Veja como visitar a Muralha de Adriano

A Muralha de Adriano é um daqueles pontos da Inglaterra que transporta o viajante a uma outra era. Situada ao norte do país, bem na fronteira com a Escócia, ela é um monumento remanescente do grandioso Império Romano. Se antes era um elemento de proteção, hoje virou atração turística. ⚔

Erguida em pedra e madeira, a Muralha de Adriano foi construída a pedido do Imperador Adriano (daí o nome) e ficou pronta no ano 126 d.C. Foi uma das construções mais extensas do período: sua estrutura se estendia por cerca de 118 km. Até hoje, visitar o muro é uma forma de conhecer um pouco mais da história da civilização romana.

Ficou empolgado para saber mais sobre a muralha? Abaixo, você descobre um pouco mais sobre a história do monumento e como visitá-lo. ?

Hadrian's Wall
Muralha de Adriano foi erguida na época do Império Romano, em 122 d.C. Foto: iStock, Getty Images

Dicas para visitar a Muralha de Adriano

Por questões estratégicas, a emblemática Muralha de Adriano está bem ao norte da Inglaterra – já na região que hoje faz parte do território da Escócia. O bacana é incluir esse ponto turístico no roteiro justamente quando você estiver fazendo um bate-volta entre ambos os países, passando por New Castle, já que são mais de seis horas de viagem de carro entre Londres e o monumento romano.

Veja no mapa:

Há diversas alternativas para explorar a atração. Você pode conferir apenas um pedacinho dela ou, se tiver um espírito mais aventureiro, percorrer uma trilha chamada de Hadrian’s Wall Path, que passa pelos arredores da Muralha em um período de sete dias.

O grande barato dessa última opção não é apenas contemplar toda a magnitude do monumento, mas também observar os pastos, terras, campos ondulantes e até salinas da costa oeste.

No caminho, também é possível ter uma ideia de como é a vida dos locais que habitam a região e conhecer pubs inéditos que remetem bastante à essência original das public houses. Uma experiência culturalmente riquíssima.

Hadrian's Wall
Pela trilha Hadrian’s Wall Path, é possível contemplar lindas paisagens nos arredores do Muro. Foto: iStock, Getty Images

Outra dica interessante é visitar os diversos museus inaugurados nas proximidades da Muralha de Adriano. O Great North Museum, situado em Newcastle, conta com esculturas e inscrições que relatam a história da construção da muralha. Ali pertinho, há também um local chamado Segedunum, que abriga um forte e uma casa de banho (há águas termais na região, aproveite!).

No topo da torre de 35 metros de altura, é possível contemplar antigas lanças e pedras utilizadas para atacar inimigos. Outro ponto histórico situado nos arredores da Muralha é a réplica de Fort Arbeia, em South Shields, que reúne elementos escavados na região: moedas, pedras preciosas e até itens de batalha como espadas e cotas de malha.

Por fim, vale a pena também visitar o Senhouse Roman Museum, um museu localizado no litoral da Cumbria, na extremidade da Muralha. Ele reúne altares e esculturas remanescentes do antigo forte, além de possuir uma torre de observação reconstruída incrível. Ela garante uma vista maravilhosa do Mar da Irlanda.

Uma breve história sobre a Muralha de Adriano

Muralha de Adriano
Muralha tinha por objetivo proteger o território dos romanos. Foto: iStock, Getty Images

A história da Muralha de Adriano é praticamente uma síntese da grandiosidade do Império Romano e sua plena expansão pelo continente europeu. Suas origens remontam ao período de 122 d.C., quando o então imperador Adriano ordenou a construção de um forte para proteger o território romano da invasão dos povos bárbaros do norte, que habitavam o atual território escocês.

A construção da Muralha levou quatro anos e, quando finalizada, percorria cerca de 80 milhas romanas (algo em torno de 118 km) e tinha 4,5 metros de altura por 2,5 metros de largura. Impenetrável. Em sua extensão, também havia torres de observação e quartéis. Até hoje, quem percorre a trilha também consegue ver diversas fortalezas e casas de banho restaurados no trajeto.

Apesar de todo esforço envolvido na construção do monumento, 20 anos após sua inauguração os cerca de 9 mil guardas responsáveis pela vigília começaram a abandonar seus postos, fazendo com que a linha de defesa entrasse em decadência. De qualquer modo, a Muralha de Adriano permaneceu como um presente da civilização romana para o mundo até hoje.

E aí, gostou de conhecer a história da Muralha de Adriano? Vai incluir esse incrível ponto turístico da Inglaterra no roteiro? Comente! ☺️

Descubra como eram as roupas medievais

Você é daquelas pessoas que se encanta com os figurinos em séries como Game of Thrones e The Tudors? De fato, as roupas medievais usadas pelos ingleses na Idade Média até hoje são símbolo de uma cultura marcante, totalmente relacionada aos costumes da época. Na moda e no vestuário, afinal, até os trajes mais simples carregam significado. ?

As roupas medievais são incríveis, principalmente pela mistura de cores, texturas, comprimentos, adereços e detalhes. Mais interessante ainda é o fato de que alguns acontecimentos marcantes da Era Medieval implicavam diretamente nas vestimentas utilizadas.

Quem sobreviveu à Peste Negra e prosperou, por exemplo, fazia questão de transparecer sua riqueza com peças extravagantes em materiais nobres, como o couro.

E aí, já ficou intrigado para conhecer mais detalhes sobre as roupas medievais? Descubra, a seguir, algumas curiosidades. ?

Soldado medieval
Roupas medievais têm relação com importantes acontecimentos do período. Foto: iStock, Getty Images

As peculiaridades das roupas medievais

A Idade Média foi um período marcante da história da Europa. Como já falamos, os acontecimentos que se sucederam entre os séculos 5 e 15 tiveram uma influência extrema no vestuário. No total, pode-se dizer que houveram três principais fases da moda no decorrer desse período.

Veja, abaixo, as características de cada uma. ?

1ª Fase – século 5 ao 12

Neste período, permeado pelo caos nas fronteiras do antigo Império Romano e pelas Cruzadas, a aparência das vestes não era uma preocupação essencial. As roupas deviam, acima de tudo, ser funcionais. As principais vestimentas eram as túnicas, com cores vivas e tecidos vindos do Oriente.

As mangas dos trajes masculinos eram mais longas, e eles geralmente usavam ainda um xale para proteger as costas. Já as mulheres investiam em mangas mais curtas e algumas possuíam bordados detalhados e broches em suas túnicas. Quem tinha alguma riqueza, fazia questão de mostrar.

A partir do século 11, as roupas passaram a ganhar um caráter mais valorizado esteticamente. As túnicas femininas agregaram mais contornos na cintura e um decote maior. Nessa fase, começaram a entrar em cena também os corpetes e os véus.

2ª Fase – século 12 à metade do século 14

Roupas medievais
Tecidos utilizados nas roupas indicavam a classe social das pessoas na Era Medieval. Foto: iStock, Getty Images

Em 1290, foi criada a primeira roda de fiar. Isso causou uma revolução na moda medieval. Os vestidos femininos tornaram-se mais adornados e detalhados, com mangas longas e cintura bem marcada. Para se ter uma ideia, na época era possível distinguir ricos e pobres pela qualidade da seda utilizada nas roupas.

Na moda masculina, entraram em cena os casacos mais curtos e bem ajustados ao corpo. Geralmente eles possuíam uma estampa listrada, com duas cores contrastantes bem vivas. As calças começaram a ser confeccionadas em lã – e a modelagem também ficou mais ajustada ao corpo. Foi nessa fase, ainda, que se popularizou a tradição de usar vestimentas com cores que representassem uma família ou dinastia.

3ª Fase – metade do século 14 à metade do século 15

Certamente, esse foi o período de maiores transformações de vestuário na Idade Média. Os homens passaram a trajar mangas bufantes, cintos acinturados e capas cheias de detalhes e bordados nas costas. Foi também nessa fase que os chapéus se popularizaram, nos mais variados formatos e cores. Já os sapatos ganharam pontas compridas e solas de madeira resistentes.

Os vestidos femininos se tornaram mais decotados e acinturados perto do busto, garantindo a impressão de uma cintura mais alta. Disparado, o chapéu mais popular entre as mulheres era o chamado “hénnin”, comprido e em formato de cone.

Uma curiosidade interessante é que, quando a Peste Negra assolou a Europa, o público feminino emplacou um visual inusitado: o chamado “pregnancy look”. Elas colocavam travesseiros embaixo dos vestidos para parecerem mais cheinhas, o que na época era um sinônimo de que estava sadias e eram capazes de carregar um filho no ventre.

Que loucura, não é? ?

Roupas medievais de guerra

Medieval knight
Tecidos leves eram utilizados por baixo da armadura, para garantir o conforto dos soldados. Foto: iStock, Getty Images

Impossível pensar na Idade Média sem lembrar de guerras e conflitos. É claro que esses momentos também tinham suas vestimentas especiais. O objetivo dos trajes utilizados pelos cavaleiros medievais, acima de tudo, era fornecer proteção. As armaduras cobriam praticamente todo o corpo do soldado: peito, ombros, cabeça, pernas e braços. Todas as partes vitais deveriam estar cobertas para evitar uma flecha ou espada.

Como o metal da armadura era bastante pesado, os cavaleiros utilizavam por baixo camisas de linho e calças de lã, que ajudavam a evitar o atrito e a fricção – um desconforto que poderia ser fatal no campo de batalha. A maioria dos cavaleiros tinha, ainda, uma longa capa – um mecanismo de proteção contra condições climáticas desfavoráveis.

Por cima das armaduras, os soldados vestiam uma toga – uma espécie de sobretudo – que carregava um brasão de armas para identificá-los. Os capacetes também eram uma forma de proteger o cavaleiro e determinar seu nível de atuação.

Os cavaleiros das classes mais abastadas também se diferenciavam dos demais no campo de batalha. Isso porque trajavam gorros de veludo, bem pontudos no topo e com uma extensa faixa na ponta. ⚔

E aí, gostou de conhecer um pouco mais sobre a história das roupas medievais? O que você achou mais bizarro ou interessante sobre elas? Conte para a gente nos comentários. ?

Conheça as maiores torcidas da Inglaterra

Que os ingleses são apaixonados por futebol, isso você provavelmente já sabe. Mas você tem alguma ideia de quais são as maiores torcidas da Inglaterra? No país berço do futebol, há torcedores apaixonados pelo esporte espalhados por todo o território. Seja para os clubes pequenos ou para os milionários, não faltam entusiastas. ⚽️

Em qualquer país onde o futebol é uma paixão, sempre existirá aquela velha discussão: qual time é o maior? Bem, na Inglaterra não é diferente. Mas o fato é que a grandeza de um clube não se resume apenas aos seus títulos e às conquistas. A alma do time são os torcedores. É sobre isso que vamos falar neste artigo.

Preparado para conhecer algumas das maiores torcidas da Inglaterra? ?

Torcida
Torcida do Manchester United está entre as maiores da Inglaterra. Foto: iStock, Getty Images

Quais são as maiores torcidas da Inglaterra?

Os três principais clubes com maior número de torcedores na Inglaterra são o Manchester United, de Manchester, o Liverpool, de Liverpool, e o Arsenal, de Londres. Segundo as estimativas, o primeiro tem cerca de 4.209.000 torcedores, enquanto o segundo tem 3.133.000 e o terceiro 2.652.000.

São vários os fatores que tornam esses times tão populares na Inglaterra. Todos têm uma história centenária e colecionam importantes vitórias. O Manchester United soma mais de 23 títulos e, em 1968, foi o primeiro clube inglês a vencer a Copa dos Campeões (atualmente chamada de Liga dos Campeões), batendo o Benfica por 4 a 1.

Já o Liverpool é um dos times mais vitoriosos do país: já levou 5 vezes a Liga dos Campeões e 3 a Copa da UEFA, além de ter vencido 18 Campeonatos Ingleses, 7 Copas da Inglaterra, 8 Copas da Liga e 15 Supercopas da Inglaterra. O Arsenal soma vitórias igualmente impressionantes: o clube conquistou 13 vezes o título de campeão inglês, 12 vezes a FA Cup e ainda bateu o recorde de maior fase de invencibilidade de um time no Campeonato Inglês. #respect

Com tradição, história e conquistas consolidadas, chegam mais investimentos e esses clubes permanecem em um ciclo de ascensão. Mas é claro que há muitos outros times grandiosos na Inglaterra. Inclusive, o jornal Daily Mail se dispôs a elencar um ranking dos 50 maiores clubes de futebol do país.

Para estabelecer a lista, foram considerados os seguintes critérios: torcida no estádio, torcida global, títulos, média da colocação na Premier League, qualidade dos jogadores e receita. Veja, a seguir, o ranking do top 10. Se quiser ver o completo, você pode acessar direto o link do Daily Mail.

  1. Manchester United
  2. Arsenal
  3. Liverpool
  4. Chelsea
  5. Manchester City
  6. Everton
  7. Tottenham
  8. Aston Villa
  9. Newcastle
  10. Sunderland
  11. West Bromwich
  12. West Ham
  13. Wolverhampton
  14. Leeds United
  15. Southampton
  16. Stoke City
  17. Blackburn
  18. Sheffield Wednesday
  19. Bolton
  20. Nottingham Forest

Maiores torcidas de Londres

Para você ter uma ideia de quão apreciado é o futebol na Inglaterra, só em Londres há mais de 60 clubes. Entre os times mais populares da capital, com torcedores espalhados por todos os cantos, estão o Arsenal, o Chelsea, o Tottenham e o West Ham.

Equipes como Fulham, Queens Park Rangers, Crystal Palace e Millwall também possuem um número significativo de torcedores, mas esse apoio fica mais restrito a bairros específicos. Se você ama futebol e vai visitar a capital inglesa, vale a pena fazer um tour por estádios como o Wembley, o Stamford Bridge e o Emirates Stadium.

Caso queira saber um pouco mais sobre as maiores torcidas da Inglaterra e de Londres, sugerimos que espie este artigo bem completinho: “Conheça os times de Londres e da Inglaterra”. ?

E aí, gostou de conhecer as maiores torcidas da Inglaterra? Qual é o seu clube inglês do ❤️? Conte para a gente nos comentários!

4 cantoras inglesas que não podem faltar no seu repertório

Através dos séculos, a Inglaterra se consolidou como um centro artístico e notável. As cantoras inglesas da atualidade são reflexo disso. Talentosas, ousadas, premiadas e aclamadas, elas exprimem um pouquinho da essência da cultura inglesa em suas canções. Tem como não se apaixonar? ?

Do pop, ao jazz, ao blues, as cantoras inglesas são representantes da miscelânea de gêneros que compõem os ritmos da Inglaterra em seus pubs, bares, baladas e shows inesquecíveis. Sem falar que cantar acompanhando aquele charmoso sotaque britânico é uma delícia né? É por isso que hoje decidimos apresentar aqui uma seleção de cantoras inglesas inesquecíveis.

Preparado para atualizar sua playlist e soltar a voz? ?

Amy Winehouse
Amy Winehouse foi uma das mais talentosas cantoras da Inglaterra. Foto: Greg Gebhardt, CC BY 2.0

4 incríveis cantoras inglesas

Quando o assunto são cantoras inglesas, difícil é ser seletivo ao falar de talento. Aqui, optamos então por relembrar quatro delas que nós simplesmente amamos. Dê uma espiada:

1. Adele

Nascida em Londres, Adele Laurie Blue Adkins, ou simplesmente Adele, é uma das cantoras mais aclamadas não só na Inglaterra, mas no mundo inteiro. A talentosa artista começou a fazer parte da cena musical em 2008, quando lançou o álbum “19”.

A consagração mundial veio em 2011, com o álbum “21”, pelo qual recebeu 6 prêmios (venceu em todas as categorias em que foi indicada) no Grammy Awards. No total, ela coleciona mais de 100 prêmios ganhos e 176 indicações em premiações musicais.

O álbum mais recente de Adele é o “25”, lançado em 2015.

2. Amy Winehouse

Ela se foi cedo demais, mas é impossível falar em cantoras inglesas sem mencionar Amy Winehouse. Simplesmente porque ela é um ícone de Londres e Camden Town. A cantora estreou no cenário musical britânico em 2003 com o álbum “Frank”, que não foi muito bem aclamado pela crítica. O seu segundo álbum de estúdio “Back to Black”, porém, foi um estouro.

Esse último disco, lançado em 2006, revelou o talento de Amy para misturar ritmos ecléticos, como soul, jazz, R&B e até ritmos caribenhos, além de sua habilidade de compor músicas extremamente humanas. É por isso que ela sempre será lembrada.

3. Jessie J.

Jessica Ellen Cornish, mais conhecida como Jessie J, nasceu em Londres e hoje está entre as cantoras e compositoras mais talentosas do Reino Unido. Antes de chegar aos holofotes, ela escrevia canções para artistas como Rihanna, Miley Cyrus e Justin Timberlake. Sua estreia autoral foi em 2011, com o álbum “Who You Are”.

Jessie se consolidou no meio musical pelo talento ao misturar gêneros como soul, R&B contemporâneo, pop e hip hop em músicas com letras que trazem mensagens de amor e autoestima. No total, lançou mais dois álbuns de estúdio: “Alive” (2013) e “Sweet Talker” (2014). A cantora coleciona vitórias em prêmios como o Brit Awards, o Urban Music Awards, o Glamour Awards, entre outros.

4. Ellie Goulding

Multitalentosa, Ellie Goulding é uma cantora pop, compositora, instrumentista e produtora musical inglesa, nascida em Hereford. Seus hits já foram trilha sonora de filmes e até da passarela do desfile da Victoria’s Secret. Em seu álbum de estreia, “Lights” (2010), ela conseguiu alcançar o topo das paradas do BBC Sound of 2010 e vencer o prêmio do Critics Choice Award no BRIT Awards 2010.

No total, Ellie já emplacou três álbuns de estúdio. Depois de Lights, ela lançou “Halcyon” (2012) e “Delirium” (2015).

Cantoras inglesas ajudam a afiar o idioma

Se você vai viajar para Londres e quer dar uma praticada no inglês, que tal aproveitar as músicas das cantoras inglesas para isso? Abra o Spotify, o Youtube ou qualquer que seja o seu canal preferido para ouvir música e preste bem atenção na pronúncia das palavras e no vocabulário. Se tiver alguma dúvida, aproveite para ver a tradução em sites de letras de músicas.

Caso goste do método de praticar o idioma inglês com música, lembre-se de que há vários outros cantores britânicos que podem dar uma forcinha com isso. Sugerimos que você espie este artigo: “Músicas para aprender inglês: 5 dicas para soltar a voz com sotaque”.

E aí, gostou de relembrar conosco algumas das maiores cantoras inglesas da atualidade? Quem faltou nessa listinha? Comente! ?

Estudar em Londres

Descubra quem é Eduardo, o Conde de Wessex

Preparado para sua dose diária de monarquia por aqui? Hoje vamos apresentar um breve perfil de Eduardo, o Conde de Wessex. O nobre é o quarto filho da Rainha Elizabeth II e do Príncipe Phillip, atualmente no 9º lugar na linha de sucessão ao trono. A parte mais interessante é que sua biografia se difere bastante da maioria dos outros homens membros da realeza. ?

O Conde de Wessex até se alistou à força militar britânica, como parecia já ser tradição entre os membros da Família Real – mas não foi bem sucedido por lá. Trabalhou com teatro e televisão. Hoje, recebe cerca de £141.000 da Coroa por ano para se dedicar aos seus deveres reais.

Ficou intrigado para conhecer mais detalhes sobre a história de Eduardo, o Conde de Wessex? Então confira o nosso resumão abaixo. ?

Conde de Wessex
Eduardo, o Conde de Wessex, trabalhou com teatro e televisão. Foto: iStock, Getty Images

Quem é Eduardo, o Conde de Wessex?

No dia 10 de março de 1964, no Palácio de Buckingham (Londres), a Rainha Elizabeth deu à luz ao seu quarto filho, Eduardo Antônio Ricardo Luís. Ele foi batizado em uma capela privada dentro do Castelo de Windsor, em 2 de maio de 1964.

Formação

Assim como seus irmãos mais velhos (e a maioria das crianças da realeza), Eduardo passou seus primeiros anos de vida no Palácio de Buckingham, onde foi educado por uma governanta. Ao completar 7 anos, teve sua primeira experiência de formação fora do lar: passou a frequentar a Gibbs School, em Kensington, a oeste de Londres.

Mais adiante, em 1972, ingressou na Escola Preparatória de Heatherdown e, por fim, completou a formação básica na Gordonstoun School, uma escola escocesa também frequentada anteriormente por seu pai e seus irmãos. De volta à Inglaterra, Eduardo cursou História na Universidade de Cambridge.

Em 1986, o atual Conde de Wessex completou a graduação e se tornou o quarto membro da Família Real na história da Inglaterra a obter um diploma universitário. Depois de graduado, restava a Eduardo descobrir o que fazer de sua vida sob os holofotes.

Carreira

Seguindo os passos dos irmãos e do pai, o Príncipe Philip, Eduardo optou por se alistar à Marinha Real Britânica. Mas a carreira militar não rendeu bons frutos: ele deixou a comissão em janeiro de 1987. O público não viu a decisão com bons olhos: à época, ele foi taxado de fraco. O acontecimento também abriu margem para alguns boatos sobre a sexualidade do Conde, sobre os quais vamos falar mais abaixo.

Bem, depois de desistir da carreira na Marinha, Eduardo decidiu se dedicar a duas outras paixões: o teatro e a televisão. Em junho de 1987, ele produziu um programa exibido pela TV britânica chamado “Nocaute Real”, uma espécie de game show no qual membros da Família Real enfrentavam artistas e celebridades para arrecadar dinheiro para alguma instituição de caridade. Mas a atração não fez sucesso.

Em 1991, então, Edward entrou no mundo do teatro e passou a cuidar da produção artística de algumas peças, incluindo “O Fantasma da Ópera” e “Cats”. Em 1993, decidiu voltar à televisão, mas dessa vez com sua própria produtora, a Ardente Produções. O foco da companhia era produzir documentários e dramas, com enfoque na história das famílias reais da Europa.

Contudo, os trabalhos da produtora também não foram muito apreciados pela opinião pública. Isso porque a mídia acusava Eduardo de tirar vantagem de suas conexões reais para os negócios e para obter ganho pessoal. Seja por esse ou outros motivos, o Conde anunciou em 2002 que permaneceria apenas como diretor administrativo da companhia, e não mais como produtor.

Os boatos que cercam o Conde de Wessex

Desde que abandonou a vida na Marinha, Eduardo foi perseguido por boatos de que seria gay. O tabloide The Mirror, por exemplo, afirmou que ele teria sido expulso da força militar por esse motivo. Quando entrou para o mundo do teatro, então, o estereótipo sobre sua sexualidade foi reforçado ainda mais.

No dia 6 de janeiro de 1999, o príncipe anunciou que estava noivo de Sophie Rhys-Jones, uma administradora de relações públicas. Os boatos que surgiram na imprensa inglesa eram de que o casamento fora arranjado pelo Príncipe Philip, para acabar com os rumores de que Eduardo era gay. Isso porque ele e sua noiva nunca haviam sido flagrados juntos antes do noivado, como namorados.

De todo modo, os dois se casaram na Capela de São Jorge, no Castelo de Windsor, no dia 19 de junho de 1999. Foi na ocasião que Eduardo recebeu o título de Conde de Wessex por parte da Rainha. Até hoje, o Conde e a Condessa permanecem casados. O casal teve dois filhos:  Luísa Windsor (2003) e Jaime Windsor (2007).

Deveres reais do Conde de Wessex

Quando o Príncipe Philip falecer, seu título vai passar para o filho Eduardo. Por isso, aos poucos, o Conde de Wessex assume as funções de seu pai. Em 2001, começou a substituí-lo em alguns eventos oficiais internacionais. Em 2006, por exemplo, recebeu o cargo de presidente da federação dos Jogos da Commonwealth. Ele e sua esposa também representam a Família Real em casamentos e diversos outros eventos que requerem a presença de algum membro da Coroa.

Apesar disso, os filhos de Eduardo, Luísa e Jaime, são tratados como filhos de um conde, e não como príncipes, como as filhas de seu irmãos, André, Duque de Iorque e Charles, o Príncipe de Gales. A determinação da Coroa teria duas intenções: redução de custos da Família Real e limitação de obrigações dos pequenos em funções da monarquia.

Gostou de conhecer um pouco mais sobre a história de Eduardo, o Conde de Wessex? O que você achou mais interessante no perfil do monarca? Comente! ?

Como visitar o País de Gales partindo de Londres

Já pensou em estender sua visita à Grã-Bretanha e conhecer o País de Gales? Apesar de estar geograficamente próximo da Inglaterra e compartilhar de uma história social e cultural semelhante, ele não deixa de ter algumas características bem distintas. Por isso, pode ter certeza de que a viagem compensa – a vai ampliar seus horizontes. ?

O País de Gales tem uma identidade própria, a começar pelo idioma. Trata-se de um país bilíngue: o inglês e o galês são os idiomas oficiais. Embora faça parte da ilha britânica, ele também tem um parlamento independente da Coroa Britânica. Viu só como há distinções significativas?

Se você ficou intrigado e já está pensando em dar um pulinho até Gales, veja abaixo algumas alternativas para chegar lá partindo de Londres. ?

Cardiff
Castelo de Cardiff é um dos pontos turísticos da capital de Gales. Foto: Michel Curi, CC BY 2.0

Entenda como chegar ao País de Gales

O trajeto entre Londres e Cardiff, a capital do País de Gales, é relativamente curto. São apenas 211 km de distância entre ambas as capitais. E, assim como no restante da Europa, há várias alternativas para fazer o percurso. As principais opções são o ônibus, o trem ou o próprio carro, pela via M4.

A alternativa mais barata para o trecho, sem dúvidas, é o ônibus. É possível encontrar bilhetes da Mega Bus e National Express a partir de 7,50 libras. Os veículos partem da Victoria Coach Station e chegam à rodoviária de Cardiff, a Kingsway, muito bem localizada já no centro histórico da cidade. São cerca de 3 horas de viagem e os bilhetes podem ser adquiridos com antecedência direto nos sites das companhias linkados acima.

Cardiff
A charmosa Cardiff, capital do País de Gales. Foto: iStock, Getty Images

Outra possibilidade é percorrer o caminho de trem, o que é garantia de contemplar belas paisagens pela janela. Os veículos partem da estação Paddington e param direto na estação Cardiff Central. O percurso totaliza cerca de 2 horas de viagem. O valor das passagens varia de acordo com a antecedência de aquisição do bilhete e da classe em que você vai viajar, mas a média fica em torno de 30 libras.

Por fim, se você já está familiarizado com a mão esquerda dos carros no Reino Unido, também pode encarar a estrada. O percurso de carro dura cerca de 2h40, pela via A4 e cerca de 3h27min pela via A40. Vale escolher a opção que mais lhe agrada ou que se encaixa melhor no orçamento.

Por que visitar o País de Gales?

Depois de chegar a Gales, vem a parte mais legal: curtir as atrações da cidade. São diversos os pontos turísticos espalhados pela capital. Vale a pena programar uma visita ao Castelo de Cardiff, um castelo medieval com diversas áreas que podem ser exploradas pelos visitantes, como a Torre do Relógio, a Torre de Menagem e o Museu do Regimento. Uma forma de absorver um pouquinho da essência fantástica da Europa Medieval.

Caerphilly Castle
Castelo de Caerphilly foi contruído em 1268. Foto: iStock, Getty Images

Ainda na vibe dos castelos, vale a pena visitar também o Castelo de Caerphilly, uma das construções remanescentes da época medieval ocidental. Ele foi construído por Earl Gilbert de Clare, no ano de 1268, e até hoje suas dependências podem ser visitadas. Na lista de pontos turísticos da capital, ainda é possível mencionar o estádio Millennium Stadium e a casa de espetáculos Wales Millennium Centre.

Millennium Stadium
Millennium Stadium é o principal estádio de futebol de Gales. Foto: iStock, Getty Images

Ah! E não vá embora de Gales sem antes passear pela Cardiff Bay, a baía da cidade repleta de construções vitorianas que hoje se transformaram em restaurantes e lojas de grifes. É o local perfeito para um almoço ou jantar especial.

 Baía de Cardiff
A charmosa Baía de Cardiff. Foto: iStock, Getty Images

E aí, gostou das dicas sobre o País de Gales? Vai visitar Cardiff? Conte para a gente nos comentários. ?

Como visitar o Castelo de Edimburgo, na Escócia

Ao montar um roteiro pela Escócia, é indispensável verificar como visitar o Castelo de Edimburgo. Simplesmente porque essa construção medieval, localizada na capital escocesa, é um dos principais símbolos do país. Parte do cenário da cidade, a fortaleza recebe cerca de um milhão de visitantes a cada ano. ?

O Castelo de Edimburgo foi erguido na extremidade oeste da Royal Mile, a principal rua da hoje chamada cidade velha (a parte mais histórica da capital escocesa). Por questões defensivas, sua estrutura foi construída no topo de uma enorme rocha vulcânica, chamada de Castle Rock. Por estar no alto da cidade, é possível enxergar a edificação de diversos pontos.

Se você curte as histórias da Europa Medieval e já ficou intrigado com o Castelo de Edimburgo, veja abaixo algumas orientações para fazer uma visita. ?

Edinburgh Castle
Castelo faz parte do cenário da capital escocesa. Foto: iStock, Getty Images

Por que visitar o Castelo de Edimburgo

Indícios apontam que desde o ano de 1093 já havia um castelo situado em Castle Rock, mas a fortaleza real que se vê hoje só ganhou forma durante o reinado de David I (1142-53). A partir desse período, quando começou a ser apropriada com a função de proteger a cidade e o rei, a edificação ganhou novos contornos e construções.

O Castelo de Edimburgo já serviu de base militar, prisão e residência real durante séculos. Hoje, embora não abrigue nenhum membro da realeza, ele resguarda as antigas jóias da Coroa Escocesa. E esse é apenas um dos diversos atrativos presentes em suas dependências.

Atrações do Castelo de Edimburgo

Veja, abaixo, algumas alas do Castelo de Edimburgo que você precisa visitar – e descubra quais atrações vai encontrar em cada uma:

One o’Clock Gun

One O'clock Gun
One O’Clock Gun, dentro do Castelo, é um canhão disparado diariamente, às 13h. Foto: Jcfrye, Domínio Público

O Castelo é repleto de canhões, mas o mais famoso é o chamado One o’Clock Gun. Ele leva esse nome, pois todos os dias (com exceção dos domingos), ele é disparado pontualmente às 13h. Uma tradição que ocorre desde 1861.

National War Museum

Dentro das dependências do Castelo de Edimburgo, este museu reconta cerca de 400 anos de guerras na Escócia, através de artefatos militares e relatos. A ala em que ele está instalado antigamente servia como armazém de munições. Ela foi construída em 1700 e também já foi utilizada como hospital militar.

St. Margaret’s Chapel

Situada dentro da área do castelo, a St. Margaret’s Chapel foi construída a pedido do Rei David I, em 1130, que almejava um lugar para o culto privado da Família Real. Ele dedicou a charmosa capela à sua mãe, a Rainha Margaret. Quando estiver lá, certifique-se de reparar bem nos belos vitrais.

Royal Palace

Esta é a área do Castelo de Edimburgo que preserva os antigos aposentos utilizados pela Família Real. Foi na chamada Câmara de Nascimento que Maria, Rainha dos Escoceses, deu à luz ao Rei Jaime VI, no ano de 1566. Nessa parte da edificação também estão as chamadas Honras da Escócia, as mais antigas jóias da coroa escocesa nas Ilhas Britânicas.

Scottish National War Memorial

Outro ponto interessante que você precisa visitar no local é o Scottish National War Memorial, um memorial em homenagem aos soldados que perderam a vida em campanhas militares desde 1945 – incluindo conflitos como a I e II Guerras Mundiais. O ambiente traz elementos simbólicos, como vitrais e esculturas que traduzem o espírito de coragem, justiça e sobrevivência de espírito.

Quer ver mais algumas imagens do interior do Castelo? Então espie o vídeo abaixo, produzido pelo blog Partiu Mundo:

Como visitar o castelo

Edinburgh castle
Castelo de Edimburgo parece ainda mais imponente à noite. Foto: iStock, Getty Images

Endereço: Castlehill, Edinburgh EH1 2NG, Reino Unido

Funcionamento: Diariamente, das 9h30 às 17h

Ingressos:

Adulto: £16.50

Criança (5 a 15 anos): £9.90

Idoso (acima de 60 anos): £13.20

Dicas práticas para a visita

Alas do Castelo de Edimburgo
Há diversas alas abertas para visitas no Castelo de Edimburgo. Foto: iStock, Getty Images

Agora que você já sabe o que visitar no Castelo, confira algumas dicas pontuais para o passeio:

  • Descanse bem antes do passeio. Afinal, como já falamos, são muitas as alas a serem percorridas. Você vai precisar de, no mínimo, duas a três horas para explorar todas as dependências.
  • Lembre-se de pegar um mapa do local na bilheteria. Assim, você vai se situar melhor e pode estruturar a visita como quiser.
  • Se quiser conhecer um pouco mais sobre cada parte do castelo durante a visita, aposte no audio guide.
  • Preste atenção nos detalhes: contemple bem a arquitetura externa da construção e não deixe de observar a vista panorâmica da cidade lá do alto.
  • Para evitar filas, compre o ingresso para entrar no castelo com antecedência, no próprio site da atração.
  • Lembre-se de levar a câmera ou o celular e tirar muitas fotos. ?

E aí, gostou das dicas sobre como visitar o Castelo de Edimburgo? Pretende conhecer esse ponto turístico da Escócia em breve? Comente! ?

10 nomes de meninas em inglês para você se inspirar

Em busca de sugestões de nomes de meninas em inglês? Especialmente com o sotaque britânico, o idioma tem um charme especial. Então que tal se inspirar nos seriados, filmes e livros relacionados à cultura do Reino Unido? Vale a pena conferir referências. ?

De alternativas inusitadas até aquelas que encantam pela simplicidade, a lista de opções de nomes de meninas em inglês é ampla. No caso da Inglaterra, muitas mamães também se baseiam na cultura pop e na realeza para nomearem suas “princesinhas”. Não é à toa que Charlotte está entre os mais populares atualmente.

Mas as alternativas de nomes de meninas em inglês vão muito além da Família Real. Preparado para conferir nossa seleção? ?

Princesa Diana
Diana é um dos nomes femininos comuns na Inglaterra. Foto: Nick Parfjonov, CC BY-SA 3.0

10 sugestões de nomes de meninas em inglês

No site Baby Names UK, é possível encontrar diversas listas de nomes de meninas em inglês – com foco nos mais populares do Reino Unido. Nele, fica fácil localizar tanto os nomes mais comuns, quanto sugestões inspiradas em filmes, séries de televisão ou artistas famosos. Florence, por exemplo, se tornou um dos nomes mais utilizados em 2015, provavelmente por conta da cantora Florence Welch (da banda Florence & The Machine).

Entre os nomes mais populares da atualidade, o site menciona também: Amelia, Olivia, Isla, Emily, Poppy, Ava, Isabella, Jessica, Lily, Sophie, Grace, Mia, Evie, Rubia, Ella, Scarlett, Chloe, Siena, Phoebe, Daisy, Alice, Millie, Evelyn, Elsie, Rosie, Lola, Matilda, Elizabeth, Layla, Holly, Erin, Maya, Abigail, Georgia, Jasmine, Bella e Emilia.

Ufa, viu só como a lista é grande? ? Para sermos um pouco mais seletivos, elaboramos nosso próprio top 10 com sugestões de nomes e seus respectivos significados. Confira:

  1. Megan

Significado = Pequena pérola (Little pearl)

  1. Rose

Significado = Rosa (Rose)

  1. Katie

Significado = Pura (Pure)

  1. Amy

Significado = Amada (Beloved)

  1. Heidi

Significado = Nobre (Noble)

  1. Zoe

Significado = Vida (Life)

  1. Elsa

Significado = Prometida por Deus (Promised by God)

  1. Hollie

Significado = Sagrada (Holy)

  1. Aisha

Significado = Prosperar (Prosper)

  1. Gracie

Significado = Elegância (Elegance)

Nomes de meninas em inglês inspirados pela Família Real

Se você realmente é fã da Família Real britânica, encontrará à disposição várias alternativas de nomes de meninas bem interessantes em inglês. A começar pelos clássicos já utilizados por rainhas: Maria, por exemplo, carrega o significado de “Estrela do Mar” (Star of the Sea), enquanto Victoria, por obviedade, simboliza a “Vitória” (Victoria).

Veja também: Inglês para viagem, frases essenciais

Quando o assunto são princesas, a lista também é extensa. O nome Sophie, por exemplo, carrega consigo o próprio significado de “Princesa” (Princess). De acordo com o Baby Names UK, entre os nomes mais cotados que têm alguma relação com a Royal Family é possível citar Beatrice, Catherine, Charlotte, Diana e Margaret.

No site, inclusive, há uma lista exclusiva só com nomes inspirados na realeza. Lá, ainda é possível localizar mais algumas opções, como Eugenie e Elizabeth.

Vale também dar uma conferida na lista só com nomes de princesas da Disney, que também são muito fofos: Alice, Aurora, Ariel e Jasmine são algumas das sugestões listadas ali.

E aí, curtiu essas dicas de nomes de meninas em inglês? Qual é o seu favorito? Conte para a gente nos comentários! ☺️

Aprenda como viajar de trem de Londres para Edimburgo

Está na Inglaterra e não sabe o que fazer no fim de semana? Então que tal pegar o trem de Londres para Edimburgo e explorar todas as belezas da capital escocesa? Afinal, é quase um pecado não aproveitar a eficiente malha ferroviária europeia, que nos permite executar os mais variados e inusitados roteiros. ?

Com o auxílio do trem, é possível até fazer um bate-volta de dois dias entre Londres e Escócia. Embora ambos os países façam parte da Grã-Bretanha, cada um tem sua própria cultura e suas particularidades. É por isso que, embora curta, essa trip pode abrir novos horizontes para você.

Para ajudar a organizar o passeio, espie abaixo nossas dicas para utilizar o trem. ?

Escocia
Edimburgo é uma bela cidade cheia de história e fica pertinho de Londres. Foto: Adrian Lasso, CC BY-SA 2.0

Como pegar o trem de Londres para Edimburgo

Você sabia que Reino Unido é um dos melhores lugares de toda a Europa para viajar de trem? Principalmente porque os vagões oferecem bastante conforto e algumas paisagens nos trechos percorridos pelas ferrovias são dignas de filme. Isso faz valer as cerca de 4h30 que você vai passar no veículo até parar na capital da Escócia.

Veja, abaixo, mais alguns detalhes sobre o percurso entre Londres e Edimburgo.

Como é o trajeto?

A maioria dos trens diretos que partem de Londres em direção à Edimburgo saem da King’s Cross Station. Já os que têm conexões (percurso mais longo) costumam partir da Euston. Em Edimburgo, todos os trens param na Waverley Station. Mais informações sobre os trajetos e trens disponíveis você encontra no site da National Rail.

Como o trecho é bastante requisitado, há diversas opções de horários diários de trens partindo entre Londres e Edimburgo. As principais companhias que operam esse trajeto são a East Coast e a Cross Country.

Como comprar?

Você pode comprar os bilhetes pela internet, nos sites das companhias lincados acima, ou no site da National Rail, que reúne todos os serviços ferroviários do Reino Unido. A grande vantagem de adquirir seu passe online é que, quanto maior a antecedência da compra, mais baixo o valor pago. E você tem garantia de conseguir o lugar que deseja, na primeira ou segunda classe.

Mas, se você é o tipo de viajante ou mochileiro que não gosta de manter um roteiro fixo, também é possível comprar a passagem direto na estação.

Quanto custa?

O custo da passagem varia de acordo com uma série de fatores: a data da viagem, a antecedência da compra do bilhete e a própria classe do vagão. O trecho custa a partir de 30 libras (e pode ir waaay up).

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De Londres para Edimburgo: outras opções de transporte

Se você busca alternativas mais baratas ou eficazes de percorrer o trecho Londres – Edimburgo além do trem, saiba que não faltam opções.

De ônibus, por exemplo, a viagem custa de de 3 libras (em preço promocional) a 30 libras por trecho. O problema é que são no mínimo 10 horas de estrada. O embarque é feito na Victoria Coach Station (Londres) e o desembarque ocorre em New Town (Edimburgo).

Outra possibilidade é investir em um voo low cost: há opções diárias das duas principais companhias. De avião, o trajeto dura cerca de uma hora. Os preços variam bastante, conforme os mesmos quesitos do trem, e partem de 15 libras por trecho. Dê uma olhada no site da RyanAir (partindo de Stansted) e no site da EasyJet (partido de Luton, Gatwick ou Stansted).

E aí, o que achou das dicas? Vai pegar o trem de Londres para Edimburgo ou vai preferir outro meio de transporte? Comente. ?

Cultura da Inglaterra: 4 curiosidades para sua viagem

A cultura da Inglaterra, como hoje a conhecemos, é repleta de peculiaridades – resultado de influências distintas. Quem nunca ouviu falar nos pubs ingleses, na pontualidade britânica e no charmoso chá das 17h? Pois saiba que a identidade atual da Terra da Rainha é reflexo de acontecimentos que atravessam os séculos. ?

A Inglaterra é um país com História – sim, com “H” maiúsculo. E, como todas as grandes nações, a forma como ela se moldou ainda diz muito sobre sua realidade atual. Neste artigo, vamos falar sobre alguns costumes marcantes do país e trazer à tona também um pouco de suas origens.

Fique atento, pois entender a cultura da Inglaterra é fundamental para você usufruir melhor da sua viagem. 

Foto: Kamilla Fernandes, Mapa de Londres
Os pubs simbolizam a essência da vida social em Londres. Foto: Kamilla Fernandes, Mapa de Londres

4 curiosidades sobre a cultura da Inglaterra

Foram diversos os acontecimentos que permearam a formação da cultura inglesa: desde a  conquista anglo-saxã da Grã-Bretanha celta, até as célebres dinastias que governaram o país, a peste negra que dizimou a Europa, os conflitos religiosos e a própria Revolução Industrial. 

Veja, a seguir, alguns aspectos que são resultado dessa longa história de conquista, inovação e resiliência:

A Inglaterra tem a sua própria Igreja

Uma parte bem particular da cultura da Inglaterra está em sua religião. A Igreja Anglicana é uma espécie de híbrido entre o catolicismo e o protestantismo. Ela rompeu laços com Roma por ordem do Rei Henrique VIII, na tentativa de anular seu casamento infeliz com Catarina de Aragão, no ano de 1534.  

Cultura da Inglaterra: 4 curiosidades para sua viagem

Essencialmente, a Igreja Anglicana manteve grande parte das tradições e dos padrões católicos, mas também incorporou alguns elementos protestantes em sua teologia. Quando estiver na Inglaterra, certifique-se de visitar a Abadia de Westminster e a St Paul’s Cathedral, dois templos da religião anglicana no país.

Os pubs são a alma da Inglaterra

A história dos pubs na Inglaterra remonta ao período em que o território ainda era ocupado pelos romanos, que construíram ao longo das estradas da Grã-Bretanha as primeiras tavernas, instituições especializadas no comércio de vinho. Posteriormente, com a invasão dos povos anglo-saxões, o vinho passou a dar lugar à bebida que até hoje mais agrada a clientela: a cerveja.

Pub, na verdade, é uma abreviação para public house: principalmente porque, naqueles estabelecimentos, os viajantes encontravam abrigo. Por isso, até hoje os pubs simbolizam a vida social e a camaradagem em solo inglês. Só em Londres, há cerca de 5.000 deles. É um pecado visitar a Inglaterra sem tomar um pint de cerveja em um desses estabelecimentos.

Ingleses amam futebol

Assim como os brasileiros, os britânicos adoram futebol. Vale ressaltar, inclusive, que a Inglaterra é o país berço do futebol. Em Londres e arredores, é possível visitar diversos estádios de times famosos, como o Etihad Stadium (Manchester City), o Old Trafford (Manchester United) e o Stamford Bridge (Chelsea).

Mesmo sendo apaixonados pelo esporte, porém, os ingleses só levaram a Taça do Mundo uma vez, quando sediaram a Copa em 1966 e venceram a Alemanha por 4 a 2.  

A Inglaterra respira arte

Cinema, teatro, música, artes plásticas…a Inglaterra é uma verdadeira ebulição cultural.

Em Londres, grandes shows e concertos ocorrem toda semana. No West End, o teatro encanta todas as plateias, com produções pop, tipo Harry Potter e Rei Leão, até comédias sarcásticas menos divulgadas e Mousetrap, de Agatha Christie, a peça há mais tempo em cartaz na história.  Por todos os cantos da cidade, museus e galerias recebem os visitantes gratuitamente, com coleções para todos os interesses.

Isso sem falar que o país foi o berço de diversos célebres escritores, cientistas, pensadores e músicos: William Shakespeare, Charles Dickens, Charles Darwin, John Lennon, Agatha Christie, Isaac Newton e por aí vai.

Cultura da Inglaterra: dicas essenciais antes de viajar

Agora que você já conhece alguns aspectos da cultura inglesa, vale a pena verificar algumas dicas relacionadas à personalidade dos britânicos. Assim, você vai saber como se portar e não passará por nenhum vexame durante a viagem:

  1. Seja cordial: os ingleses prezam muito pela boa educação. Sempre que for solicitar algo, inclua a palavra “please” na frase. Certifique-se também de sempre agradecer por qualquer serviço. A princípio, o povo britânico pode parecer “frio”, mas eles são apenas menos expansivos do que os brasileiros costumam ser.
  1. Seja pontual: não é brincadeira, estar atrasado na Inglaterra é sinônimo de desrespeito. O mesmo vale se você não puder comparecer a um evento para o qual foi convidado: avise com antecedência para evitar uma situação constrangedora.
  1. Nos pubs, não espere um garçom vir à mesa: o costume é que os clientes se dirijam até o balcão para pegar as bebidas.
  1. Respeite as leis do país: por aqui, as infrações realmente são levadas a sério e têm consequências.

E aí, gostou de aprender um pouco mais sobre a cultura da Inglaterra? Descobriu algo inédito? Conte para a gente nos comentários. ?

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