5 dicas de viagem para Londres: não embarque sem ler

Planejando seu roteiro na capital britânica? Perdido com tanta informação sobre pontos turísticos, transporte, mapas, hospedagem e ingressos? Nervoso porque falta pouco tempo para o embarque e não sabe nem por onde começar o planejamento? Calma, vai dar tudo certo. Para dirimir toda essa angústia e resolver seu problema, criamos um post rápido que reúne as principais dicas de viagem para Londres, daquelas que você não pode ficar sem conhecer. Tempo de leitura: 5 minutos e 33 segundos 😉

Em Londres, seguro de viagem não é exigência para entrar no país. Foto: iStock, Getty Images
Não deixe para planejar sua viagem a Londres em cima da hora. Foto: iStock, Getty Images

Abaixo, você vai ver como fazer o seu planejamento de viagem para Londres com algumas dicas pontuais:

5 dicas de viagem para Londres

1 – Hospede-se na zona 1 ou 2 de Londres

Londres é muito grande. Por isso, você precisa ficar na parte central da cidade, especialmente se esta for sua primeira viagem para a capital britânica. A metrópole é dividida em zonas concêntricas – círculos que partem do núcleo para a periferia. As principais atrações turísticas estão todas na zona 1 e 2 da cidade. Para entender melhor, confira nosso Guia de Hospedagem em Londres.

CTA Sugestões de hotéis em Londres

2 – Compre ingressos antecipados

Deixar para comprar na hora as entradas das atrações turísticas é uma furada: você vai pagar mais caro e parar em filas maiores. Em vez disso, compre ingressos antecipados no site do VisitBritain e, assim, resolva todo o problema de uma vez. Uma alternativa para quem viaja em grupo ou família é o 2 for 1, que dá direito a dois ingressos na compra de um para atrações selecionadas. Veja como funciona a promoção 2 por 1.

3 – Use o Oyster Card no transporte público de Londres

Comprar passagens unitárias é um mau negócio no transporte público de Londres. O melhor é usar o Oyster Card, um cartão inteligente que pode ser carregado com a quantia que você desejar. Há duas opções: carregá-lo com um valor para usar ônibus e metrô o dia inteiro ou comprar um passe semanal, que dá direito a viagens ilimitadas por sete dias consecutivos. Passo a passo: Guia do transporte de Londres.

4 – Visite 1 museu, 1 parque, 1 palácio, 1 pub e 1 feira de rua

Não importa qual seja o seu roteiro. No mínimo, você precisa incluir na programação um museu, um parque, um palácio, um pub e uma feira ou mercado de rua. São atrações que você encontra apenas em Londres e representam muito da cultura britânica: Para decidir o que visitar, confira: Parques Reais, Palácios de Londres, Sugestões de pubs e Feiras e mercados de Londres.

5 – Monte um roteiro detalhado antes da viagem

Uma das principais dicas de viagem para Londres é caprichar no seu roteiro. Mesmo que na hora você mude tudo de acordo com o seu humor e o clima, é imprescindível ter uma base de programação já delineada. A partir dela, qualquer improvisação é bem-vinda.

Sem esse itinerário essencial, você pode se perder em meio a tantas atrações e acabar aproveitando menos do que você gostaria. Por isso, conheça nosso Roteiro do Mapa de Londres, um e-book cheio de atrações e dicas que vem acompanhado de uma planilha personalizável, a qual pode ser adaptada para deixar a viagem com a sua cara. 🙂

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Dicas de viagem mês a mês

Outra dica interessante para preparar sua programação em Londres é conhecer as principais atrações e os grandes eventos da cidade no mês de sua viagem. Assim você pode aproveitar o melhor da capital britânica de acordo com a temporada, o clima e as ofertas culturais do momento. Acesse: Londres mês a mês.

Curtiu as dicas de viagem para Londres? Como está o seu planejamento? Comente.

O que foi a Guerra das Duas Rosas e o mistério dos príncipes na Torre de Londres

A Guerra das Duas Rosas (ou Guerra das Rosas, War of the Roses) foi uma disputa de dinastias pelo trono da Inglaterra. Os conflitos ocorreram principalmente ao longo de 30 anos, entre 1455 e 1485. Dois dos motivos para essa briga pelo poder são as dificuldades financeiras do país após a Guerra dos Cem Anos e a fraqueza do Rei Henrique VI, muito questionado por sua atuação nas derrotas para os franceses.

 

Rei Henrique VI e a Guerra das Rosas
Rei Henrique VI. Artista desconhecido, National Portrait Gallery

O nome, Guerra das Duas Rosas, se deve aos símbolos das casas que disputavam o trono, a House of York (rosa branca) e a House of Lancaster (rosa vermelha), ambas originárias da dinastia Plantageneta. O final dessa história é o capítulo inicial de um dos dramas mais conhecidos e retratados da monarquia britânica, a dinastia Tudor.

Depois de três décadas de conflito, um nobre com uma ligação distante ao trono, Henrique Tudor ( Henrique VII), derrotou o último rei de York, Ricardo III, em 1485, na Batalha de Bosworth Field, com um exército bem menor do que o adversário. Assim assumiu a Coroa e, para unir as duas forças opositoras, casou-se com Elizabeth (Isabel) de York, filha de Eduardo IV.

Roteiro em Londres

Causas da Guerra das Duas Rosas

As principais causas dessa série de conflitos eram as seguintes:

  • As derrotas nas batalhas finais da Guerra dos Cem anos, aquela guerra histórica com a França que durou na verdade 116 anos
  • Dificuldade financeira do reino
  • Instabilidade do Rei Henrique VI, que assumiu o trono com meses de idade e teve que deixar a regência sob os cuidados de seus tios, João, duque de Bedford, e Humphrey, duque de Gloucester
  • Falta de pulso e segurança do Rei Henrique VI, que se deixava influenciar em decisões estratégicas por assessores, regentes e mais tarde por sua esposa, Margarida de Anjou.

Dois príncipes na Torre de Londres

Torre de Londres é um dos legados de William, o Conquistador. Foto: Mapa de Londres
Um herdeiro ao trono foi preso na Torre de Londres nesse período. Foto: Mapa de Londres

Um dos mistérios da Torre de Londres se situa justamente nesse período da Guerra das Duas Rosas: o desaparecimento dos príncipes.

O resumo da história é o seguinte. Eduardo V e seu irmão Ricardo eram filhos do Rei Eduardo IV, o primeiro monarca inglês da casa de York. Quando seu pai morreu, Eduardo deveria ascender ao trono. Mas não foi isso que aconteceu.

Um dia, o homem que tinha sido incumbido de sua proteção, Richard, o Duque de Gloucester, levou os garotos de 12 e 9 anos para a Torre de Londres. A medida supostamente visava a uma preparação para a coroação do futuro Rei. Só que os príncipes foram trancados em uma das torres, nunca mais foram vistos, e Richard (Ricardo III) assumiu o trono para si.

Desfecho da Guerra das duas Rosas

Após o desaparecimento dos príncipes, Ricardo III virou rei, mas não se livrou das desconfianças em toda a corte. Por isso, muitos nobres se aliaram à causa de Henrique Tudor. Em agosto de 1485, na Batalha de Bosworth Field, marcada por muitas traições de aliados ao então rei, Henrique derrotou as forças do exército Yorkista de Richard e assumiu o poder na Inglaterra.

Esse Henrique Tudor, que fica para a história como Henrique VII, era o pai de uma figura muito conhecida da história da Inglaterra e do Reino Unido, Henrique VIII. O nome não lhe traz lembranças? Bom, Henrique VIII era aquele rei obcecado por um herdeiro homem, que casou seis vezes, mandou matar duas de suas esposas e rompeu com a Igreja Católica.

Depois de conhecer um pouquinho a confusão que foi a Guerra das Duas Rosas, fica mais claro o motivo para a obsessão de Henrique VIII em ter um herdeiro homem e assim garantir uma transição pacífica no poder. Se você quer entender melhor o próximo capítulo desse drama da monarquia britânica, leia: Henrique VIII e a loucura por um filho homem.

E para quem quer conhecer castelos e palácios e vivenciar a história de perto, uma dica é ler nosso roteiro em Londres.

Conheça 8 cidades medievais na Inglaterra

Quer fugir da rota turística no Reino Unido, dar um tempinho para Londres e viajar ao passado? Então preste atenção na nossa lista de cidades medievais da Inglaterra.

Mas antes de sair comprando passagens, lembre-se de que não há cidades inteiramente medievais por aqui, e sim áreas, aldeias e vilarejos cujos traços predominantes remontam àquele período.

Normalmente, nas cidades (cities), há áreas de traços arquitetônicos antigos bem próximos de regiões mais modernas. Mesmo assim, as opções desta lista trazem belos contornos, construções e histórias para quem curte viajar para outras eras.

8 cidades medievais da Inglaterra

Abaixo, você vai encontrar cidades, vilarejos e aldeias, com uma foto de cada, uma descrição básica e o link para encontrar mais informações sobre o destino. Enjoy!

1. Chipping Campden

Chipping Campden - cidades medievais da Inglaterra
Chipping Campden fica a Noroeste de Londres. Foto: iStock, Getty Images

Chipping Campden é uma pequena vila no distrito de Cotswold, em Gloucestershire. O lugar era famoso centro de comércio de lã na idade medieval. Hoje está voltado para o turismo, cheio de restaurantes e pequenas lojas. As construções são de pedra Costwold – daí vem o nome do distrito. Vindo de trem, há uma parada em Stratford-upon-avon (cidade de Shakespeare), que pode fazer parte do seu roteiro.

Estação de trem mais próxima: Moreton-in-Marsh, a 1h30 de Paddington, em Londres.

Saiba mais sobre Chipping Campden

2. Castle Combe

Castle Comb - cidades medievais da Inglaterra
Esta cidade medieval fica a Oeste de Londres. Foto: iStock, Getty Images

Castle Combe é um dos vilarejos com aspecto mais medieval na Inglaterra. Situa-se em Wiltshire e deve seu nome a um castelo do século 12 que se localizava a 600 metros ao Norte. A igreja de St Andrew tem partes remanescentes dos séculos 13 e 15, embora a maior parte tenha sido reconstruída em 1850. O aspecto idílico desse lugar é cenário de diferentes filmes, como Doutor Dolittle (de 1967) e o Assassinato de Roger Ackroyd (de Agatha Christie).

Estação de trem mais próxima: Chippenham, a 1h15 de Paddington, em Londres

Saiba mais sobre Castle Combe

3. Hereford

Hereford - cidades medievais
Hereford fica a Oeste de Londres. Foto: iStock, Getty Images

Hereford é uma cidade medieval em Herefordshire, um dos 39 condados históricos da Inglaterra. A cidade é famosa por sua produção de cidra, cerveja, artigos de couro e, principalmente, por sua criação de gado (da raça homônima).

Estação de trem mais próxima: Hereford, a 2h40 de Paddington, em Londres.

Saiba mais sobre Hereford

4. Winchester

Winchester - cidades medievais
Winchester se localiza 98km a Sudoeste de Londres, a 1h de trem.

Colonizada pelos romanos, Winchester é a capital do condado de Hampshire, na Inglaterra. O principal cartão-postal da cidade é a Catedral de Winchester, uma das maiores da Europa. Aqui fica ainda a Universidade de Winchester. Na Idade Média, foi um importante centro comercial de lã.

Estação de trem mais próxima: Winchester, a 1h de Waterloo, em Londres.

Saiba mais sobre Winchester

5. Ludlow

Ludlow - cidades medievais
Ludlow fica 225 km a Noroeste de Londres. Foto: iStock, Getty Images

Ludlow situa-se no condado de Shropshire, na Inglaterra, pertinho da fronteira com o País de Gales. Tem uma população de apenas 11 mil habitantes. A parte mais antiga fica na cidade murada, fundada no fim do século 11 após a invasão normanda. Ao todo, possui mais de 500 construções listadas com interesse histórico ou arquitetônico.

Estação de trem mais próxima: Ludlow, a 3h de Euston, em Londres.

Saiba mais sobre Ludlow

6. York

York - cidades medievais
York fica ao Norte de Londres, a 345 km da capital e a 2h de trem. Foto: iStock, Getty Images

Com 2 mil anos de história, York é uma cidade de grande importância para a Inglaterra. A Catedral de York é seu principal cartão-postal. Na Idade Média, após a invasão normanda, transformou-se em um dos grandes centros comerciais do país. Apesar de ter se modernizado bastante, ainda conta com ruelas, casas e pubs que lembram tempos remotos.

Estação de trem mais próxima: York, a 2h de Kings Cross, em Londres.

Saiba mais sobre York

7. Durham

Durham - cidades medievais
Esta cidade medieval fica ao Norte de Londres. Foto: iStock, Getty Images

Durham é outra cidade histórica do país e capital do condado de mesmo nome. Sua igreja, fundada no local onde faleceu St Cuthbert, era um destino de peregrinação na Inglaterra medieval. O castelo e a catedral, do século 11, são patrimônios históricos da Unesco.

Estação de trem mais próxima: Durham, a 2h50 de Kings Cross, em Londres.

Saiba mais sobre Durham

8. Lavenham

Lavenham se situa a Nordeste de Londres, a 2h30 de trem. Foto: iStock, Getty Images
Lavenham se situa a Nordeste de Londres, a pouco mais de 1h de trem. Foto: iStock, Getty Images

Lavenham é uma vila no condado de Suffolk, na Inglaterra. Ela foi uma das cidades medievais mais ricas do país. Hoje é uma boa pedida para uma visita rápida, especialmente para conferir a igreja do século 15, algumas construções da idade média e cenários dignos de filme. De fato, aqui foram rodadas algumas cenas do último longa da série Harry Potter.

Estação de trem mais próxima: Colchester, a de 1h de Liverpool Street, em Londres.

Saiba mais sobre Lavenham

Viagem de Londres para as cidades medievais

Quer saber como chegar a essas cidades medievais partindo de Londres? Basta consultar o site da National Rail, que coordena todo o transporte ferroviário no Reino Unido.

Além de vender as passagens, o portal reúne todas as informações que você precisa sobre horários, preços, estações de chegada e saída e duração da viagem.

Se você preferir o ônibus, navegue na direção do site da National Express.

Mais cidades da Inglaterra

Há muitas outras cidades da Inglaterra com raízes no passado. Se você gosta dessa viagem na história mas prefere opções mais perto de Londres, que tal considerar Bath, Cambridge e Oxford?

Bath - Cidades Medievais
Bath é famosa pelos banhos romanos. Foto: iStock, Getty Images

E se você estiver cansado da história e quiser apenas curtir um destino diferente na Inglaterra, experimente Liverpool (que tem atrações relacionadas aos Beatles e ao clube de futebol), Manchester (que tem os estádios do Manchester City e do Manchester United) ou Brighton (uma praia universitária bem pertinho de Londres).

Curtiu as dicas de cidades medievais na Inglaterra? Qual você pretende incluir no roteiro? Deixe um comentário.

Descubra como viajar de Londres para Berlim

A capital da Alemanha é uma das principais cidades turísticas do mundo. Para quem tem viagem marcada para Londres e busca opções para se deslocar até Berlim, um aviso: apesar de existirem alternativas para o trajeto, faz mais sentido incluir uma cidade extra no caminho e ampliar seu roteiro na Europa (ou pegar um voo direto). Neste post, você vai ver como viajar de Londres para Berlim e entender quais são os caminhos mais indicados para quem quer colocar essas duas metrópoles no itinerário da maneira mais lógica e eficiente possível.

Como viajar de Londres para Berlim

Eurostar Londres - Berlim - St Pancras
Viagem de trem até Berlim tem parada em Bruxelas. Foto: iStock, Getty Images

Considerando que você queira ir direto de Londres para Berlim, sem ficar em alguma cidade pelo caminho, veja os três principais meios de transporte:

Ônibus de Londres para Berlim

Não é uma boa ideia usar o ônibus. A viagem inteira vai levar quase um dia inteiro, já que há no mínimo uma parada em Bruxelas, na Bélgica, ou Colônia ou Frankfurt, na Alemanha. Acredite: é tempo demais para passar em um ônibus. As passagens partem de 50 euros por trecho.

Saída: Victoria Coach Station

Chegada: ZOB Berlin

Tempo total de viagem: até 20 horas

Sites para pesquisar passagens: Eurolines e Goeuro

Lembre-se: caso você opte pelo ônibus e encontre uma jornada que lhe agrade, visite o site da companhia de transporte antes de reservar sua passagem. Às vezes, comprando direto com a empresa, você consegue um preço ainda melhor.

Trem de Londres para Berlim

O trem é certamente mais interessante do que o ônibus, mas custa mais caro. As passagens mais baratas partem de 80 euros por trecho. Paradas podem incluir Bruxelas, Colônia e Frankfurt.

Saída: St Pancras

Chegada: Berlin Hauptbahnhof

Tempo total de viagem: a partir de 9 horas

Site para pesquisar passagens: Trainline  

Lembre-se: Não é apenas a Eurostar que faz o trajeto. Por isso, pesquise todas as opções de passagens disponíveis nesse site comparador acima, Trainline, e depois busque direto no site da empresa ferroviária alternativas de viagem para garantir sempre o melhor preço.

Avião de Londres para Berlim

O avião é o jeito mais rápido de chegar a Berlim partindo de Londres. Em apenas duas horas, você sai do aeroporto de Gatwick e Luton e aterrissa no aeroporto de Shoenefeld. O trecho do voo direto custa a partir de 30 libras na Easyjet. Quanto mais em cima da hora você comprar, mais distante desse preço. 

Saída: Gatwick ou Luton

Chegada: Shoenefeld

Tempo de viagem: aproximadamente 2 horas

Site para pesquisa de passagens: Easyjet

Lembre-se: a Easyjet tem limitações de bagagem e cobra extra por mala. Leia atentamente as regras antes de comprar a passagem para não ter que arcar mais tarde com um valor não planejado.

Atrações de Berlim

Uau! Berlim é sensacional. Você vai ver.

Londres - Berlim
A cidade de Berlim é cheia de surpresas. Foto: iStock, Getty Images

Apesar do idioma um pouco complicado para quem está acostumado com o inglês, a cidade é tão organizada, que você não vai sentir saudade de Londres – pelo menos, em intuitividade de acessos e direções e facilidade de locomoção.

O Portão de Brandenburgo, provavelmente, é o principal cartão-postal da cidade. Trata-se de uma porta de entrada reconstruída no fim do século 18 em estilo neoclássico.

Para quem vem de Londres e curte história, Berlim é um prato cheio. Nesse caso, são imperdíveis as visitas ao palácio do Reichstag, ao que restou do Muro de Berlim, ao Memorial do Holocausto, ao Checkpoint Charlie e à ilha dos Museus, que reúne coleções vastas e sensacionais uma do lado da outra. E não deixe, especialmente no verão, de fechar o dia tomando uma cerveja em um Bier Garten no local.

E se você está vindo de Londres, deve gostar de um pub. Então a boa notícia é que Berlim tem alguns dos pub crawls mais divertidos do mundo. Há pubs de todos os tipos, com todas as cervejas, e a preços mais acessíveis do que em Londres. Para os amantes da cerveja, outro aspecto interessante dessa visita é que na capital alemã você pode beber na rua tranquilamente – e verá até velhinhos fazendo isso como se fosse a coisa mais normal do mundo 🙂

De Londres para a Alemanha parando em outras cidades

Como alertamos lá no início do post, a conexão Londres-Berlim faz mais sentido se for feita de avião. Caso você esteja pensando em ônibus ou trem, vale mais a pena incluir uma outra cidade no meio do caminho. Veja algumas sugestões:

Paris

Paris - Londres
É difícil não se apaixonar pela Cidade Luz. Foto: iStock, Getty Images

Paris, Paris! A maior rival da Inglaterra na disputa pelo turismo europeu. De Londres para Paris, você chega em pouco mais de 2 horas com o Eurotrem. Que tal passar um tempinho na capital francesa, se deslumbrar com alguns dos belos contornos da cidade e depois seguir viagem? Sua jornada para a Alemanha será bem mais tranquila.

Bruxelas

Grand Place de Bruxelas
Grand Place de Bruxelas já vale a visita à Bélgica. Foto: iStock, Getty Images

A capital belga é um charme e também está na rota do Eurotrem. De Londres para Bruxelas, você chega em menos de 2 horas. Vale a pena considerar a inclusão dessa cidade no roteiro, já que ela é linda, pequena, cheia de belas atrações e fica no caminho para Berlim. A praça aí de cima, a Grand Place, é deslumbrante – de passar horas tentando captar cada detalhe.

Colônia

Colônia na Alemanha - Londres
Colônia é a quarta maior cidade da Alemanha. Foto: iStock, Getty Images

Ponto de parada de muitos trens que vão de Londres para Berlim, Colônia (Koln) é uma cidade cheia de história e beleza. Aqui está a Catedral de Colônia (monumento mais visitado da Alemanha), o Museu do Chocolate (da Lindt) e inúmeros prédios de traços medievais da arquitetura germânica.

Frankfurt

Frankfurt - Londres
Frankfurt mistura traços antigos e modernos em sua arquitetura. Foto: iStock, Getty Images

Frankfurt, outra cidade no caminho até Berlim, é lembrada principalmente como o centro financeiro da Alemanha, sede dos maiores bancos e até do Banco Central Europeu. Mas a metrópole vai muito além dos prédios gigantescos: aqui há espaço para museus excelentes (de arte moderna, de arqueologia e do Goethe, por exemplo) e até um centro histórico conservado e acolhedor, com a praça Romerberg e o antigo prédio da prefeitura.

E aí, curtiu as dicas para viajar de Londres para Berlim e as sugestões de algumas cidades para incluir no caminho? Deixe um comentário com a sua experiência.

Descubra quanto custa uma viagem para Londres

Você já ouviu falar que a Inglaterra é um país caro e que a libra está sempre nas alturas. É verdade. Mas basta sair da estação de Westminster e encarar o Big Ben para ter certeza que cada centavo valeu a pena. Por isso, neste post, você vai descobrir quanto custa uma viagem para Londres, como aproveitar todas as atrações gratuitas e como economizar no dia a dia na cidade.

A capital britânica tem um dos metros quadrados mais caros do mundo. Por isso, no quesito hospedagem, a viagem para Londres não vai ser barata.

Em comparação com o Real, o valor da libra esterlina sempre parece alto. Neste momento, se você se deslocar até uma agência de câmbio, não vai conseguir comprar 1 libra por menos de R$ 4,50.

Além da hospedagem cara e da libra valorizada, há a passagem aérea para Londres, que costuma ter um custo elevado. Independentemente da promoção e do momento, é bem difícil conseguir a ida e a volta por menos de R$ 2.500,00.

Mesmo assim, nas próximas linhas, você vai ver quanto custa uma viagem para Londres e vai ter certeza de que esse sonho não é inviável. Pelo menos, não é menos viável do que a visita a outras cidades da Europa.

Economia na passagem pode tornar realidade o sonho de conhecer Londres. Foto: iStock, Getty Images
Economia na passagem pode tornar realidade o sonho de conhecer Londres. Foto: iStock, Getty Images

Quanto custa uma viagem para Londres: principais gastos

Veja abaixo os principais custos de uma viagem para Londres, divididos por tópico, do início ao fim do planejamento:

Passaporte

Custo: R$ 257,25

Para viajar a Londres, você precisa de um passaporte, obviamente. Se ainda não tiver um ou se precisar renová-lo (caso ele tenha menos de 6 meses de validade a partir do embarque), você vai gastar R$ 257,25, mais os custos relacionados à ida à Polícia Federal.

Visto

Custo: zero

Não é necessário visto para entrar no Reino Unido como turista. O visto padrão ao entrar dá direito à permanência por até seis meses.

Seguro Viagem

Custo: a partir de 45 dólares

Você também não precisa de um seguro viagem para entrar em Londres, mas, caso passe por outras cidades europeias, sim. E de qualquer forma, é importante como prevenção. Na nossa simulação, o valor de 45 dólares é o mínimo cobrindo uma viagem hipotética de 10 dias pela Europa.

Passagem aérea para Londres

Custo: a partir de R$ 2.800

Esta parte do planejamento deve começar o quanto antes, já que um monitoramento constante e regular das passagens para Londres pode fazer grande diferença nos custos.

Em geral, quanto antes você começar a pesquisar opções, melhor – mesmo que não compre logo. Fique atento para promoções especiais (incluindo Black Friday), cadastre-se na newsletter das companhias aéreas e faça muitas simulações em diferentes sites (de comparadores e das próprias companhias).

Em uma pesquisa no dia 2 de dezembro de 2016 no Skyscanner, que não cobra taxas pela comparação de preços, encontramos opções a partir de R$ 2.800 para diferentes momentos do ano que vem.

Uma outra opção interessante é usar as milhas, de preferência em promoções. Alguns de nossos leitores conseguiram reservar cada trecho (Brasil – Londres) por 37.000 milhas. Normalmente, é preciso bem mais: 80 mil milhas.

Pesquise também na Norwegian Airlines, companhia low cost que já está operando no Brasil (passagens para Londres a partir de R$ 920,00!)

Hospedagem em Londres

Custo: diárias a partir de 20 libras para hostel e 60 libras para hotel

Este é outro dos custos elevados da viagem para Londres. Não adianta negar: a hospedagem na capital britânica é cara, mas há muitas alternativas para não gastar tanto assim.

CTA Sugestões de hotéis em Londres

Hostel

Uma delas é o hostel, especialmente para os mais jovens, que não se incomodam em dividir o quarto com mais gente. Também vale muito a pena para pequenos grupos ou até famílias, já que há quartos com quatro camas que podem ser reservados sem perder a privacidade.

Hotéis básicos

Outra possibilidade é apostar em hotéis de 2 a 3 estrelas, que oferecem o básico. A chave aqui é escolher hotéis simples e bem localizados, já que hotéis grandes e luxuosos vão ser bem mais caros. Há ainda redes de hotéis confiáveis e de bom custo-benefício, como Travelodge e Premier Inn.

 

Airbnb

Uma alternativa bem interessante a essas acomodações tradicionais é o Airbnb. É um sistema de aluguel de casas, apartamentos ou quartos que conecta anfitriões e hóspedes. Nesse caso, você lida diretamente com o dono do imóvel, e uma taxa do valor total fica com a empresa responsável pelas reservas.

Na comparação com hotéis, o Airbnb oferece economia e praticidade em muitos casos. Em um flat ou apartamento, você pode fazer sua comida comprada no mercado, por exemplo. E vale ainda mais caso você fique um período maior na cidade (normalmente há um desconto substancial para estadas superiores a 28 dias) ou viaje em grupo ou família. Além do custo interessante, ficar hospedado em um flat de um morador de Londres é uma experiência mais próxima da realidade local.

Couchsurfing

Nessa mesma linha, de ter uma experiência mais próxima da realidade londrina, há o Couchsurfing. É uma rede social para viajantes que disponibilizam o sofá (ou uma cama, ou um quarto) de graça. Parece bom demais para ser verdade? Calma, não vale entrar correndo no portal, preencher seu perfil e sair pedindo lugar para ficar só para poupar dinheiro. O intuito do site é conectar viajantes. Se você quiser se hospedar de graça, é bom oferecer também espaço na residência onde mora para que outros possam aproveitar. E um aviso: não é sempre fácil conseguir espaço na casa de algum londrino, já que a capital britânica é muuito disputada.

Alimentação em Londres

Custo: 15 a 30 libras para almoços e jantas

Comer em Londres pode ser muito barato ou muito caro. Com essa média acima, de 15 a 30 libras, dá para comer bem em restaurantes, com entrada, prato principal e sobremesa, mas nada de exagero. Se você for um amante do vinho, pode gastar bem mais do que isso. E se apostar nos locais mais refinados, também.

De qualquer forma, dá para economizar um monte nos lanches. Londres é a capital dos sanduíches: em qualquer esquina, você vai encontrar opções interessantes por 3 a 5 libras. Sugestão: Pret-a-manger. Também pode gastar pouco investindo em hamburgers, pizzas e qualquer comida asiática.

Transporte dentro da cidade

Custo: 6,50 libras por dia ou 32,40 libras por semana

Esse valor é mais fácil de determinar. Com o Oyster Card, o cartão magnético do transporte público de Londres, você pode andar à vontade de metrô, trem e ônibus dentro das zonas centrais de Londres por 6,50 libras por dia ou por 32,40 libras por um passe de 7 dias.

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Atrações turísticas de Londres

Custo: zero a 35 libras

Londres tem algumas das atrações mais caras e algumas das mais baratas entre as principais capitais mundiais do turismo. Para conferir uma a uma, veja nossa lista com o preço das atrações.

O Estúdio dos filmes do Harry Potter, o museu de cera Madame Tussauds, a London Eye e a London Dungeon estão entre os passeios mais caros, todos acima das 20 libras.

Mas a maioria dos museus é gratuita. E entre eles, estão:

  • Museu Britânico (milhões de objetos contando a história da humanidade)
  • National Gallery (galeria de arte com grandes nomes da pintura)
  • Museu de Londres (a história da capital britânica)
  • Tate Modern (um dos grandes museus de arte moderna)
  • Museu de História Natural (lembra a Noite no Museu?)
  • Museu de Ciências (um dos preferidos das crianças).

E há muitos mais. Além dos museus, todos os Parques Reais de Londres têm entrada gratuita. E todos são lindos (mesmo!) – Regent’s Park é o nosso preferido.

Dica para comprar ingressos antecipados com desconto para as principais atrações:

Ingressos para as atrações de Londres

Quanto custa uma viagem para Londres em família

Uma viagem em família ou em grupo reserva muitas possibilidades de economia. As principais estão no transporte, na hospedagem e nos ingressos.

Economia no transporte

As crianças de até 10 anos não pagam no transporte público de Londres. Bom, hein?

Economia na hospedagem

Nos hotéis, uma família de três pessoas vai pagar menos individualmente do que um adulto solteiro, por exemplo. A dica é conferir na busca da hospedagem opções que oferecem quartos maiores para que a família fique toda junta. Uma alternativa um pouco mais ousada seria reservar um quarto privativo de 3 ou 4 camas de um bom albergue.

Além disso, já citamos lá em cima o Airbnb. Se você viaja com a família e ainda vai ficar um tempinho razoável na cidade, que tal buscar opções de flats ou apartamentos inteiros no sistema? Quem fica mais de 28 dias na acomodação pode ter descontos que chegam a 40%.

Economia nas atrações

Crianças pagam sempre menos nos ingressos para as atrações de Londres. Além disso, se você viaja em grupo, pode economizar bastante ao usar a promoção 2 for 1, na qual você compra um ingresso e ganha outro gratuitamente.

E aí, ficou mais claro quanto custa uma viagem para Londres e como você pode economizar no seu roteiro? Comente!

O que é Carta Magna, o primeiro passo para a monarquia parlamentarista

A Carta Magna, ou Magna Carta, foi o primeiro passo de uma longa jornada de limitação dos poderes da monarquia britânica. Esse documento, de 1215, reuniu demandas dos barões ingleses, que queriam direitos garantidos para a igreja, proteção dos nobres contra o aprisionamento ilegal, acesso à justiça e restrições dos pagamentos dos senhores feudais à Coroa.

A Carta Magna buscava restabelecer a paz entre o Rei João e os barões que se rebelavam principalmente contra os impostos altos e um reinado de violência. Mas a aproximação durou pouco: ninguém cumpriu sua parte do acordo, e, após a morte do monarca naquele mesmo ano, o Papa Inocêncio III anulou o tratado.

Essa medida levou a uma rebelião conhecida como a Primeira Guerra dos Barões. Em 1216, o governo regente do filho de João, Henry III, reintroduziu o documento suprimindo algumas cláusulas. Esse esforço, porém, não resultou em paz política. Um ano depois, novas mudanças no acordo levaram a um tratado de paz e ao nome Carta Magna.

Quais eram os termos da Carta Magna

A maioria dos termos da Carta Magna de 1215 e suas versões subsequentes visavam à redução dos poderes da Coroa em relação aos barões. Veja algumas das principais requisições:

  • Maior liberdade para a igreja
  • Limitação na arrecadação de impostos pelo Rei
  • Direito universal a julgamentos por um júri, e não pela vontade do Rei
  • O direito dos cidadãos à justiça, que não deve ser vendido, atrasado ou negado a ninguém
  • Manutenção dos direitos, liberties e privilégios da City of London.

Ainda hoje, as cláusulas referentes aos julgamentos dos cidadãos, à liberdade da Igreja da Inglaterra e à City of London fazem parte da Lei Inglesa. É por isso que a City, uma área de pouco mais de uma milha quadrada no centro de Londres, mantém seu próprio prefeito, sua própria polícia e até regras diferenciadas de impostos. Trata-se do centro financeiro do Reino Unido.

O que é Carta Magna, o primeiro passo para a monarquia parlamentarista
Cópia da Carta Magna pode ser encontrada na Biblioteca Britânica. Foto: Divulgação

O que é a Carta Magna senão a constituição do Reino Unido?

O Reino Unido não possui uma constituição propriamente dita, como a dos Estados Unidos, por exemplo. É comum se dizer que a constituição britânica seja em grande parte não escrita. Muitos aspectos da justiça e da prática legal advêm de estatutos, jurisprudência, tratados, prerrogativas reais e convenções.

Mesmo assim, ao estabelecer direitos para os cidadãos e restrições aos monarcas, a Carta Magna pode ser definida como a primeira Constituição do mundo. Mas, como vimos antes, não foi respeitada por muito tempo e não impediu inúmeras tentativas de invalidá-la.

Hoje a Carta Magna marca a criação de um limite para a monarquia e a base para o que viria a ser o Parlamento Inglês. Para o governo britânico e para a população, o documento tem mais valor simbólico do que utilidade legal.

Carta Magna e a monarquia parlamentarista

Um outro documento que se somou à Carta Magna na restrição de poderes da monarquia é a Bill of Rights, de 1889. Imposto pelo Parlamento à Rainha Mary II e a William de Orange, o documento estabelece os direitos e deveres da Realeza e os subjuga ao Parlamento. É o início do que se constitui hoje a monarquia parlamentarista do Reino Unido.

A monarquia britânica remonta aos reis vikings dos primeiros séculos. Desde então, os soberanos perderam gradativamente seus poderes. Assim, o que era uma monarquia absoluta passou para o que hoje é considerada uma monarquia parlamentarista ou constitucional, subjugada ao Parlamento.

Na prática, hoje a Rainha Elizabeth II é a chefe de estado, mas tem um primeiro-ministro que governa em seu nome. É ela quem designa quem será o primeiro-ministro, mas o faz com base na escolha do partido vencedor das eleições.

A Rainha tem três direitos:

  • Ser consultada pelo Primeiro-ministro
  • Encorajar certos cursos de ação
  • Alertar a respeito de outros.

Carta Magna em Londres

Biblioteca Britânica. Foto: Mapa de Londres
Biblioteca Britânica guarda Carta Magna e outras preciosidades. Foto: Mapa de Londres

Para quem está planejando uma viagem para Londres e se interessa pelo que é a carta magna e sua história, uma boa notícia: uma das quatro cópias sobreviventes se encontra na Biblioteca Britânica, a British Library. Lá você não encontra apenas esse texto de 800 anos, mas também uma extensa coleção de documentos relacionados a ele.

A entrada para visitar a British Library é gratuita. Além da Magna Carta, a biblioteca reúne outros artefatos históricos, como originais de Darwin, Freud e muito mais.

Entendeu um pouco melhor o que é a Carta Magna e sua importância para o Reino Unido? Comente.

Acendimento das luzes da árvore de Natal de Trafalgar Square

A árvore de Natal de Trafalgar Square terá suas luzes acesas às 18h desta quinta-feira. O evento contará com canções natalinas apresentadas pelo Exército da Salvação e do coral da igreja St Martin-in-the-fields.

O evento merece a atenção de quem estiver em Londres por dois motivos: a beleza e a história da árvore. A árvore tem mais de 20 metros e é um Abeto da Noruega, da família das pináceas. Chamada carinhosamente de “Rainha da Floresta”, ela é selecionada entre as mais bonitas e saudáveis dos bosques de Oslo e tratada com muita atenção e carinho por meses até seu envio à Inglaterra.

Com mais de 50 anos de idade, as árvores são cortadas em novembro, em uma cerimônia especial em Oslo. Depois de derrubadas, elas são transportadas para Londres de navio.

O presente da Noruega é uma tradição anual desde 1947. Trata-se de um agradecimento pela ajuda prestada pelo Reino Unido durante a Segunda Guerra. Nesse conflito, após a invasão nazista à Noruega, a Inglaterra deu abrigo a militares, parte do governo e da Família Real e os auxiliou na posterior retomada de sua soberania.

Luzes da árvore de Natal de Trafalgar Square

Árvore de Natal de Trafalgar Square é um presente anual da Noruega
Árvore norueguesa ilumina Tragalgar Square no Natal. Foto: Kamilla Fernandes

O quê: evento conta com acendimento das luzes da árvore de Natal no centro da praça e canções natalinas pelo coral da St Martin-in-the-fields e pelo Salvation Army

Quando: 1 de dezembro de 2016, às 18h de Londres

Onde: Trafalgar Square (estação de Charing Cross, atendida pelas linhas Northern e Bakerloo)

Entrada: Gratuita.

Confira também: Atrações de Natal em Londres

Londres com crianças: 6 atrações para todas as idades

A capital da Inglaterra é uma cidade com bagagem histórica. Mas também não faltam opções leves e divertidas para curtir Londres com crianças. Se você pretende viajar acompanhado dos filhos, saiba que há diversas atrações para agradar pessoas de qualquer idade. ?

Londres tem vários museus interativos, lojas de doces divertidas e pontos turísticos que as crianças podem já ter vislumbrado no cinema ou na televisão. Afinal, estamos falando do país que é berço de Harry Potter, Senhor dos Anéis e de histórias medievais que aparecem em muitas séries e filmes.

Prepare-se para descobrir quais são os maiores atrativos da capital da Inglaterra para crianças (e adultos de alma jovial ?).

6 lugares para curtir Londres com crianças

Pode acreditar: a capital inglesa tem potencial para entreter a família inteira. Confira, a seguir, todas as dicas para elaborar um roteiro completo e perfeito para os pequenos.

Estúdios do Harry Potter + estação 9 ¾

Beco Diagonal. Foto: Mapa de Londres
Beco Diagonal. Foto: Mapa de Londres

Se você e seu filho são fãs dos livros e filmes do bruxo mais famoso da história, não deixe de visitar os estúdios da Warner Bros onde os longas de Harry Potter ganharam vida.

Relativamente perto do centro de Londres, no local você poderá contemplar cenários famosos da saga: o quartinho de Harry embaixo da escada, o Salão Comunal e até a sala da odiosa Dolores Umbridge. 

Os fãs de HP também não podem deixar de visitar a inesquecível plataforma 9 ¾, na estação King’s Cross. Ela já virou ponto turístico, onde é possível tirar aquela fotinho fingindo que você está embarcando direto para Hogwarts com suas bagagens no carrinho.

London Dungeon

London Dungeon. Foto: Mapa de Londres
London Dungeon. Foto: Mapa de Londres

Assustadora e divertida, a London Dungeon é uma atração perfeita para mergulhar na história da capital da Inglaterra. É quase como um túnel do terror: você percorre uma masmorra onde atores interpretam personagens emblemáticos do país, como a Bloody Mary, o Barbeiro da Rua Fleet e Jack, o Estripador.

Science Museum

Bem-vindo ao Museu de Ciências de Londres. Fotos: Mapa de Londres
Bem-vindo ao Museu de Ciências de Londres. Fotos: Mapa de Londres

O Museu de Ciências de Londres é outra atração imperdível para quem viaja com as crianças. Nele, a ciência ganha vida de uma forma interativa. O ambiente é repleto de elementos tecnológicos, que resgatam a história científica através de computadores, hologramas e diversas outras engenhosidades que os pequenos vão adorar.

Situado na Exhibition Road, o Science Museum também conta com loja cheia de brinquedos e gadgets, além de ofertar sessões de cinema em IMAX 3D. Pertinho dele fica o Museu de História Natural, que também é uma opção interessante (e gratuita) para visitar com as crianças.

Hamleys

Bonecos de Lego cumprimentam os visitantes. Até a Família Real entrou na brincadeira. Foto: Mapa de Londres
Bonecos de Lego cumprimentam os visitantes na Hamleys. Foto: Mapa de Londres

Londres abriga a maior loja de brinquedos do mundo: a Hamleys. São sete (!) andares com tudo que você possa imaginar: desde caixas com truques de mágicas, até barcos e aviões de controle remoto, bonecas e por aí. Crianças e adultos ficam encantados com o ambiente, que recebe mais de 5 milhões de visitas por ano.

M&M’s World

M&M's World. Fpto: Mapa de Londres
M&M’s World. Fpto: Mapa de Londres

Além de sediar a maior loja de brinquedos do mundo, Londres também conta com a maior loja de doces: a M&M’s World. Entre a Piccadilly Circus e a Leicester Square, lá está o prédio colorido que vende desde brinquedos, bolsas, camisetas e artigos decorados com M&M’s até os próprios doces de todas as formas que você possa imaginar: em caixas, saquinhos, potes e por aí vai.

Aquário de Londres

Aquário de Londres. Foto: Mapa de Londres
Aquário de Londres. Foto: Mapa de Londres

Se o seu filho ama animais, aproveite a estadia em Londres e o leve para conhecer o Sea Life London Aquarium., o Aquário de Londres. Ele abriga a maior quantidade de animais marinhos do Reino Unido: são inúmeras criaturas (inclusive tubarões) nadando em 2 milhões de litros de água, ao lado do Rio Tâmisa.

Dicas úteis para curtir Londres com crianças

Se só de olhar para essas atrações você já se preocupa em quantas libras vai gastar, saiba que não há motivo para desespero. Em vários quesitos, explorar Londres com as crianças é bem econômico. No transporte público, por exemplo, crianças de até 10 anos podem andar de graça no transporte público de Londres, desde que estejam acompanhadas de um pai responsável que esteja portando ticket ou passe válido para a viagem.

E entre uma e outra atração, os Parques Reais de Londres oferecem espaço verde de sobra para piqueniques e brincadeiras com as crianças. Em alguns deles, como o St James’s Park, elas ainda vão se divertir vendo os esquilos – e de pertinho.

Uma outra dúvida muito comum de quem viaja com crianças para Londres é se elas podem entrar nos pubs. A resposta é sim para a maioria dos casos. Especialmente porque os pubs não são mais aqueles ambientes fechados cheios de fumaça de cigarro e nada child friendly. Muitos deles são espaços de confraternizam que recebem de braços abertos menores de idade – desde que longe das pints, claro 🙂

E aí, curtiu as dicas para aproveitar Londres com as crianças? Qual das atrações você pretende visitar? Conte para a gente nos comentários. 

6 curiosidades sobre a filha do Príncipe William, a fofa Princesa Charlotte

Como não se encantar com a fofa e bochechuda Charlotte, filha do Príncipe William e da Duquesa de Cambridge, Kate Middleton? Desde que ela nasceu, em 2 de maio de 2015, a Família Real ficou ainda mais radiante. Vamos admitir: esse casal e seus herdeiros parecem ter saído direto de um comercial de margarina de tão perfeitos. ?‍?‍?‍?

Se você é tão fã da Coroa quanto nós e os próprios britânicos, vale a pena conferir algumas das curiosidades deste artigo. A seguir, você vai descobrir fatos que talvez ainda não saiba sobre a Princesa de Cambridge, Charlotte Elizabeth Diana.

Princesa Charlotte e Príncipe George
Princesa Charlotte e Príncipe George: fofura extrema. Foto: Kensington Royal

Princesa Charlotte, filha do príncipe william: 6 curiosidades

  • Charlotte é a quarta na linha de sucessão ao trono que hoje pertence à Rainha Elizabeth II. Ela fica atrás do príncipe Charles, de seu pai, William, e do Baby George. Há poucas chances dela ocupar o posto de Rainha, mas a história do Reino Unido já provou que a monarquia é uma caixinha de surpresas. O último membro da Família Real em quarto lugar na linha de sucessão que chegou ao trono foi o Rei George VI, pai da Rainha Elizabeth, quando seu irmão Edward abdicou.
  • Antes que o sexo e o nome do segundo bebê real fossem divulgados, muitos britânicos fizeram apostas (de verdade, valendo libras). A maioria dos cidadãos do Reino Unido acreditava que seria uma menina – nisso, pelo menos acertaram – e que o nome escolhido pelo casal seria Alice.
  • A Princesa Charlotte nasceu em 2 de maio, em Londres, pesando 3,71 kg – muito bem distribuídos em suas bochechinhas fofas, diga-se de passagem.
  • Em sua cerimônia de batismo, a Princesa Charlotte usou a mesma roupa que seu irmão mais velho quando este foi batizado, em outubro de 2013. Trata-se de uma réplica de um vestido criado em 1841, para a filha mais velha da Rainha Vitória, a princesa Victoria.
  • Quando a pequena Charlotte nasceu, a Royal Mint (casa da moeda) distribuiu um “penny de prata da sorte” para outros 2.015 bebês nascidos no Reino Unido em 2 de maio de 2015.
  • O nascimento da Princesa Charlotte foi anunciado através da equipe de jornalistas da Família Real pelo Twitter, antes mesmo de ser colocado o tradicional cavalete dourado que comunicava o nascimento da nova princesinha britânica em frente ao Palácio de Buckingham.

Nome da filha do Príncipe William homenageia monarcas

Antes da Princesa Charlotte nascer, houve muita expectativa sobre o nome que o Príncipe William e a Princesa Kate Middleton escolheriam para a nova herdeira. Alguns acreditavam que seria Diana, uma homenagem à falecida princesa. Outros sugeriam Elizabeth, como forma de homenagear a Rainha. No fim, a escolha mesclou um pouco de todas as referências.

Em 4 de maio de 2015, a Família Real informou o nome da nova Princesa: Charlotte Elizabeth Diana.  “Charlotte” faz referência ao seu avô, Charles; “Elizabeth” é homenagem à Rainha atual da Inglaterra, sua bisavó; e “Diana” lembra sua avó paterna, a Lady Di.

E aí, gostou das curiosidades sobre a filha do Príncipe William? Também é apaixonado(a) pela Charlotte? Comente. ??

Catarina de Aragão e a busca por um filho homem

A espanhola Catarina de Aragão (Catherine of Aragon) foi rainha consorte da Inglaterra entre junho de 1509 e maio de 1533. Ela foi a primeira esposa do Rei Henrique VIII, aquele monarca obcecado por um herdeiro homem que brigou com a Igreja Católica, assumiu o cargo de chefe da Igreja da Inglaterra, se casou seis vezes e mandou matar duas de suas ex-cônjuges. Incapaz dar à luz um filho do sexo masculino, a rainha foi exilada da corte contra sua vontade. Sua filha única, Mary, viria depois a se tornar a Rainha Maria, a Bloody Mary.

Catarina de Aragão e os irmãos Tudor

Descendente da monarquia britânica, Catarina de Aragão viajou aos 16 anos de Madri para Londres. O objetivo: casar com o irmão de Henrique VIII, o então herdeiro direto do trono, Arthur, Príncipe de Gales. Eles se casaram na antiga St Paul’s Cathedral, em 1501. Mas Arthur morreu apenas cinco meses depois.

Para não arcar com o valor do dote, o pai de Arthur e Henrique, O Rei Henry VII, decidiu que valeria mais a pena financeiramente casar Catarina com seu outro filho do que a mandar de volta para Madri.

Assim, ela precisou esperar em Londres, em uma espécie de prisão domiciliar, para que a situação entre seu pai e seu sogro fosse resolvida e para que a igreja se convencesse de que o seu enlace com o primeiro marido não havia sido consumado e lhe permitisse casar com o irmão. Nesse período, Catarina de Aragão se tornou a primeira embaixadora mulher da história europeia, representando os interesses da Espanha na Inglaterra.

O casamento de Catarina de Aragão com Henrique VIII

A espera de Catarina acabou apenas em junho de 1509, com uma cerimônia de casamento em Greenwich. Dias depois, na véspera da coroação do Rei, como de costume, o casal passou a noite na Torre de Londres. Certamente não foi um bom augúrio para os próximos eventos na vida do monarca e de sua cônjuge.

Preocupado pelo histórico recente na sucessão ao trono, o Rei Henrique VIII queria logo um filho homem, para garantir uma transição tranquila de poder após sua morte. Mas esse desejo não lhe foi concedido facilmente.

Catarina de Aragão
Pintura de Catarina de Aragão: Lucas Hornebolte

Catarina de Aragão e a busca por um herdeiro

Catarina de Aragão engravidou dois meses após o casamento. Mas perdeu a filha ao dar à luz. Logo depois, ficou grávida novamente, desta vez de um menino, cujo nascimento foi comemorado com salvas de canhão na Torre de Londres e vivas por toda a Londres. Só que o garoto teve uma morte súbita aos 52 dias de vida.

Parecia uma maldição. Catarina engravidou em 1513 e em 1514 e perdeu os filhos logo após o nascimento.

Um ano depois, Catarina de Aragão deu à luz uma menina, Mary. Esta viria a ter um papel bem importante muitos anos depois na monarquia britânica.

Depois disso, pressionada pelo Rei, Catarina fez até uma peregrinação para rogar por um filho homem. Em 1518, ficou grávida novamente, de uma menina, que faleceu ao nascer.

Exílio de Catarina

No início, a rainha teve um papel ativo no reinado, inclusive como regente quando Henrique se ausentava em campanhas militares. O casal se entendia bem e se divertia com festas no palácio.

Aos poucos, porém, a pressão por um filho homem e a sucessão de tentativas mal-sucedidas foram minando esse relacionamento. Até que o Rei Henrique VIII se convenceu de que a maldição se devia ao fato de ele ter casado com a ex-esposa do irmão.

A ideia o levou a pedir anulação de seu casamento com Catarina, mais de 20 anos depois do matrimônio, mas o Papa não concordou.

Assim, Henrique rompeu com a igreja católica, chamou para si a responsabilidade pela igreja na Inglaterra, se separou à força de Catarina, mandou-a embora da corte e depois se casou com a jovem Ana Bolena, que teria um destino ainda mais cruel do que o de sua primeira esposa.

Catarina de Aragão morreu em 7 de janeiro de 1536, aos 49 anos, no Castelo de Kimbolton, afastada da corte e proibida de ver e se comunicar com sua própria filha, Mary.

A história de Catarina termina aqui, mas há muitos capítulos nessa batalha pelo poder.

Gostou de conhecer um pouquinho mais sobre essa personagem da monarquia britânica? Comente.

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