Qual é o melhor travesseiro de viagem? Conheça 4 modelos

Se você é um explorador do mundo, provavelmente o travesseiro de viagem é um de seus maiores aliados. Afinal, viajar é incrível…mas chegar ao destino nem sempre é agradável. Do Brasil até Londres, são pelo menos 11 horas dentro de um avião. É nesses momentos que o corpo sofre mais. ?

Vamos combinar que não há nada pior do que chegar em um destino incrível com aquela dor na cervical e um torcicolo mortal. E, para isso, não é nem necessário passar um longo no período no ar: até mesmo uma viagem menor de carro ou ônibus pode proporcionar desconforto. A sorte é que há formas de driblar esses probleminhas.

Se você está na dúvida entre investir ou não em um travesseiro de viagem, pode ter certeza de que vale a pena. Mas cabe a você escolher o modelo ideal, de acordo com a sua necessidade. Abaixo, falamos um pouquinho sobre alguns deles. ?

Travesseiro
Travesseiro de pescoço é um verdadeiro aliado dos viajantes. Foto: iStock, Getty Images

Top 4 modelos de travesseiro de viagem

Os principais tipos de travesseiros de viagem são aqueles com formato em “C”. O objetivo deles é isolar o pescoço, evitando que ele caia para o lado e você acorde com uma dor terrível nessa região. O design de cada um pode variar, porém, de acordo com a funcionalidade do produto e a preferência do usuário.

Dê uma espiada nas sugestões de modelos que nós encontramos:

1. Travesseiro inflável

Travesseiro Inflável
Travesseiro inflável vence no quesito praticidade. Foto: iStock, Getty Images

A grande vantagem do travesseiro de viagem inflável é que você não precisa carregar ele na mão de um lado para o outro – nem corre o risco de acabar esquecendo o item em algum lugar. Você pode simplesmente levá-lo na bagagem de mão, encher de ar quando estiver no avião (carro, ônibus, trem ou o que for) e, quando chegar ao destino, guardar de novo na mala.

É claro que não se trata do travesseiro mais confortável, mas ainda é a melhor opção para quem prefere praticidade.

2. Travesseiro com espuma

Travesseiro com espuma
Travesseiro com espuma garante o máximo de conforto. Foto: iStock, Getty Images

O mais comum entre os travesseiros de viagem é o modelo com espuma por dentro, que garante o máximo de conforto ao passageiro. Bem fofinho, ele faz você se sentir como se estivesse com o travesseiro da sua própria cama. É fácil de encontrar inúmeras versões, nas mais variadas estampas e tamanhos.

3. Travesseiro com massageador

Travesseiro Massageador
Travesseiro massageador alivia qualquer tensão. Foto: iStock, Getty Images

Olha só que beleza: algumas marcas já produzem travesseiros de viagem com um dispositivo massageador. Assim, além de evitar que o pescoço fique desconfortável, você ainda pode relaxar um pouco mais se estiver tenso durante a viagem. É possível encontrar modelos fofos em lycra, recheados com micropérolas de EPS, que também são bastante confortáveis.

4. Travesseiro plano

Travesseiro Plano
Travesseiro plano é ideal para quem não gosta de muito volume no pescoço. Foto: iStock, Getty Images

Se você não é muito fã do travesseiro para pescoço, aquele com formato em “C”, por conta do volume (já que a cabeça fica um pouco alta), saiba que também é possível optar por versões planas, um pouco menores do que os travesseiros comuns. Seja uma almofadinha pequena, ou um modelo inflável, há diversas opções à disposição.

Embora mais raros, há também alguns modelos com “gominhos”, que são menores na parte de trás. Isso faz com que a peça fique mais fina, da forma ideal para quem prefere apoios baixos.

Travesseiro de viagem: vale a pena?

É verdade que para os viajantes, que já estão preocupados com o investimento no passeio, comprar um travesseiro de viagem pode parecer um gasto desnecessário. Ainda mais considerando que a média de preços fica em torno de R$ 40 a R$ 200. Mas vale lembrar que esse item não vai acompanhar você em apenas uma viagem – e sim em muitas.

Além disso, dores no pescoço não são frescura. Essa parte do corpo é super sensível e, quando tensionada, proporciona uma rigidez que pode se expandir para a coluna. Inclusive, quem já experimentou esse tipo de dor sabe: ela reflete até no emocional. O ideal, para não estragar a sua viagem, é focar na prevenção.

Moral da história: escolha o seu travesseiro preferido e boa aventura (sem dores ?). Ah, e mais uma dica: quando estiver no avião, levante-se periodicamente para alongar a coluna e o pescoço. Quando chegar no hotel, um banho quente também pode ajudar a relaxar essa área.

E aí, curtiu as dicas para escolher um travesseiro de viagem? Qual modelo é o seu favorito? Conte para a gente nos comentários. ?

Descubra como dobrar roupas para viagem

Preparando as malas para curtir alguns dias em Londres? Neste artigo, vamos ensinar como dobrar roupas para viagem, o que vai facilitar – e muito – a sua vida. Afinal, arrumar a bagagem é uma verdadeira arte. E não se trata apenas uma questão de organização, mas também de otimizar espaço, evitar excesso de peso e um estresse desnecessário. ?

Você não concorda que é muito melhor chegar ao seu destino e estar com todas as vestimentas organizadas, nada amassadas e prontinhas para usar? Assim, você não perde tempo e parte direto para explorar os encantos da cidade. A boa notícia é que, mesmo quem não tem a mínima ideia sobre como dobrar roupas para viagem, pode aprender com algumas dicas.

E aí, preparado para otimizar o espaço da sua bagagem? Confira, abaixo, nossas orientações pontuais para organizar bem suas roupas na mala de viagem. ?

Mala
Otimizar o espaço da mala ajuda a evitar estresse na sua viagem. Foto: iStock, Getty Images

Como dobrar roupas para viagem em 4 etapas

Para explicar melhor como dobrar suas roupas e colocá-las na mala, dividimos aqui as principais “categorias” entre as peças. Afinal, existem diferentes macetes para que cada uma delas ocupe de forma mais inteligente a mala. Dê uma espiada:

1. Calças

Na hora de fazer as malas, você deve colocar os itens mais pesados na parte de baixo. Por isso, a sugestão é que, logo após os sapatos, você disponha as calças jeans ou leggins no espaço da bagagem. Mas como? É simples: você não precisa dobrar, até porque isso vai fazer com que elas ocupem mais espaço.

A dica é deixar as calças abertas, apenas com a parte das pernas para fora da mala. Por cima, você vai colocar os próximos itens e, na hora de fechar a mala, basta colocar por cima deles a parte das pernas das calças.

2. Camisas e camisetas

Geralmente, dobrar camisas e camisetas é o grande desafio para quem não domina a arte de fazer malas. Bem, o primeiro passo, no caso das camisas, é lembrar de abotoar bem os botões para que as peças não amassem. Depois, você tem duas opções: fazer rolinhos, ou deixar as peças estendidas.

Há quem ache que fazer rolinhos com as peças ajuda a otimizar espaço, outros acreditam que não. Bem, se você quiser testar, basta dobrar as camisas e camisetas colocando a parte dos ombros para dentro, estendendo sobre o corpo da peça. Depois, de baixo para cima, enrole o item para diminuir o volume.

Se preferir, apenas estenda as camisetas e camisas sobre as calças – sem dobrar.

3. Roupas volumosas

No caso de uma viagem de inverno, com roupas muito volumosas, a dica é dobrar as peças (casacos, moletons, blusões), colocando as mangas para dentro – de forma semelhante àquela das camisetas. Depois, utilize um saco a vácuo para guardar os itens, com o intuito de drenar o ar e reduzir o volume na mala.

4. Roupas delicadas

No caso de roupas com tecidos delicados, como linha e seda, a dica é: procure dobrar o menos possível. Uma sugestão é fazer uma única dobra ao meio, esticar a peça em cima de todo o conteúdo da mala e, por fim, cruzar as mangas formando um “x”.

Já roupas com bordados ou pedrarias devem ser colocadas na mala do avesso, esticadas, para evitar que amassem ou que prendam em outros itens, danificando-os.

Como dobrar roupas para viagem: lingerie e meias

Peças menores e mais delicadas também exigem um cuidado especial na hora de arrumar as malas. A sugestão é que, por motivos higiênicos e para facilitar a organização, você utilize sacolinhas de náilon ou com zip lock para guardar as lingeries. O ideal é deixar as peças estendidas, não dobradas em rolinhos, para que ocupem menos espaço.

No caso das meias, lembre-se de dobrar o par (colocando uma meia por dentro da outra), para depois não ter que ficar catando a outra peça em meio às roupas. Nesse caso, os pares de rolinhos podem ser colocados nos espacinhos que sobram entre as peças na mala. Outra alternativa é já deixá-los dentro dos sapatos.

Se ficou alguma dúvida, sugerimos que dê uma espiada no vídeo abaixo:

E aí, descobriu como dobrar roupas para viagem? Curtiu as dicas?  E lembre-se de deixar um comentário nos contando se você conseguiu organizar sua mala com essas sugestões! ?

Dicas para comprar e arrumar sua mala de viagem

A mala de viagem é muito mais do que um simples adereço para os viajantes. Ela é uma companheira, já que provavelmente vai estar com você nas aventuras mais incríveis da sua vida. Por esse motivo, é tão importante escolher um modelo ideal de acordo com o seu perfil e as suas necessidades. E as opções são inúmeras. ??✈️

Grande, pequena, cargueira, com rodas, com alça, de pano, microfibra, couro, nylon… Atualmente, as pessoas acabam se perdendo entre tantas opções. Mas é claro que cada uma delas é destinada a um estilo de viagem (e viajante) mais específico. O que você precisa é descobrir qual é a perfeita para você.

Mas como fazer isso? Quais são os principais modelos de malas à disposição? Para que estilos de viagem eles são mais indicados? É sobre isso que vamos falar abaixo. ?

Mala capa
A mala de viagem é uma verdadeira companheira dos aventureiros. Foto: iStock, Getty Images

Como escolher a mala de viagem ideal?

Na hora de definir qual é o modelo de mala ideal para você, a primeira dica é levar em consideração três aspectos essenciais: resistência, durabilidade e forma de carregar. Claro que é fácil se deixar levar por uma estampa bonita, mas preze sempre pela qualidade em primeiro lugar – e não apenas pelo aspecto do item por fora.

Para acertar na escolha, invariavelmente você terá que conferir detalhes quanto às especificidades da mala: tamanho, material, zíper, divisões…são vários os aspectos a serem avaliados. É sobre isso que vamos falar agora, para dar aquela ajudinha extra na hora da compra.

Mala de viagem grande, média ou pequena?

O primeiro aspecto que você precisa ter em mente antes de sair em busca de uma mala é: qual o tamanho que eu preciso? Bem, a resposta depende do tipo de viagem que você vai fazer, é claro. Pessoas que vão passar um longo período (meio ano, por exemplo) no exterior, geralmente precisam de uma mala grande para transportar um volume maior de pertences.

No caso de uma viagem curta de férias (de duas semanas a um mês), uma mala média está de bom tamanho. Lembre-se de que menos é mais: carregar uma mala gigante pode ser um pesadelo em um passeio curto. Já naquelas viagens estilo bate-volta no fim de semana, uma malinha pequena basta.

Para quem costuma viajar muito, vale a pena investir em um kit com os três tamanhos. Assim, sempre haverá alguma mala ideal de acordo com a ocasião. Já se o orçamento estiver curto, o melhor é investir na mala média: um tamanho mais coringa e fácil de carregar, seja no carro ou em uma viagem internacional.

Tipos de malas de viagem

Quando o assunto são tipos de malas, a diversidade é imensa. E há vários pequenos tópicos a serem levados em consideração no momento da escolha. Abaixo, falamos mais um pouquinho sobre cada um deles.

Com ou sem rodas

Pior do que uma mala sem alça, é uma mala sem rodinhas. Pelo menos nós acreditamos nesta filosofia: em uma viagem na qual você terá que carregar os pertences para todos os cantos, as rodas agilizam o processo e tornam tudo muito mais prático.

Você pode optar, ainda, por escolher entre um modelo com duas ou quatro rodinhas. A mala mais prática para quem precisa de agilidade geralmente é aquela com quatro rodas, que giram em até 360 graus. Assim, o transporte do peso é facilitado. Principalmente porque é possível puxar a bagagem pela alça em praticamente qualquer direção e posição.

Resumindo: na dúvida, invista nas rodinhas.

Rígida ou de tecido

Atualmente, os materiais para fabricação de malas são bastante diversificados – e as empresas estão sempre lançando novidades. Mas, para resumir melhor, vamos dividir os modelos em dois principais tipos: rígidos ou de tecido. Na categoria das bagagens duras, entram aquelas elaboradas com produtos de alta durabilidade, como polipropileno e policarbonato.

Em relação às vantagens desses modelos, é possível citar a resistência (afinal, a mala tem que sobreviver ao despacho no avião) e o fato de garantirem, assim, uma proteção extra aos seus pertences. Por outro lado, essas versões também costumam ser um pouco mais caras e, eventualmente, diante de um choque muito grande, a carcaça pode quebrar ou rachar.

Já as malas de tecido, confeccionadas principalmente em poliéster ou nylon, têm a vantagem de serem um pouco mais leves, flexíveis e baratas. Mas a desvantagem é, justamente, que elas são mais frágeis, o que proporciona um desgaste acelerado. Cabe a você decidir o que se encaixa melhor na sua necessidade (e orçamento).

Com ou sem divisão interna

As divisões internas são um tópico bem importante. Talvez você ainda não saiba, mas já existem modelos de mala com uma abertura na metade na parte interior, de forma que você pode dividir suas roupas em dois lados diferentes – facilitando na hora de procurar algo específico. Esse estilo de bagagem também pode ser usado caso duas pessoas queiram viajar com uma mesma mala, basta cada uma dispor seus pertences em uma das divisórias.

A grande vantagem do modelo com divisória no meio é que, ao contrário da mala que abre só como uma “tampa”, você não precisa tirar tudo de dentro na hora em que precisa de algo que está lá no fundo. Nesse sentido, pode ser um bom investimento para quem nem sempre tem um armário à sua disposição em cada viagem.

Já se você costuma fazer viagens ao exterior e voltar com a mala mais cheia na volta do que na ida, vale a pena investir em um modelo expansivo (aqueles com um zíper extra que, quando você abre, aumenta a altura da bagagem e garante um espacinho a mais).

Coloridas ou sóbrias

Esta é mais uma questão de gosto pessoal e estética. Há quem prefira modelos de malas mais sóbrios, outros são fãs de algo personalizado com estampas mais chamativas. Bem, uma das vantagens da cor é o quesito localização: ao investir em um tom mais distinto ou vibrante, é possível localizar sua mala mesmo à distância. Mas cabe a você escolher o que mais combina com a sua personalidade.

De todo modo, lembre-se sempre de colocar uma etiqueta com seus dados de identificação na sua bagagem, caso haja algum problema de perda ou furto.

Com ou sem cadeado

A segurança da mala, certamente, está entre as principais preocupações dos viajantes. Atualmente, já existem modelos que vêm com um cadeado embutido – o que deixa o proprietário mais tranquilo quanto à proteção de seus pertences. Mas, se você optar por uma versão que não tenha nenhum dispositivo de segurança, vale acrescentar algum.

Uma possibilidade é investir no cadeado TSA, um modelinho que pode ser aberto com uma chave mestra pela alfândega, caso seja necessário. Isso é garantia de que sua bagagem estará protegida, mas não será danificada de nenhuma forma.

Mala de viagem infantil

A mala de viagem infantil exige alguns cuidados mais específicos. Na verdade, o ideal é contar com duas malas. Uma delas, para manter sempre em mãos, deve conter todos os itens de higiene que você precisará acessar com facilidade durante o passeio. O ideal é escolher um modelo com alças e acolchoado, para não danificar brinquedinhos ou quaisquer objetos mais delicados da criança.

Já na hora de escolher a mala maior, a dica é optar por um modelo com bastante compartimentos e divisórias. Isso reduz as possibilidades de estresse durante a viagem, já que todos os itens da criança estarão bem organizadinhos.

Bolsa de viagem: como escolher a mala de mão

Um assunto que também gera bastante dúvidas entre os viajantes é a própria mala de mão, que pode ser levada dentro do avião e acoplada na cabine acima do assento do passageiro. Que tipo de mochila posso levar? Qual é o peso permitido? Bem, essas questões dependem das regras estipuladas pelas próprias companhias aéreas. Para a maioria delas, a dimensão permitida é de 55 x 40 x 20 cm. Já o peso não pode passar de 10 kg.

Em relação ao estilo da bagagem, cabe a você decidir: desde que esteja dentro dos critérios de tamanho e peso, você pode levar uma mochila, uma bolsa esportiva com alças, ou mesmo uma mala pequena de rodinhas. Se quiser bastante praticidade, opte por esta última opção.

Mochila de viagem para aventureiros

Mochila cargueira
Mochila cargueira é a mala dos aventureiros. Foto: iStock, Getty Images

Se você é o tipo de pessoa que gosta de explorar o mundo sem muito planejamento, certamente se encaixa na categoria dos mochileiros: aqueles que, literalmente, jogam uma mochila cargueira nas costas e colocam o pé na estrada. Para quem não tem um itinerário bem fixo, caminha e utiliza muito o transporte público, essa opção de bagagem supera a mala comum.

Mas como escolher o mochilão ideal, aquele que irá simplesmente carregar todos os seus pertences? Bem, o primeiro passo é verificar o tamanho da mochila, que é medido por litros: começa em torno de 40 e vai até 90 litros. Se você é uma pessoa menor, não opte por uma tão pesada, pois ficará impossível para você carregá-la.

Depois, é hora de conferir os detalhes do modelo. A dica é optar por um com bastante divisórias, zíper expansível, alças de compressão e barrigueira – aquela alça que ajuda a prender a mochila pela frente na barriga – e consequentemente distribui melhor o peso. O investimento nem sempre é baixo, mas lembre-se de que essa mochila vai acompanhar você em todos os seus passos, então preze pelo conforto.

Onde comprar a mala de viagem?

Lugares para comprar malas de viagem não faltam, certo? Você pode encontrar os artigos em lojas especializadas, lojas de departamento e até algumas lojas esportivas (seja no Brasil ou no exterior). Também é fácil encontrar muitas opções de modelos pela internet, onde você pode localizar diferentes tipos de acordo com o que está procurando.

Para uma primeira compra, porém, sugerimos que você efetivamente vá até uma loja para ver o modelo com os próprios olhos, analisar as funcionalidades, a qualidade do material e todos os detalhes possíveis antes de fazer o investimento. Essa é a melhor forma de avaliar se o custo-benefício compensa.

Dicas para encontrar malas de viagem baratas

Encontrar uma mala de qualidade por um bom preço nem sempre é tarefa das mais fáceis. A faixa de preços é bastante ampla, começando em torno de R$100 até R$ 1000. O jeito, então, é garimpar: procurar em diferentes lojas e fazer uma boa pesquisa de mercado. Como é sempre bom ver o item com seus próprios olhos antes de comprar, você pode ir na loja e depois verificar se acha o mesmo modelo por um precinho mais camarada na internet.

Aliás, pela internet você pode investir em alguns macetes para encontrar boas opções de malas sem ter que desembolsar todas as suas economias. Uma opção é assinar a newsletter das lojas em que você costuma comprar esse tipo de artigo, para ser avisado por e-mail sempre que surgir uma promoção relâmpago ou queima de estoque. Assim, se você não tiver pressa, pode esperar algum desses momentos e fazer uma compra mais estratégica.

Vale também ficar ligado em cupons de desconto e códigos promocionais que as lojas eventualmente oferecem em ocasiões especiais ou como estratégia para fidelizar clientes, que costumam ser divulgadas por e-mail ou através de influenciadores digitais (blogueiros ou youtubers) nas redes sociais. Geralmente, é possível conseguir pelo menos 10 ou 20% na redução do preço com esses descontos.

Por fim, a última dica é ficar de olho em datas exclusivamente promocionais. Na Black Friday, por exemplo, é possível abocanhar descontos gigantes. Mas lembre-se de ficar esperto e monitorar o valor pelo menos algumas semanas antes: há empresas que aumentam o preço antes da data só para naquela sexta-feira baixar o valor e chamar de “desconto”. Ah! E só compre em sites de confiança, é claro.

Se você não estiver no Brasil, fique de olho também nas datas promocionais do país em que está. Em Londres, por exemplo, o Boxing Day (26 de dezembro) é um dia de liquidações enormes e a maioria das lojas adere, já que é no fim do Natal. Pode ser o dia ideal para bater perna pela cidade e fazer boas compras – inclusive a daquela mala dos sonhos.

E aí, curtiu nossas dicas para encontrar a mala de viagem ideal? O que achou do artigo? Deixe um comentário. ?

Entenda as bases da economia da Inglaterra e as perspectivas com o Brexit

Que a economia da Inglaterra é uma das mais fortes do mundo, isso você provavelmente  já sabe. Ao comprar algo em Londres, diante da necessidade de converter o valor dos artigos multiplicando por quatro, o visitante entende a dimensão dessa nação como uma potência global ?. Mas ela não se tornou o que é da noite para o dia.

Na Europa, a Inglaterra sempre teve um papel importante economicamente. Desde a Idade Média, com o fortalecimento do comércio através de rotas marítimas que começou no reinado do Rei Henrique VIII, até o período da Era Vitoriana, em que o Reino Unido enriqueceu significativamente conquistando terras nos quatro cantos do mundo, sua ascensão foi notável.

Mas como, entre guerras mundiais e conflitos internos, a Inglaterra foi capaz de se consolidar como um centro financeiro mundial? De que forma essa economia se fortaleceu ao ponto de ter, até hoje, uma das moedas mais fortes do mundo – mesmo diante de eventuais crises? É isso que vamos explicar melhor abaixo. ?

Bolsa de Valores
Bolsa de Valores é um dos centros financeiros mais importantes do mundo. Foto: iStock, Getty Images

As bases da economia da Inglaterra

Nos primórdios da vida na Inglaterra durante a Era Medieval, entre os séculos 11 e 15, o principal produto a impulsionar as exportações do país para o restante da Europa era a lã. Fácil de entender, então, por que nos séculos subsequentes os ingleses desenvolveram um dos principais setores da indústria têxtil na Europa.

Vale lembrar, nesse contexto, que a Inglaterra foi um dos primeiros países do mundo a passar por uma Revolução Industrial, na segunda metade do século 18. Para compreender melhor sua ascensão em termos financeiros, cabe compreender o cenário anterior e posterior a esse acontecimento.

Economia da Inglaterra antes da Revolução Industrial

No século 17, a economia inglesa já estava em pleno desenvolvimento. O país se encontrava unificado, tinha uma situação política relativamente estável, estava livre de tarifas alfandegárias e possuía uma infraestrutura bancária bem estabelecida. Era o cenário perfeito para o desenvolvimento capitalista da Inglaterra.

Entenda as bases da economia da Inglaterra e as perspectivas com o Brexit

Em meio à produção têxtil e exportação de carvão, a agricultura também se fortaleceu a partir do desenvolvimento de novas técnicas. Na zona rural, artesãos passaram a tecer e tingir tecidos de lã para sustentar financeiramente suas famílias, fornecendo a matéria-prima necessária para alavancar, de vez, o comércio nesse setor.

Tudo parecia estar funcionando em perfeita harmonia. Mas a infraestrutura terrestre precária de transporte dificultava o crescimento da indústria em grande escala. A solução encontrada pelos ingleses foi começar a construir canais e estradas de ferro. Abriam-se as portas para uma Revolução Industrial.  

Economia da Inglaterra após a Revolução Industrial

No século 18 e início do século 19, a Inglaterra se consolidou como um verdadeiro centro industrial. Além de construírem rotas para comercializar seus produtos, os ingleses revolucionaram os processos da indústria, com invenções de maquinários que agilizavam a produção.

Ao mesmo tempo, a Revolução Industrial foi impulsionada pelo investimento do capital dos burgueses, que tinham interesse em aplicar verba em algo que pudesse multiplicar seus lucros. Assim, abriu-se espaço para novos mercados de produtos. Tudo isso, somado às rotas terrestres e marítimas estabelecidas para o comércio de tabaco e algodão, consolidou a Inglaterra como uma enorme potência econômica.

Economia da Inglaterra no século 21

Atualmente, a Inglaterra possui uma das moedas mais fortes do mundo: a libra esterlina, cotada acima do dólar e do euro. Mas é claro que muita coisa mudou desde a Revolução Industrial. As atividades do setor primário (agricultura, pecuária, pesca), hoje representam somente cerca de 2% do PIB do país.

A indústria também está encolhendo cada vez mais, principalmente por conta da dificuldade em competir com outros gigantes mercados mundiais, que acabaram fechando muitas estatais pela Inglaterra. Ainda assim, a fabricação segue responsável por cerca de 26% do PIB do Reino Unido e os ingleses mantêm um papel fundamental na indústria farmacêutica, química, automobilística e aeroespacial.

Mas o que, de fato, mantém a Inglaterra como uma das maiores potências mundiais atualmente? A resposta é o setor terciário, que engloba finanças e comércio. Os serviços, nas áreas de turismo, bancos e seguros, são os principais responsáveis por enriquecer o país. Eles empregam cerca de 80% dos ingleses. Além da importantíssima Bolsa de Valores de Londres, a cidade de Leeds abriga mais de 30 bancos (nacionais e internacionais).

Economia da Inglaterra depois do Brexit

Com o Brexit, a saída do Reino Unido da União Europeia, muitos economistas fizeram previsões acerca do impacto da decisão na economia britânica. As apostas sugeriam uma recessão imediata, mas por enquanto a situação não está tããão dramática. Em julho de 2016, inclusive, o setor de serviços ainda cresceu 0,4%.

Mas é claro que alguns impactos negativos também apareceram, com o aumento da inflação e a queda de cerca que chegou a 20% no valor da libra. Os pequenos empresários também estão menos confiantes e a perda de acesso ao mercado único sem impostos e tarifas comerciais entre os países da União Europeia pode dificultar ainda mais a situação para os britânicos.

Para os brasileiros, porém, a queda no valor da libra pode ser o momento ideal para investir em um intercâmbio ou uma viagem a Londres, já que a moeda está pesando menos sobre o real. Que tal? ?

cta - Estudar em Londres

E aí, gostou de aprender um pouco mais sobre a economia da Inglaterra? Deixe um comentário. ?

Mapa do Reino Unido: entenda a formação da potência

Ao observar o mapa do Reino Unido hoje, você tem alguma ideia de como se formou essa potência conjunta de quatro países? Na verdade, suas origens mais remotas têm relação com a própria colonização dessa região situada na costa noroeste da Europa, que se consolidou em uma união – embora nem sempre estável – entre os países da Grã-Bretanha e da Irlanda do Norte. ??

Por outras palavras, o atual Reino Unido é um território compreendido por quatro países fundados através de diversas etnias ao longo dos séculos. Os povos celtas, romanos e anglo-saxões foram alguns dos colonizadores dessa parte da Europa. Isso tem relação com o aspecto multicultural incrível que predomina até hoje na Terra da Rainha.

No auge do Império Britânico, o Reino Unido se tornou uma das maiores potências mundiais. Embora não tenha prevalecido com a maior parte de suas terras espalhadas pelos continentes, até hoje o bloco é um dos mais relevantes nas decisões políticas e econômicas globais.

Para entender um pouco mais sobre a formação geográfica e política que resultou no atual mapa do Reino Unido, dê uma espiada nas informações abaixo. ?

Map of United Kingdom
Reino Unido, Estado soberano no noroeste da Europa. Foto: iStock, Getty Images

Entenda como se formou o mapa do Reino Unido

A história do Reino Unido como Estado soberano começa em 1707, com o chamado Tratado de União. O decreto, que agregou o parlamento inglês ao da Escócia, marcou o surgimento de uma congregação entre os países das ilhas da Grã-Bretanha (na época, o atual País de Gales ainda pertencia ao território inglês).

Em 1800, um novo Ato de União promoveu a inclusão do Reino da Irlanda no grupo, para assim formar o Reino Unido da Grã-Bretanha e da Irlanda. Mas você já sabe que a formação atual não é mais essa. O que ocorreu foi que, em 1920, a ilha da Irlanda acabou dividida entre duas nações diferentes, ainda em que um mesmo território.

São muitos os fatores que culminaram na segregação, mas os principais conflitos internos tiveram motivações religiosas e políticas – desenvolvidas por conta do domínio dos ingleses (e de sua cultura) no território irlandês. Em 1922, então, a Irlanda conquista sua independência e se torna um Estado Livre Irlandês (hoje conhecido como República da Irlanda).

O que ocorre, a partir daí, é que apenas a parte norte da ilha da Irlanda permanece no bloco do Reino Unido. É por isso que até hoje o Reino Unido é, oficialmente, chamado de Reino Unido da Grã-Bretanha e da Irlanda do Norte.

Mapa do Reino Unido na Europa

Localização do Reino Unido
Localização do Reino Unido no mapa europeu. Foto: iStock, Getty Images

O mapa do Reino Unido é peculiar. Embora seja compreendido por um bloco de países, ele é considerado um Estado soberano insular – por isso também pode ser chamado de país soberano. A única fronteira terrestre está situada na Irlanda do Norte. Pelos outros lados, ele é cercado pelo Canal da Mancha, pelo Oceano Atlântico, pelo Mar da Irlanda e pelo Mar do Norte.

Geograficamente, o Reino Unido é constituído da seguinte maneira: a Inglaterra faz fronteira com a Escócia ao norte e com o País de Gales a oeste (lembrando que todos os países estão inseridos na Ilha da Grã-Bretanha). A Irlanda do Norte é a única nação do grupo que pertence à Ilha da Irlanda – e, como o nome sugere, fica na parte norte.

A Inglaterra é o país que ocupa a maior parte da área total do Reino Unido: cobre cerca de 130.410 km². Já o País de Gales corresponde a menos de um décimo da área total do país soberano, com cerca de 20.758 km². A Escócia, por sua vez, abriga cerca de um terço do território em seus 78.772 km², enquanto a Irlanda do Norte soma apenas 14.160 km².

E aí, gostou de explorar mais a fundo o mapa do Reino Unido? Já sabia como o grupo se formou? Conte para a gente nos comentários! ?

Descubra o que fazer na Escócia e monte o seu roteiro

Não é difícil descobrir o que fazer na Escócia. Em uma terra moldada por contrastes entre urbano e rústico, os encantos simplesmente saltam aos olhos do visitante. Logo ao desembarcar na estação de trem, você vai notar as linhas que enfatizam esse contraste entre passado e presente na arquitetura e nos costumes das cidades. ❤

A essência da Escócia vai muito além de gaitas de fole e kilts (aqueles saiotes vermelhos usados pelos homens). Ela está expressa em seus incontáveis monumentos históricos, incluindo castelos remanescentes da Idade Média, nas exóticas Highlands – as terras altas do país, com algumas das paisagens mais lindas do mundo -, e em seus pubs convidativos, que oferecem o melhor whisky puro malte e as carnes assadas mais deliciosas do mundo.

Qualquer destino incrível de viagem é difícil de transcrever em palavras. O ideal é colocar a mochila nas costas e embarcar para ver tudo com os próprios olhos. Para isso, confira abaixo nossas dicas do que fazer na Escócia. ?

Veja o que fazer na Escócia em 4 dicas

Preparado para explorar todas os encantos do território escocês? Dê uma espiada nas nossas sugestões do que fazer por lá para começar o roteiro:

1. Contemplar a beleza das grandes cidades

Alas do Castelo de Edimburgo
O majestoso Castelo de Edimburgo, na capital escocesa. Foto: iStock, Getty Images

Nas cidades grandes da Escócia, é possível observar bem aquele contraste sobressalente entre o antigo e o moderno. A capital, Edimburgo, já foi eleita a 4ª cidade mais bonita do mundo pelo The Rough Guide (guia de viagens londrino).

Em sua parte antiga (Old Town), estão monumentos históricos como o Castelo de Edimburgo, a Câmara Obscura, o Museu da Escócia e a National Gallery. Já a parte moderna da cidade é repleta de obras-primas da arquitetura moderna, bares e restaurantes. Glasgow e Aberdeen são outras grandes cidades incríveis do país, que podem entrar no itinerário.

2. Explorar as Highlands

Lago Ness
Loch Awe e o Kilchurn Castle. Foto: iStock, Getty Images

Ah, as Highlands escocesas. ? De tão incríveis, essas paisagens do território escocês se tornaram lendárias. Quem nunca ouviu falar na história do Monstro do Lago Ness? E quem não se deslumbra com imagens como a do Loch Awe, na foto acima? Aliás, lagos são um fenômeno característicos das terras altas na Escócia, assim como as ilhas: são mais de 700. E olha que estamos falando de um país 100 vezes menor do que o Brasil.

É difícil resumir, mas certamente você encontrará nas Highlands muitas colinas verdejantes, lagos enormes, montanhas glaciares e precipícios suntuosos. Não deixe de visitar alguns de seus pontos turísticos mais marcantes, como a Ilha de Skye e a Lewis and Harris.

3. Andar na linha de trem West Highland

Viaduto Escócia
Na Escócia, você pode pegar o Expresso de Hogwarts. Foto: iStock, Getty Images

Você é fã de Harry Potter? Pois então saiba que a Escócia pode lhe proporcionar uma experiência inesquecível. O trajeto de trem entre Glasgow e William & Mallaig passa pelo viaduto Glenfinnan, o mesmo cenário que aparecia nos filmes, quando Harry, Rony e Hermione pegavam o Expresso de Hogwarts. Sim: o caminho é tão lindo que faz jus à história de ficção entre o mundo dos trouxas e um universo mágico.

4. Presenciar a aurora boreal

Aurora Boreal
Aurora boreal nas Highlands escocesas é um fenômeno incrível. Foto: iStock, Getty Images

A aurora boreal é um dos fenômenos mais incríveis da natureza – e poucas pessoas têm a possibilidade de contemplá-lo com os próprios olhos. Bem, se você for à Escócia, poderá ter uma chance de fazer isso. Em alguns arquipélagos remotos do país, como Shetland e The Outer Hebrides, a baixa luminosidade permite aos visitantes contemplar o show de cores que cortam o céu.

O que fazer na Escócia: dicas por cidade

Se você tem viagem marcada para a Escócia ou está começando a pesquisar sobre esse destino e a buscar alternativas de roteiro, você chegou ao lugar certo: criamos aqui um guia com tudo o que o país vizinho da nossa amada Inglaterra tem de melhor. Passeios de trem entre majestosas paisagens. Uma tarde em um incrível museu. Explorar castelos grandiosos. Curtir uma noite no teatro. Fazer uma trilha em meio ao verde…e estamos apenas começando a citar as possibilidades. ?

A Escócia é um país lendário, com uma história complexa que atravessa os séculos. Por meio de suas tradições e cenários exóticos, ela é capaz de despertar o imaginário dos visitantes e reacender aquele espírito aventureiro adormecido em cada um de nós. Em resumo, o território escocês é pequeno, mas deixa um grande impacto em quem passa por ele.

A Escócia cobre apenas um terço da ilha da Grã-Bretanha, mas isso nem de longe significa que faltam alternativas para os visitantes por lá. Inclusive, você sabia que a terceira cidade mais populosa de todo o Reino Unido fica no país?

Quer uma prova disso? Então dê uma espiada no guia abaixo, com algumas das opções do que fazer na Escócia – seja nas grandes cidades, ou nos cantinhos remotos das Highlands. ✈

 

O que fazer em Edimburgo

Escocia
Que tal explorar as belezas de Edimburgo? Foto: Adrian Lasso, CC BY-SA 2.0

Coração da Escócia, Edimburgo é a capital do país e geralmente representa o primeiro contato dos turistas com a atmosfera mítica escocesa. Os contrastes são perceptíveis: no lado antigo da cidade, chamado de Old Town (ao longo da rua Royal Mile), estão alguns dos monumentos que remetem à Idade Média, como o famoso Castelo de Edimburgo, erguido no topo de uma enorme rocha vulcânica, conhecida como Castle Rock.

Em Old Town, o visitante ainda encontra outros monumentos que proporcionam uma autêntica viagem no tempo, como a Câmara Obscura, o Museum of Scotland, a National Gallery e o Royal Museum. Mas a parte moderna de Edimburgo, conhecida como New Town, também reserva surpresas encantadores.

Nela, o turista encontra parques apaixonantes, como o Holyrood Park, ruas movimentadas, a exemplo da Princes Street e o emblemático morro Calton Hill, que garante uma vista panorâmica incrível de Edimburgo – e aquela fotinho maravilhosa para o Instagram. ?

Se quiser checar como ir de Londres a Edimburgo, dê uma espiada nas alternativas de rotas neste artigo: “Descubra como viajar de Londres para a Escócia”.

O que fazer em Glasgow

Glasgow
O charmoso e futurístico Science Center. Foto: iStock, Getty Images

A maior cidade da Escócia (3ª maior do Reino Unido) é uma metrópole essencialmente cultural. Você respira arte, música e história em cada cantinho dela. E, ao contrário do que pode parecer, não estamos falando de um lugar emoldurado apenas por prédios antigos. Glasgow é completamente contemporânea.

Um roteiro cultural na metrópole, às margens do rio Clyde, é absolutamente indispensável. Na lista de pontos turísticos para visitar, certifique-se de incluir o Museu e Galeria de Arte de Kelvingrove, com um acervo de mais de 8.000 objetos – entre itens de história natural até obras de arte -, e a Catedral de Glasgow, um templo em estilo gótico da Idade Média, construído em 1197.

O Glasgow Science Center é outro lugar bacana para incluir no itinerário. Trata-se de um museu de ciências completamente moderno, com diversas atrações interativas – incluindo até mesmo um laboratório vivo para experimentos e sessões de cinema em IMAX. O Farol de Glasgow é outro spot bacana para quem deseja observar a cidade do alto e contemplar um projeto do arquiteto Charles Rennie Mackintosh.

Pubs, restaurantes, teatros, concertos…Glasgow é uma cidade vibrante e, se você gosta de agito, pode ter certeza de que ela vai conquistar seu coração. Mais dicas para turistar por lá você encontra neste artigo: “Descubra as atrações de Glasgow, na Escócia”.

O que fazer em Aberdeen

Aberdeen
Aberdeen e seus tons cinzentos. Foto: iStock, Getty Images

Terceira maior cidade da Escócia, Aberdeen é também conhecida como “cidade do granito”. O motivo? Muitos de seus prédios históricos foram construídos em granito cinza e, desde então, o apelido pegou. Mas a maior vantagem de incluir o município no roteiro, sem dúvidas, é sua localização estratégica.

Aberdeen fica na costa leste da Escócia, pertinho de algumas das paisagens encantadoras do país – e de uma rota que abriga diversas excelentes destilarias escocesas, como Glenfiddich e Glenlivet. Afinal, visitar essa nação e não experimentar um autêntico whisky puro malte é quase uma ofensa, não é? ?

Dentro de Aberdeen, também é possível localizar vários lugares interessantes. O Aberdeen Winter Gardens, por exemplo, é o maior jardim interior da Europa e reúne plantas de todo o mundo. O portal Scotland Info também sugere que os turistas experimentem um fish & tips fresquinho no porto da cidade, conheçam a praia Balmedie e o charmoso Duthie Park.

O que fazer em Dundee

City of Dundee
Cores, arte e história em Dundee. Foto: iStock, Getty Images

Dundee é uma cidade com História – e com “h” maiúsculo mesmo. A quarta maior cidade da Escócia nunca teve uma reputação glamourosa, mas é um lugarzinho incrível de se conhecer. Situada na foz do Rio Tay, a cidade tem esse nome desde a Idade da Pedra, quando não passava de um conjunto de moradias e fortes erguidos no entorno de uma enorme colina de basalto – a “Dundee Law” (174 metros de altura).

Em uma cidade milenar, é claro que não faltam atrações turísticas. Só na categoria de castelos, você pode visitar alguns templos como o Dudhope Castle (que hoje faz parte da  University of Abertay), o Claypotts e o Broughty Ferry Castle, que se transformou em um museu administrado pela prefeitura.

As dicas de pontos turísticos, no entanto, não se restringem apenas às construções medievais. Opções culturais são outro forte de Dundee: aproveite para visitar a Galeria McManus, o Sensation Science Centre e algum dos teatros da cidade, como o Dundee Rep Theatre ou o Gardyne Theatre.

10 passeios para fazer nas Highlands da Escócia

Fazer uma road trip pelas Highlands – as terras altas do país, situadas nas montanhas do norte – é uma experiência impossível de transcrever em palavras. Não apenas pelos cenários de uma beleza estonteante (e olha que são muitos!). Mas por todo o choque cultural pelo qual o visitante passa ao se deparar com pequenas vilas, onde a arquitetura e o idioma são uma herança de tempos remotos.

O idioma gaélico, ainda falado por alguns locais, chegou ao país no século 5…você consegue imaginar? Espalhados pela Highlands, estão pubs que denotam a verdadeira essência do que é uma public house, além de castelos medievais, lagos imensos, montanhas, desfiladeiros e campos verdes de uma magnitude impressionante. É de encher os olhos.

Para ajudar você que adora uma viagem guiada pelo espírito aventureiro, listamos aqui alguns lugares espalhados pelas terras altas escocesas que merecem entrar no itinerário.

Ben Nevis e Fort William

Ben Nevis
Você encararia uma subida em Ben Nevis? Foto: iStock, Getty Images

Ben Nevis, escondida entre as terras altas da Escócia, é simplesmente a montanha mais alta da Grã-Bretanha – com 1344 metros de altitude. Segundo o site Touropia, o bacana é que há diversas trilhas para explorar esse pico, algumas mais acessíveis em zigue zague, outras mais íngremes (destinadas apenas a alpinistas). A vista, como você pode imaginar, é espetacular.

Na base da montanha fica Fort William, uma cidade bem interessante para quem gosta de fazer compras e visitar museus.

Ilha Eilean Donan

Eilean Donan Castle
Castelo de Eilean Donan é emoldurado por um cenário digno de filme. Foto: iStock, Getty Images

Nas montanhas ocidentais da Escócia, está uma pequena ilha chamada de Eilean Donan. O que faz valer a visita a esse cenário pitoresco é um castelo medieval, o Eilean Donan Castle – construído no século 13, originalmente com o propósito de proteger o território escocês da invasão viking. Hoje, ele é um dos locais mais fotografados do país.

Lago Ness

Lago Ness
O lendário Lago Ness. Foto: iStock, Getty Images

Com 37 km de comprimento e 226 metros de profundidade, o Lago Ness é maior corpo de água doce de todo o Reino Unido – e nunca congela. Além da beleza impressionante, ele tem fama por conta de um suposto habitante lendário de suas águas: Nessie, mais conhecido como o Monstro do Lago Ness.

Se você quiser tentar localizar o “bichinho”, vale fazer um passeio de barco pelo lago e, de brinde, contemplar as ruínas do Castelo de Urquhart.

Inverewe Gardens

Scotland_Inverewe_Gardens_CC BY-SA 3.0
Os tons de verde de Inverewe Gardens. Foto: Wojsyl, CC BY-SA 3.0

Mundialmente famosos, os Inverewe Gardens são justamente o que o nome sugere: jardins extravagantes, com os mais variados tons de verdes distribuídos em plantas, árvores e arbustos oriundos dos quatro cantos do mundo. Eles começaram a ser cultivados em 1862, pelo paisagista Osgood Mackenzie.

Ardnamurchan

Ardnamurchan
Ardnamurchan resguarda cenários poéticos. Foto: iStock, Getty Images

Cenários poéticos não faltam em Ardnamurchan, uma península situada na costa oeste das Highlands escocesas. De acordo com o portal Authentic Ireland, repleta de aldeias e montanhas, ela resguarda algumas das mais belas paisagens da Escócia. Vale conhecer cidades musicais e históricas, como Acharacle e Glenmore, ou até pegar uma balsa para visitar a Ilha de Mull.

Ilha de Skye

Fairy Glen
O inacreditável Vale das Fadas. Foto: iStock, Getty Images

Nas Highlands, a Ilha de Skye oferece alguns dos cenários mais inacreditáveis da Escócia. Encantadora, com apenas cerca de 10 mil habitantes, ela é recheada de atrações naturais e promove as mais variadas opções de turismo de aventura. Entre as opções disponíveis, você pode fazer trilhas pela Cordilheira Cuillin, ou até escalar a Storr Rock, uma formação rochosa de 50 metros de altura.

Nós sugerimos, ainda, que você não deixe de contemplar a beleza do penhasco de basalto Kilt Rock e o cenário mágico formado pelas colinas verdes do Fairy Glen, também conhecido como Vale das Fadas.  

Dornoch Cathedral

Dornoch_Cathedral_CC BY-SA 3.0
Um vislumbre da charmosa Dornoch Cathedral. Foto: Marion Timperley, CC BY-SA 3.0

No território das Highlands, há também diversos templos religiosos que atravessam os anos. Na pequena cidade de Dornoch, um dos cartões-postais é uma catedral erguida no século 13, durante o reinado de Alexander II. Além de ser local de repouso de 16 condes de Sutherland, ela já foi cenário para o casamento de Madonna.

Castelo de Stirling

Stirling Castle
O lendário Castelo de Stirling, um dos mais importantes da Escócia. Foto: iStock, Getty Images

Considerado a “porta de entrada” das Highlands, o Castelo de Stirling tem uma importância histórica inestimável para a Escócia. Entre os anos de 1100 e 1685, ele foi uma das residências oficiais dos reis e rainhas escoceses, onde ocorriam as reuniões da Corte. Posteriormente, até 1964, também operou como quartel-general de diferentes regimentos. Entrar no local é como dar um mergulho na história, portanto certifique-se de incluí-lo no roteiro.

Lewis & Harris

Lewis & Harris
Lewis & Harris é uma ilha repleta de paisagens encantadoras e praias incríveis. Foto: iStock, Getty Images

Dividida em dois territórios (Lewis e Harris), esta ilha escocesa no oeste do país também resguarda algumas paisagens dignas de filmes: formações rochosas milenares, antigas vilas medievais e praias românticas, como Scarista, Huisinis e Dailbeag. Ah, é claro que também não faltam dicas de castelos para visitar: o Castelo Lews merece um espacinho no itinerário.

Inverness, a capital das Highlands

Inverness
Charmosa e acolhedora, Inverness está em plena ascensão. Foto: iStock, Getty Images

Em um passeio pelas terras míticas da Escócia, você simplesmente não pode deixar de fazer uma parada em Inverness – a capital das Highlands e também a cidade mais ao norte do país. Em gaélico, ela se chama “Inbhir Nis”, que significa algo como “Boca do Rio Ness”. Isso por conta da localização geográfica, que atravessa o Rio Ness.

Atualmente, Inverness tem cerca de 75.000 habitantes e as tendências apontam que o número vai aumentar. Principalmente porque a cidade está ascendendo financeiramente e atraindo cada vez mais pessoas, por conta de sua calmaria e dos altos índices de qualidade de vida. Mas quais são, efetivamente, as atrações turísticas do coração das terras altas?

Bem, no topo de uma colina está seu principal ícone arquitetônico: o Castelo de Inverness. Ele se parece com um castelo medieval, mas na verdade foi construído em 1835. Para quem faz questão de contemplar um autêntico templo medieval, o Castelo Cawdor fica a apenas 20 km da capital.   

As atrações de Inverness, no entanto, vão muito além dos castelos. A Saint Andrew’s Cathedral é a catedral mais bonita da cidade, enquanto o Bught Park pode ser o lugar ideal para um piquenique. Para fazer compras, não há dúvida quanto ao destino: a High Street é uma das mais comerciais.

Recorrentemente, Inverness sedia alguns festivais muito interessantes para quem deseja conhecer de perto a cultura escocesa. Um deles é o Inverness Tatto, em que bandas locais desfilam com trajes típicos do país (aquelas saias que os homens vestem, chamadas de kilts) e é possível ouvir músicas tradicionais e saborear pratos típicos da culinária britânica.

Já no verão, Inverness sedia os tradicionais Highlands Games, competições esportivas muito populares nessa região, com algumas modalidades inusitadas – incluindo um concurso de gaita de fole. Contemplar essas tradições é como fazer um verdadeiro mergulho cultural, do qual você não irá se arrepender.

E aí, o que achou das nossas dicas do que fazer na Escócia? Ficou com vontade de conhecer o país? Quais desses pontos turísticos você vai visitar? Conte para a gente nos comentários. ?

Atrações gastronômicas da Escócia: aproveite o whisky e as comidas típicas

Este tópico é um capítulo à parte. Quando você for à Escócia, please, vá com a mente aberta para experimentar os pratos típicos da gastronomia britânica – cornish pastry (patê de carne com cebola e batata), Haggis (uma iguaria preparada com o coração, o fígado e o pulmão do carneiro) e steak & ale pie (torta de carne com cerveja Ale) são algumas das especialidades.

Outro item que não pode faltar é o whisky puro malte, preparado apenas com água, cevada e fermento. A bebida faz parte da cultura escocesa, principalmente nas Highlands, onde a tradição dos moradores é consumir o destilado para aquecer o corpo nos invernos gelados.

Se você fechar os olhos, deve conseguir imaginar os highlanders em torno de uma fogueira, gargalhando com uma garrafa na mão. É por isso que a comida e a bebida, o whisky, a cerveja e os pubs são uma parte essencial da apaixonante cultura escocesa.

E não deixe de conferir nosso roteiro em Londres também:

Roteiro em Londres

Curtiu as dicas do que fazer na Escócia? Vai incluir o país na sua próxima viagem ao Reino Unido? Conte para a gente nos comentários. ☺

Bandeira da Escócia: origem e curiosidades

Simples, mas carregada de significado, a bandeira da Escócia é uma das mais antigas do mundo. Você sabia que suas origens têm relação com o século 8 e uma lenda associada a um santo, ex-discípulo de Jesus, considerado o patrono do país? Pois é, até mesmo nos símbolos nacionais a cultura escocesa é repleta de peculiaridades.

Em termos simbólicos, a cruz branca representa a Cruz de Santo André Apóstolo – o patrono da Escócia que acabamos de mencionar. Já a cor de fundo, o azul (não há uma definição oficial quanto ao tom, mas nas principais representações atuais aparece uma tonalidade clara), é uma referência ao céu.

Mas como um santo foi dar origem à bandeira escocesa há milênios atrás? É sobre isso que vamos falar abaixo. ?

Flag of Scotland
Bandeira da Escócia é uma das mais antigas da humanidade. Foto: iStock, Getty Images

A história da bandeira da Escócia

A lenda que cerca a origem da bandeira da Escócia remonta a uma batalha travada entre os moradores nativos escoceses e os povos anglo-saxões (uma fusão entre tribos germânicas), que invadiram o território da Grã-Bretanha no século 8. Era um momento de desespero diante da ocupação, especialmente quando os nativos se viram cercados.

O líder dos escoceses, então, orou para que suas tropas triunfassem. Durante a noite, um milagre: diz a história que ele recebeu uma visita inusitada do apóstolo André (que morrera crucificado em uma cruz diagonal). O santo garantiu ao homem que seu exército venceria aquela difícil batalha. E aí que as coisas ficam ainda mais interessantes.

No dia seguinte, conforme a lenda escocesa, o céu amanheceu com muitas nuvens – e elas se juntaram, formando uma cruz. Era o incentivo que faltava para o povo da Escócia triunfar, diante dos anglo-saxões aterrorizados com o fenômeno. Desde então, a cruz virou o símbolo que estampa a bandeira do país.

Interessante, não é? Mas a história por trás da bandeira é apenas um dos fatos curiosos que cercam a bandeira da Escócia. Abaixo, você confere mais alguns.

4 curiosidades sobre a bandeira da Escócia

Confira nossa seleção de fatos inusitados – e divertidos – acerca da bandeira da Escócia:

  1.  A bandeira escocesa não tem uma proporção exata e, como já falamos, também não tem um tom de azul muito bem estabelecido. A tonalidade sempre variou através dos séculos, mas hoje a cor mais clara predomina. Há, inclusive, uma piadinha interna de que ela foi escolhida por ter um preço mais acessível.

 

  1. No começo do século 16, a bandeira da Escócia já era composta pela Cruz de Santo André, mas a cor de fundo era vermelha.

 

  1. Não foi apenas na bandeira que a Escócia adotou a Cruz de Santo André. Em 1385, o Parlamento da Escócia também determinou que os soldados escoceses deveriam usar a Cruz de Santo André nos seus respectivos uniformes militares.

 

  1. A Cruz de Santo André é representada na bandeira do Reino Unido, junto da bandeira da Inglaterra (que tem a Cruz de São Jorge) e a Cruz de São Patrício, que representa a Irlanda do Norte. Inclusive, se em 2014 a Escócia tivesse deixado o grupo de países, a Union Jack – como é chamada a bandeira que representa o Reino Unido -, poderia ter perdido a cor azul.

 

E aí, gostou de conhecer algumas curiosidades sobre a bandeira da Escócia? Se quiser descobrir outros fatos peculiares relacionados ao país, sugerimos que espie este artigo: “Descubra 5 curiosidades sobre a Escócia. E não se esqueça de nos contar o que achou dos fatos curiosos nos comentários. ?

Descubra as atrações de Glasgow, na Escócia

Glasgow, na Escócia, é mais um destino imperdível que o Reino Unido oferece. Apesar de suas origens antigas, que remontam à Idade da Pedra, a cidade hoje é incrivelmente moderna e um verdadeiro paraíso da cultura contemporânea, com mais de 20 museus e galerias de arte. E o melhor: fica a apenas uma hora de trem da capital, Edimburgo. ?

Vibrante talvez seja a palavra ideal para definir Glasgow – que, inclusive, é a maior cidade da Escócia e a terceira mais populosa de todo o Reino Unido. Há música em cada esquina, pubs incríveis com pints de cerveja e o melhor da comida típica da Grã-Bretanha para animar as noites dos viajantes.

E aí, já bateu a vontade de fazer uma escala em Glasgow? Então confira, abaixo, alguns dos principais pontos turísticos da cidade. 

Top 5 pontos turísticos de Glasgow, na Escócia

É fato que Glasgow já passou por altos e baixos durante sua história. Após o Tratado de União que a Escócia assinou para se juntar à Grã-Bretanha, em 1707, a cidade se tornou uma das principais zonas marítimas de comércio dos britânicos. Com o declínio da indústria naval no século passado, porém, a metrópole mergulhou em décadas de desemprego e, consequentemente, aumento da violência.  

Mas essa reputação não faz jus ao que a Glasgow é hoje – uma cidade reerguida de forma exemplar. Prova disso são os 5 pontos turísticos abaixo, que você precisa incluir no roteiro.

1. Museu e Galeria de Arte de Kelvingrove

Kelvingrove Museum and Gallery
Kelvingrove conta com um acervo gigante e arquitetura primorosa. Foto: iStock, Getty Images

O Kelvingrove é um dos lugares mais incríveis de Glasgow: somente sua arquitetura em estilo barroco já é um espetáculo à parte. Em termos de acervo, ele é considerado um dos principais museus de arte cívica da Europa: são 22 galerias, que abrigam uma coleção de incríveis 8.000 objetos – desde elementos da história natural até obras de arte. A entrada é free.

2. Glasgow Science Center

Glasgow
O charmoso e futurístico Science Center. Foto: iStock, Getty Images

Uma atração bacana, especialmente para quem viaja com os filhos, o Glasgow Science Center foi inaugurado no ano de 2001, na margem sul do rio Clyde. O local proporciona os mais variados tipos de exposições interativas: é possível assistir a filmes em IMAX, fazer experimentos em tempo real no Live Lab (laboratório vivo) e até ver insetos da África. Ninguém vai ficar entediado – e a entrada também é gratuita.

3. Catedral de Glasgow

Glasgow Cathedral
Catedral de Glasgow é um monumento remanescente da Idade Média. Foto: iStock, Getty Images

Inaugurada em 1197, a Catedral de Glasgow recebe fiéis em suas dependências há mais de 800 anos – e foi uma das poucas igrejas medievais a sobreviver, quase completamente intacta, à Reforma Protestante Escocesa (1560). O local também abriga uma linda coleção de vitrais em seu interior. Se você é fã dos edifícios góticos da Idade Média, não perca a oportunidade de visitar este local que virou um dos principais pontos turísticos da cidade.  

4. The Tall Ship Glenlee

Glenlee
A embarcação Glenlee permanece em Glasgow. Foto: iStock, Getty Images

Para mergulhar fundo na história de Glasgow, sugerimos que você faça um passeio até o Glenlee – um barco, hoje transformado em museu, que reconta o patrimônio marítimo da cidade. A embarcação, cuja primeira viagem foi feita em 1896, é o único modelo desse tipo ainda existente no Reino Unido.

5. The Lighthouse

Lighthouse_CC BY 2.0
Lighthouse é um dos cartões-postais da cidade. Foto: Michel Curi, CC BY 2.0

The Lighthouse é simplesmente o Farol de Glasgow, projetado originalmente por Charles Rennie Mackintosh, em 1893, para ser sede do jornal Glasgow Herald. Atualmente, o local se transformou em uma exposição que homenageia o arquiteto que o projetou – também responsável por vários outros prédios da cidade.

No local, é possível contemplar peças de arquitetura e design, além das maquetes de alguns edifícios projetados por Mackintosh. De brinde, o visitante ainda pode contemplar uma vista incrível da metrópole.

Como ir de Londres para Glasgow, na Escócia?

Agora que você já conhece algumas das atrações de Glasgow, o próximo passo é organizar o passeio. Há diversas opções de transporte: a mais rápida, evidentemente, é o avião. Há voos low cost recorrentes partindo de Londres, com duração média de 1h15 a 1h20 de viagem. Bem prático – e você gasta, aproximadamente, R$ 200 a R$ 500.

Outra alternativa é pegar o trem. O trajeto, operado pela Virgin Trains, dura cerca de 4h30. Os veículos partem da estação Euston, em Londres, e chegam na estação Glasgow Central, já na Escócia. Os preços variam, mas ficam em torno de 30 a 250 libras (dependendo da classe e da antecedência da compra).

Outra possibilidade é visitar Edimburgo primeiro, para depois fazer um bate-volta de trem até Glasgow. Para saber mais sobre o trajeto Londres – Edimburgo, espie este artigo: “Aprenda como viajar de trem de Londres para Edimburgo”.

E aí, gostou de conhecer melhor Glasgow, na Escócia? Vai conhecer a cidade em breve? Conte para a gente nos comentários. ?

História da Inglaterra: dos romanos à Rainha Elizabeth II

Fascinante. Essa talvez seja a melhor palavra para definir a história da Inglaterra, repleta de acontecimentos tão gloriosos, inusitados, catastróficos, sangrentos e brilhantes, que compõem alguns dos mais incríveis capítulos da história da humanidade. Hoje, ninguém pode negar que o Reino Unido é uma enorme potência. Mas você sabe o que está por trás disso? ??

Bem, a história da Inglaterra atravessa os milênios. Afinal, estamos falando de um lugar habitado pelas primeiras civilizações do mundo. Celtas, romanos, vikings, normandos, anglo-saxões…todos esses povos já ocuparam o território que hoje chamamos de Reino Unido. Depois vieram os Reis e Rainhas da Idade Média, formou-se o Parlamento e, bem, até hoje a figura da monarquia continua viva e personificada na Rainha Elizabeth II.

É difícil reunir tanta história em um só artigo. Mas é isso que nós vamos tentar fazer no “resumão” de hoje. Vem conosco? ? ?

England
Relembre os acontecimentos que moldaram a história da Inglaterra. Foto: iStock, Getty Image

História da Inglaterra: as primeiras raízes

Você provavelmente já sabe que as Ilhas Britânicas abrigaram antigas civilizações. Vários povos passaram por esse território, influenciando sua cultura e seus hábitos através dos anos. Para entender melhor o que a Inglaterra é hoje, cabe compreender quem foram esses colonizadores. Abaixo, falamos mais um pouquinho sobre eles.

Povos da Inglaterra

Stonehenge
Complexo de Stonehenge faz parte da Inglaterra desde a Idade da Pedra. Foto: iStock, Getty Images

Alguns indícios arqueológicos apontam que, mesmo antes do povoamento do restante da Grã-Bretanha, o sul da Inglaterra já era habitado (principalmente devido ao clima ameno favorável). Esses antigos habitantes, porém, não deixaram nenhuma prova documentada de sua existência. Só sabemos dela através de alguns monumentos, como o complexo de Stonehenge, que data da Idade do Bronze (até 2.300 anos a.C).

Celtas

A história da Inglaterra geralmente começa a ser contada a partir da habitação dos povos celtas, que povoaram o território inglês desde o século 5 a.C. Vivendo em tribos, organizadas por chefes, esses primeiros moradores passaram a ocupar praticamente todo o território das Ilhas Britânicas. Até os romanos entrarem em cena, é claro.

Romanos

Hadrian's Wall
Muralha de Adriano foi erguida na época do Império Romano. Foto: iStock, Getty Images

Um dos primeiros capítulos entre os mais relevantes na história da Inglaterra foi a Invasão Romana, que deixou como legado alguns monumentos que até hoje podemos observar no país. Em 55 e 54 a.C, o imperador Júlio César já havia invadido Britânia (como se chamava o território na época), mas não obteve sucesso em conquistá-lo em sua totalidade.

Alguns anos depois, em 43 a.C, o imperador Adriano fez uma nova tentativa de invasão, que acabou bem sucedida. Com sua força militar impressionante, os romanos derrotaram os britânicos e dominaram a ilha, criando a Província Romana da Britânia. Durante o período em que estiveram no comando da Grã-Bretanha, até 410 d.C, eles começaram a moldar a Inglaterra que conhecemos hoje.

Foram os romanos que construíram diversas cidades pelo território inglês, inclusive Londres – que antes se chamava Londínio. O legado romano também aparece em fortalezas de uma engenharia impressionante, como a Muralha de Adriano, que permanece até hoje na região da Cornualha (norte do país, na fronteira com a Escócia). Seu objetivo era proteger a terra dos romanos de quaisquer possíveis invasores.

Os povos romanos também foram responsáveis por algumas das primeiras transformações culturais na Inglaterra, principalmente no que diz respeito à religião. Eles extinguiram a antiga doutrina das ilhas britânicas, o druidismo, e introduziram o cristianismo no território inglês.

Em Londres, uma parte dessa história pode ser conferida de perto, na London Wall, um muro que delimitava o espaço de Londinium, como a cidade era chamada na época. Hoje, dentro das dimensões daquela cidade antiga, encontra-se a City of London, berço histórico e distrito financeiro da capital britânica.

Roteiro em Londres

Anglo-saxões, vikings e normandos

Em meados do ano de 410 d,C, à beira do colapso do Império Romano, a Grã-Bretanha começou a se invadida pelos chamados anglo-saxões (como eram conhecidos os povos germânicos na época). Eles foram responsáveis por expulsar os celtas e romanos que ainda habitavam a região.

Posteriormente, no século 10, Britânia passou a ser atacada pelos vikings (em sua maioria, dinamarqueses), que decidiram tomar para si os reinos ingleses. Os anglo-saxões resistiram, mas a Inglaterra ainda viria a passar por uma outra invasão: a normanda (nome dado aos povos do norte da França).

Essa invasão, porém, já se confunde com o próximo capítulo dessa intensa história: as bases da monarquia. Então, vamos adiante. ?

A monarquia na história da Inglaterra

Torre de Londres é um dos legados de William, o Conquistador. Foto: Mapa de Londres
Torre de Londres é um dos legados de William, o Conquistador. Foto: Mapa de Londres

Os primeiros reis da Inglaterra (ainda que ela não estivesse unificada oficialmente) surgiram na época do domínio dos anglo-saxões. Alfred, o Grande (871 a 899), por exemplo, foi um dos reis saxões que impediram a invasão viking, protegendo seu reinado de Wessex. Sua dinastia foi a primeira na história do Reino da Inglaterra.

Mas os primórdios do que viria a ser a monarquia inglesa durante a Idade Média se formaram quando Guilherme, o Conquistador (um normando), venceu a Batalha de Hastings e tomou para si a coroa inglesa do Rei Haroldo. Foi ele quem deu início à unificação da Inglaterra – e foi o primeiro monarca a ser coroado na Abadia de Westminster.

Foi Guilherme, também, quem construiu alguns dos monumentos emblemáticos da Inglaterra (ele tinha mania de erguer fortalezas para demonstrar grandiosidade e subjugar o povo através do medo). O mais importante deles? A Torre de Londres.

Reis e rainhas da Inglaterra

Rei Henrique VIII
Rei Henrique VIII foi o fundador da Igreja Anglicana. Foto: Domínio Público

A lista de monarcas que ocuparam o trono inglês é extensa. Quando Guilherme, o Conquistador conseguiu a Coroa, deu início à dinastia Normanda, que governou o país até o ano de 1135. Foram muitas as dinastias que se sucederam nos séculos seguintes (muitas saíram depois foram reinstauradas no poder). Cabe citar a Dinastia de Blois, a Dinastia de Plantageneta, a Dinastia de Lencastre e a Dinastia de Iorque.

Na Idade Média, uma das dinastias mais conhecida até hoje é a dos Tudors (1585 – 1603). Principalmente porque seu reinado marcou um período de intensas transformações no Reino Unido. O Rei Henrique VIII, por exemplo, foi o fundador da Igreja Anglicana. Ele desfez os laços do catolicismo com Roma e criou uma religião própria – principalmente para poder se separar de sua mulher, Catarina de Aragão, e desposar Ana Bolena.

As filhas do Rei Henrique, Maria e Elizabeth, também foram figuras centrais do trono inglês. A primeira, pela sangrenta execução dos protestantes (sim, ela queria acabar com a religião instaurada pelo pai e implementar novamente o catolicismo), recebeu o apelido de Bloody Mary. A segunda, é recordada pelo longo reinado de 45 anos, marcado pela expansão cultural e territorial da Inglaterra – foi nesse período que entraram em cena gênios como Shakespeare e Christopher Marlowe.

É claro que esses não foram todos os reis e rainhas da Inglaterra. Afinal, como você já sabe, até hoje temos uma Rainha. Mas, para não nos alongarmos demais nesse capítulo, vamos falar sobre a importância de alguns outros monarcas enquanto estivermos abordando acontecimentos relevantes dentro de seus respectivos reinados, ok?

Seguimos, então. ?

Império britânico: o ápice na história da Inglaterra

A Inglaterra sempre foi uma potência ambiciosa. No reinado do Rei Henrique VIII, a indústria naval começou a ser desenvolvida e, quando Elizabeth I esteve no trono, foram estabelecidas as primeiras colônias britânicas. Foi na Era dos Descobrimentos (entre os séculos 15 e 17), porém, que os ingleses começaram a dominar o mundo.

Neste período, grandes nações como França, Holanda, Portugal e Espanha disputavam entre si os principais territórios da Ásia, da África e das Américas. O Império Britânico se consolidou como a nação mais poderosa do mundo, principalmente após a derrota das tropas de Napoleão na Batalha de Trafalgar (1805), na costa espanhola.

Para se ter uma ideia, no auge do Império, as colônias britânicas ocupavam praticamente um quarto da área total da Terra. Eram cerca de 458 milhões de pessoas, o que também era equivalente a um quarto da população mundial à época, sendo governadas pelos ingleses. Isso ocorreu durante o reinado da Rainha Vitória (1837 – 1901), período que ficou conhecido como Era Vitoriana.

Explosão cultural e industrial na Inglaterra

Graças ao enriquecimento territorial da Inglaterra como nação, o país viveu um período muito próspero também em outros setores durante a Era Vitoriana. Ele se tornou um dos mais industrializados e inovadores do globo e se consolidou como um centro mundial de referência em conhecimento e pesquisa – não é à toa que até hoje abriga algumas das melhores universidades do mundo, como Oxford e Cambridge.  

O Império Britânico também foi responsável por impulsionar a Revolução Industrial precoce da Inglaterra (entre os séculos 18 e 19), que a tornou pioneira na construção de estradas, ferrovias e maquinário de produção para impulsionar a economia. Não é de hoje que o país é um centro econômico de referência para o mundo.

A geopolítica atual, no entanto, já evidencia que o Império Britânico não durou para sempre. Seu declínio teve muito a ver com algumas das guerras nas quais a Inglaterra esteve presente, especialmente os dois grandes conflitos mundiais. Você pode entender um pouco melhor essa história abaixo, onde falamos um pouquinho sobre algumas das principais batalhas que os ingleses protagonizaram.

Conflitos políticos e geográficas na história da Inglaterra

Naseby
Ilustração da Batalha de Naseby, vencida pelo exército do Parlamento na Guerra Civil Inglesa. Foto: Domínio Público

Entre tantos acontecimentos que citamos, houve diversos conflitos determinantes para a formação da Inglaterra que conhecemos hoje. A Idade Média inglesa, especialmente, foi caracterizada por guerras civis, guerras internacionais e inúmeras intrigas políticas. Até mesmo a monarquia e o parlamento se enfrentaram – e o resultado foi o regime de governo atual que prevalece hoje no Reino Unido: a monarquia parlamentarista.

Para você não se perder entre tantas guerras históricas, vamos contextualizar um pouquinho de algumas das mais importantes individualmente, mantendo a ordem cronológica:

Guerra dos 100 Anos

A Guerra dos 100 Anos caracteriza uma série de batalhas sangrentas entre a França e Inglaterra, que começou em 1337 e só foi terminar em 1453 (apesar do nome, ela durou 116 anos). O motivo inicial foi uma disputa de poder entre Inglaterra e França pelo trono francês, já que desde a invasão normanda a mistura de posse entre territórios ingleses e franceses ficou bastante confusa.

Ao fim da guerra, os ingleses não conquistaram o trono francês. Isso foi importante para consolidar França e Inglaterra como duas nações distintas.

Guerra das Duas Rosas

A Guerra das Duas Rosas foi um conflito que perdurou por 30 anos, entre 1455 e 1485. O motivo por trás dele era uma disputa entre duas dinastias pelo trono da Inglaterra: a House of York (cujo símbolo era uma rosa branca) e a House of Lancaster (simbolizada por uma rosa vermelha), ambas originárias da dinastia Plantageneta.  

A guerra só terminou quando Henrique Tudor venceu a Batalha de BosworthField, uniu as duas forças opositoras e assumiu o trono inglês, dando início à Era Tudor.

Guerra Civil da Inglaterra

A Guerra Civil Inglesa perdurou entre os anos de 1641 e 1649 e foi, basicamente, um conflito travado entre o exército da monarquia e o do parlamento. Aqui, cabe um adendo: a monarquia absolutista já havia sofrido uma freada com a assinatura da Carta Magna, em 1215, com o objetivo de limitar os poderes totais dos monarcas (vamos admitir: alguns reis da Inglaterra eram mesmo muito sem noção).

O documento estipulava que o Rei não poderia tomar decisões como as de criar impostos, sem que estas passassem antes por um Grande Conselho (que veio a se tornar o Parlamento). O que ocorreu foi que o Rei James I, da Dinastia Stuart, queria restaurar a monarquia absolutista – basicamente, pegar todos os poderes de volta para si. Foi assim que iniciou o conflito.

Para resumir um pouco, o exército do Parlamento saiu vitorioso. Um pouco mais adiante, com a Revolução Gloriosa, foi instituída a Bill of Rights (1689), uma carta de direitos que subjugava definitivamente os poderes da monarquia ao Parlamento.

Guerras mundiais

Como você deve saber por conta das aulas de história no Ensino Médio, a Inglaterra teve um papel de destaque nas duas grandes guerras mundiais. Na I Guerra (1914-1918), os ingleses se juntaram aos países aliados e participaram das sangrentas batalhas nas trincheiras. Apesar de saírem vitoriosos, os britânicos sofreram perdas significativas: mais de um milhão de soldados foram mortos durante o conflito.

Já na Segunda Guerra (1939-1945), os ingleses tiveram um papel fundamental na derrota nazista. Foi nesse período que surgiram figuras ovacionadas até hoje, como Winston hurchill, o Rei George VI (pai da Rainha Elizabeth II) e o gênio Alan Turing, que auxiliaram no triunfo dos Aliados.

História da Inglaterra: legado para o mundo

O Império Britânico quase chegou a tomar conta do mundo. Mas mesmo que isso não tenha ocorrido, é inquestionável o legado da Inglaterra para a humanidade – até os dias de hoje. Vale lembrar que o idioma mais falado do globo é o inglês, uma herança dos britânicos. A nação inglesa também é uma das mais relevantes política e economicamente, tanto que a libra está entre as moedas mais fortes do sistema capitalista.

Mas o legado da Inglaterra para o mundo vai muito além. Passa pela Invasão Britânica, que revolucionou o rock mundial com bandas como The Beatles e The Who. Também passa pelos grandes gênios da arte, da ciência, da astronomia, da navegação e da literatura, como Stephen Hawking, Newton, George Orwell, James Cook e Agatha Christie.

É por isso que a história da Inglaterra é tão fascinante. ❤️

E você, gostou de aprender um pouquinho mais sobre ela? Deixe um comentário. ?

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