O que é Greenwich: meridiano, observatório e distrito de Londres

Se você é apaixonado por desvendar os fatos históricos que moldaram o mundo que conhecemos hoje, não pode deixar de visitar o Distrito Real de Greenwich, em Londres, na Inglaterra. Ponto de parada obrigatório dos viajantes, é ali que está a linha meridional imaginária que divide o globo terrestre entre ocidente e oriente.

Ao sul do rio Tâmisa, na região leste de Londres, o distrito de Greenwich é histórico por abrigar o Observatório Real de Greenwich. Inaugurado em 1676, ele é mundialmente conhecido, já que foi palco de importantes pesquisas sobre distâncias longitudinais para o cálculo de fusos horários.

Está intrigado? Então prepare-se: você está prestes a descobrir tudo sobre Greenwich.

Greenwich: o que é meridiano?

Para entender o que é Greenwich e sua representação no mundo, primeiro é necessário retomar rapidamente aquelas suas aulas de geografia do Ensino Médio.

Greenwich é uma linha do meridiano e um distrito de Londres. Foto: Mapa de Londres
Greenwich dá nome a uma linha do meridiano, a um distrito e a um observatório. Foto: Mapa de Londres

Vale relembrar que meridianos são linhas imaginárias de longitude que cortam a terra verticalmente. Elas são representadas por semicírculos máximos, que contêm os dois polos de um planeta e dividem o globo como se ele fosse uma laranja cheia de gomos.

Também chamada de “meridiano inicial”, a linha de Greenwich é usada como referência para dividir a terra entre os hemisférios ocidental e oriental, já que marca a posição de longitude 0º. A partir dela, cada fuso horário é correspondido por uma faixa de 15 graus de longitude, partindo do parâmetro da hora de Greenwich – ou Greenwich Mean Time (GMT).

O meridiano de Greenwich possui, ainda, um anti-meridiano: trata-se de uma linha imaginária oposta em 180 graus. Ela é conhecida como “Linha Internacional de Mudança de Data” e passa pelo Oceano Pacífico. Ao cruzá-la do oeste ao leste, devemos atrasar um dia no calendário. Na direção oposta, é preciso adiantar um dia.  

Parece meio confuso? Não é à toa. Essas métricas são resultado de anos de estudos astronômicos.

A escala de longitude, a partir das observações dos cientistas sobre o tempo “solar”, com base na rotação da terra, foi estabelecida por George Biddell Airy, em 1851. Mas foi só em 1884, na cidade de Washington (EUA), que a padronização de horários e datas foi aceita e passou a ser implementada mundialmente.

Como visitar o Distrito Real de Greenwich

O Distrito Real de Greenwich fica na região Sudeste de Londres. Não é longe, mas não é exatamente ao lado do hotel. Há várias formas de chegar saindo da região central da cidade: você pode pegar o trem, ir de carro, ônibus, metrô ou até barco.

O jeito mais divertido, claro, é o barco. É um passeio que leva de 25 a 35 minutos, dependendo do ponto de partida.

Esse transporte permite que você navegue no Rio Tâmisa, que atraiu os romanos há 2 mil anos e a partir do qual Londres se desenvolveu e cresceu. Como rio é essencial para a história da Inglaterra e de Greenwich, não tenha dúvida: se o sol der as caras ou se, pelo menos, a chuva der uma trégua, viaje pela água.

O Mapa de Londres já experimentou ir para Greenwich de barco. Consulte esse link para tirar suas dúvidas.

Sempre que puder, vá pela água. Foto: Mapa de Londres
Sempre que puder, vá pela água. Foto: Mapa de Londres

Conheça o Observatório Real de Greenwich

Observatório Real de Greenwich - Mapa de Londres
Observatório Real de Greenwich. Foto: Mapa de Londres

Se hoje Greenwich é uma localidade histórica tão importante, muito se deve ao fato de lá estar o Observatório Real de Greenwich. Ele foi fundado por ordem do Rei Carlos II, justamente para auxiliar no desenvolvimento de conhecimentos astronômicos indispensáveis para a navegação.

O local foi palco dos primeiros testes com cronômetros para cálculos de longitude. Pelo observatório passaram grandes astrônomos, como John Flamsteed (1646-1719) e Edmond Halley (1656-1752), pesquisador do famoso cometa batizado em seu nome. Ambos foram os primeiros detentores do título de “Astrônomo Real Britânico”.

Ficou interessado em visitar o local? Pois saiba que é possível conhecê-lo e verificar onde os astrônomos trabalhavam. Tome nota do endereço: Blackheath Ave, London SE10 8XJ. 

Saiba também: Fuso horário de Londres

O Observatório fica aberto de segunda a domingo, das 10h às 17h. O edifício é cercado por um charmoso muro de tijolos e uma grade. Logo de cara, já é possível observar o Shepherd Gate Clock, relógio criado por Charles Shepherd em 1852. Ele fornece a hora oficial de Greenwich.

No local você ainda vai vislumbrar a marcação do meridiano, que fica na área interna do pátio onde está o edifício. A linha oficial foi marcada no chão com uma placa de bronze, mas atualmente já foi substituída por uma de aço inoxidável.

Observatório Real de Greenwich - Mapa de Londres
Sempre tem fila para tirar foto na linha do meridiano de Greenwich. Foto: Mapa de Londres

O ingresso também inclui uma visita ao edifício Flamsteed House, museu que reúne uma exposição de históricos instrumentos astronômicos. Outra atração interessante está no topo dessa estrutura: a Time Ball, uma bola vermelha que marca o GMT.

Antigamente, ela servia de referência aos navios para informar exatamente o horário das 13h. Até hoje, ainda é possível observar o artefato em pleno funcionamento. Diariamente, às 12:55, a bola sobe até a metade do mastro onde está alocada. Precisamente, às 12:58, ela segue até o topo. Às 13h em ponto, cai.

Para entrar no Observatório, os ingressos custam £14.40 para adultos e £7.20 para crianças. Menores de cinco anos não pagam entrada. Mas saiba que esse local histórico não é o único atrativo do distrito de Greenwich. Há várias outras localidades que você pode curtir: uma delas é o próprio Royal Park, pelo qual você precisa passar até chegar ao meridiano.  

Mais atrações de Greenwich

Parque de Greenwich

Colado no Observatório Real de Greenwich, o Parque de Greenwich é um dos mais belos de Londres e tem uma história muito ligada à Realeza. Foi o Rei Charles II, em 1660, quem ordenou a criação de um jardim em estilo francês. Grande parte desse design permanece até hoje, e algumas das árvores centenárias resistem desde aquela época.

Greenwich Park na primavera
Parque de Greenwich é ideal para o seu piquenique no roteiro em Greenwich. Foto: Mapa de Londres

Museu Marítimo Nacional

Como Greenwich é uma localidade marítima, ela abriga também o Museu Marítimo Nacional. Ele oferece entrada gratuita e permite que você observe vários tesouros do império britânico e conheça mais sobre a história das batalhas navais travadas no país. Outra atração é o Cutty Sark, uma antiga e veloz embarcação transportadora de chá.

História marítima do império é contada no museu. Fotos: Mapa de Londres
História marítima do império é contada no museu. Fotos: Mapa de Londres

Old Royal Naval College

Quando estiver por aqui, aproveite também para conhecer o Old Royal Naval College, que se situa no ponto em que ficava antigamente o Palácio de Greenwich, local favorito do Rei Henrique VIII, onde nasceram Elizabeth I e Mary I, a famosa “Bloody Mary”. Após a Guerra Civil Inglesa, o palácio foi danificado e demolido em 1694. Só foi reconstruído em 1696, para tornar-se o Hospital de Greenwich.

As cúpulas gêmeas de Christopher Wren. Foto: Mapa de Londres
As cúpulas gêmeas de Christopher Wren. Foto: Mapa de Londres

Posteriormente, no ano de 1869, o prédio abrigou o Royal Naval College, uma espécie de centro de treinamento da Marinha Real. Mais adiante, em 1998, o local passou a sediar eventos da Universidade de Greenwich e da Trinity College of Music. Interessante, não é? A entrada é gratuita, e os destaques ficam para as cúpulas gêmeas arquitetadas por Christopher Wren e as pinturas incríveis do teto da Painted Hall.

Difícil não se deslumbrar na Painted Hall. Foto: Mapa de Londres
Difícil não se deslumbrar na Painted Hall. Foto: Mapa de Londres

Mercado de Greenwich

Pertinho dali, um mercado de rua, o Greenwich Market, oferece antiguidades, comidas típicas e artesanato. É uma feirinha pequena e vibrante, especialmente aos sábados e domingos.

Greenwich Market - Mapa de Londres
O mercado é uma boa pedida para fechar seu dia em Greenwich. Foto: Mapa de Londres

Seu passeio em Greenwich

Greenwich tem um ar diferente, uma brisa do Tâmisa que enleva o visitante que se aventura em suas ruas tranquilas, arborizadas e históricas. Tem opções suficientes para preencher um dia inteiro de caminhadas e deixar você completamente transformado após a visita. Por isso, não se surpreenda se você se sentir diferente ao voltar para o hotel, como se estivesse em outro fuso horário ou com saudade de uma viagem em alto mar que você nunca realizou…

Cutty Sark em Greenwich - Mapa de Londres
Cutty Sark lembra ao visitante a história marítima do distrito. Foto: Mapa de Londres

E aí, ficou com vontade de conhecer Greenwich? Conseguiu entender um pouco mais sobre a história do meridiano, do observatório e do distrito londrino? Fique à vontade para deixar um comentário com a sua opinião sobre este post.

Comidas típicas da Inglaterra: 5 atrações culinárias para sua viagem

A fama da culinária inglesa nunca foi das melhores. Mas isso é passado. Para acabar com essa injustiça, você vai conhecer agora 5 comidas típicas da Inglaterra que são verdadeiras atrações para quem viaja para Londres. ?

Você já deve ter ouvido falar em Fish & Chips, certo? Esse é o prato típico inglês que serve bem para aquele tio chato xingar a gatronomia britânica sem ter muita ideia do que está dizendo.

Basta saborear um Fish & Chips em um pub inglês para você entender que seu tio está enganado. Por isso, esse é o primeiro prato na nossa lista das comidas típicas da Inglaterra que devem fazer parte do seu roteiro gastronômico em Londres.

5 comidas típicas da Inglaterra

Para absorver a atmosfera de um lugar inexplorado, já é costume entre os viajantes conferir o aroma e o sabor dos pratos locais. Por isso, em sua viagem para Londres, não deixe de experimentar estas cinco comidas típicas da Inglaterra:

1. Fish and Chips

Na Inglaterra, o equivalente ao hot dog americano é o Fish & Chips, o peixe com batatas fritas. A receita é tão antiga e popular que fica difícil saber sua origem exata. Mas o fato é que o peixe empanado, frito, temperado com sal e vinagre de malte, acompanhado de batatas, é imperdível, especialmente em um pub.

Fish & Chips no pub Westminster Arms, perto do Parlamento. Foto: iStock, Getty Images
Fish & Chips no pub Westminster Arms, perto do Parlamento. Foto: iStock, Getty Images

2. Full English Breakfast

Full english breakfast - iStock
O english breakfast é prato intenso para começar o dia. Foto: iStock, Getty Images

Atenção: não saia de Londres sem antes provar o café da manhã típico da Inglaterra, o English Breakfast. Ele é bem reforçado, composto por feijão, ovos, torrada, tomate, salsicha, cogumelos, geleia e duas rodelas de linguiça preta de sangue para completar. É para qualquer um ficar satisfeito.

3. Bangers and Mash

Homemade Bangers and Mash
Uma das comidas típicas da Inglaterras, Bangers and Mash tem origem curiosa. Foto: istock, Getty Images

Este é outro prato típico inglês com raízes históricas. Ele é composto basicamente por purê de batatas e salsicha. A palavra “Bangers” surgiu durante o racionamento de comida durante a Segunda Guerra. Para satisfazer os clientes, os cozinheiros enchiam as salsichas de água e estas explodiam na hora de fritar. Banger!

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4. Scotch Eggs

No Brasil, os scotch eggs são chamados de "bolovo". Foto: iStock, Getty Images
No Brasil, os scotch eggs foram apelidados de “bolovo”. Foto: iStock, Getty Images

Uma comida típica dos piqueniques ingleses cuja criação é reivindicada pela loja de departamentos Fortnum & Mason. O prato é bem simples, feito com uma massa frita com carne ou salsicha e incrementada com farinhas e alguns temperinhos. Um ovo cozido completa a iguaria, que você vai encontrar facilmente em Londres.

5. Steak and Ale Pie

Steak and Ale Pie
A torta de carne com Ale é uma boa pedida no pub. Foto: iStock, Getty Images

Muito consumida na Inglaterra, na Irlanda e na Escócia, a Steak Pie tem uma variação interessante que adiciona cerveja à receita. A Steak and Ale Pie, ou apenas Ale Pie, nada mais é do que a torta de carne com cerveja Ale, popular nos pubs de Londres e da Inglaterra. No recheio, podem ser adicionados bacon e cebola. O prato também acompanha batatas e é absolutamente delicioso. Na Irlanda, muito mais popular é a Steak and Guinness Pie, que, como o nome revela, troca a Ale pela Guinness, uma cerveja preta do tipo Stout.

Má fama da comida da Inglaterra

Depreciada pelos italianos, franceses e americanos, a culinária inglesa já foi apontada como uma das piores do mundo. Mas, pouco a pouco, essa história está mudando. Apesar do preconceito, alguns dos chefs de cozinha mais famosos da atualidade têm origens britânicas.

Um fato interessante é que a má fama da comida no Reino Unido começou, justamente, porque os cozinheiros ingleses são muito heterogêneos e incluem nos pratos influências de diferentes países. Assim, nunca houve uma marca forte tão específica em suas raízes culinárias, como no caso dos franceses, que não adicionavam nenhum toque estrangeiro às receitas.

Se você acompanha os chefs que listamos ali em cima, sabe que eles fazem questão de ir muito além das comidas típicas da Inglaterra em suas criações.

Roteiro em Londres

Outra questão relevante foi o próprio processo de urbanização da Inglaterra. O país se tornou industrializado com maior rapidez, o que restringiu o contato dos britânicos com ingredientes frescos do campo.

Com possibilidades precárias de acesso aos alimentos nas metrópoles, a população passou a consumir enlatados e legumes que não necessitam de refrigeração, como a batata. Até hoje, ela é um elemento típico da culinária local.

O resultado de tudo isso foi a fama de que na Inglaterra só se come fish and chips. Hoje é evidente que isso não é verdade, embora o prato ainda seja adorado no Reino Unido. E vamos combinar: de ruim, ele não tem nada.

Culinária inglesa: chefs que fazem história

Hoje, basta ligar a televisão para se deparar com chefs britânicos que são sucesso no mundo inteiro e cujas receitas podem ser facilmente reproduzidas. Relembre, a seguir, quatro deles:

1. Marco Pierre White

Marco Pierre White
White foi uma das primeiras celebridades gastronômicas da Inglaterra. Foto: Instagram

Mesmo com seu temperamento explosivo, este chef de 54 anos foi o primeiro a se tornar uma celebridade no Reino Unido. É famoso por ter reinventado a culinária moderna, ao misturar elementos europeus com ingredientes e receitas tipicamente britânicas. Apesar de não ser muito conhecido no Brasil, Marco Pierre White foi o mais jovem cozinheiro a receber três estrelas no conceituado Guia Michelin.

2. Gordon Ramsay

Gordon Ramsay
Gordon Ramsay não é conhecido pela simpatia. Reprodução, Facebook

Apesar de não ser um sujeito muito simpático, Gordon James Ramsay, aos 49 anos, é um chef de cozinha britânico que sabe muito bem como ser eficiente. Sua personalidade combina com a fórmula dos reality shows competitivos: não é à toa que já estreou seis programas temáticos de cozinha no Reino Unido e nos Estados Unidos. Ele possui 10 restaurantes na Inglaterra, 10 nos Estados Unidos, dois na França, dois na Itália e dois do Qatar.

Veja também: Inglês para viagem, frases essenciais

3. Nigella Lawson

Nigella Lawson
Nigella Lawson tem quatro livros publicados no Brasil. Reprodução, Facebook

Jornalista e chef, Nigella começou sua carreira gastronômica como crítica de restaurantes. Ela só mergulhou de vez na culinária em 1998, quando lançou seu livro “How to Eat”. Atualmente, mantém seu próprio programa de televisão – o “The Taste” -, e já lançou quatro livros de culinária no Brasil.

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4. Jamie Oliver

Jamie Oliver
Jamie Oliver é o mais simpático da nossa lista de chefs. Reprodução, Facebook

Para fechar a lista, não podemos deixar de fora o chef britânico mais simpático e ativista da atualidade. Aos 41 anos, Jamie Oliver já escreveu mais de 10 livros, estreou diversos reality shows e programas culinários de televisão e se tornou mundialmente conhecido pelas receitas práticas e saborosas, que prezam por ingredientes frescos.

O chef também é lembrado por sua forte atuação contra os abusos da indústria alimentícia, especialmente quando o assunto é nutrição infantil. Ele, inclusive, já venceu um processo contra o McDonald’s, que foi intimado a mudar a receita de um dos seus hambúrgueres. Outra de suas investidas contra as redes de fast food tradicionais é sua própria lanchonete em Londres, a Jamie Oliver’s Diner, que vende comida rápida com princípios sustentáveis.

E aí, gostou das curiosidades sobre os chefs britânicos e das dicas de comidas típicas da Inglaterra? Qual é a que você mais tem vontade de experimentar? Deixe um comentário.

Bloody Mary: a origem do drinque e a história da Rainha Maria I

Exótico no nome e no sabor, o Bloody Mary é um drinque cercado de lendas. Se você é fã da cultura inglesa, já deve ter ouvido falar que o coquetel foi batizado em alusão à Rainha Maria I da Inglaterra, que ocupou o trono entre 1553 e 1558. Mas qual é a verdadeira ligação entre a bebida alcoólica e a monarca? É o que você vai descobrir em seguida.

Quem foi a Rainha Maria I

Bloody Mary, Rainha Maria Sangrenta
Rainha Maria I, por Antonio Moro. Imagem: Domínio Público

Sem dúvidas, a Rainha Maria I está entre as mais mal faladas da Inglaterra. Se a fama tem relação apenas com seus atos ou se os historiadores moldaram um pouco sua biografia, é difícil saber ao certo. Mesmo assim, vale conhecer alguns registros sobre essa figura emblemática, que ganhou um drinque e muitas lendas em seu nome.

Infância de Maria

Maria, ou Mary – se você preferir -, nasceu em 18 de fevereiro de 1516, e foi a única herdeira do Rei Henrique VIII e Catarina de Aragão a sobreviver na infância. O problema é que seu pai era obcecado por ter um filho homem.

A obsessão de Henrique VIII

Fácil de entender: como naquela época a posição das mulheres não era de igualdade aos homens, Henry não sabia se uma filha teria condições de herdar pacificamente a coroa sem uma guerra pela sucessão. E foi justamente uma guerra pela sucessão que levou o pai dele, Henry VII, ao trono. Um herdeiro homem, em sua visão, garantiria uma transição pacífica no poder.

O pecado dos pais de Maria

Para o azar de Maria, o casamento de seus pais tinha uma origem desconcertante. Antes dessa união, sua mãe fora casada com o irmão do rei, Arthur, até sua morte. Essa peculiaridade não parecia um problema para Henrique VIII no início, mas, com o passar dos anos, passou a assombrá-lo. À medida que suas tentativas de produzir um herdeiro homem eram frustradas, ele culpava o enlace pecaminoso com Catarina.

Henry VIII em seus últimos dias. Imagem: Domínio Público
Henry VIII. Imagem: Domínio Público

A batalha de Henrique VIII

Movido por suas obsessões, Henrique VIII, em meados de 1527, começou a travar um embate com a Igreja Católica. O objetivo era anular o casamento com Catarina e desposar Ana Bolena, filha do Duque de Norfolk. Como o Papa não consentia, o Rei rompeu laços com o catolicismo e criou sua própria religião, a Igreja Anglicana.

A mãe de Maria, católica ferrenha, jamais aceitou ter seu casamento anulado. Ela foi exilada e passou a viver longe da filha.

Em sua jornada de loucura pelo herdeiro, Henrique VIII tirou Mary da linha de sucessão, mandou matar sua segunda esposa, Ana Bolena, e se casou com Jane Seymour, que faleceu ao dar à luz um menino.

Resumindo a história: Henrique VIII teve ao total seis esposas, mandou matar duas delas e faleceu em 1547. Com o falecimento, um conselho regente assumiu o poder até seu filho e herdeiro direto, Edward VI, atingir a maioridade. Só que, aos 15 anos, ele ficou doente e, pouco antes de morrer, indicou uma prima para sucedê-lo e assim impedir a ascensão de suas irmãs, Mary e Elizabeth. Ele tinha medo que Mary, católica convicta, vertesse a Inglaterra ao catolicismo.

Rainha Maria Sanguinária, a Bloody Mary

Cansada de ser a vítima, Maria trocou de papel e, aos poucos, deu início a uma caminhada que lhe renderia mais tarde o apelido de “Maria Sanguinária”, a Bloody Mary. Exilada, Maria reuniu um exército de seguidores devotos de sua mãe, invadiu Londres, destronou sua prima Jane e a jogou, junto do pai e do marido, na Torre de Londres. Seu principal objetivo como rainha era restabelecer o catolicismo na Inglaterra e reatar as relações do país com Roma.

Mas aí entra em cena Filipe II da Espanha. Em 1554, a Rainha Maria I desposou o príncipe espanhol, filho de Carlos V e futuro Rei Felipe II da Espanha. Na Inglaterra, a união foi tremendamente mal vista. Muitos achavam que ele se intrometeria nas decisões executivas inglesas. De fato, o casamento foi a derrocada dela e levou os revoltosos a tentarem depô-la.

Assim se instaurou a fúria da Rainha Maria. O exército da rainha esmagou os revoltosos e passou a perseguir os protestantes. Foram mais de 300 execuções em cinco anos. Digamos que seu reinado foi bastante… bloody.

Um Bloody Mary para Hemingway

Feito com suco de tomate, vodca, pimenta e especiarias, o bloody mary é um drinque apreciado há muitas décadas. Mas não há certeza sobre a origem do coquetel.

Uma das teorias é que ele foi criado nos anos 1920, pelo barman do “Harry’s New York Bar”, Fernand Petiot, em Paris. A invenção teria sido solicitada por americanos, que queriam levar de volta aos Estados Unidos um drinque com aparência e fragrância que mascarassem seu teor alcoólico, já que o país estava submetido à Lei Seca na época. Interessante, não é?

Bloody Mary e o Harry's New York Bar em Paris
Harry’s New York Bar, em Paris, se orgulha de ter criado o primeiro Bloody Mary. Foto: Drhaggis, CC by SA 3.0

Outra abordagem, esta pouca embasada, diz que o bartender Bertin Azimont criou o coquetel para Ernest Hemingway. O escritor teria pedido um drinque sem odor de álcool, para que sua esposa não percebesse que ele estava no bar.

Se a origem da bebida tem diferentes versões, o nome que leva não é diferente. Uma teoria diz que ele é batizado em homenagem à Mary Pickford, uma atriz americana de cinema mudo. Outra afirma que o nome veio de uma garçonete, do bar chamado Bucket of Gold, a quem os clientes atribuíram o apelido de bloody Mary.

Para a maioria dos amantes da bebida, porém, não há dúvidas quanto à inspiração para o nome do drinque: a Rainha Maria I da Inglaterra. No fim das contas, não importa que ela teve um reinado curto e que o rompante de execuções não seja uma exceção na história da monarquia britânica: Mary será sempre lembrada por sua fúria destemida.

Receita de Bloody Mary

Quando se tornou popular, na década de 30, o drinque Bloody Mary foi apontado como uma bebida capaz de curar ressaca. Não há nenhum embasamento científico para essa afirmação, mas é possível que sua forte base vegetal ajude o estômago a se recompor, enquanto o sal repõe eletrólitos perdidos e, assim, alivia dores de cabeça.

Bloody Mary
Foto: iStock, Getty Images

De qualquer modo, a união do salgado do tomate e do sal com a acidez do limão, o sabor picante da pimenta e a neutralidade da vodca fazem do bloody mary um drinque excepcional, mas desafiador. Afinal, é preciso encontrar um equilíbrio entre os ingredientes na hora do preparo.

Se você quer experimentar o drinque histórico ou apenas saborear uma boa bebida, vale anotar a receita:

Ingredientes do drinque

(rende quatro drinques)

500 ml de suco de tomate gelado

2 colheres de suco de limão

2 colheres de molho inglês

8 gotas de molho de pimenta

1 talo de salsão

Pimenta do reino e sal

Cubos de gelo.

Modo de preparo

Em um copo, adicione a vodca, o molho inglês e o suco de limão. Acrescente os temperos (pimenta, sal e pimenta do reino) na quantidade em que preferir. Depois, coloque o suco de tomate e misture. Para finalizar, basta adicionar o gelo e decorar com o talo de salsão.

E aí, gostou de conhecer um pouco das origens do Bloody Mary e a história da Rainha Maria I, a Rainha Sanguinária? É fã do drinque ou vai testar a receita? Deixe um comentário!

Não percaGuia prático para entender o que é a Família Real Britânica

Músicas para aprender inglês: 5 dicas para soltar a voz com sotaque

Você concorda que cantar é uma forma de extravasar emoções e aliviar o estresse? Pois saiba que os benefícios de soltar a voz vão além do bem-estar. Se você adora viajar e quer aprender um novo idioma, vale ficar por dentro das melhores músicas para aprender inglês.

Vamos combinar: ninguém precisa incorporar a Adele para aprender inglês cantando. A dica é acompanhar as letras das canções como puder. Isso vai ajudar você a memorizar palavras, melhorar sua pronúncia e ampliar o seu vocabulário.

5 dicas de músicas para aprender inglês

Alguns dos benefícios de cantar foram descobertos justamente em Londres. Uma pesquisa do Departamento de Psicologia Experimental da Universidade de Oxford constatou, em 2012, que a prática ajuda a estimular a produção de endorfina, aquele hormônio ligado à sensação de bem-estar.

Então, que tal unir o útil ao agradável? Aproveite para apreciar músicas para aprender inglês e ainda relaxar com as canções no seu dia a dia. Confira, a seguir, cinco dicas de melodias do pop rock fáceis de acompanhar:

  1. Imagine – John Lennon

Além de linda, esta música é ótima para se familiarizar com a Língua Inglesa. Ela é lenta, fácil de acompanhar e possibilita uma boa compreensão das palavras. Diferente de um rap, por exemplo, em que há muitas gírias rápidas.

  1. With or Without You – U2

Esta é outra canção boa para trabalhar sua pronúncia, já que as estrofes se repetem. Uma vantagem é que a composição não é muito barulhenta. Assim, fica mais fácil entender os vocábulos, pois a parte instrumental não mascara o vocalista.

  1. The Scientist – Coldplay

Acompanhar as canções desta banda pode ser uma alternativa para se familiarizar com o sotaque britânico. Prefira começar com as melodias lentas, que são mais fáceis de compreender.

  1. Tears in Heaven – Eric Clapton

Outra melodia prazerosa e simples. As palavras são pronunciadas com clareza, o que é ótimo para decifrar a letra. Certamente não está à toa na nossa lista das principais músicas para aprender inglês.

  1. Come As You Are – Nirvana

Sem muitas gírias e vocábulos estranhos, a letra da música é de fácil compreensão. Sem falar que ela é um clássico para os fãs do bom e velho rock’n’roll.

Leia também: Apelidos carinhosos em inglês

Dá para aprender inglês com música?

Estudar gramática, tempos verbais e pronomes é importante na hora de aprender um outro idioma. Mas isso não significa que seja impossível adquirir conhecimentos por conta própria.

Para aprender inglês com músicas, uma sugestão é ouvir as letras e prestar bastante atenção em cada palavra. Nesse meio tempo, procure anotar os vocábulos que você entendeu. Se necessário, vale escutar a canção mais de uma vez. Só depois procure checar a tradução e verificar se a ortografia está correta.

Na prática, ouvir e memorizar a nossa lista de músicas para aprender inglês não vai ser suficiente para o domínio do idioma. Nem perto disso. A música não pode ser a sua única plataforma de aprendizado. Mas ela é uma ferramenta poderosa nessa jornada de descobrimento da língua inglesa.

Além dela, você pode recorrer a outros tipos de entretenimento, como seriados, filmes, propagandas e textos. Você pode até duvidar, mas a internet dispõe de todos os meios para que você aprenda inglês mesmo sem contar com um professor. Só que não vai ser fácil.

Diferenças entre inglês americano e britânico

Se você é apaixonado por Londres como nós, certamente já sabe que há distinções bem pontuais na forma como o inglês é falado nos Estados Unidos e na Inglaterra. Elas aparecem tanto no vocabulário quanto na ortografia, na gramática e, claro, na pronúncia.

Ao ouvir bandas americanas e britânicas, você vai perceber melhor essa diferença. Procure observar como no inglês britânico (o da Inglaterra, na verdade, mas chamar de “inglês inglês” não funciona), a letra “a” em palavras como “fasté pronunciada na parte de trás da boca, enquanto no americano ela é formada na parte da frente.

Outro exemplo pontual é o da consoante “r”. No inglês britânico, ela só é pronunciada se aparecer antes de uma vogal, como em “bedroom”. Em qualquer outro caso, ela é dita de forma silenciosa, como um “ah”. Fique atento a esses detalhes para aperfeiçoar o seu inglês.

Neste vídeo, dois amigos, um americano e uma inglesa, comparam sotaques:

Viu a diferença? É bom lembrar, claro, que a garota do vídeo tem um sotaque ótimo para o exemplo, já que não possui a pronúncia carregada de regionalismo. Mas mesmo um londrino pode não falar esse inglês clássico. No leste da cidade, por exemplo, o jeito de falar é bem diferente.

Boa alternativa: Aprenda Inglês de Forma Simples e Descontraída nesse WORKSHOP ONLINE e 100% Gratuito.

E aí, preferiu o inglês britânico ou o americano?

Estude inglês em Londres

Se a resposta for “inglês britânico”, que tal aprender inglês em Londres, a capital da Inglaterra e do Reino Unido? Para quem sonha em estudar no exterior, essa é uma opção interessante, especialmente agora com a libra em um nível mais aceitável.

London Eye - Foto: Vincent Travi, Mapa de Londres
Em Londres, a sensação é de que o mundo todo está ao seu alcance. Foto: Mapa de Londres

A cidade reúne todas as atrações culturais que você pode imaginar, tem estudantes de todas as nacionalidades do mundo, fica a horas de distância de outros destinos bacanas na Europa, conta com dezenas de escolas de inglês reconhecidas internacionalmente e é a capital desse sotaque charmoso da garota do vídeo.

Ficou interessado?

Passo a passo: como planejar o intercâmbio em Londres

E aí, curtiu as músicas para aprender inglês, a ideia de estudar em Londres e entendeu algumas das diferenças entre os sotaques? Deixe um comentário!

Wanderlust: inspire-se na Volta ao Mundo em 80 dias de Mr. Fogg

Volta ao Mundo em 80 Dias
Capa do original. Foto: Domínio Público

Você concorda que é impossível ler a história da Volta ao Mundo em 80 Dias, romance de Júlio Verne, e não sentir a empolgação tomar conta? A obra desperta aquela vontade crescente e indescritível de largar tudo, fazer as malas e partir rumo ao desconhecido.

O termo wanderlust, de origem germânica, descreve um desejo irrefreável de vagar pelo mundo sem propósito exato, apenas para a descoberta de algo novo. Ele expressa bem o que queremos dizer ao mergulhar no universo do livro.

Se identificou? Então aproveite para recordar conosco os destinos percorridos por Mr. Fogg, o personagem dessa aventura que se passa no fim do século 19. Mas é bom avisar: vai ser difícil não começar a planejar sua próxima viagem

Volta ao Mundo em 80 dias: a história

Lançado em 1873, o livro conta a história de Phileas Fogg, um refinado cavalheiro inglês com uma vida absolutamente entediante. Seus dias eram resumidos em jogos de carta e leituras de jornais no clube londrino Reform Club.

Ilustração da aposta de Fogg, por Alphonse de Neuville e Léon Benett. Foto: Domínio Público
Ilustração da aposta de Phileas Fogg, por Alphonse de Neuville e Léon Benett. Foto: Domínio Público

Até que a notícia de um roubo a banco resulta em uma aposta ousada. Para espanto de seus companheiros de carta, Fogg estima que, àquela hora, considerando os avanços do transporte na época, os ladrões poderiam estar em qualquer lugar do planeta. Diante da incredulidade dos cavalheiros, afirma que ele mesmo seria capaz de rodar o mundo em 80 dias.

Assim foi lançado o desafio, com 100 milhões de libras em jogo. Só que, no período vitoriano, pegar um avião para percorrer todos os continentes não era uma possibilidade. Por isso, com a ajuda de seu criado Jean Passepartout, Mr. Fogg embarca em um trem rumo ao Sul da Europa e depois em um vapor para a África, os dois primeiros meios de transporte em um complexo itinerário cheio de desafios.

A jornada se torna ainda mais eletrizante por conta de um policial que parte em seu encalço achando que o excêntrico viajante seria, na verdade, um ladrão de bancos em fuga. Mas calma: se você ainda não leu o livro, não queremos dar spoilers. O que podemos antecipar é que ele oferece uma boa dose de aventura e, no fim, uma wanderlust quase irresistível.

Roteiro da volta ao mundo em 80 dias

Para cumprir o percurso no tempo estipulado, Mr. Fogg elabora um itinerário de quase 9 mil quilômetros. Saindo de Londres, os principais desembarques ocorrem em Paris, Brindisi, Suez, Bombaim, Calcutá, Singapura, Hong-Kong, Yokohama, São Francisco, Nova Iorque e Liverpool.

Vale relembrar um pouco de alguns dos cenários e verificar curiosidades sobre eles – sem deixar Londres de fora, é claro, já que é lá onde tudo começa.

1. Londres

A capital britânica é o pano de fundo para o desenrolar da história. O Reform Club, onde Mr. Fogg jogava, foi fundado em 1836 e existe até hoje. Mas é um gentlemen’s club, um clube privado, ou seja, você provavelmente não vai conseguir entrar lá. Uma possibilidade é observar a parte externa: o prédio, discreto, fica na rua Pall Mall, 104. 

Outra curiosidade interessante é que existe em Londres uma franquia de pubs inspirada no livro, o Mr Fogg’s Residence and Tavern. O Mapa de Londres visitou o Mr Foggs de Mayfair, região que abriga o clube do personagem. A atmosfera do local transporta o visitante direto para o fim do século 19.

Mr Fogg's de Mayfair. Foto: Kamilla Fernandes, Mapa de Londres
Mr Fogg’s de Mayfair reproduz a residência do personagem. Foto: Kamilla Fernandes, Mapa de Londres

2. Suez

No Egito, Suez não é uma cidade que atrai muitos turistas. Mas é um local importante, já que abriga o Canal de Suez, que liga o Mar Mediterrâneo ao Mar Vermelho e permite o trajeto Europa-Ásia. Que tal planejar um cruzeiro por lá?

Suez - Volta ao Mundo em 80 Dias
Canal de Suez é um ponto estratégico no itinerário de Mr Fogg. Foto: iStock, Getty Images

3. Bombaim

Bombaim é hoje conhecida como Mumbai, a maior, mais populosa e importante cidade da Índia. É lá que estão os emblemáticos estúdios de Bollywood, que compõem o polo cinematográfico do país. A metrópole também abriga a favela de Dharavi, que se tornou conhecida por conta do filme “Quem Quer Ser um Milionário”.

Mumbai
Bombaim, hoje Mumbai, é a maior cidade da Índia. Foto: iStock, Getty Images

4. Hong Kong

Primeiro, Hong King foi uma colônia do Império Britânico. Depois, foi tomada pelo Japão e só em 1997 foi retomada pela China. É, sem dúvidas, um dos principais centros financeiros internacionais e apresenta uma arquitetura moderna composta por imponentes arranha-céus.

Algumas das atrações locais são o Monastério Po Lin, onde fica uma estátua de bronze de mais de 30 metros de altura do Buda e o “The Peak”, a montanha mais alta de toda a metrópole.

Hong Kong
Hong Kong certamente era menos iluminada no século 19. Foto: iStock, Getty Images

5. Yokohama

Localizada na região metropolitana de Tóquio, Yokohama abriga o edifício mais alto do Japão: o Yokohama Landmark Tower, que tem nada menos que 296 metros de altura. O Estádio Nissan é outra atração do local, já que foi palco da final da Copa do Mundo FIFA de 2002.

Yokohama
Yokohama Landmark Tower é o prédio mais alto da cidade e do Japão. Foto: iStock, Getty Images

6. São Francisco

Mundialmente conhecida por suas ladeiras e bondes elétricos, San Francisco é a sexta cidade mais visitada pelos turistas nos Estados Unidos. É lá que está a Golden Gate Bridge, a famosa ponte vermelha e a Union Square, uma praça que é cartão-postal da cidade.

Golden Gate em São Francisco
Golden Gate é um dos cartões postais (atuais) de São Francisco. Foto: iStock, Getty Images

7. Nova York

Difícil resumir todas as atrações da cidade mais populosa dos Estados Unidos. Mas, se você passar por lá em sua perambulação pelo mundo, não se esqueça de visitar a histórica estação Grand Central, passear pelo Central Park e contemplar a vista do Empire State Building. Os musicais da Broadway, a Times Square e a China Town são outros pontos imperdíveis da cidade dos táxis amarelos.

Nova York
Mr Fogg não viu naquela época os yellow cabs, ícones da Nova York de hoje. Foto: iStock, Getty Images

Volta ao mundo: quanto tempo levaria hoje?

Phileas Fogg apostou 100 milhões de libras que daria uma volta ao mundo em 80 dias. No fim do século 19, a empreitada era um desafio enorme. Mas com a tecnologia atual você poderia visitar muitas vezes cada continente nesse período de tempo.

Então, você acha que ganharia a aposta se o tempo fosse reduzido para um mês? Ou para duas semanas? Bom, de acordo com uma projeção do portal One World, hoje seria possível fazer uma volta ao mundo em apenas seis dias.

Mas, se essa grana toda não estiver em jogo, percorrer o trajeto com pressa não tem graça, certo? Se você tivesse 80 dias, poderia explorar muito mais cada local por onde Mr. Fogg passou. Especialmente sem um policial na sua cola.

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Peça de teatro de Agatha Christie em Londres

E aí, já começou a planejar sua volta ao mundo? Qual sua opinião sobre o livro de Julio Verne? Deixe o seu comentário.

O que fazer em Londres de graça: 5 dicas para sua viagem

Se você sonha em visitar a capital da Inglaterra, saiba que não é o único a se sentir atraído pelo charme dessa cidade que reúne tradição e modernidade. Em 2015, segundo o Visit England, 18,6 milhões de turistas estiveram por aqui. Talvez porque, apesar da libra pesar no bolso, encontrar o que fazer em Londres de graça não é tarefa difícil.

Você achou que o destino britânico estava entre os mais caros do mundo? Na verdade, tudo é uma questão de perspectiva. Apesar da moeda pesar sobre o real, cotada acima dos R$ 4,00, o visitante consegue economizar nos passeios pela cidade. Muitos dos museus, parques, praças e igrejas têm entrada sem custos, ou seja, não vai faltar o que fazer em Londres mesmo com o orçamento apertado.

Em uma lista das cidades turísticas mais caras, elaborada pelo jornal The Telegraph, Londres aparece apenas em sétimo lugar. Nas primeiras posições estão Oslo (Noruega), Zurique (Suíça), Estocolmo (Suécia), Nova Iorque (Estados Unidos), Paris (França) e Sydney (Austrália).

Roteiro em Londres

Veja o que fazer em Londres de graça

As opções de locais para visitar em Londres são muito variadas. É difícil elencar apenas algumas. Mas, se você quer conhecer o melhor da cidade sem desembolsar muito dinheiro, as dicas a seguir vão ser úteis.

Você vai descobrir como explorar diferentes pontos da capital do Reino Unido, para ter um contato com a história e cultura locais, sem extrapolar o orçamento. Está preparado? Então anote as sugestões e veja o que fazer em Londres sem tirar uma libra do bolso:

  1. Museus

Foto: Mapa de Londres
Museu Britânica tem acervo imenso e entrada gratuita. Foto: Mapa de Londres

Nesta categoria, entram várias alternativas de acervos que você pode conhecer sem gastar um centavo. O Museu Britânico, por exemplo, reúne peças datadas de mais de dois milhões de anos, que contam a história das conquistas culturais da humanidade.

O Museu de História Natural é outra opção sem custos: a própria arquitetura do prédio, o Waterford Building, já é um espetáculo. Suas torres espirais e seus arcos de entrada são inspirados nas colunas de basalto da gruta de Fingal, uma caverna marinha escocesa. O acervo traz fósseis de 70 milhões de espécimes.

Outros museus imperdíveis e sem cobrança são o Museu Victoria & Albert, o Museu de Ciênciaso Museu de Londres e o Geffrye Museum, localizado no leste da cidade. Este último tem uma proposta interessante: ele apresenta salas de época, que ilustram as casas das famílias inglesas de classe média pelos últimos 400 anos.

  1. Parques

Regent's Park é de tirar o fôlego no verão. Foto: Mapa de Londres
Regent’s Park é de tirar o fôlego no verão. Foto: Mapa de Londres

Em Londres, um simples passeio no parque pode transformar o seu dia. E o melhor: você não precisa gastar nada. Na área central da cidade, é obrigatória uma parada pelo Regent’s Park e o St James’s Park, este último com vista para o palácio de Buckingham.

Hyde Park, o mais conhecido parque do centro de Londres, é repleto de atrações. Lá você pode fazer passeios de barco e conhecer o memorial da Princesa Diana. Se você prefere opções mais idílicas e menos turísticas, vale passar pelo Hampstead Heath, mais ao norte da cidade, ou pelo Richmond Park, na parte sudoeste. Todos são muito charmosos.

  1. Galerias

National Gallery abriga algumas das mais belas pinturas da história da arte
National Gallery abriga algumas das mais belas pinturas da história da arte. Foto: Mapa de Londres

Se você é um apreciador de arte, vai ter muito o que fazer em Londres. As galerias de Londres reúnem exposições para todos os tipos de gostos, com obras clássicas e contemporâneas.

Vale conhecer a Tate Modern, galeria de arte moderna, e a National Gallery, que abriga mais de 2.300 obras de artistas europeus entre o século 13 e início do século 20. Outra opção é visitar a Wallace Collection, uma pequena e charmosa galeria que expõe pinturas, móveis e peças de decoração reunidas pelas gerações da família do Marquês de Hertford.

  1. Mercados e feiras de rua

Portobello Market - Notting Hill - Mapa de Londres
Portobello Market fica em um lugar chamado Notting Hill. Foto: Mapa de Londres

Mesmo que você não queira gastar muitas libras, andar pelos mercados de rua de Londres é obrigatório para absorver a atmosfera da cidade. O mercado das flores de Columbia Road é uma excelente opção de passeio para o domingo. Já se você gosta de antiguidades, não deixe de ir ao Portobello Market, localizado no emblemático bairro Notting Hill.

Já se você busca shoppings mais modernos, a região de Piccadilly Circus é a Times Square de Londres, com direito a muitas luzes neon e lojas de boutique. Dali, você pode ir para Regent Street, Carnaby Street e Oxford Street, esta última a rua comercial mais movimentada da Europa.

  1. Passeios a pé

Palácio de Westminster (Big Ben) em Londres
Esta foto foi tirada de frente da London Eye. Foto: Mapa de Londres

Londres é uma cidade plana e segura, o que significa que você pode caminhar bastante com tranquilidade. Uma dica é passear pela região de Westminster, para ver e fotografar várias atrações e cenas que compõem os cartões postais da cidade, como o Big Ben, no Palácio de Westminster, a London Eye e a Abadia de Westminster.

Passeio em Westminster

Do South Bank (na London Eye), seguindo pelas margens do Rio Tâmisa, você pode caminhar em direção à Waterloo Bridge para um trajeto de meia hora que vai passar pela OXO Tower, pelo museu de arte moderna Tate Modern, pelo teatro Shakespeare’s Globe e, atravessando a Millennium Bridge (que já figurou em diversos filmes, incluindo James Bond e Harry Potter), encontrar a bela Catedral de St Paul.

St Paul's Cathedral da Millennium Bridge
Esta é a St Paul’s Cathedral vista da Millennium Bridge. Foto: Mapa de Londres

Passeio na City of London

A catedral também é um ponto estratégico para o início de suas perambulações a pé, já que ela se encontra rodeada de dezenas de prédios históricos da City of London, um distrito com status de cidade dentro de Londres, que deu origem à capital britânica dois mil anos atrás e se converteu com o tempo em um dos principais centros financeiros do mundo.

Guildhall
Guildhall da City of London. Foto: Mapa de Londres

Roteiro CTA

E o que fazer em Londres gastando muito?

Apesar de oferecer muitas atrações gratuitas, Londres também tem dezenas de passeios caríssimos. Se você estiver disposto a gastar sem converter, vai se assustar com o tanto que há para fazer em Londres. Como disse certa vez Samuel Johnson: “Quando um homem está cansado de Londres, ele está cansado da vida, pois há em Londres tudo que a vida pode oferecer”.

Nesse caso, prepare-se para se desapegar daquelas notas gordinhas da carteira. O ingresso mais barato para a London Eye, por exemplo, custa 21 libras, enquanto a entrada para o Museu de Cera Madame Tussauds chega a quase 30 libras.

Ficou assustado? Calma, é possível comprar ingressos combinados para algumas das atrações mais caras e garantir desconto de até 40%.

Para ajudar você a montar seu roteiro e programar os custos da viagem, criamos uma lista com os preços das principais atrações turísticas.

Onde ficar na viagem para Londres

Se você quer gastar pouco, encontrar uma hospedagem em conta pode fazer diferença no orçamento. As áreas centrais, em Westminster, costumam ser mais caras. Mas o custo-benefício pode compensar, já que as conexões de transporte são mais fáceis e você pode conhecer várias atrações a pé.

Uma possibilidade inteligente é escolher a localização de sua hospedagem de acordo com as atrações que você prefere e do que você planeja fazer em Londres. Se pretende conhecer museus, uma área como South Kensington, é uma boa opção. Já se você é fã da programação noturna e quer curtir pubs e teatros sem se preocupar com transporte, prefira ficar na região de West End. A mesma dica vale caso você queira curtir as lojas de Oxford Street.

Essas são duas regiões caras, mas que possibilitam que você se desloque a pé por grande parte das atrações de seu interesse. Nesse caso, se um hotel extrapolar seu orçamento, considere a possibilidade de se hospedar em um albergue. Essa é uma alternativa bem bacana para economizar bastante e conhecer pessoas novas de diferentes países.

Se a ideia for entrar em contato com uma Londres mais alternativa, fique hospedado na parte leste, em Shoreditch. Uma área de custo mais baixo no East é Bethnal Green, por exemplo. Camden Town, bairro famoso pelas feirinhas e mercados com música ao vivo e seres que parecem de outro planeta, é outra opção. 

Como Londres é uma cidade totalmente diversificada, há opções de hospedagem pelas mais variadas faixas de preço. As alternativas mais baratas em hostels saem por cerca de 20 a 30 libras a diária. Para hotéis, essa conta pode ficar bem mais cara O ideal é pesquisar bastante até encontrar o que melhor se encaixa no seu orçamento.

Leia também: como encontrar a hospedagem ideal em Londres

E aí, gostou das dicas e descobriu o que fazer em Londres de graça? Quais dos locais você vai visitar? Deixe um comentário.

Conheça as 7 cidades da Inglaterra que não podem faltar no roteiro

Algumas cidades da Inglaterra não podem ficar de fora do seu roteiro pelo Reino Unido.

A Inglaterra tem cidades famosas pelos mais variados motivos. Há localidades que se destacam pelas grandes universidades, outras pelos traços arquitetônicos, belezas naturais e importância histórica.

Nesse giro inglês, atrações não faltam. Você vai ver que explorar o país é, sem dúvida, uma experiência inesquecível.

O problema é definir o charme de cada um desses destinos. A atmosfera dessas cidades da Inglaterra reúne elementos aparentemente conflitantes: contemporâneo e medieval, natural e cosmopolita,  gótico e neoclássico, tradicional e moderno.

Mas esse caldeirão cultural é apaixonante. E agora você vai descobrir por quê.

Para ajudar na tarefa, nós indicamos 7 cidades da Inglaterra que você não pode deixar de conhecer

7 cidades da Inglaterra para seu roteiro

Antes de descobrir quais são as cidades da Inglaterra que consideramos imperdíveis, já vamos antecipar que as escolhas envolvem desde municípios grandes, de significativa importância econômica para o país, até simpáticas localidades do interior. No caminho, você vai se deparar com belezas naturais e cenários dignos de filme.

Ficou empolgado? Então confira, a seguir, os locais mais interessantes para conhecer na Inglaterra:

  1. Oxford

Christ Church College - Oxford - Mapa de Londres
Christ Church College serviu de cenário para filmes de Harry Potter. Foto: Mapa de Londres

Localizada no condado de Oxfordshire – região sudeste da Inglaterra -, às margens do rio Tâmisa, Oxford é uma cidade do interior com ares cinematográficos. É mundialmente famosa por abrigar os complexos estudantis mais bem conceituados do mundo, que formam a Universidade de Oxford.

Outra vantagem de conhecer Oxford é observar a arquitetura gótica, que prevalece nos prédios históricos. Lá também é possível fazer passeios românticos de punts, que são longos barcos de madeira, pelos canais da cidade. O município ainda abriga museus como o Ashmoleam Museum of Art and Archaeology e o Museum of History of Science.

A vida noturna na cidade é efervescente: pubs, ruas e restaurantes estão sempre lotados.

  1. Cambridge

King's College, em Cambridge. Foto: Renata Cabanas
King’s College, em Cambridge. Foto: Renata Cabanas

Outra cidade universitária da Inglaterra, Cambridge é a sede do condado de Cambridgeshire e fica na região leste da Inglaterra. Com vários cafés e bibliotecas imensas, o grande atrativo são os campos das universidades e a arquitetura dos edifícios. O Trinity College costuma ser o mais procurado pelos turistas.

Vale lembrar que Cambridge foi o lar de cientistas que revolucionaram a ciência, como Isaac Newton, Charles Darwin e Stephen Hawking. Outros atrativos da cidade são o jardim botânico The University Botanic Garden e o museu Fitzwilliam.

  1. Liverpool

liverpool - cavern club - mapa de londres
Cavern Club foi um dos primeiros palcos dos Beatles. Foto: Mapa de Londres

Se você ama música e arte, não pode deixar de visitar a cosmopolita Liverpool. Ela é a quarta maior cidade da Inglaterra, localizada na região noroeste, e lembrada por ter sido o lar dos Beatles. Explosiva pelos atrativos culturais, é lá que estão localizadas galerias famosas, como a The Walker Art Gallery e a Tate Liverpool.

Os fãs de Beatles, naturalmente, vão se encantar pela cidade. Dentre os locais imperdíveis para os amantes da banda estão o Albert Dock, onde há uma exibição sobre a história do quarteto e o pub The Cavern Club, onde eles tocavam antes de ficarem mundialmente famosos.

Também vale passear pela região de Strawberry Field, onde fica o orfanato em que Lennon cresceu e pelas ruas Mendips & 20 Forthlin Road, onde ele e Paul McCartney viveram.

  1. Windsor

Castelo de Windsor é o maior e mais antigo palácio ocupado no mundo. Foto: Mapa de Londres
Castelo de Windsor é o maior e mais antigo palácio ocupado no mundo. Foto: Mapa de Londres

No condado de Berskshire, ao sudoeste de Londres, existe uma pequena cidade chamada Windsor. Ela entra na lista por um motivo especial: é onde fica o Castelo de Windsor, uma das residências oficiais da família real. A construção original é datada do século XI, portanto sua arquitetura é baseada em uma estrutura medieval.

Outro atrativo da região é o parque temático infantil Legoland, da fabricante dinamarquesa Lego.

  1. Dover

Castelo de Dover
Castelo de Dover. Foto: iStock, Getty Images

No sudeste da Inglaterra, dentro do condado de Kent, está situado o maior porto britânico do Canal da Mancha. Dover é o destino ideal para fazer passeios de balsa, observar o mar e os precipícios brancos formados por montanhas de calcário. As paisagens naturais compõem o espetáculo da região.

Quando estiver por lá, aproveite também para conhecer o Castelo de Dover, complexo que abriga a Igreja de St Mary in Castro e o Farol Romano. A própria orla da cidade é uma ótima opção de passeio.

  1. Manchester

Manchester
Manchester é uma cidade de contrastes. Montagem sobre fotos: iStock, Getty Images

Repleta de contrastes, Manchester está localizada no noroeste da Inglaterra e é o grande centro industrial e econômico do Reino Unido. Lá é possível observar diferentes projetos arquitetônicos: as construções góticas antigas se misturam aos prédios modernos.

Uma dica é conhecer a região de Ancoats, popularmente chamada de “Oficina do Mundo”. Ela abrigou os primeiros edifícios e moinhos da Era Industrial. Já em Castlefield, os visitantes podem encontrar ruínas romanas e conhecer um dos primeiros sistema de canalização da região, o Bridgewater Canal.

E a sétima entre as cidades da Inglaterra que não podem faltar no roteiro?

Calma, a gente não esqueceu de…

Londres, a melhor cidade da Inglaterra (e do mundo)

O sétimo destino merece um destaque especial: Londres, o coração do Reino Unido. Com seus ônibus de dois andares e cabines telefônicas vermelhas, a cidade é repleta de encanto, história e mistério. Arte, cultura, lazer, agitação e diversidade não faltam para os visitantes.

Tower Bridge - Mapa de Londres
Tower Bridge é cartão postal de Londres e uma das pontes mais fotografadas do mundo. Foto: Mapa de Londres

No roteiro em Londres, você não pode deixar de visitar os principais cartões postais da cidade, como o Big Ben, a London Eye, o Palácio de Westminster, a Catedral de St. Paul e Piccadilly Circus. Aproveite também para conhecer o Museu de Londres e o Museu Britânico, além dos parques da cidade, como o Regent’s Park e o Hyde Park.

E aí, o que você achou das 7 cidades da Inglaterra que você não pode deixar de conhecer? Qual delas  parece a mais interessante para você? E quais você já visitou? Deixe um comentário.

Night Tube começa a funcionar em 19 de agosto

Depois de muitas idas e vindas, o Night Tube, o metrô da madrugada, vai finalmente entrar em ação no dia 19 de agosto. Com a implementação do sistema, o Underground de Londres passa a funcionar 24 horas nos fins de semana. Até o lançamento, os últimos trens de sexta e sábado partem pouco depois da meia-noite.

Nos primeiros dias, começam a operar as linhas Victoria e Central. No outono, o sistema ganha o reforço das linhas Jubilee, Northern e Piccadilly.

Foto: Mapa de Londres
Metrô da madrugada tem data de estreia, finalmente. Foto: Mapa de Londres

Como vai funcionar o Night Tube

Quando: entra em operação (parcial) em 19 de agosto

Linhas nas madrugadas de sábado e domingo:

Jubilee e Victoria – trens a cada 10 minutos.

Central Line – trens a cada 10 minutos entre White City e Leytonstone e a cada 20 minutos entre Ealing Broadway para White City e Leytonstone para Loughton/ Hainault.

Não há serviço entre North Acton e West Ruislip, Loughton e Epping e Woodford e Hainault.

Northern Line – trens a cada 8 minutos entre Morden e Camden Town e a cada 15 minutos entre Camden Town e High Barnet / Edgware.

Não há serviço nas ramificações de Mill Hill East e Bank.

Piccadilly line – trens a cada 10 minutes entre Cockfosters e Heathrow Terminal 5.

Além dessas linhas de metrô funcionando de madrugada, Londres conta com um sistema completo de ônibus 24 horas. Ou seja, você não vai ficar empenhado na sua viagem e nem terá que pegar táxi.

E você, já andou em metrô ou ônibus de madrugada em viagem? Comente.

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Como se achar no metrô de Londres

Times e estádios de Londres

Apesar de seu histórico recente, a Inglaterra é uma das grandes potências do futebol. A capital britânica, Londres, possui uma enorme quantidade de times com renome mundial.

O futebol está no DNA da Inglaterra. Foram os ingleses que remodelaram versões mais antigas do esporte, criando regras e o aproximando do que conhecemos hoje.
O atual campeão da Premiere League é o Leicester, que não é de Londres. Mas outros times, ainda mais vitoriosos, como o Arsenal e o Chelsea , possuem estádios na capital.

Confira os principais times e estádios de Londres

Separamos alguns dos principais times de Londres e seus respectivos estádios. Confira:
Times de Londres

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Atrações grátis em Londres

Para quem anda contando as libras antes da viagem para Londres, uma boa notícia: a capital britânica oferece dezenas de atrações grátis. Duvida? Então dá uma olhada na lista que preparamos:

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Ingressos para as atrações de Londres
Ingressos para as atrações de Londres

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