5 curiosidades sobre países que adotam atualmente a monarquia

No século 21, reis, rainhas, príncipes e princesas parecem se restringir aos contos de fadas – ou séries do Netflix. Mas o Reino Unido é um exemplo dentre os países que adotam atualmente a monarquia e perpetuam parte dessa história. Não é à toa que os olhos do mundo suspiram diante do romance de William e Kate Middleton.

É evidente que o sistema monárquico atual do Reino Unido tem uma estrutura diferente daquela em que reinavam as primeiras dinastias. Mas como ele funciona? A quem recaem as maiores decisões políticas do país? Quais são os outros países que ainda adotam a monarquia como forma de governo?

É isso que vamos desvendar a seguir.

História da monarquia na Inglaterra

Se você pensar nos países que adotam atualmente a monarquia, vai lembrar logo do Reino Unido, não? Castelos, monumentos, guardas reais: a história da monarquia faz parte da essência britânica. A Família Real representa glória e poder. Mas, nos dias atuais, sua participação no Reino é essencialmente simbólica – e não política. Bem diferente do regime monárquico absolutista.

Rainha a caminho da Abertura do Parlamento em 2014. Foto: Mapa de Londres
Rainha a caminho da Abertura do Parlamento em 2014. Foto: Mapa de Londres

Na monarquia absoluta, a realeza britânica imperava. Os antigos monarcas eram chefes de Estado e Governo. Por outras palavras, a eles cabiam absolutamente todas as decisões de poder. Eram os únicos responsáveis por criar e impor leis. Isso só mudou quando, em 1215, o Rei João assinou a Carta Magna, que anulou a completa soberania dos nobres.

Foi no período entre 1272 e 1307, quando reinou Eduardo I, que o Parlamento surgiu. A partir daí, a monarquia britânica passou a se transmutar de um regime absoluto para o parlamentarista. Ao longo dos anos, essa instituição política ganhou cada vez mais força, até que o Reino Unido adotou o sistema político de monarquia parlamentarista.

Decisões do Reino são tomadas pelo Parlamento. Foto: Mapa de Londres
Decisões do Reino são tomadas pelo Parlamento. Foto: Mapa de Londres

Neste contexto, o poder político do Reino Unido é exercido pelo Parlamento, liderado por um primeiro-ministro. Ele é o chefe de Governo. O papel do monarca é o de chefe de Estado – não é partidário. Na prática, isso significa que não cabe à Rainha Elizabeth II tomar decisões governamentais.

Atualmente, a função da monarca é, basicamente, a de conceder honrarias e títulos e, a cada ano, apresentar projetos de lei ou propostas de legislação para serem avaliadas no Parlamento. Os membros parlamentares são eleitos pelo povo, através de um sistema eleitoral no qual cada distrito elege um representante.

Países que adotam atualmente a monarquia: 5 curiosidades

Dentro do cenário político contemporâneo, a democracia é o sistema dominante. Mas você sabia que ainda existem mais de 40 países que adotam atualmente a monarquia? Há 28 famílias reais espalhadas pelo mundo. Algumas, inclusive, ainda perpetuam o regime absolutista.

Observe, a seguir, cinco curiosidades sobre países com sistema monárquico vigente no mundo moderno:

1 – Butão

Em Butão, um pequeno país situado na Cordilheira do Himalaia (Ásia), cerca de 700 mil cidadãos são governados pelo Rei Jigme Khesar Namgyal Wangchuck. Apenas em 2006 foi adotado no país o sistema de monarquia constitucional, por meio de uma decisão histórica do monarca, que decidiu convocar eleições democráticas. Até então, o regime era monárquico absolutista.

2 – Suazilândia

Em Suazilândia, um pequeno país que faz fronteira com Moçambique, o povo é governado atualmente por Mswati III. Ele assumiu a coroa em 1986 e até hoje detém o poder político no país. O monarca é conhecido pelo título de “Ngwenyama”, cujo significado é “leão”.

3 – Brunei

Em Brunei, um Estado soberano do sudeste asiático, quem detém o poder desde 1967 é o sultão e primeiro-ministro Hassanal Bolkiah. Ele administra o conselho legislativo e a Corte Suprema. Bilionário, sua residência privada é considerada a maior do mundo.

4 – Suécia

Na Suécia, país nórdico da Europa Setentrional, o sistema monárquico parlamentarista garante aos parlamentares a autoridade governamental. Mas, desde 1973, o Chefe de Estado é o Rei Carlos XVI Gustavo.

5 – Bahrein

Em 2002, Hamad bin Isa al-Khalifa trocou seu título de emir pelo de rei do Bahrein. Neste estado insular do Golfo Pérsico, ele detém o poder desde 1999, mas enfrenta desde 2011 protestos em favor da democracia.  

E aí, o que achou das curiosidades sobre países que adotam atualmente a monarquia? Também acha difícil de imaginar um regime diferente da república? Deixe um comentário!

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Guia para viajar pela Europa

Reta final para visitar o Palácio de Buckingham

Se você tem viagem marcada para Londres, é bom lembrar: o Palácio de Buckingham está com as portas abertas para o público até o dia 2 de outubro. Então, quem viaja nesse período pode conferir de perto como são as magníficas salas de estado da Rainha, um privilégio de poucos, já que essa residência real pode ser visitada apenas no verão e em ocasiões especiais.

Exposição da Rainha no Palácio de Buckingham

Além das salas de estado, utilizadas na recepção de chefes de estado e decoradas com peças de arte belíssimas, você vai ver uma exposição especial que celebra os 90 anos da Rainha Elizabeth II, Fashioning a Reign.

A exposição apresenta eventos marcantes na vida da Rainha e do Reino através de sua coleção de vestidos e acessórios desenhados especialmente para essas ocasiões, de sua infância aos dias atuais.

Como visitar o Palácio de Buckingham

Para fazer o tour, você precisa comprar ingresso antecipado, com hora marcada. Confira abaixo as informações:

Período: até 2 de outubro

Ingressos: 21,50 libras para adultos, 19,60 para idosos e estudantes (portadores de carteirinha de estudante internacional), 12,30 para menores de 17 anos e gratuito para menores de 5 anos.

Compre online

Estações de metrô próximas: Green Park e Victoria.

E aí, vai conferir a exposição sobre a Rainha e ver as salas de estado do Palácio de Buckingham? Depois deixe um comentário contando sua experiência.

E também

Troca da Guarda no Palácio de Buckingham

Como viajar de Londres para Dublin

Se você ainda está traçando o esboço de seu roteiro na Europa, considere a inclusão de Dublin no seu itinerário. A capital da República da Irlanda é charmosa, pequena, etílica e a apenas uma hora de avião de Londres. Ficou interessado? A seguir, vamos explicar o que você vai encontrar em Dublin e como viajar de forma rápida e econômica de Londres para lá.

Por que visitar Dublin partindo de Londres

Londres para Dublin
É bom se situar nesse emaranhado de ilhas britânicas. Foto: iStock, Getty Images

Dublin é a capital da República da Irlanda, que fazia parte do Reino Unido até 1922, quando houve uma cisão que dividiu o país entre a parte irlandesa (República da Irlanda) e a britânica (Irlanda do Norte). É uma cidade costeira que se situa na ilha da Irlanda, vizinha da Grã-Bretanha, que é a maior ilha britânica, onde ficam a Inglaterra, o País de Gales e a Escócia.

A lógica de viajar para Dublin partindo de Londres tem diferentes vértices de apoio. Primeiro, as duas cidades são muito próximas geograficamente. Segundo, a viagem pode ser feita de forma rápida e barata, de trem (pegando um ferry na parte final do trajeto) ou avião. Terceiro, esses dois destinos são próximos culturalmente: se você curte cerveja, pubs, literatura e não se importa com aquela chuvinha quase diária, vai adorar Dublin.

Dublin, uma pequena Londres?

Londres para Dublin
O rio Liffey é o coração de Dublin. Foto: iStock, Getty Images

Os irlandeses provavelmente não gostariam da comparação, mas Dublin é uma Londres pequena, menos agitada e menos caótica. É claro que nós adoramos Londres, mas vale a pena desembarcar na Irlanda para sentir uma brisa de tranquilidade que não chega à ilha vizinha. Londres tem uma névoa de obsessão com trabalho, finanças, dinheiro e compromissos, quase um fog permanente que envolve todos os visitantes e moradores de uma sensação de urgência, de que tudo é para ontem. Tem tanto para ver e para fazer, que parece que você está sempre atrasado, sempre correndo atrás.

Alegria dos pubs

Londres para Dublin
Temple Bar é um bom ponto de partida para o pub crawl. Foto: iStock, Getty Images
Spire de Dublin
Foto: iStock, Getty Images

Essa angústia não abate os irlandeses. Dá para sentir a diferença de clima nos pubs: em Dublin, há uma alegria mais disseminada, uma propensão maior para uma cantoria conjunta, uma disposição mais amena, uma atmosfera mais inclinada à risada. Talvez essa diferença seja obra dos aromas oriundos da Fábrica da Guinness, ali pertinho. Vai saber.

De qualquer forma, mesmo que você não curta a cultura dos pubs, Dublin merece a sua visita. Entre inúmeras atrações, você encontra na cidade a Spire, uma lança metálica que é a maior escultura da Europa, a rua de compras Grafton Street, a prisão histórica Kilmainham Gaol, uma joia cultural chamada Trinity College e as catedrais quase milenares de St Patrick e Christ Church.

Passo a passo de Londres para Dublin

Agora que você já sabe por que visitar Dublin, precisa entender como chegar lá partindo de Londres.

É simples.

De Londres para Dublin de avião

Londres para Dublin de avião
Ryanair oferece voos de baixo custo para Dublin. Foto: iStock, Getty Images

Este é o jeito mais rápido e, normalmente, o mais barato. Pesquisando em sites de companhias low-cost, como Ryanair, você encontra opções a partir de 15 euros por trecho. A duração do voo é de apenas 1h25min. Lembre-se, porém, de que as companhias mais baratas não operam a partir do aeroporto de Heathrow, aquele pelo qual você provavelmente vai chegar a Londres. Elas dão preferência ao Gatwick, ao Luton e ao Stansted, que não têm conexão com o metrô.

Sites para a sua pesquisa: Ryanair, EasyJet e SkyScanner

De Londres para Dublin de trem

Trem de Londres para Dublin
Viajar de trem é mais demorado, mas pode valer a pena. Foto: iStock, Getty Images

A viagem de trem é bem bonita e prazerosa, mas costuma ser mais demorada e cara do que de avião. Na prática, para chegar a Dublin de trem, você não vai apenas usar um trem: é um combo de trens mais barco para a parte derradeira da jornada. Afinal, estamos falando de ilhas diferentes, lembra?

As passagens custam a partir de 40 libras por trecho. É possível pegar o trem em Euston, bem central, e chegar até essa estação de metrô direto do seu hotel.

Uma viagem de trem que o Mapa de Londres fez de Londres para Dublin teve o seguinte itinerário e levou aproximadamente 7 horas:

12:10 – embarque em Euston (Londres, Inglaterra)

14:13 – desembarque em Chester (Inglaterra)

14:23 – embarque em Chester (Inglaterra)

16:15 – desembarque em Holyhead (País de Gales)

17:15 – embarque de ferry (balsa) em Holyhead (País de Gales)

19:15 – desembarque no Porto de Dublin (República da Irlanda).

No caminho, a paisagem reserva cenários pitorescos e um nome de estação que chama muito a atenção no País de Gales:

Londres para Dublin
Acredite: este é o nome real de uma cidade no País de Gales. Foto: Mapa de Londres

Sites para comprar passagem: Virgin Trains e National Rail

De Londres para Dublin de ônibus

Londres para Dublin
Eurolines oferece passagens bem baratas de Londres para Dublin. Foto: iStock, Getty Images

Não recomendamos esta opção. O Mapa de Londres já fez essa jornada e garante: a economia de dinheiro não vale a pena. O conforto é bem menor, e a duração, longa demais. Mesmo assim, se você quiser se aventurar por 14 horas em um bus, acesse o site da Eurolines.

Dublin e Europa no Mapa do Mundo

Aproveite também para conhecer o nosso portal Mapa do Mundo, que reúne essa e muitas outras dicas sobre Dublin e destinos na Europa.

Confira estes posts para planejar sua próxima viagem:

Os principais pontos turísticos de Dublin

Como participar da Oktoberfest na Alemanha

7 dicas essenciais para o seu mochilão na Europa

E aí, curtiu as dicas para viajar de Londres para Dublin? Viu como é pertinho? Deixe um comentário contando para a gente qual vai ser o seu roteiro, ok?

O que fazer em Londres: 6 passeios imperdíveis para sua primeira viagem

Vai viajar pela primeira vez à capital britânica e quer descobrir o que fazer em Londres? Confira abaixo 6 passeios imperdíveis para a sua estreia na melhor cidade do mundo.

  1. O Parlamento e o Big Ben. Foto: Mapa de Londres
    Big Ben. Foto: Mapa de Londres

    Regent’s Park: faça um piquenique e uma caminhada no mais belo parque de Londres.

  2. Mercados de Camden Town: prepare-se para uma Londres alternativa, que não vai sair da sua cabeça.
  3. Museu Britânico: passeie pela história do mundo em milhões de objetos.
  4. Torre de Londres: faça o tour guiado por um guarda desta fortaleza de quase 1 mil anos.
  5. Westminster: Big Ben, London Eye, Abadia de Westminster, Trafalgar Square e Palácio de Buckingham estão neste roteiro.
  6. Pub Ye Olde Cheeshire Cheese: visite este pub que já serviu em 15 diferentes reinados.

O que fazer em Londres em família

Se você está levando os filhos para Londres, é provável que a visita ao Museu Britânico não vá durar muito tempo. Mas existem diversos passeios mais animados para as crianças. Veja algumas dicas do que fazer em Londres com a família toda:

Museu de História Natural

No saguão principal do Museu de História Natural. Foto: Mapa de Londres

A coleção permanente dos dinossauros é um bom argumento para visitar o museu.

Hamleys

Hamleys - Mapa de Londres

A maior loja de brinquedos da Europa e, talvez, do mundo.

M&M’s World

M&M's World - Mapa de Londres

A maior loja de chocolates de Londres.

Warner Bros Studios

Sala do professor Snape

É onde foi filmada a série Harry Potter. Imperdível para os fãs.

Museu de Cera Madame Tussauds

Que tal viajar no tempo com um realismo que impressiona? Foto: Mapa de Londres

Diversão garantida para toda a família tirar fotos com celebridades e depois tomar sustos na atração final do museu.

O que fazer em Londres se você está sozinho

Fique em um hostel

Você vai conhecer um monte de gente de tudo que é país e se divertir bem mais. 

Faça um tour do London Walks

Estes tours a pé são sensacionais. Você escolhe um tema que realmente lhe interessa, como Sherlock Holmes, Londres mal-assombrada, pubs históricos ou Jack, o Estripador, e segue com o guia a pé por locais relacionados ao assunto, em uma jornada de muitas histórias.

Escolha uma feira de rua

Londres é conhecida por seus mercados de rua. Prefere uma feirinha de comidas, como Borough Market, ou antiguidades, como Portobello Market?

Vá ao teatro

Como você está sozinho, vai poder escolher a peça que mais gostar, sem interferências. Vale um musical, como Les Miserables, ou um clássico, como Mousetrap, de Agatha Christie.

E aí, viu como tem o que fazer em Londres? Comente!

Clima em Londres: bem melhor do que você imagina

O clima em Londres é pior do que você gostaria e bem melhor do que você imagina. Duvida? Quem anuncia que vai viajar para a Inglaterra logo escuta para levar guarda-chuva e se preparar para o tempo feio. Mas chove menos na capital britânica do que em São Paulo, Rio de Janeiro, Miami e Roma, sabia? A seguir, vamos tentar desvendar a origem dos mitos climáticos e revelar qual é o verdadeiro panorama do tempo na cidade.

Regent's Park
Primavera no Regent’s Park desmente a má fama do clima de Londres. Foto: Mapa de Londres

Mitos sobre o clima em Londres

O mito de que o clima em Londres is rubbish e de que a chuva nunca para é difícil de ser explicado. Parte da resposta talvez esteja em um detalhe do cotidiano: os londrinos adoram falar sobre o tempo – é o ultimate ice breaker em qualquer ocasião.

Tecnicamente, esse mito pode estar relacionado à regularidade de precipitações. Em vez de chover muito poucas vezes, chove pouco muitas vezes. Além disso, o sol não aparece com a frequência desejada pela maioria, e os tons cinzas predominam no céu.

Mas não pense que você vai encontrar céu nublado e cinzento a qualquer momento que viajar para cá. É possível passar muitos dias ensolarados e curtir o excelente clima de Londres em parques e espaços ao ar livre, especialmente na primavera e no verão.

Chuva

Em Londres, chove em menos de 1/3 dos dias, de acordo com o London Met Office. Ao total, 601,7 mm de preocipitações por ano. Em média, são 109,4 dias de chuva na estação de Greenwich, considerando um mínimo de 1mm de chuva no dia. Parece impossível, mas chove menos em Londres do que em Miami (116,2 dias de chuva) e Orlando (117 dias de chuva). Até o Rio, a cidade maravilhosa, tem muito mais chuva do que London.

Você pode se interessar: Vagas de emprego em Londres

Neve

Caso você tenha vontade de curtir a neve, não adianta criar expectativa. É raro nevar em Londres. E quando neva, não costuma ser muito forte, especialmente nas áreas mais centrais, que mantêm temperaturas um pouco mais elevadas do que as zonas periféricas.

Temperatura em Londres

De acordo com o London Weather Centre, estas são as médias das temperaturas mínimas e máximas na área central da cidade, mês a mês (em graus celsius):

Janeiro: 5 a 8,5

Fevereiro: 4,7 a 8,9

Março: 5,8 a 11,7

Abril: 8,2 a 15,7

Maio: 10,9 a 18,6

Junho: 14,1 a 22,4

Julho: 15,5 a 23,6

Agosto: 15,5 a 23,2

Setembro: 13,7 a 20,8

Outubro: 10,9 a 16,1

Novembro: 8 a 11,9

Dezembro: 9,8 a 15,8.

Essa média de temperaturas dá uma boa noção do que esperar do clima em Londres, mas é comum atualmente que os termômetros registrem até 30 graus nos dias mais quentes de verão. Nos dias mais rigorosos de inverno, prepare-se para temperaturas negativas.

Você pode gostar: Internet em Londres e na Europa – dicas importantes!

O melhor clima de Londres

Quer descobrir os melhores meses para viajar para Londres sem ter os planos atrapalhados pelo clima? A resposta é fácil: abril, maio, junho, julho, agosto e setembro.

Para quem quer evitar o frio e a chuva e se deparar com o sol, o melhor é visitar Londres entre abril e setembro. Esse período compreende o melhor de todos os climas de Londres: o maior número de horas de sol, a chuva sob controle e as temperaturas mais amenas.

Se você não quer temperaturas muito baixas, não venha em janeiro e início de fevereiro. É a fase crítica do inverno. Em vez de encontrar neve, você vai congelar. Brrrrr. Ok, não é pra tanto, mas você entendeu. A menos que tenha um motivo específico para viajar para Londres nessa época, evite: o clima não favorece a descoberta da cidade.

Veja também: ingressos com desconto para as atrações de Londres.

E aí, entendeu melhor como é o clima em Londres? Vai viajar em que época? Comente!

Hostel em Londres: dicas para sua hospedagem

Ficar em hostel em Londres é uma ótima opção para quem viaja sozinho, com amigo ou em casal. As duas principais razões para preferir albergue em relação a hotel são o custo, bem mais baixo na maioria dos casos, e a socialização, que se torna muito mais fácil nesse tipo de hospedagem.

Hostel em Londres: como são os albergues

É importante entender que há bons hostels em Londres e péssimos hostels em Londres. E existem pessoas que toleram mais o espírito mochileiro prevalente nesse tipo de hospedagem do que outras. Por isso, veja abaixo algumas características de um bom albergue na cidade.

Quartos dos hostels

A maioria dos quartos são compartilhados. As opções mais comuns nos hostels de Londres são de quatro a oito camas, mas há alternativas de quartos beeeem maiores (sério, até 22 camas). Quartos privados podem ter preço igual ou apenas levemente mais baixo do que um hotel.

St Christopher's Village - Mapa de Londres
Esse quarto de albergue tinha 22 camas. Foto: Mapa de Londres

Clima no albergue

O clima do hostel em Londres é de camaradagem. É comum (e aceitável) que pessoas que você não conhece puxem papo e digam “hello”. Em alguns albergues, as mesas do café da manhã são grandes e compartilhadas por bastante gente.

Colegas de quarto

Os hóspedes de um hostel em Londres são viajantes de todos os cantos do mundo, na faixa etária de 20 a 35 anos. Há pessoas mais velhas e mais novas, mas essa é uma média factível. As nacionalidades mais comuns nos albergues de Londres são de turistas dos Estados Unidos e de países europeus com uma cultura alberguista, como Alemanha, Espanha, Itália e França. Querendo ou não, você vai encontrar brasileiros em qualquer hostel na cidade.

Café da manhã

Os hostels em Londres costumam oferecer café da manhã incluso na diária. A qualidade desse café da manhã depende muito do albergue, mas, em geral, são refeições simples, com torradas, frios, ovos, frutas e sucos.

Par ou pub dentro do hostel

Existem muitos albergues em Londres que contam com seu próprio bar ou até seu próprio pub. Nesse caso, é comum que haja uma interação ainda maior entre os hóspedes, com jogos típicos de bar, karaokê, telões com esportes, etc.

Albergue St Christopher's Village - Mapa de Londres
Com pub ou bar próprio, o albergue oferece vantagens para os hóspedes, tipo 2 for 1 drinks. Foto: Mapa de Londres

Espaços de lazer

Tradicionalmente, os albergues europeus contam com espaços de lazer, que têm acesso gratuito à internet, alguns computadores, sofás e televisão.

Wi-fi

Este é um aspecto importantíssimo. Praticamente todo hostel em Londres oferece wi-fi, mas nem todos os albergues contam com uma boa conexão, e nem sempre o acesso é gratuito. Por isso, verifique com cuidado essa questão antes da reserva.

Preços em Londres

É importante não reservar os quartos mais baratos dos albergues mais baratos que você encontrar. Bons albergues têm diárias a partir de 20 libras. Não pague menos do que isso nem mais do que 40.

Localização

Existem inúmeros albergues bem localizados em Londres, nas zonas 1 e 2. Essa é uma das características mais importantes que você deve priorizar em sua busca. Já que você está pagando mais barato do que se ficasse em hotel, pode se dar ao “luxo” de se hospedar em regiões melhores. Verifique a existência de estações de metrô próximas do hostel.

Limpeza

A limpeza dos quartos é outro cuidado que você deve ter ao ler as resenhas dos albergues. Muitos hostels pecam nesse quesito, que é essencial para uma boa estada. Por isso, dê preferência para redes e albergues de maior renome, um pouco mais caros.

Malas

A grande maioria dos hostels de Londres oferece armário ou algum tipo de armazenagem para a mala no quarto. Nem sempre, porém, o cadeado é grátis. Lembre-se de levar o seu, para garantir.

Tomada

Bons albergues atualmente oferecem uma tomada por cama, ou seja, você poderá carregar seu celular tranquilamente. Mas tome cuidado: muitos hostels não contam com adaptador de tomada universal. Melhor levar o seu.

Segurança

Bons albergues de Londres são seguros. Isso não quer dizer que você não deva tomar cuidado com seus pertences, especialmente os eletrônicos, nem que você deva confiar em todo mundo.

Banho

Os banheiros variam muito conforme o albergue. Normalmente, existe um grande banheiro masculino e um grande banheiro feminino por andar. É melhor levar a sua toalha, porque normalmente os estabelecimentos cobram aluguel.

Unissex

Existem hostels que oferecem quartos só para homens e só para mulheres, e outros que têm apenas opções unissex. Por isso, preste atenção na hora da reserva, caso esse aspecto seja importante para a sua escolha. O Mapa de Londres nunca presenciou problemas resultantes do compartilhamento de quartos. O que acontece, na prática, é uma troca de roupas mais discreta, embaixo das cobertas ou no banheiro.

Como reservar e encontrar hostel em Londres

A melhor maneira de selecionar bons hostels na cidade é acessar um site de reservas, tipo o Booking.com, buscar opções com nota alta nas regiões que você deseja e comparar as resenhas e fotos entre eles.

Belushi's - Albergue St Christopher's Village - Mapa de Londres
Pub dentro do albergue St Christopher’s Village. Foto: Mapa de Londres

O editor do Mapa de Londres, Gustavo Heldt, já ficou em mais de 15 albergues na cidade, em diferentes momentos. A última estadia foi no St Christopher’s Village, perto da estação de London Bridge e do Borough Market. Esse St Christopher faz parte de uma rede de hostels na Europa. Tem bom atendimento, um pub excelente dentro do albergue e um clima bem bacana para mochileiros. Os quartos para 22 pessoas parecem uma aberração, mas são tão grandes, que funcionam bem. Mesmo assim, se você prioriza boas noites de sono, fique em quartos menores.

Leia: post sobre o St Christopher’s Village

Critérios importantes para escolha do hostel

  • Localização (zona 1 ou 2 e próximo de estação de metrô)
  • Wi-fi
  • Limpeza dos quartos
  • Café da manhã
  • Tipo de hostel (para famílias, para mochileiros, para festas).

Localizações indicadas

Nestas regiões, todas nas zonas mais turísticas, 1 e 2, você pode ficar sem dúvida:

Notting Hill, Bayswater, Hyde Park, City of London, Paddington, Euston, Westminster, South Kensington, Russel Square, Victoria, Southwark, Piccadilly Circus, Leicester Square, Covent Garden, London Bridge, Tower Hill, Regent’s Park, Holborn, Oxford Circus, Hammersmith, King’s Cross St Pancras, Earl’s Court.

Reserve o seu hostel

A regra geral vale tanto para hotéis quanto para hostels: quanto antes você reservar seu quarto, melhor será o preço.

Para encontrar as melhores opções, nós recomendamos o Booking.com, um site confiável e independente. Criado em 1996, esse portal é um dos líderes mundiais em reserva de hospedagem. Ele garante o menor preço tanto em hotéis cinco estrelas quanto em pequenos estabelecimentos independentes. Clique abaixo para conferir:

Importante: o Mapa de Londres é um parceiro do Booking, que repassa uma comissão por cada reserva feita. Então, quem reserva pode ficar tranquilo por estar garantindo o melhor preço e ainda feliz por colaborar com o site, sem custo adicional. 🙂

Hotel ou hostel em Londres

Se você ainda está em dúvida se é melhor ficar em hotel ou hostel em Londres, vale a pena levar em conta os seguintes fatores: privacidade, custo, socialização, compartilhamento de quartos.

Para muitos, a necessidade de dividir o quarto com desconhecidos já é motivo de sobra para que a definição recaia sobre hotel. Para outros, o custo do hotel pode ser um impeditivo. E para muita gente, a possibilidade de conhecer pessoas de todos os cantos do mundo é uma das atrações que colocam os albergues na frente nessa disputa.

E você, já decidiu se vai ficar em hostel em Londres? Já se hospedou em hostel em algum momento de sua vida? Como foi a experiência? Deixe um comentário!

Bandas inglesas do passado que você precisa conhecer hoje

Quando o assunto é música, a Inglaterra é um dos países mais relevantes do globo. Não é segredo que as bandas inglesas estão entre as melhores do mundo, certo? Ninguém pode contestar a revolução causada pelo som dos Beatles e dos Rolling Stones. Mas há vários outros grandes grupos nascidos em solo britânico.

As bandas inglesas influenciaram gerações desde os anos 1960, protagonizaram a invasão britânica nos Estados Unidos e até hoje servem de referência para novos grupos de variadas vertentes. Não dá para negar: a cultura britânica e a contestação dos jovens ingleses abriram caminho para o melhor do rock’n’roll.

E você, já elegeu suas bandas inglesas preferidas? A seguir, relembramos alguns dos melhores grupos britânicos da história do rock. De propósito, ficam de fora Beatles e Rolling Stones, afinal essas são praticamente unânimes. E se você discorda: well, you’re wrong. No fim do post, deixe a sua contribuição nos comentários.

6 bandas inglesas de rock que você precisa conhecer

Da Terra da Rainha para o mundo, a Inglaterra sempre foi cenário de fundo para acordes inesquecíveis. Confira, a seguir, sete grandes bandas inglesas

1. Pink Floyd

Com um som psicodélico e progressivo, o grupo Pink Floyd foi o grande precursor de um rock mais filosófico, sem regras, com direito a diferentes experimentações musicais. A banda se formou no cenário underground londrino, em 1965.

Formada originalmente por Roger Waters, Nick Mason, Richard Wright e Syd Barrett, este último substituído por David Gilmour em 1967, a banda tem 15 álbuns de estúdio e é considerada uma das mais influentes e bem-sucedidas da história. Entre os maiores sucessos estão singles como Another Brick in The Wall, Comfortably Numb e, claro…

2. Queen

Eclética, esta banda inglesa foi formada por volta de 1970 e é lembrada por hits icônicos e pelo carisma de seu vocalista. Formado por Brian May, Freddie Mercury, John Deacon e Roger Taylor, o grupo foi recordista em venda de álbuns, com mais de 150 milhões de discos vendidos.

Com 14 álbuns de estúdio que apresentam músicas que passeiam por vertentes do hard rock, do pop rock e do rock progressivo, a banda se consagrou com diversos hits. Entre os mais popularesestão We Are The Champions, Bohemian Rhapsody, We Will Rock You, Radio GaGa e ainda uma canção que se tornou marcante para os brasileiros, por conta deste momento aqui…

3. Led Zeppelin

Considerada uma banda progenitora do estilo heavy metal, o Led Zeppelin também foi formado em Londres – mais precisamente em setembro de 1968. Acredite: quando assinou seu primeiro contrato, o grupo era bem impopular entre os críticos. Mas seu som, mesclado por gêneros de hard rock e blues, conquistou o mundo.

Composta por Jimmy Page, John Paul Jones, Robert Plant e John Bonham, a banda é lembrada pelos excessos em seus shows e recordes de vendas: cerca de 300 milhões de discos foram vendidos no mundo. Em seus oito álbuns de estúdio, foram emplacados sucessos como Black Dog, Whola Lotta Love e, como não poderia ficar de fora…

https://www.youtube.com/watch?v=9Q7Vr3yQYWQ

4. Sex Pistols

Símbolo absoluto da contracultura no Reino Unido, esta banda está entre as mais polêmicas do mundo e é considerada uma das precursoras do gênero punk. Composto originalmente por Johnny Rotten, Steve Jones, Paul Cook e Glen Matlock, o grupo foi formado em Londres, no ano de 1975.

Punks na essência e no sentido mais literal da palavra, os músicos causavam confusão por onde passavam e as letras de suas músicas eram tema de debates de opinião pública, devido a versos comoThe Queen ain’t no human being”, ou “a Rainha não é um ser humano”. Entre os singles mais conhecidos estão God Save The Queen, Holidays in Thesun e, lógico:

5. The Who

Com apresentações emblemáticas, esta banda britânica foi a grande responsável por implementar o que hoje é um clichê do rock: o hábito de arrebentar completamente os instrumentos ao final dos shows.

Composto originalmente por Pete Townshend, Roger Daltrey, John Entwistle e Keith Moon, o grupo também se formou no cenário underground londrino, em 1964. The Who é lembrada, até hoje, como uma das maiores bandas de rock de todos os tempos. Entre os hits mais marcantes, estão Baba O’Riley, My Generation, além de…

https://www.youtube.com/watch?v=PdLIerfXuZ4

Este vídeo acima é um dos últimos protagonizados por Keith Moon, o lendário baterista da banda, que faleceu logo depois do disco Who Are You?, em 1978. Moon é lembrado até hoje por ser um monstro da bateria e dos quartos de hotel, que ele destruía invariavelmente. Morreu com uma overdose de um remédio prescrito para o seu tratamento contra o alcoolismo.

6. The Kinks

Ah, os Kinks. Quem acompanha o Mapa de Londres sabe que nós adoramos essa banda. Mas é impressionante como tem gente que não reconhece a importância desse grupo londrino, reverenciado por The Who e copiado por praticamente todo mundo.

Criada em 1964 pelos irmãos Dave e Ray Davies, Kinks é uma banda seminal. O maior hit, You Really Got Me, praticamente criou a distorção nas guitarras como a conhecemos hoje. Até ali, o som das cordas era limpinho, tipo da fase inicial dos Beatles, lembra? Isso foi antes do Dave, o guitarrista da banda, quebrar seu amplificador para produzir um som chiado que até então não havia sido experimentado, pelo menos no mainstream.

O resultado foi este aqui:

Para quem torceu o nariz para You Really Got Me, calma: Kinks vai muito além de seu maior hit. O irmão mais velho, Ray, se mostrou ao longo das décadas um grande letrista. E, para quem curte Londres e a cultura britânica, um prato cheio: muitas de suas canções versam sobre London e traços culturais da Inglaterra.

Então escute esta, Waterloo Sunset:

Bandas inglesas do passado no Spotify

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As melhores bandas inglesas da atualidade

Gostou de viajar conosco no tempo através do som das bandas inglesas mais importantes do passado? Bem, de fato os grupos do Reino Unido mais atuais (a partir dos anos 90) tiveram um grande legado no qual se inspirar para perpetuar o som das ruas londrinas ao redor do globo. E eles não deixam a desejar.

Conheça sete das bandas inglesas e hits britânicos da atualidade que nós também adoramos:

1. Arctic Monkeys

2. Muse

3. Snow Patrol

4. Coldplay

5. Mumford and Sons

6. Keane

7. Kaiser Chiefs

E aí, o que achou das nossas listas com algumas das melhores bandas inglesas? Qual é a sua preferida? Acrescentaria mais alguma? Deixe um comentário.

Era Vitoriana em Londres: um período de prosperidade e bizarrice

Era Vitoriana é o nome dado ao período em que a Rainha Vitória ocupou o trono britânico, de 1837 a 1901. Foi um momento de grande prosperidade para o império pós-revolução industrial. Com a economia a pleno vapor, houve um intenso incremento da população, uma redução das condições básicas de vida, uma porção de novidades tecnológicas e uma infinidade de peculiaridades que alçam a Londres Vitoriana a uma condição de admiração que perdura até o século 21.

14 curiosidades da Era Vitoriana em Londres

1. Multidão vitoriana

Do início ao fim do século 19, que posicionou a Inglaterra como principal potência mundial, a população londrina passou de 1 milhão para mais de 6 milhões de pessoas.

2. Cartões postais de Londres

Muitos ícones de Londres foram construídos na Era Vitoriana, incluindo a Trafalgar Square, o Parlamento e a Tower Bridge.

Tower Bridge foi construída em 1894. Foto: Mapa de Londres
Tower Bridge foi construída em 1894, no fim da Era Vitoriana. Foto: Mapa de Londres

3. Medo da velocidade

Uma lei de 1865 decretava a obrigatoriedade de um homem tremulando uma bandeira vermelha à frente de qualquer automóvel em movimento, a fim de alertar da máquina letal que se aproximava (a 3 km/h!).

4. Execuções públicas na Era vitoriana

Enforcamentos eram verdadeiras atrações turísticas de Londres na Era vitoriana. Agências de turismo faziam excursões de trem para os locais de execução. Para uma visão melhor, as senhoras ricas usavam seus monóculos do teatro. Até escolas mandavam os alunos para assistir de vez em quando àquele espetáculo horroroso, para que aprendessem o perigo de ir contra a lei.

5. Aroma

O cheiro das ruas da Londres Vitoriana não era nada agradável. A receita daquele fedor tinha dois ingredientes básicos, o esgoto a céu aberto no Rio Tâmisa e cadáveres putrefatos que eram empilhados em valas comuns e cemitérios superlotados.

6. Metrô de Londres

Assim era o trem do metrô de Londres no século 19. Foto: Mapa de Londres
Assim era o trem do metrô no século 19. Foto: Mapa de Londres

O primeiro metrô do mundo, o Tube, foi inaugurado em 1863. Antes da estreia, era considerado por muitos uma aberração que nunca daria certo. Hoje o Underground conta com 400 km de extensão, 270 estações, 11 linhas, 4.070 veículos e 3 milhões de passageiros diários.

7. Fog mais espesso

Uma das imagens que vêm à cabeça quando se fala em Londres Vitoriana é o “fog”. Aquela mistura de névoa e fumaça era tão forte, que levava muita gente a cair no Tâmisa, por não ver um palmo à frente do nariz.

8. Grande Fedor

Em meados de 1858, sessões do Parlamento, que fica às margens do Tâmisa, chegaram a ser interrompidas unicamente por causa do mau cheiro do rio, hoje um dos cartões postais da cidade. O episódio ficou conhecido como O Grande Fedor. Depois de ser considerado biologicamente morto em 1950, o rio voltou à vida e hoje tem água potável.

9. Luto Vitoriano

A Rainha Vitória ficou absolutamente devastada com a morte de seu marido, Albert, em dezembro de 1861. Depois disso, ela entrou em estado de luto e usou apenas preto até o fim da vida.

10. Hora do chá

Para que ninguém perdesse a hora, foi construído em 1859 o Big Ben, a torre do relógio do Palácio de Westminster.

11. Classes sociais

Na Era Vitoriana, a classe social não dependia apenas de dinheiro. Por exemplo: um homem que ganhasse uma fortuna em uma aposta não compraria uma passagem de trem de primeira classe mesmo que tivesse condições financeiras para isso. Uma pessoa de classe média que tinha falido ainda era de classe média. As conexões familiares valiam mais do que as posses.

12. Gastronomia para os fortes

A culinária também tinha suas excentricidades na Era Vitoriana. Na verdade, tudo dependia da grana. Os mais pobres mal tinham acesso a pão, vegetais vencidos e restos. Mas tinha gente com muito dinheiro que adorava comer sopa em uma tigela de miolos e coração de animais, por exemplo. Outro prato famoso era a sopa de tartaruga.

13. Jack, o Estripador

Jack, o EstripadorFoi no fim da Era Vitoriana que surgiu o primeiro assassino serial a ganhar fama. Jack, o Estripador assassinou brutalmente pelo menos quatro prostitutas no Leste de Londres e nunca teve sua identidade conhecida. Naquela época, a investigação criminal da Metropolitan Police, criada em 1829, era muito deficiente: não se tiravam impressões digitais e se acreditava em fotografar os olhos da vítima para descobrir as últimas cenas vistas por ela.

14. Memento Mori

Na Londres Vitoriana, era muito caro tirar fotos. Quando alguém morria naquela época, familiares costumavam juntar suas economias para guardar uma recordação do ente falecido. Muitas vezes, portanto, a única foto da pessoa era tirada sem vida, ao lado dos filhos e cônjuge.

Quem dá nome à Era Vitoriana

A Era Vitoriana é chamada assim por causa da Rainha Vitória (Queen Victoria, na verdade), uma das monarcas mais famosas da história da Família Real Britânica.

Vitória ascendeu ao trono aos 18 anos de idade, em 1837, após o falecimento de seu tio, William IV. Em sua homenagem, há muitos memoriais, estátuas e monumentos em Londres. Exemplos: Victoria & Albert Museum, o memorial em frente ao Palácio de Buckingham e a estátua em frente ao Palácio de Kensington, onde ela nasceu.

A força do nome de Vitória se deve a três fatores, principalmente:

  1. Rainha Vitória ficou 63 anos e 7 meses no trono, perdendo apenas para a Rainha Elizabeth II, a atual Soberana.
  2. Vitória era a Rainha durante o apogeu do Império Britânico e da Revolução Industrial, que levou a Inglaterra a ser o centro da economia global.
  3. A Rainha Vitória entrou em luto após a morte de seu marido, Albert, em 1861, e vestiu preto por quatro décadas, até o fim de sua vida.

E aí, curtiu conhecer um pouquinho da história e algumas curiosidades da Era Vitoriana em Londres? Tempos estranhos, não? Comente.

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350 anos do Grande Incêndio de Londres

Nas primeiras horas de 2 de setembro de 1666, os moradores de Londres não queriam acreditar no que viam. Mas o pesadelo era real: as chamas de um incêndio em uma padaria se espalhavam rapidamente e ameaçavam destruir por completo a City of London. O temor quase se concretizou. Em quatro dias, o fogo consumiu o berço da britânia romana: 13,2 mil casas, 87 igrejas e a St Paul’s Cathedral viraram ruínas. Esse episódio trágico da história é conhecido como o Grande Incêndio de Londres.

Entenda o Grande Incêndio de Londres

Grande Incêndio de LondresPara lembrar o Grande Incêndio no aniversário de 350 anos da tragédia, o Museu de Londres organizou uma exposição interativa sobre o assunto. Se você quer entender melhor a Londres de antes, durante e depois de 1666, você pode visitar a mostra interativa até o dia 17 de abril. O ingresso para a coleção permanente do museu é gratuito, mas essa exposição é cobrada à parte: 8 a 12 libras para adultos, e 4 a 6 libras para crianças.

Como visitar a exposição

Vídeo de divulgação

Onde: Museu de Londres

Metrô: Barbican (Circle, Hammersmith & City e Metropolitan Line) e St Paul’s (Central Line)

Horários: Diariamente, das 10h às 18h

Ingresso: 8 a 12 libras para adultos, e 4 a 6 libras para crianças

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A história completa do Grande Incêndio de Londres

É muito amor: descubra 12 apelidos carinhosos em inglês

Babe, boo, darling… Com certeza, se você escuta músicas ou assiste filmes na Língua Inglesa, em algum momento já se deparou com esses termos. Eles nada mais são do que apelidos carinhosos em inglês, conhecidos também como terms of endearment. E vamos combinar: são muito fofos, né?

Se você ainda fica meio perdido em relação às possíveis formas de apelidar sua alma gêmea, este artigo pode ser bem útil. A seguir, você vai descobrir os melhores termos para usar quando você e seu parceiro(a) estiverem andando de mãos dadas pelas ruas de Londres.

Conheça 12 apelidos carinhosos em inglês

Antes de mais nada, é interessante ressaltar que os apelidos carinhosos em inglês podem ser classificados em categorias distintas. Há aqueles em uma linha mais unissex – válidos para o namorado ou namorada – e os mais adequados apenas aos homens ou às mulheres.

Também existem termos mais corriqueiros para se referir ao namorado(a) e outros que são totalmente melosos. Do tipo que vocês só falam entre vocês, entende? Fica meio constrangedor usá-los em público. Mas vale a pena conhecer todos.

Vamos lá?

Apelidos carinhosos em inglês para sua viagem
Apelidos carinhosos em inglês são úteis para as legendas das fotos de sua Eurotrip. Foto: iStock, Getty Images

1. Apelidos carinhosos para ele e para ela

Vamos listar aqui os quatro termos mais comuns em inglês usados pelos pombinhos. Um dos que está mais em alta, sem dúvidas, é bae. Trata-se de uma gíria nova, que designa namorado(a) ou aquela pessoa por quem você tem um interesse amoroso. O mesmo vale para boo, outra palavra corriqueira utilizada principalmente por jovens quem falam inglês.

Outros termos que podem ser usados por homens e mulheres são love (amor, bem no sentido literal da palavra) e honey, que significa mel, mas é utilizado no sentido de querida(o).

Você pode gostar: Sobrenomes ingleses mais famosos

2. Apelidos carinhosos só para ele

Esta categoria é especial para as meninas. Se o seu namorado é um verdadeiro príncipe, vai combinar muito bem com os termos mais utilizados em inglês por quem está apaixonada. O primeiro deles é bem óbvio: prince, ou príncipe, na tradução. Charming é outro termo que pode ser empregado com essa conotação, já que significa encantador.

A palavra handsome, ou lindo, também pode ser utilizada como apelido para o seu amor. Gostou das opções?

3. Apelidos carinhosos só para ela

As opções de apelidos exclusivos para sua namorada são amplas. E acredite: ela vai adorar. Entre os termos mais corriqueiros estão darling, algo como querida, ou angel – que é utilizado no sentido literal da palavra anjo. Os mais jovens podem adotar o apelido de babe, que traz uma conotação semelhante à gíria “gata”, utilizada no Brasil.

Outras alternativas fofas são doll – boneca conforme a tradução -, ou simplesmente beautiful, para a sua namorada se sentir linda.

Apelidos melosos em inglês

Agora que você já conhece vários terms of endearment, é hora de explorar os chamados pet names. São aqueles apelidos “cuti-cuti”, que a gente fala com voz de bebê e só entre quatro paredes para não passar vergonha, né? Se você gosta de bancar o(a) fofo(a), vale a pena conhecer quais são eles e se preparar para dar boas risadas.

Não é à toa que esses apelidos extremamente melosos são chamados de pet names: muitos deles são literalmente nomes de animais. Na lista entram termos como bunny (coelhinho), butterfly (borboleta) e little bear (ursinho) – para citar alguns.

Outra apropriação interessante é a de palavras relacionadas à culinária para os apelidos carinhosos. Há quem chame o(a) amado(a) de pudding (pudim), pumpkin (abóbora), sugar (açúcar), sweetie (docinho), cupcake (bolinho), strawberry (morango) ou cherry (cereja). Já escolheu seu preferido?

Bem, a lista não para por aí. Para completar, vocábulos que remetem à beleza das flores podem igualmente ser empregados como apelidos carinhosos. Você pode usar desde a própria palavra flower, quanto opções mais específicas como daisy (margarida).

Qual apelido carinhoso em inglês você vai adotar?

O fato é que há diversas possibilidades para agradar o(a) parceiro(a) com apelidos carinhosos: cabe a você escolher o mais adequado e que expressa melhor a sua relação. Os termos mais utilizados também podem variar de acordo com o país ou localidade em que você estiver. É interessante observar isso quando viajar.

Agora que você já conhece vários apelidos carinhosos em inglês, hora de treinar. Dê o play naquela música ou filme romântico, escolha o apelido que mais lhe agrada e depois experimente no seu amor. Que tal? Compartilhe a reação aqui nos comentários 🙂

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