Descubra como estudar inglês sozinho

Se antes dominar a Língua Inglesa era uma oportunidade apenas para quem tinha condições de pagar um curso, hoje a realidade é outra. Acredite: aprender como estudar inglês sozinho é apenas uma questão de prática e disciplina. Com a internet, o conhecimento é cada vez mais socializado e há inúmeras formas de afiar seu vocabulário de forma autodidata. ?

Não entenda mal: é claro que fazer aulas de inglês grupais ou particulares com professores especializados é um investimento válido – e importante. Só que essa não é mais a única forma de aprender o “beabá” do idioma, ou pelo menos o suficiente para conseguir se virar em uma viagem à Inglaterra, por exemplo.

Mas como estudar inglês sozinho? Quais são os canais que podem ajudar? O que realmente é eficaz? A seguir, entregamos algumas dicas. ?

App para aprender inglês
Criar uma rotina de estudos é importante para aprender inglês em casa. Foto: iStock, Getty Images

Como estudar inglês sozinho? 5 dicas

Assim como não existe uma única forma de ensinar, também não existe uma fórmula mágica para aprender. Há pessoas que se saem melhor decorando, outras memorizam melhor escrevendo e outras ouvindo. O que queremos dizer é: explore as alternativas e encontre a mais eficaz para você.

Abaixo, listamos cinco maneiras de estudar inglês sozinho. As duas primeiras são destinadas a quem tem bem pouco domínio da língua e quer começar pelo básico. As três últimas são mais focadas em quem já sabe um pouco, mas quer expandir o vocabulário e se manter afiado no idioma. Vamos lá? ?

Canais do Youtube

Há diversos canais no Youtube, inclusive alguns em português, destinados a explicar o básico da Língua Inglesa: do verbo “to be” até as primeiras noções de vocabulário e pronúncia. Entre eles, é possível citar alguns como o “Agora eu Falo”, o “BBC Learning English” e o “English With Jennifer”.

O legal é que a maioria dos canais do Youtube tem um enfoque diferente: alguns ficam apenas no primordial, outros tem por objetivo ensinar frases úteis para viagem e há também aqueles voltados à gramática. Ficou interessado? Então sugerimos que dê uma espiada neste artigo: “Vídeos para aprender inglês: afie o idioma com 5 canais do Youtube”, no qual apresentamos alguns canais e suas respectivas abordagens.

Aplicativos

Os apps podem ser úteis na hora de aprender inglês sozinho pelos mais diferentes motivos. Quem prefere aprender de uma forma mais lúdica, brincando, pode apostar no Duolingo e Lingualeo. Com eles, você ganha pontos a cada nova palavra ou expressão descoberta e assim vai avançando em níveis – e na aprendizagem, claro.

Já quem prefere aprender simulando situações reais, normalmente gosta de apps como o Babbel, o Cambly e o Voxy. Eles estimulam a prática de todas as áreas importantes no domínio da língua: escrever, falar e ouvir. Se quiser saber mais sobre esses aplicativos, sugerimos que acesse o artigo “Qual é o melhor aplicativo para aprender inglês? Veja 5 opções, no qual falamos em detalhes sobre cada um.

Músicas

Para você que é amante do inglês britânico, ouvir músicas pode ser a chave para ampliar o vocabulário, compreender expressões inseridas em um determinado contexto e ficar por dentro da pronúncia correta de determinados termos. Sem falar que escutar os artistas britânicos é um deleite para os ouvidos, né? ?

Se você ainda estiver engatinhando no inglês, a dica é apostar em músicas mais calmas, nas quais é possível compreender bem o que o artista está dizendo. Alguns exemplos são Imagine (John Lennon), With or Without You (U2) e The Scientist (Coldplay). Você pode conferir mais algumas sugestões neste artigo: “Músicas para aprender inglês: 5 dicas para soltar a voz com sotaque”.

Filmes e séries

Mesmo quem já sabe inglês, sempre aprende algo novo assistindo a um filme ou a uma série. Em seriados de comédia como Friends e How I Met Your Mother, por exemplo, você certamente vai se deparar com uma nova gíria ou expressão comum que até então desconhecia. Trata-se de uma alternativa para entender melhor como as pessoas nativas do país realmente se comunicam no dia a dia.

Já ao assistir a uma série como Game of Thrones ou Downton Abbey, por exemplo, você pode conhecer expressões comuns do inglês medieval ou aristocrático (o famoso Posh), observar diferentes acentos nas palavras, enfim. Você só tem a ganhar quando eliminar o áudio dublado da sua vida.

Livros

A Inglaterra é berço de alguns dos nomes mais importantes da literatura mundial: Shakespeare, J. R. R. Tolkien, Charles Dickens, Agatha Christie, J.K Rowling e Oscar Wilde – apenas para citar alguns. Quer ampliar seu vocabulário e manter o domínio do inglês afiado? Procure ler os livros deles na versão original.

Devorar um livro em inglês pode até ser desafiador, mas compensa. Além de aprender novas palavras, você vai absorver melhor a essência da história. Isso porque mesmo o melhor dos tradutores não consegue exprimir à risca a versão original. Vale muito a pena. Se quiser mais dicas de obras para ler, espie este artigo: “8 autores britânicos que você precisa conhecer ainda hoje”.

Estudar em Londres

Rotina é importante para estudar inglês sozinho

Independente do método que você escolher para aprender inglês, uma coisa é fato: para que ele seja eficaz, é necessário praticar. Somente isso realmente vai afiar o domínio de uma segunda língua. Por isso, nossa sugestão é: reserve uma hora do dia específica e um cantinho da casa para se dedicar ao inglês. Torne isso parte da sua rotina.

Para perder o medo de falar, a única solução é: supere isso e fale! Converse com seus amigos em inglês, simule situações do dia a dia. Assim, quando chegar à Inglaterra (ou a qualquer outro país), você vai estar preparado para se comunicar com qualquer pessoa. E não há nada melhor do que isso.

Então, conseguiu entender um pouco melhor como estudar inglês sozinho? Curtiu as dicas? Deixe um comentário. ?

 

6 castelos da Inglaterra que você precisa conhecer

Os castelos da Inglaterra são verdadeiras relíquias medievais.

Se você adora mergulhar no passado e explorar uma realidade completamente distinta, vale a pena montar um roteiro personalizado e conhecer alguns deles. Acredite: opções de lugares para visitar não vão faltar.

Existem cerca de 1,5 mil castelos (e ruínas do que sobrou deles) no território inglês. Alguns, inclusive, ainda são habitados: a exemplo do próprio castelo de Windsor – uma das residências oficiais da Família Real Britânica.

Ficou empolgado para investir em um itinerário passando pelos imponentes castelos da Inglaterra? Então confira, abaixo, nossas sugestões daqueles que são imperdíveis. ?

6 castelos da Inglaterra para incluir no roteiro

Conheça um pouquinho mais sobre a história apaixonante de quatro castelos medievais ingleses e descubra o que você vai encontrar ao passar por eles. 

Castelo de Leeds

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Castelo de Leeds abrigou importantes rainhas da Inglaterra. Foto: Sigismund von Dobschütz, CC BY-SA 3.0

Situado no Condado de Kent, ao sul de Londres, o Castelo de Leeds é um dos monumentos mais expressivos que até hoje remontam à Inglaterra Medieval. Ele foi construído em meio às ilhas formadas pelo rio Len, no ano de 1119. Apesar de originalmente ter sido uma fortaleza dos povos normandos, o local foi posteriormente lar de importantes aristocratas ingleses.

Acredite: estar no Castelo de Leeds é como voltar à Era Tudor – e não à toa, a propriedade já foi lar do Rei Henrique VIII e sua primeira esposa, Catarina de Aragão. Todos os elementos medievais estão lá: labirintos, jardins imponentes, armaduras de guerra, salas de jantar enormes e todo aquele cenário digno de filme.

Conhecido como “Castelo das Damas”, ele recebe o apelido por ter sido morada de seis diferentes rainhas inglesas. No século 20, a propriedade foi comprada pela socialite americana Lady Baillie e passou por várias restaurações. A essência medieval, porém, permanece lá.

Castelo de Warwick

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Castelo de Warwick preserva arquitetura medieval. Foto: Domínio Público

Na capital do  do Condado de Warwickshire, a cerca de duas horas de Londres, fica outra fortaleza britânica notável: o Castelo de Warwick, erguido no ano de 1068 por Guilherme, o Conquistador. Um verdadeiro cartão-postal em meio a uma colina nas margens do Rio Avon, ele faz qualquer visitante se sentir dentro de um conto de fadas.

Diversas famílias de prestígio na Inglaterra já estiveram sob controle da propriedade. Monarcas notáveis que ocuparam o trono do país, inclusive, tiveram passagem pelo castelo: incluindo a Rainha Vitória e a Rainha Elizabeth I. Atualmente, o local pertence ao Grupo Tussauds (sim, o mesmo do museu de cera), que o transformou em uma espécie de museu medieval.

Nos arredores da propriedade, é possível conhecer muralhas, calabouços, torres e até instrumentos de tortura medievais. Uma experiência sem precedentes.

Castelo de Dover

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O imponente e protetor Castelo de Dover. Foto: Webzooloo, CC BY 2.0

Na cidade portuária de Dover, fica um dos castelos da Inglaterra erguidos na antiguidade por motivos estratégicos. Situado no topo dos penhascos que serviam de barreira contra os invasores da Grã-Bretanha, o Castelo de Dover é também conhecido como a “Chave da Inglaterra“, justamente pela importância defensiva que teve ao  longo da história.

Construída no século 12, a fortaleza abriga diversos túneis e estruturas subterrâneas, algumas utilizadas desde os tempos dos romanos. Mais recentemente, elas também tiveram serventia na I e na II Guerras Mundiais, nesta última servindo como bases secretas de comando.

Ao passear pelos arredores do castelo, vale a pena observar o pátio e suas artilharias de defesa. A vibe é totalmente Game of Thrones. ⚔

Castelo de Oxford

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Torre do Castelo de Oxford, que durante anos serviu como prisão. Foto: Domínio Público

Para quem viaja à Inglaterra, é indispensável fazer uma visita a Oxford. Uma das principais atrações da cidade é, justamente, o Castelo de Oxford: uma fortaleza construída nas margens do Rio Tâmisa em 1071. A história da propriedade é um pouco tenebrosa: desde sua fundação até o ano de 1966, ela foi apropriada apenas como uma prisão.  

Com o passar dos anos, especialmente devido à Guerra Civil Inglesa, o Castelo foi bastante danificado. Foi graças a um projeto de restauração encaminhado pela Oxford Preservation Trust que os principais calabouços subterrâneos e antigos edifícios puderam ser recuperados, abrindo o local para visitas. Uma bela chance de mergulhar na história e contemplar a arquitetura normanda.

Castelo de Windsor

Castelo de Windsor é o maior e mais antigo palácio ocupado no mundo. Foto: Mapa de Londres
Castelo de Windsor fica pertinho de Londres Foto: Mapa de Londres

Sugerimos que você também não deixe de conhecer o emblemático Castelo de Windsor, a apenas uma hora de Londres, onde a Rainha Elizabeth II passou seus dias de infância durante a II Guerra Mundial e onde, muitas vezes, se refugia nos fins de semana ainda hoje. Trata-se do maior e mais antigo castelo ocupado do mundo.

No artigo “Castelo de Windsor, a casa da Rainha”, você encontra todas as dicas para um passeio até lá, que inclui até uma Troca da Guarda especial.

Torre de Londres

Torre de Londres foi erigida na invasão normanda. Foto: Mapa de Londres
Torre de Londres é um dos castelos mais importantes da Inglaterra. Foto: Mapa de Londres

Para quem se interessa pelos castelos da Inglaterra mas não terá tempo para se aventurar fora de Londres, uma boa notícia: no coração da cidade, há um castelo de história incrível e visita obrigatória: a Torre de Londres.

A Torre de Londres foi uma das fortalezas construídas por William, o Conquistador para subjugar a Inglaterra na invasão normanda, lá no século 11. Desde então, esse castelo já teve diversas utilidades e funções, como casa da moeda, zoológico do rei, prisão e palco de execuções e torturas. Hoje a Tower of London abriga as Joias da Coroa – e corvos protegidos por Decreto Real.

Castelos da Inglaterra nos filmes e séries

De tão incríveis, os castelos da Inglaterra já foram até pano de fundo de filmes e séries.

Você sabia, por exemplo, que é possível visitar as dependências do Highclere Castle, o cenário de Downton Abbey? ? Ele fica a cerca de 100 km de Londres e tem um jardim absolutamente incrível e cômodos luxuosos, exatamente como você observa na televisão (ou na Netflix). Se ficar interessado no passeio, vale conferir este artigo: “Highclere Castle, o castelo de Downton Abbey”, com dicas para uma visita.

Outro local incrível, especialmente para os fãs de Harry Potter, é o Alnwick Castle, onde foram filmadas algumas tomadas dos filmes. Neste post, “Existe um Castelo de Hogwarts na Inglaterra?”, falamos um pouquinho mais sobre ele.

E para quem quer conhecer mais sobre os castelos da Inglaterra, há uma série na Netflix que fala sobre o assunto: a Secrets of Great British Castles. Nela, o historiador Dan Jones explora os capítulos mais interessantes das principais fortalezas britânicas, incluindo aquelas mencionadas neste post.

E aí, já decidiu quais castelos da Inglaterra você quer conhecer? Curtiu as dicas? Comente. ?

Love’s in the air: 8 frases românticas em inglês para usar na sua viagem

Se você é fã de filmes ou seriados britânicos, já deve conhecer algumas frases românticas em inglês. São tantas declarações e tantos apelidos fofos, que até mesmo no Brasil gírias como bae (amor) e darling (querido) acabam entrando no vocabulário dos pombinhos. Mas as formas fofas de se declarar ao seu (ou sua) amado(a) vão muito além.

Com pontos turísticos belíssimos, entre castelos e parques charmosos, não existe melhor cenário para aproveitar as belíssimas frases de amor em inglês do que Londres. Portanto, se você tem uma viagem à Terra da Rainha programada junto ao seu par, vale a pena conhecer algumas expressões que fazem o coração de qualquer pessoa derreter.

Vamos lá? ?

Casal Londres
Londres é o cenário perfeito para usar frases românticas. Foto: iStock, Getty Images

Conheça 8 lindas frases românticas em inglês

Tome nota destas oito sentenças para usar nos seus momentos mais lindos na Inglaterra, seja no topo da London Eye, no Hyde Park ou contemplando a beleza Tâmisa após um beijo romântico. ?

You’re a dream come true

Você é um sonho que virou realidade. Quem resiste a uma frase assim? É ótima para demonstrar o quanto você valoriza essa pessoa que entrou na sua vida e mudou sua forma de enxergar o mundo.

I’m nothing without you

Eu não sou nada sem você. Essa já é mais dramática, né? Ela se encaixa perfeitamente na categoria de frases que você provavelmente já ouviu em filmes ou séries. Para quem gosta de intensidade, é realmente uma sentença marcante.

I’m fond of you

Eu gosto de você. Esse é mais leve, perfeita para usar como uma primeira declaração para alguém que acabou de conhecer, mas que em breve pode entrar de vez na sua vida.

I want a lifetime with you

Eu quero uma vida toda com você. Planejando um pedido de casamento em Londres? Então use essa frase antes de se ajoelhar. Não é nem preciso explicar o motivo.

You are my one and only

Para mim, só existe você. Uma ótima frase para reafirmar o quanto você aprecia a companhia da pessoa e, mesmo com tantas outras no mundo, não a trocaria por nada.

You’re the one I’ve always wished for

Você é quem eu sempre desejei. Outra frase linda, especial para quem acabou de conhecer o amor da sua vida. Use com sabedoria para explicar o quanto você ansiou pela chegada de alguém especial – e acabou de encontrar.

You’re absolutely wonderful

Você é absolutamente maravilhoso(a). Essa sentença é perfeita para descrever o quanto você admira a pessoa amada em todos os sentidos: wonderful pode se referir tanto à beleza externa, quanto às atitudes e qualidades apreciadas no outro.

You are my one true love

Você é o meu verdadeiro amor. Bem autoexplicativa, não é? Uma frase poderosa para usar em um momento especial, com o intuito de reafirmar o quanto você aprecia estar ao lado da pessoa amada e não a trocaria por nada.

Estudar em Londres

Apelidos românticos em inglês

Se você é uma pessoa mais tímida e achou essas frases românticos muito shakespearianas, saiba que não é preciso ir tão fundo para expressar amor e gratidão a quem você ama. Há gírias e apelidos em inglês tão fofos que sozinhos já surtem efeito no coração de qualquer um. Entre os jovens, bae e boo são formas corriqueiras e bem cool de chamar o namorado(a).

Ainda em relação a apelidos, hun é outra alternativa para se referir ao parceiro. Trata-se de uma abreviação para honey que, embora signifique mel na tradução literal, é usada no sentido de querido. Para se referir a mulheres, alguns dos apelidos mais utilizados são doll (boneca) e beautiful (linda).

Para se referir ao namorado, handsome (lindo) ou prince (príncipe) são duas opções. Se quiser aprender mais formas carinhosas de chamar seu parceiro(a) em inglês, sugerimos este artigo: “É muito amor: descubra 12 apelidos carinhosos em inglês”.

Gostou de conhecer algumas frases românticas em inglês? Qual delas você achou mais linda? Comente. ?

Conheça frases em inglês para usar na viagem para Londres

Saber determinadas frases em inglês é indispensável para quem vai viajar até Londres.

Mas mesmo os que já dominam o idioma podem eventualmente passar alguns apertos, pois o sotaque britânico é bastante carregado e repleto de gírias bem diferentes do vocabulário americano. Quando os nativos falam rápido, então, qualquer turista pode ter dificuldades em entender.

O intuito deste artigo é justamente dar a você uma forcinha com o idioma em sua viagem à Terra da Rainha. Separamos aqui algumas expressões comuns em Londres que vão ajudar a falar (e entender) melhor o charmoso inglês britânico e frases em inglês para se virar no dia a dia na cidade. Preparado? ?

Frases em inglês
Saber algumas gírias do inglês britânico é essencial antes de viajar. Foto: iStock, Getty Images

Frases em inglês que você precisa conhecer

Separamos, abaixo,  expressões corriqueiras da vida em Londres. São frases que você provavelmente vai ouvir no dia a dia, conversando com moradores locais. Veja:

Do you fancy him (or her)?

Esta é para a hora da paquera. A pergunta quer dizer: “você gosta dele(a)?”, ou “está afim dele(a)?” Útil para a balada ou qualquer ocasião potencial para um romance.

I’m Knackered

Se você tomou todas ontem e está com uma ressaca daquelas, you got knackered.

What’s the craic?

Esta é tipo o “what’s up” do inglês americano. Quer dizer algo como “e aí, quais as novidades?”. Trata-se de uma maneira informal de iniciar uma conversa.

I’ll give you a bell

Bem fácil: a frase quer dizer “vou te ligar”, ou “te ligo depois”.

Can I get a pint of beer, please?

Frase de sobrevivência indispensável em qualquer pub londrino. Pint é o caneco de chopp ou cerveja, no qual as bebidas são servidas. Essa frase, portanto, quer dizer “você pode me trazer uma caneca de cerveja, por favor?”.

That’s wicked!

Wicked, no inglês britânico, é uma gíria utilizada para descrever algo muito legal. “That’s wicked”, portanto, poderia ser traduzido como “isso é o máximo” ou “isso é incrível”.

All right?

“All Right” é apenas uma forma abreviada de dizer “Are you alright?”. Portanto, se você eventualmente se perder em Londres, por exemplo, e alguém perguntar “All right?”, estará questionando se está tudo bem ou se você precisa de ajuda.

You’re pissed

No inglês americano, pissed normalmente significa que você está irritado. No inglês britânico, quem está pissed tomou umas a mais – e pode estar bem alegre.

Se quiser se aprofundar um pouco mais no inglês para sua viagem, recomendo que clique aqui!

I’m up for it

Esta aqui também é bem fácil: quando alguém te convidar para fazer algo interessante, basta dizer: “I’m up for it”. Quer dizer algo como “tô dentro”.

Cheers, mate

Expressão usada em qualquer lugar e com dois sentidos básicos: o agradecimento, especialmente após pedir uma pint no pub, e a despedida, em qualquer situação. Seria algo como “valeu, cara”.

Leia também:

Músicas para aprender inglês

Aplicativos para aprender inglês

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Termos comuns no inglês britânico

Agora que você já conhece algumas frases em inglês bastante utilizadas em Londres, vale ficar por dentro também de alguns termos que volta e meia aparecem no meio de uma sentença ou outra. “Bloody”, por exemplo, é uma das gírias mais utilizadas pelos britânicos para enfatizar algo: “bloody good” seria uma forma de dizer que algo é muito bom.

Já “dodgy” é um termo utilizado para referenciar algo suspeito, ou pouco confiável. Por exemplo: “dodgy food” (uma comida meio estranha) ou “dodgy person (uma pessoa suspeita). Já “posh” é uma palavrinha utilizada para falar de algo chique, meio aristocrático. Um restaurante elegante, por exemplo, seria um “posh restaurant”.

Ah, e não estranhe se ouvir um inglês falando “quid” ao comprar algo. É uma gíria para substituir “libra”. Se você perguntar quanto custa algo e o vendedor lhe responder “20 quid”, quer dizer “20 libras”.

Inglês para viagem em 7 dias, conheça!

E aí, gostou de ampliar seu vocabulário de frases em inglês? Qual gíria britânica é a sua favorita? Comente. ?

O próximo Rei da Inglaterra: Conheça o Príncipe Charles

O título de Rei da Inglaterra é carregado de histórias fascinantes.

Mas já faz mais de 60 anos que um homem não detém esse posto: desde a morte de seu pai, o Rei George VI, é a nossa querida Rainha Elizabeth II quem ocupa o trono. Mas e quando ela nos deixar, você sabe quem será seu sucessor?

Essa pergunta nos leva direto à árvore genealógica da Família Real Britânica. De acordo com ela, o próximo Rei da Inglaterra será o Príncipe Charles, o primeiro filho da Rainha, nascido em 1948.

Se ele chegar a assumir, será o primeiro Rei desde seu avô, que morreu pouco após o fim da Segunda Guerra Mundial, em 1952.  

Se você gosta de mergulhar nos perfis fascinantes dos membros da Coroa e desvendar todas as controvérsias que cercam os Reis e Rainhas da Inglaterra, poderá aproveitar este artigo para conhecer um pouco melhor o Príncipe de Gales, sua vida política e pessoal.

Vamos lá? ?

Príncipe Charles
Príncipe Charles é um importante ativista no Reino Unido. Foto: Arnaud Bouissou, CC0 1.0

Quem é o futuro Rei da Inglaterra

O futuro Rei da Inglaterra é o primeiro herdeiro da Rainha Elizabeth e seu marido, o Príncipe Philip

Charles nasceu em 14 de novembro de 1948, no Palácio de Buckingham, em Londres. Ele assistiu à emblemática coroação de sua mãe na Abadia de Westminster, em 2 de julho de 1953, quando ela teve de assumir o trono após a morte inesperada do Rei George VI.

Diferente de todos os herdeiros do trono até então, Charles não foi educado por um tutor no Palácio: ele frequentou a escola. O Príncipe foi educado nas escolas de Cheam e Gordonstoun (seu pai também havia estudado em ambas) e obteve um bacharelado em artes pela Trinity College da Universidade de Cambridge.

Entre 1971 e 1976, Charles também serviu à Marinha Real Britânica. Ele recebeu o título de Príncipe de Gales e Conde de Chester em 1958. Até hoje (com 68 anos completos em novembro de 2016), é o mais velho nobre a deter o título de Príncipe de Gales que a Família Real já teve.

Romances e controvérsias de Charles

Como acontece com todos os membros da Família Real, a vida pessoal de Charles sempre foi objeto de atenção. Nem é preciso mencionar que até hoje sua figura é muito associada com a da Princesa Diana, sua primeira esposa.

Charles e Diana se casaram em  29 de julho de 1981, na Catedral de Saint Paul, em Londres. A cerimônia teve 3.500 convidados e foi acompanhada por mais de 700 milhões de espectadores pela televisão. No casamento, porém, apesar de ambos levaram seus papéis públicos a sério e se dedicarem intensamente às causas sociais, a relação era mais formal do que sentimental.

Eventualmente, ambos admitiram casos extraconjugais. O casamento do Príncipe e Princesa de Gales findou oficialmente com o divórcio em 28 de agosto de 1996. Após a morte trágica de Lady Di em Paris, Charles recebeu a simpatia do povo britânico por ter ido acompanhar o traslado do corpo de sua ex-mulher e por ter garantido que ela recebesse um funeral real formal.

Mas outros capítulos controversos na vida amorosa do Príncipe Charles ainda estavam por começar. Ele sempre mantivera uma relação com Camila Rosamaria Shand, inclusive quando ainda estava casado com Lady Di. Quando ele a convidou para ser sua consorte não-oficial, ficou evidente o romance.

Porém, como ambos eram divorciados e mantiveram uma relação ainda quando casados, a possibilidade de uma união era vista com maus olhos. Sem falar que como futuro Rei da Inglaterra, ele teria de lidar com os desafetos da Igreja caso desejasse se casar novamente.

De todo modo, em 10 de fevereiro de 2005, a Clarence House anunciou que o Príncipe de Gales e Camilla Parker-Bowles iriam se casar em 8 de abril daquele mesmo ano, numa cerimônia civil. Charles foi o primeiro membro da Família Real a se casar dessa forma, na Inglaterra. A união foi abençoada pela Igreja Anglicana.

O ativismo e as causas sociais

Atualmente, Charles é muito respeitado por sua dedicação às causas humanitárias e sociais: é fundador de diversas organizações artísticas e de caridade, além de ser um grande defensor da agricultura orgânica. Em 1990, ele fundou uma fazenda no Ducado da Cornualha, que até hoje produz e distribui ingredientes orgânicos para todo o Reino Unido.

Pelas causas ambientais que defende, Charles já recebeu diversos prêmios e honrarias. ?

Próximos Reis da Inglaterra

Como tanto o Príncipe Charles quanto a Rainha Elizabeth já estão com idade avançada, ainda é difícil saber exatamente como ficará a situação do trono nos próximos anos. Atualmente, a linha sucessória é esta:

  1. Príncipe Charles, Príncipe de Gales – filho de Elizabeth e Philip, nascido em 1948
  2. Príncipe William, Duque de Cambridge – filho de Charles e neto da rainha Elizabeth, nascido em 1982
  3. Príncipe George de Cambridge – filho de William, bisneto da Rainha, nascido em 2013
  4. Princesa Charlotte de Cambridge – filha de William, bisneta da Rainha, nascida em 2015
  5. Príncipe Louis Arthur Charles – filho de William, bisneto da Rainha, nascido em 2018
  6. Príncipe Harry de Gales – filho de Charles, neto da rainha, nascido em 1984
  7. Príncipe Andrew, duque de York – segundo filho da rainha, nascido em 1960
  8. Princesa Beatrice de York – filha de Andrew, neta da rainha, nascida em 1988
  9. Princesa Eugenie de York – filha de Andrew, neta da rainha, nascida em 1990
  10. Príncipe Edward, conde de Essex – terceiro filho da rainha, nascido em 1964
  11. James Mountbatten-Windsor, visconde de Severn – filho de Edward e neto da rainha, nascido em 2007

E aí, gostou de conhecer um pouco mais sobre o Príncipe Charles, o futuro Rei da Inglaterra? Já conhecia sua biografia? Comente. ?

O perfil (e as polêmicas) de André, duque de Iorque

O Príncipe André, Duque de Iorque, não consegue escapar do furor dos tabloides.

Mesmo distante do trono, como terceiro herdeiro da Rainha Elizabeth II, hoje o sexto na linha de sucessão, recebe muitas críticas por sua vida pessoal.

Seria injusto, porém, reduzir o perfil do Duque que teve um importante papel na Guerra das Malvinas aos escândalos relacionados ao casamento e às amizades que mantinha. Por isso, neste artigo vamos fazer um resumão de tudo: desde a vida política até as controvérsias que envolvem o nome Príncipe André. (Vale até preparar uma pipoca porque a história é quase um filme). ??

Vamos lá?

Duque de Iorque
Duque de Iorque prestou serviços militares à Inglaterra, mas acabou com o nome manchado pela vida pessoal. Foto: Northern Ireland Office, CC BY 2.0

Quem é André, Duque de Iorque?

No dia 19 de fevereiro de 1960, em Londres, a Rainha Elizabeth II deu à luz ao seu terceiro herdeiro – fruto da relação que mantém até hoje com o Príncipe Philip. Nomeado Andrew Albert Christian Edward, à época era o segundo na linha de sucessão ao trono.

O Príncipe André nasceu no Palácio de Buckingham, onde passou seus primeiros anos de vida sendo educado por uma governanta, assim como seus irmãos mais novos, Charles e Anne. Posteriormente, frequentou a Heatherdown School, em Berkshire, e a escola Gordonstoun, na Escócia, onde estudou inglês, história, economia e ciência política.

Depois de concluir sua formação básica, porém, o Príncipe optou por não frequentar a universidade, e sim seguir carreira militar. Para isso, entrou na Britannia Royal Naval College, em Dartmouth, onde foi treinado como aspirante à Marinha e, posteriormente, como piloto de helicópteros na Força Aérea Real.

Serviços militares prestados por Andrew

O Príncipe André se alistou à Royal Navy para servir durante 12 anos, a partir de 11 de maio de 1979. Durante sua formação, ele passou por vários treinamentos de voo até chegar ao nível avançado, realizando treinamentos operacionais de voo no helicóptero Sea King. Quando eclodiu a Guerra das Malvinas, em 2 de abril de 1982, ele estava pronto para servir ao país.

O Duque de Iorque teve um importante papel na Guerra: a bordo do emblemático porta-aviões HMS Invincible, ele serviu como capitão do navio que possuía um papel fundamental na missão de recuperar o território invadido pela Argentina. André também voou em diversas outras missões, inclusive auxiliando na evacuação de vítimas.

Nos anos seguintes, ele seguiu à serviço da Royal Navy. André somente concluiu sua carreira naval em 2001, quando deixou o posto de oficial da Direção Diplomática do Estado-Maior da Marinha. Pelos serviços prestados, recebeu diversas condecorações: em 19 de fevereiro de 2010, já aos 50 anos, foi promovido ao cargo honorário de vice-almirante.

Polêmicas do Príncipe André

Quando o assunto é Família Real, a cobertura midiática sempre tem um enfoque preferido: as relações amorosas. Com o Príncipe André não foi diferente.

As primeiras polêmicas que começaram a surgir envolvendo seu nome foram fruto da relação com Sarah Ferguson, filha do major Ronald Ferguson e de sua primeira esposa, Susan Mary Wright.

Casamento, divórcio e a relação com Sarah Ferguson

Casamento Duque de Iorque
André e Sarah, no dia de seu casamento. Foto: Elke Wetzig, CC BY-SA 3.0

O Príncipe André e Sarah Ferguson se conheceram ainda na infância, quando ocasionalmente se encontravam em partidas de pólo.

Sarah também se tornou amiga da Princesa Diana, que a convidou para assistir a uma corrida de cavalos, em 1985. Teria sido nesta ocasião o marco verdadeiro do início de um relacionamento entre ela e André.

À época, porém, a união entre ambos era duramente criticada pelos jornais ingleses, já que Sarah costumava se esquecer de seguir o protocolo real.

De qualquer modo, em 23 de julho de 1986, na Abadia de Westminster, ocorreu o casamento do Príncipe – mesma ocasião na qual recebeu da Rainha os títulos de Duque de Iorque, Conde de Inverness e Barão de Killyleagh.

Juntos, Sarah e André tiveram duas filhas: a Princesa Beatriz de Iorque, (8 de agosto de 1988) e a Princesa Eugênia de Iorque (23 de março de 1990).

O casamento aparentou ser feliz até o fim dos anos 80, mas em 19 de março de 1992 – mesmo ainda sem um motivo aparente – ambos anunciaram planos para sua separação, alegando que a decisão teria sido amigável e mútua.

Meses após o anúncio, vazaram na imprensa algumas fotografias de Sarah em posições comprometedoras com o americano John Bryan, então seu conselheiro financeiro. Parecia acabar ali a esperança de qualquer possível reconciliação. Em maio de 1996, os duques se divorciaram.

Mas a história não terminou. Nos anos subsequentes, continuaram mantendo uma relação amigável e não se casaram com outras pessoas.

Sarah chegou a morar em Sunninghill Park, que foi a residência oficial de Andrew até 2004. Surgiram, ainda, relatos de que ambos compraram um chalé na Suíça com hipoteca compartilhada, no valor de R$ 52 milhões.

O fato é que, mesmo com o divórcio, eles mantiveram uma amizade próxima, morando perto um do outro. Já foram até clicados em férias de família com as filhas. Há rumores recorrentes de uma possível reconciliação. Vamos aguardar os próximos capítulos. ?

Escândalos do Duque de Iorque

Nos últimos anos, uma série de controvérsias envolveram a figura do Príncipe André. Em 2011, ele acabou sendo afastado do posto que detinha como representante especial do Reino Unido para o comércio e indústria.

O motivo? Diversas publicações de jornais britânicos que revelaram uma ligação de amizade entre Andrew e o executivo americano Jeffrey Epstein, que cumpriu 18 anos de prisão por contratar prostitutas menores de idade.

Em meio ao tsunami midiático, seu nome também acabou sendo mencionado por uma mulher que disse ter sido abusada sexualmente por ele. Nada foi comprovado, mas a fagulha acendida pelos tabloides devido à amizade com Epstein já não podia ser apagada.

O Duque também já havia atraído olhares controversos por ter hospedado no palácio de Buckingham o genro do presidente deposto da Tunísia, Zine al Abidine Ben Ali. Seus gastos pessoais foram outro tema para manchetes, especialmente a mesada anual recebida por ele da Rainha Elizabeth II, no valor de 249.000 libras. Em 2009, suas despesas chegaram a 140.000 libras.

O hábito de voar em jatinhos particulares também rendeu um apelido especial à André na imprensa britânica: “Airmiles Andy”. Em resumo: o Duque de Iorque manteve o que parece ser um título de “ovelha negra” que sempre recai sobre algum membro da Família Real.

E você, já conhecia a história dele? O que achou? Tem algo a acrescentar? Deixe o seu comentário. ?

O que significa a saída da Inglaterra da União Europeia

A saída da Inglaterra da União Europeia foi votada em 2016, em um processo conhecido como Brexit, e determinada por 51,9% dos eleitores. Com a decisão, os ingleses e demais países pertencentes ao Reino Unido deixarão o bloco europeu para, em tese, retomar a própria identidade, a soberania política e econômica locais.

A saída da Inglaterra da União Europeia (UE), como uma das maiores potências do continente, é uma resposta à influência sobre o modo de vida e no cotidiano do povo britânico.

Além dos ingleses, escoceses, galeses e norte-irlandeses também estão sujeitos às novas políticas fora do bloco europeu. Mas o que esse movimento do Brexit representa e quais são suas demandas?

Theresa May
Manifestantes em Londres pedem para ficar na União Europeia: “MAY WE STAY?”. Foto: iStock, Getty Images

Brexit e a saída da Inglaterra da União Europeia

Em 1973, o Reino Unido se juntou à comunidade europeia, doze anos após o pedido inicial. À época, acreditava-se que os britânicos poderiam se beneficiar do mercado aberto entre nações do continente. Em 1975, o povo votou pela permanência no bloco e, anos mais tarde, em 1992, foi um dos fundadores da UE como conhecemos hoje. Desde então, o Reino Unido é o único membro a ter deixado o grupo na história.

Entretanto, ao longo dos anos 2000, um movimento conservador ganhou força dentro da sociedade britânica. Entre os pontos mais críticos observados como prejudiciais pela corrente, estão a abertura de fronteiras para negociações e troca de mercadorias e o livre trânsito sem necessidade de passaporte pelos países pertencentes à UE. A imigração se tornou um tema ferrenho de debate no país.

Outros argumentos constantes em defesa à saída da Inglaterra da União Europeia giram em torno da segurança interna do país, de uma retomada da identidade nacional e um descontentamento com a burocracia imposta pela sede da UE, em Bruxelas.

O Brexit, que é uma medida visando tirar o Reino Unido da UE, representa uma oposição ao projeto continental e foi defendido especialmente por partidos conservadores e nacionalistas na Inglaterra como o Ukip, liderado por Nigel Farage.

Imediatamente após a votação pelo Brexit, a libra, moeda do Reino Unido, sofreu uma desvalorização. Entretanto, a queda na cotação impulsionou gastos de turistas na região, no último trimestre de 2016, o que representou certa esperança para os próximos anos.

O que significa a ruptura do Reino Unido com a União Europeia

Segundo os apoiadores do Brexit, a Inglaterra seria suficientemente forte no campo econômico, mesmo fora da UE. Afinal de contas, o país exporta muitos bens para outras nações do bloco, como a França. Pesa também o fato do Reino Unido não aceitar mais se sujeitar às políticas de austeridade impostas pela UE. Para tal, os britânicos terão de pagar uma espécie de fatura para deixar o grupo: ao menos 40 bilhões de euros.

A análise feita pelo Tesouro britânico sobre a projeção financeira pós-Brexit é devastadora: o PIB inglês deverá cair 6% até 2030 e as contas públicas devem ser negativamente impactadas pelo rombo nos cofres após a saída. Esse montante seria recuperado apenas com uma política radical de impostos, sem falar em outros cortes nos principais serviços públicos oferecidos.

Atualmente, metade das exportações de Londres sai para países pertencentes ao bloco europeu, o que pode ser colocado em xeque caso haja uma situação de embargo aos produtos ingleses.

Em 2016, às vésperas da votação que consolidou o Brexit, a empresa de consultoria financeira Global Counsel emitiu um parecer sobre a possível perda de poder global da Inglaterra e que o plebiscito poderia culminar em escassez em parcerias comerciais. Além disso, os movimentos nacionalistas que fortaleceram o Brexit podem influenciar outros países em que o populismo e o separatismo são discutidos.

Reino Unido – até quando?    

Na Escócia e na Irlanda do Norte, o número de votos pela permanência na União Europeia foi maior do que os que pediam pela saída do bloco. Entretanto a maioria, localizada principalmente na Inglaterra, por margem mínima, decidiu também a vida dos demais países britânicos.

Os escoceses viveram em 2014 uma votação crucial para os rumos do país. Na ocasião, os cidadãos votaram pela saída do Reino Unido, mas o resultado acabou sendo favorável à permanência. No caso do Brexit, 62% dos escoceses votaram contra a saída da Inglaterra da União Europeia. Essa diferença pode reacender o sentimento de separatismo na região, algo que já está sendo discutido pelo Partido Verde, que visa a continuação da Escócia no bloco continental em longo prazo.

Os norte-irlandeses também tiveram maioria contra o Brexit, com número similar ao dos escoceses. Os 62,9% de votantes pretendiam continuar entre as nações do grupo europeu. O partido nacionalista Sinn Féin se posicionou de maneira radical a respeito do Brexit, alegando que o governo britânico não representa mais autoridade sob os interesses da Irlanda do Norte em qualquer ramo. A tendência é que o movimento separatista dos norte-irlandeses também tome forma em futuro próximo.

Uma questão bastante discutida recentemente no Reino Unido é das fronteiras. Em dezembro de 2017, um fracasso no acordo pelo Brexit se deu em virtude de uma divergência entre ingleses e norte-irlandeses.

Londres propunha que a fronteira entre as Irlandas representasse o limite entre Reino Unido e União Europeia, já que a República da Irlanda faz parte do grupo. Porém, a Irlanda do Norte se recusou a assinar o acordo, temendo que houvesse exceção no regime em relação ao Reino Unido.

E você, o que achou do processo de saída da Inglaterra da União Europeia e do futuro incerto do Reino (ainda) Unido? Comente.

Veja como ficam os preços do transporte em Londres em 2017

Imagens de Londres: metrô
Preço das passagens de metrô tem aumento em 2017. Foto: iStock, Getty Images

Os preços do transporte público de Londres aumentam em média 1,9% no dia 2 de janeiro de 2017. Para o viajante, as diferenças se concentram basicamente no aumento do teto diário do Oyster Card e do passe de sete dias.

Para quem quer usar apenas o ônibus, a situação quase não muda: com o congelamento de preços, a passagem única segue custando 1,50 libras, e o teto diário, 4,50 libras.

Para quem segue nossa recomendação e usa Oyster Pay as you go ou passe combinando o metrô e o ônibus, os preços aumentaram um pouquinho: o teto diário (o máximo que você vai gastar em um dia usando o quanto quiser) para zonas 1 e 2 subiu 10 centavos, para 6,60 libras; o passe semanal subiu de 32,40 para 33 libras.

Quanto dinheiro colocar no Oyster em 2017

Agora, na prática, se você vai ficar até cinco dias em Londres, use o Pay as you go, carregando o Oyster Card com o valor do teto diário multiplicado pelo número de dias que você for usar o transporte público. Se vai ficar seis ou sete dias, já valerá mais a pena o passe de sete dias.

E se houver um ou mais dias no meio do roteiro em que você não pretende usar muito o transporte, também valerá mais carregar o teto diário em vez do passe, já que o passe conta com dias consecutivos e o Pay as you go só será gasto quando você de fato utilizar o crédito.

Valores do transporte em Londres – 2017

Veja abaixo uma tabelinha resumida com os preços atualizados do transporte de Londres:

Preços do transporte de Londres

Quer ver todos os preços do transporte público de Londres em 2017? Confira nossa lista atualizada.

Trem Londres Amsterdam: veja dicas para a viagem

Pensando em pegar um trem de Londres para Amsterdam e curtir os Países Baixos na sua trip pela Europa? É uma boa ideia. Esse lugar de nome esquisito, coberto de água, cheio de liberdade e povoado por gente bonita, inteligente e ciclista oferece um frescor de ideias e uma profusão de cores para quem está deixando o caos organizado da capital britânica. O trajeto pode ser feito em por via terrestre (e por dentro do Eurotúnel) ou em uma hora de avião.

Abaixo, você vai entender bem como fazer esse percurso do trem Londres Amsterdam e também opções diferentes de transporte, como o ônibus e o avião, para que você possa compará-las e organizar melhor o seu roteiro.

Amsterdam
Amsterdam é uma das cidades mais coloridas da Europa. Foto: iStock, Getty Images

Trem de Londres para Amsterdam

Antes de tudo, é bom a gente se situar, né? Você sabe onde fica Amsterdã? Bom, Amsterdã é a capital dos Países Baixos (mais conhecidos pelo tecnicamente incorreto termo “Holanda”, que na verdade designa duas das principais províncias da nação). Ela se localiza na Europa, bem perto da Inglaterra.

Veja no mapa onde fica Amsterdã em relação a Londres:

Passo a passo para a viagem de trem

Agora você já tem uma boa noção das distâncias e de onde Londres e Amsterdã se situam no mapa. Então é hora de definir se você vai querer pegar o trem mesmo ou vai verificar alternativas de transporte.

Para pegar um trem da Inglaterra para a Holanda, primeiro você deve pesquisar as opções disponíveis em dois sites, o da Eurostar e algum outro que compare valores de diferentes companhias ferroviárias (RailEurope, por exemplo).

A melhor opção é a Eurostar, que hoje faz o trajeto direto, sem escalas, entre Londres e Amsterdam. O trem de alta velocidade passa pelo Eurotúnel, sob o Canal da Mancha, a 300 km/h e chega em 3 horas a Rotterdam e em 3h40min em Amsterdam.

Para a volta, há uma conexão em Bruxelas, onde é feito o procedimento da imigração britânica. Por isso, o retorno de Amsterdam para Londres leva mais tempo, cerca de 4 horas.

Então pesquise aí:

Onde pesquisar: Eurostar e RailEurope

Quanto custa: A partir de 35 libras (com antecedência)

Duração da viagem: entre 3h40 e 5 horas

Possibilidades de percurso: 1) Londres – Rotterdam – Amsterdam; 2) Londres – Lille – Amsterdam; 3) Londres – Bruxelas – Amsterdam

Estação de saída em Londres: St Pancras (para chegar, você pode usar as linhas Circle, Hammersmith & City, Victoria, Piccadilly, Northern e Metropolitan de King’s Cross St Pancras).

Roteiro em Londres

Ônibus de Londres para Amsterdam

O ônibus de Londres para a Holanda não é uma opção adequada, porque demora tempo demais. São entre 11 e 12 horas de viagem. Mas, claro, pode ficar bem barato se você decidir passar a noite no bus sem pagar por um hotel. A passagem custa a partir de 18 libras.

Onde pesquisar: Eurolines e Megabus

Quanto custa: A partir de 18 libras

Duração da viagem: entre 11 e 12 horas

Percurso: Londres – Amsterdã

Estação de saída em Londres: Victoria Coach Station (pegue metrô para a estação de Victoria, nas linhas Circle, District e Victoria).

Avião de Londres para Amsterdam

Para quem está planejando a viagem entre Londres e Amsterdam com antecedência de alguns meses, o avião costuma ser mais barato do que o trem. Além disso, em vez de demorar até 6 horas, o trajeto por via aérea leva apenas uma hora (é importante contar a chegada ao aeroporto, o check-in, etc).

Onde pesquisar: Easyjet

Quanto custa: A partir de 35 libras

Duração da viagem: 1h20

Percurso: Londres – Amsterdã

Aeroporto de saída em LondresGatwick.

Atrações de Amsterdam

Definiu como vai de Londres para Amsterdam? Pronto, agora é hora de fazer o seu roteiro. Para isso, veja algumas atrações que consideramos essenciais na cidade:

  • Casa de Anne Frank (museu no edifício onde Anne e outros quatro judeus se refugiaram na Segunda Guerra)
  • Museu Van Gogh (Maior coleção de pinturas do artista)
  • Heineken Experience (Museu onde ficava a primeira cervejaria da Heineken)
  • Rijksmuseum (Museu nacional dos Países Baixos, dedicado às artes e à história)
  • Red Light District (a zona da luz vermelha, onde prostitutas se oferecem nas janelas)
  • Passeios de bicicleta e de barco.

E, por fim, um guia que vai ajudar você a planejar o que fazer em Amsterdam.

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Leia também:

De Londres para outros países da Europa

De Londres para outras cidades inglesas

E aí, curtiu as dicas para a viagem de trem de Londres para Amsterdam? Como será o seu roteiro? Comente.

Descubra os principais pontos turísticos da Inglaterra

Os pontos turísticos da Inglaterra vão muito além das atrações de Londres.

O país tem história, criatividade, cultura, arte e glamour para muitas viagens diferentes.

E nós somos apaixonados por tudo isso.

Você vai ver: cada uma das cidades e atrações inglesas citadas neste post vai chamar sua atenção – e dar uma vontade imensa de incluir no roteiro.

Por isso, se você está começando a pesquisar os principais pontos turísticos da Inglaterra, chegou ao lugar certo.

Abaixo fizemos uma seleção com os principais.

Pontos turísticos da Inglaterra além de Londres

Confira abaixo as principais atrações do país:

As pedras de Stonehenge

Descubra os principais pontos turísticos da Inglaterra

Stonehenge é uma estrutura de pedras que medem até 5 metros de altura e pesam até 50 toneladas, cujo significado se desconhece até hoje. A região é cercada de lendas e mitos. Explore Stonehenge.

Castelo de Windsor

Descubra os principais pontos turísticos da Inglaterra
Castelo de Windsor é o maior e mais antigo palácio ocupado no mundo. Foto: Mapa de Londres

A uma hora de Londres, Windsor é um bate-volta perfeito para quem quer conhecer o maior e mais antigo castelo habitado do mundo, refúgio de fim de semana da Rainha Elizabeth II.

Banhos romanos em Bath

Bath - Cidades Medievais
Bath é famosa pelos banhos romanos. Foto: iStock, Getty Images

Você sabia que a Grã-Bretanha foi colonizada primeiramente por romanos quase dois mil anos atrás? Pois é. E Bath tem resquícios muito interessantes dessa história. Conheça Bath.

Christ Church College em Oxford

Descubra os principais pontos turísticos da Inglaterra

A Christ Church College é uma das maiores e mais belas faculdades da Universidade de Oxford. Este hall aí da foto serviu de inspiração para o refeitório da escola de magia Hogwarts, da série Harry Potter. A um pulinho de Londres, a cidade está cheia de atrações interessantes para o visitante.

Importante: Chip para celular em Londres e em toda a Europa

Universidade de Cambridge

Descubra os principais pontos turísticos da Inglaterra
Trinity College

A Universidade de Cambridge é uma das mais famosas e antigas de todo o mundo. Daqui saíram primeiros-ministros, monarcas e nomes como Bertrand Russell, Hugh Laurie, Douglas Adams, Stephen Fry. A cidade fica a uma hora de Londres e é um passeio muito agradável para um dia de caminhadas. Veja: Como visitar Cambridge

Cavern Club em Liverpool

Descubra os principais pontos turísticos da Inglaterra
Cavern Club parece de fato uma caverna. Foto: Mapa de Londres

O Cavern Club serviu de palco para os primeiros shows dos Beatles. Além do Cavern Club, a cidade de Liverpool tem muitas atrações e pontos turísticos para os fãs do grupo. Confira: Como visitar Liverpool.

Cidades medievais

Castle Comb - cidades medievais da Inglaterra
Esta cidade medieval fica a Oeste de Londres, a 2h de trem. Foto: iStock, Getty Images

A Inglaterra ainda tem muitas cidades, vilas, aldeias e áreas medievais, cujos traços remontam a séculos de história. Que tal embarcar em uma aventura pelo interior do país e fazer uma verdadeira viagem ao passado? Veja: cidades medievais da Inglaterra.

Estádios de Manchester

Old Trafford Stadium
Estádio Old Trafford. Foto: André Zahn, CC BY-SA 2.0

Manchester é a casa de dois dos grandes times de futebol da Inglaterra, o Manchester City e o Manchester United. Veja como visitar o Old Trafford e o Etihad Stadium.

Descubra os principais pontos turísticos da Inglaterra

Pontos turísticos da capital da Inglaterra

Como capital do Reino Unido e principal cidade da Inglaterra, Londres reúne dezenas de atrações e pontos turísticos. Vamos listar apenas três aqui:

Palácio de Buckingham

Descubra os principais pontos turísticos da Inglaterra
Palácio de Buckingham, a casa da Rainha Elizabeth II em Londres. Fotos: Mapa de Londres

O Palácio de Buckingham é a residência do monarca britânico desde a Rainha Vitória. A Troca da Guarda ocorre aqui em frente e é uma das atrações mais concorridas para turistas de primeira viagem. Para visitar as salas de estado do palácio, é preciso ingresso com hora marcada.

Palácio de Westminster

Descubra os principais pontos turísticos da Inglaterra
Londres é uma das mais belas cidades do planeta. Foto: Mapa de Londres

O Palácio de Westminster abriga o ícone mais conhecido da Inglaterra, o Big Ben. Além disso, é uma visita incrível que poucos turistas aproveitam em sua viagem para Londres. Você pode conhecer por dentro como funciona o Parlamento e as duas casas: a House of Commons e a House of Lords. Só não dá para ver de perto o Big Ben, que inclusive está em reformas.

London Eye

London Eye
London Eye fica às margens do Tâmisa. Foto: Mapa de Londres

A London Eye foi construída para ser uma estrutura temporária, mas ganhou o coração de londrinos e de todo o planeta. Vale a pena dar uma voltinha (de meia hora) na roda-gigante para ter uma boa visão da capital britânica.

Leia também: 39 pontos turísticos de Londres

Turismo na Inglaterra

A Inglaterra é um dos principais destinos turísticos do mundo.

Na disputa turística europeia, fica empatada com Paris, dependendo da fonte da informação.

Conforme estimativa do VisitBritain, a Grã-Bretanha, que inclui ainda Escócia e País de Gales, recebe mais de 40 milhões de viajantes por ano.

A capital, claro, é o alvo preferido: de acordo com o Escritório de Estatísticas Nacionais, Londres recebe cerca de 20 milhões de visitantes estrangeiros por ano.

E aí, curtiu conhecer os principais pontos turísticos da Inglaterra? Comente.

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