O que é Brexit?

Você sabe o que é Brexit e quais os motivos que motivaram o Reino Unido  a fazê-lo? Aqui vamos explicar tudo o que você precisa saber sobre ele.

Brexit é a junção de duas palavras que ficaram mundialmente conhecidas nos últimos anos. Essas palavras são “British” e “exit” que em uma tradução livre seria algo como “saída britânica”.

Caso você ainda não esteja entendendo, Brexit é o termo designado para a saída do Reino Unido da União Europeia. A União Europeia possui 28 países e prevê uma série de benefícios para os países e para os cidadãos que estão integrados.

O Reino Unido foi o primeiro país a deixar a União Europeia e o “casamento” entre eles durou 47 anos.

Entenda mais sobre o que há por trás do Brexit: Entenda as bases da economia da Inglaterra e as perspectivas com o Brexit 

O que é Brexit?

O que motivou a saída do Reino Unido da UE?

Como dito, os países pertencentes a União Europeia possuem uma série de benefícios diferenciados entre si. Por exemplo, a UE estabelece o livre comércio entre todos os países do bloco ao mesmo tempo que facilita o trânsito dos cidadãos para morar ou trabalhar em qualquer parte do bloco.

Essas “vantagens” trouxeram estranheza quando o Reino Unido começou a demonstrar seu interesse em sair do bloco. Afinal, por quais motivos o país desejaria sair de algo vantajoso para ele e seus cidadãos?

Abaixo segue uma lista de motivos que resultou no Brexit:

  • Restrição da entrada de imigrantes no país;
  • Soberania para os britânicos decidirem assuntos relevantes ao seu país, como saúde, economia e educação;
  • Fim do repasse de valores do Reino Unido para a União Europeia aumentando assim os recursos públicos do país;
  • Possibilidade de acordos melhores com outros países, principalmente nos acordos bilaterais.

Porém, alguns pontos desse “divórcio” também eram controversos, apresentando desvantagens para o país e seus cidadãos, tais como:

  • Crescimento da dificuldade de cidadãos do Reino Unido residir ou trabalhar em outros países pertencentes a UE;
  • Prejudicar negócios favorecidos com o livre comércio entre o Reino Unido e demais países da UE;
  • Reduzir lucro dos produtos exportados do Reino Unido para demais países da UE;
  • Não existência de garantias que os recursos (dinheiro) que antes eram repassados para a União Europeia seriam utilizados em demandas do país, como saúde e educação.

Mesmo com esses pontos negativos, o Reino Unido convocou seus cidadãos para um referendo em 2016 perguntando se eles deveriam ou não sair da UE. Com 52% dos votos a favor da saída, surgia assim o Brexit.

O início do Brexit

Com a aprovação da população para o Brexit, o Reino Unido fez o anúncio para a UE (e para o mundo) do seu desejo de sair do bloco econômico. Isso aconteceu em 2016.

Pelas regras do UE, após um país demonstrar o desejo de sair do bloco, ele deveria cumprir um prazo de “carência” de 2 anos antes de sua saída. Pela regra, esse período seria para desenvolver um acordo entre ambos. Assim, a saída ficaria agendada para o dia 29 de março de 2019.

Esse acordo deveria explicar temas como:

  • O que aconteceria com as pessoas do Reino Unido que morariam em algum dos outros países da UE;
  • O que aconteceria com os cidadãos de outros países que estivessem residindo no Reino Unido;
  • O valor a ser pago pelo Reino Unido para a UE pela quebra do acordo;
  • Como ficaria a situação da Irlanda, que pertence a União Europeia mas que fica localizada na mesma ilha da Irlanda do Norte, pertencente ao Reino Unido.

A politica por trás do Brexit

Com 2 anos de prazo para a saída do Reino Unido da UE havia chegado o momento de iniciar as negociações para essa saída. Porém, devido aos inúmeros contratempos, foram necessário 3 primeiros-ministros para firmar esse acordo.

O primeiro-ministro a renunciar o cargo foi conservador David Cameron . Foi ele que convocou o referendo perguntando se o país deveria sair ou ficar na União Europeia.

Porém, com o resultado positivo para o Brexit, o primeiro-ministro renunciou logo após o anúncio do resultado. David Cameron era contra a saída do país da UE.

Em seu lugar, Theresa May assumiu e foi ela que tentou negociar com a União Europeia durante os dois anos que se seguiram. No total, Theresa May enviou 3 vezes o acordo para votação dos parlamentares do Reino Unido. Nas 3 vezes o acordo foi recusado.

Após a terceira tentativa frustrada da votação do acordo, a então primeira-ministra Theresa May desistiu do cargo.

Boris Johnson então se tornou o primeiro-ministro (julho de 2019, após o já término dos 2 anos para o Brexit acontecer) e prometeu um novo acordo com a UE. Dessa forma, a saída ganhou uma nova data para acontecer, 31 de outubro de 2019.

O primeiro-ministro chegou a formular um novo acordo, mas devido a não possuir a maioria dos parlamentares para votar a favor do acordo, estipulou nova data para o Brexit, firmando a data em 31 de janeiro de 2019.

Nesse meio tempo de negociações do primeiro-ministro, ele chegou a falar que, mesmo que o acordo não fosse firmado o Reino Unido sairia da UE.

Existe um presidente na Inglaterra? Entenda 

A “jogada de mestre” do primeiro-ministro

Em uma espécie de “última tentativa” para aprovação do acordo, Boris Johnson fez uma “jogada de mestre” (que poderia ser um “tiro no pé” se desse errado e acabar com as tentativas “pacificas” do Brexit).

O primeiro-ministro antecipou as eleições legislativas (prevista apenas para 2022). A tentativa era para, com as novas eleições, o seu partido (conservador) consegui-se mais cadeiras no parlamento para aprovar o acordo.

As novas eleições aconteceram e em dezembro de 2019 o partido conservador se tornou a maioria do parlamento votando a favor do acordo.

No dia 31 de janeiro de 2020, enfim ocorreu o Brexit levando a saída do Reino Unido da União Europeia.

O Pós-Brexit

Ficou definido que as negociações entre o Reino Unido e a União Europeia devem acontecer no período de 11 meses, ou seja, até o final de dezembro de 2020.

Para os especialistas, é impossível acontecer as negociações dentro desse prazo, uma vez que são muitos pontos a serem levados em consideração para os novos intercâmbios.

Gostou de saber mais sobre o Brexit? Não esqueça de compartilhar em suas redes sociais.

Abadia de Westminster Sepultamentos

A Abadia de Westminster atualmente é conhecida de grande parte do público por ter sido o local do casamento do Príncipe William com Kate Middleton em 2011 . Mas a igreja também é um local de sepultamentos. Neste artigo falaremos um pouco sobre a Abadia de Westminster Sepultamentos e também da sua história.

Um pouco sobre a história da Abadia de Westminster

A Abadia atualmente é muito diferente de como ela foi ao longo da história, tendo passado por uma série de modificações ao longo dos séculos.

Sua construção iniciou em 1065 em um estilo romântico primordialmente. Dois séculos depois viria a ter sua primeira reestruturação, passando para o estilo neogótico, sendo finalizada por volta de 1517. Foram quase 300 anos para a reestruturação estar completa.

Depois disso, já no século 17, a igreja passou pela sua maior transformação, que fora a introdução de suas duas torres.

A primeira coroação que ocorreu no local foi a de Willian, o Conquistador (em alguns locais você pode encontrar esse nome como “Guilherme, o Conquistador) em 1066. Desde então todas as coroações foram realizadas no local.

No total já foram 38 coroações realizados no local, sendo a última em 1953 com a coroação da rainha Elizabeth. Também foram sepultados 17 reis no local.

Ali existe um trono em homenagem ao Rei Eduardo. O trono permanece inalterado até os dias atuais.

Abadia de Westminster Sepultamentos
imagem via: turismo.eurodicas.com.br

Visitas a Abadia de Westminster

A Abadia está aberta a visitação, desde que você esteja disposto a pagar um preço “levemente” salgado. O motivo de precisar pagar uma entrada se deve ao fato de a Abadia não receber nenhum outro tipo de fundo para se manter.

Ou seja, ela não recebe fundos da coroa inglesa ou dá própria igreja. Dessa forma, o único jeito de pagar pela manutenção do local e demais despesas é por meio do ingresso.

Mas, se você não estiver disposto a pagar, existe uma outra forma de conhecer algumas partes da Abadia. Por meio da Missa Cantada.

A Missa Cantada é aberta ao público e é gratuita. Ocorre quase todos os dias (com exceção de Quarta-feira) e tem uma hora de duração.

Para saber um pouco mais sobre a visitação a Abadia, clique AQUI

Abadia de Westminster Sepultamentos

Sobre a Abadia de Westminster Sepultamentos

Porém, o local não serve apenas para missas, coroações e casamentos. Também são realizados sepultamentos de nobres, reis e pessoas importantes da história da Inglaterra. Até mesmo, funcionários de destaque da abadia foram sepultados nela.

Estima-se que existam mais de 3 mil pessoas sepultadas dentro da Abadia.

A primeira pessoa a ser sepultada na abadia (após a sua reestruturação no estilo gótico) foi o rei Henry III (também conhecido como Henrique III) que ocorreu em 1272. Após isso, a abadia se tornou o local de sepultamentos dos principais nomes da história inglesa por quase cinco séculos.

Mas foi Eduardo, o Confessor que teve a “honra” de ser o primeiro rei a ser enterrado na Abadia, isso ainda em 1065.

Eduardo, o Confessor faleceu apenas uma semana após a abadia ter sido consagrada.

Veja também: Como Visitar a Catedral de Westminster 

Abaixo segue uma lista de algumas pessoas importantes que foram sepultadas na Abadia de Westminster:

Eduardo, o Confessor

Eduardo, o Confessor foi o rei que “mandou” construir a Abadia de Westminster. Nasceu em 1003 e faleceu em 1066.

Filho de Alfredo, o Grande. Se viu exilado durante muitos anos na Normandia, até que seu irmão o convidou para retornar a Inglaterra.

Um ano depois, Canuto II (seu irmão) morreu (provavelmente por envenenamento) e Eduardo se tornou rei.

Uma curiosidade sobre Eduardo é que mesmo casado, não teve filhos. Ele entrou em acordou com sua esposa, Edite, e se mantiveram castos. Eduardo era um religioso fervoroso.

Abadia de Westminster Sepultamentos

Henrique III de Inglaterra

Henrique III não foi apenas rei da Inglaterra, como também Lorde da Irlanda e Duque da Aquitânia. Nascido em 1207 e faleceu em 1272.

Ficou conhecido por ser piedoso e generoso, fazendo recorrentes doações “generosas” a caridade. Era devoto de Eduardo, o Confessor, o qual tornou seu padroeiro.

Foi durante o reinado de Henrique III que a Abadia de Westminster foi reconstruída, passando de um estilo romântico para o estilo gótico.

Jaime VI da Escócia e I de Inglaterra

Jaime se tornou rei da Inglaterra em 1063, se tornando lá Jaime I. Mas ele já era rei da Escócia (Jaime VI) desde 1567, onde tinha subido ao trono com apenas 13 meses de idade.

Também está sepultado na Abadia de Westminster. Ele se encontra nessa lista por duas curiosidades.

Sua sepultura na Abadia ficou “perdida” por cerca de 250 anos. Somente no século XIX, após escavarem muitas das sepulturas sob o chão, seu caixão foi encontrado na sepultura de Henrique VII.

Foi ele quem patrocinou uma das traduções da bíblia, que ficou conhecida como a “Bíblia do Rei Jaime”.

Abadia de Westminster Sepultamentos

Robert Blake

Robert Blake foi um almirante Inglês e a primeira pessoa sem um “título real” a ser sepultado na Abadia.

Foi a partir dele que a tradição do sepultamento de pessoas importantes para a Inglaterra começou a acontecer.

The Unknown Warrior

O guerreiro desconhecido, essa sepultura foi feita para homenagear todos os soldados britânicos sem identificação que morreram durante a Primeira Guerra Mundial. Ninguém sabe a identidade do soldado que está sepultado ali.

A França fez a mesma coisa, simultaneamente com a Inglaterra, sepultando um soldado sem identificação no Arco do Triunfo em homenagem aos soldados mortos na guerra.

Vale a pena conferir: Museus de Guerra em Londres 

Isaac Newton

Esse é um nome muito conhecido de boa parte da população. Criador da lei da gravitação universal e das três leis de Newton que publicou em sua obra, “Princípios Matemáticos da Filosofia Natural”.

Ele também é o criador da “teoria das cores”, onde a luz é dividida em 7 cores do nosso espectro visível.

Por suas contribuições para a física e matemática, Isaac Newton foi sepultado na abadia.

Abadia de Westminster Sepultamentos

Stephen Hawking

O físico teórico e cosmólogo britânico Stephen Hawking é o último da nossa lista da Abadia de Westminster Sepultamentos.

Ele foi o criador da teorema sobre a singularidade gravitacional no âmbito da relatividade geral e também comprovou que os buracos negros emitem radiação.

Lutou durante 50 anos contra a ELA (Esclerose Lateral Amiotrófica) que foi, aos poucos, tirando os seus movimentos.

Gostou de saber mais sobre a Abadia de Westminster Sepultamentos? Não esqueça de compartilhar em suas redes sociais.

Estátua do Mr. Bean em Londres

A Praça de Leicester é um dos pontos mais movimentados de West End, em Londres. Lá os turistas encontram de tudo para agradar crianças e adultos.

Mas graças à Aliança Empresarial do Coração de Londres e a Prefeitura de Westminster, essa praça ganhou um charme a mais no começo desse mês de março. Estátuas de bronze que destacam momentos importantes da história do cinema foram reveladas por lá.

No total são 9 estátuas e cada uma delas é uma homenagem a uma década diferente do cinema, desde 1920 até o presente. Dentre todas que você pode encontrar, uma que com certeza muitos querem tirar foto é a estátua do Mr. Bean, personagem interpretado pelo comediante Rowan Atkinson. A estátua é do tamanho real do ator que está representado com o sorriso emblemático do personagem que ele interpretou por muitos anos e que é admirado na Inglaterra e ao redor do mundo todo.

Mesmo essa atração cinematográfica tendo sido inaugurada há pouco tempo, já agradou muitos turistas que fazem filas para tirar selfies ao lado de seus personagens favoritos que agora estão imortalizados em bronze.

Mas quem é Mr. Bean?

O personagem foi criado pelo ator que o interpretava, Rowan Atkinson enquanto ele fazia seu mestrado na Universidade de Oxford e Richard Curtis. Era um personagem com características infantis no corpo de um adulto que apresentava uma certa dificuldade ao lidar com problemas do cotidiano e causava um certo desconforto e até mesmo atrapalhava as pessoas a sua volta por conta disso.

Seu primeiro nome e profissão nunca foram revelados em seu seriado, apesar de eles terem feito uma pequena adaptação para a participação dele em um filme, onde “Mr.” (Senhor) aparece como o primeiro nome em seu passaporte e sua profissão é “guarda” na Galeria Nacional de Londres.

Ele também tinha um urso de pelúcia chamado de Teddy o qual ele considerava ser seu melhor amigo e até comprava presentes para ele.

O show ficou famoso no mundo inteiro, sendo vendido para 245 territórios. Por conter um humor leve e também por quase não usar diálogo algum, então você não precisa saber falar inglês para assistir e entender um episódio de Mr. Bean.

O personagem era tão aclamado que ao aparecer na abertura das Olimpíadas de 2012 em Londres, a multidão foi ao delírio só de reconhecer o personagem no centro do palco.

Selfie com a Estátua do Mr. Bean

Mesmo essa atração sendo recente, ela já virou um fenômeno no instagram com várias pessoas postando fotos divertidas ao lado de seus personagens favoritos no Instagram e em outras mídias sociais.

Caso você também queira tirar uma selfie com a estátua do Mr. Bean, você deve ir à Praça Leicester em West End. A atração é totalmente gratuita e se chama “Cenas na Praça”. Ao entrar, pode ver um mapa que te guia para o local onde estão as primeiras estátuas.

A estátua dele fica na frente da estátua de Shakespeare e já vamos te avisando que talvez você enfrente uma pequena fila para conseguir tirar a sua foto, mas com certeza vai valer à pena.

Você também vai encontrar outras figuras icônicas como Charlie Chaplin, Gene Kelly, Mary Poppins, ou até o Bugs Bunny, o ursinho Paddington, os comediantes Laurel e Hardy, Batman e a Mulher Maravilha. Já consegue imaginar quantas fotos legais vai poder tirar com essa turma?

E você gostaria de tirar a sua foto com o Mr. Bean e com mais quem? Conta para a gente aqui embaixo!

View this post on Instagram

#Mrbean #leicestersquare #london

A post shared by Rach Ham (@rachandre76) on

Coronavírus na Inglaterra

Até o dia 12 de março de 2020 já foram confirmados 590 casos de COVID-19 e 10 mortes no Reino Unido como um todo, sendo que a estimativa é que Londres pode ter entre 5 mil e 10 mil pessoas infectadas pelo vírus.

Comparado aos outros países da Europa, o Reino Unido é o décimo colocado em número absoluto de casos de coronavírus. Até agora são cerca de 22 mil casos registrados no continente até o momento e somente 2% deles estão no Reino Unido.

A Itália é o país que está sendo fortemente mais atingido, com quase 50% dos casos de toda a Europa.

Considerando o número de habitantes no país, podemos dizer que a situação do Coronavírus na Inglaterra não tem sido tão alarmante quanto a de seus países vizinhos.

Coronavírus na Inglaterra
Imagem de Gerd Altmann por Pixabay

O que é o Coronavírus?

O Coronavírus (COVID-19) é um novo tipo de vírus que surgiu na província de Wuhan, na China. Os sintomas mais comuns são tosse seca, febre e cansaço. Algumas pessoas também podem sentir congestão nasal, dores no corpo, diarreia, dor de garganta e até mesmo dificuldade para respirar.

Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), algumas pessoas podem desenvolver a doença sem apresentar nenhum sintoma.

Pessoas mais velhas e com condições de saúde como diabetes, pressão alta e outras doenças cardiovasculares correm mais riscos de desenvolverem um quadro grave da doença. Enquanto adolescentes e crianças ainda não apresentaram nenhum risco de infecção sintomática.

Como o Coronavírus na Inglaterra vai afetar a minha viagem?

Até agora não há limitações gerais para viagens saindo ou indo para o Reino Unido. Os Estados Unidos cancelaram voos saindo da Europa e outros países fecharam as suas fronteiras, mas o Reino Unido preferiu adotar uma postura mais branda.

No site do NHS, o sistema de saúde público da Inglaterra (como se fosse o nosso SUS), eles adicionaram uma nova sessão apenas para orientar as pessoas a saberem como lidar com o coronavírus, incluindo informações para aquelas pessoas que vão viajar.

As autoridades de saúde do país aconselham que viajantes que chegaram nos últimos 14 dias de países provenientes com alta taxa de infecção, que permaneçam em casa e evitem contato com outras pessoas, mesmo que não apresentem nenhum sintoma.

Nas áreas específicas do país onde as autoridades consideram que alguém tenha contraído o Coronavírus na Inglaterra, já estão sendo tomadas medidas de isolamento.

Coronavírus na Inglaterra
Imagem de t_watanabe por Pixabay

Qual é o real risco de eu pegar coronavírus na Inglaterra?

Após a OMS ter declarado emergência de saúde pública mundial, o governo britânico elevou o risco de transmissão de baixo para moderado.

A boa notícia é que o Reino Unido foi um dos primeiros países a ter um laboratório específico para testar o COVID-19 e o NHS está totalmente preparado para diagnosticar novos casos do coronavírus na Inglaterra. Justamente por isso, o governo e os profissionais da saúde estão tomando todas as medidas necessárias para proteger a população e evitar que a doença seja transmitida para mais pessoas.

O NHS também pede que se a pessoa acredita que ela foi infectada pelo vírus, para que ela use o sistema deles online, ou ligue para o número 111 para que eles possam dar assistência a ela pelo telefone. Assim eles podem garantir que a transmissão do vírus seja controlada, uma vez que na Inglaterra ainda é inverno e essa é a época que o sistema de saúde deles é sempre mais requisitado.

O que fazer para evitar ser contaminado pelo Coronavírus na Inglaterra durante a minha viagem?

Caso você tenha uma viagem marcada que não possa ser cancelada ou reagendada, é importante seguir algumas medidas para evitar a contaminação durante a sua estada no país.

  • Lave suas mãos por pelo menos 20 segundos com sabão. Caso não tenha acesso à água, utilize álcool em gel;
  • Evite espaços aglomerados e compartilhar objetos;
  • Evite apertos de mão;
  • Se for tossir ou espirrar, cubra a sua boca e seu nariz com um lenço de papel (não apenas as suas mãos) e jogue o lenço fora;
  • Limpe e desinfecte os objetos que você toca regularmente para diminuir o risco de espalhar germes;
  • Não encoste em seus olhos, boca ou nariz se suas mãos não estiverem higienizadas;

Para mais informações de como evitar a contaminação, assista também esse vídeo compartilhado pelo NHS abaixo:

Como as autoridades do país estão lidando com o coronavírus na Inglaterra?

O governo publicou um plano de ação de quatro fases para conter que o coronavírus se espalhe na Inglaterra.

  1. Fase de Contenção: Essa é a fase atual. Os sistemas de saúde de cada país do Reino Unido, Inglaterra, Escócia, País de Gales e Irlanda do Norte, já estabeleceram planos e processos para identificar e conter novos casos do coronavírus em seus territórios.
  2. Fase de Adiamento: Seguindo a primeira fase, caso uma epidemia dentro do país se torne inevitável, o governo pode determinar o cancelamento de grandes aglomerações como shows e jogos de futebol, declarar fechamento de escolas e demandar que empresas peçam para que seus funcionários trabalhem de casa. Mesmo ainda estando oficialmente na fase 1 do plano de ação, algumas empresas já estão encorajando que seus funcionários fiquem em casa para evitar contato com outras pessoas.
  3. Fase de Pesquisa: As agências públicas de saúde do Reino Unido já estão trabalhando em parceira com a OMS e com os governos de outros países para encontrar meios mais rápidos de diagnóstico da doença e vacinas para evitá-la. Eles ainda pedem que os cidadãos participem dessa iniciativa garantindo que todas as suas vacinas estão em dia, compartilhando as inovações que eles estão trazendo com relação a esse assunto e evitando que a falta de informação e as fake news tomem conta das discussões.
  4. Fase de Amenização: Caso a doença ainda se espalhe, será investido em mais publicidade para que todos saibam como evitar o contágio e se recuperar, caso contraiam o coronavírus. Os planos continuarão a ser atualizados e adaptados frente às novas descobertas e necessidades, além de contar com a colaboração de outras frentes como a da polícia e dos bombeiros. Caso empresas apresentem perdas de curto-prazo devido à falta demanda de bens e serviços devido a pandemia, já existe um plano de contenção que analisa caso por caso como o governo pode auxiliar essas empresas a não falirem.

 

O Reino Unido parece ter um plano bem amarrado para evitar que o Coronavírus na Inglaterra se torne algo tão alarmante como se tornou na Itália, mas só o tempo dirá o que realmente acontecerá por lá e por aqui.

O que você acredita que vai acontecer nas próximas semanas? Conta para a gente aqui nos comentários.

Carnaval de Londres

Os dias de festa aqui no Brasil já acabaram, mas você sabia que em Londres acontece a maior festa de rua da Europa e o segundo maior Carnaval do mundo? Sim, estamos falando do Carnaval de Londres!

Antes de você pensar que é uma festa sem graça porque ela acontece fora do Brasil, saiba que você está muito enganado! A festa reune quase dois milhões pessoas de várias partes do mundo que se unem para celebrar e dançar ao som de diversos ritmos caribenhos.

Mulher no carnaval de Londres
Fonte: Pixabay.

Como surgiu o Carnaval de Londres?

A tradição começou no ano de 1959 na região de Notting Hill, onde muitas comunidades afro-caribenhas viviam. Eles decidiram que uma maneira pacífica de celebrar as suas raízes contra a discriminação que sofriam era por meio de suas festas.

Essas festas eram sempre cheias de muita alegria, música e danças e foram crescendo até que em 1966 se tornaram um evento grande e anual. Mais tarde esse mesmo evento veio a se tornar o maior carnaval do continente europeu, o tão famoso Carnaval de Londres.

 

Como o Carnaval de Londres é celebrado hoje?

Além de trazer muita alegria e criatividade em cada desfile, o Carnaval traz muitas danças, música, comidas, máscaras e também bebidas, sendo que uma grande parte delas é misturada com rum.

Apesar de essa tradição ter surgido graças as comunidades caribenhas, você também pode encontrar muitos brasileiros que estão pela rua festando e até mesmo escolas de samba brasileiras que organizam seus desfiles como a London School of Samba e a Paraíso School of Samba.

Ao contrário do que se vê no Brasil, lá o samba não é o único ritmo tocado. Na verdade nem é o ritmo mais tocado. Os ritmos que mais se destacam nessa festa são os de origem caribenha, com destaque para o calypso e a salsa.

Passista no carnaval de Londres
Fonte: Pixabay.

Quando acontece o Carnaval de Londres?

Se você já está com saudades do Carnaval, a boa notícia é que o Carnaval de Londres é só em agosto! Não faria sentido organizar uma festa lá no meio do inverno, não é mesmo?Por isso o evento acontece anualmente no final do mês de agosto, sendo sempre em um domingo e em uma segunda-feira.

No sábado que acontece a grande festa você também pode acompanhar os ensaios e participar de shows e atividades que acontecem como “aquecimento” para o Carnaval.

Nesse ano de 2020 o Notting Hill Carnival, ou o Carnaval de Londres, vai acontecer nos dias 30 e 31 de agosto, sendo que o primeiro desfile vai começar entre as 9:00h-10:00h do domingo e termina as 20:30h da segunda-feira.

 

Como participar do Carnaval de Londres?

É só chegar!

Você não precisa pagar ingresso para ir, é só aparecer no local e se juntar à festa. Para chegar de metrô, as estações mais próximas da festa são:

  • Queen’s Park
  • High Street Kensington
  • Bayswater
  • Shepherd’s Bush
  • Paddington

Porém recomendamos que dependendo do horário que você deseja se juntar ao Carnaval, você verifique se a estação está aberta, pois é comum que eles fechem alguma estação temporariamente para evitar superlotação.

Escola de samba no Carnaval de Londres.
Fonte: Pixabay.

É seguro participar do Carnaval de Londres?

É sim. Todos os anos a polícia metropolitana envia seus policiais para garantir a ordem a segurança de todos durante os dias de festa. Neste ano de 2020 eles afirmaram que mais de 12.000 policiais estarão presentes, além de a organização estar trabalhando com mais mil voluntários.

É claro que existem certos cuidados que você deve tomar com seus pertences como celular e carteira, porque infelizmente algumas pessoas tiram proveito de festas e multidões para fazer coisas que não são agradáveis, não importa se é Carnaval ou não, afinal Londres é uma cidade grande. Então não precisa se preocupar muito, mas também não precisa agir sem nenhum tipo de responsabilidade.

 

Onde ser hospedar para participar do Carnaval de Londres?

Se hospedar perto de onde o Carnaval acontece pode te ajudar a economizar tempo e dinheiro, pois apesar de região de Notting Hill não ser uma das mais baratas para se ficar, o transporte público de Londres também não sai muito barato se fazemos a conversão para o real.

Por isso se for com a sua família, ou amigos, vale à pena colocar na ponta do lápis para analisar se não vale à pena trocar os metrôs lotados para ir ao Carnaval por uma caminhada de poucos minutos até o local do evento.

Além de tudo, aquela região é super charmosa e fica próxima do Hyde Park e de museus como o de História Natural e o da Ciência.

 

Curiosidades sobre o Carnaval de Londres?

  • Todos os anos, cerca de 15.000 fantasias feitas a mão passam pelo Carnaval de Londres;
  • O Carnaval de Londres só perde para o Carnaval do Rio de Janeiro no número de participantes desfilando nas ruas;
  • Em 2006 o Reino Unido votou para adicionar o “Notting Hill Carnival” à lista de ícones da Inglaterra;
  • Ele é 11 vezes maior do que o Festival de Glastonbury;
Homem britânico no carnaval de Londres
Fonte: Pixabay.

Dicas para curtir o Carnaval de Londres

  • Existe um aplicativo chamado “Notting Hill Carnival” com versão para Android e iOS. Ele além de conter todas as informações do evento, ainda te informa sobre os transportes até o local;
  • Use roupas e sapatos confortáveis para curtir o evento.
  • Lembre-se que Londres é uma cidade chuvosa, por isso um par de sapatos fechados pode te livrar de escorregões.
  • Leve uma bolsa, ou mochila com as coisas que vai precisar durante o dia, incluindo protetor solar.

 

E você já está animado e se programando para curtir o seu segundo Carnaval do ano em Londres? Sabia que existe até mesmo voos low-cost direto Rio de Janeiro – Londres várias vezes na semana? Se não, confere esse outro artigo aqui que escrevemos para você: Voo Direto do Rio a Londres pela Norwegian Airlines.

Príncipe Harry e Meghan saíram da realeza?

Príncipe Harry e Meghan saíram da realeza?
Foto via: oglobo.globo.com

No início de Janeiro de 2020 o Príncipe Harry e Meghan impressionaram o mundo ao anunciarem a sua saída da realeza  como “membros seniors”. O anúncio foi feito por meio de uma publicação no Instagram do casal.

Mas o que isso significa realmente? O que muda na vida do casal com essa decisão e o que muda dentro da Família Real?

Essas e outras dúvidas sobre Príncipe Harry e Meghan você descobre aqui.

 

O anúncio

Como dito, o anúncio de sair da realeza veio nos primeiros dias do mês de janeiro de 2020 por meio de uma publicação no Instagram.

Em um primeiro momento se estranhou o anúncio ter sido feito por meio de uma rede social e não de um veículo oficial da realeza.

Acontece que já havia na imprensa o rumor deste anúncio, então o casal resolveu esclarecer tudo e fez o anúncio.

O Príncipe Harry e Meghan apenas “abandonaram” suas funções como membros principais da Família Real, ou seja, eles não participarão mais de eventos e tarefas voltados aos membros da Família Real, como a Rainha e seus sucessores fazem com frequência, bem como não terão mais poder de decisão.

Mas, eles não deixarão de ser da Família Real, afinal, não tem como deixar de ter o sangue real correndo no corpo.

Em um primeiro momento foi dito que o anúncio teria pego a Rainha e demais membros da Família Real de surpresa, mas alguns dias após a notícia (e conforme anunciado no próprio post do casal) essa foi uma decisão tomada após meses de conversas com a Rainha e demais membros da Família Real.

Mais sobre as personalidades da família real

 

Príncipe William 

Príncipe Charles

Rainha Elizabeth II 

 

A decisão inicial do casal era de que o afastamento de suas funções “seniors” seria de forma progressiva, mas alguns dias depois a Rainha deu um “ultimato” no casal de “tudo ou nada”. Falaremos sobre isso no próximo tópico.

 

O “ultimato” da Rainha

Apesar do Príncipe Harry e Meghan terem anunciado que desejavam fazer essa transição de forma progressiva, a Rainha apresentou uma série de exigências imediatas para a saída do casal da Família Real.

Alguns jornalistas apontam essa decisão da Rainha como uma “prova de fogo” para o casal e também uma pequena “retaliação” pelo anúncio repentino.

Como dito acima, de início saiu na mídia que o anúncio tinha pego a Família Real de surpresa, quando, na verdade, eles já estavam ciente a meses da decisão do casal.

Porém, a Rainha teria pedido para o Príncipe Harry e Meghan segurarem por mais tempo o anúncio de sua saída da Família Real, algo que não teria sido respeitado pelo casal.

Dessa forma a Rainha estipulou regras para serem cumpridas de forma imediata pelo casal. Entre essas regras estão:

  • O casal permanecerá com os títulos de Duque e Duquesa de Sussex mas não poderão mais utilizá-los;
  • Eles não receberão mais o “auxilio financeiro” do governo;
  • Terão que ressarcir os cofres públicos no valor de 2,4 milhões de Libras (aproximadamente 13 milhões de reais);
  • Frogmore Cottage, (a mansão nos jardins do Castelo de Windsor continuará sendo a casa do casal na Inglaterra, mas eles terão que pagar um “aluguel comercial” pelo castelo;
  • Ele não representam mais oficialmente a Rainha e seus interesses.

Esse auxílio financeiro do governo, que também é conhecido como “bolsa Rainha” pelos brasileiros, é o Fundo de Concessão Soberana. É um valor retirado dos cofres públicos para “ressarcir” as despesas da Família Real.

Não se sabe quanto o casal recebia desse fundo, mas o Príncipe Harry comentou que sua “fatia” do “bolsa Rainha” equivalia a cerca de 5% da sua renda.

Já o valor que eles precisarão ressarcir aos cofres públicos é devido a reforma que o casal realizou no Castelo de Windsor antes do casamento.

Príncipe Harry e Meghan saíram da realeza?
Foto Via: otempo.com

Príncipe Harry e Meghan: Independência financeira

No anúncio feito pelo casal, um dos apontamentos feitos foi o de que eles desejavam “independência financeira” em relação a coroa.

A dúvida de muitas pessoas com essa decisão é sobre como o casal se manteria, uma vez desligados da coroa.

Acontece que, apenas o Príncipe Harry, tem uma fortuna estimada em cerca de 25 milhões de Libras (cerca de 134 milhões de reais).

De onde vem essa fortuna? Alguns pontos são:

  • A mesada que ele recebia de seu pai, o Príncipe Charles;
  • Do Fundo de Concessão Soberana que ele já tinha recebido (esse valor não precisará ser ressarcido a coroa);
  • Da herança que a Princesa Diana deixou para os filhos após seu falecimento;
  • Dos 10 anos como oficial e posteriormente, piloto, das forças armadas britâ

Além disso, a Duquesa Meghan, tem aproximadamente 5 milhões de Libras (cerca de 26 milhões de reais), guardados dos seus trabalhos como atriz realizados antes do casamento com o Príncipe Harry. Valor arrecadado de campanhas publicitárias, filmes e séries de TV (uma das mais conhecidas que ela participou foi “Suits”).

Jornalistas britânicos especulam que o casal fará dinheiro de agora em diante escrevendo livros e participando de programas de TV.

Além disso eles registraram em 2019 a marca Royal Sussex marca que apresenta uma série de produtos e serviços voltados para o lado educacional, como cursos e estojos de lápis.

 

Leia também: Tudo sobre o casamento real: Harry X Meghan

 

O que motivou a saída do casal da realeza?

Apesar de terem dito que a decisão foi algo tomado após meses de conversa com a Família Real, a imprensa mundial especula que o casal teria noticiado de forma repentina o seu afastamento após alguns acontecimentos.

Como em todos os anos, a Família Real faz um vídeo “motivacional” de natal, onde traz informações e imagens. Uma das fotos oficiais veiculadas da Família Real foi feita enquanto o casal estava no Canadá, ou seja, além de eles não participarem da foto, ela foi veiculada como sendo a foto da “Rainha e dos sucessores do trono”.

Na foto estão: A Rainha, o Príncipe Charles (filho da Rainha e pai de Harry), o Principe Willian e o pequeno George. Esses são os 3 primeiros na linha de sucessão ao trono.

Essa foto, mostra como a Família Real está pensando na linha de sucessão (linha essa que Harry não fazia parte).

O outro motivo revelado pelo casal seria o de criar o filho longe dos holofotes da imprensa e do mundo, focando em diminuir esse “impacto” da vida de seu filho.

Gostou de saber mais sobre o Príncipe Harry e Meghan? Não esqueça de compartilhar em suas redes sociais.

Bolsa de Valores de Londres

A Bolsa de Valores de Londres (London Stock Exchange GroupLSEG ou LSE) é a bolsa de valores que fica localizada na capital inglesa e é a principal bolsa de toda a Inglaterra e Reino Unido.

Ela está situada na Paternoster Square perto da Catedral de São Paulo (St Paul’s Cathedral).

Foi fundada em 1571, o que faz dela uma das bolsas mais antigas do mundo e é hoje a quarta maior de todo o planeta, atrás da bolsa japonesa e da NYSE e NASDAQ, ambas norte-americanas. Em termos de capitalização de mercado, ela é a maior da Europa.

O grupo o qual a Bolsa de Valores de Londres pertence hoje foi criado em outubro de 2007, quando a Bolsa de Valores de Londres se uniu com a Borsa Italiana que é a principal Bolsa de Valores da Itália.

Bolsa de Valores de Londres Mas o que é uma Bolsa de Valores?

A Bolsa de Valores é o ambiente onde são negociados vários tipos de ativos financeiros como ações, títulos de renda fixa, fundo imobiliários e outros mais. Por exemplo, se você deseja comprar ou vender ações, o ponto de encontro entre o comprador e o vendedor é na Bolsa de Valores para que o negócio seja realizado.

Ou seja, de maneira resumida e bem simplificada, a Bolsa de Valores é um “mercadão de produtos financeiros” onde todas as negociações são feitas de maneira segura e justa.

Assim como um mercado comum, ela tem horário para abrir e para fechar, então se você quiser comprar ou vender algo fora desse horário, terá que agendar a sua oferta que será lançada assim que o mercado estiver aberto.

A Bolsa de Valores de Londres funciona das 08h às 16:30h no horário da Inglaterra (que são 3h de diferença do horário oficial do Brasil).

Bolsa de Valores de Londres - Horários de funcionamento

Como a Bolsa de Valores de Londres funciona?

A quarta maior bolsa de valores do mundo possui mais de duas mil companhias listadas e as maiores empresas estão representadas pelo FTSE 100, que é o principal índice da bolsa de valores de Londres.

Este índice é formado pelas 100 maiores empresas com valor de mercado na LSE, mesmo aquelas que não são britânicas. Você consegue conferir quais empresas compõe o índice no site deles clicando aqui.

O FTSE 100 se equipara ao índice Ibovespa no Brasil, que é responsável por representar as maiores empresas listadas na B3, a bolsa de valores brasileira.

A Bolsa de Valores de Londres gere vários mercados, dando oportunidade para que empresas de diferentes tamanhos sejam listadas. O principal deles é chamado de “Exchange’s Main Market” que possui um nível maior de governança e é o mais globalizado, por isso acaba ganhando mais confiança dos investidores.

Para as maiores empresas da Bolsa de Valores de Londres existe o Mercado Principal de Listados de Primeira e para as pequenas PME, a Bolsa de Valores oferece o Mercado de Investimento Alternativo (AIM).

As empresas internacionais localizadas fora da União Europeia também tem um espaço próprio para operar pelo esquema Recibo de Depósito (DR), assim elas conseguem ser listadas e aumentam seu capital.

Bolsa de Valores de Londres

Visão Geral da Bolsa de Valores de Londres

  • O valor total de todos os ativos financeiros negociados no mundo é de US$68.212 trilhões
  • A Bolsa de Valores de Londres possui uma capitalização de mercado de US$3.76 trilhões
  • 12.4% das ações do Reino Unido pertencem a pessoas
  • 2,2 milhões de pessoas no Reino Unido assinaram uma conta Stocks & Shares ISA em 2019
  • Desses 2.2 milhões de pessoas com ISA de Ações, apenas 43,5% são mulheres

E você já conhecia a Bolsa de Valores em Londres? Gostaria de investir por lá? Conte para a gente aqui nos comentários!

O que é cerveja Pale Ale?

Você sabe o que é uma cerveja Pale Ale, o que a classifica dessa forma e quais são os seus ‘subgêneros’? Vamos falar sobre tudo isso aqui.

Existem muitas formas de classificar as cervejas, o que garante uma alta quantidade de ‘modelos’ e ‘estilos’ para elas.

Por exemplo, elas podem ser classificadas pela sua cor, pelo seu teor alcoólico e o tipo de fermentação.

As cervejas do tipo Ale, são feitas utilizando alta fermentação, também conhecida como fermentação a quente.

Essa alta fermentação era muito utilizada até meados do século 19, quando não existia sistema de refrigeração que pudessem controlar temperaturas baixas por períodos mais longos.

A alta fermentação, ocorre em temperaturas ambientes mais altas, que normalmente variam entre 15 e 24 graus.

Esse tipo de fermentação ocorre de forma rápida, o que garante a cerveja um aspecto mais encorpado e sabores mais frutados.

Já o termo ‘Pale’ da cerveja Pale Ale se deve ao malte claro que é utilizado na produção desse tipo de cerveja. Esse malte garante uma cor mais clara / dourada da cerveja.

Tipos de cerveja Pale Ale

Dentro do universo das Pale Ale, existem muitos gêneros de cerveja, que variam de textura, cor, grau alcoólico e sabor.

Abaixo segue uma lista de algumas dessas cervejas:

  1. American Pale Ale;
  2. English Pale Ale;
  3. India Pale Ale;
  4. Belgian Pale Ale.

Abaixo explicaremos cada uma delas.

1. American Pale Ale

 Cerveja Pale Ale
foto: br.freepik.com

Essa é a cerveja Pale Ale mais conhecida e difundida entre todas. Foi criada nos Estados Unidos por volta de 1980, por isso o seu nome ‘American’. Também conhecida apenas pela sigla APA.

Ela costuma ser confundida com a ‘India Pale Ale’ por uma pessoa menos conhecedora de cervejas, mas ela possuem características bem distintas entre elas, incluindo o tipo de lúpulo que é usado.

Esse tipo de cerveja costuma ter um sabor um pouco mais amargo devido a uma presença maior de lúpulo em sua composição e também costuma chegar aos 5% de tero alcoólico.

Sua cor comumente é dourada, mas pode chegar ao marrom escuro, dependendo do tipo de lúpulo e malte utilizados.

É um dos tipos de cerveja mais fáceis de fazer e por ter um sabor agradável é utilizada, muitas vezes, até mesmo por produtores de artesanais.

Seu aroma pode ser desde o mais forte até o mais suave, dependendo do lúpulo utilizado. Algumas apresentam sabores frutados / tropicais.

A principal diferença dessa cerveja é que ela utiliza apenas lúpulo americano, que costuma ser mais forte que outros lúpulos e também deixar um gosto cítrico no final.

2. English Pale Ale

 Cerveja Pale Ale
foto: br.freepik.com

Esse estilo de cerveja foi desenvolvido na ‘Terra da Rainha’ e também recebe o nome de Bitter (amargo, em inglês). A sigla para essa cerveja é EPA.

Como toda Pale Ale, ele é feito por maltes claros e tem amargor médio. O aroma e gosto do malte pode ser sentido nessa cerveja.

Sua cor varia entre o dourado e o cobre e tem baixo ‘teor’ de espuma.

Essa cerveja pode variar no seu teor alcoólico de 3% até 7%. Outra característica é que ela possui em seu aroma e gosto o sabor ‘amargo’ do lúpulo.

Essa cerveja é a precursora de todas as cervejas desse estilo. Foi desenvolvida por volta de 1714 na Inglaterra. Seu processo só foi possível depois que a tecnologia da época evoluiu a ponto do malte ser secado de forma igual.

3. India Pale Ale

A India Pale Ale é uma ‘variação’ da English Pale Ale e surgiu quando os ingleses começaram a colonizar a India. Sua sigla é IPA.

Isso aconteceu, não por vontade própria dos ingleses, mas sim por necessidade.

Acontece que como as viagens de navio levavam muito tempo entre a Inglaterra e a India, a cerveja grande parte das vezes já chegava estragada em terras indianas.

Para contornar essa situação, os ingleses resolveram adicionar mais lúpulo as suas cervejas. Isso fazia que a cerveja demora-se mais tempo para estragar. Assim surgiu a India Pale Ale.

Porém, ela só foi resgatada para os dias atuais por volta de 1980, que foi quando os americanos criaram a American Pale Ale e os refrigeradores foram inventados.

Possuí um teor alcoólico que varia de 5,5% até 7,5% e tem uma cor semelhante a ‘American’, variando entre o âmbar e o acobreado.

Ela não possui o sabor cítrico das ‘American’ e também não tem o final adocicado das mesmas. Por fim, ela possui um amargor mais acentuado, devido a sua maior concentração de lúpulo.

4. Belgian Pale Ale

A última cerveja Pale Ale da lista é uma cerveja belga que surgiu próximo aos anos de 1700.

Ela tem um amargor menos forte que outras cervejas belgas e é de cor acobreada. Sua sigla é BPA.

Seu gosto lembra um pouco um biscoito tostado suavemente e com uma mistura de caramelo.

Seu amargor é semelhante à da cerveja inglesa descrita acima. Ela não é muito comercializada no Brasil.

Considerações finais

A cerveja Pale Ale são bem conhecidas do publico brasileiro, embora não sejam das mais comuns por não estarem no ‘cardápio’ das cervejarias brasileiras de larga escala que preferem a produção da cerveja estilo Larger.

Se você quer tentar iniciar uma cervejaria amadora em sua casa, mesmo que seja apenas para você e seus amigos beberem, recomenda-se começar a produção por esse tipo de cerveja, uma vez que ela é mais fácil de controlar devido a sua ampla capacidade de temperatura.

Se você mora em locais com temperatura média superior aos 24 graus, uma dica é utilizar uma geladeira para não deixar a temperatura muito elevada, o que pode comprometer a sua cerveja.

Mas veja bem, o objetivo da geladeira é só o de conservar um ambiente ideal para a produção de cerveja.

A utilização de um termômetro para conferir a temperatura interna da geladeira é muito importante. Como a temperatura é considerada alta para uma geladeira, ligar ela na potência mínima, pode ser a solução.

Mas isso só vale para locais quentes ou para as cervejas produzidas em épocas quentes, como o verão. Em locais ou condições diferentes disso, pode ser utilizado apenas a temperatura ambiente.

Países que falam inglês

Você sabe quais são os países que falam inglês? É estimado que 1 bilhão de pessoas ao redor do mundo utilizem o inglês como língua nativa ou segunda língua.

O inglês é a terceira língua mais falada do mundo, perdendo apenas para o espanhol (segundo lugar) e para o mandarim (primeira língua mais falada do mundo).

Mesmo sendo ‘apenas’ a terceira língua mais falada do mundo (em número de pessoas) ela é considerada a língua mais importante, sendo utilizada inclusive em conferências internacionais pela ONU.

O aumento do número de pessoas utilizando o inglês como segunda língua ocorreu conforme a importante dos Estados Unidos no cenário mundial foi crescendo.

Algumas décadas atrás, o inglês era considerado um diferencial importante em um currículo. Atualmente, se uma pessoa não sabe falar inglês ela já perde pontos durante uma seleção.

Ou seja, o inglês deixou de ser um diferencial para se tornar uma obrigação na vida das pessoas.

O inglês, atualmente é visto como uma ‘língua padrão’ para todo o mundo.

Não importa de onde você seja ou o idioma que fale, se for para um outro país (principalmente os desenvolvidos) e souber falar inglês, você conseguirá se comunicar.

Ou seja, o inglês se tornou a língua de comunicação padrão para o nosso planeta.

Como o Inglês se propagou pelo mundo

Países que falam inglês
foto: br.freepik.com

É considerado que o inglês começou a se propagar pelo mundo, sendo utilizado por outras pessoas, colônias e etc quando os anglo-saxões invadiram a Inglaterra.

O inglês ‘incorporou’ algumas palavras do idioma viking. Posteriormente palavras do latim e também do espanhol foram integradas ao dia a dia das pessoas que falavam inglês.

Durante o período medieval o idioma inglês teve um novo salto. Conforme o tempo ia passando, dialetos secundários do inglês começaram a ser extintos de forma natural até se tornarem um inglês ‘padronizado’ muito próximo do que é conhecido hoje.

Mas o maior difusor do inglês pelo mundo foi a colonização feita pelo Império Britânico em várias regiões do mundo.

O Império invadia e dominava locais fixando suas colônias e trazendo, consequentemente, o idioma inglês junto com eles.

O inglês ainda passou por algumas mudanças naturais a todos os idiomas com o passar dos séculos até chegar ao idioma que conhecemos hoje.

O que muitas pessoas não sabem é que existe uma pequena diferença entre o Inglês Britânico e o Inglês Americano.

Além do sotaque, algumas palavras têm significados diferentes. O inglês que aprendemos nas escolas, cursos e etc é o inglês americano.

Em uma comparação, a diferença entre o Inglês Americano e o Inglês Britânico é semelhante ao Português Brasileiro e o Português de Portugal.

Quantos são os países que falam inglês?

Determinar um número preciso de países que falam inglês não é possível, uma vez nem todos tem o idioma como primeira ou segunda língua oficial.

Alguns países inclusive não possuem o inglês dentro de suas línguas oficiais mas a utilizam em sua grande maioria. O próprio Estados Unidos é um exemplo disso.

Os Estados Unidos não possuem o inglês declarado como a sua língua oficial, mas que falam ela como sua língua ‘materna’.

Atualmente são considerados pouco mais de 15 países como sendo os que falam inglês como língua principal, mas, no total, são 70 países que falam o idioma.

Ou seja, mais de 55 países utilizam o inglês como segunda língua ou como ‘língua materna’, mesmo sem declará-la como oficial.

Países que falam inglês divididos por continentes

Países que falam inglês

Para facilitar para você encontrar os países que falam inglês como primeira ou segunda língua dividimos pelos 5 continentes.

Confira abaixo:

América

  • Guiana;
  • Jamaica;
  • Porto Rico;
  • Bahamas;
  • Barbados;
  • Belize;
  • Estados Unidos;
  • Ilhas Cayman;
  • Dominica;
  • Granada;
  • Canadá;
  • São Cristóvão e Névis;
  • Santa Lúcia;
  • Trinidad e Tobago;
  • Ilhas Virgens
  • Anguila;
  • Antígua e Barbuda.

Oceania

  • Austrália;
  • Ilhas Salomão;
  • Tonga;
  • Tuvalu;
  • Vanuatu;
  • Fiji;
  • Guam;
  • Kiribati;
  • Ilhas Marshall;
  • Nova Zelândia;
  • Micronésia;
  • Nauru;
  • Niue;
  • Samoa Americana;
  • Ilhas Marianas do Norte;
  • Palau;
  • Papua Nova Guiné;
  • Ilhas Cook;
  • Pitcairn;
  • Samoa.

Ásia

  • Sri Lanka;
  • Malásia;
  • Israel;
  • Singapura;
  • Brunei;
  • Bangladesh;
  • Índia;
  • Paquistão;
  • Filipinas.

Europa

  • A ilha do homem;
  • Jersey;
  • Guernsey;
  • Inglaterra;
  • Wales;
  • Escócia;
  • Malta;
  • Gibraltar;
  • Irlanda;
  • Irlanda do Norte.

África

  • Burundi;
  • Camarões;
  • Nigéria;
  • Ruanda;
  • Suazilândia;
  • República Unida da Tanzânia;
  • Zâmbia;
  • África do Sul;
  • Uganda;
  • Zimbábue;
  • Gâmbia;
  • Libéria;
  • Gana;
  • Maurício;
  • Santa Helena;
  • Seychelles;
  • Serra Leoa;
  • Quênia;
  • Lesoto;
  • Malawi.

Curiosidades sobre alguns países que falam inglês

Estudar ingles

Como dito, na lista acima estão ‘misturados’, países que tem o inglês como língua oficial, outros que utilizam ela como segunda língua e algumas que não tem ‘registrado’ como oficial o inglês, mas que utilizam ela como primeira ou segunda língua.

Dentro desse ‘universo’ de possibilidade, algumas curiosidades surgem, entre elas citamos:

  • Na Europa mais de 80% das crianças estudam inglês em algum momento da sua formação base, seja para utilizar como língua principal / oficial, ou segunda língua;
  • Como já dito, os Estados Unidos, conhecido no mundo todo por ‘falar inglês’ não tem esse idioma como língua oficial registrada;
  • Na África do Sul existem 11 idiomas oficiais diferentes (desconsiderando os dialetos próprios falados em diferentes regiões). Estima-se que apenas 7% da população saiba falar inglês (mesmo esse sendo um dos idiomas oficiais do país);
  • Nas Américas, apesar de serem vários países listados como tendo o inglês como uma de suas línguas, poucas pessoas falam inglês naturalmente. É mais comum as pessoas se comunicarem em espanhol ou mesmo francês;
  • A ONU e as Nações Unidas tem como inglês o seu ‘idioma de trabalho padrão’. Por existirem pessoas de várias nacionalidades, essa regra foi implementada para ser possível a comunicação entre todos.

Inglês no Brasil

O inglês não é um idioma muito falado no Brasil pois toda a nação fala o Português Brasileiro.
Mas, o inglês tem se tornado cada vez mais obrigatório para conseguir uma vaga de emprego, principalmente em empresas multinacionais onde a pessoa precisará se comunicar muitas vezes com pessoas de outros países.

Embora saber o idioma não seja obrigatório no Brasil, ele é um grande diferencial e abre uma diversidade de portas diferentes.

Atualmente existem uma série de cursos rápidos e práticos que você pode fazer até mesmo de forma online.

Eles ensinam desde o inglês para os níveis iniciantes até o inglês avançado e também a ‘conversação’.

Gostou de saber quais países falam inglês? Não esqueça de compartilhar em suas redes sociais.

Saiba tudo sobre os Black Cabs e Minicabs: os Táxis de Londres

Você conhece os Táxis de Londres? Se você pretende viajar para lá e não conhece eles, continue lendo e fique por dentro de tudo.

Basicamente existem dois tipos de táxis em Londres, os Black Cabs e os Minicabs.

Para não ter perigo de dar algum problema quando você for visitar Londres, principalmente se for a sua primeira vez por lá, vamos explicar como funciona cada um deles.

Táxis de Londres

Táxis de Londres
Foto: elements.envato.com

Como dito, os táxis por lá são divididos em duas ‘categorias’, vamos falar sobre cada uma delas abaixo.

Minicabs

Táxis de Londres
foto: tfl.gov.u/

Os Minicabs, com a chegada da tecnologia e os motoristas de aplicativos (como o Uber) estão perdendo espaço aos poucos na cidade.

Eles não são táxis padrões, ou seja, não são identificados por cores e placas. São carros ‘normais’ com motoristas licenciados como taxistas.

Em outras palavras eles são como os motoristas de aplicativos, mas surgiram muitas décadas antes dessa tecnologia ser inventada.

Quando você se hospeda em um hotel, é comum que eles ofereçam nos quartos uma lista de empresas que trabalham com Minicabs e que são confiáveis para realizar o serviço.

O serviço de Minicaps desse ser solicitado por telefone, ligando para as empresas e fornecendo o endereço do local onde você está e para qual destino deseja ir.

Outra diferença desse modelo de ‘táxi’ é que ele não possuí taxímetro. O preço cobrado pela corrida é dito no momento da ligação e deve ser pago para o motorista no final da corrida.

Para chamar esse serviço, dois pontos precisam ser observados para garantir a sua segurança:

  1. Verificar se o motorista é licenciado e se a licença está em dia;
  2. Não se deve pegar um Minicabs que esteja passando na rua. O correto é sempre ligar para a empresa e solicitar o serviço.

Esse segundo ponto é muito importante pois assim você evita de pegar um serviço ‘frio’, ou seja, uma empresa que atua de forma ilegal.

Os Minicabs vem perdendo espaço em Londres para os motoristas de aplicativos por uma série de fatores.

Por exemplo, uma corrida com motorista de aplicativo costuma ser mais barata que o serviço oferecido pelos Minicabs.

Além disso, a facilidade de pedir um carro pelo aplicativo (como o Uber) é muito maior do que ligar para uma empresa e ter que passar seus dados, ponto de origem, ponto de destino e etc.

Black Cabs

Os Black Cabs são os Táxis de Londres tradicionais. Eles recebem esse nome por serem totalmente pretos, o que facilita a identificação deles pelas ruas.

  • Você pode solicitar um desses táxis quando eles estiverem passando pela rua, basta fazer o sinal típico de chamada, que é erguer um dos braços.
  • Outras formas de pedir por um desses táxis tradicionais são:
  • Entrando em contato com as empresas por ligação telefônica;
  • Indo até um ponto de táxi existente. Esses pontos ficam próximo de regiões com grande movimentação de pessoas, como estações rodoviárias, estações de metro e pontos de ônibus;
  • Por meio de aplicativos. Os mais conhecidos e seguros da região são dois. Um é o Gett, outro chama-se My Taxi.

Para chamar um Black Cabs na rua é bem simples (como já falamos acima), mas outros pontos importantes precisam ser observados. Tais como:

  • O luminoso com a palavra TÁXI que fica em cima do teto dos carros precisa estar com a luz acesa. Esse é o indicativo de que ele está liberado para pegar passageiros;
  • Quando ele parar a primeira coisa que você deve fazer é se dirigir até a janela do motorista (ou passageiro da frente) e dizer o endereço para onde você deseja ir e se ele pode te levar até lá;
  • Quando ele confirmar que pode, você entra no táxi sempre utilizando os bancos de trás do carro;
  • Entre os bancos dianteiros e traseiros existe uma ‘cabine’ que separa o motorista do passageiro.
  • Essa cabine é fechada, logo a comunicação entre você e o motorista precisa ser feita pelo interfone;
  • Se você for realizar o pagamento em cartão de débito ou crédito, a ‘maquininha’ fica localizada na sua cabine de passageiros.

Curiosidades sobre os Black Cabs

Por serem os táxis oficiais ‘desde sempre’ de Londres muitas curiosidades rondam os Black Caps. Abaixo citamos algumas delas:

  • Os taxistas precisam passar por um rigoroso teste para obter a licença. Esse teste foi criado no ano de 1865 quando ainda eram utilizados carruagens em Londres;
  • Uma das etapas desse teste é que o motorista precisa saber o nome e localização de todas as ruas de Londres, bem como saber o caminho mais curto ou mais rápido entre dois pontos;
  • Mesmo com o avanço da tecnologia e surgimento de ferramentas como o GPS, saber ‘de cor’ o nome de todas as ruas de Londres continua sendo obrigatório para obtenção da licença;
  • Os Black Caps dispõem de 5 lugares, sendo que 2 deles ficam ‘fechados’ ao fundo do táxi e só são utilizados quando necessário;
  • Todos os Black Caps são adaptados com rampas para cadeirantes;
  • É comum deixar gorjeta para o taxista. Normalmente sempre é arredondado o valor da corrida para cima ou adicionado 10% do valor final;
  • A tarifa mínima parte sempre de 3 Euros e existem 3 tipos de tarifas diferentes dependendo do horário e dia da semana.

Considerações finais

Embora atualmente existam muitas outras opções de transporte para passageiros além dos Táxis de Londres (como os motoristas de aplicativos) ir até a capital da Inglaterra / Reino Unido e não utilizar um dos meios de transporte tradicionais pode ser considerado um erro.

Principalmente quando o assunto é os Black Caps, é necessário utilizar eles pelo menos, uma vez em sua viagem, só para ter a sensação de como é viajar em um desses veículos.

A maioria dos motoristas desses táxis são simpáticos e gostam de conversar, caso você esteja disposto a fazer também.

Utilizar um Black Caps é como viajar pela história de Londres e se sentir um pouquinho dentro dela também.

Esses táxis podem ser considerados um ‘ponto turístico’ da cidade também.

Portanto, se você vai visitar pontos turísticos como o Big Ben, a roda gigante London Eye ou o Palácio de Buckingham, não esqueça de ‘visitar’ também um Black Caps.

Gostou de saber mais sobre os Táxis de Londres? Não esqueça de compartilhar em suas redes sociais.

MAIS RECENTES