8 fatos que você nunca soube sobre Guy Fawkes

Você já ouviu falar de Guy Fawkes? E o que ele representa para a história de Londres e da Inglaterra?

Bem, para entender o papel fundamental que Guy Fawkes teve na Grã Bretanha, vamos voltar a 1660.

Conheça a história de Guy Fawkes

Guy Fawkes foi um conspirador e especialista em explosivos que participou da Revolução da Pólvora (1600), que tinha como finalidade assassinar o rei Jaime I de Inglaterra, seus familiares e os aristocratas protestantes com a colocação de barris de pólvora sob o prédio onde ficava o Parlamento.

A conspiração era motivada pela ira que Jaime I provocou nos católicos ingleses daquela época. Sucessor de Elizabete I, que morreu sem deixar herdeiros para o trono inglês, findando a dinastia Tudor, o rei manteve a perseguição aos católicos de seus antecessores. Assim como seu pai, Henrique VIII, a rainha foi uma notória perseguidora do catolicismo.

Com a sucessão do reinado para Jaime I, que tinha origem escocesa e havia chegado ao trono através de ligações com os Tudor, acreditava-se que a vida dos católicos na Inglaterra fosse facilitada. No entanto, esta promessa não se cumpriu.

Outro detalhes que levou a repudia do povo contra o rei, era que ele era escocês, sendo mais odiado do que Elizabete I.

Guy Fawkes - Mapa de Londres
Foto: Skibbereen Eagle

Bem, foi ai que surgiram diversas conspirações para tirar a vida do rei, assim como aqueles que estavam no Parlamento inglês em parceria com ele.

E como se iniciou o plano? O grupo de conspiradores comprou uma casa vizinha ao Parlamento, localizado em Westminster, e usou o lugar para estocar pólvora no subsolo da sede do poder britânico.

É ai que entra o soldado católico Guy Fawkes, responsável pela casa. Na época, dizia-se que Fawkes estaria disposto a explodir a casa e a si mesmo antes de ser pego, caso Jaime I descobrisse a trama.

Porém, uma falha de um dos membros do grupo acabou entregando o plano. No intuito de salvar um amigo, um dos conspiradores mandou uma mensagem anônima e codificada para um de seus conhecidos, alertando para que ficasse longe do Parlamento no dia planejado para o atentado, cinco de novembro.

O destinatário do bilhete estranhou o aviso e a informação chegou até Jaime I, que descobriu a conspiração.

Em uma ação secreta das força policial inglesa, Fawkes e os outros membros do grupo foram presos e executados.

No final, Guy Fawkes foi enforcado e esquartejado. Porém, mesmo sob tortura, não revelou mais informações sobre o plano, nem entregou seus colegas.

8 fatos que você nunca soube sobre Guy Fawkes

8 fatos que você nunca soube sobre Guy Fawkes
Foto: OnePeterFive

Conheça 8 fatos que você nunca soube sobre Guy Fawkes e porque ele foi tão importante para Londres e para a Inglaterra:

Fato 1) O dia 5 de novembro é uma data importante para a história inglesa por simbolizar um episódio de luta pela liberdade;

Fato 2) Em 1605, o soldado católico Guy Fawkes foi capturado, sendo torturado e enforcado por traição e tentativa de assassinato;

Fato 3) Guy Fawkes foi um soldado inglês católico que participou da Conspiração da Pólvora;

Fato 4) Fawkes era o responsável por guardar os barris de pólvora que seriam utilizados para explodir o parlamento do Reino Unido. Os conspiradores, porém, não desejavam a morte de inocentes e católicos, portanto enviaram avisos para que eles mantivessem distância do parlamento no dia do ataque. Um dos avisos chegou aos ouvidos do rei, o qual ordenou uma revista no parlamento e encontrou Fawkes guardando a pólvora;

Fato 5) O soldado Guy Fawkes foi torturado e enforcado por traição e tentativa de assassinato;

Fato 6) A sua captura é comemorada até hoje, na tradicional Noite das Fogueiras;

Fato 7) Fawkes é considerado alguém que lutou e morreu por aquilo que acreditava e, por isso, sua máscara é utilizada até os dias atuais como símbolo de luta pela liberdade;

Fato 8) A máscara, na verdade, surgiu do filme V de Vingança, no qual um homem que foi preso e torturado injustamente, utiliza a identidade de Fawkes para conduzir a sua vingança. Foi com isso que jovens ao redor do mundo começaram a sair pelas ruas vestindo a máscara de Fawkes e lutando por aquilo que acreditam.

Celebração da Noite das Fogueiras

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Noite das Fogueiras ( Imagem: yandex.by)

Se você estiver visitando a Inglaterra no mês de novembro, não pode deixar de participar da Noite as Fogueiras, no inglês Bonfire Night.

Não tem como passear por Londres ou outras cidades inglesas e não se esbarrar com alguma fogueira, na celebração da Noite das Fogueiras, que acontece todos os anos em 5 de novembro por simbolizar um episódio de luta pela liberdade.

A festa é uma tradição bem forte na Inglaterra, onde crianças, famílias e amigos se reúnem para queimar um espantalho com a cara do Guy Fawkes.

Na celebração, fogos de artifício fazem a alegria de todos e iluminam o céus das cidades.

Algumas prefeituras, aproveitam o momento para organizar festas pelas praças e parques.

Em Londres, a festa que inclui queima de fogos e apresentação de bandas pela cidade, principalmente a noite, além de mercados/feiras que realizam varias atividades como parques de diversões e muitas outras coisas para todo tipo de pessoa.

Diferentemente dos EUA, na Inglaterra não é costume comemorar Halloween, mas em compensação o dia de Guy Fawkes, também conhecida como Bonfire Night, é a celebração mais famosa da terra da rainha.

Originalmente, esse “feriado” tinha um carácter religioso, comemorando a tolerância e liberdade da Igreja Anglicana (em comparação da Igreja Católica do século 16), o que também acabou gerando um fase de perseguição, intolerância e inquisição contra católicos no pais (principalmente quando Elisabeth I – que era criança na época) subiu ao poder.

Mas hoje em dia, a Noite as Fogueiras perdeu quase todo seu cunho religioso, onde a maioria das pessoas aproveita pra soltar fogos de artificio e organizar fogueiras e churrascos que comemoram o começo do inverno e a abertura da “temporada” de festas.

Onde ver a queima de fogos da Noite das Fogueiras

Em Londres há dezenas de queimas de fogos programadas para o dia principal a comemoração e aqueles que antecedem a data principal.

Normalmente, há barraquinhas vendendo comida, bebidas e outras atrações. Veja quais as opções:

  • Centro de Londres

Battersea Park
No Battersea Park é possível aproveitar a queima de fogo com uma grande fogueira, além da música temática. Não vai faltar opções de barracas com comidas e bebidas, às margens do Rio Tâmisa.

Southwark
Todo ano cerca de 30 mil pessoas vão a queima de fogos de Southwark, sendo um das maiores apresentações de fogos de artifício da cidade. Acontece ao longo da margem sul do Rio Tâmisa, com muita diversão para a família, comidas e bebidas. Como é bastante requisitado, é necessário reservar os ingressos com antecedência.

  • Sul de Londres

Lambeth
Para que irá acompanhar a queima de fogos na loja do Lamberth, espere uma noite mágica. A expectativa todo ano é de uma deslumbrante queima de fogos de artifício, acompanhada de trilhas sonoras populares de filmes de sucesso, ao lado de uma grande variedade de vendedores ambulantes, música ao vivo e entretenimento.

Beckenham
Se você procura diversão para toda a família vá ao Beckenham Fireworks no Croydon Road Recreation Ground em Croydon. Escolha entre a queima de fogos de artifício silenciosa, ideal para crianças pequenas, ou as grandes explosões na apresentação principal mais tarde a noite. A dica aqui é chegar cedo para garantir o melhor lugar, desfrutar das comidas e da divertida pintura de rosto para as crianças.

  • Leste de Londres

Blackheath

Localizado em um dos maiores espaços ao ar livre de Londres, a queima de fogos de Blackheath é um ótimo programa noturno para famílias e amigos que querem ver os fogos de artificio numa atmosfera animada. Normalmente se reúnem mais de 80.000 pessoas, num dos maiores eventos de queima de fogos em Londres, tudo de graça.

Victoria Park
Dirija-se ao espetáculo da queima de fogos de Victoria Park para uma noite animada. Aqueça-se com as comidas e bebidas vendidas nas barraquinhas, antes de iniciar a queima de fogos grátis que iluminará os céus de Londres. Dia 05 de novembro.

  • Norte de Londres

Alexandra Palace Fireworks Festival
Com vistas que se estendem por Londres e muitas atividades para a família se divertir, a queima de fogos de Alexandra Palace que dura dois dias, tornou-se um dos melhores eventos da Bonfire Night da cidade. Com atividades que variam desde um festival alemão de cerveja, até patinação no gelo, há opções para todas as idades neste espetáculo de fogos de artifício.

Brent Fireworks Night
Assista a queima de fogos brilhar sobre o arco icônico do Estádio de Wembley na apresentação de Brent Fireworks Night no Wembley Park. Veja o deslumbrante espetáculo acompanhado de uma trilha sonora super-secreta e desfrute de diversão para a família, além de barracas de comidas deliciosas.

  • Oeste de Londres

Superhero Fireworks Spectacular
Um das maiores espetáculos de queima de fogos do oeste de Londres, o Superhero Firework Spectacular no Kempton Park Racecourse com certeza vai impressionar. Passeios emocionantes e um DJ alegram a noite e a diversão da exibição de fogos de artifício, acompanhada de músicas de temas de super-heróis.

O que achou desses fatos soube sobre Guy Fawkes? Isso mostra o quão fantástica é a história da Inglaterra e sua formação.

Filmes e Livros sobre Stephen Hawking

Em 2018, o mundo perdeu o físico Stephen Hawking, que morreu aos 76 anos em Londres, Inglaterra, depois de lutar por desde os 21 anos contra Esclerose Lateral Amiotrófica (conhecida como ELA).

Considerado um dos cientistas mais brilhantes da atualidade, Stephen Hawking publicou ao longo de sua vida, mais de 20 livros e foi tema de diversos filmes e documentários que retrataram bem a vida do grande físicos e suas conquistas no mundo.

Filmes e Livros sobre Stephen Hawking (Foto: Época)
Filmes e Livros sobre Stephen Hawking (Foto: Época)

Uma referência na ciência moderna, Stephen Hawking foi um exemplo de pessoa que pode viver com uma doença grave e mesmo assim continuar sendo bastante ativo em suas atividades, se mantendo em plena inteligência e superando obstáculos diários.

Filmes e Livros sobre Stephen Hawking

Separamos alguns filmes e livros sobre Stephen Hawking que foram destaque no mundo. Veja:

Livros:

  • ‘Uma Breve História do Tempo’

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Considerada uma das obras mais famosas de Hawking, Uma Breve História do Tempo: do Big Bang aos Buracos Negros, foi lançado em 1988, e tem como tema principal a origem do Universo.

Nele, Stephen Hawking fala sobre as física de partículas até a dinâmica que controlam os grandes corpos celestes e galáxias espalhadas pelo cosmos, levantando questionamentos sobre como surgiu o tempo, se ele é finito ou não, se é possível viajar por ele, entre outros.

Um outro ponto de destaque deste livro discutido por Hawking são as teorias sobre buracos negros, o Big Bang, a teoria das cordas e as 4 forças fundamentais.

  • ‘O Universo numa Casca de Noz’

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Publicado pela primeira vez em 2001, O Universo numa Casca de Noz é uma extensão de Uma Breve História do Tempo, mais aprofundada e, ao mesmo tempo, mais compreensível para o público leigo do que a primeira obra.

Neste livro, Hawking traz ao leitor os principais conceitos que tentam unir a relatividade geral de Einstein e a mecânica quântica, aprofundando-se ainda mais na famosa Teoria de Tudo – uma proposta que poderia unir em uma só teoria todos os fenômenos físicos que conhecemos na atualidade. Hawking opinou que teríamos essa descoberta científica até o final do século XX, porém, até hoje físicos e astrônomos buscam essas explicações.

  • ‘Minha Breve História’

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Nesta autobiografia lançada em 2013, Stephen Hawking conta toda a sua história, desde sua infância em Londres, como um aluno mediano na escola, até sua chegada ao posto de professor lucasiano da Universidade de Cambridge, cargo ocupado por gigantes da história da ciência como Isaac Newton, Paul Dirac e Charles Babbage.

Além disso, ele fala sobre as dificuldades de conviver com a doença neurodegenerativa que o acompanharia para o resto da vida e com a qual foi diagnosticado aos 21 anos.

  • ‘George e o Segredo do Universo’

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Este livro é uma história infantil da da Stephen Hawking escreveu junto com sua filha Lucy, da qual explica de uma forma mais simples e para as crianças a origem do Universo em aventuras de personagens infantis.

  • ‘Computer Resources for People With Disabilities’

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Ainda não disponível no Brasil, Computer Resources for People With Disabilities (em tradução livre para o português, “Recursos Computacionais para Pessoas com Deficiência”) conta como as tecnologias estão facilitando o cotidiano de pessoas com deficiência e mudando a maneira com a qual elas interagem no mundo, mesmo vivendo em cidades metropolitanas, como era o caso de Stephen Hawking que morava em Londres e se mantinha adepto as atividades normais.

Filmes sobre Stephen Hawking:

  • Uma Breve História do Tempo (1991)

Um filme sobre a vida e o trabalho do cosmólogo Stephen Hawking, que, apesar da quase total paralisia, é uma das mentes mais brilhantes de todos os tempos.

  • A história de Stephen Hawking (2004)

Aqui retrata o início da trajetória do brilhante físico britânico Stephen Hawking (interpretado por Benedict Cumberbatch), que após ser diagnosticado com esclerose lateral amiotrófica, é obrigado a lidar com o avanço da doença enquanto desenvolve seus estudos e inicia a formação de uma família com Jane Wilde (Lisa Dillon). Além disso, é possível acompanhar sua vida por Londres e como ele superou a doença, se mantendo ativo todo o tempo.

  • A teoria de tudo (2014)

Baseado na biografia de Stephen Hawking, o filme mostra como o jovem astrofísico (Eddie Redmayne) fez descobertas importantes sobre o tempo, além de retratar o seu romance com a aluna de Cambridge Jane Wide (Felicity Jones) e a descoberta de uma doença motora degenerativa quando tinha apenas 21 anos, enquanto morava em Londres.

Esse filme deu ao ator Eddie Redmayne o Oscar de Melhor Ator no ano de 2015.

Todos esses livros e filmes mostram Stephen Hawking porque foi um físico brilhante e um exemplo para a sociedade, seja pela sua inteligência como a superação diante de uma doença tão grave que o deixou completamente imóvel, mas bastante lúcido de suas atividades.

Apesar de morar em uma cidade grande como Londres, Stephen Hawking fazia questão de ser um físico atuante mesmo com a progressão da doença, o que não foi um empecilho para que os livros fossem publicados, sendo admirados por aqueles que acreditam que Stephen Hawking poderia ser um exemplo a toda a sociedade, e por isso ganhou destaque no cinema.

Natal e Ano Novo em Londres

Passar o Natal e o Ano Novo em Londres é uma excelente ideia. A cidade ganha cores diferentes nessa época e fica lotada de atrações incríveis para os visitantes.

Em dezembro, os termômetros testam a resistência do brasileiro que viaja para Londres. Mas não se preocupe: com tantas comemorações e atrações de fim de ano, não há tempo ruim.

Nesse período, as luzes de Natal pululam com ainda mais vigor pelas ruas, Oxford e Regent Street ganham mais cores, as lojas se travestem com temas natalinos e diversos eventos especiais tiram todo mundo de casa (e do hotel), mesmo com temperaturas entre 3 e 9 graus celsius e 2 horas de sol em média.

Foto: Kamilla Fernandes
Natal em Covent Garden – 2013. Foto: Kamilla Fernandes, Mapa de Londres

Depois do Natal, tem a loucura das compras no Boxing Day e a celebração do Ano Novo. A queima de fogos de artifício às margens do Rio Tâmisa, em Westminster, constitui-se de um dos mais belos espetáculos de Réveillon do planeta.

E você ainda pode dar a sorte (para o viajante, sorte; para o londrino, pesadelo) de encontrar uma Londres branquinha, preparada para fotos, vídeos e bonecos de neve. Não venha com essa expectativa, no entanto, já que a neve é mais rara do que se imagina na cidade.

Clima para o Natal e o Ano Novo em Londres

Post atualizado à medida que novas informações são divulgadas por restaurantes, pubs e atrações.

Temperaturas: entre 3 e 9 graus celsius.

Sol: pouco. Em média, duas horas de sol por dia.

Chuva: em média, chove em 10 dias do mês.

Na mala

Casacão, luvas, touca, manta e qualquer peça de roupa que você vista para o frio. Aqui você encontra peças com bons preços, mas não deixe para comprar tudo em Londres (é importante chegar vivo até a loja :). Uma capa de chuva ou um guardachuva pequeno também ajuda.

Feriados bancários

Muitas atrações e pontos turísticos, especialmente os museus, fecham ou funcionam em horário reduzido nos dias 24, 25, 26 de dezembro e 1 de janeiro. Para garantir que o passeio desejado estará aberto, verifique no site oficial da atração ou compre ingresso com antecedência.

Programe-se

Você deve comprar com antecedência os ingressos para as atrações mais visitadas, como o Estúdio de Harry Potter e o Madame Tussauds. O primeiro, por exemplo, lota em qualquer época do ano. Você pode comprá-los pela Viator – ou ainda pelo site oficial da atração.

Transporte

O transporte nessa época é reduzido nos dias 24, 25 e 31 de dezembro. Acompanhe o site do Transport for London para ver as atualizações.

Não perca

Uma dica imperdível nessa época é a patinação no gelo. Mas as pistas abrem em um período restrito, do fim de novembro ao início de janeiro. Então aproveite: você vai curtir cair uns tombos em frente à London Eye, à Torre de Londres e a outros ícones da cidade. Entre todos os palcos para seus rodopios pelo gelo, um dos mais bonitos é o Museu de História Natural.

Foto: Kamilla Fernandes, Mapa de Londres

Royal Albert Hall Christmas Festival

Os concertos natalinos no Royal Albert Hall são encantadores. Se você não se deslumbrar com as 500 vozes em harmonia ou com a orquestra em fantasias que evocam o passado glorioso da cidade, olhe para o lado, para o teto, para o outro lado, em frente, enfim, para qualquer lugar, já que você se encontra no Royal Albert Hall, um espetáculo à parte. Veja a programação

St Paul's Cathedral. Foto: Mapa de Londres
St Paul’s Cathedral

Cantigas natalinas nas igrejas

A Abadia de Westminster oferece missas especiais, com corais e cantigas. É preciso reservar ingressos para os dois eventos especiais de Natal, no dia 23 e no dia 24. As entradas são gratuitas, mas se esgotam rapidamente. Mais informações

A St Paul’s Cathedral também tem missas de Natal. Nos dias 23 e 24, os eventos especiais, também com entrada gratuita, apresentam o coral da igreja, que se encarrega de interpretar canções tradicionais em meio a uma liturgia muito bonita. Mais informações

Decorações de Natal

Oxford Street, Regent Street, Covent Garden, Carnaby Street e o shopping de Westfield são alguns dos locais que contam com belíssimas decorações de Natal, inclusive com cerimônia de inauguração, em novembro e dezembro.

Kamilla Fernandes, Mapa de Londres
Fachada da Selfridges, em Oxford Street. Foto: Kamilla Fernandes
Foto: Kamilla Fernandes
Regent Street. Foto: Kamilla Fernandes, Mapa de Londres
Foto: Kamilla Fernandes
Covent Garden. Foto: Kamilla Fernandes, Mapa de Londres

Hyde Park Winter Wonderland

O festival anual que toma conta do Hyde Park é um verdadeiro parque de diversões à céu aberto, com diversas atrações, como Vila do Papai Noel, patinação no gelo, lojinhas, restaurantes e uma roda-gigante. O evento começa no fim de novembro e segue até início de janeiro. Veja a programação

Mercados de Natal

A partir de novembro, diversos mercados e feiras de Natal surgem por todos os cantos de Londres. Há o Christmas Fair, no Chelsea Physic Garden; o Cologne Christmas Market, no Southbank Centre; o London Christmas Fair na Town Hall de Kensington; e o Winter Wonderland, o maior deles. Esses mercados vendem lembranças de Natal, comidas, bebidas e, normalmente, oferecem apresentações artísticas variadas. Mais mercados de Natal

Boxing Day

O Boxing Day é o feriado bancário após o Natal, normalmente no dia 26 de dezembro ou no primeiro dia útil após o dia 25 de dezembro. Nessa data, as lojas entram em liquidação, com descontos que levam gente a brigar nas filas e nos corredores da Primark. Para não se envolver em correria, você pode deixar para comprar nas semanas que sucedem à data, já que a maioria das lojas mantém os descontos enquantos os estoques durarem. Mais sobre o Boxing Day

Ano Novo em Londres

O espetáculo da queima de fogos em Westminster, ali na London Eye, é encantador. A roda-gigante de 135 metros se ilumina ao lado de um Big Ben que dá a largada para a festa. Mais de 250 mil pessoas se amontoam nos arredores para conferir cada detalhe do show pirotécnico.

Ano novo em Londres
Fogos de artifício em Londres: um verdadeiro espetáculo. Foto: iStock, Getty Images

Para acompanhar de perto essa festa incrível de cores e luzes nos céus de Londres, à beira do Tâmisa, com participações especiais da London Eye e do Big Ben, você precisa comprar um ingresso. Leia tudo no nosso post especial: Ano Novo em Londres.

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13 curiosidades sobre Stephen Hawking

Em março de 2018, o mundo perdeu aos 76 anos o físico britânico Stephen Hawking, após lutar desde os 21 anos contra a esclerose lateral amiotrófica (ELA).

O físico, apontado como o cientista mais popular desde Albert Einstein, morreu em sua casa em Londres, e foi responsável por pesquisas que exploravam a natureza da gravidade e a origem do universo.

Vivendo a maioria do tempo em Londres, e com uma vida rodeada de conquistas, Stephen Hawking mostrou que a doença não era um empecilho para as suas atividades, e que mesmo vivendo em uma cadeira de rodas, ainda apresentava grandes pesquisas a sociedade humana, como a elaboração de livros que mudaram a forma como os cientistas olhavam os fenômenos físicos do universo.

Mas além de ser um renomado físico, a vida de Stephen Hawking foi recheada de curiosidades, que vão bem além dos trabalhos criados e das teorias elaboradas.

13 curiosidades sobre Stephen Hawking

13 curiosidades sobre Stephen Hawking
Foto: Internet / Divulgação

Bem, separamos algumas curiosidades sobre Stephen Hawking que vai te mostrar que o físico tinha realmente algo a mais dos demais profissionais da área.

  1. Stephen Hawking nunca foi um excelente aluno

Como pode um físico renomado ser considerado o pior aluno da turma? Bem, isso aconteceu com Stephen Hawking.

Com apenas 9 anos, o físico tinha as piores notas da sala, mas com o tempo ele começou a se interessar com coisas que realmente funcionavam, como desmontar relógios e rádios.

Mesmo com notas ruins, os professores e colegas acreditam que Stephen Hawking seria um grande gênio, porque as suas ideias não se adaptam ao ensino tradicional, e por isso deram a ele o apelido de “Einstein”.

Mas para entrar na renomada Universidade de Oxford, Stephen Hawking precisava melhorar as notas, e após intensos estudos, aos 17 anos, o físico conseguiu alcançar ótimos resultados e ingressou no curso de física.

  1. Stephen Hawking teve uma vida mais longa do que o normal pela sua doença

Enquanto cursava pós-graduação, Stephen Hawking começou a apresentar sintomas da esclerose lateral amiotrófica (ELA), e após uma queda enquanto patinava no gelo, sua família insistiu que ele procurasse um médico.

Depois de completar 21 anos, e ficar algumas semanas no hospital, os médicos deram o diagnóstico da doença, que faz com que os pacientes perdessem o controle dos músculos, e que o tempo de vida seria de no máximo 3 anos.

Mas como Stephen Hawking sempre foi além da expectativa, o físico viveu por mais 50 anos, contrariando todos os resultados médicos, além de se manter ativo em suas atividades, produzindo livros, dando palestras apesar de viver em uma cadeira de rodas e sem os movimentos do corpo ou com condições de falar.

  1. O físico competia na equipe de remo na universidade
13 curiosidades sobre Stephen Hawking
Stephen Hawking no começo da doença (Foto: HypeScience)

Stephen Hawking também era popular nos esportes quando jovem, tanto que faz parte da equipe de remo em Oxford.

Por ser bastante tímido e se manter a maior parte do tempo isolado, Stephen Hawking juntou-se ao time de remo, apesar do seu porte físico pequeno.

Mesmo com a doença, Stephen Hawking era o timoneiro, onde ficava na ponta do barco, controlando verbalmente a direção e a velocidade. E por ser bem magro, essa era uma posição ideal para ele.

  1. Hawking acreditava em extraterrestres

Devido ao trabalho em pesquisas sobre o universo, as pessoas se interessavam em saber se Stephen Hawking acreditava em vida alienígena.

Em 2018, durante a celebração do 50º aniversário da NASA, o físico foi convidado a falar, e ele mencionou suas ideias sobre o assunto.

Assim, Stephen Hawking disse que acreditava na vida alienígena primitiva lá fora, e que também seria possível ter outra vida inteligente.

Hawking ainda disse que nós deveríamos nos preocupar com a existência desses alienígenas, pois a vida em outros planetas provavelmente não seria baseada em DNA, então não estaríamos imunes às suas doenças.

  1. Já foi estrela da TV em várias ocasiões
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Stephen Hawking em participação no Simpson (Foto: Divulgação / Internet)

Bastante famoso na área da física, Stephen Hawking também apareceu em vários programas de TV, principalmente quando o foco era humor devido a sua capacidade de se divertir apesar as limitações.

Sua primeira aparição foi em um episódio de Star Trek: The Next Generation e depois na famosa série “The Big Bang Theory”.

Além disso, versões animadas dele apareceram em “The Simpsons” e “Futurama”, onde ele próprio emprestou a voz de seu famoso sintetizador de voz.

Já na sua área, Stephen Hawking fez parte de documentários de sucesso como “Into the Universe with Stephen Hawking” e “Stephen Hawking: Master of the Universe”.

  1. A voz de Hawking é única

Como perdeu a capacidade de falar, Stephen Hawking tinha um aparelho que permitia o físico de se comunicar.

Esse sistema foi criado por uma empresa Californiana, e a voz que era transmitida era somente dele, não sendo encontrada em outros dispositivos.

Apesar de ser britânico, sua voz artificial tem um sotaque americano, e Stephen Hawking se recusou a trocá-la, pois ele acreditava que essa voz já havia se tornado uma parte de sua identidade.

  1. Stephen Hawking escreveu vários livros infantis
13 curiosidades sobre Stephen Hawking
Dois livros infantis produzidos por Stephen Hawking (Foto: Divulgação / Internet)

Quem pensa que Stephen Hawking escreveu apenas livros sobre a física, está enganado. Ele também se aventurou ao universo dos livros infantis.

Em 2007, em parceria com a sua filha Lucy, Hawking publicou o livro “a chave secreta de George para o universo”, com o objetivo de ensinar conceitos importantes da física para as crianças.

Isso fez com que as crianças pudessem se aproximar mais do tema e assim se interessar pela física de uma forma mais simples e menos complexa do que é apresentado ao mundo.

  1. O QI de Stephen Hawking está entre os 10 maiores da história

O mundo teve grandes homens que fizeram a diferença na história, e Stephen Hawking se enquadra nisso.

Com um QI de 160 pontos (o mesmo que Einstein), Stephen Hawking era um gênio porque o QI de pessoas comuns fica na casa dos 100, mostrando que o físico era além dos demais.

Foi por isso que Stephen Hawking ocupou o cargo de Lucasian professor of mathematics, na universidade de Cambridge, o mesmo cargo ocupado por Isaac Newton.

  1. Stephen Hawking foi vítima de violência doméstica

O físico se casou duas vezes, e sua vida matrimonial com sua segunda esposa, Elaine Mason, não foi marcada apenas por momentos felizes.

Em 2000 ele foi parar no hospital com ferimentos como cortes e hematomas, mas negou ter sofrido maus-tratos. Porém, em 2003, sua filha Lucy confessou que ele apanhava da esposa.

10. Mesmo doente, Stephen Hawking teve 3 filhos

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Stephen Hawking e seus filhos (Foto: Divulgação / Internet)

Apesar da doença degenerativa, isso não impediu que Stephen Hawking tivesse 3 filhos.

Do seu primeiro casamento, nasceram Robert, em 1967, e em 1970 a sua primeira filha Lucy, enquanto Stephen Hawking tinha condições de se locomover. O terceiro filho do casal, Timothy, nasceu apenas em 1979 já quando a doença tinha avançado.

11. Stephen Hawking viveu feliz apesar da grave doença

Mesmo tendo uma doença grave que tirou toda a sua locomoção e deu grandes limitações diárias, Stephen Hawking viajou por todo o mundo, conhecendo quase todos os continentes.

Além disso, ele fez passeio de balão, entrou em submarino e até mesmo voou em um avião que simula gravidade zero.

12. Seus livros bateram recordes

Stephen Hawking escreveu vários livros, e alguns deles bateram recordes de vendas como “História do Tempo: do Big Bang aos Buracos Negros“, que foi traduzido para 37 idiomas e se transformou em sucesso mundial, chegando a casa dos 20 milhões de cópias.

13. Stephen Hawking era ateu

Apesar de estudar o universo e sua grandiosidade, Stephen Hawking era ateu e considerava que a ciência tinha mais base sólida para a verdade do que o conhecimento das religiões sobre Deus.

Palácio de Kensington: residência Real desde o século 17

Está de viagem marcada para Londres e quer conhecer um palácio real com todas as pompas que a monarquia britânica tem a oferecer? Um local que não pode ficar de fora do seu roteiro é o Palácio de Kensington (Kensington Palace).

Uma das inúmeras residências reais da Inglaterra, o Palácio de Kensington tem sido usada pela Família Real desde o século 17, e hoje ainda se configura como moradia para duques e duquesas, como William e Kate, e os príncipes George, Charlotte e Louis.

Construída em tijolo vermelho, essa palácio foi reformado em 1689 para se tornar o lar da monarquia durante várias gerações.

Deste então, o Palácio de Kensington já abrigou diferentes gerações da família real, desde Guilherme III até a falecida Lady Diana.

Após uma grande reforma em 2011, o Príncipe William e Kate Middleton, Duquesa de Cambridge, se mudaram para Kensington, e ocupam o apartamento 1A juntamente com os bebês reais.

Visitas ao Palácio de Kensington

Palácio de Kensington. Foto: Mapa de Londres
Visão do parque para o Palácio de Kensington. Foto: Mapa de Londres

O Palácio de Kensington passou por reformas extensas para receber melhor seus visitantes. As obras deixaram o palácio completamente acessível, fazendo com que os visitantes possam realmente sentir a história, se aprofundando no cotidiano da realeza britânica.

Os ambientes do palácio permite ao visitante um passeio pelos antigos cômodos privados da realeza, onde é possível observar o luxo e da exuberância em eles viveram.

Com uma estrutura perfeitamente conservada durante séculos, as paredes do palácio guardam histórias que são exibidas por meio decartas, joias, vestidos, tapizes e diversos itens guardados com cuidado.

Após uma recente restauração, agora os visitantes podem aproveitar uma exposição sobre a Rainha Vitória, além de uma pequena seção dedicada à Princesa Diana de Gales.

Já os jardins do palácio são um outro diferencial do local:

  • Sunken Garden: esse jardim foi criado em 1908 e é composto por canteiros de flores ornamentais, com um lago ornamental com fontes em sua volta. Considerada uma das áreas mais bonitas do palácio, esse jardim tem flores coloridas e é um ótimo local para as fotos.
  • Cradle Walk: as plantas formam túneis de plantas, e é uma ótima opção para um passeio a pé, onde é possível sentar nos bancos e relaxar com a linda vista.
  • Formal Garden: quem não conhece muito bem a região acaba achando que o famoso Hyde Park ocupa toda a extensão verde quando olhamos no mapa. Mas o que acontece é que apenas metade do jardim é composto pelo Hyde Park e a outra é o Kensington Gardens. Este espaço é ótimo para fazer um piquenique, como apreciar a Estátua do Peter Pan, o Albert Memorial e as Serpentine Galleries.

Com tantas opções, dá até vontade de sentar e apreciar um famoso chá inglês, enquanto aproveita a paisagem do palácio.

Descubra abaixo se o ingresso vale a pena.

Endereço: Kensington, Londres W8, Reino Unido

Metrô: High Street Kensington (Circle e District Line)

Mapa da estação até o Palácio de Kensington (10 minutos)

Horários: diariamente, das 10h às 18h (entrada até as 17h) / De novembro a fevereiro, das 10:00 às 16:00 horas / Fechado para o Natal em 24, 25 e 26 de dezembro.

Preço dos ingressos antecipados: Adultos: £19,50 / Estudantes e maiores de 60 anos: £15,50 / Menores de 16 anos: £9,70

Garanta o ingresso com antecedência

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Ingressos para as atrações de Londres

Palácio de Kenington. Foto: Mapa de Londres
Palácio de Kenington. Foto: Mapa de Londres
Kensington Gardens - Mapa de Londres
Monumento à Rainha Victoria em frente ao Kensington Palace. Foto: Mapa de Londres

Destaques do Palácio de Kensington

Fashion rules: Exposição de vestidos da Rainha Elizabeth II, Princesa Margart e Diana

Victoria Revealed: Exposição sobre a vida da Rainha Victoria

Queen’s State Apartments: Passeio pos quartos utilizados por Mary II para o lazer

King’s State Apartments: Visita a salas suntuosas do Rei

King’s Gallery: Espaço desenhado por William Kent para abrigar a Coleção Real.

Veja a galeria de fotos do Mapa de Londres:

Vale o ingresso?

A visita ao Palácio de Kensington é para quem realmente quer se aprofundar mais na história da realeza britânica.

Se esta é sua primeira vez em Londres, e você não tem tanto tempo assim, não se preocupe. A visita é bela, mas não é imprescindível.

Neste caso, opte por passeios ao Palácio de Buckingham, Parlamento Britânico, Palácio de Hampton Court e Castelo de Windsor. Esses sim valem mais a pena e não podem ficar de fora da sua visitação por Londres.

Mas um passeio por Kensington Gardens é altamente recomendado.

Uma senhora de preto

O Palácio de Kensington era a casa da Rainha Victoria. Foi aqui, em 1837, que ela recebeu a notícia de que seria condecorada como rainha da Grã Bretanha.

Seu reinado durou 63 anos, e após a morte de seu amado marido Albert, em 1861, a Rainha nunca deixou de usar o preto de luto em suas roupas. Por isso é tão comum apenas encontrar imagens e fotografias da rainha vestindo preto.

Mas o que se sabe é posterior a esse acontecimento, ela se vestia com cores mais vivas, curtia música, amava andar a cavalo e adorava seu cachorrinho de estimação, Dash.

Roteiro do Mapa de Londres

O Apartamento 1A

Fora do escopo das visitas turísticas, a casa dos Bebês Reais é o apartamento 1A, antigo lar da falecida Princesa Margaret, irmã mais nova da Rainha Elizabeth II.

Se você assistiu a série “The Crow”, da Netflix, vai lembrar bem desse palácio em um episódio que mostra a irmã da rainha Elizabeth reformando o espaço após o primeiro casamento.

Mas o termo “apartamento” descrito para esse local pode confundir. Isso porque na verdade, a residência possui 21 quartos e passou por uma reforma completa, ao custo aproximado de $ 1 milhão de libras.

Muitos fatores levaram à escolha do apartamento 1 A do Kensington Palace. O mais aparente é que o palácio foi a morada dos príncipes William e Harry durante sua juventude, ao lado da mãe, a falecida Princesa Diana.

Outro motivo, este revelado por uma amiga da família ao Daily Mail, é o jardim privativo da nova residência, que oferece absoluta comodidade para um dos casais mais assediados do planeta.

Texto e fotos: Mapa de Londres

Aqui pertinho

Kensington Gardens

Hyde Park

Museu Britânico: Como e por que visitar

O Museu Britânico (British Museum), em Londres, é um dos grandes museus do mundo. Tanto pelo seu tamanho quanto pela sua importância.

Foi eleito o quarto museu do mundo pelo TripAdvisor em 2018.

Vamos resumir a história, para o viajante que não quer perder tempo: este é um dos dois museus imperdíveis no planeta. O outro é o Louvre, em Paris.

Para ter uma ideia, uma vaga ideia: o Museu Britânico abriga 8 milhões de peças históricas de toda a humanidade. Para facilitar a sua decisão, o final deste post conta com mais de 20 imagens do museu.

Nada disso vai retratar fielmente o impacto da entrada no British Museum.

Você vai ficar apavorado com a quantidade de história com a qual terá contato.

Vai se sentir envergonhado por não ter estudado mais.

Vai ficar se perguntando: como pode ser gratuito o ingresso?

E, depois de algumas horas, vai sair do Museu Britânico completamente esgotado, de tanta informação que receberá ao longo dos corredores imponentes do museu.

Preparado? Vamos lá!

Como visitar o Museu Britânico

O Museu Britânico é facinho de achar, pois fica próximo à Oxford Street e a duas estações de metrô bem populares, a Tottenham Court Road e a Holborn.

Horário de funcionamento: diariamente de 10h às 17h30, sextas-feiras até 20h30 (com exceção da sexta-feira santa).

O museu Britânico permanece fechado nos dias 24, 25 e 26 de dezembro e 01 de janeiro.

Ingressos: gratuito para o acervo permanente. Exposições temporárias normalmente têm ingresso pago.

Endereço: British Museum  – Great Russell Street London WC1B 3DG

Veja no mapa

Estações de metrô: Tottenham Court Road (Northern e Central Line) e Holborn (Piccadilly e Central Line)

Ingresso: Gratuito

Horários: Diariamente, das 10h às 17h. Nas sextas, até as 20h30

Museu Britânico: Como e por que visitar
Entrada do British Museum, o Museu Britânico. Fotos: Mapa de Londres

O que tem de tão especial no Museu Britânico?

Quando fundado, o Museu Britânico foi o primeiro grande museu público, gratuito, secular e nacional em todo o mundo. E o segundo museu moderno do planeta, depois do Museu de Oxford. Foi pioneiro nos métodos museológicos, trazendo relíquias da História Universal. Em seu acervo permanente, conta com máscaras astecas, moedas do período helenístico, esculturas egípcias e gregas, além da Pedra de Roseta e partes do Partenon de Atenas.

Destaques do Museu Britânico

British Museum - Museu Britânico
Rosetta Stone é um dos destaques do acervo. Foto: Mapa de Londres

Rosetta Stone

Relevos Assírios

Esculturas do Partenon

Peças de Xadrez Lewis

Tesouro de Oxus

Royal Game of Ur

A Múmia de Katebet

Armadura de Samurai

O Rei de Ifé.

Quer conhecer os destaques acima em um roteiro curto e direto ao ponto?

Roteiro de 1 hora no Museu Britânico

Tem pouco tempo em Londres e precisa ver apenas os principais destaques do Museu Britânico? Então confira abaixo um tour básico de 1 hora, com os destaques sugeridos pela equipe do British Museum.

Mas já avisamos: você terá que voltar, afinal o local se propõe “apenas” a contar a história da humanidade em milhões de objetos. O museu é gigante, abriga a maior coleção sobre o Egito fora daquele país e reflete o poder de outrora do Império Britânico, que coletou esses itens pelo mundo inteiro.

Entre pela Great Russell Street.

O Mapa do Museu

Logo na chegada, você deve pegar um mapinha (gratuito) para se localizar.

Veja o mapa online.

Depois de admirar a Great Court, a sua frente, prepare-se para conhecer o mundo em 9 objetos.

Foto: Mapa de Londres
Great Court do British Museum. Foto: Mapa de Londres

Passo a passo no museu

Você está no Ground Floor.

Ground Floor

1

Agora entre à esquerda no Room 4.

Ground Floor, Room 4

Pedra de Roseta

Egito, Período Ptolomaico, 194 A.C.

Museu Britânico: Como e por que visitar

Importância: a pedra de Roseta é considerada a chave para decifrar os hieróglifos egípcios, por conter um decreto em três formas diferentes, hieróglifos, demótico (variação do egípcio) e grego antigo.

Encontrada: a pedra foi descoberta por soldados de Napoleão perto da cidade de el-Rashid (Rosetta). Com a derrota de Napoleão para as forças britânicas, sob os termos do Tratado de Alexandria, a Rosetta Stone passou para a guarda do Império Britânico.

No Museu: A Rosetta Stone reside no British Museum desde 1802. Foi retirada apenas uma vez, durante os bombardeios nazistas da Segunda Guerra, para ficar protegida no subsolo de uma estação em Holborn.

Ainda no primeiro andar, em uma sala ao lado da Pedra de Rosetta, você encontra…

Ground Floor, Room 10a

Relevos Assírios de Caça aos Leões

Assíria, 645-635 A.C.

Foto: Museu Britânico

Na antiga Assíria, a caça aos leões era considerada esporte de Reis, símbolo do dever Real de proteger seu povo. Os relevos esculpidos que você vê retratam as atividades do último Rei Assírio, Ashurbanipal (668-631 BC).

Passe para a sala 23, dobre à esquerda e siga reto até a sala 18, onde está…

Room 18, Ground Floor

Esculturas do Partenon

Atenas, Grécia, 500 A.C.

Museu Britânico: Como e por que visitar

O Partenon foi construído no século 5 a.C. como um templo em homenagem à deusa Atena. O uso de mármore branco e a arquitetura monumental do templo demonstravam o poder grego no apogeu de seu império. Aqui você vê esculturas que decoravam a parte de fora do prédio. Elas estão no British Museum desde 1816, após o embaixador britânico no Império Otomano, Lord Elgin, trazê-las para Londres.

Suba as escadas e rume para a sala 40, onde um pequeno tesouro aguarda sua visita…

Upper Floor

2

Room 40, Upper Floor

Peças de Xadrez Lewis

Museu Britânico: Como e por que visitar

Representando Reis e Rainhas sentados, Cavaleiros Montados e Bispos, estas belas peças de xadrez foram feitas de marfim de morsa e dentes de baleia. A data de sua criação, provavelmente na Noruega, é estimada em 1150-1200 D.C. Foram encontradas na Ilha de Lewis, na Escócia, em 1831. Das 93 peças que existem hoje, 11 estão em Edimburgo, no Museu Nacional da Escócia, e 82, no Museu Britânico.

Saindo para o lado leste, passe para a sala 49, 50, 51 e, finalmente, 52…

Room 52, Upper Floor

Tesouro de Oxus

Região de Takht-i Kuwad, Império Aquemênida da Pérsia, 500-400 A.C.

Foto: Museu Britânico

Feito com ouro, este modelo de biga é uma das mais importantes peças da coleção do Tesouro de Oxus, do Império Persa. A coleção consiste de aproximadamente 170 objetos e se trata da maior mostra de itens de metal daquele período.

Siga reto para a sala 53 e depois à esquerda para 54, 55 e pare na 56 para…

Room 56, Upper Floor

Royal Game of Ur

Da região de Ur, no Sul do Iraque, 2600-2400 A.C.

Foto: Museu Britânico

Este é um dos jogos mais populares do mundo antigo. O tabuleiro tem 20 quadrados feitos de concha, com desenhos diferentes. Dois jogadores competiam para levar suas peças de um lado ao outro, conforme certas combinações de dados e resultados dos desenhos. A peça em destaque foi encontrada por Leonard Woolley no Cemitério Real de Ur, na década de 1920.

Na próxima sala, de número 63, você encontra…

Room 63, Upper Floor

A Múmia de Katebet

Tebas (Egito), 1300-1280 A.C.

Museu Britânico: Como e por que visitar

Esta múmia é de uma mulher que cantava para Amun, o Rei dos Deuses, durante os rituais nos templos. A pintura a apresenta com uma grande peruca e brincos brancos. Suas mãos cruzadas têm anéis de verdade. A peça foi adquirida da coleção de Henry Salta, em 1835.

Siga em frente para o level 5, na sala 93, onde está…

Room 93, Upper Floor

Armadura de Samurai

Japão, período de Momoyama, itens do século 16 ao 19

Foto: Museu Britânico

Esta armadura é muito interessante, pois mostra quão belos eram os acessórios e armas de batalha japonesas. Contém peças de diferentes períodos da história do Japão. O capacete, por exemplo, feito no século 17, manteve a tradição antiga de apresentar uma máscara para amedrontar o inimigo.

Aproveite a escada que você vê aí e desça para o Lower floor, onde está…

Lower Floor

3

Room 25, Lower Floor

O Rei de Ifé

Ifé, Nigéria, 1300-1400

Museu Britânico: Como e por que visitar

Esta escultura de bronze foi encontrada na Nigéria, em 1938. Acredita-se que tenha os traços de uma pessoa de poder, talvez de um Rei. Trata-se de exemplo dos grandes trabalhos artísticos da África.

*Este roteiro é elaborado a partir de 9 destaques apresentados pela equipe do British Museum.

Quanto tempo ficar no Museu Britânico?

A resposta curta é: uma semana. Sim, não dá para ver tudo nem na primeira, nem na segunda visita.

Por isso, o melhor caminho para aproveitar ao máximo essa verdadeira viagem pela história é passear ao longo dos corredores sem pressa, buscando aqueles objetos, eras e civilizações que mais lhe interessam. Você realmente prestar atenção no que está vendo e lendo, vai ver que, em duas ou três horas, seu cérebro não vai aguentar mais tantas informações e vai pedir para ir embora.

Para aproveitar ainda mais, mesmo que você não tenha tanto tempo, recomendamos um mapa de papel, um guia em livro ou o audiobook.

História do British Museum

Fundado em 1753 e aberto ao público em quinze de janeiro de 1759, depois da aprovação do Rei Jorge II. No início, não era mais do que um amontoado de objetos sem nenhuma classificação ordenada. Já no século 19, ficou estabelecido um modelo que se tornou quase obrigatório para todo museu moderno: exposições de entretenimento educacional combinadas a uma biblioteca para pesquisas dos eruditos e acadêmicos.

Decepcionado?

É que não tem graça falar sobre museu. Legal é ir até lá e deixar que os olhos captem os objetos mais interessantes e então a atenção, presa e direcionada, busque conhecimento acerca daquilo. E nesse caso, não custa nada experimentar. A entrada é de graça.

Veja a galeria de fotos

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Roteiro de 1 hora no Museu Britânico

Arquitetura do Museu Britânico

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Outros pontos turísticos

Intercâmbio na Irlanda: 7 vantagens de estudar inglês em Cork

Já faz tempo que você sonha em fazer um intercâmbio na Irlanda? ?

De fato, o país é repleto de atrativos, cenários incríveis e excelentes oportunidades de estudo – e, até mesmo, de trabalho.

Se você, assim como nós, também é fascinado pelo Reino Unido e por Londres, a outra ótima notícia é que a Irlanda fica a um pulinho da capital inglesa.

Então, se você está em busca de mais informações e oportunidades para aperfeiçoar seu inglês em um país extraordinário, vale a pena conferir este post até o fim.

Siga a leitura para descobrir as principais vantagens de fazer um intercâmbio na Irlanda e conhecer Cork, uma cidade extremamente charmosa e amigável aos estudantes.

Por que fazer intercâmbio na Irlanda?

É muito provável que você tenha algum amigo ou conhecido que já fez intercâmbio na Irlanda.

É verdade: o país está cada vez mais popular como destino escolhido por brasileiros. Segundo um levantamento divulgado pela Belta, a Associação Brasileira de Viagens Educacionais e de Idiomas, a Irlanda está entre os TOP 5 destinos mais procurados.

Para você ter uma ideia, a Irlanda concentra 6,5% dos 302 mil estudantes brasileiros que embarcam ao exterior com o intuito de aprender uma nova língua e se conectar com outras culturas.

Mas por que escolher a Irlanda para o intercâmbio?

Bem, não é à toa que o país das gaitas de fole conquistou o coração dos brasileiros. E não é à toa que fazer um intercâmbio por lá é uma excelente escolha para a sua carreira.

Para início de conversa, a Irlanda fica na Europa, o berço cultural das grandes mentes que moldaram o mundo moderno que conhecemos hoje.

Além disso, estar na Europa significa estar pertinho de diversos outros países espetaculares. Uma vez que você está no continente europeu, é super simples pegar um voo low cost ou um trem e conhecer outras cidades incríveis.

Já imaginou aproveitar o fim de semana do curso e conhecer a Alemanha, a França, a Holanda ou a própria Inglaterra?

Aliás, se você é apaixonado por Londres, mas já pesquisou sobre as possibilidades de intercâmbio lá e se assustou com os valores de cursos, transportes e hospedagem, por que não dar uma chance à Irlanda?

No Reino Unido, trata-se do país com custo de vida mais acessível aos estudantes.

Outro ponto favorável do intercâmbio na Irlanda é que, com o visto de estudante, você também tem direito a trabalhar em meio turno (20 horas por semana), para ajudar a bancar os custos da sua estadia.

Com tantos atrativos, não é difícil entender porque a Irlanda está tão repleta de brasileiros, não é?

Mas, se esse é um fator que faz você torcer o nariz para o país, saiba que há muitas opções para fazer intercâmbio na Irlanda além de Dublin.

Para muitas pessoas, fazer um curso de inglês na Irlanda ainda é sinônimo de ir para a capital.

Só que ela não é a única alternativa. Há, por exemplo, outras cidades grandes que são igualmente incríveis para fazer um intensivo de inglês.

Quer saber mais? Então, dê uma espiada no próximo tópico e descubra 7 vantagens de fazer um intercâmbio na belíssima Cork.

7 vantagens do intercâmbio na Irlanda, em Cork

Explore, abaixo, os sete principais atrativos de realizar um intercâmbio em Cork, a segunda maior cidade da Irlanda, situada no sudoeste do país.

  1. Segurança para transitar pela cidade

    Para nós, brasileiros, a segurança é uma questão que sempre vem à mente quando pensamos em ir para qualquer lugar, não é?

    Bem, se você optar por fazer um intercâmbio em Cork, pode ficar tranquilo.

    A cidade é muito segura. Você pode ir para a escola durante o dia e curtir os pubs à noite muito tranquilamente.

    Assaltos são extremamente raros e também dificilmente você sofrerá qualquer tipo de desrespeito na rua.

  2. Custo de vida acessível

    Se você realmente quer economizar no intercâmbio, mas sem abrir mão da qualidade do ensino, Cork é o destino ideal.

    O custo de vida na cidade (alimentação, estadia, transporte e por aí vai) é muito mais baixo do que em Dublin ou Londres, por exemplo.

    Assim, você pode aproveitar para guardar um pouco mais de dinheiro para investir em passeios ou compras, por exemplo.

  3. Facilidade no deslocamento

    No Brasil, quando pensamos na possibilidade de ficar sem carro, já vem aquela dor de cabeça atrelada à necessidade de utilizar um transporte público de baixa qualidade, não é?

    Bem, em Cork você não terá esse tipo de preocupação.

    Para começar, o centro da cidade, cortado pelo Rio Lee, é super acessível a pé. Você pode fazer compras, curtir a noite nos pubs e os mercados ao ar livre sem nem precisar parar em inúmeras estações de trem.

    Mas, se quiser ir para cantos mais remotos da cidade, também é muito simples utilizar o trem.

    E as viagens nas férias?

    O Aeroporto de Cork possui conexões diretas com diversos outros aeroportos da Europa, através de companhias low cost. Vai ser super simples ir para praticamente qualquer lugar do continente.

  4. Professores nativos na escola de inglês

    A Cork English Academy, escola de inglês que a equipe do Mapa de Londres indica para quem deseja fazer intercâmbio na Irlanda, tem um corpo docente completamente nativo.

    O que isso significa?

    Significa que você irá aprender diretamente com professores irlandeses, para captar a essência da cidade e todas as nuances da Língua Inglesa na prática.

    Afinal, falar inglês vai muito além do vocabulário e da gramática.

    É muito importante entender como a língua pode expressar desejos, sentimentos, sonhos…e como ela preserva a história de uma nação.

    Isso é o que torna a experiência do intercâmbio verdadeiramente transformadora.

  5. Experiência cultural enriquecedora

    Falando em experiências culturais transformadoras, fazer um intercâmbio em Cork certamente será uma ótima oportunidade para você mergulhar na história.

    É interessante que Cork mistura um pouco do ar cosmopolita das grandes cidades com um certo ar interiorano.

    Todos os elementos históricos estão lá: prédios com charme barroco e castelos da Idade Média se misturam com prédios modernos, em um lindo contraste entre passado e presente.

    Além disso, Cork concentra um número bem menor de brasileiros do que Dublin.

    Então, não se preocupe: se você realmente quer ir para o exterior para ter contato com cidadãos locais e conhecer irlandeses natos, essa experiência estará garantida.

  6. Oportunidades de trabalho

    Não poderíamos deixar de falar de um dos principais motivos pelos quais Cork é atraente: as possibilidades de trabalho para estrangeiros.

    Intercambistas que escolhem a cidade como destino, com o visto de estudante, ainda têm a possibilidade de trabalhar em um part time job – geralmente, em locais como restaurantes ou bares.

    Assim, nos períodos de intervalo das aulas, você pode trabalhar como garçom, barista ou executando serviços de limpeza, por exemplo. E o melhor: recebendo em euros para isso.

    É claro que esse tipo de oportunidade ajuda a arcar com os custos do intercâmbio, viabilizando financeiramente a experiência.

  7. Sala de aula com poucos alunos

Diferentemente de algumas escolas de intercâmbio em Londres ou Dublin, a Cork English Academy trabalha com um número específico de alunos em cada turma. As modernas salas de aula comportam, no máximo, entre 8 e 12 estudantes.

Didaticamente, essa restrição é benéfica em vários sentidos.

Primeiro, significa que você terá um acesso mais próximo ao professor, que poderá esclarecer suas dúvidas com tranquilidade.

Além disso, a infraestrutura da Cork English Academy favorece a interação entre os alunos, através de salas de convivência para estudo e trocas de experiências.

É a oportunidade de aprender e, de quebra, fazer um networking espetacular.

Intercâmbio com trabalho na Irlanda: como funciona?

Até aqui, o que mais atraiu você em relação à ideia de fazer o intercâmbio na Irlanda foi a possibilidade de trabalhar para bancar seus estudos?

Realmente, esse é um enorme atrativo.

Mas, afinal, como realmente funcionam as possibilidades de trabalho em Cork?

Bem, conforme salientamos anteriormente, possuir um visto de estudante na Irlanda permite aos estrangeiros trabalhar por até oito meses no país.

Além disso, brasileiros podem renovar o visto de estudante de maneira simples e rápida para cursos de inglês – até duas vezes seguidas. Portanto, é possível permanecer na Irlanda por dois anos estudando o idioma.

Só que é preciso ter atenção a alguns detalhes.

Inicialmente, é importante destacar que você precisa ter, no mínimo, 18 anos para requerer esse tipo de visto.

Além disso, você só terá a possibilidade de trabalhar até 20 horas por semana.

Por isso, já prepare o mindset: os chamados part time jobs geralmente são relacionados à limpeza ou serviços em restaurantes e pubs.

Mas pode ter certeza de que essa será uma experiência extremamente enriquecedora para você – como estudante e como ser humano.

Ah! E isso não significa que, vivendo e trabalhando na cidade, você também não possa ter contato com excelentes oportunidades de networking para outras áreas de atuação.

Aliás, Cork abriga sedes de multinacionais, como a Apple, que eventualmente necessitam de pessoas que falem português para fazer parte da equipe.

Por isso, fazer um intercâmbio que alia estudos e trabalho na Irlanda é uma escolha que realmente vai transformar seu currículo.

Além de aperfeiçoar o inglês nos mínimos detalhes e perder a inibição para falar, você ainda terá na bagagem uma experiência real de atendimento ao cliente no idioma estrangeiro.

Não precisamos nem reforçar por que isso é tão importante, não é?

De qualquer forma, aí vai um dado: um levantamento feito e divulgado neste ano pelo portal de recrutamento Catho, com 16.207 profissionais de diferentes áreas, evidenciou que dentre todos os consultados, apenas 7,7% dominavam a Língua Inglesa.

Ou seja, embora se trate de um idioma universal, no Brasil o inglês ainda é um diferencial.

E, não por coincidência, os entrevistados que ocupavam os cargos mais altos eram justamente, pessoas que falam inglês: presidentes (18,2%), vice-presidentes (16,1%) e diretores (18,6%).

Ok, mas onde encontrar esses jobs para começar a ter uma experiência no mercado de trabalho irlandês?

Bem, para dar os primeiros passos, é interessante contar com auxílio de uma agência de intercâmbios para oferecer todo o suporte necessário – principalmente se você ainda está engatinhando no inglês.

A Global Active Study, agência parceira aqui do Mapa de Londres, possui toda a estrutura de um Job Club para ajudar intercambistas a encontrarem as melhores opções de trabalho na Irlanda.

Assim, você tem a garantia de receber suporte e todo o auxílio necessário (em português!) para encontrar um part time job super bacana e realizar o sonho de estudar e trabalhar na Irlanda.

Outro diferencial interessante é que a Global Active também fornece todo o auxílio com a etapa burocrática do seu intercâmbio.

Ou seja: está totalmente preparada para esclarecer quaisquer eventuais dúvidas que você possa ter sobre o visto para estudar e trabalhar no país.

Curso de inglês na Irlanda com desconto  

E aí, seu coração já bateu mais forte com a ideia de pegar um avião rumo a Cork e passar alguns dias inesquecíveis vivendo e aprendendo nessa cidade espetacular?

Então, temos uma ótima notícia para você.

Como falamos, a Global Active Study, que é agência de intercâmbios parceira do Mapa de Londres, está com uma super promoção para estudantes realizarem o sonho de aperfeiçoar o inglês, morar um período no exterior e até trabalhar na Irlanda.

Ela conseguiu uma parceria exclusiva com a Cork English Academy, para um pacote que inclui:

  • 25 semanas de aulas à tarde + 8 semanas de férias
  • 1 semana de acomodação inicial
  • Taxa de matrícula e seguro saúde governamental – Taxa de exame (Trinity ISE I)
  • Job club e suporte ao aluno em Português
  • Certificado de conclusão do curso e atividades sociais

O pacote é válido para estudantes acima dos 18 anos, com qualquer nível de inglês: do elementar ao avançado.

Ah! E o mais legal é que a Global Active é uma agência totalmente moderna e online.

Você pode saber mais detalhes sobre o pacote e esclarecer suas dúvidas online, direto pelo Whatsapp: +44 7540 493549

Ou preenchendo o formulário:

    Seu nome (obrigatório)

    Seu e-mail (obrigatório)

    Idade:

    Cidade/estado:

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    Michael Jackson em Londres: visite a exposição na National Portrait Gallery

    Michael Jackson é o tema de uma grande exposição em Londres.

    Desta vez, não se trata de uma reunião de fatos bizarros e curiosos sobre sua vida, mas uma coleção de retratos e pinturas que retrata sua influência na arte contemporânea.

    Texto: Keli Lynn Boop

    Um herói mítico. Essa é a representação de Michael Jackson no último retrato encomendado do artista. A obra está em exibição pela primeira vez no Reino Unido. Na tela de grandes dimensões, o Rei do Pop é um cavaleiro medieval, montado em um cavalo branco.

    Um par de querubins, lânguidos e entristecidos, voa abraçado acima de sua cabeça. Um deles carrega uma coroa de louros e exibe uma lágrima no rosto. A armadura não consegue esconder uma certa angústia no olhar do rei. Nada mais singular e enigmático, como a própria vida do músico americano.

    O retrato do rei é, também, uma das principais atrações de Michael Jackson: On The Wall. Uma  exposição instigante que está acontecendo na  National Portrait Gallery, até 21 de outubro de 2018.

    Exposição Michael Jackson: On The Wall

    Michael Jackson em Londres: visite a exposição na National Portrait Gallery
    Equestrian Portrait of King Philip II (Michael Jackson), 2010, de Kehinde Wiley. Fotografia: Jeurg Iseler/
    Kehinde Wiley, cortesia de Stephen Friedman Gallery, London e Sean Kelly Gallery, New York

    Visitação

    Período: de 24 de junho até 21 de outubro de 2018.

    Horário: Segunda, Terça, Quarta, Sábado e Domingo: das 10:00 às 18:00 (nestes dias a Galeria encerra  às 17:50) .

    Quinta e  Sexta: das 10:00 às  21:00 (nestes dias a Galeria encerra às 20:50).

    Entrada: Todas as sextas-feiras a Galeria disponibilizará 500 bilhetes de £ 5 para qualquer pessoa com idade igual ou superior a 25 anos, das 10:00 às 21:00.

    Menores de 12 anos, acompanhados dos pais, têm entrada livre. Esses ingressos estão sujeitos à disponibilidade, por ordem de chegada, e podem ser reservados on-line ou pessoalmente na Galeria. Será necessário comprovar a idade.

    Publicação: A exposição é acompanhada por uma publicação ilustrada com mais de a reprodução de mais de 120 imagens. Os ensaios são assinados pelo curador da exposição, Nicholas Cullinan e de Margo Jefferson e Zadie Smith. Valor:  £ 35,00.

    Onde: National Portrait Gallery – St Martin’s Place, Londres WC2H 0HE.

    Estação de metrô mais próxima: Leicester Square / Charing Cross.

    Esqueça se você está pensando que Michael Jackson: On The Wall é para contar a história da vida, glórias, bizarrices  e escândalos, de MJ. De jeito nenhum. Há um único propósito ali: revelar ao público a influência da figura mítica dele na arte contemporânea. Para isso foram reunidos os trabalhos de 48 artistas, distribuídos em 14 galerias.

    Então, como já disse um jornalista, nem pense em encontrar na National sequer uma luva do rei,  incrustada de cristais  Swarovski. Afinal, a exposição não é uma hagiografia, muito menos um relicário, como bem definiu o crítico e curador de arte Adrian Searle,  em artigo no The Guardian.

    Mas, sem dúvida, ela é um grande espetáculo. Em todos os espaços da exposição está a lembrança da lendária parceria musical entre Michael Jackson e produtor e empresário Quincy Jones. A trilha sonora tem a voz de MJ e os arranjos de QJ. A música está nos aparelhos de fones de ouvido, distribuídos para os visitantes, e nos vídeos das eletrizantes  turnês e shows do músico.

    Uma das galerias tem reunidas obras que representam as múltiplas faces dele. Como a pintura Michael, do artista britânico Gary Hume (abaixo). São conhecidas as cirurgias plásticas e intervenções estéticas às quais o músico se submeteu ao longo da vida. O resultado foi bizarro e caricato. Essa sala, em particular, e outras obras da exposição sugerem os reflexos do lado b, o famoso dark side  da fama.

    Michael Jackson em Londres: visite a exposição na National Portrait Gallery

    Muitas faces e muitas definições para um só e único artista. E é essa a sensação que Michael Jackson: On The Wall deixa no espectador: a de que ele foi  um salvador, um santo, um artista, um ícone, um monarca, uma máscara e um mistério, alguém já disse.  “Jackson sempre foi mais uma ideia do que um ser humano em carne e osso”, define muito bem o jovem escritor e ensaísta do New York Times,  Thomas Chatterton Williams.

    Nem todo o mundo sabe, mas ao longo das últimas décadas, Michael Jackson tornou-se a figura cultural mais representada por uma extraordinária variedade de artistas contemporâneos. É isso o que reforça o material de imprensa da National Portrait Gallery.

    Prova disso é a própria mostra da Galeria.  Daí que não poderiam faltar nomes como Andy Warhol . O artista e cineasta americano foi o primeiro a usar a imagem icônica do músico nesta plataforma. Tudo começou nos anos 80. Na impactante exposição estão os famosos três múltiplos serigráficos e a foto, em  p&b, de Michael Jackson de costas.

    Pode-se dizer que essa grande mostra é uma dupla homenagem a MJ: um “aperitivo” do que vão ser os 10 anos da sua morte por overdose acidental, em 2019,  e o aniversário de 60 anos que ele estaria comemorando, no próximo dia 29 de agosto.

    Não sei se você percebeu a referência. O nome da exposição é uma homenagem ao álbum Off The Wall. O quinto da carreira de Michael Jackson. Ele foi lançado em 1979, quando MJ tinha 21 anos. Musicalmente ele foi um divisor de águas na carreira do músico.

    Então, por tudo isso, fica a dica: se você está em Londres ou de malas prontas “rumo a…” e é de Michael Jackson e (ou) de arte contemporânea, corre lá para a National. É diversão na certa.

    Depois, só se você for ao Grand Palais, em Paris (de novembro a fevereiro de 2019), ou em Bundeskunsthalle, Bonn (de março a julho de 2019), ou então no Museu de Arte Moderna de Espoo, na Finlândia (de agosto a janeiro de 2020).

    O retrato encomendado do Rei do Pop

    Tudo começou mais ou menos assim: em 2008 Michael Jackson telefonou para Kehinde Wiley e encomendou um retrato seu ao artista californiano. Adivinha qual foi a primeira reação de Wiley do outro lado da linha? Claro que ele achou que era uma pegadinha e não botou fé na história.

    E, cá entre nós, se eu ou você estivéssemos no lugar de Wiley, talvez achássemos o mesmo, não é? Foi preciso o empurrão de um amigo para cair a ficha do “Leonardo da Vinci do Hip Hop”, como também é conhecido o artista.

    É provável que a descrença inicial de  Kehinde Wiley estivesse no fato de que ele não era tão famoso assim na época. Foi só a partir de fevereiro de 2018 que ele ganhou as  manchetes do mundo. O feito? Wiley foi o primeiro artista afro-americano a retratar um ex-presidente dos Estados Unidos. Se você pensou em Barack Obama, acertou.

    Em 2009, já devidamente contratado, o artista começou as primeiras pinceladas de Equestrian Portrait of King Philip II (Michael Jackson). A tela foi concluída em 2010, ano seguinte à morte do músico americano.

    Quer mais detalhes sobre o retrato póstumo? Vem, embarca comigo nessa viagem que no caminho eu te explico.

    O retrato equestre de Michael Jackson: a inspiração

    Majestoso e imponente são alguns dos vários predicados do retrato equestre de Michael Jackson. Já em termos de qualidade, ele não chega a ser assim…um Rubens, embora tenha sido inspirado no pintor flamengo.  “Mas ele é absolutamente perfeito para este show esquisito, que dá uma olhada no papel extracurricular de Michael Jackson como uma inspiração para artistas contemporâneos”, observa o editor de Artes da BBC News, Will Gompertz. Gompertz é também escritor, já foi diretor da Tate Gallery e eleito um dos 50 pensadores mais criativos do mundo.

    Equestrian Portrait of King Philip II (Michael Jackson) foi inspirado no estilo extravagante e nas pinceladas coloridas e sensuais do pintor Peter Paul Rubens. Mais precisamente na pintura heróica Philip II on Horseback, que atualmente está no Museo do Prado, Espanha.

    Rapidinho: É bem pertinente e gosto da definição de Gompertz sobre o retrato equestre: “É uma pintura estranha e triste, que não corresponde de forma alguma à extraordinária criatividade e às realizações técnicas dele, mas de alguma forma resume sua vida. Também resume a exposição, que é um evento muito estranho”.

    Ainda mais rapidinho:  Quando ainda vivo, e antes de morrer de um ataque de piolhos (isso mesmo), Filipe II, rei da Espanha, gostava de música e arquitetura. Gostava de casar, pelo visto. Teve quatro esposas, uma delas Maria Tudor. O que fez dele o rei consorte da Inglaterra. Você sabia que em 1588 a capital da Paraíba, João Pessoa, tinha o nome de “Filipeia de Nossa Senhora das Neves”, em homenagem ao rei Filipe II? Nem eu, até escrever esse post.

    Os retratos equestres dos reis: curiosidades e coincidências

    • Ambos foram comissionados.
    • Tanto o retrato equestre do rei Filipe II quanto o do rei Michael Jackson foram concluídos postumamente. Ou seja, nenhum dos dois chegou a ver os seus retratos finalizados. Será que eles aprovariam as obras. O que você acha?
    • Os reis vestem armaduras completas e usam mantos. Acima de suas cabeças, querubins carregam coroas de louros. O querubim na tela de Michael Jackson tem uma lágrima na face.
    • Provavelmente a batalha reproduzida em ambas as telas é a de  San Quintín (1557), quando as tropas de Filipe II derrotaram o exército francês. A vitória alada que coroa de louro o rei espanhol apoia esta hipótese, concluem os historiadores.
    • A tela de Michael Jackson tem quase o dobro do tamanho da tela de Filipe II. Dimensões: 3m51 X 3m1cm e 1m28cm X 1m12cm,  respectivamente.

    Observação fora do contexto das obras: Ambos os reis morreram de forma, no mínimo, inusitada.  O que você acha?

    Desvendando o retrato equestre de Michael Jackson

    Se você ficou curioso sobre o significado por trás de alguns elementos do retrato equestre de MJ, dá uma olhada no que diz o próprio autor da obra:

    • A armadura completa: é  uma alusão à imagem pública de Jackson e à maneira como ela “funcionava de uma só vez como comunicação e couraça”.
    • A batalha ao fundo:  refere-se às batalhas que ele travou ao longo de sua vida: com seu pai recentemente falecido, com a mídia, com seus próprios demônios.
    • As flores: são a beleza da criatividade e da música.
    • Os querubins: os anjos significam a vitória e um deles carrega uma coroa de louros para colocar na cabeça do Rei do Pop.

    Essas explicações Kehinde Wiley deu a Will Gompertz, editor de Artes da BBC. Se a sua curiosidade se estende a como foi o encontro entre  Wiley e  Jackson, veja o que o artista contou para o jornalista Killian Fox, no The Guardian, em novembro de 2017.

    O primeiro contato: “Ele me ligou. Ele viu uma das minhas obras no Museu do Brooklyn, um retrato equestre muito grande de um jovem negro na pose de Napoleão, atravessando os Alpes. Ele disse para sua equipe: “Eu preciso conhecer esse artista.” No começo, eu não acreditava nisso. Por fim, um amigo em comum disse: “Por favor, responda a porra do telefone?” Então, a gente combinou algo”.

    O encontro:  “Foi extraordinário. Seu conhecimento de arte e história da arte era muito mais profundo do que eu poderia imaginar. Ele falava sobre a diferença entre as pinceladas precoces e tardias de Rubens.  Uma das coisas sobre as quais falamos foi como as roupas funcionam como armaduras. E se você olhar para a pintura, ele está a cavalo vestindo uma armadura completa”.

    On the Wall: 5 obras imperdíveis

    Alguns highlights da exposição, para além das obras Equestrian Portrait of King Philip II (Michael Jackson), de Kehinde Wiley, e das icônicas serigrafia e foto em p&b de  Warhol:

    1. An Illuminating Path, obra do “Fellini da fotografia”, o sempre irreverente David LaChapelle.
    2. Michael Jackson’s “diner jacket” foi criada pelo estilista Michael Lee Bush . A jaqueta de couro, adornada com garfos, colheres e facas, está sendo exibida pela primeira vez na Inglaterra.
    3. O retrato no estilo pop-graffiti de Michael Jackson, de Keith Haring, também  exibido pela primeira vez em 30 anos.
    4. Outro trabalho exposto pela primeira vez no Reino Unido é Who’s Bad? . A obra é da artista americana e ativista Faith Ringgold.  
    5. Mark Ryden, o “Deus-Pai do surrealismo-pop“, marca presença com  Dangerous , obra de 1991.

    On the Wall tem curadoria de Nicholas Cullinan, diretor da  National Portrait Gallery e  Lucy Dahlsen. As obras foram pinçadas de coleções públicas e privadas em todo o mundo e 11 delas foram produzidas exclusivamente para a exposição.

    Entre elas estão os trabalhos de:

    • Njideka Akunyili Crosby: O artista criou As We See You: Sonhos de Jand, em 2017. Ele funde colagem, transferência de fotos, desenho e pintura para representar um interior imaginário de uma casa nigeriana.
    • Michael Craig-Martin: Ele criou um desenho baseado na imagem usada na capa da revista Rolling Stone, em abril de 1971. Jackson tinha apenas 11 anos e foi a pessoa mais jovem a aparecer na capa da revista. O retrato foi concluído em junho de 2018, apenas duas semanas antes da abertura da exposição.
    • Graham Dolphin:  Thriller x 20 e Off the Wall x 25 fazem parte de uma série de trabalhos de Dolphin, baseados nas capas de álbuns Michael Jackson. Exploram questões de fandom e idolatria. Usando várias cópias de Thriller e Off the Wall como sua tela, o artista trabalha diretamente em suas superfícies. Cada capa é desenhada em pequenos textos manuscritos contendo as letras completas do songbook e Jackson.

    A lista completa dos 48 artistas: Rita Ackerman, Njideka Akunyili Crosby, Emma Amos, Lyle Ashton Harris, Dara Birnbaum, Candice Breitz, Appau Jnr Boakye-Yiadom, Monster Chetwynd, Michael Craig-Martin, Dexter Dalwood, Graham Dolphin, Mark Flood, Isa Genzken, Michael Gitttes, Todd Gray, Maggi Hambling, David Hammons, Keith Haring, Jonathan Horowitz, Gary Hume, Rashid Johnson, Isaac Julien, Johannes Kahrs, KAWS, David LaChapelle, Louise Lawler, Klara Liden, Glenn Ligon, Sam Lipp, Isaac Lythgoe, Paul McCarthy, Rodney McMillian, Dawn Mellor, Dan Mihaltianu, Lorraine O’Grady, Catherine Opie, Yan Pei Ming, Grayson Perry, Paul Pfeiffer, Faith Ringgold, Michael Robinson, Mark Ryden, Susan Smith-Pinelo, Donald Urquhart, Kehinde Wiley, Hank Willis Thomas, , Andy Warhol and Jordan Wolfson.

    O elefante na sala ou a “saia justa” da exposição

    Sempre acontecem gafes ou saias justas nos eventos, inclusive nos grandiosos. Michael Jackson: On the Wall não fugiu à regra e teve um mico proporcional ao seu tamanho. No caso, a ausência da famosa escultura de porcelana gigante   Michael Jackson and Bubbles do artista conceitual  Jeff Koons.

    Um “ elefante na sala” foi a expressão usada por Will Gompertz para descrever a situação. “É como não ter Pelé no melhor time de futebol brasileiro, ou cortar um capítulo de Great Expectations. Isso deixa um grande buraco na exposição”, alfinetou Gompertz.

    “Testemunhamos um menino sensível e criativo que se torna uma mercadoria a ser explorada: um produto Warholiano da cultura popular cuja alma é usada como o champanhe na garrafa de Coca-Cola para dar um pouco de brilho na vida dos consumidores sedentos”, conclui o editor da BBC News.

    Michael Jackson em Londres

    Esse post não poderia terminar sem um fato histórico para comprovar ainda mais a magnitude de Michael Jackson enquanto pop star global. E nem precisa gostar da sua música para reconhecer isso.

    Ele foi o  primeiro plebeu na história a acessar o Guildhall pela entrada real do edifício. Aconteceu há 30 anos, durante à emblemática turnê Bad, em julho de 1988. MJ foi tratado como realeza e teve a permissão da rainha para acessar à entrada real do edifício. Sua chegada foi anunciada com toda pompa e, claro, ao som das  trombetas dos Life Guards.

    Antes do último de seus sete shows no Estádio de Wembley,  Jackson foi homenageado com um jantar no Guildhall. Dançarinos vestidos com roupas tradicionais inglesas espalharam pétalas de rosas aos pés do Rei. A performance aconteceu durante o trajeto escoltado de Michael Jackson até à cabeceira da interminável mesa no Grande Salão. Local  onde, ao longo dos séculos e até então, era exclusivo para  assuntos de Estado.

    Quer entrar ainda mais no clima de Michael Jackson: on the Wall?

    Então, se joga neste vídeo.

    Gostou das dicas sobre a exposição de Michael Jackson em Londres? Está pensando em visitar? Deixe um comentário.

    Descubra as melhores universidades de Londres

    As universidades de Londres oferecem aos estudantes a excelência de ensino da Inglaterra e do Reino Unido.

    Ao longo dos séculos, o país e sua capital se consolidaram como centros culturais e intelectuais de referência para o mundo.

    Aqui se formaram alguns dos grandes nomes das artes, do cinema, da literatura e da ciência.

    E você sabia que Northumbria University, King’s College, Imperial College, London South Bank University e outras instituições de ensino de grande prestígio estão de portas abertas para alunos estrangeiros? 

    Portanto, se você sonha em fazer uma graduação ou especialização no exterior, pode apostar que vale a pena conhecer as universidades de Londres.

    Neste artigo, vamos falar sobre as melhores, explorar um pouco de sua história e contar detalhes de bolsas e oportunidades de estudo para brasileiros.

    Preparado? ??

    Top 5 universidades de Londres

    ranking mundial 2016-2017 da QS elencou as cinco melhores universidades na capital da Inglaterra.

    Os seis indicadores utilizados foram reputação acadêmica, reputação dos empregadores, relação do número de professores por alunos, citações acadêmicas e percentual de estudantes estrangeiros.

    Confira a lista:

    1. University College London (UCL)

    University College London
    UCL está entre as melhores do mundo. Foto: Steve Cadman, CC BY-SA 2.0

    A University College London é uma das gigantes universidades de Londres com relevância em âmbito mundial – ela aparece em quarto lugar no ranking das melhores do mundo da QS.

    Organizada em 10 departamentos e com campi e hospitais universitários situados no centro de Londres, é considerada um instituto de pesquisa multidisciplinar, com premissas focadas no ambientalismo e na sustentabilidade.

    Apesar de ser extremamente moderna, a UCL é lembrada por sua história secular: foi uma das primeiras a aceitar estudantes independente de classe social, cor, gênero sexual ou religião.

    Sem falar que sua potência acadêmica é composta por vários estudantes de fora do país, que representam cerca de 34% do corpo discente.  

    2. Imperial College London

    Imperial College London
    Imperial College London fica perto do Hyde Park. Foto: Divulgação

    Em quinto lugar no top 10 mundial entre as melhores universidades ranqueadas pela QS, a Imperial College é uma prestigiada instituição focada no ensino de ciências, medicina e engenharia.

    Recentemente, ela também agregou um departamento de humanas que segue ganhando relevância.

    Outro atrativo é que o campus principal da Imperial fica em South Kensington, pertinho do centro de Londres e dos espaços mais arborizados da cidade, incluindo o Hyde Park.

    Entrar na Imperial College, porém, não é tarefa simples: trata-se de uma das universidades mais seletivas da Inglaterra.

    3. King’s College London

    King's College
    King’s College existe desde 1829. Foto: KiloCharlieLima, CC BY-SA 4.0

    Com ampla variedade de bolsas de estudo e um corpo docente renomado, a King’s College London ocupa o 19º lugar entre as melhores universidades do mundo no ranking da QS.

    Com uma reputação já consolidada, ela possui 19.000 estudantes – mais de 6.000 cursando pós-graduação -, e tem vários departamentos, totalizando cinco campi.

    Uma curiosidade interessante é que a universidade foi fundada por George VI, em 1829. Atualmente, ela se destaca pelo curso de medicina, considerado um dos melhores de toda a Europa.

    4. London School of Economics and Political Science

    London School of Economics
    London School of Economics tem enfoque nas ciências econômicas. Foto: Divulgação

    Especializada em ciências sociais, a London School of Economics and Politics Science (LSE) é uma instituição pioneira mundial na oferta de cursos como relações internacionais, política, sociologia, direito e contabilidade.

    Cosmopolita, ela recebe estudantes internacionais de mais de 150 países e tem um corpo discente total de, em média, 9.500 alunos em tempo integral.

    Outro grande destaque da LSE é sua biblioteca: o acervo impressionante conta com mais de 4 milhões de volumes. Sua reputação entre empregadores de estudantes também é excelente. A universidade fica no coração de Londres, na área de Chancery Lane.

    5. Queen Mary University of London (QMUL)

    Queen Mary University of London
    Queen Mary University of London iniciou as atividades em 1785. Foto: Ewan Munro, CC BY-SA 2.0

    Referência na área da medicina e saúde em geral, a Queen Mary University of London tem origens relacionadas à fundação do Hospital Medical College de Londres, em 1785.

    O campus principal – mais grandioso – fica na região de Mile End, no famoso East End de Londres. Atualmente, cerca de 17.000 alunos compõem o corpo discente da universidade.

    No total, a QMUL tem 21 departamentos. Entre seus alunos, ex-alunos e funcionários, estão cinco ganhadores do prêmio Nobel, o que traduz um pouco da relevância dessa instituição para o mundo.

    Estudar em Londres

    Universidades de Londres com desconto no curso

    Sabia que há universidades de Londres que oferecem bolsas de estudos aos brasileiros?

    Agora que você já conhece algumas das principais faculdades da capital, provavelmente está com aquela vontade incontrolável de estudar na Europa. A boa notícia é que não se trata de um sonho impossível.

    Mesmo que a libra tenha um valor realmente elevado, você pode cursar uma graduação, pós-graduação, mestrado ou doutorado por valores mais acessíveis – basta encontrar uma agência de estudos parceira que tenha conexões sólidas com faculdades da Inglaterra.

    Para ilustrar como é possível fazer um curso em uma universidade britânica e obter um diferencial imenso no seu currículo, a seguir vamos apresentar a você duas faculdades de excelência situadas em Londres, que oferecem bolsas de estudo a brasileiros.

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    Universidades de Londres: duas faculdades excelentes com 50% de desconto no mestrado

    Se quando você pensa em estudar na Inglaterra a primeira cidade que lhe vem à mente é Londres, prepare-se para ficar empolgado! Abaixo, listamos duas – nas quais é possível obter até 50% de desconto para cursar um mestrado, por exemplo.

    Northumbria University

    Situada na região central de Londres, a Northumbria University London Campus é uma instituição de referência em cursos de negócios, tecnologia e finanças. Sua localização é bem estratégica: próxima à Liverpool Street, ela fica na região onde estão as principais empresas do distrito administrativo da capital inglesa.

    Além de uma infraestrutura completa e moderna, com salas de estudo desenvolvidas de modo a promover o networking, a interação e a criatividade, um dos principais atrativos da Northumbria é a forma como a estrutura das grades curriculares é elaborada.

    Todo o design de ensino é estruturado com foco na atuação prática, em sintonia com a realidade do universo corporativo. Nada daquela história de aprender teorias bonitas, mas que são totalmente desconexas do dia a dia das organizações. O foco da Northumbria é formar estudantes aptos a lidarem com as situações cotidianas do mercado.

    O resultado desse modelo de ensino aparece na prática: de acordo com o levantamento DLHE 2015/2016, a universidade está entre as Top 10 do Reino Unido em ranking de alunos que ingressaram no mercado de trabalho.

    London South Bank University

    Assim como a Northumbria, a London South Bank University segue uma proposta semelhante de ensino: formar pessoas com foco na atuação prática.

    Fundada em 1892, a instituição fica na região central de Londres e, há mais de 100 anos, tem uma visão muito bem definida: “ser reconhecida como uma universidade cívica empreendedora, que se preocupa com os desafios do mundo real”.

    Mesmo com experiência secular no ensino, o foco da LSBU é no futuro. A própria faculdade disponibiliza um plano de ação que demonstra como ela pretende atingir o objetivo de ser, até 2020, a universidade mais moderna de Londres. Você pode imaginar que só estar em um ambiente assim já é um enorme incentivo ao estudo, não é?

    Além de cursos focados em administração e finanças, a LSBU também possui programas de graduação e pós que contemplam a área da saúde, tecnologia, marketing, tecnologia, engenharia e diversas outras carreiras. No site oficial, você pode pesquisar todas as áreas disponíveis e seus mais variados enfoques.

    Quer ter certeza de que a LSBU combina com você? Confira os quatro principais pilares que norteiam a cultura da instituição:

    Excelência

    O modelo de ensino da universidade é focado na qualidade, mantendo um elevado padrão de suporte à carreira dos estudantes.

    Profissionalismo

    Aprender pelo exemplo. Esse é um dos motes da LSBU. Na faculdade, você vai conviver com pessoas responsáveis e inspiradoras, complementando sua formação muito além do currículo.

    Integridade

    O ambiente de convivência e aprendizado da LSBU é baseado em valores de confiança, transparência e comunicação aberta. Se você tem o perfil de estudante participativo, que gosta de ser ouvido e ter voz ativa no processo de aprendizagem, certamente vai gostar do modelo de ensino da universidade.

    Inclusão

    A LSBU se alegra em ter uma comunidade estudantil diversa e vibrante, sem nenhum tipo de barreira à inclusão. Nela, todos são bem recebidos – independentemente de sua nacionalidade, cor, sexo ou religião. A faculdade acredita que o respeito e a convivência com as diferenças são valores que fortalecem o ensino.

    Criatividade

    Inovar. Fomentar ideias. Criar oportunidades que resolvam problemas reais do mundo. É com esses propósitos que a LSBU constrói seu modelo de formação.

    Se identificou?

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    Como fazer faculdade em Londres com desconto através de uma agência de intercâmbio

    Ficou empolgado com a ideia de fazer um curso nas faculdades que apresentamos? Você deve lembrar que mencionamos anteriormente: essas instituições oferecem excelentes condições de pagamento para estudantes brasileiros. Para ter acesso a elas, vale a pena contar com uma agência de intercâmbio.

    A agência recomendada pelo Mapa de Londres é a Global Active Study, uma agência de intercâmbio 100% digital e credenciada oficialmente pelo Governo Britânico. Afinal, vivemos em um mundo totalmente conectado para descomplicar as coisas. Então, por que não aplicar essa mesma lógica ao intercâmbio?

    A Global Active Study permite que você solicite um orçamento online para o curso que desejar, explorando os melhores descontos à disposição. Você também pode entrar em contato com ela direto pelo Whatsapp: (+44) 7540 493549.

    Atualmente, a agência oferece vantagens exclusivas para quem deseja cursar mestrado em Londres. Através da parceria firmada pela Global Active com a Northumbria University, por exemplo, você pode fazer um mestrado completo por cerca de 7.500 libras.

    As áreas de enfoque são as mais variadas: finanças, negócios, design, marketing e ciências da computação, por exemplo, estão entre as principais.

    Confira a lista completa dos mestrados contemplados:

    • MSc Computer Science
    • MSc Cyber Security
    • MA Design Management
    • MSc Global Logistics, Operations and Supply Chain Management
    • MSc Project Management
    • MA Luxury Brand Management
    • MSc Digital Marketing
    • MSc Business with Marketing Management
    • MSc Business with Entrepreneurship
    • MSc Business with Financial Management
    • MSc Business with Human Resource Management
    • MSc Business with International Management

    Universidades de Londres e cidades próximas

    A Inglaterra é um centro cultural tão notável, que pelo menos duas de suas cidades são essencialmente universitárias: é claro que estamos falando de Oxford e Cambridge. De políticos a cientistas que transformaram os rumos da humanidade, há séculos esses centros de ensino vêm formando cidadãos honorários (Newton, Stephen Hawking e Darwin respaldam essa afirmação).

    Se você quer absorver um pouco da cultura inglesa e usufruir de seu padrão de ensino, há diversas oportunidades – que vão além das universidades de Londres. Seja para estudar inglês, fazer um curso intensivo em outra área de especialização, ou cursar um mestrado e doutorado, há centros de ensino espalhados por cidades como Brighton, Nottingham e – lógico – Oxford e Cambridge – com custos mais baixos do que Londres.

    Ficou interessado? Então confira nossas dicas de destinos para intercâmbio na Inglaterra e aproveite para deixar sua opinião sobre as universidades de Londres nos comentários. ?

    Sherlock Holmes: museu em Londres, curiosidades e histórias

    Sherlock Holmes é um dos grandes personagens de Londres.

    E por aqui, você pode matar a saudade do detetivo mais famoso da história visitando a sua casa!

    Digo, o museu que recria a sua residência em 221b, em Baker Street 🙂

    Criado há 130 anos por Arthur Conan Doyle, o detetive segue tão vivo no imaginário popular, que ainda recebe cartas em sua residência, como se fosse uma pessoa de verdade, e não fruto da mente arguta de um escritor.

    Depois das primeiras aventuras nos livros e revistas, Holmes expandiu sua atuação para o cinema e para a televisão, onde desvendou ainda mais mistérios e amealhou ainda mais fãs.

    Nos últimos anos, conquistou as novas gerações com o filme Sherlock Holmes, estrelado por Robert Downey Jr., e com a série Sherlock, com Benedict Cumberbatch.

    Para o leitor que viaja para Londres, há uma atração imperdível em Baker Street.

    E no fim do post, descubra 9 curiosidades que rondam a criação de Sherlock Holmes.

    Sherlock Holmes, um personagem de Londres

    É engraçado que uma cidade como Londres tenha uma figura fictícia como um de seus personagens mais conhecidos.

    Ainda hoje, carteiros britânicos lidam com mensagens destinadas a 221b Baker Street, onde residia Sherlock Holmes.

    Só que esse endereço nunca existiu de fato. O lar do detetive e de seu companheiro Dr. John Watson surgiu no fim do século 19 na literatura e, desde então, povoa o imaginário de seus leitores.

    Quando as primeiras histórias foram publicadas, os endereços na Baker Street não chegavam ao número 221.

    Mais tarde, porém, a rua se expandiu.

    Em 1932, a Abbey National Building Society se mudou para o endereço 219-229 Baker Street.

    Por muitos anos, a sociedade manteve uma secretária para responder às cartas para o detetive.

    Em 1990, a tradicional placa azul, que registra a ligação entre lugares em Londres e pessoas ou eventos famosos, foi instalada no Sherlock Holmes Museum, 237-241 Baker Street, onde há uma réplica da residência do detetive.

    Museu de Sherlock Holmes em Londres

    O Museu de Sherlock Holmes é a principal atração para os fãs do detetive na capital britânica. Ele recria com perfeição a residência em Baker Street e reúne objetos que contam histórias do personagem de Conan Doyle.

    E quando você entra lá, é como se visse uma cena dos livros tomando vida.

    De sua poltrona na 221b de Baker Street, com o violino no colo, Sherlock Holmes escuta a narrativa de seu interlocutor , tira o cachimbo da boca e afirma: “É elementar, meu caro Watson”.

    Mas, antes que o detetive possa elucidar a questão, ouve-se uma batida na porta. Não se trata de policial, suspeito ou alguém em necessidade dos serviços de Holmes, mas um turista apaixonado pela criação de Sir Arthur Conan Doyle.

    O Dr. Watson recebe os visitantes e lhes apresenta a residência.

    Com exceção do detetive mais famoso da literatura, está tudo lá: o violino, o cachimbo, a poltrona, a lareira, os livros, os tubos de ensaio e todo o universo residencial de um personagem que fez da lógica sua maior arma.

    É como se, por alguns instantes, a razão se perdesse, e a história ganhasse vida. Seja bem-vindo ao Museu de Sherlock Holmes em Londres.

    Antes de entrar, você nota que o endereço não é bem o 221b, e sim o 237-241. Mas, dentro da casa, você percebe o trabalho bem feito de simulação da casa e escritório do detetive.

    O lugar, construído em 1815, apresenta as mesmas características da residência de Sherlock Holmes, inclusive com a vista para a Baker Street a partir do estúdio.

    Sherlock Holmes: museu em Londres, curiosidades e histórias
    Fachada do Museu de Sherlock Holmes em Londres. Fotos: Mapa de Londres

    Como visitar Sherlock Holmes em Londres

    O Museu do Sherlock Holmes não é indicado para o turista médio, que deseja tirar o máximo possível de fotos durante sua estada. O museu se destina especificamente a fãs e leitores das aventuras do detetive.

    Muitos dos objetos da casa fazem referência a determinadas histórias, e esta é uma das falhas do lugar: faltam explicações para os não iniciados, embora a equipe se prontifique sempre a tirar dúvidas.

    Não há interatividade, e a visita se conclui rapidamente. Você não vai levar mais de 1 hora para ver tudo.

    Uma curiosidade: o movimento no museu cresceu muito nos últimos anos, especialmente após o lançamento da série Sherlock.

    Quando o visitamos pela primeira vez, em 2011, o ingresso custava 6 libras. Hoje, custa 15. 

    Museu do Sherlock Holmes

    Visita ao museu

    Ingressos: Adulto, 15 libras / Crianças (menores de 16), 10 libras

    Horários: Diariamente, das 9h30 às 18h. Fechado no 25/12.

    Endereço: 237-241 Baker Street, London

    Estação do metrô: Baker Street (Circle, Hammersmith & City,  Metropolitan, Jubilee e Bakerloo Lines)

    Veja no mapa:

    Loja do Sherlock Holmes

    Ao lado do museu, há uma lojinha de souvenirs com centenas de itens relacionados a Sherlock Holmes, Watson, Conan Doyle e ao universo do detetive mais amado do planeta.

    Vale a pena visitá-la, mesmo que você não vá comprar nada.

    É uma pequena viagem à Londres Vitoriana e a um universo de mistérios, assassinatos e deduções.

    Para vender, edições raras de livros, placas de rua de Baker Street, cachimbos e chapéus que remetem à indumentária do detetive e muito mais.

    Estação Baker Street homenageia Sherlock

    Para visitar o museu de Sherlock Holmes, você provavelmente vai usar o metrô.

    A estação mais próxima se chama Baker Street (que surpresa), uma das mais antigas do metrô de Londres (e, consequentemente, do mundo).

    Ao sair do trem, preste atenção às paredes: em algumas das plataformas, elas trazem imagens de Sherlock Holmes e seu indefectível cachimbo.

    Ao deixar a estação, fique atento a esta estátua em homenagem ao detetive:

    Estátua do Sherlock. Foto: Mapa de Londres
    Estátua de Sherlock Holmes. Foto: Mapa de Londres

    Bacana, né? Assim você já entra no clima das histórias antes mesmo de chegar ao museu 🙂

    Mais Sherlock Holmes em Londres

    O personagem Sherlock Holmes não está vivo apenas em Baker Street. Veja onde mais você encontra o detetive:

    Consultório de Conan Doyle

    Pertinho do museu, veja no mapa, na 2 Devonshire Place, está a casa onde se localizava o consultório de Conan Doyle. Você não vai poder entrar, mas vale como curiosidade.

    Madame Tussauds

    Aqui pertinho do museu do Sherlock, você encontra o museu de cera Madame Tussauds, que sempre tem alguma referência ao detetive.

    Há estátuas de Benedict Cumberbatch, que interpreta Holmes no seriado, e Robert Downey Jr., devidamente caracterizado. Confira: Como visitar o Madame Tussauds.

    Sherlock Holmes Pub

    Você sabia que existe um pub temático sobre o personagem de Conan Doyle em Londres?

    Sim! E não é só o nome que faz referência a Holmes. O pub é todo decorado como se fizesse parte do universo dos livros do detetive, inclusive com um minimuseu no andar de cima.

    Além da decoração vitoriana, o pub conta com cervejas especiais de Sherlock e Watson. Confira: Como visitar o Sherlock Holmes Pub

    Trafalgar Square

    Pertinho do pub, está a principal praça de Londres, a Trafalgar Square.

    Se você passar por ela vai lembrar: este é um cenário recorrente em trechos dos livros, dos filmes e das séries.

    Outros locais

    Tour a pé

    Para um tour completo pelos locais relacionados a Sherlock Holmes, recomendamos a London Walks, a mais tradicional empresa de tours a pé em Londres (em inglês).

    O tour (em inglês) ocorre semanalmente, com saída da estação de Embankment (Circle, District, Bakerloo e Northern Line).

    9 curiosidades sobre Sherlock Holmes

    Confira abaixo alguns “fatos” sobre o detetive, de acordo com os livros originais:

    1. Sherlock Holmes não sabe que a Terra revolve em torno do Sol

    John Watson - Sherlock Holmes - Gif
    Gif: Wifflegif.com

    Em um Estudo em Vermelho, os leitores podem se assombrar com a descoberta de que Sherlock Holmes, o homem mais perspicaz do planeta, nem desconfia que é a Terra que revolve em torno do Sol, e não o contrário.

    No diálogo com Watson, ele deixa claro que essa informação não altera o seu trabalho e, por isso, não é relevante.

    2. Sherlock Holmes tem um QI de 190

    Sherlock Holmes - Gif
    wifflegif.com

    O QI atribuído a Sherlock Holmes por Conan Doyle é de 190, marca que superaria até Einstein.

    3. Sherlock Holmes nunca disse “Elementar, meu caro Watson”

    Gif - Sherlock Holmes
    wifflegif.com

    Nos livros, Sherlock Holmes usa as expressões “Elementar” e “Meu caro Watson”, mas nunca as utiliza em sequência em uma frase.

    Mas, desde que “Elementary, my dear Watson” foi proferida em um dos primeiros filmes do personagem, a expressão ganhou o imaginário popular e se tornou uma das marcas do detetive.

    4. Já existiram muitos Sherlock Holmes

    Sherlock Holmes - John Watson
    giphy.com

    Na Inglaterra, já houve dezenas (provavelmente, centenas) de pessoas com o nome do personagem de Conan Doyle.

    O site Find My Past encontra, neste momento, o registro de 176 Sherlock Holmes no último século.

    5. Arthur Conan Doyle não curtia Sherlock tanto quanto os leitores

    Sherlock Holmes
    wifflegif.com

    O escritor considerava Sherlock Holmes uma criação menor em seu trabalho literário e achava que o personagem lhe tirava a atenção de outras histórias.

    O autor até matou o detetive no fim de Memórias de Sherlock Holmes, mas, diante de protestos irados dos fãs, teve que o ressuscitar em O Retorno de Sherlock Holmes.

    6. Sherlock Holmes é o personagem mais retratado no cinema e na televisão

    Sherlock Holmes - gif
    gif-database.tumblr.com

    De acordo com o IMDB, Sherlock Holmes aparece em quase 300 filmes e seriados. And counting…

    7. Sherlock Holmes foi pioneiro nas impressões digitais

    Sherlock Holmes - gif
    wifflegif.com

    Em seus métodos de investigação, Sherlock incorporou técnicas que até então não eram utilizadas pela polícia.

    As impressões digitais, por exemplo, foram usadas em suas histórias em 1890, bem antes da Scotland Yard, que começou a levá-las em conta em 1901.

    8. Moriarty foi inspirado em um criminoso real

    Moriarty - Sherlock Holmes
    conorisverylame.tumblr.com

    Adam Worth, enterrado no cemitério de Highgate, em Londres, é considerado a inspiração máxima para o personagem Moriarty.

    O americano montou uma sociedade criminosa dedicada a roubos de grande porte e ficou conhecido como Napoleão dos Crimes no século 19.

    9. Sherlock Holmes foi inspirado em um professor

    Sherlock Holmes - Gif
    wifflegif.com

    A inspiração para o personagem foi Joseph Bell, um médico que impressionava por suas técnicas de dedução e análise racional em sala de aula.

    Livros de Sherlock Holmes

    A primeira vez que Sherlock Holmes caminhou pelas ruas de Londres com capa e chapéu e utilizou a lógica para resolver casos dificílimos foi em 1887, em Um Estudo em Vermelho.

    Seguiram-se 56 contos e três romances, a maioria publicada a partir de 1891 na revista Strand, a propulsora da fama do personagem.

    As histórias do detetive são narradas, quase todas, pelo médico e colega de apartamento Dr. John H. Watson, que assume a tarefa de biógrafo.

    Duas delas, no entanto, são contadas a partir da perspectiva de Holmes, e duas, de forma onisciente.

    E por mais antigas que sejam as histórias, elas ainda servem de narrativa em produções atuais, tanto no cinema quanto na televisão.

    Filmes de Sherlock Holmes

    Os mistérios de Sherlock Holmes são tão instigantes, que as páginas dos livros não foram o suficiente para contá-las.

    De acordo com o Guinness Book, Sherlock Holmes é o personagem mais retratado no cinema. 75 atores já o interpretaram em mais de 200 filmes.

    Assistir a filmes de Sherlock Holmes pode ser uma maneira interessante de ver reproduções da bela Londres Vitoriana.

    Um dos longas com o personagem, contudo, estrelando Robert Downey Jr. e Jude Law, pode oferecer algum contraste para o leitor habituado a um detetive amparado em métodos científicos e pouco afeito ao embate físico.

    Em 2015, Sr Sherlock Holmes, um filme menos popular, com Ian Mckellen, conta os desafios do detetive ao se preparar para a aposentadoria.

    Séries de Sherlock Holmes

    Na televisão, a série Sherlock, da BBC, lançada em 2010, com Benedict Cumberbatch e Martin Freeman, reimagina as histórias do detetive na Londres atual.

    O êxito do seriado levou os criadores a novas temporadas e novas aventuras, todas com grande sucesso e audiência.

    Outra série sobre o detetive, Elementary, além de adaptar a trama para a atualidade, desenvolve-se em Nova York e apresenta Watson como uma personagem mulher.

    Atores que já interpretaram Sherlock

    Separamos algumas das principais incursões dos personagens no cinema e um bônus com a recente participação deles na TV. Confira:

    Sherlock Holmes

    Elementar, meu caro Watson

    Ao contrário do que se imagina, a frase “Elementary, my dear Watson” ( “Elementar, meu caro Watson”) nunca foi proferida por Holmes nas 60 histórias criadas por Sir Arthur Conan Doyle.

    Após suas deduções baseadas na lógica, o detetive costuma exclamar “Elementar” diante de um incrédulo Watson.

    Ele também chama o amigo de “My dear Watson” (“Meu caro Watson”) com frequência.

    Mas nunca utiliza os dois fragmentos na mesma frase. Essa invenção pode ser creditada ao filme The Return of Sherlock Holmes, de 1929.

    Como era a Londres de Sherlock Holmes

    Os mistérios, as investigações e peregrinações de Holmes se situam na fase final da Londres Vitoriana.

    Mais precisamente, entre as andanças frenéticas de Charles Dickens e a matança promovida por Jack, o Estripador.

    Presume-se que o detetive tenha nascido em 1854. O Palácio de Westminster, destruído por um incêndio, estava sendo reconstruído, e a Tower Bridge nem existia ainda. Pelas ruas, circulavam os primeiros automóveis. As vias eram escuras, amparadas apenas por luminárias a gás.

    Os automóveis ainda eram uma novidade assustadora.

    Por isso, a Lei da Bandeira Vermelha, de 1865, obrigava que, à frente de todo automóvel em locomoção, houvesse um homem tremulando uma bandeira vermelha durante o dia e uma lanterna acesa durante a noite, a fim de alertar a todos da máquina letal que se aproximava.

    Além da sinalização, os carros tinham de se submeter ao limite de velocidade: 2 milhas por hora (aproximadamente 3,2 km/h).

    Mas havia muitas outras novidades à época, pois o império britânico era a maior potência do mundo. A Inglaterra entrava na segunda Revolução Industrial.

    Londres era a capital dessa combustão econômica e mecanicista. A população da cidade, a maior do mundo, passou de 1 milhão em 1800 para 6,7 milhões em 1900.

    Devido principalmente à densidade populacional à época, o biógrafo de Dickens, Peter Ackroyd, aponta:

    “Se uma pessoa do fim do século 20 se encontrasse subitamente em uma taverna daquele período, ela ficaria literalmente doente – doente pelos cheiros, doente pela comida, doente com a atmosfera ao seu redor”.

    Nessa época, o departamento de investigação da Metropolitan Police, a Scotland Yard, ainda engatinhava.

    Por isso, faz sentido que um detetive arguto tivesse de auxiliar a Scotland Yard e o inspetor Lestrade.

    A ciência forense era incipiente: não se faziam exames de DNA, não se tiravam impressões digitais (papiloscopia) e se acreditava em superstições diversas, como fotografar os olhos das vítimas para descobrir as últimas cenas vistas por elas.

    E você, já visitou o museu de Sherlock Holmes em Londres? Curtiu conhecer um pouco mais sobre o personagem e as histórias de Conan Doyle? Deixe um comentário!

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