Toda a sociedade é feita de costumes e tradições. Você pode até achar que comer arroz e feijão todos os dias é normal e que todas as pessoas fazem isso ao redor mundo, sem perceber que isso é apenas parte da nossa cultura local.
Os ingleses também possuem vários costumes e alguns deles são muito diferentes dos nossos. Logo que me mudei para a Inglaterra me recomendaram a ler um livro bem engraçado chamado “Watching the English” que fala sobre alguns dos hábitos que os ingleses possuem de uma maneira bem descontraída do ponto de vista de uma estrangeira.
Eu amei o livro e resolvi listar algumas das coisas que eu também notei durante a minha experiência no país para dividir com vocês o que eu achei de mais diferente nos costumes ingleses.
Está preparado para rir um pouco e se surpreender com esses costumes? Então vem com a gente!
Casamentos na Inglaterra
Ao contrário do Brasil, os casamentos na Inglaterra acontecem na parte da manhã, ou na hora do almoço e duram o dia todo. Mas a maior tradição inglesa, que podemos notar em vários filmes, vem do período Vitoriano e nasceu de uma rima “Something Old, Something New, Something Borrowed, Something Blue and a silver sixpence in her shoe”.
Essa rima quer dizer que para a noiva ter um casamento feliz ela deve se casar usando “algo antigo, algo novo, algo emprestado, algo azul e uma moeda de seis centavos no sapato”. Todos esses itens são considerados símbolo de sorte para o casamento:
Something Old (algo antigo) – Demonstra a continuidade e os laços com a família e o passado;
Something New (algo novo) – Simboliza o otimismo e a esperança com a nova vida que será construída ao lado de seu marido
Something Borrowed (algo emprestado) – Demonstra um símbolo da boa sorte de um casal, este artigo preferencialmente deve ser emprestado por um casal que é feliz em seu casamento. A noiva também recebe um lembrete de que sempre pode contar com o apoio de suas amigas e familiares.
Something Blue (algo azul) – Na Roma antiga, o azul era associado a casamentos, era usado pelas noivas para simbolizar amor e fidelidade.
Sixpence (moeda de seis centavos) – Era uma moeda prata inglesa do período entre 1551 a 1967. Segundo a tradição, o pai da noiva colocaria a moeda em seu sapato esquerdo para atrair sorte e para desejar ao casal uma vida próspera juntos.
Casamento de Kate e William mobilizou milhões de pessoas. Foto: Shutterstock
Noite de Guy Fawkes (Bonfire Night)
Essa é uma das maiores celebrações populares de todo o país! Todo o dia 5 de novembro, fogueiras enormes são montadas em diversas cidades em suas praças principais e algumas menores também são montadas em escolas e no quintal de algumas casas.
O motivo é celebrar algo que aconteceu há mais de 400 anos! O soldado católico inglês Guy Fawkes era membro da chamada “conspiração da pólvora” e tentou explodir o Parlamento inglês e matar o Rei protestante Jaime I da Inglaterra.
Porém, o grupo foi descoberto e todos eles foram torturados por quatro dias na Torre de Londres e depois foram executados na forca. Após tudo isso, seus corpos foram arrastados pelas ruas e esquartejados. Bizarro, né?
Mas os ingleses celebram esse dia com muita festa, pois o rei não morreu no dia 05 de novembro de 1605, então todos os anos, no dia 05 de novembro, eles celebram a inteligência dos oficiais que descobriram os planos da “conspiração da pólvora” e salvaram seu rei e o parlamento.
Não importa se esse dia cai em um sábado, ou em uma terça-feira, todos saem de casa para celebrar com seus amigos, comer e beber na rua enquanto assistem a fogueira ser acendida e a queima de fogos.
Um detalhe um pouco estranho é que até hoje as pessoas criam um boneco que representa Guy Fawkes feito de papel, pano e outros materiais e, o queimam na fogueira. – Acredito que tramar algo contra a realeza inglesa nunca foi uma ideia muito boa mesmo.
Funerais na Inglaterra
Falar de funeral não é a coisa mais fácil do mundo, mas pensei que seria útil adicionar essa informação aqui também. O processo para organizar um funeral na Inglaterra é bem demorado, não costuma ser de um dia para o outro como ocorre no Brasil e pode durar literalmente meses se a causa da morte foi devido a um crime.
Independente da causa da morte, o corpo não será levado ao IML como acontece no Brasil, mas sim para o hospital. A polícia ou o policial entrará em contato com o Coroner da cidade para que ele faça a investigação da morte, caso haja algum tipo de suspeita de sua causa, ou o corpo apresente sinais de violência.
O Coroner é um oficial do governo que tem o poder de conduzir ou ordenar um inquérito sobre a maneira ou a causa da morte, e investigar ou confirmar a identidade de uma pessoa desconhecida que tenha sido encontrada morta dentro da jurisdição do legista.
É ele que determina a causa da morte oficialmente e, caso tenha dúvidas seu respeito, ele pode pedir uma nova autópsia.
O Coroner precisa da autópsia feita pelo médico legista do hospital e esse documento pode demorar até 10 dias para ficar pronto! Caso a família e amigos queiram visitar o falecido, precisam ligar para marcar horário junto ao hospital, pois não podem comparecer sem aviso prévio.
Depois de no mínimo quase duas semanas que o funeral pode ser organizado. Ainda hoje a tradição diz que as pessoas devem utilizar roupas pretas ou escuras para comparecer até o funeral, pois preto é associado a cor do luto.
Em alguns casos, a família pode pedir para que as pessoas que vão comparecer ao funeral se vistam com outras cores. Isso geralmente acontece no enterro de crianças, onde a família pede para que os convidados se vistam da cor favorita do falecido.
É importante que, caso você tenha que passar por essa situação, você respeite o pedido da família.
Outros costumes diferentes
Ainda temos outros 7 costumes ingleses que são bem característicos e que separamos para você. Já conhecia algum deles? E qual dos que apresentamos hoje você achou mais diferente? Conta para a gente nos comentários aqui embaixo 🙂
Quando vamos viajar, ao mesmo tempo que queremos ficar tranquilos e tirar um tempo para relaxar, não queremos sentir que perdemos contato com o mundo, ou com a nossa família. Queremos sempre ter a certeza de que tudo está bem e garantir que eles também não fiquem preocupados conosco.
Se você vai viajar pela Europa e está começando a se preocupar com a necessidade de adquirir um chip para acessar a internet de lá para conseguir se manter conectado com a família, com as principais notícias do mundo e também para postar as fotos e vídeos dos seus passeios, temos boas notícias para você!
Desde junho de 2017 está em vigor um acordo da União Europeia chamado de “Digital Single Market”, também chamado de “Roam Like Home” que permite o uso de celular dentro da União Europeia e do Espaço Econômico Europeu sem a cobrança de tarifas extras quando você viajar de um país a outro, mas continuar dentro dos países que fazem parte do acordo.
Por exemplo, se você tem um chip para celular que comprou em Londres e vai viajar para Paris e depois para Roma, não precisará trocar de chip cada vez que chegar a um novo país.
Todos os seus gastos com ligações para o país onde comprou o chip, nesse caso a Inglaterra, mensagens de texto e o pacote de dados serão mantidos pelo mesmo valor, você não pagará taxa de roaming, quando estiver viajando por um dos mais de 30 países que fazem parte deste acordo.
Se você veio aqui para entender melhor como é que tudo funciona, quais são as operadoras que oferecem esse serviço em Londres e na Europa e até as operadoras brasileiras que te oferecem um plano especial para viagens internacional, é só vir com a gente, que esse artigo está bem completo para você!
Quanto custa esse serviço?
Os preços variam de €5,00 a €30,00, o chip em si é gratuito na maioria dos países, você o recebe no quiosque, na loja da empresa, ou o recebe em casa ao comprar o seu pacote pela internet.
O preço final vai depender exclusivamente do quê você tiver incluído no seu pacote, como quantos gigas tem de internet, tempo de ligações e número de mensagens, se tem algum tipo de serviço ilimitado como whatsapp, instagram, netflix, spotify, entre outras coisas.
Por isso estabeleça as suas prioridades para saber se vai valer a pena pagar €5,00 a mais para poder usar o netflix sem usar mais dos seus dados móveis, sendo que a única hora que você terá disponível para ver filmes e séries será no hotel onde você tem wifi incluso e não precisa se preocupar com isso.
Quais são os países que fazem parte deste acordo?
Todos os 28 países da União Europeia: Alemanha, Áustria, Bélgica, Bulgária, Chipre, Croácia, Dinamarca, Eslováquia, Eslovénia, Espanha, Estónia, Finlândia, França, Grécia, Hungria, Irlanda, Itália, Letónia, Lituânia, Luxemburgo, Malta, Países Baixos, Polónia, Portugal, Reino Unido, República Checa, Roménia e Suécia.
E ou países que fazem parte do Espaço Económico Europeu: Islândia, Liechtenstein e Noruega.
O Brexit afetará esse acordo?
Não sabemos ao certo. As operadoras britânicas são em sua maioria de natureza privada, então talvez elas mantenham algum tipo de acordo com outras operadoras localizadas no continente. Mas não temos certeza se a União Europeia levantará alguma medida taxativa se o Reino Unido sair sem acordo da União Econômica.
Até o fechamento deste artigo não tínhamos nenhuma confirmação sobre o assunto. Assim que soubermos, a equipe do Mapa de Londres atualizará o mesmo para trazer essa informação para vocês.
Quais operadoras europeias oferecem esse serviço? E quais são os preços?
Existem muitas operadoras que oferecem esses serviços na Europa e no Reino Unido. Mas separamos as 3 melhores que você pode adquirir em Londres antes mesmo de sair do aeroporto.
Elas oferecem os melhores preços e uma internet de alta qualidade em Londres e na Europa por um preço justo. Todos os pacotes listados abaixo são para quem quer adquirir um chip pré-pago para usar por até um mês. Depois de um mês o chip não é bloqueado, mas você terá que fazer uma nova recarga para continuar usando o serviço dele, logo essas são as melhores opções foram pensadas para quem está viajando mesmo.
GiffGaff
É uma empresa da rede O2 que não possui lojas físicas, por isso ela tem crescido muito e oferece preços muito competitivos, pois os seus chips podem ser encomendados pelo correio, ou comprados ao lado do caixa do supermercado, como um cartão de presente.
Você pode ter um chip pré-pago pagando à partir de £6,00 para usar 500MB de internet, enquanto o pacote mais caro e com internet ilimitada custa £25,00. Para conferir os preços e o que vem incluso no pacote diretamente no site deles.
EE
Possui a maior cobertura 4G do Reino Unido e oferecem um pacote de 100MB de internet, 10 minutos de ligação e 10 SMS por apenas £1,00. É um plano bem barato para quem deseja só checar mensagens rápidas quando estiver fora do hotel e prefere usar o wifi do hotel mesmo para postar suas melhores fotos e não gastar muito dinheiro com um chip que só vai usar para um mês.
Os seus pacotes mensais para um chip pré-pago variam de £10,00 a £30,00, porém eles não possuem o plano de internet ilimitada, então você deve pensar quanto de internet realmente precisa usar durante a sua viagem. Sua tabela atualizada de preços está descrita em seu site.
Three
Para mim a Three é a melhor opção de longe aqui. Eu já usei 4 operadoras de celular na Europa e com toda a certeza Three não só a quê me deu o melhor sinal sempre que eu precisei, mas ela tem o melhor preço.
Os seus pacotes mensais para um chip pré-pago variam de £10,00 a £35,00, onde você pode adicionar itens no seu pacote mais básico por 1p (ou seja, um centavo de libra), ou ter um pacote de dados, ligações e mensagens ilimitadas no pacote mais completo. A tabela de preços e como os itens adicionais funcionam está em seu site.
Ainda existem outras opções de operadoras como Vodafone, Virgin Mobile, O2, Lebara, Tesco Mobile e a Orange. Elas também oferecem chips pré-pago sem um contrato para você usar seu celular a vontade em Londres e na Europa, mas na nossa opinião, as 3 opções acima são as mais viáveis.
Quais operadoras brasileiras oferecem esse serviço?
As nossas operadoras perceberam que estavam ficando pra trás e finalmente começaram a oferecer tarifas mais decentes pelo serviço de roaming. Eles não são opções tão baratas se comparadas às outras, mas apresentam a pequena vantagem de você continuar com o seu número ativo para receber SMS do banco (como tokens para confirmar uma transação) e ligação no número brasileiro.
Na minha opinião, na era da internet, vale à pena pagar por um plano de internet mais barato e mandar mensagens e fazer ligações via os diversos aplicativos que existem como o whatsapp, o facebook messenger, o skype, e por aí vai. E ativar a opção de receber o código de confirmação para transações por email, mas caso você seja mais adepto do SMS mesmo, eu separei aqui 3 operadoras brasileiras que vão te ajudar a manter um chip de celular ativo e com internet em Londres e em toda a Europa sem pagar extremamente caro por isso.
Claro
A Claro criou dois planos que funcionam como se fossem uma taxa extra mensal no seu celular. Você não paga para usar o seu celular fora do país se comprar o “Passaporte Claro Américas” ou o “Passaporte Claro Europa” que transforma o seu chip de celular em uma espécie de chip multipaíses.
O preço do “Passaporte Claro Europa” para você usar o seu celular sem medo de ser feliz durante a sua viagem sai por R$20,00 a mais por mês durante um período mínimo de 12 meses (ou seja, R$240,00 por ano), além do seu plano normal do celular.
Tim
A Tim só oferece cobertura em 11 países da Europa, mas a Inglaterra está entre eles. É possível pedir um plano que atenda às suas necessidades, caso você já seja cliente da operadora. Mas terá que entrar em contato direto com eles, pois pelo site, não conseguimos essa informação.
Vivo
Se você é cliente do plano Vivo Família, você ganha 7 dias de internet gratuita no exterior. Se você precisar de mais dias, precisará pagar por isso. Apesar de ser grátis, a franquia não te dá muitos dados, eles variam entre 200MB-500MB.
E caso eu queira adquirir meu chip antes da viagem, pra já chegar lá conectado, é possível?
A resposta é sim! Você pode adquirir o seu chip ainda no Brasil (ele será entregue na sua casa). Saiba mais aqui!
Espero que essas dicas tenham sido muito úteis para você se planejar para a sua viagem à Londres e a Europa.
Não esqueça de tirar muitas fotos, nos marcar nas mídias sociais (@mapadelondres) e nos contar o que você mais gostou de fazer e de conhecer por lá!
É obrigatório ter um seguro viagem para viajar para a maioria dos países da Europa, porém a Inglaterra é uma exceção, como explicamos neste artigo, pois você pode entrar no país sem um seguro saúde internacional, mas se ficar doente, o Sistema Público (NHS) cuidará de você e te cobrará pelas despesas que eles tiveram e já te adiantarei que despesas médicas são caras, ainda mais se você tiver que pagar por elas em libras!
Por isso, se você for garantir um seguro médico para visitar os países europeus, é bom pagar uns dias a mais para também estar com a sua cobertura válida durante os dias que estiver na Inglaterra.
O que muita gente não sabe é que quem tem um cartão de crédito Visa pode pedir um seguro viagem gratuitamente dependendo do tipo da classificação de seu cartão.
Se você tem um cartão Visa e pensa em viajar, fique atento, pois esse artigo é para você!
Aqui você descobre se você pode pedir um Seguro Viagem Visa, quanto custa e se ele pode se encaixa nos quesitos obrigatórios de Seguro Saúde Internacional que a maioria dos países europeus requerem.
Por quê eu preciso de um Seguro de Viagem?
Ninguém quer ou espera ter problemas durante a viagem, porém eles acontecem e nada melhor do estar prevenido. Como já diz o velho ditado, “é melhor prevenir do que remediar”, então é melhor saber que caso a sua bagagem seja extraviada, ou caso você fique doente durante a viagem, não terá que se preocupar com gastos hospitalares, pois o seguro cuidará de todas essas despesas para você, tudo o que você precisará fazer é ligar para eles ou contactá-los por mensagem ou aplicativo.
Por mais que você viaje para um país que seja mais barato do que o Brasil, um gasto não planejado sempre pesa. Então evite essa dor de cabeça contratando um seguro viagem para você e para a sua família.
Leia o que ele oferece e o quê você precisa. Nem sempre o plano mais barato ou o mais caro será o melhor, então leia atentamente e entenda qual é a sua realidade financeira e a necessidade segundo a sua família e a sua viagem.
Além dos motivos mencionados acima, se você estiver planejando pegar um trem de Londres a Paris, já precisará obrigatoriamente de um Seguro Viagem com a cobertura mínima de €30.000,00 em despesas médicas, o que dá mais de R$135.600,00 segundo a cotação média do euro de maio de 2019.
Quanto custa um seguro viagem?
O Seguro Viagem Visa é gratuito para os clientes que têm esse benefício. Tudo o que eles precisam fazer é se cadastrar no Portal de Benefícios Visa e pedir a emissão dos Bilhetes de Seguro oferecidos.
Para aqueles que não tem tem um cartão Visa, ou não possuem esse benefício, o valor pago por um seguro é calculado por dia, basicamente quanto mais dias você usar, mais barato a taxa do dia será.
Mas o preço em si não é absurdo, pois uma semana com um seguro com cobertura mínima de €30.000,00 em despesas médicas na Europa para um adulto com mais de 21 anos sairá por um valor entre R$90,00 e R$120,00, tudo depende da empresa que você contratar.
A cobertura e o Seguro Viagem Visa em si dependerá do tipo do cartão crédito que você possui, já que isso influencia diretamente nos benefícios que você receberá. Os cartões Visa no Brasil são classificados em quatro tipos: Classic, Gold, Platinum e Infinite.
Visa Classic: É o cartão mais comum. Ele não oferece o seguro viagem em si, somente o serviço de assistência em viagem onde o cliente pode tirar suas dúvidas sobre os destinos desejados como as vacinas, documentações necessárias, entre outros.
Visa Gold: Além dos benefícios oferecidos para os clientes do Visa Classic, também oferece os serviços de proteção de compra e de preço. A proteção de compra serve para proteger o bem comprado pelo usuários pelos primeiros 45 dias após a data da compra em caso de roubo ou dano acidental. A proteção ao preço garante a restituição da diferença de preço, caso você encontre a mesma mercadoria por um valor mais baixo até 30 dias depois de sua compra original.
Visa Platinum: Possui os benefícios oferecidos para os clientes do Visa Classic e inclui o Seguro Viagem Visa.
Visa Infinite: Além dos benefícios citados acima, como o Seguro Viagem Visa, traz adicionais específicos como coberturas em casos de cancelamentos de viagens compradas com o cartão Visa Infinite, o que pode resultar até mesmo no reembolso total de despesas pagas anticipadamente, caso a viagem seja cancelada.
O que está incluso no Seguro Viagem Visa?
Tudo o que está incluso em qualquer seguro viagem de uma boa companhia. Cobertura em casos de acidentes, despesas com serviços odontológicos, entre outros. Além disso, a proteção contra roubo e perda das bagagens também está inclusa, além do serviço estar disponível 24 horas por dia e 7 dias da semana.
A vantagem é que ele é gratuito para quem já paga a anuidade do cartão visa e a proteção, que é válida para o titular, também se estende para o cônjuge e para todos os filhos menores de 24 anos que viajam juntos.
Caso você tenha mais curiosidades, todos os detalhes acerca do que está incluso neste seguro, como contatá-los e outras informações estão no site oficial deles.
No fim das contas, o Seguro Viagem Visa compensa?
Se você é uma pessoa que já possui o Cartão de Crédito Visa Platinum ou Infinite sim, pois você não gastará nada quando precisar de um seguro viagem.
Agora se você não possui nenhum desses cartões, vale à pena colocar na ponta do lápis quantas vezes você e sua família vão viajar para fora do país, qual é a idade de cada pessoa, para onde vão e por quanto ficarão
A renda mínima mensal para se ter um cartão Visa Platinum precisa ser de R$6.000,00 e a sua anuidade custa mais de R$450,00 e como mostrado acima, é possível conseguir um seguro viagem para um adulto que viajará por uma semana por quase um quinto desse valor.
Cada pessoa possui uma realidade diferente. Te apresentamos aqui todas informações necessárias para que você conheça melhor esse seguro e veja se ele faz sentido para você.
Depois de fazer as suas contas, conta para a gente se você já escolheu qual seguro viagem vai usar e se você pretende ir só para a Inglaterra ou visitar outros países da Europa também!
Tem viagem marcada para Londres e está pensando se compra o nosso roteiro de Londres? Esta é uma boa hora.
Acabamos de atualizar todos os preços de atrações e de transporte.
No roteiro de Londres, nós apresentamos dicas para imigração, passo a passo do que fazer na cidade, previsão de gastos e itinerário recheado de atrações e pubs – tudo com informações de local, horário, transporte e preço. Ou seja, manter os valores atualizados é uma ótima pedida.
Além disso, comprando agora você ganha um guia especial chamado Comer, Comprar e Beber em Londres (versão 2019), com muitas dicas de pubs, bares, restaurantes, lojas e cafés.
Então, se você quer um guia atualizado, recheado de atrações turísticas e não tão turísticas, que inclui história e compras, cafés e pubs, vai adorar o novo Roteiro do Mapa de Londres.
O Roteiro tem um itinerário passo a passo para sete dias em Londres. Mas sabe o que é melhor? Ele não é estático e foi criado para que você possa adaptá-lo de acordo com suas preferências.
Para isso, você recebe, juntamente com o roteiro, uma planilha editável (Google Docs ou Excel) para deixar a programação com a sua cara.
Curtiu? E não é só isso.
Com o roteiro e a planilha, você leva ainda seis guias especiais:
Comer, Beber e Comprar – 2019 (As dicas quentes para você saber exatamente aonde ir)
Guia do Transporte (Quanto colocar no Oyster Card, por exemplo)
Guia das Estações (Todas as estações das zonas 1 e 2 acompanhadas das atrações relacionadas)
Guia dos Ingressos (Como e onde comprar ingressos e combos para economizar até 50% nos tickets)
Guia da Hospedagem (Quais são as melhores regiões para se hospedar em Londres?)
Londres é a cidade que possui opções que agradam todos os tipos de gente, pois o que não falta nesta metrópole são opções de lugares para ir e coisas para fazer e se ver.
O que mais me fascina é que este lugar consegue ser ao mesmo tempo conservador e inovador, tradicional e revolucionário e por ser assim tão único, muitos movimentos culturais tomam forma por aqui, dominando bairros inteiros e agregando toda uma estética diferente ao local.
Esse artigo traz um roteiro imperdível para quem deseja conhecer a parte hipster de Londres, para aquelas pessoas que buscam fugir daqueles roteiros mainstream que todas as pessoas fazem, uma vez que a definição de hipster é justamente essa: um estilo extravagante e que foge do convencional tanto na maneira de se vestir, como na de consumir a arte, buscando resgatar as culturas populares locais ao invés de simplesmente fazer tudo aquilo que a maioria faz sem questionar.
Na dúvida se esse estilo te agrada ou não? Confira o nosso roteiro mesmo assim.
Temos certeza que os lugares que separamos aqui valem muito à pena conhecer até por aquelas pessoas que são mais adeptas do estilo tradicional das coisas.
Para mim essa é uma das partes das incríveis e surreais de Londres! Além das lojinhas e feiras de roupas modernas e vintage, você pode encontrar muitas casinhas coloridas, arte no meio da rua, pode passear em barquinhos e ver muita gente bem diferente.
Consagrado já por ser o bairro mais hipster de Londres, o lugar onde Amy Winehouse cresceu e morreu é habitado por pessoas com muitas tatuagens, moicanos, cabelos coloridos, piercings e um estilo próprio.
O lugar possui uma atmosfera vibrante que precisa ser vivenciada, pois aqui você encontra comidas exóticas e demonstrações de arte a cada passo que você dá.
A estátua da própria Amy também fica lá, é uma peça de tamanho real feita em bronze que mostra a cantora usando um vestido curto e uma rosa no cabelo, estilo este que a consagrou.
Se você é fã da artista, não pode deixar de tirar a sua foto por lá.
Deixe suas convenções sociais e preconceitos de lado e aventure-se por esse bairro.
Ouça um rock alternativo e conheça um dos pubs locais, te garanto que a comida é excelente!
Além do quê, se você é fã de vinho, cerveja, cidra, ou refrigerante, o que não falta por aqui são opções diferenciadas para agradar seu paladar, tem comida e bebida para quem é hipster e para quem não é.
Shoreditch
O novo bairro queridinho dos hipsters fica na região de East London.
Devido a grande especulação imobiliária, muitos artistas saíram de Camdem Town e vieram para esse bairro, porém a alta especulação já está se mostrando por aqui também, fazendo com que eles comecem a migrar para outros bairros, porém Shoreditch ainda concentra diversos pubs, galerias, mercadinhos e outras opções que trouxemos abaixo para você conhecer.
Além do colorido que se vê por esse bairro dentro de uma cidade onde na maioria dos dias o céu é cinzento, você pode aproveitar um domingo para conhecer o Columbia Road Flower Market para conhecer a feira ao ar livre mais famosa do bairro.
É uma feira enorme que se estende por toda a rua com quase todos os tipos de flores que você pode imaginar e com preços razoáveis, se comparados com outros locais em Londres.
Não deixe de conhecer também o Upmarket, local onde é possível comprar vários objetos de decoração, roupas vintage e ali pertinho é possível escolher comer em um dos muitos restaurantes indianos que oferecem o “melhor curry de Londres”.
Se não quiser fazer uma refeição completa, o que não falta na região são cafés charmosos que servem várias opções de comida e bebida para ser degustadas com tempo, ou enquanto você se aventura por esse bairro.
No verão você também pode participar de uma rooftop party para aproveitar um dia de sol bebendo uma pint e observando as obras de arte lá do alto.
Francamente, poucas coisas na vida são mais hipster do que isso, afinal, você não precisa nem entrar em uma galeria para ver as obras de arte que estão espalhadas pelos muros do bairro, você pode fazer isso aproveitando uma pint enquanto conversa com os amigos em uma festa.
Esse bairro é um pouco mais acessível que os citados acima, então se deseja comprar alguma coisa para levar para casa, aconselho que guarde dinheiro para gastar aqui, pois se souber negociar você pode levar mais por menos.
Dalston pode ser chamado de “lado B” de Londres, pois muitos de seus bares foram abertos em construções deterioradas, o que levou à criação de um ambiente diferente, mas ainda sim muito interessante.
Essa quebra do convencional agrada os hipsters e fez com que o bairro pudesse crescer bastante e hoje ele oferece muitos pubs e cafés também para quem deseja conhecer a culinária local que também é um pouco exótica.
Hackney Wick
Antes de Londres sediar as Olimpíadas em 2012, muitas áreas da cidade foram revitalizadas por causa do evento.
Uma dessas áreas foi Hackney Wick e o estádio Olímpico fica ali pertinho. Talvez esse seja o local de mais difícil acesso vindo do centro da cidade, mas vale à pena conhecer devido aos eventos especiais que ocorrem por ali.
O Hackey Wicked é um festival portas abertas que acontece no bairro, é bom conferir qual é a programação e se organizar para ir lá sabendo o que vai rolar.
Você também pode caminhar à beira do canal, sentar e aproveitar um dia de sol no parque e depois visitar lugares antes abandonados que se transformaram em armazéns, bares e restaurantes.
Conhece outros bairros com seu lado hipster em Londres?
Se sim, conte-nos aqui nos comentários, pois adoramos saber de lugares diferentes e “fora do roteiro comum” para nos aventurar em Londres.
Os londrinos têm a fama de serem frios e impacientes. Mas convenhamos, todo o mundo perde um pouco da sua paciência quando está com pressa e tem alguém empacando a sua vida seja no trânsito, na fila do metrô ou onde quer que seja.
Com eles não é diferente. Londres é uma cidade que não para, logo o londrino vive em um ritmo frenético e ter que lidar com algumas coisas que para nós são “normais”, para eles são um absurdo!
Para que você desfrute da sua viagem em Londres ao máximo, evitando caras feias e até mesmo algum tipo de insulto de algum estressadinho, preparamos uma lista para você saber o que mais irrita os londrinos baseado em uma lista velha, mas ainda assim bem atual do site Londonist.
Fique bem atento, porque algumas dessas coisas são um tanto inesperadas e até mesmo engraçadas.
Gente que para na catraca do metrô/ ônibus para procurar o bilhete / Oyster Card:
Bom, essa não precisa de muita explicação, né? Imagina você super cansado, ou atrasado, querendo chegar ao seu destino e tem uma pessoa que poderia estar com o cartão na mão para passar pelo leitor da catraca, mas não!
A pessoa pegou fila, esperou e só resolveu procurar onde está o bilhete na frente da catraca, empacando todo o ritmo de gente que quer chegar em algum lugar ainda naquele dia.
Geralmente quem faz isso são os turistas.
Então se você sabe que vai pegar o metrô, mantenha-o sempre fácil de pegar e quando estiver chegando perto da catraca, já o retire da bolsa/do bolso para o mundo (ou a fila) não tenha que parar só porque você não soube ser uma pessoa organizada.
Ciclistas que furam o sinal vermelho:
Alguns consideram as ciclovias de Londres muito boas, eu não sou uma dessas pessoas.
Para mim as ciclovias de lá e a sinalização tem muito a melhorar comparadas a outras cidades europeia como Copenhague, por exemplo. Porém nada justifica um ciclista furando o sinal vermelho!
A gente até entende aquele que pedala mais rápido quando a luz tá amarela para não perder o pique, agora aquele que fura o sinal vermelho mesmo, além de poder levar uma multa, pode causar graves acidentes porque muitas vezes os pedestres não olham para os dois lados antes de atravessar a rua.
E também temos que concordar que se o sinal está aberto para o pedestre, ele não devia esperar um ciclista mal educado voando em sua direção.
Então se você for um ciclista que furar o sinal, pode esperar muitos gritos, buzinas e xingamentos de todos os tipos.
Não deixar as pessoas saírem do trem antes de entrar:
Nas aulas de física você deve ter aprendido que “dois corpos não ocupam o mesmo espaço”. Então se você quer ter um espaço no metrô, principalmente em horário de pico, tem que deixar o pessoal sair para aí sobrar um lugar para você.
Além de tudo, é o que manda a boa educação em Londres e no Brasil também, então se você é uma daquelas pessoas que empurra todo mundo que quer descer para poder entrar no seu vagão, “shame on you!”.
É bom mudar de atitude agora, senão vai ser empurrado para fora do metrô sem dó e nem piedade.
Gente que estaciona em ciclovias:
Se tem uma faixa azul no chão com uma bicicleta pintada em branco, então é uma ciclovia e você não deve estacionar em cima dela! Parar com o pisca-alerta ligado também não é uma boa ideia.
O site MyBikeLane encoraja que pessoas compartilhem com eles fotos de pessoas que cometem essa atrocidade para que elas possam publicá-las online, por isso, mesmo que você esteja dirigindo um carro alugado, se você parar em uma ciclovia durante o período do seu aluguel e receber uma multa, saiba que ela vai chegar na sua casa.
Parar do lado esquerdo da escada rolante:
Nada na vida irrita mais um londrino do que parar do lado esquerdo da escada rolante.
Você pode falar que eles são ruins no rugbí, que a França é o melhor país do mundo, ou até mesmo que o inglês verdadeiro é o falado nos EUA que eles vão ficar bravos, mas se você quer tirá-los do sério é muito simples: pare do lado esquerdo da escada rolante a qualquer hora do dia.
Existe toda uma regra de etiqueta que está estampada em todos os lados das estações escrito “stand on the right, walk on the left”, que significa “fique parado do lado direito e ande pelo lado esquerdo”.
Se você quer subir ou descer a escada rolante no ritmo dela, é só ficar parado do lado direito sem problemas. O lado esquerdo é feito para quem quer caminhar/correr porque precisa alcançar o metrô antes de você.
Se você parar na frente deles eles vão gritar até você sair da frente, pois você estará atrapalhando todo o fluxo do sistema.
Se você estiver com malas, deixe a sua mala na sua frente, ou atrás de você também do lado direito, se ela ficar do lado esquerdo as pessoas também vão gritar com você ou simplesmente vão passar por cima dela chutando.
Não saber o que pedir quando é a sua vez de ser atendido em um pub:
Sabe quando você vai fazer um pedido e tem aquela pessoa na sua frente que teve tempo para olhar o cardápio e decidir, mas só naquela hora resolver perguntar o menu?
Dá raiva, não é mesmo? Os londrinos também ficam muito irritados com isso, principalmente se você está em pub cheio.
Então utilize seu tempo na fila para perguntar pros seus amigos o que é bom, ou na sua vez pergunte para o barista qual é a sugestão dele e seja feliz.
Lembre-se que o londrino vive em um ritmo frenético e se você for parar a fila para pensar em cada combinação de prato que você pode comer, ele vai ficar muito irritado com você.
Ser rude sem necessidade:
Tudo bem, o londrino é muito estressado, mas ele também não gosta de ver uma pessoa sendo rude sem necessidade com outra que a parou para pedir informações, ou com uma senhorinha que demorou um pouco a mais para contar o dinheiro no caixa eletrônico.
Se eles vêm alguém caçando confusão do nada, é bem capaz de se meterem gritando “is there a problem here, mate?”, pois eles podem até ser frios para os nossos padrões, mas não admitem alguém sendo rude.
Lixo e a falta de lixeiras:
Em alguns pontos da cidade e em algumas estações de metrô pode ser difícil de encontrar uma lixeira, então alguns seres mal educados acabam deixando seu lixo no chão ou em bancos, o que irrita muito os londrinos. Então seja uma pessoa educada em qualquer lugar do mundo, não jogue lixo na rua, carregue-o até a lixeira mais próxima.
Empurrar as pessoas em um trem lotado:
Veja bem, se você tentar se jogar em um trem que está “explodindo de gente”, provavelmente você será jogado de volta na plataforma. Em horário de pico às vezes a solução é esperar, o próximo metrô. Ou o próximo. Ou o próximo. Ou ainda aquele que vem depois dele.
Se você ver que tem espaço lá dentro, você pode tentar entrar gritando “move, move” e talvez algumas pessoas se mexam e abra algum espacinho para você, mas se você tentar entrar em um trem onde não tem espaço para mais ninguém, você simplesmente não vai conseguir, pois as pessoas vão te empurrar de voltar em conjunto.
“Panfleteiros”:
Esses panfleteiros são parte de um esquema para enganar pessoas. Eles te oferecem um serviço “bem baratinho e bem legal” como almoços com desconto, táxi e outras coisas para depois extorquir dinheiro de alguma forma de você.
Na dúvida, não pegue nenhum panfleto de pessoas aleatórias na rua.
Guarda-chuvas imensos:
Para começar, um bom londrino raramente usa guarda-chuva, pois a maior parte das roupas deles já é a prova d’água e quando eles usam uma sombrinha, é uma pequena, aquelas que só cabe uma pessoa embaixo e que não vai furar o olho de ninguém na rua.
Por isso quando alguém anda na rua com um guarda-chuva bem grande, eles ficam muito irritados, pois acreditam que isso invade o espaço de outras pessoas.
Furar fila:
Se você furar fila em Londres, há grandes chances de alguém começar a bater boca com você. Há sempre uma fila, uma ordem, nem que seja uma fila mental e você deve respeitá-la. Na dúvida, fique perto do pub e observe quem estava lá antes de você, assim que essas pessoas forem atendidas, você é a próxima.
Essas foram algumas coisas que irritam bastante os Londrinos. Você já fez alguma delas? Se sim, comenta aí embaixo!
O Churchill War Rooms de Londres é um museu que conta a história do gabinete de guerra comandado pelo primeiro-ministro Winston Churchill durante a Segunda Guerra Mundial. O governo britânico temia que os alemães bombardeassem Londres nos primeiros anos da década de 1940 (o que de fato aconteceu). Por isso, construiu, no subsolo, um abrigo antibomba, que serviu de quartel-general da equipe de guerra do ministro.
O museu também possui uma seção dedicada inteiramente à vida de Winston Churchill, o homem que coordenou as frentes britânicas na guerra contra Hitler e proferiu alguns dos discursos mais empolgantes do século 20.
É fascinante a experiência de entrar no gabinete de guerra de Winston Churchill. Não apenas porque o local foi preservado em sua condição daquele período ou porque os depoimentos de quem trabalhou ali são comoventes ou porque a ala inteira dedicada à vida do então primeiro-ministro trata-se de uma das mais completas investigações do conflito sob o prisma de Churchill, mas porque, no Gabinete de Guerra, foram tomadas as decisões que barraram as investidas nazistas, contiveram o ímpeto alemão e tornaram possível um Ocidente mais democrático, como o conhecemos hoje. A possibilidade de Hitler ter invadido e conquistado Londres é absolutamente assustadora – e ela não esteve tão longe de acontecer.
Se não fosse pela resistência de Churchill, o Reino Unido teria sucumbido – e, com ele, a Europa e, provavelmente, o mundo. Para quem não sabe: Hitler planejava um domínio completo sobre o globo terrestre e inclusive já imaginava um grande monumento em sua homenagem que atrairia multidões de todos os cantos do planeta para reverenciá-lo. O mais comovente é que, em boa parte do tempo, esse gabinete de guerra foi a única resistência, pois os americanos só entraram na Guerra após serem bombardeados pelo Japão. A França já havia sido invadida, assim como Polônia, Holanda, Bélgica. E a Rússia só virou amiguinha após ser atacada pelos então aliados alemães.
Por tudo isso, adentrar os Churchill War Rooms configura-se como um mergulho em toda essa história. Em média, para passar por tudo, o visitante deve levar duas horas. Para mim, a visita durou quatro horas. E só saí porque meu cérebro estava esgotado devido à quantidade absurda de informações.
O museu é dividido em duas partes. Na primeira, há o gabinete de guerra. Na segunda, uma ala dedicada à vida de Churchill.
O gabinete de guerra
A jornada começa por algumas salas utilizadas por membros da equipe de Churchill. Tudo parece ter sido conservado exatamente como era naquela época. Logo surgem cartazes, alarmes, placas nas paredes. Depois vêm os depoimentos de pessoas que trabalhavam no local. As telefonistas, por exemplo, eram garotas jovens que não podiam revelar para ninguém o que faziam ali – muito menos que trabalhavam no lugar onde eram tomadas as decisões cruciais da Inglaterra durante a Segunda Guerra. Elas contam, nos depoimentos, como era conviver com esse segredo – e com o cigarro, pois todo mundo ali fumava, e o ambiente não era nada ventilado. Por todo o caminho, passa-se por cartazes com frases, situações e explicações daquele período e para qual propósito servia cada uma das salas.
As mais importantes são as últimas. Um grande mapa cheio de alfinetes e anotações encontra-se na parede. Um telefone preto no canto esquerdo. Uma mesa grande com outros telefones, outras anotações e outros mapas. Ao lado, o quarto de Churchill, onde ele dormia de vez em quando e era acordado por seus auxiliares. Muitas vezes, tomava decisões e fazia reuniões ali mesmo, deitado e de pijama.
A vida de Churchill
A segunda parte do museu contém de tudo: a porta número 10 de Downing Street, que Churchill abriu tantas vezes; uma grande mesa de operações completamente interativa, na qual o visitante pode selecionar um dia durante a Segunda Guerra e obter uma ficha de todos os fatos mais importantes que aconteceram na data; placas com frases de Churchill; vídeos e fotos de encontros do então primeiro-ministro com líderes como Roosevelt e Stalin.
A Família Real Britânica é a família de monarcas mais famosa do mundo. É uma das famílias reais mais antigas e que com certeza atrai milhares de admiradores para a capital inglesa todos os anos.
Para quem gosta muito da realeza, nós preparamos um roteiro bem interessante para que você possa conhecer alguns dos pontos principais da capital que remetem à coroa. Caso você também queira conhecer mais sobre a história da família real, não deixe de ler este outro post que também separamos para você.
Foto: Shutterstock
Abadia de Westminster:
Todo o reinado começa aqui! Desde 1066 todos os monarcas e soberanos ingleses são coroados neste lugar imenso e cheio de história! Esse local também ficou mais em evidência depois do casamento real entre o Princípe William e a Duquesa de Cambridge, Kate Middleton.
A visita do local é paga e os ingressos online sempre saem mais baratos. Crianças até 5 anos não pagam nada, além disso estudantes e idosos acima de 60 anos têm desconto. Para acessar os horários e preços de cada ingresso e comprar combos, é só acessar o site oficial que é atualizado diariamente.
Da Abadia de Westminster, vá para o Palácio de Buckingham pela Parliament Square. Lá você passará pelo Tribunal Superior do Reino Unido chegando até as Salas de Guerra de Winston Churchill. Foi lá que o antigo primeiro ministro coordenou os Aliados contra Hitler e os países do Eixo, também foi lá que ele se abrigou durante os ataques a Londres.
Palácio de Buckingham
A Residência Real em Londres desde 1837 é a casa oficial da Rainha Elizabeth II é um dos pontos turísticos mais fotografados em Londres. Todas as manhãs de verão é possível acompanhar a famosa troca da guarda real que começa pontualmente às 11:30h da manhã. Para garantir que você vai ter uma boa visão do espetáculo, é bom chegar cedo, pois o local fica lotado de turistas ansiosos esperando pelo início da cerimônia que é emocionante.
Guardas da Rainha. Foto: iStock, Getty Images
Se você não for amigo pessoal da família real, vai ser bem difícil conhece a propriedade por dentro. A não ser que você compre ingressos para o “Royal Day Out” ou “Passeio Real”. Neste post te contamos certinho o que esperar e como comprar o seu ingresso para o próximo evento que acontecerá entre os dias 20 de julho de 2019 e 29 de setembro de 2019.
The Mall e o St. James Park
Depois de visitar o Palácio, caminhe pelo The Mall no sentido contrário ao Palácio. Ao seu lado direito estará o St. James Park, um parque lindo, no coração da cidade e perfeito para quem quer fazer um piquenique, ler um bom livro, ou simplesmente dar uma volta e ver um lago repleto de cisnes.
Trafalgar Square
Seguindo reto, você chegará a Trafalgar Square, que é uma das principais praças da história de Londres.
Whitehall
Desça a Whitehall com direção ao Tâmisa. Do seu lado direito estará a “House Horse Parade”, onde fica a cavalaria real e a entrada oficial do Palácio de Buckingham. Também é possível acompanhar a troca da guarda da cavalaria.
Palácio de Westminster o famoso Big Ben
Se você seguir caminhando por Whitehall até o final, chegará até o Palácio de Westminster que é a sede do Parlamento Britânico. Ao lado, você pode observar a Torre de Elizabeth, conhecida por todos nós como “Big Ben”.
Para saber mais sobre a história e como visitar esse monumento, não deixe de ler esse outro post que preparamos para você,
Palácio de Kensington
Princesa Diana. Foto: Nick Parfjonov
Esse local é muito conhecido pois foi onde a Princesa Diana morou. Hoje há uma exposição com roupas usadas por ela em momentos importantes da sua vida. Aproveite essa visita também para conhecer os jardins do Palácio e o memorial feito em homenagem a essa princesa que marcou a história, não só da Inglaterra, mas do mundo todo.
Windsor Castle e a Capela de São Jorge
Em 2018, o Príncipe Harry e a Duquesa de Sussex, Meghan Markle se casaram na Capela de São Jorge no Castelo de Windsor. É possível visitar a capela onde eles se casaram se você visitar o castelo, pois esta parte da visita já está inclusa no valor do bilhete.
A má notícia é que ela fica um pouco afastada do centro da cidade, então você vai tomar mais de uma hora de trem para chegar de Westminster até o Castelo de Windsor, mas temos certeza de que a sua viagem valerá muito à pena, pois o castelo é lindíssimo e cheio de história.
Gostou do nosso roteiro para quem é fã da família real? Você ainda pode conhecer muitos outros parques reais e palácios que ficam dentro da cidade, mas acreditamos que os locais listados acima são os mais importantes para a Família Britânica Real atual.
Você pretende ou já conhece algum deles? Se sim, nos diga qual aqui nos comentários!
Todo o bom Whovian (fã de Doctor Who) sabe que o alienígena mais famoso das séries adora visitar o planeta Terra e sempre que ele está por aqui ele dá uma passadinha por Londres.
Logo se você é um Whovian e pretende ir para Londres, não pode deixar de visitar alguns lugares que são importantes para a história do nosso Doutor favorito.
Fãs de Doctor Who, para desfrutar das melhores opções durante sua a estada em Londres, vocês vão precisar desse roteiro, pois nele separamos o que há de melhor para ver na cidade, desde o museu, loja e pontos usados para inúmeras filmagens de cenas memoráveis para uma das séries mais duradouras da TV britânica.
Na terceira temporada podemos ver um dos Doutores favoritos, interpretado por David Tennant, levando Martha (Freema Agyeman) para Londres de 1599. Lá eles visitam o Shakespeare Globe, um teatro fantástico que é representado em várias outras obras da dramaturgia.
É possível fazer uma visita guiada por lá e, se tiver tempo, assistir uma peça também.
O local também conta com bares e restaurantes para quem deseja fazer uma refeição por lá, tomar alguma coisa, ou até mesmo aproveitar para viver a experiência de tomar um “chá da tarde” completo.
O símbolo mais icônico do país já apareceu várias vezes nas telinhas durante os muitos anos de exibição de Doctor Who. Fizemos uma lista bem simples com os nomes dos episódios onde ele apareceu na série:
1996 TV Movie
Foto: The Big Ben / Mapa de Londres
Aliens of London
Army of Ghosts
Deep Breath
In the Forest of the Night
Last Christmas
Rose
Rise of the Cybermen
The Empty Child
The Christmas Invasion
The Dalek Invasion of Earth
The Day of the Doctor
The Eleventh Hour
The Sensorities
The Snowmen
Victory of the Daleks
Se você quiser ler mais sobre cada um dos episódios acima onde o Big Ben estava presente ao fundo de uma cena, ou sendo completamente destruído durante uma invasão, você pode conferir o site oficial da série. Eles fizeram uma matéria dedicada totalmente ao sino e a torre majestosos.
Para saber mais sobre a história, curiosidades e como visitar esse monumento incrível que foi parte de várias histórias reais e fictícias na capital inglesa, não deixe de conferir este artigo aqui também.
London Eye
A Coca-cola London Eye também conhecida como “aquela enorme roda gigante” também teve papel de destaque em um dos episódios de Doctor Who.
Pouco depois de conhecer Rose Tyler, nosso querido doutor descobre que ela está usada para controlar os Autons, que são os manequins vivos que causam uma série de problemas para muita gente.
Caso não tenha visto o episódio, fique tranquilo, pois o Doctor já cuidou de tudo e a London Eye está funcionando normalmente, da maneira que tem que funcionar. Nós até fizemos um roteiro para você se preparar para saber mais sobre ela e até, quem sabe, dar uma voltinha e observar a cidade de cima antes de continuar explorando mais lugares. É só clicar aqui: London Eye: ingressos, fotos e história.
Nem a Barreira do Rio Tâmisa escapou da tentativa de invasões alienígenas. A Imperatriz de Racnoss se abrigou embaixo da barreira e, para nos salvar da destruição, o Doutor com a ajuda de Donna Noble, teve que matar os filhos dela e destruir a barreira.
Ainda bem que hoje essa barreira está em pé e é possível visitá-la e conhecer mais sobre a sua história. Ela é vital para a segurança da cidade, pois além de protegê-la de ataques alienígenas quando o Doutor está fora, ela também a protege de inundações
Foto: Barreira do Rio Tâmisa / Pixabay
The Shard
Com mais de 305 metros, o prédio mais alto de Londres, apesar de ser relativamente novo também já esteve em um episódio de Doctor Who. O Décimo-primeiro Doutor, interpretado por Matt Smith, mostrou para todo mundo como é que se pilota uma moto antigravitacional para salvar alguém, que nesse caso era Clara Oswald.
Tenho que admitir que esse foi o meu Doutor favorito, afinal “bow ties are cool”.
Infelizmente motos antigravitacionais ainda não estão disponíveis no nosso planeta em 2019, mas ingressos para visitar o prédio sim! Para saber todos os detalhes para organizar sua visita, siga as nossas dicas conferindo este post.
Palácio de Buckingham
O Palácio da rainha quase foi destruído por uma espacial com o mesmo formato do Titanic, mas nosso Doutor impediu que essa nave caísse em cima do Buckingham Palace, salvando a vida de toda a família real britânica – ufa.
Depois disso o Doutor se tornou tão íntimo da rainha que chegou até a estacionar a TARDIS nos jardins do palácio, pois aparentemente “A rainha não se importa”.
Uma réplica da TARDIS (acrônimo de ”Time and Relative Dimension(s) in Space”, ou “Tempo e Dimensão Relativas no Espaço” em português) fica na frente da estação Earl’s Court. Não é possível entrar nela, mas dá para fazer várias fotos legais em frente de lá, além de explorar o local onde ela está estacionada.
Apesar de ser um pouco afastada do centro da cidade, The Who Shop é uma parada obrigatória para todos os Whovians. A loja além de vender muitos artigos relacionados a essa série tão querida, possui revistas autografadas por autores que participaram da série, um Dalek de verdade, além de também possuir um museu dentro dela!
Para entrar no museu você tem que pagar uma pequena taxa e entrar em uma réplica da TARDIS que, assim como no seriado, é maior por dentro do que por fora! Se você planejar passar por todos os pontos obrigatórios para quem é fã de Doctor Who, ou se for curtir o lado mais ao leste da cidade, não deixe de visitar este local. Será inesquecível!
Foto: iStock, Getty Images
Dicas extras:
Uma Outra opção para Fãs de Doctor Who que estarão em Londres é fazer algum tour temático para saber de algumas curiosidades sobre as gravações, atores e até mesmo descobrir se algum deles estará se apresentando em um teatro durante o período que você estiver lá.
Temos algumas sugestões de tours abaixo, dois apenas em inglês e um em português (privado) :
Para quem gostaria de conhecer outros Whovians, saiba que uma vez por mês eles organizam um encontro em Londres. Acompanhe esse link para saber quando será o próximo evento e o local para fazer novos amigos que são tão fãs de Doctor Who como você é!
Esse foi o roteiro de viagem em Londres para fãs de Doctor Who! Espero que todos os Whovians tenham gostado.
Você já visitou alguns desses lugares? Comente abaixo qual foi o seu favorito, ou será o primeiro lugar a ser visitado dessa lista.
Talvez esse sonho esteja mais próximo do que você imagina.
O velho Continente é um objetivo de viagem para todas as idades. Sejam jovens e suas mochilas em busca de aventuras, sejam famílias em busca das sonhadas férias na França ou mesmo pessoas em busca de realização pessoal, viajar para a Europa está nos planos de muita gente.
Mas, na hora de colocar os pés no chão, ou melhor, colocar os números na ponta do lápis, a tão sonhada viagem pode parecer um pouco mais distante. Os países europeus apresentam custos diferentes uns dos outros.
Alguns destinos e passeios são caros, outros caríssimos, e há também aqueles surpreendentemente baratos e os que cobram um preço justo.
Por isso, planejar com antecedência e fazer uma boa pesquisa e um levantamento completo é fundamental para que seu bolso não seja exaurido pelo desejo de fazer um mochilão memorável ou visitar a capital europeia dos seus sonhos.
O objetivo da viagem e o seu, digamos, “estilo de estrada”, tem influencia total no custo final da aventura.
Um longo mochilão por diversos países, recheado de viagens de trem e companhias aéreas de baixo custo, hostels com preços condizentes e passeios pessoais e espontâneos mais do que guiamentos turísticos formais, com certeza terá um custo final mais palatável do que uma viagem bem mais curta feita a uma capital turística e com direito a pequenos e grandes luxos.
Neste texto, vamos apresentar uma série de dicas e orientações para viajar barato pela Europa. Logo de início, a dica principal: a viagem é sua, e não dos guias turísticos e do comércio local. Não há necessidade de arruinar suas finanças para fazer a viagem dos sonhos de outra pessoa.
Uma viagem com a sua cara, pelo contrário, vai enriquecer a sua vida, mesmo que seu bolso fique um pouco abatido.
Curtiu a premissa? Então embarque conosco para a Europa.
Londres pode ser uma viagem mais barata do que você imagina. Foto: iStock, Getty Images
Como economizar para viajar barato para a Europa
A seguir, dicas práticas para deixá-lo no rumo certo:
A viagem é para você
Para economizar na viagem para a Europa, há alguns aspectos a serem considerados. O sentimento na hora de entrar no avião de volta pra casa tem que ser o de que valeu a pena, de que você volta melhor e mais enriquecido, com novos conhecimentos e vivências, novos amigos e histórias para contar e compartilhar com sua família e companheiros.
Para evitar que a sensação de desilusão aconteça ao desembarcar de volta no Brasil, é preciso que você tenha em mente o que você quer com essa viagem e como chegar lá.
A partir disso, sabendo seus limites financeiros, você será capaz de fazer a viagem tão sonhada e ao mesmo tempo, seguindo as dicas desse texto, não irá gastar de forma desproporcional ou sem propósito.
Nesse sentido, antes de listarmos as dicas práticas para evitar o desgaste do seu bolso durante a viagem, vamos pensar em um pequeno teste. Baseado na sua personalidade, a sua viagem ideal é:
Uma grande oportunidade de crescimento e vivências novas.
Um grande passeio turístico para marcar presença nos principais points europeus.
Uma viagem com significado espiritual e religioso.
Um passeio de família como qualquer outro.
Uma recompensa e chance de descanso ao fim de um longo período de trabalho e dedicação a outras prioridades na sua vida.
Claro que pode haver outras propostas de viagens, mas em geral pode-se encaixar a maioria dos passeios em alguma dessas cinco opções.
Dependendo de qual seja a sua viagem ideal, pode ser que as suas escolhas sejam um pouco mais caras ou mais baratas. Isso é natural e é importante saber isso de antemão para que você não se arrependa depois.
Portanto, a dica número é estabelecer seus objetivos principais na viagem e os ter em mente na hora de concentrar tempo e dinheiro. Isso o ajudará na hora de cortar pequenos luxos e gastos com atividades que não condizem com suas prioridades.
Dado o nosso primeiro passo, que é entender qual a viagem você quer e o que você busca nela, podemos partir para nossa lista de dicas práticas.
A boa notícia é que muitas dessas ideias para economizar se aplicam a todos os casos e, além disso, é possível sempre mesclar as características dessas “viagens ideais”, de forma a aproveitar melhor momentos específicos, economizar mais em outros e gastar mais nas oportunidades especiais e que valham a pena.
Na verdade, essa é uma das dicas mais importantes e a número 1 da nossa lista que você vai conhecer agora.
8 Dicas para viajar barato pela Europa
Essa é uma lista de dicas rápidas e fáceis para que você não gaste dinheiro de forma desproporcional ou pague mais caro quando poderia pagar mais barato.
1. Equilibre as contas
Pense em sua viagem como uma mescla de objetivos. Isso significa equilibrar as contas. Por exemplo, em uma cidade turística com muitos passeios e points caros, escolha um hotel ou hostel mais em conta e coma com menos prodigalidade, pois os gastos com os passeios você já sabe que serão mais caros.
2. Vá além do hotel e do hostel
Considere utilizar serviços como Airbnb, para o aluguel de quartos e apartamentos, e Couchsurfing, rede social para descolar um sofá ou quarto de graça. Vários aplicativos que disponibilizam acomodações para aluguel de curto prazo se popularizaram ao redor do mundo. Lembre de fazer as pesquisas em mais de um aplicativo para garantir que seu leque de opções será o mais completo possível.
Planeje e reserve tudo com antecedência. Desde as passagens aéreas até os bilhetes de trem, ônibus, aluguel de carros e hotéis, em geral sempre se paga menos ao fazer reservas antecipadas.
Principalmente passagens aéreas, um item pesado na lista de despesas, podem ser encontradas a preços muito melhores caso compradas com a devida antecipação. Além disso, hoje em dia boa parte das grandes atrações turísticas vendem ingressos com antecedência, para compra online, com desconto.
4. Experimente a baixa temporada
Se esforce para viajar fora da alta temporada. Essa não é novidade. Não só na Europa mas em todo o mundo, os meses de verão (e de inverno em países frios e estâncias de neve) e de férias são temporadas em que o fluxo de turistas dispara.
Consequentemente, os preços de passagens, acomodação, alimentação e serviços de turismo também aumentam muito. Viajar fora da alta temporada nem sempre é possível devido às nossas demandas de trabalho e família, mas é uma chance de economizar bastante.
Só cuidado com os meses de dezembro, janeiro e fevereiro, quando o frio toma conta.
5. Planeje suas refeições
Pesquise sobre os restaurantes e alimentação das cidades que for visitar. O velho continente é pródigo em culinárias tradicionais e bons cafés e restaurantes. Não faça escolhas a esmo ou na base da emoção momentânea.
Converse com as pessoas da cidade sobre onde é melhor e mais barato de se fazer as refeições. Pesquise na internet os restaurantes a serem evitados e descubra os lugares mais em conta.
Além disso, piqueniques em parques alemães, franceses e ingleses são opções encantadoras, que favorecem um sanduíche ou baguete de supermercado. E se você optar por Couchsurfing ou um hotel, pode fazer a própria comida.
6. Esqueça o táxi
Na Europa, o transporte público funciona e é bem mais barato do que táxi.
Então, quando não puder se deslocar a pé entre as atrações e os passeios, dê uma chance aos ônibus, aos trens e aos metrôs.
Um aplicativo que vai facilitar muito sua vida para planejar esse transporte é o Citymapper, que diz exatamente como chegar de um ponto ao outro. E na pressa, lembre do Uber, que funciona em todo o mundo.
7. Busque passeios gratuitos e descontos
Verifique a existência de passeios gratuitos no seu destino.
Em Londres, por exemplo, todos os museus públicos são gratuitos. E tem lugares sensacionais, como o Museu Britânico e a National Gallery. e caso você seja estudante, lembre-se de fazer a carteirinha internacional, que dá desconto em muitos lugares.
Muitas capitais e cidades turísticas possuem passeios turísticos gratuitos (ou de contribuição voluntária), feitos com guias voluntários, geralmente estudantes locais. Pesquise e encontre esses passeios!
Além disso, tal como no Brasil, estudantes possuem meia entrada garantida na maioria dos países. Caso seja o seu caso, faça questão de fazer sua carteirinha estudantil internacional e pague metade para entrar em muitas atrações.
8. Viaje para o Leste
O Leste Europeu é a parte mais barata da Europa. Dá para beber, comer, passear e se hospedar por muito menos do que os destinos turísticos mais tradicionais. Por isso, dê uma chance nas suas pesquisas para lugares como República Checa, Hungria, Polônia, Bulgária e Turquia.
9. Personalize o seu roteiro
Não siga os outros ao elaborar seu roteiro de viagem. O seu planejamento deve fazer sentido apenas para você, e não para o seu amigo que já visitou a cidade ou para uma revista de turismo. Muitas vezes, a fama de um lugar ser caro decorre das escolhas do viajante naquele destino. Londres, por exemplo, pode ser mais barata do que você imagina.
Todas essas dicas, desde a acomodação escolhida até a opção por passeios gratuitos com guias voluntários, devem ser aplicadas de acordo com os seus objetivos e com o tipo de viagem que você quer.
Independente disso, uma coisa é evidente. Não tenha preguiça de pesquisar! Cada minuto na frente do computador comparando acomodações e meios de transporte vale uma boa economia de dinheiro.
Preparando a viagem para a Europa
Como encontrar passagens mais baratas
Como dito nas nossas dicas de ouro para viajar barato para a Europa, as passagens aéreas são os itens que podem apresentar as maiores diferenças de preço dependendo de fatores como antecedência, temporada escolhida, companhia aérea e classe do voo.
Aqui vão alguns toques específicos para que você consiga economizar na compra da passagem aérea:
Comece a pesquisar com muita antecedência. De seis meses para mais se possível.
Programe algumas horas para fazer a pesquisa. No mínimo uma hora para fazer uma pesquisa básica de passagens aéreas.
Caso não encontre uma passagem satisfatória na primeira vez, repita a pesquisa depois de alguns dias ou semanas. Você está fazendo tudo com antecedência, então, use o tempo a seu favor.
Use sites de viagens como Decolar e Skyscanner apenas como comparadores de preços e ferramentas de pesquisa. Na hora de comprar, lembre sempre de verificar se no site da companhia aérea diretamente a mesma passagem está mais barata ou não. (aqui damos dicas infalíveis!)
Nas pesquisas, não limite as suas datas. Varie o dia de chegada e volta. Verifique todos os horários e todas as companhias que tiverem passagens mais em conta. Os filtros dos sites de comparação são muito úteis para isso.
Passaporte e visto: quanto custa e o que precisa?
Para viajar à Europa é obrigatório possuir passaporte. O recomendado é que o seu documento tenha no mínimo 6 meses de validade a partir da data de entrada no continente.
No Brasil, é a Polícia Federal o órgão responsável pela emissão de passaportes. Basta entrar no site da PF (aqui), preparar a documentação necessária, fazer a solicitação online, pagar a Guia de Recolhimento da União e se dirigir ao posto de atendimento mais próximo munido da documentação e comprovante de pagamento da GRU. A taxa para emissão do passaporte na data de publicação desse texto é de R$257,25.
Outro documento importante e que sempre gera dúvidas é o visto de entrada. Para todos os países do Espaço Schengen (boa parte dos destinos turísticos), brasileiros em viagem de turismo por até três meses não precisam de visto.
Muitos outros países, também não exigem visto dos brasileiros. É caso de Noruega, Reino Unido e Suíça.
Seguro de viagem
A obrigatoriedade de seguro viagem também varia de acordo com os países. Na chamada área de Schengen, isto é, o conjunto de países que fazem parte do Tratado de Schengen, ter um seguro de viagem é obrigatório. A boa notícia é que muitas operadoras oferecem seguros especiais para essa região. São chamados Seguro Viagem Europa ou Seguro Schengen.
Para países que não fazem parte do tratado deve-se conferir separadamente a necessidade de Seguro Viagem. No entanto, como você já vai contratar o seguro para os países do Tratado de Schengen, é recomendado que contrate para os demais também. Afinal de contas, assim você terá mais segurança e pode ser salvo de passar algum aperto longe de casa.
Hospedagem barata na Europa
Outro ponto sensível nos custos de viagem é a hospedagem. Depois das passagens, talvez esse seja o item mais importante junto de alimentação. Nas nossas dicas práticas, os itens 2 e 3 dizem respeito à hospedagem.
Alguns outros cuidados que devem ser tomados para economizar na hora fazer as reservas são os seguintes:
Tal como na pesquisa de passagens aéreas, não fique preso à datas. Na hora de avaliar os preços, varie os dias de entrada e saída. Faça isso para diferentes hostels, hotéis e opções alternativas como Airbnb e Homeaway.
Não tenha preconceitos com acomodações alternativas, mas tome cuidado com a localização da acomodação, que pode ficar longe demais do centro turístico.
Sempre que encontrar uma boa opção de acomodação, tente entrar em contato diretamente e saber das possibilidades de desconto. Negociar diretamente com os responsáveis pelo alojamento pode render bons descontos.
Depois de feitas as pesquisas, talvez a opção mais barata de datas relativas à hospedagem não corresponda às mais baratas para viagem. Aí não tem jeito, é fazer as contas e tentar descobrir qual combinação sai mais em conta para você. Dá trabalho? Sim. Mas a outra opção é pagar mais caro por passagens e hospedagem e deixar de gastar esse dinheiro com passeios e no dia a dia europeu. O que você prefere?
Checklist para viajar para a Europa
Para finalizar o nosso texto, vamos apresentar um rápido checklist para você ter em mãos na hora de planejar sua viagem. Vamos lá!
Passaporte com mínimo de 6 meses de validade
Visto para os países fora da UE que tenham esse requisito
Seguro de Viagem
Passagem de volta impressa
Reservas dos hotéis e acomodações impressas
Roupas adequadas para a estação
Remédios para cólicas e problemas estomacais
Roteiro de passeios e visitas turísticas
Contato de seu banco ou operador de cartão
Reservas de dinheiro em espécie suficientes para se manter nos primeiros dias.
Se você está viajando para Londres, é bom se preparar um pouquinho melhor. Confira aqui.
Ter um checkllist com todos os itens riscados e pode soltar aquele “Pronto!” ao final é um dos momentos recompensadores de viajar ao velho continente. E olhe que a viagem ainda nem começou nesse momento!
Tenha em mente as dicas desse texto e não deixe para começar as pesquisas na última hora. Boa viagem!
Espero que essas dicas tenham sido muito úteis para você se planejar para a sua viagem à Londres e a Europa.
