Como pegar trem de Londres para Liverpool

Fãs de Beatles simplesmente não podem ir até a Inglaterra e deixar de conhecer a cidade natal da maior banda de rock da história. Para a viagem, a dica é usar o trem Londres Liverpool para fazer um bate-volta. O percurso dura de 2h a 2h30, é rápido e confortável. Veja, a seguir, as dicas para organizar sua viagem. ?

Cavern Club parece de fato uma caverna. Foto: Mapa de Londres
Cavern Club é onde os Beatles tocavam no início da banda. Foto: Mapa de Londres

Trem Londres – Liverpool: como funciona?

Os trens que percorrem o trajeto entre Londres e Liverpool partem da Euston Station, bem na área central da cidade, na zona 1. Já em Liverpool, os veículos param na estação Liverpool Lime Street, a principal, que também fica no centro. Há cerca de 17 trens fazendo esse trajeto por dia. 

Tickets e preços

O preço das passagens de trem para o trajeto de Londres a Liverpool varia bastante, dependendo da época do ano, do horário da viagem, da classe e da antecedência na hora de adquirir os bilhetes. Os valores começam em cerca de 35 libras. Você pode comprá-los na internet e imprimir em casa, no site da National Rail ou direto no site da Virgin, empresa responsável pelo trajeto. 

Dica: a rota Londres – Liverpool é feita por várias pessoas que viajam a trabalho. Por isso, os bilhetes costumam ser mais caros nos horários de pico. Procure fazer o trajeto em horários bem cedo pela manhã ou após às 19h: os preços podem ser reduzidos em até 70%.

Embarque

Se você já estiver com os bilhetes em mãos, é possível chegar a estação apenas com 30 minutos de antecedência. Já se for retirar o ticket nas máquinas disponíveis lá, procure chegar pelo menos uma hora antes. Não é preciso passar pela imigração, já que você ficará dentro da Inglaterra.

Os trens também não impõem limite de peso à bagagem. Então, você pode carregar qualquer mala e colocar no rack de entrada do vagão, ou no espaço acima do seu assento.

O trajeto entre Londres e Liverpool

Duração: 2h a 2h30

Se você fizer o trajeto na primeira classe, pode ter certeza de que irá viajar com muito conforto: os assentos são espaçosos e reclináveis e têm mesas com luz de leitura e tomadas. Também são servidos lanches durante o percurso. A segunda classe tem poltronas com menos espaço, mas que não pecam em conforto.

A maioria dos trens também possui um vagão-bar, onde você pode comprar bebidas e lanches enquanto percorre o trajeto.

O que fazer em Liverpool

Você pegou o trem e chegou a Liverpool: e agora? Há diversas alternativas para explorar a cidade favorita dos beatlemaníacos.

E acredite: referências à banda não faltam, começando pelo Cavern Club, o primeiro pub onde o grupo tocou. Ele fica no no número 10 da Mathew Street.

Vale também conhecer Penny Lane, rua que serviu de inspiração para a mesma música dos Beatles, lançada em 1967. Ela fica perto de onde Lennon morava quando criança. Strawberry Field, outra referência relacionada ao som da banda, é um orfanato onde o músico passou parte da infância brincando.

No passeio, aproveite para conhecer também o The Beatles Story, museu inaugurado em 1990 que reconta a história da banda através de instrumentos,  fotos e réplicas. Se você é fã de futebol, que tal visitar também o estádio Anfield Road, lar do Liverpool F.C.?

Curtiu a ideia de fazer um bate-volta de trem de Londres para Liverpool? Então confira este post: atrações para um dia em Liverpool.

E você, está pensando em fazer essa viagem? Conte para a gente nos comentários. ?

Como pegar trem de Londres para Bruxelas

A Eurostar oferece um belo atalho no transporte da Europa. O trem Londres – Bruxelas é uma opção para quem está na capital da Inglaterra e deseja conhecer Bruxelas, na Bélgica, onde fica a sede da União Europeia. O veículo passa por um trecho subterrâneo, embaixo do Canal da Mancha. 

Moderno, confortável, eficiente e veloz. Essas são as palavras que definem o trem Londres – Bruxelas. Ele alcança velocidades de até 300 km/h, o que permite percorrer o trajeto entre ambas as cidades em um tempo médio de 1h50 até 2h. Ficou interessado no passeio? Então confira, abaixo, todas as dicas para sua viagem. ?

Bruxelas
Que tal conhecer a charmosa e moderna Bruxelas? Foto: iStock, Getty Images

Trem Londres – Bruxelas: como funciona?

Não há mistério algum na hora de planejar uma viagem pela Eurostar de Londres até Bruxelas. Na capital da Inglaterra, os trens partem da charmosa estação de Saint Pancras, na zona 1. Já em Bruxelas, eles param na moderna estação Gare du Midi.

Tickets e preços

Há três alternativas para a compra de passagens da Eurostar: pela internet, em máquinas ou guichês de atendimento nas estações de trem. Se você planejar o passeio com antecedência, sugerimos que adquira os bilhetes direto no site da empresa, para conseguir valores mais em conta (quanto antes, maior economia).

Após a compra, você receberá por e-mail um código QR único, que deve ser escaneado no portão da estação para garantir acesso à plataforma. Simples e prático: não precisa imprimir nada. Em relação aos preços, há uma variação imensa, dependendo do período do ano em que você vai viajar, da antecedência da compra e da classe.

Mas vale tomar nota: se você comprar alguns meses antes, poderá conseguir bilhetes por apenas 30 euros.

Imigração e check-in

Como você vai atravessar países, antes de entrar no portão de embarque (ainda em Londres), vai precisar passar pela imigração e apresentar seu passaporte aos oficiais que fazem o controle de fronteiras. Se estiver tudo ok, depois é só conferir o número do trem na passagem e observar os monitores eletrônicos, que anunciam a plataforma de embarque.

Ao chegar à plataforma, observe na passagem o número do seu vagão. Há painéis digitais na entrada. Já no trem, basta procurar pelo seu assento.

O trajeto de Londres a Bruxelas

No trem, você pode colocar as bagagens nos armários disponíveis perto da porta de entrada do vagão ou também acima do seu próprio assento. As classes Standard Premier (Primeira Classe Superior) e Business Premier (mais sofisticada de todas) oferecem refeições com bebidas incluídas na tarifa, além de assentos reclináveis e vagões com tomadas para laptops e celulares.

Já a Segunda Classe Superior não oferece refeições (mas você pode visitar os vagões de lanchonetes, onde é possível comprar lanches), e nem todas as poltronas têm tomadas. De qualquer forma, ela não peca em conforto. Quando o trem passar pelo território francês, lembre-se de contemplar as belas paisagens pelo caminho.

Atrações de Bruxelas

Você pegou o trem e chegou a Bruxelas: e agora? Bem, atrações não faltam na capital da Bélgica. Sugerimos que não deixe de conhecer a maravilhosa Grand-Place, que já foi eleita várias vezes como a praça mais bonita da Europa.

A praça é o ponto central da cidade, reunindo diversos pontos turísticos históricos, como o Hôtel de Ville (a prefeitura da capital), uma obra-prima da arquitetura gótica, e a Maison du Roi, que hoje é o Museu da Cidade. Por ali também ficam monumentos como o Atomium e o Manneken Pis.

Bruxelas também conta com catedrais imponentes, lojas de chocolates, cafés charmosos, museus e palácios. Basta explorar um pouco e você vai descobrir que cada cantinho resguarda uma surpresa. ?

E aí, curtiu as dicas para usufruir do trem Londres Bruxelas? Já fez o trajeto? Compartilhe sua experiência nos comentários. ☺️

Revoluções inglesas: como a monarquia caiu e voltou ao poder

As revoluções inglesas foram disputas do Parlamento contra a monarquia na Inglaterra no século 17. A primeira revolução ocorreu de 1640 a 1660, em um período que compreende a guerra civil inglesa, a execução pública do Rei Charles I e a instituição da República de Cromwell. A segunda revolução ocorreu em 1688, com o apoio dos nobres à invasão holandesa de William e Mary e a consequente Bill of Rights, a carta dos direitos que limitava os poderes da Realeza e, na prática, concretizou a monarquia parlamentar no Reino Unido.

London Eye à noite
Parlamento combateu poderes absolutos da monarquia. Foto: Mapa de Londres

Revoluções inglesas contra a monarquia absolutista

As revoluções inglesas são respostas às ambições déspotas dos monarcas. Elas serviram de lição para que a Família Real passasse a se comportar melhor e a entender que só poderia seguir existindo caso se curvasse ao Parlamento. Mas, como você verá a seguir, não foram aulas amigáveis.

A primeira revolução inglesa

No trono a partir de 1625, o Rei Charles I realmente acreditava em seu direito divino de mandar à vontade: aumentou impostos, casou com uma católica romana, brigou com a igreja, dissolveu o parlamento, prendeu parlamentares e governou praticamente sozinho por 11 anos.

Como resultado, arranjou para si uma guerra civil: de um lado, o exército real; do outro, o exército do Parlamento. Depois de anos de batalha, foi capturado, julgado por traição à pátria e condenado à morte por decapitação em 1649.

Após a morte do Rei, o Reino Unido se transformou em uma república, a Commonwealth, primeiro comandada por Oliver Cromwell, líder da revolução, e depois por seu filho, Richard Cromwell. Como este não conseguiu lidar com o exército e o Parlamento, foi afastado e deu lugar para a volta de Charles II, filho do rei decapitado, que restaurou a monarquia em 1660.

Mas a briga de poderes não para por aí, claro.

A segunda revolução inglesa

A Segunda Revolução inglesa é aquela chamada de Revolução Gloriosa, por ter teoricamente derramado pouco sangue e ser considerada por alguns como uma transição “suave” de poder.

O resumo é o seguinte: o temor de que a inclinação religiosa de James II e seu herdeiro direto pudessem trazer o catolicismo de volta à Inglaterra levou o Parlamento a apoiar a tomada de poder por William de Orange, chefe de estado da Holanda, e sua esposa, Mary II, que era da Igreja Anglicana e filha do monarca inglês.

Revoluções inglesas para uma monarquia parlamentarista

Com o aval dos nobres parlamentares, William e Mary reuniram um exército e invadiram a Inglaterra em novembro de 1688. Sem grande dificuldade, derrotaram James II e assumiram o poder.

A Revolução Gloriosa culminou com a Bill of Rights em 1689, uma carta de direitos que limitou os poderes da monarquia e os subjugou ao Parlamento.

Assim, as revoluções inglesas propiciaram as bases da atual monarquia do Reino Unido, uma monarquia parlamentarista.

Entendeu melhor como foram essas revoluções e como a monarquia conseguiu se manter no poder ao se curvar ao Parlamento?

Visitas ao Parlamento do Reino Unido

Westminster Hall no Palácio de Wesminster em Londres
Turistas podem conhecer o Parlamento por dentro. Foto: Mapa de Londres

Em Londres, você pode visitar o Parlamento, sabia?

O tour (guiado ou com audio guide) permite que você conheça as Câmaras dos Lordes e dos Comuns, veja estátuas de primeiros-ministros como Winston Churchill e Margaret Thatcher e entender melhor histórias como essa.

Confira: Como visitar o Parlamento.

11 coisas para fazer em Londres fugindo do roteiro tradicional

Se você vai viajar para a capital britânica e quer ir além do roteiro básico, confira abaixo 11 coisas para fazer em Londres.

São atrações que podem constar na sua segunda passagem pela cidade ou no itinerário de quem não quer ficar só nos pontos mais turísticos.

Quanto mais você pesquisar, mais vai perceber: Londres é tão grande e tão densa, que você pode voltar para cá quantas vezes quiser. Vai sempre encontrar novos ângulos, imagens, passeios, cenários, museus e personagens.

E não é de hoje. No século 18, olha o que disse Samuel Johnson, pensador e ensaísta inglês: “Quando um homem está cansado de Londres, ele está cansado da vida, porque há em Londres tudo que a vida pode oferecer”.

Além do tradicional: o que fazer em Londres?

Descubra o que fazer em Londres para fugir do roteiro básico em 11 dicas:

1 – Pubs menos tradicionais

World's End - Mapa de Londres
Pub World’s End fica em Camden Town. Foto: Mapa de Londres

Impossível visitar Londres e não conhecer um pub inglês de verdade. Mas também é divertido visitar pubs diferentes, que destoam bastante do comum. Este da foto é o World’s End, em Camden Town, que flerta com um clima apocalíptico. Confira: 5 pubs de Londres que fogem do tradicional.

2 – Hampstead Heath

Hampstead Heath é uma das dicas. Foto: Mapa de Londres
Hampstead Heath é uma das dicas para quem quer explorar Londres. Foto: Mapa de Londres

Há muitos parques bem centrais em Londres, no caminho de outras atrações turísticas. Mas para quem tem um tempinho extra na cidade ou quer explorar zonas e áreas verdes mais afastadas ou menos famosas, há diversas opções. Sugestões: Hampstead Heath, Primrose Hill e Richmond Park.

3 – Hampton Court Palace

Hampton Court Palace. Foto: Mapa de Londres
Hampton Court Palace tem jardins fabulosos. Foto: Mapa de Londres

O Palácio de Buckingham e a Torre de Londres estão em qualquer roteiro. Mas você já considerou a possibilidade de visitar o Hampton Court Palace e seus jardins dignos de cinema? O palácio tem mais de cinco séculos ligados à Família Real.

4 – Igrejas menos badaladas

All Hallows By The Tower
All Hallows By The Tower fica ao lado da Torre de Londres. Foto: Mapa de Londres

A St Paul’s Cathedral e a Abadia de Westminster certamente já estão na sua mira. Mas e a All Hallows By The Tower, a igreja mais antiga da City of London, e a bela Southwark Cathedral, perto da London Bridge? Londres tem inúmeras igrejas fora dos roteiros tradicionais.

5 – Leadenhall Market

Leadenhall Market - Mapa de Londres
Leadenhall é um dos mercados mais antigos de Londres. Foto: Mapa de Londres

As feiras e mercados de Camden Town e Notting Hill você já conhece. Mas e o mercado vitoriano de Leadenhall, na City of London? O lugar serviu de locação para imagens do Beco Diagonal nos filmes de Harry Potter.

6 – Shows

The Who faz show para celebrar 50 anos de banda. Foto: Divulgação
Londres recebe shows das maiores bandas do mundo. Foto: The Who

Se você curte música, não tem melhor coisa do que curtir um bom show em Londres. As principais bandas e DJs do mundo se apresentam aqui todo ano. Por isso, confira nosso guia para comprar ingressos para os shows.

Você pode gostar: Hotéis em Londres com o melhor custo benefício

7 – Teatro

Mousetrap - Mapa de Londres
Mousetrap está há mais de 60 anos em cartaz em Londres. Foto: Mapa de Londres

Londres é uma das capitais mundiais do teatro. Para quem vem com pouco tempo, pode não sobrar espaço na agenda para assistir a um musical ou a uma peça. Mas vale muito a pena.

8 – Highgate Cemetery

Foto: Gustavo Heldt
Highgate é o principal cemitério da Londres Vitoriana. Foto: Mapa de Londres

Cemitérios não costumam aparecer nos roteiros de viagem. Só que alguns deles valem a sua visita. O Highgate Cemetery guarda histórias incríveis e abriga túmulos de personalidades como Karl Marx e Douglas Adams.

9 – Por dentro do Parlamento

Parlamento do Reino Unido fica em Londres, na Inglaterra. Foto: Mapa de Londres
Parlamento do Reino Unido fica em Londres, na Inglaterra. Foto: Mapa de Londres

A maioria dos viajantes vê o Big Ben apenas à distância. Mas é possível visitar por dentro o Parlamento do Reino Unido, sabia? E o tour pelas Câmaras dos Comuns e dos Lordes vale muito a pena.

10 – Estádios de futebol

Estádio do Chelsea
É possível fazer tour guiado no Stamford Bridge. Foto: Alexdeangelis86, CC BY-SA 3.0

Londres é uma cidade estreitamente ligada ao futebol. Aqui estão alguns dos maiores times da Inglaterra e do mundo. E a maioria deles oferece tours guiados em seus estádios.

11 – Tour a pé

Brasão da City of London na Tower Bridge. Foto: Mapa de Londres
Londres guarda segredos em cada detalhe. Foto: Mapa de Londres

Londres é uma cidade incrível e é impossível entender sua complexidade com tão pouco tempo na capital britânica. Então uma boa ideia é fazer um tour guiado em uma determinada área ou em lugares relacionados a temas de seu interesse. Conheça o trabalho das guias brasileiras Vania Gay e Monica O’May.

Roteiro em Londres

Como fazer seu roteiro em Londres

Curtiu as dicas de coisas para fazer em Londres para fugir do roteiro tradicional? Se você quiser aproveitar essas opções para criar a sua programação de viagem, nós temos uma ideia que pode ajudar.

O nosso e-bookRoteiro do Mapa de Londres, tem 7 dias de passeios, caminhadas, atrações e pubs. Mas não se trata de um guia estático: ele traz junto uma planilha especial para você adaptar o itinerário e criar um roteiro do seu jeito, com os pontos turísticos essenciais e aqueles pontos que estão fora da mira da maioria dos viajantes. Que tal?

Como o amor do Rei Eduardo VIII abalou a monarquia britânica

O Rei Eduardo VIII (Edward, em inglês) foi um dos monarcas de reinado mais curto da história. Ele permaneceu no trono por menos de um ano, saiu de cena sem ser coroado, deu lugar para seu irmão e se exilou na França. Sabe por quê? Para se casar.

Curioso, não? Essa história chama a atenção de quem acompanha a série The Crown, na Netflix, que conta a trajetória da Rainha Elizabeth II. Eduardo VIII era seu tio, irmão de seu pai, George VI.

A seguir, vamos conhecer mais detalhes desse enlace amoroso que abalou a estrutura da monarquia britânica e mudou a história da Inglaterra, do Reino Unido e do mundo.

Eduardo VIII
Eduardo VIII serviu na Segunda Guerra. Foto: Domínio Público

Rei Eduardo VIII e sua história de amor

Uma história de amor balançou os alicerces da Família Real Britânica em 1936. Quando George V faleceu em janeiro, ascendeu ao trono seu filho mais velho, Eduardo VIII (Edward, em inglês). Mas o novo rei não soube lidar com as limitações impostas pelas tradições da monarquia. Não tolerava certos protocolos, desdenhava de algumas convenções políticas e, principalmente, não entendia por que casar com uma mulher divorciada causava tanta inquietação nas lideranças do governo.

Na verdade, Eduardo VIII sabia que o monarca inglês é o chefe da Igreja da Inglaterra, a Igreja Anglicana. Só não entendia por que a religião não aceitava bem a ideia de que seus devotos se casassem com divorciados. E o caso da namorada do Rei era mais grave: ela já havia tido dois esposos, ambos ainda vivos.

No fim, sem ser coroado, o Rei Eduardo VIII teve de fazer uma escolha: sua paixão, Wallis Simpson (divorciada duas vezes), ou sua obrigação, o trono (para o qual havia se preparado a vida toda). O amor levou a melhor, e o Rei abdicou no fim de 1936, com 326 dias de reinado, um dos mais curtos da história da monarquia.

Com a renúncia de Eduardo VIII, ascendeu ao trono seu irmão, o Rei George VI. Esse era o pai da atual soberana, a Rainha Elizabeth II. A história dele, que enfrentou a gagueira e a timidez para liderar a Inglaterra na Segunda Guerra, ficou conhecida no filme O Discurso do Rei.

7 curiosidades sobre o Rei Eduardo VIII

  1. O príncipe Edward serviu no exército britânico na Primeira Guerra Mundial.
  2. O comportamento de Eduardo nas décadas de 1920 e 1930 preocupava muito o seu pai, demais membros da Família Real e líderes do governo. O príncipe tinha uma predileção perigosa por mulheres casadas. Uma de suas amantes, Marguerite Alibert, manteve uma coleção com muitas cartas íntimas trocadas por eles e, anos mais tarde, assassinou o marido a tiros no lendário Hotel Savoy, em Londres.
  3. O Rei George V teria dito, antes de morrer, que o seu filho não duraria um ano no trono.
  4. Quando ascendeu ao trono, Edward já namorava com Wallis Simpson, embora ela ainda fosse casada.
  5. Em julho de 1936, já como soberano do Reino Unido, Edward VIII cavalgava perto do Palácio de Buckingham quando foi surpreendido por um homem lhe apontando um revólver. A polícia impediu qualquer ação do agressor, que afirmou que uma “nação estrangeira” o havia contratado para matar o Rei.
  6. A mídia britânica silenciou durante boa parte do ano sobre o envolvimento do Rei com uma mulher divorciada e sobre toda a instabilidade que a relação provocava.
  7. Um dia após assinar o documento da abdicação, no dia 11 de dezembro, o já príncipe Edward fez um anúncio em cadeia nacional: “Eu descobri que é impossível carregar o pesado fardo da responsabilidade e para executar minhas tarefas como Rei como eu gostaria sem a ajuda e o apoio da mulher que eu amo”.

E aí, gostou de conhecer um pouco mais sobre o Rei Eduardo VIII? Está acompanhando a série The Crown, que conta a jornada da Rainha Elizabeth II? Comente.

Bandeira de Londres: curiosidades e história

Você sabia que não existe uma bandeira de Londres? É verdade. O lugar que você conhece como Londres, a capital da Inglaterra e do Reino Unido, não tem sua própria bandeira. Mas a Cidade de Londres, a City of London, distrito financeiro e berço histórico da capital, tem. Quer entender essa história? Então siga a leitura 🙂

Bandeira de Londres ou da Cidade de Londres

Para quem quer logo ver uma bandeira de Londres sem se importar com a história, esta aqui é a da City of London:

Bandeira de Londres - City of London

A bandeira da Cidade de Londres é baseada na bandeira da Inglaterra, com a cruz vermelha de São Jorge sobre um fundo branco. No canto superior esquerdo, uma espada vermelha representa a arma que teria decapitado St Paul, o patrono da cidade (homenageado pela St Paul’s Cathedral.)

Agora que você já conhece a bandeira da Cidade de Londres, vamos entender qual é a diferença da City para a Londres à qual costumamos nos referir?

A Londres que você conhece, aquela que surge à mente quando você lembra do Big Ben, por exemplo, é na verdade Greater London. Existe uma outra Londres, menor, que fica dentro dessa Greater London. É a City of London, um distrito que tem pouco mais de 1 milha quadrada. Foi lá que os romanos se estabeleceram ao fundar Londinium, no século 1, quase 2 mil anos atrás.

Bom, aquela Londinium se expandiu para muito além das fronteiras antes delimitadas por uma muralha, a London Wall, cujas ruínas podem ser vistas em alguns pontos da cidade ainda hoje. Assim, aquela região histórica manteve uma identidade própria, mas faz parte de uma área maior, a Greater London.

O Palácio de Westminster, o Palácio de Buckingham e muitos outros pontos associados ao governo e à Realeza se situam na City of Westminster, um distrito vizinho que fica em Greater London.

Quando você fala em prefeito de Londres, normalmente se refere ao prefeito da Greater London. Boris Johnson, que implementou o sistema do aluguel de bicicletas e ficou famoso por seus discursos e por capitanear a campanha do Brexit, era prefeito da Greater London. O atual prefeito é Sadiq Khan, eleito em 2016.

Mas não fique apavorado por não saber que a City of London tem seu próprio prefeito, que assume a função de promover os negócios da City.

Essa relação entre Londres e a City of London é realmente peculiar. Veja outras curiosidades sobre essa história:

  1. A City of London tem sua própria polícia, a City of London Police.
  2. A City of London tem sua própria bandeira.
  3. A City of London tem seu próprio prefeito, o Lord Mayor, que não é o mesmo prefeito da Greater London.

Bandeira da Inglaterra

A bandeira da Inglaterra tem fundo branco, uma cruz vermelha centralizada, a cruz de São Jorge (St George). Você vê essa bandeira principalmente em jogos de futebol, nos quais as seleções do Reino Unido atuam separadamente, como Inglaterra, Escócia e País de Gales.

Bandeira da Inglaterra

Bandeira do Reino Unido ou da Grã-Bretanha

A bandeira do Reino Unido é uma junção das bandeiras da Inglaterra, da Escócia e da Irlanda do Norte. A ilha da Grã-Bretanha não tem sua própria bandeira. Quando se fala em Grã-Bretanha, normalmente se está falando de Reino Unido, que conta com os países da ilha da Grã-Bretanha acrescidos da Irlanda do Norte, que fica na ilha da Irlanda.

Bandeira do Reino Unido: Union Jack

E aí, gostou de conhecer a bandeira de Londres, da City of London e outras bandeiras britânicas? Comente.

Onde ficar em Londres: dicas de hospedagem

A decisão de onde ficar em Londres é uma parte essencial do seu planejamento de viagem. Como a cidade é muito grande, um hotel mal localizado pode resultar em deslocamentos maiores todo dia, o que significa custos extras e perda de tempo. Por isso, neste post, reunimos algumas dicas para você acertar ao reservar sua hospedagem e aproveitar ao máximo a capital britânica poupando libras e – o mais importante – horas.

Descubra onde ficar em Londres

A resposta fácil e curta para quem busca onde ficar em Londres é a seguinte:

  • Fique na zona 1 ou 2 de Londres.
  • Escolha um hotel perto de uma estação de metrô.

Por que ficar na zona 1 ou 2

Inaugurada em 1838, a National Gallery foi construída onde se situava o edifício dos estábulos da Família Real
Trafalgar Square é o ponto mais central de Londres. Foto: Mapa de Londres

Londres é dividida em zonas concêntricas. Para entender, imagine círculos que começam a partir da área mais central e que vão se espalhando para regiões mais periféricas.

Se você der uma olhada no mapa do metrô de Londres, vai compreender rapidinho (arraste com o mouse para identificar as zonas):

As zonas 1 e 2 são as mais centrais. Elas concentram as principais atrações turísticas de Londres. Normalmente, quem faz um roteiro básico visita apenas essas duas zonas – no máximo, a zona 3, além do aeroporto de Heathrow, na zona 6.

Por serem mais centrais, as zonas 1 e 2 são mais caras. Tudo bem, acredite: vale a pena. Ficando nessa região, você não apenas chega mais rápido às atrações e pontos turísticos de Londres, mas também gasta menos no transporte do que se tivesse que se deslocar todo dia partindo da zona 3.

CTA - Transfer do aeroporto para o hotel

Além da questão geográfica, que implica primordialmente em otimização do tempo, ficar nessa região central também significa que você vai se hospedar em uma área mais bem cuidada e, normalmente, mais bonita da cidade. E isso faz diferença 🙂

Por que escolher hotel perto de estação

Imagens de Londres: metrô
Só quem visita Londres conhece a alegria de avisar esse símbolo. Foto: iStock, Getty Images

O metrô é o transporte mais fácil e rápido de Londres. Com ele, você se desloca por qualquer lugar e chega a qualquer canto com pouco esforço. Como o sistema é intuitivo, você não vai demorar para se localizar no mapinha e saber como ir de um ponto a outro na capital britânica.

Assim, quem fica perto de estação de metrô em Londres pode chegar rapidamente a qualquer ponto, sem depender de muita caminhada ou ônibus. Para o turista que desembarca na cidade pela primeira vez, o ônibus é mais complicado de entender do que o metrô, especialmente porque conta com dezenas de linhas e milhares de pontos de parada – são muito mais fatores na equação.

CTA Sugestões de hotéis em Londres

Pesquisando onde ficar em Londres

Depois de entender basicamente que você precisa se hospedar na zona 1 ou 2 e, de preferência, em um hotel perto de estação de metrô, vale seguir nesse raciocínio e descobrir alguns nomes de áreas, bairros e distritos que podem figurar seguramente na sua pesquisa de acomodação:

  • Notting Hill
  • Bayswater
  • Hyde Park
  • City of London
  • Paddington
  • Euston
  • Westminster
  • South Kensington
  • Russel Square
  • Victoria
  • Southwark
  • Piccadilly Circus
  • Covent Garden
  • London Bridge
  • Tower Hill
  • Regent’s Park
  • Holborn
  • Oxford Circus
  • Hammersmith
  • King’s Cross St Pancras
  • Earl’s Court.

Pronto, agora você tem uma listinha de bons lugares onde se hospedar em Londres. Mas não precisa limitar a busca a esses pontos, não. Se você ficar na zona 1 ou 2, estará bem posicionado, sem dúvida.

Bom, o próximo passo é de fato procurar hospedagem em um site de reservas. O Mapa de Londres recomenda o Booking.com, uma plataforma tradicional de reserva de hotéis que garante o menor preço.

A gente é afiliado desse portal, e isso significa o seguinte: por cada reserva feita por leitores nossos, que clicam em banners no site, nós ganhamos uma comissão (que não acresce no valor pago pelo usuário). Essa remuneração nos ajuda a seguir criando conteúdo gratuito sobre a cidade que amamos 🙂

Dê uma olhada:



Booking.com


E aí, ficou com alguma dúvida sobre os melhores lugares onde ficar em Londres? Deixe um comentário.

Descubra 4 curiosidades sobre a Igreja Anglicana

A Igreja Anglicana tem uma história repleta de curiosidades, especialmente em sua origem. Você sabia que ela se considera uma religião protestante e católica ao mesmo tempo? Que um Rei louco por se separar de sua esposa e deixar um herdeiro homem se encontra na história da cisão com o Catolicismo de Roma? Que o chefe da Igreja da Inglaterra (em inglês, Church of England) é o Soberano do Reino Unido, atualmente a Rainha Elizabeth II? Confira abaixo alguns fatos peculiares que ilustram a fé em Londres.

4 Curiosidades da Igreja Anglicana

1 – Origem romana

A Igreja Anglicana tem origem lá no século 1, com a ocupação romana na Grã-Bretanha. St Alban é o primeiro membro registrado da igreja, no século 3. Do século 6 ao século 16, ela tinha vínculo estreito com o catolicismo.

2 – A obsessão por um filho homem

O Rei Henrique VIII é o principal responsável por uma mudança brusca na história da Igreja Anglicana. Em 1527, obcecado pela ideia de deixar um herdeiro homem, ele queria anular seu casamento com Catarina de Aragão, que não conseguira gerar um filho do sexo masculino, para se casar com Ana Bolena. Como o Papa não permitiu, Henry VIII rompeu laços com a Igreja Católica em 1534, tomou para si a figura de chefe da Igreja da Inglaterra, casou com Ana Bolena e teve outras quatro esposas antes de morrer. No fim, teve um filho homem, com sua terceira esposa. Mas a busca pela sucessão tranquila não deu certo: o jovem faleceu aos 15 anos, enquanto um conselho regente tomava conta do governo.

3 – A filha se vinga

O rompimento da Igreja Anglicana com a Igreja Católica, proclamada por Henrique VIII no século 16, teve fim décadas depois, em 1553, quando Mary I, filha de seu primeiro casamento, chegou ao trono. Esse é capítulo da história é tão violento, que a Rainha Maria ganhou a alcunha de Bloody Mary, por perseguir os protestantes em seu reinado.

4 – Uma Rainha mais ponderada

Outra reviravolta na história da Igreja Anglicana ocorreu em 1558, com a ascensão ao trono da protestante Elizabeth I, filha do casamento de Henrique VIII com Ana Bolena. Uma das primeiras medidas de Elizabeth foi o Ato de Supremacia de 1558, que restituiu ao Soberano inglês o título de chefe da Igreja, em uma nova e definitiva cisão com o catolicismo. Mais ponderada do que seus antecessores, teve um reinado bem mais longo, de 44 anos, que estabeleceu um sentido maior de nacionalidade britânica e fixou a Igreja Anglicana no Reino.

Perfil atual da Igreja Anglicana

A Igreja Anglicana hoje é totalmente independente da Igreja Católica, embora mantenha diversos traços do catolicismo. Ela descreve o seu perfil atual desta forma: “É uma religião que conscientemente reteve grande parte das tradições antigas, credos católicos, padrões de missas, igrejas e aspectos de sua liturgia, mas que também incorporou elementos protestantes em sua teologia e na forma de sua prática litúrgica”.

Igrejas Anglicanas em Londres

Para quem visita Londres, duas igrejas se destacam: a Abadia de Westminster e a St Paul’s Cathedral.

Abadia de Westminster

Abadia de Westminster
Missa cantada é uma bela programação da Abadia de Westminster. Foto: Mapa de Londres

A Abadia de Westminster é o local da coroação da monarquia britânica há mil anos, desde a invasão normanda com William, o Conquistador. Em estilo gótico, a igreja dá guarida aos túmulos e memoriais de dezenas de Soberanos, cientistas e notáveis.

St Paul’s Cathedral

St Paul's Cathedral é um símbolo da City of London. Foto: Mapa de Londres
St Paul’s Cathedral é um símbolo da City of London. Foto: Mapa de Londres

A St Paul’s Cathedral é a sede do Bispo de Londres, construída no local da primeira igreja dedicada ao santo, do ano 604. A construção atual é obra do arquiteto real Christopher Wren, responsável pela reconstrução da City of London após o Grande Incêndio de 1666.

Gostou de conhecer curiosidades, o perfil e um pouquinho da história da Igreja Anglicana? Comente.

5 imagens da inglaterra que vão fazer você comprar a passagem hoje mesmo

Observar algumas imagens da Inglaterra pode ser o suficiente para qualquer um sentir vontade de comprar uma passagem e embarcar para a Europa. É isso que vamos provar neste artigo. Entre Londres e as cidadezinhas pitorescas do interior, você vai se deparar com cenários dignos de filme. 

Nós já demos a dica aqui: fazer um passeio de trem pelo interior da Inglaterra certamente será uma lembrança inesquecível. Mas, além de explorar as cidades vizinhas da capital mais conhecidas, como Oxford, Cambridge, Windsor e Brighton, você pode estender o itinerário e encontrar muitos outros recantos charmosos pelo caminho.

Entre cidades costeiras, rurais e repletas de história, belas imagens da Inglaterra não faltam. ?

Imagens da Inglaterra: 5 cenários apaixonantes

Prepare o fôlego (e o cartão de crédito): depois de ver essas fotos, você vai querer voar para a Inglaterra hoje mesmo! ?

Woodstock

Woodstock
Churchill nasceu em Woodstock. Foto: iStock, Getty Images

O charme de Woodstock é incomparável. Situada no norte de Oxford, a cidade é conhecida por sua associação com o personagem ficcional Inspetor Morse. Também é famosa por abrigar o Blenheim Palace, uma das propriedades mais belas da Grã-Bretanha, onde Winston Churchill nasceu.

Como se não bastasse o cenário relaxante, Woodstock também é repleta de arte, com várias galerias e lojas de antiguidades. Também tem diversos bares, restaurantes e cafés.

Marlborough

Marlborough
Marlborough abriga diversas propriedades de época. Foto: iStock, Getty Images

Elegância e charme são palavras que definem Marlborough, cidade que tem ares de grandeza por abrigar a segunda mais alta rua na Grã-Bretanha, além do Marlborough College – com seus formosos jardins e uma capela espetacular. As propriedades de época tornam o ambiente ainda mais belo.

O mais bacana é que o Marlborough College tem vários eventos abertos ao público, o que permite ao viajante entrar em contato de pertinho com seus prédios históricos. Imagina só viver num lugar assim?

Castle Combe

Castle Comb
Castle Comb é a aldeia mais charmosa da Grã-Bretanha. Foto: iStock, Getty Images

Esta não é uma cidade, mas sim uma aldeia. Cortada pelo rio Bybrook, Castle Combe é um dos recantos mais lindos da Inglaterra – e transporta o viajante direto ao passado. Você verá cavalos nas ruas e poderá conhecer bares e restaurantes com lounges relaxantes e jardins maravilhosos. Um verdadeiro tesouro na Inglaterra.

Cotswolds

Costwolds
Costwolds é marcada por belezas naturais. Foto: iStock, Getty Images

A duas horas de Londres, na região central da Inglaterra, está Cotswolds: uma cadeia de pequenas colinas no centro da Inglaterra. A região é classificada como “Area of Outstanding Natural Beauty”, ou “Área de beleza natural excepcional”. É um passeio romântico indispensável se você for até o país a dois. ?

O ponto mais alto de Cotswolds é a Cleeve Hill, com altitude de 336 m. Toda a região é cercada de cenários naturais de tirar o fôlego.

E nesta lista dos recantos mais belos do país também não pode faltar, é claro, a capital…

Imagens do coração da Inglaterra, Londres

Londres dispensa palavras, certo? Feche os olhos e imagine o Regent’s Park, cercado de verde em meio à cidade. A Trafalgar Square e a Coluna de Nelson, com a National Gallery ao fundo. O Palácio de Westminster, às margens do Tâmisa. O Big Ben do alto da London Eye. A Torre de Londres e toda a sua imponência. A Tower Bridge iluminada à noite. ❤️

Regent's Park - Foto: Vincent Travi, Mapa de Londres
Regent’s Park oferece algumas das mais belas imagens da Inglaterra. Foto: Mapa de Londres

Pronto. Respirou fundo?

Então, ó: 8 imagens e razões para incluir Londres no seu roteiro

Londres é um mundo em miniatura, um espelho que reflete um pouquinho de cada continente. Como símbolo máximo da Inglaterra, que tal refrescar os olhos com algumas das mais belas imagens da cidade?

Anoitecer em Westminster

5 imagens da inglaterra que vão fazer você comprar a passagem hoje mesmo
O fim da tarde e a chegada da noite oferecem belas imagens em Westminster. Foto: Mapa de Londres

Se você está em busca de boas imagens de Londres no fim da tarde, rume para Westminster, onde você vai encontrar incontáveis cenários para suas fotos.

Abadia de Westminster

5 imagens da inglaterra que vão fazer você comprar a passagem hoje mesmo
Abadia de Westminster se impõe entre as principais construções da Inglaterra. Foto: Shutterstock

A Abadia de Westminster é um dos pontos turísticos mais disputados da capital inglesa. É também um dos símbolos da cidade. Com quase mil anos de história e intimamente ligada à Realeza britânica, é lá onde, desde 1066, são realizadas as coroações dos monarcas britânicos.

O coração da Inglaterra visto do alto

5 imagens da inglaterra que vão fazer você comprar a passagem hoje mesmo
London Eye oferece uma vista incrível para os apaixonados por Londres. Foto: Mapa de Londres

 

 

A London Eye é uma boa plataforma para quem busca imagens do coração da Inglaterra captadas do alto. Nessa foto acima, você vê o esplendor de Westminster, do Big Ben e todas as luzes e cores da capital britânica.

Tower Bridge

5 imagens da inglaterra que vão fazer você comprar a passagem hoje mesmo
Tower Bridge foi construída em 1894. Foto: Mapa de Londres

A Tower Bridge é uma das imagens mais famosas da Inglaterra. Inspirada nos traços da Torre de Londres, essa ponte basculante foi construída em 1894, no período vitoriano, e se tornou um símbolo da capital britânica.

 

Torre de Londres

5 imagens da inglaterra que vão fazer você comprar a passagem hoje mesmo
Torre de Londres já foi a imagem mais assustadora da Inglaterra. Foto: Mapa de Londres

Esta aí de cima, a White Tower, a mais antiga construção da Torre de Londres, já foi a imagem mais temida de Londres e da Inglaterra. Foi construída na invasão normanda, há quase mil anos, para assombrar e subjugar a população local.

Troca da Guarda

5 imagens da inglaterra que vão fazer você comprar a passagem hoje mesmo
Turistas podem conferir a Troca da Guarda em frente ao Palácio de Buckingham. Foto: Mapa de Londres

Uma das imagens mais associadas a Londres e à Inglaterra é a dos Guardas da Rainha na cerimônia da Troca da Guarda, em frente ao Palácio de Buckingham, residência de Elizabeth II.

E aí, já está convencido a comprar uma passagem? O que achou das imagens da Inglaterra? Tem mais alguma a acrescentar? Comente. ?

Quem foi Ana Bolena, a segunda esposa do Rei Henrique VIII

Ousada e ambiciosa, Ana Bolena enfeitiçou o coração do Rei Henrique VIII. Pelo menos essa era uma das teorias que circulavam no Reino da Inglaterra, por volta do ano de 1532. A história de amor – mas também de muita tragédia – transformou os rumos da religião e da política do país. Acredite: é um daqueles romances que você precisa conhecer.

Junte monarquia, traições, paixões e conflitos religiosos. Parece roteiro de filme, não é? Mas toda essa fórmula esteve presente em uma história real. Tudo começou quando Henrique VIII, já insatisfeito por conta de seu casamento com Catarina de Aragão (e obcecado em gerar um herdeiro homem), se apaixonou perdidamente por Ana Bolena.

Descubra mais detalhes sobre essa importante personagem na história da Inglaterra e seu romance com o Rei logo abaixo.

Ana Bolena
Ana Bolena transformou os rumos da Inglaterra. Foto: Domínio Público

Quem foi Ana Bolena: ascensão e queda

Filha de Sir Tomás Bolena e Isabel Howard, Ana Bolena nasceu na Inglaterra, mas foi educada na França. Em meados de 1514, serviu como uma das aias da rainha Cláudia de Valois, na corte francesa. Lá, aprendeu muito sobre etiqueta e cultura – o que foi fundamental para moldar sua personalidade ambiciosa.

Foi quando retornou à Inglaterra a pedido de seu pai, por volta do ano de 1522, que a vida de Ana Bolena mudou. Ela fora recrutada para servir à Rainha Catarina de Aragão, então consorte do Rei Henrique VIII.

A chegada ao Reino

Parece história de novela mexicana, mas não é. Quando Ana Bolena chegou à corte, o Rei Henrique já coletava uma gama de amantes, insatisfeito com seu casamento. A amante oficial à época era ninguém menos que a irmã de Ana: Maria Bolena.

Durante o período, Ana chegou a se relacionar com Henry Percy, o filho do Conde de Northumberland, de quem ficou secretamente noiva. Mas o casamento foi impedido pelo pai de Percy, por razões que até hoje não sabemos quais foram, e ela acabou afastada da corte. Só regressou em meados de 1525 e, aí sim, substituiu a irmã mais nova aos olhos do Rei.

O romance com o Rei Henrique VIII

Henrique VIII era um Rei mulherengo, para dizer o mínimoo. Quando Ana Bolena detectou seu interesse, portanto, começou a seduzi-lo e a incentivar algumas investidas. Mas ela não aceitava a posição de uma simples amante. Queria estar ao seu lado como a legítima Rainha da Inglaterra e pediu para o Rei se divorciar de Catarina.

Apaixonado e encantado pela ideia de produzir um herdeiro legítimo para Casa de Tudor, algo que Catarina de Aragão parecia incapaz de lhe dar, o Rei Henrique decidiu se divorciar. Mas, na época, o divórcio não era algo tão simples – ainda mais quando falamos de um Rei, cuja consorte até então era uma católica ferrenha.

O embate com a Igreja Católica

A relação de Ana e Henrique abalou a relação da Inglaterra com Roma. Quando ficou evidente que o Papa Clemente VII não aprovaria o divórcio de Henrique VIII e Catarina de Aragão, muito menos o casamento deste com Ana Bolena, ocorreu uma ruptura religiosa que acabou resultando na criação da Igreja Anglicana.

Em 25 de janeiro de 1533, Ana e Henrique se casaram secretamente no Palácio de Whitehall. A união foi invalidada pelo Bispo Cranmer, em um tribunal especial convocado para julgar a legitimidade do casamento. Cinco dias depois, porém, ele voltou atrás na decisão e declarou legítima a união. Catarina, então, foi substituída por Bolena como consorte da Inglaterra.

A ascensão de Ana Bolena – amada por uns, odiada por outros – foi notável. Ela se tornou influente na diplomacia inglesa, pois estabeleceu uma relação de amizade com Monsieur de la Pommeraye, embaixador francês. Em 1532, Henrique VIII lhe concedeu o título de Marquesa de Pembroke. Seu irmão e seu pai também foram condecorados.

Mas, assim como conquistou relevância rapidamente, a queda de Ana Bolena também foi acentuada. Em 7 de setembro de 1533, ela deu à luz uma menina, a futura rainha Isabel I da Inglaterra. Porém, não era uma herdeira que Henrique buscava. Ele já tinha filhas. Queria um filho.

O fim de Ana Bolena

Uma série de fatores culminaram na derrocada de Ana Bolena. Mesmo com inúmeras tentativas de produzir um herdeiro, todas as suas gestações subsequentes acabaram em abortos espontâneos, ou recém-nascidos natimortos. Em meio a esse contexto, a antiga esposa do Rei, Catarina, faleceu por conta de uma doença afastada da Corte.

Enquanto a Corte Real se encontrava de luto, Ana teve o mau gosto de celebrar o evento usando roupas amarelas. O descontentamento do Rei só aumentou – especialmente por não ter tido o seu tão sonhado filho. Iniciaram-se, a partir daí, outros burburinhos e acusações de bruxaria contra Ana Bolena, por conta de suas gestações fracassadas.

Com o afastamento de Ana e Henrique – que já teria encontrado uma outra amante, Jane Seymour -, abriu-se margem para algumas intrigas. Em uma trama política, Thomas Cromwell envolveu a Rainha em sérias acusações de adultério, traição e até incesto. Cinco homens, incluindo o seu irmão, foram presos e interrogados sob tortura.

O fato é que, mesmo que a maioria (ou talvez todas) as acusações fossem infundadas, o Rei Henrique já havia se cansado de Bolena. Em 2 de maio de 1536, mandou que a prendessem na Torre de Londres. Em 19 de maio, foi executada – mais precisamente, decapitada -, em um andaime em frente à Torre Branca.

Ana Bolena no cinema e na televisão

Ficou chocado com a história? Realmente, o que mostramos aqui são apenas algumas pinceladas de uma trama incrível. Se você quiser se aprofundar mais no contexto, temos duas sugestões. A primeira é assistir ao filme “A Outra” (2008), que conta os bastidores dos romances de Henrique VIII com as duas irmãs Bolena. (Tem na Netflix! ?)

No longa, Natalie Portman vive Ana Bolena.

Outra dica é acompanhar as quatro temporadas de The Tudors (também na Netflix ?), que mostram todos os impasses e loucuras da história do Rei Henrique, Ana Bolena e suas outras esposas. No seriado, o ator Jonathan Rhys Meyers interpreta o monarca e Natalie Dormer (sim, a Margaery de Game of Thrones –  impecável, por sinal) vive a Rainha.

Gostou de conhecer a história de Ana Bolena? Já assistiu ao filme ou à série? Comente!

MAIS RECENTES