Dinastia Stuart e as revoluções inglesas

Impossível falar em monarquias absolutistas no Reino Unido sem lembrar da Dinastia Stuart, que abalou os ânimos políticos e religiosos na Inglaterra. Se a última descendente dos Tudors, Elizabeth I, foi capaz de elevar o país ao nível de uma potência mundial em termos econômicos e culturais, a ascensão dos Stuarts instalou novamente a desordem. ⚔

O reinado dos Stuarts começou em 1603, após a morte da Rainha Elizabeth I. Foi quando o então Rei da Escócia, James I, assumiu a Coroa – e uniu, assim, ambos os tronos em uma só monarquia pela primeira vez. Era o início de uma dinastia que permaneceria por 111 anos no poder, transformando o século 17 em um período de instabilidade civil interna e conflitos.

Mas qual foi, exatamente, a relação da Dinastia Stuart com as guerras que transformaram os rumos da Inglaterra? É sobre isso que vamos falar a seguir. ?

Ascensão e declínio da Dinastia Stuart

James I_
James I, o primeiro Stuart a assumir o trono. Foto: Domínio Público

Logo que assumiu o mandato, o Rei James deixou claro seu propósito de manter o regime de uma monarquia absolutista na Inglaterra. O argumento era o de que, por direito divino, todo o poder das decisões políticas do país deveria recair sobre ele. O monarca acreditava que os católicos e outras seitas menores queriam eliminá-lo, por isso iniciou algumas perseguições religiosas, que culminaram na Conspiração da Pólvora.

O ínicio das revoluções na Dinastia Stuart

Para garantir sua permanência no poder, James travou embates com o próprio Parlamento Inglês. Em 1625, porém, ele faleceu antes de um conflito maior. Seu filho e sucessor, no entanto, provou ser ainda mais incisivo na tentativa de manter o regime de uma monarquia absolutista. Carlos I, ao assumir o poder, dissolveu o Parlamento e passou a impor a religião anglicana aos presbiterianos escoceses. A receita pro desastre.

O conflito de poderes e interesses entre Monarquia e Parlamento foi uma das principais causas da Guerra Civil da Inglaterra, que perdurou entre os anos de 1641 e 1649. De um lado, estava o exército real; do outro, o exército do Parlamento, liderado por Oliver Cromwell. Nesse conflito, os opositores do rei saíram vencedores. Carlos I foi decapitado em 1649.

A partir daí, instalou-se o regime republicano, ou Commonwealth, na Inglaterra – e os conflitos terminaram. Só que não. Ainda tinha muita história para se desenrolar.

Monarquia x Parlamento

O líder da Revolução, Oliver Cromwell, foi quem assumiu o governo no sistema republicano, mas ele se provou um tirano incapaz de lidar com o Parlamento e o exército. Depois de falecer, em 1658, seu filho o substituiu – mas foi rapidamente deposto, permanecendo no poder por apenas um ano. E adivinhem quem voltou para assumir o trono da Inglaterra? Carlos II, o filho do rei decapitado.

Em 1660, Carlos II voltou a instaurar a monarquia da Inglaterra. Seu sucessor, Jaime II, um católico ferrenho, usou e abusou do poder: efetuou prisões arbitrárias, perseguiu seus opositores e oprimiu os anglicanos. Temendo os desdobramentos da forte inclinação religiosa do rei, o Parlamento decidiu entregar o reino para a filha de Jaime, Maria II – da Igreja Anglicana – e seu marido, William de Orange, chefe de Estado da Holanda.

Foi assim que, em 1688, William e Maria reuniram um exército, invadiram a Inglaterra, derrotaram James II e assumiram o poder, no evento que ficou conhecido como Revolução Gloriosa. Os dois mantiveram-se no poder até 1714, quando entrou em cena a dinastia Hannover, que posteriormente se tornaria a Casa de Windsor.

O impacto da Dinastia Stuart na Inglaterra

Revolução Gloriosa
A frota holandesa em direção à Inglaterra na Revolução Gloriosa. George Virtue, 1852

Embora tenham sido anos difíceis para os ingleses, o reinado dos Stuarts ajudou a transformar definitivamente a Inglaterra e aproximá-la um pouco mais do que é hoje. No fim da Revolução Gloriosa, em 1689, foi assinada a primeira carta de direitos que limitou os poderes da monarquia, subjugando-a ao Parlamento: a Bill of Rights.

Se não fossem esses movimentos, o sistema de monarquia absolutista poderia ter perdurado por mais tempo no Reino Unido e reis e rainhas deteriam o poder total – concentrando todas as decisões legislativas, executivas e judiciais. Pouco democrático, não é? De certa forma, então, foram as revoluções ocorridas no reinado dos Stuarts que estabeleceram as bases da monarquia parlamentarista hoje em vigor.

Se você quiser saber mais sobre esses sistemas de governo, sugerimos que espie este artigo: “O que é monarquia parlamentarista: entenda o caso do Reino Unido”.

E aí, gostou de conhecer a história da Dinastia Stuart? Sabia da relação dos Stuarts com as principais revoluções inglesas? Deixe um comentário. ?

Conheça Belfast, capital da Irlanda do Norte

Em plena ascensão econômica e turística, Belfast, capital da Irlanda do Norte, pode ser uma excelente opção de destino a incluir no seu roteiro pelo Reino Unido. Na última década, a cidade recebeu investimentos significativos em sua infraestrutura, que anualmente recepciona uma média de 7 milhões de visitantes. ?

A definição da “Lonely Planet” para Belfast é pertinente: “cidade que cresce”. Com sua economia em desenvolvimento e estabilidade política alcançada, a capital irlandesa começou a atrair cada vez mais turistas e estudantes. Para se ter uma ideia, entre os cerca 270 mil habitantes da capital, 60 mil são alunos intercambistas.

Mas vamos ao que interessa: quais são os maiores atrativos de Belfast? O que essa cidade tem de especial, a ponto de valer sua visita partindo de Londres? É isso que vamos mostrar agora. ?

Belfast City Centre
Belfast é uma cidade em pleno desenvolvimento. Foto: iStock, Getty Images

4 atrações de Belfast, capital da Irlanda do Norte

Essencialmente, Belfast é uma cidade simpática. Por ser pequena, é possível fazer quase tudo a pé. Além disso, como em todo o território irlandês, o povo costuma ser muito hospitaleiro e receptivo. Isso sem falar que a capital tem mais de 2 mil hectares de parques e reservas naturais: são 11 parques centrais distribuídos no território.

Veja, abaixo, nossa seleção de lugares imperdíveis para conhecer em Belfast:

Belfast City Hall

Belfast City Hall
Belfast City Hall é um dos cartões-postais da cidade. Foto: iStock, Getty Images

O prédio da Prefeitura de Belfast é uma verdadeira obra de arte em estilo neobarroco, que faz parte do cenário da cidade desde 1906 – e fica bem na zona central da capital. O local é repleto de mármores, vitrais e salões, além de apresentar uma charmosa escadaria. As visitas guiadas são gratuitas, mas é bom chegar com antecedência ao local, que abre às 8h30 em dias de semana e às 10h em fins de semana.

Roteiro em Londres

Uma dica é contemplar o prédio à noite, quando ele é iluminado. A iluminação muda de cor de acordo com datas comemorativas.

Mercado de St. George

St George
Mercado de St. George mantém arquitetura vitoriana. Foto: Ardfern, CC BY-SA 3.0

Uma das atrações mais antigas de Belfast, o Mercado de St. George foi construído entre 1890 e 1896 e até hoje é considerado um dos melhores da Irlanda e de todo o Reino Unido. Sua estrutura, em estilo vitoriano, abriga inúmeras barraquinhas onde o visitante encontra alimentos como carnes, peixes, queijos, além de artesanato e até roupas. Não deixe de conhecer. ?

Titanic Belfast

Titanic Belfast
Titanic Belfast reconta a história da catástrofe do século 20. Foto: iStock, Getty Images

Você sabia que o Titanic (sim, o navio que ficou famoso por conta do filme!), foi construído em Belfast? Hoje, a cidade abriga um museu moderno, instalado no próprio estaleiro onde o RMS Titanic foi construído, que reconta a história de um dos naufrágios mais trágicos de todos os tempos. Também é uma forma de homenagear as vítimas da catástrofe ocorrida no século 20. ?

Murais de Belfast

Muros de Belfast
Muros ilustrados de Belfast são repletos de simbolismos em grafite. Foto: iStock, Getty Images

Se você conhece um pouco da história do Reino Unido, deve saber que os conflitos entre católicos e protestantes foram marcantes nesse território. Mas a situação em Belfast chegou ao limite: até meados de 1990, muros eram utilizados para separar os bairros católicos dos protestantes. Hoje, mesmo com os ânimos apaziguados, os murais lá permanecem.

Há uma promessa de que até 2023 os murais poderão ser demolidos, mas por enquanto eles permanecem ali com pinturas que estampam temas políticos e econômicos. Uma forma de protesto pacífico, mas provocativo, expresso em grafite. Vale a pena conhecer.

De Londres para Belfast, capital da Irlanda do Norte

E aí, ficou com vontade de conhecer a capital? Então, o próximo passo é organizar o passeio. Nossa dica é investir em um voo low cost, que garante uma viagem bem rápida: o percurso dura apenas 1h15. Há diversas companhias disponibilizando o trajeto a partir de Londres diariamente, como Ryanair, Easyjet, British Airways e FlyBE.

Também é possível encontrar voos diretos para Belfast partindo de outros aeroportos britânicos. É possível consultar a disponibilidade de voos em sites como Kayak e Skyscanner. Pode ter certeza de que com seus pubs convidativos e todo o agito de uma grande cidade britânica, Belfast não vai decepcionar você.  ?

E aí, gostou de conhecer um pouco mais sobre Belfast, a capital da Irlanda do Norte? Deixe um comentário! ?

Como é a culinária do Reino Unido

A culinária do Reino Unido é tão diversificada e repleta de influências culturais quanto os países aos quais suas origens remetem. A gastronomia britânica incorpora e reflete traços de diversas civilizações que já estiveram em contato com seu território ao longo de sua história milenar. ?

Embora já tenha sido motivo de piada, a cozinha britânica serve atualmente de inspiração para o mundo. Prova disso são chefs com raízes no Reino Unido e hoje famosos ao redor do globo: Nigella Lawson, Gordon Ramsay e o próprio Jamie Oliver são alguns exemplos.

A marca registrada da culinária do Reino Unido é, justamente, o aspecto democrático de reunir influências de diversos países do mundo em seus sabores, texturas e aromas. Mas o que o viajante vai encontrar à disposição nos pubs e restaurantes britânicos? É sobre isso que vamos falar agora. ✌️

Bangers, Mash and a Beer
Batatas, legumes e carne são a base da cozinha no Reino Unido. Foto: iStock, Getty Images

Pratos típicos na culinária do Reino Unido

As bases tradicionais da culinária no território do Reino Unido começaram a se estabelecer ainda nos tempos do Império Romano, quando foram introduzidos ingredientes como cerejas, repolhos, ervilhas e, claro, vinho. Peixes, batatas, carnes e legumes também faziam parte da lista de itens rústicos presentes na mesa das famílias.

Com a expansão do comércio marítimo na Era Tudor, vieram novas influências de diferentes cantos do globo: especiarias do Extremo Oriente, pimentas e açúcar das Américas e do Caribe, café e cacau da América do Sul e, um pouco mais adiante, o próprio chá da Índia. Mas quais são, de fato, os pratos típicos da gastronomia britânica?

Bem, a maioria dos pratos originalmente consumidos – seja na Inglaterra, na Escócia, na Irlanda ou no País de Gales –  têm como base algum tipo de carne (gado, cordeiro, porco, frango ou peixe), batatas e outros vegetais. Alguns exemplos disso são pratos como o saudoso fish & chips (peixe empanado com fritas), o roast beef (rosbife) e o cornish pastry (patê de carne com cebola e batata).

No processo de industrialização do Reino Unido, entrou em cena também outro ingrediente protagonista da culinária tradicional britânica: a salsicha. Ela aparece em pratos como o  bangers & mash (purê de batata com salsicha) e o full english breakfast (prato de café da manhã com feijão, ovos, torrada, tomate, salsicha, cogumelos, geleia e linguiça preta).

As tortas salgadas também são muito consumidas em solo britânico – algumas inclusive levam cerveja na receita. A steak & ale pie (torta de carne com cerveja Ale), é um clássico dos pubs no Reino Unido. Outra bem famosa é a steak & kidney pie (torta de carne e rim, geralmente de boi, cordeiro ou porco).

A atual culinária do Reino Unido

Se você achou os pratos típicos do Reino Unido muito primitivos para o seu paladar, não se preocupe: hoje, a culinária britânica vai muito além disso. Sua gastronomia é uma mistura eletrizante de elementos tradicionais, cosmopolitas, locais e saudáveis (sim, a febre dos orgânicos já chegou por aqui). A diversidade agrada aos mais variados paladares.

Só em Londres, por exemplo, é possível encontrar tanto restaurantes focados na cozinha tradicional, quanto estabelecimentos especializados em comida italiana, espanhola, mexicana e japonesa, como já falamos neste artigo aqui. E, se você quiser dicas de onde comer na capital inglesa, vale conferir este outro artigo: “Restaurantes em Londres: onde encontrar os chefs famosos”.

E aí, gostou de conhecer melhor a culinária do Reino Unido? Ficou com vontade de experimentar algum prato? Conte para a gente nos comentários. ?

Os mais populares esportes da Inglaterra

Você sabia que os mais populares esportes da Inglaterra são também alguns dos mais adorados ao redor do mundo? O motivo é simples: o Reino Unido foi o berço de modalidades como rugby, cricket, golfe, tênis e, é claro, futebol. É isso mesmo, o esporte mais idolatrado no Brasil é herança da Inglaterra. ⚽️

Londres é, sem dúvidas, a capital do futebol. Só na Premier League, a primeira divisão inglesa, estão presentes seis clubes londrinos: Arsenal, Tottenham, Chelsea, West Ham, Fulham e Crystal Palace. Estima-se que, no total, existem mais de 60 times em Londres. Isso sem falar nos gigantes estádios, como o Wembley, o Emirates Stadium e o Stamford Bridge.

Mas é claro que os esportes da Inglaterra não se resumem apenas ao futebol. Abaixo, vamos falar mais um pouco sobre diversas modalidades britânicas incríveis – e como elas surgiram.

Top 4 esportes da Inglaterra

E aí, preparado para descobrir quais são os esportes que fazem os ingleses vibrarem? Confira alguns dos principais abaixo:

Golfe

Golfe
Origens do golfe remontam ao Império Romano. Foto: iStock, Getty Images

O golfe, como hoje é praticado, na verdade é uma adaptação de um jogo muito praticado na Roma Antiga: o “Paganica”. Basicamente, ele consistia em bater com um pedaço de madeira em uma bola feita de couro, recheada de lãs e penas. Quem fez a readaptação e criou as novas regras, porém, foram os escoceses – também responsáveis por popularizar a prática em todo o território do Reino Unido.  

Uma curiosidade interessante é que o primeiro campo de golfe inglês foi construído no fim do século 19, quando engenheiros escoceses e ingleses conseguiram convencer os monges beneditinos a cederem uma parte do território do Mosteiro de São Bento para a prática do esporte.

 

Como o Golfe é praticado?

Ele é jogado em campos gramados, ou em parques apropriados, com um ou mais percursos marcados. O objetivo do jogo é embocar a bola no menor número de tacadas possível, em todos os buracos que fazem parte do jogo.
O jogo geralmente é disputado em um percurso de 18 buracos, e, numa competição, quem consegue embocar as bolas em todos os 18 buracos no menor número de tacadas vence a disputa. Para deixar o jogo mais difícil, o trajeto pode ter, além de distâncias diferentes, alguns obstáculos como poços de areia, árvores, pequenos lagos e espaços onde a grama é mais alta.
O esporte pode ser jogado de maneira individual ou em grupos de dois a quatro jogadores, sendo que em competições oficiais, é proibido um golfista conversar com os outros jogadores. Já nos jogos entre amigos, esta regra não se aplica e uma partida dura em média quatro horas.

Pontuação

A pontuação final é levada em conta de acordo com o número de tacadas. Porém existem 3 fórmulas que são as mais utilizadas em competições.

Se você quiser entender melhor como elas funcionam, separamos este artigo aqui especialmente para você.

 

Rugby

Rugby
Rugby surgiu como uma variação do futebol. Foto: iStock, Getty Images

A história do rugby também é bastante curiosa. Diz a lenda que o esporte surgiu a partir de uma jogada errada no futebol. Isso porque um estudante britânico, chamado William Ellis, achava o esporte que usava os pés muito monótono, então decidiu pegar a bola na mão e correr para a linha de fundo do time adversário. Seus colegas, irritados, correram atrás dele tentando pegá-lo. Surgia, assim, a essência do esporte.

Nascido na Inglaterra, o rugby foi trazido ao Brasil no século 19, através de empresários, estudantes e imigrantes que vinham do Reino Unido. Mesmo existindo registros de esportes parecidos com o rugby, onde pessoas corriam com a bola nas mãos e umas tentavam derrubar as outras para pegar a bola, desde a Era Medieval, o Rugby começou a ser oficialmente jogado em 1845, mas só se tornou profissionalmente reconhecido em 1995.

A bola de rugby possui um formato oval e geralmente é feita de couro ou de material sintético apropriado. O campo se assemelha a um campo de futebol americano. Ele possui um formato retangular, com o comprimento máximo de 144 metros e largura máxima de 70 metros, dividido em 2 regiões de touch in goal entre 10 e 22 metros de comprimento.
O campo também é dividido pela linha do meio de campo que separa os dois lados. A superfície para o jogo pode variar, desde que ela ofereça segurança, ou seja, ela não pode ser dura como concreto ou asfalto e deve estar em conformidade com o Regulamento internacional.

 

Como o Rugby é praticado?

Geralmente ele é jogado por 15 titulares e 7 suplentes, porém em competições como o Rugby League apenas 13 titulares jogam. Nestas duas variantes, o jogo dura 2 tempos de 40 minutos, somando 80 minutos no total.
Em países como da Ásia e da América Latina é muito comum ver mais times que praticam o Rugby Sevens que é uma variante do jogo onde apenas 7 jogadores participam da disputa. Nesta variante o jogo dura apenas 14 minutos que são divididos em dois tempos de 7 minutos cada.

O terceiro tempo é uma das partes mais interessantes e diferentes do rugby. Pois assim é chamada a reunião/comemoração que sucede ao jogo, onde ambos os times, após tomarem banho, é claro, se unem para celebrar e comerem juntos. Podem haver uma festa ou uma simples refeição com direito a muita cerveja e homenagens de um time ao outro e também do time a um ou mais jogadores.

 

Pontuação

Sua pontuação também se assemelha bastante ao sistema do Futebol americano. Sendo seus pontos calculados da seguinte maneira”

  • Try – 5 pontos – É marcado quando um jogador consegue apoiar com uma ou ambas as mãos a bola no chão entre a área de validação da equipe adversária.
  • Conversão – 2 pontos – Após o try, a equipe que pontuou tem a possibilidade de chutar em direção aos postes do ponto paralelo dentro do campo de jogo, tentando fazer com que a bola passe por cima da trave e entre os postes da equipe adversária.
  • Drop goal – 3 pontos – Durante o jogo, um jogador pode chutar para frente tentando fazer a bola passar por cima da trave e entre os postes da equipe adversária. O jogador deve obrigatoriamente fazer a bola tocar no chão e nesse retorno fazer seu chute imediato.
  • Penalty Goal – 3 pontos – Ao sofrer uma falta, a equipe pode decidir tentar fazer um chute com direção aos postes no local onde ocorreu a infracção para tentar converter um gol.

 

Tênis

Tennis
Tênis, esporte com origem francesa que se popularizou na Inglaterra. Foto: iStock, Getty Images

O tênis, na verdade, foi uma invenção dos franceses – mas se difundiu pelo mundo graças aos ingleses. A base do esporte que hoje conhecemos foi um jogo chamado “Jeu de Pame”, muito popular na França do século 13. Nele, os jogadores utilizavam as mãos para rebater bolas contra a parede. No século seguinte, já entraram em cena as primeiras raquetes de madeira.

Uma das figuras que ajudou a modernizar e divulgar a prática do tênis pelo mundo, porém, foi um monarca inglês sobre o qual já falamos bastante por aqui: o Rei Henrique VIII. Sim, além de mulherengo, ele foi um dos responsáveis por implementar o tênis na cultura inglesa, posteriormente se difundindo pelo globo.

O mais antigo torneio de tênis do mundo nasceu em Londres. Criado em 1877, Wimbledon ainda é uma das competições de maior prestígio do esporte. E quem visita a capital britânica pode conhecer o museu de Wimbledon e até assistir a uma partida ao vivo em julho.

 

Pontuação

O tênis possui um sistema de pontuação um pouco complexo que é subdividido em games (jogos) e sets (partidas). A grosso modo, um game é um conjunto de pontos (15-30-40-game) e um set é um conjunto de games (1-2-3-4-5-set).

Cada game possui um jogador responsável por recolocar a bola em jogo, ou seja, sacar. EM competições, é comum que o jogador que está sacando leve o game, já que ele possui a. vantagem daquele ritmo do jogo.

O vencedor é quem consegue atingir o número de sets pré-definido antes da partido — geralmente 2 seta de um total de 3 sets para os grandes torneios masculinos.

 

Futebol

Futebol
Futebol é a melhor invenção dos ingleses. Foto: iStock, Getty Images

Quando o assunto são os esportes da Inglaterra, não podemos deixar de mencionar o futebol. Há indícios de que uma modalidade semelhante já existia há mais de 2000 anos, ainda na Antiguidade. Mas o jogo como hoje o conhecemos, com suas características e regras, foi uma invenção inglesa do século 19 da cidade de Cambridge.

Inclusive, foi graças a um brasileiro de descendência inglesa, chamado Charles Miller, que a primeira bola de futebol chegou ao Brasil, em 1894.

 

O desenvolvimento dos esportes da Inglaterra

As origens do esporte na Inglaterra e em outros cantos do mundo são bastante remotas. Desde a Antiguidade, há registros de nossos ancestrais praticando acrobacias, danças e outros movimentos que podem ser relativos à prática de modalidades esportivas. Mas, no surgimento das primeiras civilizações, ser adepto de esportes tinha pouco a ver com bem-estar.

Durante anos, o esporte foi utilizado como uma forma de aprimorar o físico e desenvolver a força dos homens, com um objetivo específico: vencer batalhas e sobreviver. Na Inglaterra, foi a partir do desenvolvimento do capitalismo que diferentes modalidades passaram a surgir e se estabeleceram como configuração de lazer e divertimento.

Por outras palavras, a Revolução Industrial inglesa precoce estabeleceu as bases para tornar o país um dos principais pioneiros no desenvolvimento do esporte, especialmente a partir do século 18. Compreendendo essa mudança no contexto sociocultural, fica mais fácil entender por que a Inglaterra é o país berço de tantos esportes incríveis, não é?

E você, gostou de conhecer um pouco mais sobre os esportes da Inglaterra? Qual é o seu favorito? Comente aí!

Descubra 15 curiosidades sobre o Reino Unido

Acha que já está por dentro de todas as curiosidades sobre o Reino Unido? Think again. Em um território tão repleto de história e habitado há milhares de anos, há sempre algo inédito a ser descoberto. Dos monumentos medievais, aos pratos típicos e poderes da Rainha, não faltam segredinhos britânicos divertidos.

Para você que não cansa de mergulhar na história do Reino Unido e sempre fica curioso para saber mais sobre a cultura da Grã-Bretanha, selecionamos aqui alguns fatos mais inusitados, sobre os quais você talvez nunca tenha ouvido falar. Provavelmente, eles vão deixar você ainda mais apaixonado pela cultura britânica.

Vamos lá? ?

Queen Elizabeth II
Poderosa, a Rainha Elizabeth II é a proprietária legal de um sexto da superfície terrestre. Foto: iStock, Getty Images

Top 15 curiosidades sobre o Reino Unido

O Reino Unido, como hoje o conhecemos, é resultado de acontecimentos históricos de mais de 2.000 anos. É justamente por isso que seu território é tão cheio de particularidades. Veja, abaixo, algumas curiosidades que descobrimos:

  1. O primeiro restaurante de fish & chips foi aberto em 1860, na cidade de Londres, por um imigrante judeu, chamado Joseph Malin.
  2. No Reino Unido, se você chegar ao seu 100º aniversário, receberá um cartão personalizado da Rainha Elizabeth II.
  3. Mais idiomas (cerca de 300) são falados em Londres do que em qualquer outro país do mundo.
  4. No Reino Unido, há um limite máximo de 12 minutos de comerciais por hora na televisão.
  5. A árvore de Natal de Trafalgar Square é um presente oferecido anualmente pelo povo de Oslo, em gratidão pela assistência de Londres durante a Segunda Guerra Mundial.
  6. O Reino Unido foi o primeiro lugar do mundo a permitir a criação de bebês a partir do DNA de três pessoas diferentes.
  7. A mensagem “Keep Calm and Carry On” foi criada pelo governo britânico, como uma forma de motivar e tranquilizar a população no caso de uma invasão nazista.
  8. Nenhum lugar na Inglaterra fica a mais de 121 km do mar.
  9. A palavra “britânia” (britain) deriva do nome de uma tribo céltica, chamada “the Brythons”.
  10. Em seu apogeu, no século 18, o Império Britânico se estendeu por cerca de  20% da superfície do mundo e abrigou um quarto da população mundial.
  11. A palavra “Inglaterra” vem de “Angle-land”, ou “terra dos Angles”, o nome de um povo germânico que cruzou o Mar do Norte e se estabeleceu no leste e no norte e fundou muitos dos reinados ingleses.
  12. Os britânicos enxergam a posição de monarca provavelmente como uma das ocupações menos seguras da história. Fácil de entender pelo contexto: muitos reis ingleses não tiveram um final feliz: Charles I foi decapitado, William II foi assassinado, Edward V foi morto por um tio perverso e Edward II foi nocauteado pela rainha e seu amante.
  13. Falando em monarquia, você sabia que a Rainha Elizabeth II é a proprietária legal de um sexto da superfície terrestre? (Sim, de toda a terra!)
  14. O último prisioneiro da Torre de Londres foi o oficial nazista Rudolf Hess. Ele ficou preso lá por quatro dias, em 1941.  
  15. O Lago Ness é o maior corpo de água doce no Reino Unido – ainda mais profundo que o Mar do Norte – e nunca congela. Já houve mais de 1.000 relatos de pessoas que disseram ter visto o Monstro do Lago Ness, ou Nessie, nessas águas. O último foi em 2 de novembro de 2011.

Curiosidades sobre os costumes do Reino Unido

Cabine Vermelha
Cabine Vermelha é atração em Londres. Foto: iStock, Getty Images

O Reino Unido é repleto de símbolos: o chá das 17h, as cabines telefônicas vermelhas e os ônibus de dois andares são alguns. Você tem alguma ideia de onde eles vêm? A moda do chá, por exemplo, surgiu por conta da princesa portuguesa Catarina de Bragança, mulher do Rei Charles II, que trouxe o hábito de consumir a infusão direto de Portugal.

Rapidamente, consumir chá virou moda entre a realeza. Já a invenção do chá das 17h é atribuída à Duquesa de Bedford que, em 1800, cansada de esperar o jantar às 21h, decidiu que seria uma boa fazer um lanchinho com chá e petiscos à tarde. Até o início do século 19, a bebida era restrita aos nobres, mas com a redução dos impostos sobre o produto, ele virou costume entre todos os cidadãos.

Já as famosas cabines telefônicas vermelhas surgiram em 1936, como uma forma de homenagear o jubileu de prata do Rei George V. Os ônibus de dois andares, por sua vez, remetem ao século 20: com muita gente precisando de transporte, a solução foi colocar um nível a mais nos veículos. O modelo que virou símbolo de Londres é o Routemaster e circulou entre 1959 e 2005.

Gostou das curiosidades sobre o Reino Unido? Quais você achou as mais interessantes? Comente! ?

E, se quiser saber mais fatos peculiares sobre a Grã-Bretanha, sugerimos este artigo: “Conheça 18 curiosidades da Inglaterra”.

Saiba tudo sobre o clima da Inglaterra

Assim como as cabines telefônicas vermelhas, os ônibus de dois andares e o Big Ben, o clima da Inglaterra também é muito famoso ao redor do mundo. Principalmente devido às chuvas, de fraca intensidade, que ocorrem em seu território praticamente o ano inteiro – especialmente na costa oeste. De fato, os ingleses reclamam bastante do tempo. ?

Mesmo que o clima da Inglaterra varie muito, porém, isso não costuma ser motivo para estragar uma viagem. Independente da estação do ano, o país é cheio de atrativos. Mas, para que você possa organizar melhor sua trip – e até o que levar na mala – vale a pena entender melhor as variações de temperatura em solo inglês.

Descubra, abaixo, as principais características do clima na Inglaterra. ?

London rain
Garoas de Londres renderam à capital a fama de chuvosa. Foto: iStock, Getty Images

Como é o clima da Inglaterra?

Inicialmente, vale a pena frisar que a Inglaterra fica no hemisfério norte: portanto, as estações do ano são contrárias às nossas. O inverno ocorre de dezembro a março, a primavera de março a junho, o verão de junho a setembro e o outono de setembro a dezembro.

A Inglaterra possui um clima classificado como temperado oceânico, suave – com temperaturas não muito altas no verão, nem muito baixas no inverno (raramente neva) – mas responsável pelas famosas chuvas. Há, porém, um certo exagero em relação a esse assunto. Você sabia, por exemplo, que a média de chuvas em Londres é menor do que em Sydney, na Austrália?

O que ocorre é que a capital inglesa possui mais dias nublados com uma leve garoa. Isso não significa, porém, um volume maior de chuva. Mas como fica o clima nas principais estações do ano? Bem, assim como em toda a Europa, o inverno é gelado – mas não tão extremo quanto em outras regiões do continente. Os termômetros não costumam baixar dos 0ºC com frequência, variando entre 5ºC e 10ºC na maior parte do tempo.

Já no verão inglês as temperaturas costumam ser muito agradáveis, entre 16ºC e 21ºC: não é aquele calor insuportável que presenciamos no Brasil. A média anual de temperatura fica em torno de 10ºC. No verão e na primavera, é indispensável visitar os parques floridos. Já no inverno e no outono, os museus e as galerias entram como opções mais atrativas de passeios.

Se você vai viajar para Londres e quer saber um pouco mais sobre o clima na capital, sugerimos este artigo: “Clima em Londres: bem melhor do que você imagina”.

Curiosidades sobre o clima da Inglaterra

Agora que você já conhece um pouco melhor o clima da Inglaterra, confira algumas curiosidades gerais sobre o assunto:

* Se no verão brasileiro é comum ver os termômetros próximos dos 40ºC, na Inglaterra isso é raridade. A temperatura mais alta já registrada no país foi de 38,5ºC. O recorde aconteceu no condado de Kent, no dia 10 de agosto de 2003.

* Já a temperatura mais baixa detectada em solo inglês foi a de -15ºC. Isso em 10 de janeiro de 1982, na vila de Edgmond.

* Os meses mais quentes na Inglaterra são julho e agosto, durante o verão. A média das temperaturas gira em torno de 21ºC. Um verãozinho bem ameno se comparado com o nosso.

* Já os meses mais gelados são janeiro e fevereiro, no auge do inverno, quando os termômetros registram uma temperatura média de 5ºC.

E aí, gostou de aprender um pouco mais sobre o clima da Inglaterra? Já decidiu em qual estação vai visitar o país? Conte para a gente nos comentários. ✌️

Descubra 4 pontos turísticos da Escócia e monte seu roteiro

Os pontos turísticos da Escócia são um resumo de tudo o que o país tem de melhor: história, paisagens encantadoras e construções centenárias. Se você adora castelos, saiba que há cerca de 3.000 deles no território escocês. Gosta de aventura? O país está cheio de ilhas e montanhas para praticar esportes radicais. Não faltam atrativos para agradar aos mais variados perfis de viajantes. ?

Se você estiver em Londres, portanto, nossa dica é: aproveite a facilidade de locomoção na Europa e faça um bate-volta até a Escócia. Há diversas alternativas de transporte, incluindo trem, avião, ônibus ou o próprio carro. Neste artigo, “Descubra como viajar de Londres para a Escócia”, explicamos direitinho como são as rotas.

Roteiro em Londres

Agora, vamos ao que interessa: o que fazer em solo escocês? Quais são os pontos turísticos da Escócia? Descubra abaixo. ✌️

Descubra 4 pontos turísticos da Escócia

Apesar da Escócia ser um país relativamente pequeno, cobrindo apenas o terço norte da ilha da Grã-Bretanha, isso não significa que seja fácil resumir seus pontos turísticos. São muitas atrações e os cenários imperdíveis que merecem um espacinho no roteiro do visitante. Para ajudar a montar seu itinerário, confira quatro sugestões de pontos turísticos:  

1. Castelo de Stirling

Stirling Castle
O lendário Castelo de Stirling, um dos mais importantes da Escócia. Foto: iStock, Getty Images

Um dos mais importantes da Escócia – do ponto de vista arquitetônico e histórico -, o Castelo de Stirling já foi palco de batalhas e morada de reis e rainhas, portanto teve um papel significativo para o país. Sua localização é estratégica: ele foi construído em cima de um monte íngreme de origem vulcânica, o que o torna ainda mais imponente.

Entre os anos de 1100 e 1685, o Castelo de Stirling foi uma das residências oficiais dos reis e rainhas escoceses e nele ocorriam as reuniões da Corte. Posteriormente, até 1964, ele também serviu como quartel-general de diferentes regimentos. Entrar no local é como dar um mergulho na história.

2. Ilha de Skye

Fairy Glen
O inacreditável Vale das Fadas. Foto: iStock, Getty Images

Se você gosta de contemplar paisagens incríveis e partir em excursões repletas de aventura, não pode deixar de conhecer a Ilha de Skye, nas terras altas (as famosas Highlands) da Escócia. Intimista e encantadora, com apenas 10 mil habitantes, ela guarda alguns dos cenários mais belos do território escocês.

Entre as paisagens que você precisa contemplar, é possível mencionar a da Cordilheira Cuillin, onde é possível se aventurar em trilhas, a formação rochosa Storr, que pode ser escalada até o topo de seus 50 metros de altura (isso se você tiver coragem, claro! ?), o Kilt Rock, um penhasco de basalto em formato hexagonal e o Fairy Glen, também conhecido como Vale das Fadas, um lugar mágico e colorido repleto de colinas verdejantes.

3. Lago Ness

Lago Ness
O lendário Lago Ness. Foto: iStock, Getty Images

A Escócia resguarda um dos pontos turísticos mais lendários da humanidade: o Lago Ness. Com 37 km de comprimento e 226 metros de profundidade, ele é o maior corpo de água doce de todo o Reino Unido – e nunca congela. Mas o principal motivo de sua fama não é a magnitude, e sim um suposto monstrinho que o habita.

Tudo começou em 1933, quando um jornal regional publicou o relato de um patrulheiro, que afirmava ter visto um monstro no lago. Surgia, assim, a lenda do Monstro do Lago Ness, ou simplesmente Nessie. À época, as pessoas começaram a frequentar os arredores do lago armadas, na tentativa de capturar a fera. Até o governo exigir o fim da caçada.

Até o presente, já somam-se mais de 1.000 relatos de pessoas afirmando ter avistado o monstro nas águas. O mais recente foi em 2 de novembro de 2011. E você, acredita na lenda de Nessie? ?

4. Lewis and Harris

Lewis & Harris
Lewis & Harris é uma ilha repleta de paisagens encantadoras e praias incríveis. Foto: iStock, Getty Images

No oeste da Escócia, Lewis and Harris é uma ilha formada por dois territórios: Lewis e Harris, resguardando algumas das mais belas paisagens do território escocês. O cenário contempla formações rochosas com mais de milhões de anos, além de vilas medievais e praias charmosas, como Scarista, Huisinis, Dailbeag e Huisinis. Aproveite! ?

Pontos turísticos de Edimburgo, na Escócia

Na Escócia, você simplesmente não pode deixar de incluir no roteiro a capital, Edimburgo. A área histórica da cidade, chamada de Old Town, é repleta de monumentos: o principal é o Castelo de Edimburgo, erguido em 1093 sobre uma rocha vulcânica. Neste artigo, “Como visitar o Castelo de Edimburgo, na Escócia”, falamos um pouco mais sobre a história do local e como fazer um tour por lá.

Em Old Town ainda estão monumentos como a Câmara Obscura, o Museum of Scotland, a National Gallery e o Royal Museum. Já na parte moderna de Edimburgo, New Town, o turista encontra lojas, parques e praças incríveis. Certifique-se de visitar o Holyrood Park, a Princes Street e o morro Calton Hill.

E aí, gostou de conhecer os pontos turísticos da Escócia? Quais deles você quer muito visitar? Conte para a gente nos comentários. ?

 

Conheça 4 deliciosos doces típicos da Inglaterra

Você é como se fosse uma formiguinha? Adora comer um docinho sempre que pode? Você é daquelas pessoas que quando está triste, come doces! Quando está feliz: come doces! Quando quer comemorar: também come doces?

Então encontrou o artigo certo! Nós vamos apresentar aqui os mais saborosos doces típicos da Inglaterra. Nada de fish & tips, bangers & mash ou full english breakfast. Agora é a hora de conhecer as sobremesas mais incríveis que precisam entrar no seu roteiro gastronômico.

Seja em um restaurante, uma padaria, confeitaria ou até uma tendinha na rua, prepare-se: Londres está recheada de delícias doces. São bolos, tortas, moranguinhos com creme, chocolates e sorvetes dos mais variados sabores, para ninguém colocar defeito. Mas, se você quer experimentar alguma sobremesa típica londrina, fique de olho nas dicas abaixo.

Veja, a seguir, algumas iguarias repletas de açúcar e sabor bem características da capital inglesa.

4 doces típicos da Inglaterra que você precisa provar em sua viagem

Tome nota destas quatro delícias que você precisa deliciar quando estiver em Londres:

Trifle

Trifle
Trifle é uma delícia em camadas. Foto: iStock, Getty Images

Colorido, saboroso e bem docinho, o Trifle é uma espécie de pavê em camadas. Ele é composto, tradicionalmente, por uma camada de frutas vermelhas (ou geleia feita a partir delas), seguida por uma camada de creme e outra de pão de ló.

No topo da taça, suspiros, creme de chantilly e lascas de amêndoas enfeitam a receita. Hmmm… É uma delícia!

Algumas receitas podem incluir também pequenas quantias de bebidas alcóolicas como Vinho do Porto, Vinho Madeira, Xerez doce ou Punsch, uma licor tradicional sueco com origem indiana.

As versões sem álcool podem levar sucos e refrigerantes, uma vez que o líquido é necessário na receita para umedecer o bolo.

Existem várias e várias versões dessa receita, as listadas acima são as mais tradicionais. Porém você também pode encontrar algumas receitas que substituem as frutas por outros ingredientes como chocolate, baunilha ou café.Conheça 4 deliciosos doces típicos da Inglaterra

Se você gostar e depois quiser fazer em casa, aqui está uma receita do Jamie Oliver.

 

Bread and butter pudding

Bread and Butter Pudding
Bread and butter pudding é simples e delicioso. Foto: iStock, Getty Images

Básico, mas bem saboroso, o bread and butter pudding é o que o nome já entrega: uma espécie de pudim feito à base de pão e manteiga. As receitas tradicionais usam pão velho para dar mais consistência.

Ele é feito com fatias de pão com manteiga espalhadas com passas em uma assadeira, sobre as quais é derramada uma mistura de creme de ovos, feita com leite ou creme e normalmente temperada com noz-moscada, baunilha ou outras especiarias.

Em seguida, é cozido no forno e costuma ser servido quente, com um creme de baunilha para acompanhar.

Algumas pessoas podem serví-lo com algum outro creme, que não seja de baunilha, mas muitas vezes o pudim sob a crosta é úmido o suficiente para ser comido sem molho. Algumas variações da receita também levam geléia de framboesa, morango, amora ou frutas mistas, marmelada ou outras conservas doces espalhadas sobre o pão, junto com a manteiga.

Outras variações modernas incluem espalhar uvas frescas entre as camadas de pão, derreter maçãs na mistura de ovo e leite e usar tipos incomuns de pães, como brioche, para fazer isso. Você também pode adicionar casca de limão ou laranja para dar um sabor característico e um pouco cítrico à receita.

Neste link, está uma receita da Nigella Lawson – que acrescentou um pouco de chocolate para deixar a receita tradicional ainda melhor.

Scones

Scones
Scones são amplamente consumidos no Reino Unido. Foto: iStock, Getty Images

Os scones são os tradicionais pãezinhos doces, muito consumidos não só na Inglaterra como no Reino Unido como um todo.

A massa geralmente é feita apenas com açúcar, leite e farinha – sem fermento – o que deixa a sobremesa um pouco mais “molinha”. Para dar o toque final, são adicionados à massa pequenos pedaços de manteiga.

Acredita-se que historicamente os scones fossem redondos e planos, geralmente do tamanho de um prato de tamanho médio, servidos assados em uma assadeira e depois cortado em seções triangulares para servir.

Quando o fermento se tornou um produto acessível para a população em geral, os scones começaram a ser os cozidos no forno e apresentar sua versão fermentada, que é a sua versão moderna que é a mais encontrada hoje em padarias, mercearias e supermercados  ao redor do país.

 

Crumble

Crumble
Crumble é uma sobremesa crocante. Foto: iStock, Getty Images

Outra delícia servida em compota é o crumble: uma mix de frutas, cobertas com uma mistura esfarelada feita com manteiga, farinha e açúcar. Trata-se de uma sobremesa assada antes de ser servida, para garantir a crocância da cobertura. Geralmente, ela é acompanhada por outros doces como chantilly, sorvete, creme ou nata.

As frutas mais usadas para rechear os crumbles são ameixa, maçã, pêssego, amora e groselha. Enquanto a cobertura também pode levar aveia em flocos, biscoitos quebrados (como bolachas, ou cookies), cereais matinais, amêndoas ou outras nozes.

Este prato surgiu durante a Segunda Guerra Mundial, devido ao racionamento de comida e ao fato de não haver ingredientes para fazer as tortas tradicionais que exigiam muito açúcar, gordura e farinha para fazer a sua massa. Devido à sua simplicidade, este prato se tornou muito popular na época e se manteve popular até os dias de hoje também por conta do seu sabor.

Quer aprender a fazer o seu próprio Crumble? Confira esta receita de Crumble de Maçã que separamos para vocês.

 

Doces típicos da Inglaterra: os bolos mais ilustres

É impossível falar de sobremesas inglesas sem lembrar dos bolos, que são um capítulo à parte. Na Inglaterra, há praticamente um bolo (ou torta) para cada diferente ocasião especial. No Natal, por exemplo, uma das estrelas do cardápio é o Christmas Pudding, feito basicamente com licor de gengibre, frutas secas, ovos, melado, canela, cravo e outras especiarias.

Já o Pound Cake é simplesmente o tradicional bolo inglês, elaborado com farinha, manteiga, ovos e açúcar, sempre na mesma proporção de 1:1:1. A Apple Pie, saudosa torta de maçã, também é muito consumida no país. A ilustre Banoffee Pie é outro destaque: uma torta feita com bananas, creme, caramelo e doce de leite, disposta em uma massa elaborada com biscoitos esfarelados e manteiga.

Foto de Battenberg cake
Battenberg cake. Fonte: Pixabay

Por fim, não deixe de experimentar o Battenberg Cake, um bolo feito com massa de pão de ló e recheado com geleia de damasco, coberto por uma saborosa pasta de amêndoas. A melhor notícia? É fácil se deparar com essas delícias em Londres, em confeitarias como a Peggy Porschen Cakes, a Violet Cakes e a St. John’s Bakery.

 

E aí, gostou de conhecer os doces típicos da Inglaterra? Quais deles deixaram você com água na boca? Conte para a gente nos comentários! ?

Conheça a dinastia Tudor e sua influência no Reino Unido

Por mais de 100 anos no trono, a dinastia Tudor marcou um dos períodos mais agitados de transformações no Reino Unido – e proporcionou alguns de seus acontecimentos mais marcantes, que hoje fazem parte dos livros de história. Os Tudors são simplesmente o maior símbolo da monarquia absolutista na Inglaterra. ?

Um fato interessante é que o primeiro Tudor a governar o país não herdou o trono por direito, mas sim por conquista. Essa história remonta ao período da Guerra das Duas Rosas (1455 e 1485), uma série de conflitos entre dinastias pelo trono da Inglaterra, que perduraram por 30 anos.

Quando Henrique de Tudor matou Ricardo III, deu fim à Guerra das Rosas na Batalha de BosworthField e recebeu a Coroa como Henrique VII, teve início o reinado da dinastia Tudor. Quer saber mais detalhes sobre a história dessa família que transformou a Inglaterra? Veja nosso resumão abaixo. ?

Os representantes da Dinastia Tudor

Já que são muitos os acontecimentos que permeiam o reinado dos Tudors, vamos aqui apresentar os principais monarcas dessa casa e suas principais ações como reis e rainhas da Inglaterra. Veja:

Henrique VII (1485-1509)

Henry VII, o primeiro Tudor a sentar no trono. Foto: Domínio Público
Henry VII, o primeiro Tudor a sentar no trono. Foto: Domínio Público

Filho de Edmund Tudor, Conde de Richmond e de Margareth Beaufort, Henrique VII foi quem estabeleceu as bases para o que viria a ser sua imponente dinastia no Reino Unido. A começar pela tensão com a Igreja.

Assim que assumiu a Coroa, o Rei tratou de garantir que ninguém poderia roubá-la. Fez isso convencendo o papa Inocêncio VIII a criar a chamada Bula da Excomunhão, uma espécie de pena espiritual para punir qualquer pessoa que tentasse tomar o trono inglês.

Na política interna, o Rei Henrique VII tomou medidas eficientes: reorganizou o exército, promovendo o comércio e a navegação, fez um tratado comercial com a Holanda e participou de diversas descobertas marítimas. Em seu reinado, já foi capaz de encher novamente os cofres do Tesouro Real.

Henrique VIII (1509-1547)

Rei Henrique VIII
Rei Henrique VIII foi o fundador da Igreja Anglicana. Foto: Domínio Público

Filho de Henrique VII, é considerado um dos reis mais marcantes da história do Reino Unido. Afinal, foi ele quem lançou as bases para a criação da Igreja Anglicana. Embora tenha tido um importante papel da criação de uma burocracia estatal eficiente e moderna, que consolidou de vez o poder absoluto da monarquia inglesa, o interesse pela figura desse monarca se deu muito por sua vida particular.

Henrique VIII teve seis esposas. Foi do desejo de divórcio da primeira, Catarina de Aragão, para desposar Ana Bolena, que iniciaram os conflitos com o catolicismo romano. Aliando a vontade de diminuir o poder de Roma sobre a Inglaterra e a de ter uma nova mulher, fundou a Igreja Anglicana.

Se quiser saber mais sobre a história de Henrique VIII (vale a pena), espie este artigo: “O Rei Henrique VIII e sua obsessão por um herdeiro homem”.

Eduardo VI (1547-1553)

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Eduardo nunca atingiu a maioridade. Foto: Domínio Público

Filho de Henrique VIII e sua terceira esposa, Jane Seymor, o pequeno Eduardo se viu na posição de Rei da Inglaterra muito jovem, aos 9 anos de idade. Foi o primeiro rei inglês criado na doutrina do protestantismo. Enquanto esteve no trono, o país foi comandado por um Conselho Regencial, liderado inicialmente por Eduardo Seymour, seguido por João Dudley, 1.º Duque de Northumberland.

O reinado de Eduardo foi turbulento, marcado por dificuldades econômicas e agitações sociais. Mas, antes que atingisse a maioridade, o pequeno Rei Eduardo foi diagnosticado com uma doença terminal e faleceu em fevereiro de 1553.

Maria I, a “Bloody Mary” (1553-1558)

Bloody Mary, Rainha Maria Sangrenta
Retrato da Rainha Maria I da Inglaterra, pintado por Antonio Moro em 1554. Imagem: Domínio Público

Filha de Henry VIII e de Catarina de Aragão, Maria sempre fora uma católica ferrenha – assim como sua mãe. Quando chegou à posição de Rainha, seu objetivo principal era claro: restabelecer as relações com Roma e o catolicismo na Inglaterra. Em 1555, se dedicou a decretar leis contra a heresia e reverter diversos outros decretos anti-católicos feitos por Eduardo VI e Henrique VIII (sim, seu pai).

Mas a caça aos protestantes não ficou só no papel. Durante o reinado de Maria, mais de  300 pessoas foram acusadas de heresia e queimadas na fogueira. Foi essa perseguição que rendeu a ela o título de “Maria Sangrenta”. Embora intenso, porém, seu reinado não durou muito: a monarca ficou doente e morreu no dia 17 de novembro de 1558, aos 42 anos.

Se quiser saber mais sobre a Rainha Maria, sugerimos este artigo: “Bloody Mary: a origem do drinque e a história da Rainha Maria I”.

Elizabeth I (1558-1603)

Rainha Elizabeth I
Rainha Elizabeth I. Arquivo: Domínio público

Filha de Henry VIII e sua segunda esposa, Ana Bolena, a Rainha Elizabeth I teve um longo e próspero reinado. Nos 45 anos em que esteve no trono, ela foi capaz de apaziguar os ânimos religiosos, republicando uma versão em inglês da Bíblia, vencer a Armada Espanhola que tentou depô-la e recuperar a posição da Inglaterra como uma futura potência mundial.

Seu reinado foi marcante por um período cultural efervescente na Inglaterra, com grandes dramaturgos como Shakespeare e Christopher Marlowe nos teatros. Elizabeth I faleceu em 24 de março de 1603, aos 69 anos, encerrando assim o ciclo dos Tudors no poder.

Como a dinastia Tudor transformou o Reino Unido?

Agora que você já sabe quem foram os Tudors que governaram a Inglaterra, já tem uma ideia melhor de como eles transformaram os rumos de sua história. Mas vale fazer uma breve síntese: foi durante o período em que estiveram no trono, que o país se estabeleceu como um dos maiores poderes de toda a Europa, assumiu o controle da Irlanda e expandiu seu domínio pela América.

Os Tudors também tiveram como marca de seu reinado o tumulto religioso, com as duas mudanças oficiais de religião e a criação da Igreja Anglicana, que resultaram no martírio de diversas vítimas: tanto católicos, quanto protestantes. Por outro lado, o reinado da Casa Tudor também está associado ao renascimento cultural da Europa, permeado por nomes como William Shakespeare e Edmund Spenser.

E aí, gostou de aprender um pouco mais sobre a história da Dinastia Tudor? Qual é o seu Tudor favorito? Conte para a gente nos comentários! ?

4 bandas de rock britânicas para sua playlist de viagem

As bandas de rock britânicas causaram uma revolução global. A partir da década de 60, o gênero reinventado na Inglaterra estabeleceu as bases do movimento de contracultura, a rebeldia que influenciou não só a cena musical, mas a moda, os costumes e o visual de toda uma geração. O rock britânico transpôs fronteiras e invadiu os Estados Unidos e o mundo. ?

Para os fãs das bandas de rock britânicas, é impossível falar de seus acordes sem brilho nos olhos. É por isso que, se você vai conhecer Londres em breve, a dica é já montar uma playlist para ouvir no avião e entrar no clima da Inglaterra. Não há melhor forma de fazer isso do que escutando um bom e velho rock’n’roll.

Veja, abaixo, algumas dicas de bandas britânicas incríveis que não podem faltar na trilha sonora da sua trip. ?

The Who faz show para celebrar 50 anos de banda. Foto: Divulgação
The Who é uma das bandas britânicas de rock mais incríveis de todos os tempos. Foto: Divulgação

4 bandas britânicas que você precisa ouvir

The Beatles, Rolling Stones, Coldplay, Arctic Monkeys, Pink Floyd, Sex Pistols, The Smiths, Muse, The Cure…todas essas bandas britânicas são incríveis e certamente merecem um espacinho na sua playlist. Mas, aqui, optamos por apresentar outros quatro grupos musicais e um pouquinho de sua história.  Veja:

The Who

Fundada em 1964, a banda The Who estreou no cenário underground de Londres e, até hoje, é considerada um dos maiores grupos de rock’n’roll de todos os tempos. O quarteto original, formado por Pete Townshend, Roger Daltrey, John Entwistle e Keith Moon, foi o responsável por implementar um ato que hoje já se tornou clichê do rock: quebrar os instrumentos ao final do show.

Para incluir na playlist: Baba O’Riley, My Generation e Who Are You?

The Kinks

Uma banda que serviu de referência para um novo rock, mas que até hoje permanece desconhecida por muitos. Os Kinks entraram em cena no ano de 1964, quando os irmãos Dave e Ray Davies fundaram o grupo. Como guitarrista, Dave lançou uma nova tendência no rock’n’roll britânico: a distorção de guitarras, produzindo um som chiado com o amplificador.  

Para incluir na playlist: You Really Got Me, Waterloo Sunset e Sunday Afternoon

Queen

Recordista, o Queen entrou na cena musical no início dos anos 70 e se consagrou mundialmente: vendeu mais de 150 milhões de discos. O grupo, formado por Brian May, Freddie Mercury, John Deacon e Roger Taylor, produziu 14 álbuns de estúdio e compôs um repertório eclético, flertando com diferentes gêneros musicais: do hard rock, ao pop rock ao rock progressivo.

Para incluir na playlist: We Are The Champions, Bohemian Rhapsody e Radio GaGa

Led Zeppelin

Outra banda incrível, que foi de Londres para o mundo, é o Led Zeppelin. O grupo, formado por Jimmy Page, John Paul Jones, Robert Plant e John Bonham, surgiu na capital da Inglaterra no ano de 1968. Inicialmente, não fazia muito sucesso entre a crítica, mas seu som marcado pelo hard rock e blues conquistou o público. Não é nem preciso falar que o grupo bateu diversos recordes: foram mais de 300 milhões de discos vendidos.

Para incluir na playlist: Black Dog, Whola Lotta Love e Stairway to Heaven

Playlist com bandas de rock britânicas

Gostou de conhecer essas bandas de rock da Inglaterra, mas está com preguiça de montar uma playlist? Nós já temos uma prontinha no Spotify. Enjoy. ✌️

Uma breve história sobre o rock britânico

A Invasão Britânica, como acabou denominado o movimento das novas bandas de rock nascidas na Inglaterra que conquistaram o mundo, foi marcada por uma transformação de gênero musical, permeada por diversos acontecimentos históricos. O rock dos anos 60 é o rock’n’roll da rebeldia, da transgressão, da revolta.

Não à toa, a década de 1960 ficou conhecida como Anos Rebeldes. Foi nela que o rock ganhou um caráter mais político, em meio a movimentos pacifistas e manifestações contrárias à Guerra do Vietnã. O rock ganhou um propósito. Exemplos disso são as letras e os acordes dos Beatles.

O Festival de Woodstock e seu lema “paz e amor”, em 1969, tornou-se um símbolo dessa fase do rock, tão influenciada pelos artistas britânicos.

E aí, gostou de conhecer melhor as bandas de rock britânicas? Quais são as suas preferidas? Comente! ?

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