Rock em Londres

Londres é uma das cidades seminais do rock. A invasão britânica, que tomou conta dos Estados Unidos e do mundo a partir da década de 1960, começou aqui. Bandas como Beatles, Rolling Stones, The Who, Kinks e Iron Maiden soltaram seus primeiros acordes na cidade.

Ainda hoje, o rock é o gênero dominante em Londres. E que por muitos anos continue assim.

Rock em Londres
Beatles em Abbey Road

Confira

Lugares frequentados pelos Beatles em Londres

Abbey Road, o templo dos Beatles

Rock em Londres
The Who em Piccadilly Circus

 

Rock em LondresThe Kinks e o Routemaster

 

Visite Bath e Stonehenge

Visite Bath e Stonehenge
Rio Avon e a Pulteney Bridge.

Uma boa pedida para quem está em Londres e tem algum tempo extra é visitar Bath, no sudoeste da Inglaterra, no Condado de Somerset, e a lendária Stonehenge.

Alimentada por nascentes naturais de águas termais, Bath oferece uma experiência única, com arquitetura deslumbrante, onde arte e história podem ser encontradas em todos os cantos.

A cidade já existia antes da invasão romana, mas foram eles que, há mais de 2 mil anos, deram os contornos que o lugar preserva até hoje. Cortada pelo Rio Avon e rodeada por montanhas, Bath fica a 180 km do centro de Londres e a 20 km de Bristol, uma das maiores cidades do oeste da Inglaterra.



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Texto e fotos: Renata Cabanas

De Londres para Bath

Vindo da capital, a melhor opção é apanhar o trem na estação Paddington, que custa aproximadamente 40 libras, ida e volta, e leva em média uma hora e meia para chegar.

Passagens: National Rail

Estação: Paddington

Valor: 40 libras, ida e volta, aproximadamente

Tempo de percurso: 1h30

Visite Bath e StonehengeQuanto tempo ficar em Bath

A cidade tem tantas atrações, que, se você puder, será melhor permanecer pelo menos dois dias. Assim, você pode estender a viagem até Stonehenge.

Há diversas opções de hospedagem, desde albergues até hotéis luxuosos. Independentemente do seu orçamento, espere encontrar um destino charmoso e encantador, amplamente preparado para o turismo.

Atrações de Bath

Roman Baths

Visite Bath e StonehengeO ponto alto do passeio é conhecer as piscinas de água quente, conhecidas como Roman Baths, que deram nome e fama à cidade. Por isso, minha sugestão é que essa seja sua primeira parada.

Construído pelos Romanos no século I, o templo foi idealizado para fins religiosos e também para o lazer. Mas não vá pensando em levar roupa de banho, pois não é possível entrar na água. Hoje o lugar é um museu, cujo ingresso custa 12 libras e dá direito a um áudio-guia, muito fácil de usar. Há personagens ao redor da piscina de água quente, e é possível se vestir como os antigos romanos para tirar uma foto diferente!

Visite Bath e Stonehenge

Visite Bath e Stonehenge

Ingresso: 12 libras

Endereço: Abbey Church Yard, BA1 1LZ

Mapa

Site

Telefone: +44 01225 477785.

Horários (fechado 25 e 26 de dezembro):

Janeiro a fevereiro: 9h30 às 17h30 (entrada até 16h30)

Março a junho: 9h às 18h (entrada até 17h)

Julho a agosto: 9h às 22h (entrada até 21h)

Setembro a outubro: 9h às 18h (entrada até 17h)

Novembro a dezembro: 9h30 às 17h30 (entrada até 16h30)

Bath Abbey

Localizada no centro da cidade, bem próxima de Roman Baths, a Bath Abbey é uma das últimas catedrais medievais da Inglaterra. Oferece um tour de aproximadamente 45 minutos, no qual é possível escalar os 212 degraus e alcançar o topo da torre para ter acesso a uma vista estonteante da cidade e ainda conhecer o sino e o relógio. O passeio custa 6 libras para adultos e 3 libras para crianças e ocorre de segunda a sábado, das 9h às 17h30.

 



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Visite Bath e Stonehenge

Duração: 45 min

Ingresso: Adulto 6 libras / Criança 3 libras

Horários: Segunda a sábado, das 9h às 17h30

Endereço: Abbey Churchyard, BA1 1LY

Mapa

Telefone: +44 (0) 1225 422462

Site

2 fotos

Visite Bath e StonehengeThe Royal Crescent

Este magnífico edifício, construído entre 1767 e 1774, abriga um suntuoso museu, onde todos os dormitórios, luxuosos e belamente adornados, remetem ao século 18. O gramado é perfeito para um piquenique, se o clima britânico assim permitir.

Endereço: 1 Royal Crescent, BA1 2LR

Mapa

Horários: Fevereiro a outubro – de terça a domingo, das 10h30 às 17h. De outubro a dezembro – de terça a domingo, das 10h30 às 16h.

Ingresso: Adultos 6,50 libras /Crianças 2,50

Telefone: +44 01225 428126

Site

Thermae Bath Spa

Para quem ficar com vontade de experimentar um banho nas águas quentes de Bath, a dica é visitar o Thermae Bath Spa. Esse Spa, bem no centro da cidade, possui uma piscina a céu aberto com uma incrível vista para a cidade e muitos outros atrativos.

Há diversas opções de pacotes, que incluem tratamentos medicinais e estéticos, com águas quentes, massagem, jantar e uma infinidade de mimos. Os valores não são tão acolhedores quanto o banho, mas o privilégio de poder se beneficiar das propriedades minerais dessas águas, assim como os romanos fizeram muitos anos atrás, não tem preço.

Endereço: Hot Bath Street, BA1 1SJ

Mapa

Horários: 9h às 21h30

Telefone: +44 (0) 844 888 0844

Site

Quer mais?

Além dessas atrações, Bath ainda oferece uma enorme quantidade de museus, como o Fashion Museum, que apresenta a história da moda do século 16 até os dias de hoje, o Holburne Museum com uma vasta coleção de objetos de arte, a Victoria Art Gallery, com exposições temporárias, e o Jane Austin Centre, que retrata a vida em sociedade na época em que a famosa escritora viveu na cidade.

Comer e beber

Visite Bath e StonehengePara os amantes da boa mesa, Bath tem uma variada gama de restaurantes, bistrôs e cafés que são um charme. Uma sugestão para um fim de tarde de sol (hopefully) é o Riverside Caffe. Ele fica literalmente no “pé” da ponte Pulteney e possui um completo cardápio de guloseimas para um perfeito chá da tarde inglês.

Endereço: 17 Argyle Street, BA2 4BQ

Mapa

Telefone: +44 (0) 1225 480532

Site

Visite Bath e StonehengeStonehenge

Se houver tempo na agenda para um segundo dia, aproveite para visitar Stonehenge, aquela famosa formação circular de pedras, que fica a 57 km de Bath. Há empresas de turismo que oferecem visita de 3 horas por um preço razoável. Mais do que isso é desnecessário, pois, além da misteriosa formação arquitetônica e da paisagem ao redor, não há mais nada a fazer.

Visite Bath e Stonehenge

Vale a pena visitar e tentar tirar suas conclusões sobre a real finalidade da formação: seria um calendário gigante? Um cemitério? Um templo ao Sol? Ou ainda um espaço reservado para a recepção de alienígenas?

Endereço: Off A344 Road, Amesbury, Wiltshire – SP4 7DE

Tours: a Scarpertours  faz o tour de 3 horas por 15 libras

Mais sobre Stonehenge

Por dentro do Parlamento do Reino Unido

Muitos turistas tiram fotos com o Big Ben ao fundo sem saber exatamente para que aquele palácio gigante que o abriga serve. Ele é chamado Palácio de Westminster, também conhecido como Houses of Parliament. Esse último nome se deve a sua função primordial: dar guarida à Câmara dos Comuns (House of Commons) e à Câmara dos Lordes (House of Lords), que se somam ao Soberano (no momento, a Rainha Elizabeth II) para formar o Parlamento do Reino Unido.

Big Ben - Palácio de Westminster. Mapa de Londres
Tour pelo Palácio de Westminster é um passeio pela história do Parlamento. Foto: Mapa de Londres

O que menos gente ainda sabe é que dá para visitar o Palácio de Westminster e ainda assistir de graça a um debate entre os parlamentares. O que não dá, infelizmente, é para visitar o Big Ben, o famoso sino da Elizabeth Tower, restrito a residentes do Reino Unido.

Conheça o Parlamento do Reino Unido

Onde: Palácio de Wesminster

Endereço: 20 Dean’s Yard, Westminster, City of London SW1, Reino Unido

Veja no mapa

Estação de metrô: Westminster (Jubilee, Circle e District Lines)

Existem dois tours pelo Parlamento, um mais completo, conduzido por um guia profissional (em inglês e diversas outros idiomas, mas não o português), e um menor, em que o visitante se desloca com audio guides (inclusive em português brasileiro).

Ambos devem ser reservados com antecedência.

Confira os detalhes:

Tour guiado pelo Parlamento Inglês

Período (2017)

Até 24 de junho: Todo sábado e em recessos parlamentares

De 10 a 17 de fevereiro: terça a sextas-feira

De 7 a 13 de abril: terça a sexta-feira

De 26 de maio a 2 de junho: quarta, quinta e sexta-feira

Horários

Normalmente, das 13 Às 16h15

Tempo: 1h30 (de muita caminhada!)

Fotos: absolutamente proibidas

Idioma: Tours em inglês, espanhol, italiano, francês e alemão

Quanto custa

Adulto: 25,50 libras / Criança (5 a 15 anos): 11 libras / Criança (menor de 5): gratuito / idosos e estudantes (com carteirinha internacional de estudante): 21 libras.

Onde comprar

Online

Pelo telefone 0844 847 1672

Ou pessoalmente, em um escritório ao lado da Jewel Tower, do lado oposto do parlamento inglês.

Destaques

Westminster Hall
Norman Porch
Queen’s Robing Room
Royal Gallery
Prince’s Chamber
Lords Chamber (Câmara dos Lordes)
Moses Room
Central Lobby
Members’ Lobby
Aye Lobby
Commons Chamber (Câmara dos Comuns)
St Stephen’s Hall.

Tour com audio guide no Parlamento Inglês

Importante: o tour tem áudio em português brasileiro 🙂

Período (2017)

Até 24 de junho: todo sábado e em recessos parlamentares

De 10 a 17 de fevereiro: terça a sextas-feira

De 7 a 13 de abril: terça a sexta-feira

De 26 de maio a 2 de junho: quarta, quinta e sexta-feira

Horários

Normalmente, das 9h Às 16h15

Tempo: 1h a 1h15 (de muita caminhada!)

Fotos: absolutamente proibidas

Idioma: Tours em português brasileiro, inglês, espanhol, italiano, francês, russo, mandarim e alemão

Quanto custa

Adulto: 18,50 libras / Criança (5 a 15 anos): Gratuito (acompanhada de um adulto – e precisa solicitar no site o ingresso isento) / Criança (menor de 5): gratuito (mas precisa solicitar o ingresso isento na hora da compra)/ idosos e estudantes (com carteirinha de estudante): 16 libras

Onde comprar

Online

Ou pessoalmente, em um escritório ao lado da Jewel Tower, do lado oposto do Parlamento.

Destaques

Westminster Hall
Norman Porch
Queen’s Robing Room
Royal Gallery
Prince’s Chamber
Lords Chamber
Central Lobby
Members’ Lobby
No Lobby
Commons Chamber
St Stephen’s Hall.

Por dentro do Parlamento do Reino Unido
Westminster Hall. É aqui que você guarda a câmera. Foto: Mapa de Londres

É bom alertar desde já: você não poderá tirar fotos do tour – apenas na primeira parte da história, no Westminster Hall. A segurança do lugar é bastante reforçada, o que você notará assim que chegar e passar sua mochila pelo raio-x e ser inspecionado pelos agentes de polícia e segurança na entrada. Durante o passeio, duas vezes um homem tentou tirar fotos. Na primeira, um segurança e a guia gritaram que era proibido. Na segunda, conduziram o turista deslumbrado para fora.

Westminster Hall - Mapa de Londres
Ainda no Westminster Hall. Foto: Mapa de Londres

Por dentro do Parlamento do Reino UnidoAté dá para entender o cara, porque é uma pena não poder fotografar todo o trajeto. Há salas e pinturas e estátuas belíssimas.

O tour pelo Parlamento é um passeio pela história do palácio e por tudo o que ele significou ao longo das décadas e dos séculos para o povo britânico. Você vai entender como o parlamento funciona, como ocorre a divisão das Câmaras, qual é a diferença entre os Lordes e os Comuns, como são tomadas as decisões, como são feitos os votos, por onde a Rainha entra no discurso inaugural e ainda vai vislumbrar estátuas de primeiros-ministros como Margaret Thatcher e Winston Churchill.

A maioria dos prédios visitados data da metade do século 19, após um incêndio que destruiu parte do palácio, mas a rota também passa por prédios mais antigos, como o Westminster Hall, cuja construção começou em 1097, por William Rufus, filho do William, o Conquistador (aquele responsável pela invasão normanda e pela construção da Torre de Londres).

Fique atento para a diferença entre a Câmara dos Comuns, eleita pelo povo, e a Câmara dos Lordes, designada pela monarca sob indicação do Primeiro-Ministro. A primeira tem os bancos verdes e a decoração simples. A segunda, poltronas vermelhas e ornamentação suntuosa.

Câmara dos Comuns

Por dentro do Parlamento do Reino Unido

Câmara dos Lordes

Por dentro do Parlamento do Reino Unido

Debates no Parlamento inglês

Por dentro do Parlamento do Reino UnidoVocê também pode visitar os debates da Câmara dos Lordes e da Câmara dos Comuns de graça. Basta aparecer no Parlamento, pelo portão Cromwell Green, nos horários marcados para os ‘sittings’.
Confira os dias e horários

Galeria de fotos

Leia mais

Mais sobre o Palácio de Westminster

Curiosidades sobre o Big Ben

Outras atrações de Londres

A voz do metrô de Londres

A voz do metrô de LondresVocê entra na estação de Oxford Circus e chega à plataforma da Central Line. A voz sexy e pausada anuncia: Mind the gap between the train and the platform. Logo depois: This train terminates at Hainault via Newbury Park.

Você troca de linha. A mesma voz pede: Please let the passengers off the train first. Infelizmente, bem na sua parada: Please not that this train will not stop at the next station.

A voz do metrô de Londres

A voz do metrô de LondresHá diversas vozes diferentes, mas a mais recorrente é a de Emma Clarke, 41, uma voice-over artist de Manchester. Embora tenha sido demitida em 2007 por tecer comentários negativos a respeito do tube, ela ainda pode ser ouvida na Central Line, na Bakerloo Line e na District Line. Durante oito anos, ela produziu narrações para o London Underground.

“Você devia ter ouvido quantas vezes me fizeram dizer “Marylebone”. Mahree-lee-bone. M’ree-labbon. Mary Lob-on. Foi ‘bleeding’ hilário”, conta em uma entrevista antiga, na qual revela que desistiu de usar o metrô por odiar ficar escutando a própria voz.

Saiba mais sobre ela

Confira duas de suas narrações:

Customers are reminded…

Thank you for travelling on the Central Line

E aqui duas brincadeiras:

Reminder for american tourists

I may look nothing like you imagine

Mais metrô

Guia básico

Mal-assombrado?

Jornais no metrô

Símbolo do metrô

Vídeo: passeio pelo metrô

Dicas para andar de metrô

O primeiro metrô do mundo

Londres durante as Olimpíadas

Por Vincent Travi

As notícias confundem. Ora dizem que Londres está vazia, ora argumentam que a capital britânica nunca recebeu tanta gente. O motivo do tom díspar das matérias é que precisa ser feita uma distinção muito clara entre dois tipos de público que se encontram na cidade atualmente: o visitante olímpico e o turista tradicional.

Confira: Mais de 100 pontos turísticos em Londres

Londres durante as Olimpíadas
Passagem da Tocha por Westminster

Prova de que Londres não virou uma “cidade deserta” durante as Olimpíadas, como temerariamente descreveu o economista Nouriel Roubini, é que o metrô bateu o recorde de passageiros transportados em um único dia na última sexta-feira: 4,4 milhões de pessoas. O recorde anterior ocorreu um dia antes, na quinta: 4,3 milhões. E, para alegria do prefeito Boris Johnson, o Tube suportou direitinho a pressão.

O que leva economistas e jornalistas a descreverem os Jogos como um fracasso são os resultados de estabelecimentos e atrações que atendem normalmente aos turistas tradicionais. Em vez do aumento do público e das vendas, houve queda em diversos lugares diferentes, com uma concentração do poder de consumo na região do Parque Olímpico.

Londres durante as Olimpíadas
Turistas Olímpicos só querem saber dos Jogos

Muitos comerciantes, então, culpam agora o próprio governo. Muitos meses antes do início da competição, a prefeitura da cidade montou um programa para alertar sobre o aumento do fluxo de visitante na cidade e para advertir os londrinos de que o melhor, nessas duas semanas, seria trabalhar de casa e evitar o uso do transporte público o máximo possível. Segundo donos de bares e restaurantes, essa atitude, tomada por precaução, teria enfraquecido o consumo nessa época.

Conversando com guias dos famosos tours a pé London Walks, a informação que obtive é que seus passeios estão com bem menos clientes do que no restante do ano, e o verão deveria ser o período mais movimentado. Isso me leva a crer, realmente, que a absoluta maioria dos turistas estão na cidade para acompanhar as Olimpiadas. Mal sabem eles tudo o que estão perdendo, hehehe.

A consequência disso é o que se vê. Apesar de lotada, Londres teve seu panorama alterado. As linhas centrais de metrô estão abarrotadas de passageiros. Em pontos turísticos “óbvios”, como Trafalgar Square e Piccadilly Circus, existem aglomerações incômodas de gente. Além disso, vale dizer que museus estão tomando um cuidado extra quanto à segurança. Museus em que antes nao se faziam maiores revistas, como a National Gallery, estão agora adotando esse procedimento.

Durante as Olimpíadas, Londres está diferente. A Primark, quase insuportável. O metrô, ainda mais abafado. Por outro lado, telões transmitem os Jogos pelos parques, atrações diversas tomam conta das ruas, um festival de artes oferece uma porção de eventos gratuitos e um colorido de bandeiras, camisetas e rostos desfila pela cidade. Melhor assim: quem vem à capital britânica nesse período vai ficar com mais vontade de voltar. Logo.

Teleférico de Londres – Emirates Air Line

Atravessar o Rio Tâmisa é uma das grandes obsessões dos londrinos. Para isso, eles criaram diversos meios diferentes desde os barcos romanos e a primeira London Bridge. Agora, muitas pontes depois, Londres conta com um teleférico, o Emirates Air Line, que liga as Royal Docks, onde fica o ExCel Centre, e a Greenwich Peninsula, onde se situa o O2 Arena.

Teleférico de Londres - Emirates Air LineAs duas estações do teleférico

Emirates Royal Docks
27 Western Gateway
London E16 4FA
Mapa 
Estação de metrô: Royal Victoria

Emirates Greenwich Peninsula
Edmund Halley Way
London SE10 0FR
Mapa
Estação de metrô: North Greenwich

Teleférico de Londres - Emirates Air Line
Teleférico é opção de passeio rápido pelo Tâmisa. Fotos: Mapa de Londres

Programe-se

Duração por trecho: 5 a 10 minutos

Valor por trecho: Adulto: 4,50 libras ou  3,40 libras apresentando Oyster ou Travelcard; Criança: 2,30 / 1,70.

Horário: abril a setembro: de segunda a sexta, das 7h às 21h, e sábado, das 8h às 21h, e domingo, das 9h às 21h; outubro a março, de segunda a sexta, das 7h às 20h, e sábado, das 8h às 20h, e domingo, das 9h às 20h.

Importante: Não há jornadas durante chuva forte ou tempestade, devido à ação do vento e dos raios

Teleférico de Londres - Emirates Air LinePassageiros
Os turistas são apenas parcela do público. Por isso, a fim de atender também londrinos que usam o transporte para ir e voltar do trabalho, a velocidade do teleférico é aumentada durante os horários de pico. No ponto mais alto do passeio, os passageiros chegam a 90 metros de altura. Ao total, são 34 cabines, que podem transportar até 2,5 mil pessoas em cada direção por hora.

Patrocínio
Inaugurado no dia 27 de junho de 2012, o teleférico teve metade de seu custo total, 60 milhões de libras, pago pela companhia aérea Emirates. Em troca, a empresa ganha divulgação no nome da atração, Emirates Air Line, e até no mapa oficial do metrô.

Teleférico de Londres
Teleférico de Londres

Vale a pena?

O passeio no Teleférico de Londres é muito curto para que você se desloque até as Royal Docks ou Greenwich Peninsula apenas para isso. Mas, para quem vai até Greenwich, essa é uma excelente opção para admirar o Tâmisa do alto. Se tiver sol, melhor ainda.

Como fazer:

Vá até Greenwich de barco. Na hora de ir embora, você pode pegar outro barco até a Emirates Air Line Greenwich Peninsula ou o ônibus 188, que para ali no National Maritime Museum (parada F). De barco ou ônibus, o trajeto leva pouco mais de 15 minutos.

Galeria de fotos do Teleférico de Londres

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Guia de atrações de Londres

Veja como visitar o Highgate Cemetery

O Highgate Cemetery é um dos mais famosos cemitérios de Londres. Abriga os corpos de diversas personalidades, como Karl Marx, autor de O Capital e Manifesto Comunista, e Douglas Adams, o autor do Mochileiro das Galáxias. Construído em 1839 para sanar a falta de espaço fúnebre na Era Vitoriana, o local, dotado de 15 hectares no Norte de Londres, dá guarida atualmente para mais de 170 mil mortos.

Foto: Gustavo Heldt
A visita ao cemitério de Highgate reserva surpresas. Fotos: Gustavo Heldt, Mapa de Londres

Como visitar o Highgate Cemetery

Existem duas alas: o West Highgate e o East Highgate. Eles são divididos pela Swan Lane. De um lado, o mais antigo, o Oeste; do outro, o mais recente, o Leste. Na Era Vitoriana, de pujança e ostentação, os mortos eram agraciados com sepulturas e túmulos caríssimos, repletos de adornos em memória dos falecidos. O novo espaço foi arquitetado, portanto, para ampliar a margem de lucro do lugar, já que o West Highgate estava sendo completamente tomada.

Estação de metrô: Archway (Zona 2, Northern Line). Depois, pegue o ônibus 210,143 ou 271 para Waterlow Park e pare na segunda estação.

Encontre no mapa

A natureza está por toda parte no caminho até o Highgate Cemetery:

Foto: Gustavo Heldt
O cemitério fica ao lado do belo Parque de Highgate.

É possível visitar as duas alas do cemitério.

West Highgate

Foto: Gustavo Heldt
West Highgate, a ala Oeste do cemitério, mais rica.

O passeio na ala Oeste é sempre guiado.

Entrada: Adulto 12 libras / Criança 6 libras

Horários

Segunda a sexta: o tour sai diariamente, às 13h45. É preciso reservar pelo site com pelo menos uma semana de antecedência.

Sábado e domingo: o tour sai de meia em meia hora, das 10:30h às 15h. No fim de semana, não é possível agendar com antecedência. Os ingressos são vendidos a partir das 10h para todos os passeios naquele dia. Lugares são limitados.

O que você encontra

Lista de famosos na West Highgate

A ala Oeste é bem mais atraente do que a Leste. Em alguns momentos do tour, dá vontade de sair correndo para o lado contrário e explorar o lugar livremente, de tantos túmulos, efígies, símbolos e estátuas interessantes. Mas não se engane: seria impossível cavocar na história do lugar sem a orientação do guia. Apesar dos sustos em algumas partes do passeio (como quando o guia avisa que, naqueles 15 minutos iniciais, você já pisou em centenas de cadáveres sem saber), a atmosfera densa de Highgate é amaciada pelo humor que permeia cada narrativa. Imperdível.

Alexander Litvinenko

Foto: Gustavo Heldt
Túmulo do espião russo Alexander Litvinenko, que morreu de forma ‘misteriosa’

O espião russo Alexander Litvinenko recebeu asilo em Londres após ser preso em Moscou, em 1999, por acusar seus superiores de um assassinato. Na capital britânica, tornou-se escritor e colaborou com o os serviços de inteligência britânicos, MI5 e MI6. Em novembro de 2006, ele morreu envenenado, por polonium-210. A suspeita de que o governo russo estivesse envolvido abalou a relação com os britânicos na época.

Adam Worth

Foto: Gustavo Heldt
Aqui jaz Adam Worth, o Napoleão do Crime

Arthur Conan Doyle baseou o inimigo de Sherlock Holmes, Moriarty, em Adam Worth, norte-americano que ganhou a alcunha de de “Napoleão do Crime” no século 19. Mas o homem enterrado aqui é tão misterioso, que não se tem certeza nem de seu nome original. Ele nasceu na Alemanha, em uma família pobre, e ainda criança se mudou para os Estados Unidos com os pais. Logo cedo, fugiu de casa, mentiu a idade para poder lutar na guerra, voltou ferido e foi dado como morto. Fugiu do hospital, começou a bater carteiras, e as carteiras seriam apenas as primeiras de seus alvos. Em sua carreira, roubou joias, diamantes, quadros e bancos. Em Londres, montou uma sociedade de crime organizado e pedia para seus comandados não empreenderem nenhum tipo de violência física em suas vítimas. Faleceu em 1902, após ser preso em 1892 e solto cinco anos mais tarde.

Tom Sayers

Foto: Gustavo Heldt
Fiel companheiro, Lion liderou a procissão no funeral de Tom Sayers

O funeral do lutador Tom Sayers foi acompanhado por mais de 100 mil pessoas em 1865. Ao lado do caixão, seu fiel companheiro, Lion, liderava a procissão. Ele faleceu cinco anos após empatar uma das lutas mais famosas da história, considerada por muitos o primeiro Mundial de Boxe, por envolver os “campeões” da Inglaterra e dos Estados Unidos. Na época, a luta por prêmios era ilegal, então o local da contenda não foi revelado. Quem quisesse assistir tinha de comprar o ingresso em um pub determinado, onde receberia uma passagem de trem para o destino acertado entre os dois acertados. Em 17 de abril de 1860, em Hampshire, milhares de pessoas acompanharam o embate. O problema, para Sayers, era que o oponente, John Heenan, tinha 15kg a mais e 8 anos a menos. Resultado: a luta teve 42 rounds, divididos em mais de duas horas. O empate foi declarado quando a turba que assistia à disputa invadiu o ringue, naquele momento já completamente ensopado de sangue. Essa foi a última luta de Sayers, que se aposentou como herói nacional.

East Highgate

Foto: Gustavo Heldt
East Highgate foi construído para ampliar capacidade do cemitério

Entrada:

Entrada: Adulto 8 libras / Criança 4 libras

Horários: Segunda a sexta, das 10h às 16h30 (fecha às 17h); Sábado e domingo, das 11h às 16h30 (fecha às 17h).

Site oficial, clique para agendar

O que você encontra

A ala Leste, inaugurada em 1856, não é tão bela quanto a Oeste. O frenesi vitoriano da ostentação funeral já havia diminuído bastante. Mesmo assim, vale a visita: há muitos nomes interessantes enterrados aqui, como Karl Marx e Douglas Adams.

Lista dos famosos do Highgate East

Douglas Adams

Foto: Gustavo Heldt
Para os iniciados, 42.

Escritor e comediante britânico, Douglas Adams, falecido em 2001, criou o Guia do Mochileiro das Galáxias, além de ter contribuído com esquetes para o seminal Monty Python. Em cima de seu túmulo, há um pote com canetas que os fãs lhe deixam como homenagem.

Karl Marx

Foto: Gustavo Heldt
Karl Marx, com barbão e tudo, conclama os trabalhadores

Um busto gigantesco do filósofo e autor alemão Karl Marx localiza-se ao lado de seu túmulo. Nele, pode-se ler: “Trabalhadores de todo o mundo, uni-vos”.

Fotos e histórias do Cemitério de Highgate

Os nomes e histórias acima representam apenas uma pequena parte do que há para ver e conhecer no cemitério de Highgate. Na ala Oeste, antes do início do tour, o guia pergunta se o grupo tem interesses específicos dentro do cemitério, porque o passeio pode variar bastante. As histórias envolvem pessoas famosas, episódios curiosos e muitas mortes. Tem gente que sente um clima pesado no ar, especialmente depois de ler tantos epitáfios. Mas realmente vale a pena. Além de conhecer um aspecto fúnebre da Londres Vitoriana, o visitante pode admirar verdadeiras obras arquitetônicas que jazem em memória dos que já se foram.

Foto: Gustavo Heldt
“Caminharíamos um milhão de milhas por um dos sorrisos da mamãe”
Foto: Gustavo Heldt
Este túmulo foi bombardeado durante o blitzkrieg alemão, na Segunda Guerra. O guia brincou que os alemães estavam tão enlouquecidos, que queriam abater até os mortos
Foto: Gustavo Heldt
Os livros lembram a profissão de Jeremy Beadle, escritor e apresentador de televisão falecido em 2008
Foto: Gustavo Heldt
“Fell asleep” é uma expressão muito utilizada nas lápides
Foto: Gustavo Heldt
Esta lápide tem forma de cruz, anjos encrustados na pedra e “Seja feita a tua vontade” na base
Foto: Gustavo Heldt
Símbolos pagãos, como o pentagrama à direita da cruz, encontram-se por todos os lados da ala Oeste
Foto: Gustavo Heldt
Em 1979, “We’ll meet again”. Em 1994, “Reunited”.
Foto: Gustavo Heldt
Ouroboros, a imagem da serpente que devora a própria cauda, é um símbolo de origem grega que representa a eternidade
Foto: Gustavo Heldt
Rosilla Burt, três vezes viúva 🙁
Foto: Gustavo Heldt
Emma Walla Cray faleceu após seu vestido ter pegado fogo
Foto: Gustavo Heldt
Este mausoléu possui diversos símbolos interessantes. À direita, fora da foto, há uma pirâmide, que representa a ligação do céu com a Terra
Foto: Gustavo Heldt
Por dentro do mausoléu

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Passeios para quem (acha que) já conhece Londres

St Alban, a igreja que virou uma ilha

Você não vai encontrar a St Alban Church nos guias de viagem tradicionais. Na verdade, você provavelmente não vai encontrar essa igreja nem depois de ler este post, de entender sua história peculiar e de ver qual é a sua localização. Isso por um simples motivo: ela foi destruída pelos bombardeios nazistas durante a Segunda Guerra.

Sobrou apenas esta torre:

St Alban, a igreja que virou uma ilha
Imagina morar aí. Foto: Vincent Travi, Mapa de Londres

A torre, circundada por uma rua, é praticamente uma ilha minúscula, rodeada de prédios gigantescos.

Hoje ela pertence a um milionário excêntrico, que reside em uma das mais improváveis residências do Reino Unido.

St Alban, a igreja que virou uma ilha
Reprodução do Google Street View

História

A primeira igreja no local, cuja história remonta ao ano de 930, foi completamente consumida pelo Grande Incêndio de Londres, em 1666. Então coube ao arquiteto Christopher Wren reconstruí-la, assim como outras dezenas de igrejas da City of London.

Localização

No encontro da Love Lane com a Wood Street, na City of London

Veja no mapa

Windsor e Eton, a um passo de Londres

Bem-vindo ao distrito real de Windsor e Maidenhead, em Berkshire, a apenas 34km de Londres. O lugar é conhecido por abrigar o Castelo de Windsor, residência oficial da monarquia britânica e o palácio habitado mais antigo do mundo. Da capital britânica até aqui, você não leva mais de uma hora, seja de ônibus ou trem.

Eton
Windsor Royal Station. Foto: Mapa de Londres

De Londres para Windsor

Você pode vir de duas formas, e ambas custarão a partir de 20 libras (ida e volta): trem, partindo de Paddington Station, e ônibus, linhas 701 e 702, partindo de Victoria Station, de meia em meia hora.

Veja por que visitar a cidade:

Castelo de Windsor

Castelo de Windsor
Clique para conhecer o Castelo de Windsor. Foto: Mapa de Londres

A Troca da Guarda, os canhões, a torre, a posição geográfica. Após alguma observação, não é difícil imaginar que o Castelo de Windsor foi erigido com propósito bélico. Assim como a Torre de Londres, a residência real começou a ser construída a mando de William, o Conquistador, que precisava instituir bases bélicas pela Inglaterra a partir da conquista normanda, em 1066. Erigindo fortificações diversas, todas a um dia de caminhada da capital, o novo Rei, coroado em dezembro daquele ano na Abadia de Westminster, buscava garantir a supremacia e arrefecer o ímpeto de resistência do povo anglo-saxão. É compreensível que a população se recusasse a atender ordens em francês.

Castelo de Windsor
Entrada do Castelo de Windsor. Foto: Mapa de Londres
Castelo de Windsor
Troca da Guarda no Castelo de Windsor. Foto: Mapa de Londres

Quase um milênio depois, não é tão difícil penetrar nos portões do castelo e até nas salas de estado, utilizados pela monarquia para a recepção de chefes de estado e eventos especiais. Atualmente, o visitante pode entrar com tranquilidade, desde que pague o ingresso. Fique à vontade para perambular pela casa de bonecas da Rainha Mary, pelos belíssimos state apartments e pela histórica St George’s Chapel. Só que, antes de entrar, é melhor desligar a câmera. Ou você quer encarar os guardas da Rainha? Melhor vê-los em ação à distância, durante a Troca da Guarda.

Ingressos, horários e detalhes: Saiba mais sobre o Castelo de Windsor

Eton College

Eton é ligada a Windsor pela ponte de Windsor, que atravessa o Rio Tâmisa. A caminhada do Castelo de Windsor até aqui leva poucos minutos.

Eton - Windsor
Eton fica ao lado de Windsor. Foto: Mapa de Londres
Eton
O caminho até a Eton College é repleto de belas construções. Foto: Mapa de Londres
Eton
Detalhe de uma das casas de Eton. Foto: Mapa de Londres

Além das belas construções, a principal atração para o turista se constitui do Eton College, uma das escolas mais famosas do mundo. O colégio foi o responsável pela educação de 19 primeiros-ministros britânicos até hoje, incluindo o atual, David Cameron. Até 1984, a punição física ainda era permitida e regulada por um ritual semiaberto. Até hoje, os garotos trajam terno e gravata para frequentar as aulas.

Eton
Eton College. Foto: Mapa de Londres
Eton Library
Eton Library. Foto: Mapa de Londres

Muitos dos prédios da escola não ficam abertos ao público. Dos que possibilitam o ingresso, alguns cobram entrada, e outros, não. Basta perguntar.

Eton
Entrada dos garotos na Corner House. Foto: Mapa de Londres

Windsor e Eton, a um passo de LondresLegoland

Outra passeio em Windsor é o parque Legoland, que fica um pouco mais afastado. Para chegar lá, vá até o Centro Turístico, pegue um mapinha e pergunte de onde sai o ônibus especial até o parque. Baseado no brinquedo Lego, o parque temático apresenta 55 atrações diferentes, como montanhas russas, shows ao vivo, modelos gigantes de ícones britânicos feitos de lego e muito mais. Você ainda pode se hospedar num hotel no meio do parque, o Legoland Resort. Saiba mais.

Galeria de fotos – Windsor e Eton

The Mousetrap, a peça há mais tempo em cartaz

Faz 60 anos que os atores da peça The Mousetrap pedem, ao fim de cada espetáculo, que os espectadores não levem para fora do teatro o desfecho da misteriosa trama, que envolve a investigação de um assassino na hospedaria Monkswell Manor, em Londres.

The Mousetrap, a peça há mais tempo em cartaz
Fotos: Vincent Travi, Mapa de Londres

Escrita por Agatha Christie, a peça entrou em cartaz quando Elizabeth II dava seus primeiros passos como Rainha, em 1952. Trata-se da peça há mais tempo em cartaz em todo o mundo. Em 2012, chega ao seu Jubileu de Diamante, assim como Sua Majestade.

A primeira versão do texto, com o nome The Three Blind Mice (Os três camundongos cegos) chegou ao público como uma novela de rádio, em 1947. No teatro, a história foi encenada pela primeira vez em Nottingham, em 6 de outubro de 1952. Após um circuito por outros teatros da Inglaterra, a peça se estabeleceu em Londres, primeiramente no New Ambassadors Theatre, em novembro daquele ano. O palco atual, no St Martin’s Theatre, passou a ser utilizado no dia 23 de março de 1974.

The Mousetrap, a peça há mais tempo em cartazTexto não pode ser publicado

Agatha Christie, que achava que a peça não ficaria mais de oito meses em cartaz, exigiu que a história não fosse publicada no Reino Unido enquanto o West End ainda a acolhesse. E sua exigência foi cumprida, embora o mistério já tenha figurado nas páginas do livro The Three Blind Mice and other stories, nos Estados Unidos e em outros países.

Não leia na Wikipédia

O problema é que a Wikipédia não se contentou em revelar as partes básicas da trama, mas também deslindou todos os segredos da peça. As informações contidas no site acarretaram muitos protestos de fãs da autora inglesa e de sua família. Mesmo assim, ainda hoje o final da história pode ser lido pelo incauto que acessar o verbete da Mousetrap na enciclopédia. Se você não quer que sua experiência seja completamente arruinada, não leia.

The Mousetrap, a peça há mais tempo em cartaz

Experiência

Assistir à The Mousetrap não é apenas uma experiência interessante de envolvimento com uma trama misteriosa e fascinante, ambientada nos anos 1952, em um antigo casarão convertido em hospedaria pelo jovem casal de protagonistas. Sentar em uma das poltronas do histórico St Martin’s Theatre possibilita um encantamento muito maior do que se o espectador estivesse em um cinema ou teatro moderno. Parece que, assim como o palco e os figurinos dos personagens, a plateia também volta 60 anos no tempo. E essa mesma magia impele quem sai dali a atender ao apelo do elenco e manter a aura de segredo que recobre a Monkswell Manor, o St Martin’s Theatre e a obra de Agatha Christie.

Quer assistir?

Quando: de segunda a sábado, às 19h30. Terça, também às 15h. Sábado, também às 16h.

Duração: 2h30min, com 20min de intervalo

Valores: de 16,60 a 43,10 libras

Compre ingressos online

Como chegar: a estação de Leicester Square fica a 5 minutos de caminhada.

Confira no mapa

Veja o site da peça

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