Ainda envolta em segredos, a cerimônia de abertura das Olimpíadas de Londres começou às 17h desta sexta-feira, no horário de Brasília. O diretor, Danny Boyle, pediu segredo aos espectadores que estiveram presentes nos ensaios, mas alguns dos detalhes já haviam vazado. Como previsto, Sir Paul McCartney encerrou o espetáculo puxando o coro em Hey Jude. E à Rainha coube um discurso de 30 segundos com a declaração da abertura dos Jogos Olímpicos.
Confira como foi.
Cansou da correria de Londres? Brighton é uma fuga rápida, a apenas uma hora de trem.
A principal atração de Brighton, pelo menos para os britânicos, é a praia. Brasileiros, acostumados com areia e água de coco, no entanto, podem se surpreender negativamente. Em vez da areia, pedrinhas. Em vez da água de coco, pints de Guinness e garrafas de Pimm’s, um drinque de frutas propício para o verão. (Se você busca a vida noturna liberal de Brighton, entre neste site.)
Adornando a praia, encontram-se traços bastante peculiares. O incauto pode até se assustar com os contrastes mentais entre Brighton e Copacabana, por exemplo.
Os mais próximos à beira do mar são os pubs, que servem cerveja em mesinhas do lado de fora. O preço, porém, pode assustar: 4,50 libras por uma pint. Som ao vivo? Não espere reggae nem pagode, mas um rock bem arranjado.
Também mirando o oceano, uma roda-gigante serve como ponto fotográfico para quem deseja registrar Brighton do topo. É tipo uma London Eye, só que do interior. O nome: Brighton Wheel.
Ao lado, situa-se o cartão postal da cidade, o Brighton Pier. Nele, o visitante pode experimentar o destino nas cartas do tarô, jogar em fliperama, se aventurar em brinquedos diversos, apostar as moedas em máquinas de azar e obter uma vista bacana da orla.
Um carrossel na beira do mar reforça a ideia de que Brighton é bem mais do que uma praia. Assemelha-se muito mais a um parque de diversões, cuja principal atração se constitui do mar. Mas nem todos mergulham. Muitos preferem tirar a parte de cima da roupa e aproveitar o sol, pelo menos quando o tempo permite. É normal ver uma galera de sapatos e calça.
Perto dali, o Royal Pavillion foi contruído em 1787 para ser residência de campo para George, o Príncipe de Gales, mais tarde Príncipe Regente. A construção atrai turistas interessados em seu visual arquitetônico, uma mistura do clássico com o indiano, também apelidado de Gótico-Hindu.
Quer fazer compras? Além das tradicionais Primark, H&M e TK Maxx, há roupas caríssimas nas The Lanes e opções charmosas e mais em conta no mercadinho de North Laine.
Trem
Percurso: 1 hora
Valor: a partir de 20 libras, ida e volta
Saída: Victoria Station
Ônibus
Percurso: menos de 2 horas
Valor: a partir de 10 libras, ida e volta.
Saída: Victoria Station
Poucas cidades-sede das Olimpíadas contam com tantas atrações para oferecer aos espectadores. Em Londres, não é só o Big Ben e a London Eye que vão figurar como cenário dos Jogos Olímpicos. A Família Real também se encarregará de promover ainda mais a competição e atrair holofotes de todo o planeta.
Mas o governo britânico demonstra preocupação quanto à possibilidade de atentados terroristas durante os Jogos. Por isso, os serviço de inteligência alertou aos descendentes da Rainha Elizabeth II e do Príncipe Phillip para que sua programação durante as Olimpíadas não seja divulgada em detalhes. A jovem guarda da Realeza, no entanto, já demonstrou interesse em diversos eventos.
A Abertura das Olimpíadas, a partir das 17h (horário de Brasília) do dia 27, contará com a Família Real em peso. A Rainha Elizabeth II, aos 86 anos, será a responsável por abrir oficialmente os Jogos, em uma cerimônia cujos detalhes ainda permanecem secretos. Acompanharão a Soberana: seu marido, o Príncipe Phillip; seu filho e próximo na linha de sucessão, Príncipe Charles; a esposa de Charles, a Duquesa da Cornualha, Camila; seu neto, o Duque de Cambridge, William; a esposa de William, a Duquesa de Cambridge, Catherine Middleton; e, enfim, o neto mais desejado da Rainha, o solteiro e ultimamente tranquilo Príncipe Harry.
Os mais jovens são embaixadores do Team GB, a equipe da Grã-Bretanha. Assim, eles poderão ser flagrados torcendo por atletas de diversos esportes, como o ciclismo, a vela, o vôlei de praia, o hockey e o tênis.
Após uma passagem pelo Rio de Janeiro para promover o Jubileu de Diamante de sua avó, no início deste ano, Harry é esperado nas areias da Horse Guards Parade para reencontrar seus amigos brasileiros. Ele também deseja encontrar tempo para assistir a vitórias de Usain Bolt, a quem conheceu em visita à Jamaica, de acordo com o Telegraph.
William e Kate devem se concentrar principalmente em dois esportes: o hóquei e o tênis. A Duquesa de Cambridge era adepta do hóquei em seus tempos de escola e deve acompanhar os jogos do time feminino da Grã-Bretanha. Já seu marido, que jogava no time de polo aquático da St. Andrews University, assistirá a disputas da natação e do polo. Ele também espera assistir a uma partida de futebol do Team GB. Ambos são entusiastas do tênis e, como tal, certamente estarão presentes em algumas partidas do escocês Andy Murray, por quem já torceram em Wimbledon.
Neta da Rainha, a amazona Zara Phillips também terá torcida Real durante os Jogos. Nas provas de equitação, em Greenwich, ela ganhará o apoio de sua mãe, a Princess Royal (título tradicionalmente ostentado pela filha mais velha de Sua Majestade), Anne, que será acompanhada por William, Kate, Harry e pela Duquesa da Cornualha e esposa de Charles, Camila.
Então, está em Londres e quer encontrar a Família Real? Dê uma olhada no cronograma dos Jogos Olímpicos e veja se consegue avistá-los, certamente à distância.
Spectator journey Planner
Programação do London Festival
Sim, ela existe! Bom, na verdade ela foi criada para os fãs de Harry Potter. Ela não fica entre as estações 9 e 10 como na história, pois isso geraria uma enorme confusão na estação principal do país, porém ela se encontra próxima a essas estações e ao lado de uma lojinha de artigos do Harry Potter. Lá você pode achar livros, roupas, cachecóis e até varinhas!
Se você quer saber tudo sobre a plataforma 9 ¾, como chegar até lá, qual é o melhor horário para visitar e tirar fotos do local e muito mais, fica atento, pois este texto é para você!
A plataforma 9 ¾ da estação King’s Cross, em Londres, é parada obrigatória para os fãs de Harry Potter. Na história, o bruxinho e sua trupe utilizam a passagem secreta em uma parede da estação em Londres para pegar o Hogwarts Express, o trem que conduz os alunos à escola de bruxaria dirigida por Albus Dumbledore.
Em homenagem aos fãs da série, a estação possui de fato sua plataforma 9 ¾, com direito a plaquinha na parede e um carrinho de bagagens do qual se pode ver apenas a metade que ainda não atravessou a passagem para o outro lado.
Se você visitar este local durante a manhã ou à tarde, conseguirá observar uma fila enorme de “potterheads”, ou pottermaniacos, ansiosos para tirar uma foto registrando a sua visita àquele local especial.
Agora se você visitar na parte da noite, o local estará praticamente vazio. Se não encontrar a plataforma 9 ¾, que fica próxima à plataforma 9 da estação King’s Cross, pergunte a um funcionário. Eles já estão acostumados com essa indagação e poderão te apontar para a direção certa.
Se você assistiu aos filmes Harry Potter, verá que a fachada que aparece na verdade é a da estação de St. Pancras e não a de King’s Cross. Apesar de os filmes terem licensa poética para isso, afinal a fachada de St. Pancras é uma das mais belas do mundo, vale à pena mencionar de que ela não é a de King’s Cross.
Apesar de uma ficar do lado da outra (é só atravessar a rua), é melhor esclarecer isso neste artigo para que ninguém seja enganado pela fachada e busque no prédio errado.
Gratuito – para tirar a foto com o carrinho durante o dia e esperar na fila. Também é gratuito a noite depois que a loja fecha, porém somente a plaquinha fica lá e o carrinho é retirado.
Foto profissional: £15 – se você quiser ter a sua foto tirada por um profissional e ainda passar na frente de todos na fila é possível adquirir um ticket VIP por quinze libras.
A estação de King’s Cross fica no centro de Londres, na zona 1 de transporte. Ela é uma estação de trem e de metrô que também está conectada à estação de trem de St Pancras, por isso sua estação de metrô é chamada de King’s Cross/St Pancras.
É possível chegar até a plataforma pegando um trem até qualquer uma dessas estações, ou pegando qualquer uma das linhas do metrô passam que passam por ali, a Northern, Circle, Victoria, Metropolitan, Piccadilly, Hammersmith & City e Metropolitan.
Você também pode pegar um ônibus circular até a estação, pois se estiver ficando em Londres, poderá chegar até lá facilmente através do meio de transporte público, uma vez que esta é a maior estação do da Inglaterra.
Depende muito do que você quer. Se busca uma foto profissional com o carrinho e tudo mais, deverá ir durante o dia para ter essa experiência. Agora, se você deseja posar de bruxo e sonhar, por alguns instantes, em ir para Hogwarts também, tomando o seu tempo, então deixe para ir à noite, quando você poderá tirar muitas fotos sem se preocupar com a questão de tempo, pois não haverá pessoas esperando por você em uma fila.
PotterRoteiro de viagem em Londres para fãs de Harry Potter
É comum que o visitante se depare com recantos inusitados ao perambular pelas ruas de Londres. A foto abaixo, por exemplo. Dê uma olhada:
Ela foi tirada em um local próximo à casa de Samuel Johnson (aquele que uma vez disse: “Quem está cansado de Londres está cansado da vida”), após uma passadinha no Ye Old Cheshire Cheese, um dos pubs mais antigos de Londres e reduto de escritores como Voltaire e Dickens.
Mas o que faz um canhão no meio de uma praça? Só descobri do que se tratava o lugar quando li a plaquinha: “Gunpowder Square”.
A Gunpowder Square é uma praça minúscula, rodeada por uma mescla de prédios antigos e escritórios modernos. Para chegar, é muito fácil: vá caminhando e admirando a Fleet Street na direção Temple-St-Paul’s. Quando encontrar o Cheshire a sua esquerda, entre naquela ruela e siga reto. Logo você vai dar de cara com um canhão. E logo adiante, a antiga residência de Samuel Johnson.
A história de uma praça da pólvora deve ser fascinante. Pena que não consegui achar nenhuma informação confiável a respeito. Se você, querido e dedicado leitor, souber a origem da Gunpowder Square, sinta-se à vontade para compartilhar nos comentários.
Começa nesta sexta, dia 13 de julho, a exibição de fotos que marca o aniversário de 50 anos de uma das maiores bandas de todos os tempos. No dia 12 de julho de 1962, os Rolling Stones se apresentaram pela primeira vez ao vivo, então com um nome reduzido, The Rollin’ Stones, em referência a uma canção de Muddy Waters.
Desde aquele dia, a trupe liderada por Mick Jagger e Keith Richards vendeu mais de 200 milhões de álbuns. Essa trajetória explosiva, que glorifica a tríade sexo, drogas e rock’n’roll, é apresentada em imagens até o dia 27 de agosto na Somerset House, das 10h às 18h, com entrada gratuita.
No local, poderá ser adquirido um livro que reúne todas as fotos em exibição e outras mais, além de pôsteres, imagens em edição limitada e itens diversos para colecionadores.
Período: 13 de julho a 27 de agosto
Horários: 10h às 18h
Ingresso: Gratuito
Onde: Somerset House
Metrô: Temple (Circle e District Line)
Mapa para chegar
Você sabia que a Somerset House tem pista de patinação no gelo no inverno? Saiba mais
O primeiro show dos Rolling Stones, ainda como Rollin’ Stones, ocorreu no Marquee Club, no dia 12 de julho de 1962. Mas o bar não ficou famoso apenas por receber essa apresentação. Entre os nomes que tocaram por lá, estão Jimi Hendrix, David Bowie, Pink Floyd, The Who, Led Zeppelin, Genesis, Jethro Tull, The Clash, The Police, The Cure, Joy Division, Sex Pistols, Iron Maiden, entre (muitos) outros.
O Marquee Club mudou de endereço diversas vezes ao longo de quatro décadas, até fechar suas portas em 2008. O lugar onde os Rolling Stones tocaram pela primeira vez ficava na 165 Oxford Street.
Por Vania Gay*
Uma das cerimônias tradicionais mais antigas e ainda em existência na capital britânica é a concessão da Liberdade da Cidade de Londres (Freedom of the City of London). Acredita-se que a primeira tenha sido concedida em 1237.
O termo medieval “freeman” (homem livre) significava uma pessoa que não era propriedade de um senhor feudal. Assim, ela tinha privilégios, como o direito de comerciar, ganhar dinheiro e possuir terra.
Até 1835, a Liberdade da Cidade – juntamente com a associação de uma das guildas antigas (precursores das atuais Livery Companies – entidades que conferem o título de ‘homem livre’) era essencial para quem quisesse exercer uma profissão ou ter um negócio na cidade. Livery companies formavam uma espécie de sindicato medieval, formado para regular os preços e a qualidade dos produtos e para cuidar de seus membros.
Leia mais sobre a história de Londres
As condições sociais e econômicas que deram origem às guildas foram ultrapassadas pelo desenvolvimento da indústria e comércio, mas as Livery Companies na City of London continuaram, e continuam, florescendo. Elas prosseguem servindo à comunidade e abraçando as profissões modernas. Hoje, existem 108 Livery Companies na City of London.
Todos os “homens livres” ainda hoje recebem o livro de “Regras de Conduta na Vida” (‘Rules for the Conduct of Life’), escrito pelo Lord Mayor, 1737-8.
Um certo número de antigos privilégios estão associados com a liberdade, embora sejam mais um produto da memória coletiva do que de evidência documentada. Estes incluem o direito de atravessar a London Bridge com um rebanho de ovelhas, andar pela City of London com uma espada desembainhada e, em caso de condenação por crime capital, ser enforcado com uma corda de seda. Outras vantagens incluem o direito de se casar na St Paul’s Cathedral, ser sepultado na City of London e se embriagar sem receio de ser preso.
Atualmente, a Liberdade não acarreta benefícios práticos. No entanto este título continua sendo uma característica única da história de Londres, e muitas pessoas que viveram ou trabalharam na cidade têm orgulho de recebê-lo.
Antes de 1996, a concessão da Liberdade era aberta apenas a cidadãos Britânicos ou da comunidade europeia (Commonwealth) com mais de 21 anos de idade e de bom caráter. Atualmente, pessoas de qualquer nacionalidade podem ser admitidas através de nomeação ou apresentação por uma Livery Company.
A City of London também pode convidar pessoas que tiveram um impacto significativo na sua área de trabalho para receber a o título de ‘Liberdade’ como uma forma de reconhecimento. A Liberdade Honorária (Honorary Freedom) é ocasionalmente atribuída a líderes mundiais e outros indivíduos proeminentes em reconhecimento as suas realizações. Trata-se da honra mais distinta conferida pela Cidade de Londres. Famosos Honorary Freemen incluem a Rainha da Inglaterra, a princesa Diana, Nelson Mandela, Florence Nightingale, Theodore Roosevelt e Winston Churchill. A última honra a uma pessoa famosa foi conferida à autora de série Harry Potter, J.K.Rowling.
Existem várias formas de obter a Liberdade: por serviço (para os aprendizes que tenham completado seu aprendizado), por patrimônio (para filhos de “homens livres” – desde que um dos pais seja um “homem livre” antes do nascimento do requerente), por nomeação ou pela apresentação de uma das Livery Companies.
Liberdade por nomeação pode ser requisitada por pessoas de qualquer nacionalidade. O candidato deve preencher um formulário e ser indicado por dois Vereadores da Cidade de Londres (Common Councilman ou Alderman) ou membros de uma Livery Company.
Eu me senti muito orgulhosa quando recebi minha Freedom of the City pois é um previlégio poder participar de uma tradição de séculos. Pena que eu não posso mais atravessar a London Bridge com meu rebanho de ovelhas!
A autora deste artigo,a brasileira Vania Gay, é uma Guia de Westminster e da Cityof London. Ela oferece passeios a pé em Londres para quem deseja um tour com dicas especiais de uma quase nativa e toques interessantes sobre a história dos locais visitados. Visite o website www.brasilianguidelondon.com
Decidiu ampliar seu passeio pelo Reino Unido e incluir um dia em Cambridge? Então confira nosso roteiro elaborado especialmente para que você possa aproveitar o melhor da cidade sem perder nada.
Cambridge possui uma ótima estrutura e planejamento para o turismo, o que proporciona diversão garantida todo dia. Porém, se sua visitar for planejada, escolha o final de semana: nesses dias, todas as atrações se voltam para o turismo.
Por Renata Cabanas
Cambridge é conhecida como a Cidade das Bicicletas. Mas isso não é motivo para incorporar o espírito ciclista e tentar vir de Londres pedalando. As melhores maneiras de chegar são o trem e o ônibus. Pode ter certeza de que a viagem será bem mais rápida – e menos suada.
Comprando com antecedência, é possível conseguir preços bem interessantes, tanto para ônibus quanto para trens.
Ônibus
Saindo da Victoria Coach Station, a rodoviária mais movimentada de Londres, a National Express possui ônibus partindo a cada hora .
Duração: 2h30min
Preço: £11,00 a £48,00 ida e volta, dependendo do horário escolhido para a saída e o retorno
Os ônibus param na Parkside Street, que fica a 5 minutos de caminhada do centro de Cambridge. E se prepare, pois caminhar é o meio de transporte mais barato e rápido na cidade – sem contar o passeio de punting, que é o máximo.
Trem
Outra opção é vir de trem, saindo das estações King’s Cross (linhas Victoria, Metropolitan, Hammersmith and City e Circle) ou Liverpool Street (linhas Metropolitan, Hammersmith and City, Circle e Central). É possível reservar os tickets pela internet e coletá-los na estação ou comprá-los diretamente nos guichês ou máquinas localizadas nas estações.
Duração: 45 minutos (viagens sem paradas, trens super rápidos) ou até 1 hora e 15 minutos (com paradas).
Preço: É possível encontrar preços ótimos para viagens aos sábados e domingos, pois são dias off-peak (fora do horário de pico), de £15 a £29,80, ida e volta.
A estação fica a 10 minutos de caminhada do centro, pela Hills e Regent Roads.
Cambridge é uma cidade bela e pequena. Há muito o que fazer em um dia:
Punting
Sugiro que sua visita comece com um delicioso passeio de punting, as gôndolas de Cambrigde. Há opções do passeio com um chauffeur, que também é um guia. Pra quem vem à cidade pela primeira vez, essa é a melhor pedida. Mas caso você goste de aventuras e não se incomode com outras pessoas “admirando” suas habilidades como marujo, alugar um punting sem chauffeur pode ser uma divertida alternativa.
A viagem com o chauffeur dura em média 45 minutos e custa de £10 por pessoa (preço para estudantes) a £25.
Já o aluguel do punting para o passeio sem guia custa em média £20 por hora.
Atenção: se você chegar 1 minuto atrasado, a empresa cobrará por duas horas. Portanto, se optar por fazer o passeio sem o guia, lembre-se da pontualidade britânica.
Há diversas empresas que oferecem o passeio de punting e trabalham todos os dias da semana, das 8h às 18h (um pouco até mais tarde durante a primavera e o verão, quando escurece após as 21h).
As principais ficam na Silver Street e na Magdalene Brigde, ambas no centro. Durante o passeio é possível ver a maioria das faculdades da Universidade de Cambridge por dentro, com seus prédios históricos e belos jardins.
Além das famosas pontes, como a Mathematical Bridge, abaixo:
Se o tempo estiver bom, o passeio tem tudo para ser inesquecível.
Colleges
Além dos puntings, das bicicletas e da fantástica arquitetura e história, as faculdades ajudaram a dar fama a essa cidade. A Universidade de Cambridge é composta por 31 faculdades, e é possível visitar muitas delas gratuitamente, como a Peterhouse (a mais antiga, fundada em 1284) e a Magdalene College (pode-se até visitar a biblioteca, que contém livros raríssimos).
As mais famosas são:
St. Jonh’s College, que fica na Saint John’s Street e cobra £3 pela visita.
Trinity College, na Trinity Street, que cobra £3 pela visita:
King’s College, que fica na King’s Parade e cobra £9 pela visita:
Ainda na King’s College, é possível visitar a capela, que começou a ser construída em 1446, na era dos Tudors.
Horários: Geralmente as colleges abrem para a visitação das 9h30 às 15h30, mas é necessário perguntar ao porteiro (Porter’s Lodge) se a visitação está liberada, pois há vários eventos fechados ao público que são realizados nas instalações das faculdades.
Mais informações sobre a Cambridge University
Corpus Christi
Na mesma rua da King’s College, a King’s Parade, há um dos pontos turísticos mais “novos” da cidade, o relógio Corpus Christi, inaugurado em 2008. O gafanhoto, que fica em cima do relógio é conhecido como “Chronophage”, aquele que come o tempo. Vale a foto!
Na hora do almoço, a dificuldade será escolher entre tantas opções. Desde sofisticados restaurantes, como o do famoso Chef Jamie Oliver, o Jamie’s Italian, que fica no número 2 da Wheeler Street, e o The River Bar e Steakhouse, que fica à beira do rio Cam, na Magdalene Bridge (em frente à empresa de punting), com uma vista linda para o rio, passando por restaurantes de redes como Nandos (grelhados), La Tasca (espanhol) e Pret a Monger (fast-food), até pequenos bistrôs e cafés que oferecem sanduiches gourmets deliciosos.
Para sair do comum, sem gastar muitas libras, sugiro o Indigo Coffee House. Numa ruela no centro, próximo à praça do mercado e da King’s College, esse pequeno café oferece pratos rápidos como saladas e massas, além de uma variedade de sanduiches com ingredientes inusitados e pães fresquinhos, como o de salmão defumado com queijo brie na ciabatta.
Endereço: 8 St Edwards Passage.
Casa de Charles Darwin
Que tal ver a casa onde Charles Darwin morou? Há uma placa informativa que menciona o período em que ele viveu lá, no 22 da Fitzwillian Street.
Great St. Mary’s Church Tower
Subir os 123 degraus da torre da igreja Great St Mary já é uma atração, e a vista lá de cima é maravilhosa. A cidade é plana, então é possível observar uma boa parte do centro e até alguns prédios da cidade vizinha, Ely. A igreja fica na Senate House Hill e abre diariamente. A “subida” custa £3.
Mercado
Outro lugar que merece ser visitado é o mercado, que fica bem no centro da Cambridge. Repleto de barracas com todos os tipo de produtos, pode-se encontrar frutas e verduras (algumas desconhecidas para nós do Brasil), bolos e doces artesanais, roupas, discos e CDs, louças, talheres de prata, bijuterias e comidinhas deliciosas para beliscar, como o waffer belga:
O mercado funciona diariamente, das 10 da manhã às 4 da tarde. Aos domingos, o espaço é utilizado para a feira de artesanato e antiguidades. O mercado fica na Market Square, bem pertinho da igreja Great St Mary.
The Fitzwilliam Museum
É maior museu da cidade e possui obras de artistas consagrados como Monet e Picasso, entre outros, além de artefatos milenares do Egito e de Roma. A entrada é gratuita e o museu funciona de terça a sábado das 10h às 17h e aos domigos e feriados das 12h às 17h.
Endereço: Trumpington Street, CB2 1RB.
The Eagle Pub
O fim da tarde convida para uma cerveja no pub onde foi anunciada a descoberta do DNA, em 1953. O The Eagle Pub fica na Benet’s Street, bem pertinho do relógio Corpus Christi, e é frequentado por muitos cientistas que ainda trabalham no laboratório onde o DNA foi descoberto, o Cavendish Laboratory.
Há ainda outros 10 museus, a maioria deles também gratuitos. Se sobrar um tempinho ou se você estender sua estada, considere a visita ao Jardim Botânico, ao Castle Mound (a única montanha da cidade – na verdade é um morrinho!).
Se você estiver no clima de compras, pode escolher entre marcas famosas, como The French Collection, GAP e H&M, ou ainda explorar as lojinhas locais, todas próximas à Market Square.
Além das lojas de rua, Cambridge possui dois grandes shopping centers, o Grafton, e o Gran Arcade.
Preços
Os preços apresentados foram pesquisados nos sites das empresas/instituições. Não esqueça de consultá-los novamente quando estiver planejando a sua viagem.
História como esta a seguir precisaria ser precedida de um “Sério, aconteceu mesmo”. Em qualquer outro lugar do mundo. Em Londres, no entanto, cenas pitorescas como a narrada nas próximas linhas ocorrem toda hora. Talvez com mais contundência às 23h de sábado, no metrô.
Após uma jornada de observação e degustação no Blind Beggar, um pub aconchegante de Whitechapel, decidi arrumar algo para comer. (Infelizmente, a cozinha do pub não acompanha a boemia até o fim e se rende mais cedo.) Abri a porta, acenei com a cabeça para a bartender, tão simpática, e aspirei o aroma inconfundível de uma noite incipiente, dotada de todas as possibilidades que um viajante vislumbra ao se ver na capital britânica sem destino certo nem hora para voltar. Na entrada da estação, decidi me enveredar pela District Line, que me conduziria rapidamente a Liverpool Street.
Eu sempre pressinto quando um momento bizarro está prestes a assomar. Este tomou forma assim que a porta do trem se abriu: um grupo de jovens de terno e gravata cantava um hino desconhecido, tirava sarro de um colega vestido de mulher e se preparava para tirar uma foto. Me aproximei sorrindo, já sabendo que me incorporaria ao grupo estranho que dominava as atenções do metrô. Assim que entrei, fui puxado por um deles, que pediu: “Tira foto com a gente”.
Embarquei na história. Logo me perguntaram de onde eu vinha, e a resposta pareceu animá-los ainda mais. “Brazil, Brazil”, começaram a entoar, como se estivessem em um estádio de futebol. Segundos depois, a gritaria inicial cedeu ao silêncio. O foco passou para um careca que ostentava bermuda e chinelos de dedo, além da camisa e da gravata. Um dos chinelos estava em sua mão, ameaçadoramente. Ele o apontava para o homem de peruca. Mas a briga de mentirinha não durou muito: após alguns tapas e chineladas, o homem vestido de mulher venceu a contenda. Embora desconfiados, os outros passageiros aplaudiram.
Quando o trem parou, desci rapidinho – não sem antes escutar uma vaia estrondosa. Olhei para trás, com a porta ainda entreaberta: “Gotta go”. Quando me virei, porém, dei de cara com a placa de Aldgate East. Ou seja, desci uma estação antes, no lugar errado. Apesar do engano, saí caminhando contente: mais uma noite que começa sob o auspício inesperado do suspiro etílico que encoraja o viajante a seguir seu caminho, não importa para onde. A estação errada é só o começo.
Por Vania Gay*
Pegar táxi nas ruas de Londres sempre envolveu gritar a palavra “táxi” ao mesmo tempo em que se levanta um braço para chamar a atenção do motorista. É impressionante como esse método mudou muito pouco desde 1800. Até agora.
O app GetTaxi, recém lançado em Londres, promete mudar a maneira como você chama o táxi.
Basicamente, o GetTaxi mostra a sua localização exata para o motorista, com GPS. Se você quiser, você pode descrever em mais detalhes o que você está vestindo ou que cor é seu cabelo, por exemplo, para tornar ainda mais fácil a sua identificação, especialmente em rua ou local movimentado.
Quando o táxi mais próximo é identificado, as seguintes informações são enviadas ao seu telefone: o nome do motorista e a foto dele/a, juntamente com o número do celular deste e a hora prevista da chegada do veículo.
É possivel assistir à imagem do táxi se aproximando. Assim, você pode sair para a rua apenas quando o veículo estiver mais perto, sem passar frio nem enfrentar aqueles momentos angustiantes em que você se pergunta: “Será que ele vem mesmo?”.
Nas vezes em que eu usei o app, não esperei mais do que 5 minutos para pegar o táxi. Mesmo que não fosse horário de pico, achei bem rápido.
Ainda assim, nesses casos de maior demora, nada melhor do que ter a noção exata de que o táxi está a caminho, embora esteja enfrentando congestionamento..
Você pode escolher o meio de pagamento: dinheiro ou cartão. E, não há qualquer taxa para utilizar este serviço – que você paga como se você tivesse pego o táxi na rua.
O app pode ser obtido gratuitamente no site Get Taxi Website. Funciona no iPhone, Blackberry e Android.
Quer ganhar £3.00 de crédito na sua primeira jornada? É só usar o código promocional be66ad099 depois que você baixar o app. (Digite o código na seção “Me”, “Promotion Code” no seu telefone).
A autora deste artigo, Vania Gay, é uma Guia de Westminster. Ela oferece passeios a pé em Londres para quem deseja um tour com dicas especiais de uma quase nativa e toques interessantes sobre a história dos locais visitados. Visite o website www.brasilianguidelondon.com
