história, que seu passado e seu presente estão cheios de fatos inusitados.

Vamos conhecer alguns deles?

Que o Big Ben é um sino, e não um relógio, você provavelmente já sabia.

Mas e que Londinium foi o primeiro nome da cidade?

E que o Rio Tâmisa já foi apelidado de O Grande Fedor, e que a London Bridge já foi vendida, e que…

Calma!

Para resolver as inquietações dos nossos leitores mais argutos, revelamos abaixo 18 curiosidades sobre Londres que vão deixar você ainda mais apaixonado por essa cidade.

Descubra 18 curiosidades sobre Londres

Confira abaixo alguns dos fatos mais inusitados da capital britânica:

1. Mind The Age

O Metrô de Londres foi criado em 1863, na época com seis quilômetros de extensão. Não apenas é o mais antigo do mundo, como bateu Budapeste por 33 anos.

Depois, os franceses inauguraram o seu em 1900.  Nova York chegou mais tarde, em 1904.

Vídeo: passeio pelo metrô de Londres

2. Mind The Voice

A voz sexy e pausada anuncia: Mind the gap between the train and the platform. Já imaginou quem é a responsável por esses avisos no metrô de Londres? Há diversas vozes diferentes, mas a mais recorrente é a de Emma Clarke, 41, uma voice-over artist de Manchester.

Embora tenha sido demitida em 2007 por tecer comentários negativos a respeito do tube, ela ainda pode ser ouvida na Central Line, na Bakerloo Line e na District Line.

Saiba mais

3. Chá português

A princesa portuguesa Catarina de Bragança foi a responsável pela introdução do Chá na Inglaterra. As histórias dos portugueses e do chá se cruzaram em 1560, quando os lusitanos chegaram ao Japão e se depararam com a cultura de utilizar os chás como bebidas sociais, o que ocorria por lá desde os primórdios da Dinastia Tang.

Catarina, princesa de Portugal, levou a ideia para o Reino Unido quando se casou com o rei Carlos II da Inglaterra.

4. London Eye Supersticiosa

As 32 cabines da London Eye representam os 32 distritos de Londres. Elas são numeradas do 1 ao 33, no entanto, pois a superstição falou mais alto: nada do número 13. Ao todo, 800 pessoas podem ser transportadas a cada rotação, o equivalente a 11 double deckers, os ônibus de dois andares.

Mais London Eye

5. Cara janela

Se você encontrar casas com janelas tapadas por tijolos, pode tirar uma foto, porque você estará diante de uma curiosidade histórica. No fim do século 17, William III implantou um imposto para angariar mais fundos para a Corte: a “window tax”.

Para burlar a nova regra e poupar um dinheirinho, muitos moradores de Londres ergueram paredes onde antes havia o espaço aberto das janelas. Quanto mais janelas na casa, maior o imposto devido ao governo.

6. Grande Monumento ao Grande Incêndio

The Monument é uma coluna dórica erigida para lembrar o desastre do Grande Incêndio de Londres, de 1666, e celebrar a reconstrução completa da cidade.

A altura de 61 metros, contando a urna dourada no topo, equivale à distância, ao leste, da padaria onde o incêndio começou, em Pudding Lane. Após seis suicídios, entre 1788 e 1842, o governo britânico decidiu suspender a visitação à plataforma e “fechá-la”, como uma jaula. A medida impediu os saltos definitivos, mas atrapalhou a vista dos turistas.

Visite o Monument

7. Jack, o Delinquente

Responda rápido: Quantas pessoas foram assassinadas por Jack, o Estripador (aqui Jack The Ripper)?

Dez, vinte, cinquenta? Ninguém sabe, mas o serial killer mais famoso do mundo matou, provavelmente, 5 mulheres em todo o seu rompante de fúria nas ruas do East End de Londres.

Faça o Tour do Jack, o Estripador

8. Tira esse Marble Arch daí

O Marble Arch não parece, mas esconde uma dessas curiosidades sobre Londres. O monumento de mármore de três arcos não foi erigido no local onde você o avista atualmente, na junção da Oxford Street, Park Lane e Edgware Road, próximo ao Speaker’s Cornerdo Hyde Park, em Londres.

O nascimento do Marble Arch ocorreu em frente ao Buckingham Palace, em 1828. Desenhado por John Nash, que se inspirou no Arco de Constantine, em Roma, o monumento britânico foi arquitetado para ser uma passagem ao Palácio de Buckingham.

Mais sobre Marble Arch

9. O Grande Fedor

Atualmente o Rio Tâmisa é um dos afluentes em perímetros urbanos mais limpos e bem tratados do mundo. Mas suas águas já foram tão poluídas, que o rio era conhecido como O Grande Fedor.

Em meados de 1858, sessões do Parlamento Britânico, que fica às margens do Tâmisa, chegaram a ser interrompidas unicamente por causa do mau cheiro do rio, hoje um dos cartões postais da cidade.

Mais sobre o Rio Tâmisa

10. O maior relógio de Londres

Responda rápido: qual é o maior relógio de Londres? Errado. Agora responda mais devagar (sabendo que o Big Ben não é um relógio, e sim um sino).

Apesar de ostentar um centésimo da popularidade do Palácio de Westminster, a Shell Mex House, que servia de quartel-general para a companhia petrolífera, no número 80 da Strand, abriga o maior relógio da capital britânica. O relógio da Shell Mex House mede 7,018 metros, enquanto aquele conhecido como Big Ben não passa de 6,9 metros. Nem o maior deles se encontra no top 10 mundial.

Conheça o Palácio de Westminster, que abriga o Big Ben

11. Cumprimentando a Rainha

Provavelmente, você não chegará nem perto da Rainha Elizabeth II quando viajar para Londres.

Mas é sempre bom estar preparado. Para os homens, isso significa inclinar o pescoço curvando levemente a cabeça, e não o corpo todo. Para as mulheres, porém, a reverência deve ser demonstrada de um jeito mais acentuado, em termos de curvatura da coluna. Ao ser apresentado à Rainha, você deve dirigir-lhe um “Your Majesty” e, depois disso, tratá-la por “Ma’am”.

12. Janelas ou anúncios?

O prédio da OXO Tower foi construído para ser uma usina de energia para o correio britânico, no fim do século 19.

Mais tarde, a empresa que o adquiriu tentou obter autorização para alçar no alto da torre uma grande propaganda, na qual estaria, em letras garrafais, iluminadas, O X O.

A proibição da prefeitura levou a empresa a buscar uma alternativa. Assim, determinou que fossem criadas três conjuntos de janelas, casualmente em formato de círculos e um “xis”. Atualmente, a marca pode ser vislumbrada à noite de uma grande distância.

Mais sobre a OXO Tower

13. Mares de cerveja

Esta é uma curiosidade para os cervejeiros em Londres. No dia 17 de outubro de 1814, uma onda gigante tomou as ruas da área central de Londres.

Seria uma ressaca do Rio Tâmisa? Não. À noite, após o expediente na Mieux and Company Brewery, um container de cerveja, com 610 mil litros, se despedaçou. A forte pressão do líquido derrubou os outros galões, que também sucumbiram.

Como resultado, uma avalanche com 1,47 milhão de litros de cerveja levou abaixo duas casas e atraiu a sede de centenas de moradores das redondezas, que decidiram mergulhar e beber de graça no que parecia ser uma dádiva etílica. Infelizmente, o teor  foi amargo: oito pessoas morreram afogadas.

Dicas para beber cerveja em Londres

14. Keep Calm And Keep It Secret

A frase Keep Calm And Carry On tem um passado secreto, sabia? Ela ficou famosa nos últimos tempos ao virar meme e tomar as redes sociais com inúmeras variações do sentido.

Mas você sabe de onde vem esse cartaz vermelho que ostenta a coroa na parte de cima e o lema tranquilizador em baixo? Como você pode imaginar, vem da Inglaterra.

Na iminência da Segunda Guerra Mundial, ao perceber os avanços nazistas e temer uma invasão ao solo britânico, o Ministério da Informação tratou de se precaver. Saiba por que o cartaz e a frase Keep Calm And Carry On foram criados com a esperança de que nunca viessem a público.

Conheça a história

15. O Centro de Londres

Existe um ponto oficial em Londres de onde partem as medições de distância entre a capital britânica e as outras cidades. Você já se perguntou onde se localiza esse ponto, o Centro de Londres?

Na verdade, o Centro de Londres não se refere ao lugar geograficamente situado no centro da cidade, mas a uma referência histórica – e fica ali na Trafalgar Square.

Saiba o porquê

16. Bebê a borbo

O metrô de Londres carrega histórias há quase 150 anos. Algumas de morte, como quando indivíduos se arremessam da estação e desafiam o “gap” ante uma multidão atônita durante as peak hours.

Mas algumas de vida: desde 1863, três mulheres deram à luz em estações do Underground da capital britânica.

Saiba mais

17. A primeira ponte

A London Bridge foi a primeira ponte de Londres. A primeira versão dela surgiu ainda na época dos romanos, quase 2 mil anos atrás.

Mesmo assim, é confundida com uma ponte bem mais recente, a Tower Bridge, um dos principais pontos turísticos da capital britânica. Durante cerca de 300 anos, uma cena estarrecedora para os padrões atuais era comum na ponte: em estacas, as cabeças de traidores executados eram exibidas para os transeuntes.

Em 1598, um visitante alemão passou pela Ponte de Londres e contou mais de 30 cabeças à mostra.

Antiga London Bridge foi vendida para americano

18. Dirija pela direita

Na Inglaterra, o volante do carro fica do lado direito, e os veículos trafegam pela esquerda. Certo? Não na Savoy Court, em frente ao tradicional Hotel Savoy.

Esse é, por lei, o único lugar em Londres onde o correto é trafegar pela direita. A prática vem de décadas atrás, quando, devido à pequena rotatória e ao espaço diminuto, os táxis começaram a circular de maneira invertida.

Conheça o Savoy Hotel

Mais curiosidades de Londres

Mapa de Londres - Curiosidades de Londres

Gostou de conhecer algumas das principais curiosidades sobre Londres? Comente!

Bandeira da Inglaterra x bandeira do Reino Unido

A bandeira da Inglaterra é uma cruz vermelha sobre um fundo branco.

Muita gente a confunde com a bandeira do Reino Unido, que é uma mistura das cruzes de São Jorge (Inglaterra), São Patrício (Irlanda do Norte) e Santo André (Escócia).

Neste post, vamos entender a história dessas bandeiras e suas diferenças.

Bandeira da Inglaterra e a Cruz de São Jorge

Oficializada como a bandeira oficial da Inglaterra apenas no século 16, a cruz de São Jorge já era um elemento visual muito conhecido entre os ingleses. Muito tempo antes a cruz já era usada como símbolo da marinha mercante.

A bandeira da Inglaterra é derivada da Cruz de São Jorge (St George, em inglês). A associação entre a cruz vermelha e o emblema da Inglaterra vem lá do século 12 e remete a uma cruzada do Rei Henrique II (utilizando uma cruz branca, e não vermelha) e à bandeira de Gênova (semelhante à atual bandeira da Inglaterra), que era utilizada pela marinha britânica para proteger os navios das poderosas frotas genovesas (pelo qual se pagava uma taxa anual).

A lenda que dá origem à cruz de São Jorge (um soldado romano de 2 mil anos atrás que é muito venerado pelo cristianismo) conta que ele protegeu uma princesa com o seu escudo, enquanto enfrentava um dragão.

Ele desenhou a cruz vermelha no seu escudo branco com o sangue do monstro. Assim nasceu o símbolo de São Jorge, o padroeiro da Inglaterra.

Imagem oficial da bandeira da Inglaterra

Esta é a bandeira oficial da Inglaterra, que você vai encontrar nas arquibancadas de qualquer partida da seleção inglesa de futebol:

Bandeira da Inglaterra
Bandeira da Inglaterra. Imagem: Domínio Público

Reino Unido, Inglaterra ou Grã Bretanha

Muitas pessoas fazem confusão com a bandeira da Inglaterra e a bandeira do Reino Unido. As dúvidas se originam pelo fato da bandeira do Reino Unido ser uma união de três cruzes, de São Jorge (Inglaterra), São Patrício (Irlanda do Norte) e Santo André (Escócia).

Então, para entender como essa bandeira surgiu, é necessário compreender a diferença entre a Inglaterra, o Reino Unido e a Grâ-Bretanha.

O que é a Inglaterra

País cuja capital é Londres. Fica na ilha da Grã-Bretanha e faz parte do Reino Unido e – pelo menos, por enquanto – da União Europeia.

O que é a Grã-Bretanha

É a ilha que reúne os seguintes países: Inglaterra, País de Gales e Escócia. Nós escrevemos um post inteirinho sobre esse assunto. Se você se interessar, confira: Entenda a Grã-Bretanha.

O que é o Reino Unido

Já o Reino Unido é um estado formado pela união de quatro países: Inglaterra, País de Gales, Escócia e Irlanda do Norte (que fica na ilha da Irlanda).

Outras informações importantes aqui: Diferença entre a Inglaterra, Reino Unido e Grã-Bretanha

A Rainha Elizabeth II é a chefe de Estado, mas quem toma as decisões políticas dos quatro países é um Parlamento Central, que fica em Londres (Inglaterra), e é eleito pelo povo. Basicamente é a Grã-Bretanha mais a Irlanda do Norte. Se você interessa pelo assunto, temos um post bacana para indicar: Entenda o Reino Unido.

A bandeira do Reino Unido

O Reino Unido da Grã-Bretanha surgiu em 1707 com a união entre a Inglaterra e a Escócia. Para representar essa parceria, os símbolos das bandeiras de ambos países foram mesclados. Juntando a Cruz de São Jorge, da bandeira da Inglaterra, com a Cruz de Santo André, da bandeira da Escócia, surgiu a primeira bandeira do Reino Unido.

Você pode gostar: Quem foi a Rainha Vitória?

A bandeira de São David, do País de Gales, não consta na bandeira final do Reino Unido. Mas o país está presente nessa união.

A bandeira do Reino Unido como a conhecemos surgiu em 1801, quando a Irlanda se incorporou ao restante do grupo. A Cruz de São Patrício foi adicionada à bandeira do Reino Unido, formando o design atual. Ela é chamada de Union Flag ou Union Jack.

Agora veja:

Bandeira do Reino Unido x Bandeira da Inglaterra

Entendeu a origem das bandeiras do Reino Unido e da Inglaterra? Deixe um comentário!

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15 fatos sobre a a Rainha Elizabeth II

Palácio de Buckingham em Londres: Curiosidades, Visitas, Ingressos e Fotos

O Palácio de Buckingham, em Londres, é a residência oficial da Rainha Elizabeth II. Ele se situa na City of Westminster, o distrito ligado à monarquia e à política na capital britânica.

Ele é um símbolo da monarquia, um lar para a rainha, um foco de visitas turísticas e um dos locais onde ocorre a Troca da Guarda.

Neste artigo, vamos descobrir tudo sobre o Palácio de Buckingham: curiosidades, visitas, atrações, números, fatos, localização, exposições e muito mais.

Palácio de Buckingham em Londres: Curiosidades, Visitas, Ingressos e Fotos
Palácio de Buckingham, a casa da Rainha Elizabeth II em Londres. Fotos: Mapa de Londres

Palácio de Buckingham: um resumo

O Palácio de Buckingham é, oficialmente, a casa da Rainha Elizabeth II. Na prática, porém, a rainha não passa todos os seus dias ali.

Desde pequena, a Elizabeth prefere o Castelo de Windsor, vizinho a Londres. E atualmente, sempre que pode, ela se refugia na Escócia.

Mas é no Palácio de Buckingham que ela recebe chefes de estado, convidados especiais, eventos beneficentes e grandes nomes da nobreza.

Em suas salas e corredores, estão algumas das obras de arte mais valiosas da Europa, todas oriundas da Coleção Real.

Na frente do palácio, de frente para o Memorial da Rainha Vitória (a primeira rainha a ocupar a residência), ocorre a Troca da Guarda.

Essa é uma cerimônia tradicional que envolve os Guardas da Rainha e que pode ser assistida gratuitamente.

A visitação ao Palácio de Buckingham é bastante restrita e mais difícil do que a outros palácios de Londres. Normalmente, suas portas se abrem apenas no verão e em períodos específicos sob agendamento.

Ingressos para as atrações de Londres

15 curiosidades sobre o Palácio de Buckingham

Descubra a seguir alguns fatos e números curiosos sobre o palácio:

1. O Palácio de Buckingham tem 775 cômodos

Imagine, quase mil ambientes diferentes! Desses, são 19 salas de estado (state rooms), 52 quartos para a Realeza e seus convidados, 188 quartos para os funcionários, 92 escritórios e 78 banheiros.

2. Victoria foi a primeira Residente Real

A Buckingham House, antiga morada do Duque de Buckingham, foi convertida em palácio na década de 1820 pelo arquiteto John Nash, sob ordens do Rei George IV. A primeira monarca a usar o Palácio de Buckingham como residência oficial foi a Rainha Victoria, a partir de 1837.

3. O que você veio por último

O lado leste do palácio, hoje a parte da frente, foi a última a ser construída. A Rainha Victoria decidiu expandir o Palácio na década de 1840 para dar mais espaço a sua família. Assim, o Marble Arch, originalmente na entrada do palácio, foi movido para sua localização atual, pertinho do Speaker’s Corner, em 1851.

4. O palácio tem 1514 portas

São duas portas por cômodo, digamos. E 760 janelas 🙂

5. São 40 mil lâmpadas ao total

A eletricidade foi instalada pela primeira vez no Palacio de Buckingham em 1883, no salão de bailes. Hoje existem mais de 40 mil lâmpadas no palácio.

6. Jardins têm 16 hectares

Os jardins do Palácio de Buckingham cobrem mais de 16 hectares. O espaço ao ar livre conta com heliporto, lago, quadra de tênis e fauna e flora diversificadas. É a casa de mais de 30 espécies de pássaros e de 350 tipos diferentes de flores silvestres, algumas muito raras.

7. Príncipe Charles nasceu aqui

O único monarca a nascer e morrer no Palácio de Buckingham foi Edward VII (1841-1910). A Rainha Elizabeth II deu à luz aos Príncipes Charles e Andrew no palácio.

8. Palácio de Buckingham foi bombardeado

Durante a Segunda Guerra, o Palácio de Buckingham sofreu nove impactos diretos de bombas nazistas. Em algumas das vezes, o Rei George VI, a Rainha Elizabeth e outros membros da Família Real Britânica estavam no palácio e escaparam por pouco. Um policial em serviço no palácio morreu alvejado por destroços decorrentes de bombas no dia 8 de março de 1941.

9. Bandeira indica se a Rainha está aqui

Há sempre uma bandeira tremulando sobre o Palácio de Buckingham. Mas não é sempre a mesma: quando a Rainha está no Palácio, a bandeira é o estandarte Real; quando a Rainha não se encontra no palácio, assoma a Union Flag, a bandeira do Reino Unido.

10. O palácio tem uma agência dos correios

O Palácio possui capela, piscina, agência dos correios, cafeteria, enfermaria e cinema.

11. O palácio apresenta mais de 350 relógios de parede

O Palácio de Buckingham tem uma das maiores coleções de relógios do mundo, com mais de 350 exemplares. A coleção conta com dois profissionais dedicados a manter cada um dos relógios em pleno funcionamento.

12. Troca da Guarda ocorre no pátio

A cerimônia da Troca da Guarda ocorre no pátio de entrada do palácio. Nela, os soldados em serviço no Palácio de Buckingham e no St James’s Palace são rendidos pelos Novos Guardas. Durante a cerimônia, uma banda marcial entretém os convivas com marchas e canções populares.

13. Arquiteto é um dos mais importantes de Londres

13. O arquiteto John Nash, responsável pela reestruturação dos interiores do Palácio de Buckingham, é o mesmo que construiu os estábulos reais, a Regent Street, o Regent’s Park, entre outros.

14. Palácio tem visitantes ilustres

Centenas de figuras histórias já visitaram o Palácio de Buckingham: Mozart (aos 7 anos, ainda na Buckingham House), Charles Dickens, Mahatma Gandhi, Neil Armstrong e Nelson Mandela, por exemplo.

15. Mais de 50 mil pessoas visitam o palácio todo ano

Elas vêm em jantares, almoços, banquetes, recepções de estado e eventos nos jardins. Em agosto e setembro, o público em geral pode visitar as salas de estado do palácio.

Localização do Palácio de Buckingham

O Palácio de Buckingham se localiza no coração de Westminster. Fica na zona 1, pertinho das estações de Green Park, Victoria e St James’s Park.

Do palácio, você chega ao Green Park, um dos mais verdes Parques Reais, com alguns passos à esquerda, e ao St James’s Park, o mais antigo Parque Real, em alguns passos à direita.

A partir do Palácio de Buckingham, você pode ir caminhando até a Trafalgar Square pela avenida real, a The Mall, e até o Palácio de Westminster, o Big Ben, e todas as belezas em torno da London Eye.

Como chegar ao Palácio de Buckingham

MapaPalácio de Buckingham no Google Maps

Endereço: Buckingham Palace, London SW1A 1AA

Metrô: Estação Victoria (Circle, District e Victoria Line), St James’s Park (District e Circle) e Green Park (Jubilee, Piccadilly e Victoria Lines)

Palácio de Buckingham visto do Memorial da Rainha Victoria. Foto: Mapa de Londres
Palácio de Buckingham visto do Memorial da Rainha Victoria. Foto: Mapa de Londres

Troca da guarda no Palácio de Buckingham

Em frente ao Palácio de Buckingham, o procedimento de substituição dos guardas envolve manobras militares, marchas clássicas, músicas populares e grande competição para enxergar alguma coisa .

Foto: Mauro Bighin / Shutterstock
Foto: Mauro Bighin / Shutterstock

Quando: às 11h30 da manhã. No verão, a atividade acontece todo dia. No restante do ano, em dias alternados.

Veja o cronograma mensal

Ingresso: Gratuito

Dica: Chegue com pelo menos 1 hora de antecedência

A Troca da Guarda também ocorre na Horse Guards Parade e no Castelo de Windsor.

Confira: Guia para ver a Troca da Guarda

Visitação ao Palácio de Buckingham

Você sabia que pode visitar o Palácio de Buckingham por dentro e conhecer melhor a casa da Rainha?

Mas calma: esse tour precisa ser marcado com antecedência e ocorre normalmente apenas no verão.

Nessa época, a realeza permite que os turistas adentrem as salas de estado, que ficam fechadas para os visitantes no restante do ano.

As salas de estado são usadas pelos membros da Família Real Britânica na recepção de convidados especiais e chefes de estado que visitam Londres e o Reino Unido.

Elas são decoradas com o maior luxo e com peças preciosas da Coleção Real, que inclui obras dos grandes artistas da história, como pinturas de Rembrandt e esculturas de Canova.

Salas de estado do Palácio de Buckingham

Palácio de Buckingham
Um passeio por dentro do Palácio de Buckingham. Foto: Divulgação

As salas de estado (State Rooms) do Palácio de Buckingham são utilizadas pela Rainha e membros da Família Real na recepção de convidados, em cerimônias oficiais e no encontro com chefes de estado.

Por isso, são abertos ao público apenas em períodos restritos, normalmente durante o verão britânico.

As 19 salas são decorados com alguns dos mais elegantes e luxuosos móveis e objetos da Coleção Real, como quadros de Rembrant e esculturas de Canova.

Elas refletem o gosto do Rei George IV (monarca entre 1820 e 1830), que contratou o arquiteto John Nash (o mesmo do Regent’s Park) para transformar o que era a Buckingham House em um grande palácio.

Muitos dos móveis, candelabros, lustres e outros objetos de arte foram trazidos da Carlton House, a casa do Rei quando ele era Príncipe de Gales.

Tours no verão

Se você viajar para Londres no verão, não deixe de comprar seu ingresso para conhecer o Palácio de Buckingham por dentro.

Sempre com hora marcada e com entrada adquirida com antecedência, o tour ocorre diariamente entre julho e setembro.

A exploração das salas ocorre com ajuda de um guia em áudio (disponível em português, mas a versão em inglês é narrada pelo Príncipe Charles), que vai contando as histórias do palácio e contextualizando as obras encontradas pelo caminho.

Período de visitação: diariamente, entre julho e fim de setembro

Ingressos e horários: antecipados, com hora marcada. Confira

Duração: 2h30

Tours no inverno

O Palácio de Buckingham também abre suas portas em ocasiões especiais no inverno, em tours guiados, mais caros e com menos gente.

Nesse tour, o visitante pode visitar as Salas de Estado do Palácio de Buckingham, aqueles ambientes magnificamente decorados e cheios de obras de grandes nomes da arte diretamente da Coleção Real.

As visitas no inverno são guiadas, em inglês, e dão direito a uma taça de champanhe, a um livro sobre o Palácio de Buckingham e a 20% de desconto na lojinha do palácio.

Visite: Página de eventos do Palácio

Queen’s Gallery, a Galeria de arte da Rainha

Palácio de Buckingham em Londres: Curiosidades, Visitas, Ingressos e Fotos
A Galeria de Arte da Rainha. Foto: Mapa de Londres

A Queen’s Gallery é um espaço permanente de exposição de objetos e tesouros da Coleção Real, que inclui joias, vestidos, móveis, obras de arte, entre outros. As exibições mudam, no mínimo, duas vezes por ano.

Período: Aberto o ano todo.

Horários

Diariamente, das 10h às 17h30 (entrada até as 16h30)

A galeria fecha de 23 de fevereiro a 19 de março, no dia 3 de abril e nos dias 25 e 26 de dezembro.

Duração: 1h30

Preços e horários: visite o site do Palácio de Buckingham e compre o ingresso com antecedência

Royal Mews, os Estábulos Reais

Palácio de Buckingham em Londres: Curiosidades, Visitas, Ingressos e Fotos
Estábulos Reais propiciam passeio bem divertido. Foto: Mapa de Londres

Os estábulos dão guarida aos veículos oficiais da Realeza britânica, tanto os puxados por cavalo quanto os movidos pelo motor.

Os veículos são utilizados pela Rainha e por membros da Família Real em coroações, visitas de chefes de estado, casamentos reais e cerimônias oficiais.

Aqui se pode ver como funcionam os estábulos, a história do Royal Mews, a conservação dos veículos e até a carruagem utilizada pela Rainha em 2012, durante seu jubileu de diamante.

Fechado em: de 1 de dezembro a 1 de fevereiro e durante eventos Reais.

Duração: 1 hora

Horários e preços: veja no site dos Estábulos e compre o ingresso com antecedência

Além dos ingressos específicos para essas atrações, você também pode optar por um passe que dá direito às três com um belo desconto, o Royal Day Out.

Ingressos para as atrações de Londres

História do Palácio de Buckingham

Palácio de Buckingham em Londres: Curiosidades, Visitas, Ingressos e Fotos
Palácio de Buckingham na primavera. Foto: Mapa de Londres

O Palácio de Buckingham era uma grande casa do Duque de Buckingham adquirida pelo Rei Jorge III, em 1762.

Os 77 mil metros quadrados de área construída foram erguidos ao longo de mais de 75 anos.

O Palácio tornou-se a residência oficial da monarquia britânica em 1837, com a ascensão da Rainha Vitória.

Na Primeira Guerra Mundial, o prédio saiu ileso; porém, na Segunda, foi bombardeado 7 vezes. Os Nazistas acreditavam que, se o Palácio fosse destruído, isso desmoralizaria a população. O pior bombardeio ocorreu em 1940, quando a capela foi destruída. Na época, a Elizabeth se refugiou no Palácio de Windsor, onde vive hoje. A Rainha visita o Palácio de Buckingham rotineiramente, mas não mora mais ali.

Ao longo da história, diversos fatos curiosos aconteceram no Palácio. Como quando um garoto de 12 anos viveu sem ser notado por um ano no palácio, em 1837. Em 1981, turistas alemães acamparam nos jardins da residência após terem escalado os muros. Em 1982 um homem subiu na Câmara da Rainha enquanto ela dormia. E em 2004, um jornalista viveu um ano como funcionário no Palácio e divulgou várias fotos clandestinas do interior do local.

Mais palácios em Londres

Foto: Mapa de Londres
Palácio de Westminster abriga o Big Ben. Foto: Mapa de Londres

É importante notar, portanto, que o Palácio de Buckingham é apenas um dos muitos palácios de Londres e do Reino Unido.

Em Londres, há ainda o Palácio de Wesminster, o Palácio de St James, o Palácio de Hampton Court, o Palácio de Kensington, a Torre de Londres e o Kew Palace.

Ou seja, a Família Real não fica toda reunida no Palácio de Buckingham, como muita gente imagina.

Os mais jovens e populares (a Família do Príncipe William e do Príncipe Harry) moram no Palácio de Kensington. Enquanto isso, muitos dos afazeres administrativos ocorrem no Palácio de St James.

Gostou de saber mais sobre o Palácio de Buckingham, descobrir curiosidades sobre a vida da Família Real e planejar sua próxima visita a Londres? Deixe um comentário.

Quero viajar para Londres: e agora?

Quer viajar para Londres e não sabe por onde começar o seu planejamento? Estas dicas abaixo vão ajudar você a organizar sua viagem e criar o melhor roteiro. Preparado? Então vamos lá!

Neste post, você vai ver, passo a passo, todas as dicas para tomar decisões que vão desde o seguro de saúde até os gastos com o transporte público na cidade.

Antes de viajar para Londres

Passaporte

Para se chegar ao Reino Unido, é necessário, lógico, o passaporte, ou seja, um documento de identificação, autorização e regulação para transitar de um país a outro.

Para se tirar um passaporte, é necessário seguir uma série de passos, mas pode ficar tranquilo, pois já explicamos detalhadamente cada um deles, nesse outro post: Descubra quanto custa para tirar passaporte.

Passaporte brasileiro

Visto

Feito o passaporte, agora é a vez do visto. Turistas não precisam de requerer um visto antes de chegar ao país, eles o receberão uma vez que passarem pela imigração e será apenas um carimbo em seu passaporte com a data de entrada no país escrita.

Estudantes que vão passar menos de 180 dias em Londres também não necessitam de um visto específico, mas podem solicitar para garantir sua entrada no Reino Unido. Aqueles que ficarão mais tempo, devem requerer um visto com antecedência e pagar por ele. O valor muda de acordo com a nacionalidade e o nível dos estudos, mas todos esse detalhes estão descritos e são atualizados constantemente na página de imigração do Governo Britânico.

Para mais informações sobre esse tema, separamos esses dois posts com dicas muito úteis para que você possa entender mais sobre os vistos e como passar pela imigração no Reino Unido:

Vistos para o Reino Unido

Dicas para a imigração

Vacina

O Reino Unido não exige a vacina da febre amarela. Mesmo assim, como muitos países a pedem, talvez seja mais prático aplicá-la logo e acabar com a dor de cabeça. A vacina da febre amarela atua por 10 anos e começa a valer 10 dias depois da aplicação. Caso você não saiba como e onde tirá-la, no site da ANVISA é possível obter todas essas informações de maneira clara e detalhada.

Seguro de saúde

Se você vai viajar apenas para o Reino Unido, não precisa de seguro de saúde, também conhecido como seguro-viagem. Quem deseja, no entanto, perambular também por outros países da Europa que fazem parte do Tratado de Schengen deve comprá-lo.

De qualquer forma, é mais garantido fazer o seguro viagem e ter essa assistência em caso de imprevistos, pois como diz aquele velho ditado “É melhor prevenir do que remediar”.

Os gastos com remédios, cirurgias e internações fora do Brasil podem ser altíssimos, pois nem todos os países possuem uma rede pública de hospitais, como o SUS, por exemplo, que vai custear tudo sem mandar uma conta depois na porta da sua casa. Por isso é melhorar buscar por um bom seguro de saúde para garantir que você estará seguro durante toda a sua viagem.

Quando viajar para Londres

Londres é a melhor cidade do mundo em qualquer época do ano, na nossa opinião. Mesmo assim, há vantagens e desvantagens de se viajar para a capital britânica em determinados períodos. Exemplos: a cidade se colore para o Natal, mas muitas atrações fecham para as festas; Londres tem um clima mais acolhedor no verão, mas nessa época hordas de turistas invadem a capital.

Para tudo há um ônus e um bônus. Por isso separamos um post que explica certinho todos os detalhes de quando viajar para Londres para que você analise todos os fatos e tome a melhor decisão baseado nas suas preferências.

Quero viajar para Londres: e agora?
Ano Novo em Londres. Fonte: Mapa de Londres

Passagens aéreas

Resolvidas as questões acima, é hora de pensar na passagem de avião. O preço das passagens varia muito, conforme a companhia aérea, a época do ano, a procedência e antecedência da compra.

Um ótimo site para pesquisar passagens aéreas é o nosso parceiro Passagens Promo.

Nele, é possível comparar os preços de diversas empresas aéreas! Assim você sempre sabe se está pagando o melhor preço ou não.

Você também poderá usar o Google Flights, inclusive para acompanhar as variações das passagens aéreas. Vale a pena conferir!

Você pode gostar: Dicas infalíveis para comprar passagens aéreas para Londres

Não esqueça de olhar se possui milhas acumuladas de outras viagens ou no cartão de crédito. Elas podem te recompensar com uma passagem nova, ou com um desconto bem grande em uma, ou mais, passagens.

Hospedagem

Depois do transporte até o destino, a questão mais importante é a acomodação. Em Londres, as principais opções de hospedagem para turistas são os albergues, os hotéis e o airbnb. Por isso, a equipe do Mapa de Londres preparou um guia para encontrar hospedagem em Londres. E lá em baixo, no fim do post, vamos retomar esse assunto.

Leia: Hospedagem em Londres

Clima em Londres

Quer arrumar as malas e não sabe que roupa levar? É bom dar uma olhada na média de temperatura para as datas que você vai visitar a cidade. Não compensa levar suas botas de neve se você for andar pela cidade durante os meses mais quentes. Acredite, em Londres também faz calor e não chove tanto quanto dizem por aí.

Mapas de Londres

Antes de viajar para Londres, é bom ir se familiarizando com os mapas do lugar para poder aproveitar ao máximo a sua visita. Por isso separamos dois mapas interessantes aqui para você.

Veja:

Mapa de atrações em Londres

Mapa do metrô de Londres

Roteiro para viajar para Londres

Planejar uma viagem para Londres é um trabalho complicado. Londres oferece tanta coisa, e tanta coisa legal, que você vai se encontrar na seguinte situação em breve (caso ainda não a tenha atingido ainda): é impossível fazer tudo nos poucos dias que você terá, presumindo que você ainda não tenha decidido morar no Reino Unido e se converter de vez à causa. Por isso, o melhor é conhecer os nossos roteiros e adaptá-los ao seu gosto para criar a melhor programação possível.

Leia: Roteiros de 5, 6 e 7 dias em Londres

Quanto dinheiro levar para Londres

O câmbio da libra esterlina já com o IOF incluso sempre varia, pode ser que você compre em dois dias seguidos e pague um valor bem diferente em cada um deles. Porém, a média dos últimos meses tem sido de aproximadamente R$5,00.

A maioria dos custos da viagem para Londres variam conforme a personalidade do viajante, mas é possível ter alguma ideia ao analisar os custos de atrações, transporte e alimentação na cidade. Fizemos um post explicando quanto é o gasto médio de cada atração. Você pode usá-lo para planejar a sua viagem e os seus gastos de acordo com o seu perfil.

Leia: Quanto vou gastar em Londres?

Quero viajar para Londres: e agora?

Escolas de Idiomas

Nada melhor do que aprender inglês falando full time em uma escola cheia de estrangeiros que não entendem português. Isso sim que é uma imersão em uma língua e em uma cultura totalmente diferente! É uma experiência rica e transformadora que vai te ensinar coisas que você vai levar para o resto da vida.

Dica: A qualidade do ensino normalmente significa um custo mais elevado. Por isso pesquise bastante qual é o tipo de ensino que você busca e o quanto você está disposto a pagar por isso.

Leia: Estudar em Londres

Na cidade

Londres é uma cidade que oferece opções de turismo para todos os gostos – literalmente. Não importa do que você gosta, temos certeza de que Londres é a sua praia! Por isso separamos algumas dicas de lugares e transportes que você pode visitar e utilizar em Londres para desfrutar ao máximos da sua visita à melhor cidade do mundo!

Guia de pontos turísticos

Guia do transporte público

Transporte dos aeroportos para o hotel

Como comprar ingressos de teatro

Como comprar ingressos para shows

Reserva de hotéis em Londres

Quem vai viajar para Londres e quer garantir hospedagem de maneira confiável, rápida e prática, indicamos o Booking.com, aquele ali do banner abaixo. Criado em 1996, o portal é um dos líderes em reservas de hotéis. Ele marca presença em 230 países  e territórios e reúne mais de 250 mil hotéis. O Booking.com garante o menor preço tanto em hotéis cinco estrelas quanto em pequenos estabelecimentos independentes. Você pode navegar em português e usar o cartão de crédito, selecionando o hotel por preço, localização ou nome. Veja abaixo:

Booking.com

O Booking tem uma parceria com os hotéis. A cada reserva, o Booking recebe uma comissão. E a cada reserva feita através do Mapa de Londres, nosso site ganha um pequeno porcentual, que nos ajuda a criar mais conteúdo sobre Londres e auxiliar mais viajantes a descobrirem a capital britânica. Pela nossa experiência, o Booking oferece um ótimo custo-benefício. Mesmo assim, vale a pena buscar em mais comparadores de preço, para fazer o melhor negócio possível.

Pesquise sobre a história de Londres antes de viajar

Londres não é um lugar comum. Ela tem tanta história e tamanha importância nos rumos do planeta, que é imprescindível pesquisar um pouco sobre seu passado antes de embarcar. Isso porque o seu roteiro certamente terá inúmeros pontos relacionados à história da cidade, como palácios, fortalezas e muralhas.

Poucos lugares no mundo carregam tanta história e ostentam tamanha capacidade de renovação quanto Londres. Em eras medievais, a região foi centro do mundo e suas histórias de reis, rainhas e traições perduram até hoje no imaginário popular.

Atualmente, a monarquia ainda se assenta no trono, embora não tome as decisões de outrora. Dos palácios de Buckingham e Windsor, a Rainha Elizabeth II assiste ao seu Reino Unido transformando-se no último bastião do velho continente a oscilar com tanta facilidade entre a tradição e o vanguardismo.

Para que você entenda um pouco mais sobre a fascinante história deste lugar, separamos alguns posts para você. Não deixe de conferir Capítulos da História de Londres e Monumentos de Batalhas Históricas em Londres. Temos certeza de que você vai se apaixonar e impressionar ainda mais por este lugar!

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