Quem foi a Princesa Margaret, irmã de Elizabeth II

Você sabia que aa Rainha Elisabeth tinha uma irmã mais nova, chamada de Margaret? A vida da Princesa Margaret foi marcada por amores impossíveis, fugas e romances.

Margaret é normalmente lembrada como a irmã caçula e rebelde da Rainha Elizabeth II, pois, diferentemente de sua irmã mais velha, ela sempre aparecia nos holofotes por ter a sua vida pessoal e amorosa recorrentemente exposta ao público e gerando controvérsias sobre o papel da família real e de sua imagem pública.

A princesa Margaret ganhou relevância como figura pública, especialmente, depois que seu pai,  George VI, assumiu a Coroa em 1937 (quando seu irmão, Edward, abdicou do trono).

Isso fez com que a Princesa se tornasse a segunda na linha de sucessão ao trono – atraindo todos os olhares do povo.

A biografia da Princesa Margaret tem reviravoltas surpreendentes, paixões e um final pouco digno de conto de fadas. Ficou curioso? Então veja a seguir o nosso resumão sobre a sua trajetória.

Princesa Margaret
Princesa Margaret, em 1965. Foto: Koch, Eric, CC BY-SA 3.0 nl

Quem foi a Princesa Margaret

Margaret Rose foi a filha mais nova do rei George VI e de sua esposa, a Rainha Isabel Bowes-Lyon – a única irmã da atual monarca, a Rainha Elizabeth II. Ela nasceu no dia 21 de agosto de 1930, no Castelo de Glamis, em Angus, no Reino Unido.

Infância e juventude

A princesa Margaret passou grande parte da infância e juventude com sua irmã mais velha. As meninas foram educadas pela governanta Marion Crawford e viram sua vida mudar quando o pai teve de assumir a Coroa. A partir do momento em que George virou rei, Margaret passou a ser chamada de “Sua Alteza Real, a Princesa Margaret”.

Durante a II Guerra Mundial, que eclodiu logo após a coroação do novo rei, Margaret e Elizabeth permaneceram na Inglaterra, no Castelo de Windsor – apesar dos bombardeios. Elas tinham aulas em casa com sua governanta Marion Crawford e nunca frequentaram uma escola enquanto alunas.

A Princesa Margaret e a Rainha Elizabeth eram totalmente diferentes. Enquanto a jovem que hoje conhecemos como Rainha Elizabeth era mais tradicional e conservadora, Margaret era considerada uma jovem rebelde e que nem sempre representava a família real do jeito que muitos gostariam que ela o fizesse.

Ambas eram muito amadas e protegidas por sua família, porém enquanto Elizabeth estava sendo preparada para se tornar uma rainha, a sua irmã mais nova, Margaret, estava sempre à sua sombra mantendo a sua distância.

 

Uma bela mulher

No começo de sua vida adulta, a princesa Margaret começou a ser considerada uma mulher muito bela, inclusive era comparada às atrizes de Hollywood, por isso era sempre convidada para posar para capas de revistas e as grifes de moda organizavam desfiles especialmente para ela.

Sua beleza além de atrair seus namorados e affairs, também atraiu admiradores famosos como o escritor John Fowles e Pablo Picasso.

A morte de seu pai

Margaret era muito próxima de seu pai e teve seu mundo revirado de cabeça para baixo com a sua morte. Ele faleceu quando ela tinha apenas 21 anos e era uma das poucas pessoas que a entendia, afinal o próprio Rei George havia vivido à sombra do irmão que era preparado para ser o próximo Rei.

Quando sua irmã Elizabeth foi coroada rainha, elas acabaram se afastando, pois Elizabeth teve que assumir todas as responsabilidades do trono. Então a princesa Margaret e sua mãe se mudaram do Palácio de Buckingham para a Clarence House.

 

Romances e controvérsias

O primeiro romance de Margaret a chocar o Reino Unido ocorreu logo após sua irmã assumir a Coroa, depois da morte do Rei George VI, em 1952. A Princesa se apaixonou por Peter Townsend, piloto da Royal Air Force (que também havia servido como palafreneiro de seu pai). Ele era 16 anos mais velho que ela e divorciado.

A princesa Margaret chegou a manifestar o desejo de se casar com Townsend, mas membros do governo o consideravam um marido inadequado para a irmã da Rainha. A Igreja Anglicana se recusou a aprovar o casamento. Se ignorasse as ordens e levasse o matrimônio adiante, a Princesa perderia todos os seus títulos, privilégios e até mesmo o lugar na sucessão do trono.

Sob pressão, Margaret se viu obrigada a deixar o romance de lado. Mas isso não impediu outras paixões: ela também chegou a ter um caso, em 1960, com o futuro primeiro-ministro canadense, John Turner.

Diz a história, porém, que foi após receber uma carta de seu antigo primeiro amor, Townsend – na qual ele teria dito que se casaria com uma jovem belga – que Margaret decidiu aceitar o pedido de casamento do fotógrafo Antony Armstrong-Jones. Na época isso foi um escândalo, pois o último casamento entre uma pessoa da família real com um plebeu havia acontecido 450 anos antes, mas dessa vez Margaret conseguiu o que queria e teve seu matrimônio realizado em 1960.

 

O primeiro casamento de Margaret

A primeira união da princesa Margaret pareceu ter um início promissor, eles se tornaram o Conde e a Condessa de Snowdon e juntos, tiveram dois filhos: Lord David Albert Charles Armstrong-Jones e Lady Sarah Frances Elizabeth Armstrong-Jones.

Posteriormente, porém, foi marcada por rumores de casos extraconjugais: o primeiro em 1966, com o padrinho de sua filha,  Anthony Barton. Entre os supostos affairs da Princesa, entraram também nomes como Robin Douglas-Home, Mick Jagger e Peter Sellers.

Em 1970, diante de revelações sobre um caso da Princesa Margaret com Roddy Llewellyn, um aristocrata 17 anos mais novo do que ela, o casamento dela chegou ao fim – mais precisamente em maio de 1978. Mesmo antes do anúncio público, porém, a união já não existia, o que fez com que Margaret quebrasse outro padrão, já que antes de seu divórcio, a separação de casais reais não eram bem-vindos.

Sua imagem também ficou fortemente marcada por festas e uso de drogas em sua casa de férias, na ilha caraíba de Mustique.

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March 19, 1976 – Separation of Princess Margaret of the United Kingdom and Antony Armstrong-Jones, 1st Earl of Snowdon, after 16 years of marriage Princess Margaret and Antony Armstrong-Jones, 1st Earl of Snowdon were married on 6 May 1960. The couple had two children. The marriage began to collapse early and publicly; various causes may have been behind the failure. On her side there was a penchant for late-night partying, while on Snowdon's extramarital affairs. By the early 1970s, the Snowdons had drifted apart. On March 19, 1976, announced their separation shortly after photographs published of Margaret with Roddy Llewellyn, who was 17 years her junior, in swimsuits on her holiday home on Mustique. On 11 July 1978, the Snowdons' divorce was finalised. It was the first divorce of a senior member of the royal family since Princess Victoria Melita of Saxe-Coburg and Gotha's, in 1901. Earl of Snowdon remarried but Margaret never remarried. #princessmargaretcountessofsnowdon #georgevi #queenelizabeththequeenmother #elizabethii #antonyarmstrongjones #earlofsnowdon #2ndearlofsnowdon #ladysarahchatto #royals #royalty #royalseparation #britishroyalty #britishroyals #europeanroyals #europeanroyalty

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Deveres Reais

Embora os holofotes se concentrem na vida pessoal de Margaret, é importante lembrar que sua imagem não condiz com uma postura completamente irresponsável. Entre seus principais interesses como Princesa, estiveram a caridade, o balé e a música.

Margaret assumiu vários cargos respeitáveis. Ela foi presidente da Sociedade Nacional e da Real Sociedade Escocesa para a Prevenção de Crueldade a Crianças, além de ter ocupado o posto de comandante-chefe dos cadetes paramédicos e enfermeiros da brigada de St. John Ambulance.


Morte

Margaret, assim como seu pai, tinha o hábito de fumar muito. Em 1998, ela teve um pequeno ataque cardíaco em sua residência, na ilha de Mustique. Em 2000 e 2001, novos ataques foram diagnosticados e, por fim, um ataque cardíaco massivo ocasionou sua morte em 9 de fevereiro de 2002, aos 71 anos.

O funeral da Princesa Margaret foi um evento particular em família, justamente no dia em que se completou o 50º ano desde a morte de seu pai. Diferentemente da maioria dos membros da Família Real, o corpo dela foi cremado e suas cinzas enterradas na Capela de São Jorge, no Castelo de Windsor, ao lado do pai.

Menos de um mês depois, sua mãe também faleceu e suas cinzas foram enterradas ao lado de sua filha.

 

Uma relação de amor e dualidade

Apesar de todas as controvérsias que giravam ao redor de Margaret, ela e sua irmã Elizabeth II se amavam muito e durante seu velório a rainha não podia conter as suas lágrimas e ainda ficou muito tempo próxima ao caixão.

Ambas eram mulheres muito inteligentes e de personalidade forte, mas como uma foi designada para ser rainha, a outra acabou virando o alvo de fofocas da mídia. Segundo seu amigo Gore Vidal, a própria Margaret teria dito “Era inevitável: quando há duas irmãs e uma é a rainha, que deve ser a fonte de honra e de tudo que é bom, a outra deve estar no foco da mais criativa malícia, a irmã diabólica”.

 

Princesa Margaret na série The Crown

Ficou fascinado com a história da Princesa Margaret? Então corre para a Netflix. Na série The Crown, que narra a trajetória da Rainha Elizabeth II, você pode conhecer mais detalhes sobre a vida das duas. Embora seja uma personagem secundária, a irmã da monarca também aparece nos episódios – inclusive mostrando o desenrolar de seu romance com Townsend.

Em The Crown, a atriz Vanessa Kirby interpreta a Princesa Margaret e Ben Miles vive Peter Townsend. Corre lá pra assistir às intrigas da Família Real Britânica e depois vem nos contar o que achou!

Gostou do resumão e entendeu um pouquinho melhor quem foi a Princesa Margaret? Já conhecia a história? Comente aqui embaixo 😉

Veja como viajar de Londres para Roma

Como não amar a Europa? Em um pulinho, você pode ir de um país incrível a outro. Nossa dica de hoje é aproveitar uns dias de folga e viajar de Londres para Roma. Alternativas de transporte não faltam – e há opções para todos os gostos e bolsos. Neste artigo, vamos explicar detalhadamente como chegar da capital da Inglaterra até a da Itália. 

O trem e o avião são os meios de transporte mais comuns para o trajeto Londres – Roma. Principalmente por serem relativamente rápidos e menos cansativos. Mas, se você estiver disposto a encarar longas horas de viagem (mais de 20) com direito a um pedacinho do percurso de barco, o ônibus não deixa de ser opção.

Confira, abaixo, uma estimativa de gastos e tempo de duração para cada estilo de viagem. ??

Rome, Italy.
Que tal aproveitar a estadia na Europa para visitar Roma? Foto: iStock, Getty Images

3 opções para viajar de Londres para Roma

Tenha uma ideia de como é o trajeto entre Inglaterra e Itália com quatro diferentes alternativas de transporte:

1. Viajando para Roma de Trem

Sim: existe malha ferroviária suficiente para que os turistas percorram a distância dos cerca de 1862 km que separam Londres de Roma. Mas os trens fazem algumas conexões, já que é preciso atravessar Paris para chegar lá.

O transporte parte da estação London Euston e faz uma parada na Chester – de onde o viajante pega outro trem até a Llandudno Junction. Aí sim o veículo segue os trilhos direto até o seu destino final, a estação Roman Bridge. Os bilhetes não precisam ser comprados separadamente, é possível comprar um pelo valor que já inclui todas as transferências.

Você pode consultar disponibilidade de trens no site Rail Europe.

Custo Médio: cerca de 135 euros (2ª classe)

Duração: 4h, aproximadamente

2. Viajando para Roma de Avião

Há diversas companhias aéreas que fazem o trajeto Londres – Roma. São cerca de 17 voos (para mais) diariamente, partindo de diferentes aeroportos da capital. Se você não quer perder muito tempo com o deslocamento, essa é de longe a melhor alternativa. Através de empresas low cost como Ryanair, British Airways, Easyjet e Alitalia, você consegue preços camaradas – especialmente se comprar com antecedência.

Consulte disponibilidade de voos em sites como Skyscanner ou Viajanet.

Custo médio: cerca de 100 euros (mas é possível encontrar valores mais em conta, especialmente se você buscar com antecedência)

Duração: 2h30, aproximadamente

3. Viajando para Roma de Ônibus

A grande vantagem de viajar de ônibus pela Europa é a economia. Mas, geralmente, a desvantagem de um trajeto muito cansativo faz valer o gasto de uns euros a mais (nós realmente sugerimos optar pelo trem ou avião). De qualquer modo, se você gosta de aventura e está disposto a encarar o bus, aqui vão mais algumas informações sobre o percurso.

Independente da rota escolhida, o trajeto entre Londres e Roma tem, pelo menos, três paradas, pois são muitas horas de viagem e alguns passageiros desembarcam em localidades pelo caminho. A principal companhia responsável por ofertar o percurso é a Eurolines. Seus veículos partem da Victoria Station.

Uma das rotas mais comuns envolve uma travessia de barco pelo Canal da Mancha, partindo de Dover (Londres) até Calais (França). Mas prepare-se para um bom chá de banco pela frente: no total, contando o restante do trecho a ser percorrido até Roma, a viagem dura mais de 30h.

Custo médio: 85 euros

Duração: 32h5min, aproximadamente

Conexão Londres – Itália: atrações de Roma

Roma é o coração da Itália e uma cidade majestosa em todos os aspectos. Lá ficam alguns dos monumentos mais relevantes para a história do ocidente, incluindo catedrais, museus, monumentos, fontes e praças. O passado se confunde com o presente em cada esquina. Motivos não faltam para visitar.

Entre a lista de pontos turísticos, entram como essenciais aqueles do roteiro clássico: o Coliseu, o Panteão, o Palatino, o Fórum Romano e a Basílica de São Pedro. Confira todos os detalhes para programar sua visita neste artigo do Mapa do Mundo.

Se tiver mais tempo para explorar a cidade, aproveite também para visitar a Fontana di Trevi, a Piazza Navona e o Vaticano. Confira aqui um roteiro de três dias em Roma.

E aí, curtiu as dicas? Qual opção de transporte você vai escolher para viajar de Londres para Roma? Já fez o trajeto? Compartilhe sua experiência nos comentários. ?

Confira 5 dicas de Londres para sua primeira viagem

Vai embarcar pela primeira vez até a Terra da Rainha e não deu tempo de organizar um roteiro bem elaborado? Calma: a seguir, você vai descobrir as melhores dicas de Londres para explorar a cidade em sua estadia. Com elas, temos certeza de que você vai se tornar mais um apaixonado pela capital da Inglaterra. ?

Londres é cosmopolita, histórica e moderna. É cultural e apaixonante em todos os sentidos. No seu itinerário, você precisa se certificar de incluir pontos turísticos que exprimam todas essas facetas da cidade. E saiba que, para isso, não é necessário torrar todas as suas libras.

Neste post, reunimos cinco dicas de Londres que vão ajudar você a economizar nos ingressos das atrações, movimentar-se com desenvoltura no transporte público, explorar a ampla gama de passeios gratuitos que a cidade oferece e, por fim, conhecer um pouquinho da história da capital britânica – para não correr o risco de passear apenas pela superfície de uma terra carregada de um passado denso e essencial para os rumos da humanidade.

Londres
Cada pedacinho de Londres é apaixonante. Foto: iStock, Getty Images

5 dicas de Londres para iniciantes

Confiras as principais dicas para sua viagem:

1. Explore as atrações gratuitas

National Gallery abriga algumas das mais belas pinturas da história da arte
National Gallery abriga algumas das mais belas pinturas da história da arte. Foto: Mapa de Londres

Apesar de ser uma cidade com custo elevado para o turista (as libras pesam no bolso) , Londres também oferece diversas atrações gratuitas. A começar pelos museus: o Museu Britânico, a National Gallery, o Museu de História Natural, o Museu Victoria & Albert, o Museu de Ciências e o Museu de Londres são alguns dos que contam com entrada free e têm acervos espetaculares.

Outros passeios gratuitos e imperdíveis envolvem conhecer os parques da cidade, como o Hyde Park, o Regent’s Park e o Richmond Park e passear pelas ruas mais famosas, como a Oxford, a Portobello e Piccadilly Circus. Sem falar nas galerias, que também contam com entrada livre, a exemplo da National Gallery e da Tate Modern.

2. Planeje a compra dos ingressos das atrações

London Eye à noite
London Eye é um espetáculo à noite. Foto: Mapa de Londres

Com a internet, antecipar os ingressos das atrações pagas em Londres é sempre uma ótima opção para evitar filas e garantir seu lugar. Isso vale tanto para eventos grandes, como a queima de fogos no ano novo, festivais e concertos, exposições temporárias e eventos esportivos, quanto para assistir a um musical ou dar uma volta na London Eye.

Compra antecipada de ingressos

Para evitar fraudes e garantir os melhores preços, você tem duas opções: comprar os ingressos no site oficial da atração (cada uma tem o seu) ou adquirir todos no site do VisitBritain, o órgão oficial do turismo na Grã-Bretanha. O site reúne as principais atrações da cidade, oferece descontos interessantes e vende as entradas em dólar. Assim você pode comprar todos os ingressos de uma vez só, garantir os melhores preços e poupar muito tempo e trabalho. Confira: Como comprar os ingressos com o VisitBritain.

Além dos ingressos antecipados, há ainda duas maneiras de economizar nos pontos turísticos de Londres, o London Pass e o 2 for 1.

London Pass

Uma delas é o London Pass, um passe para entrar em dezenas de atrações. Ele não vale sempre a pena, mas não custa conferir se ele não faz sentido para você. Dependendo da quantidade de dias e do seu roteiro, é possível economizar comprando com ele – ou, no mínimo, furar a fila em alguns dos passeios.

2 atrações por 1

O 2 For 1 é bem o que o nome propõe: você paga por um ingresso e ganha dois. O único problema é que para isso você não consegue comprar antecipadamente os ingressos e acaba tendo um trabalhinho logístico ao chegar a Londrs. Mesmo assim, para famílias ou grupos, é financeiramente interessante, especialmente para quem fica mais dias na cidade. Leia o post acima para entender bem o procedimento antes de optar por esse caminho.

3. Use o Oyster Card

Fotos: Mapa de Londres
Metrô de Londres vai levar você por todos os pontos da cidade. Fotos: Mapa de Londres

Uma espécie de cartão pré-pago para usar o metrô de Londres, o Oyster Card pode facilitar muito sua estadia em Londres – e ainda garantir uma boa economia de libras. Você pode adquirir o item (no próprio Tube, ou em bancas de revistas e mercados) por cinco libras e carregá-lo para usar por um dia, uma semana, um mês e por aí vai.

Além de praticidade, o Oyster Card garante sempre o menor preço possível para as jornadas pretendidas. Você pode usar o sistema Pay as you go (pagando conforme viaja) ou adquirir um passe semanal, por exemplo. Neste post, a gente explica quanto colocar no Oyster Card dependendo do tempo de permanência em Londres.

CTA - Transfer do aeroporto para o hotel

4. Inclua pubs no seu roteiro

Cheers, Mate! Foto: Mapa de Londres
Pubs são atrações imperdíveis em Londres. Foto: Mapa de Londres

Você sabe o que é um pub? Uma dica: pub não é bar. Public house, nome que dá origem à sigla, é sinônimo para um ambiente de confraternização regado a muita cerveja. A história dos pubs londrinos remonta à herança romana e dos povos anglo-saxões nessa região da Inglaterra.

 

O fato é que, para curtir Londres como um verdadeiro londrino, a dica é incluir alguns pubs no roteiro. Atualmente, são mais de 50 mil deles espalhados pelo Reino Unido – e os tipos são os mais variados: há aqueles rústicos e tradicionais, outros temáticos, alguns mais modernos. Confira este post: 11 dicas de pubs em Londres.

5. Conheça a história da cidade

St Paul's Cathedral é um símbolo da City of London. Foto: Mapa de Londres
St Paul’s Cathedral é um símbolo da City of London. Foto: Mapa de Londres

Da ocupação romana aos dias atuais, passando por toda a Era Medieval, Londres é cercada de referências históricas. Por isso, é melhor pesquisar um pouquinho antes de embarcar. E depois, não voltar para casa sem conhecer de perto pelo menos algumas delas.

No mínimo, você deve passear pela região de Westminster, para contemplar o Palácio de Westminster (onde fica o Big Ben), o Palácio de Buckingham e a Abadia de Westminster, que abriga as coroações há mil anos. Pode ter certeza de que você sairá encantado.

E se puder, não deixe de visitar a City of London, o berço histórico da cidade e hoje o distrito financeiro de Londres. Ela guarda preciosidades, como a St Paul’s Cathedral (bastião de resistência de Londres na Segunda Guerra), o Monumento ao Grande Incêndio e o Museu de Londres, que conta a história da capital britânica.

CTA Sugestões de hotéis em Londres

E-book com dicas de Londres

Agora que você já tem alguma ideia das principais atrações e dicas de Londres, que tal conferir um roteiro para visitá-las na melhor ordem, com a logística mais adequada? Para ajudar nessa tarefa, disponibilizamos um e-book que contém um itinerário para você explorar o melhor da capital durante sete dias. Ele inclui os melhores museus, parques, galerias, ruas, palácios e monumentos de Londres.

E o melhor é que o roteiro se adapta as suas preferências. Você pode usar nossa planilha especial para adaptar o itinerário como quiser, incluindo passeios ou alterando o número de dias na cidade.

Digamos que você vá ficar quatro dias em Londres. Então basta ler o guia com calma, verificar o que mais lhe atrai e fazer as alterações conforme as suas preferências. Assim a viagem fica com a sua cara, e você vai conhecer a sua Londres, e não a Londres de outra pessoa.

Além do roteiro, o guia traz ainda mais dicas de Londres para economizar nos ingressos, para reservar hotel, para usar o transporte público e para se situar nas estações de metrô. Legal, né? Deixe um comentário!

É possível viajar para Londres com milhas?

Um dos custos de viagem que mais pesa no bolso é a própria passagem. Mas, se você é aventureiro e gosta de explorar o mundo com frequência, vale tentar viajar para Londres com milhas. Através dos programas de milhagem das principais companhias aéreas, é possível abater total ou integralmente o valor da passagem e economizar no quesito bilhete aéreo.

Mas como funciona o uso das milhas? Quantos pontos é necessário acumular para conseguir voar gratuitamente para um destino na Europa? É isso que vamos te ajudar a desvendar neste artigo. ✌️✈️

Avião Londres
Através dos programas de milhagem, voar para Londres fica mais fácil. Foto: iStock, Getty Images

Como viajar para Londres com milhas?

A lógica por trás dos programas de milhas é bem simples: você viaja por uma determinada companhia aérea e, a cada trecho feito, acumula um x número de pontos. Eles garantem diferentes benefícios, que vão desde abatimento em parte ou no valor total de uma próxima passagem, até possibilidade de upgrade de um bilhete econômico para a classe executiva.

Cada programa tem suas regras e especificidades. A maioria deles também é filiada a uma série de empresas parceiras, a exemplo de companhias de cartão de crédito, lojas de eletrodomésticos e postos de combustível, através das quais cada compra também garante pontos.

A seguir, você vai conhecer um pouco mais dos principais programas de fidelidade das companhias aéreas. Também poderá descobrir uma média de quantos pontos são necessários para viajar até Londres em cada um deles – de acordo com um levantamento feito no ano passado pelo site Melhores Destinos e divulgado pela revista Exame.

Mas é bom adiantar: o melhor caminho é buscar promoções e descontos na baixa temporada.

Você pode gostar: DESVENDANDO UMA EUROTRIP – Tudo que você precisa saber para viajar por conta própria para Europa

LATAM – Multiplus

O programa da Tam Viagens/Latam Travel é o Multiplus, através do qual você acumula pontos que podem ser trocados por passagens aéreas, diárias em hotel, aluguel de carros, produtos eletrônicos, entre várias opções. A cada um real gasto, você ganha cinco pontos Multiplus. 

Parceiros aéreos da LATAM: Airberlin, American Airlines, British Airways, Cathay Pacific, Finnair, Iberia, Japan Airlines, Malaysia Airlines, Qantas, Qatar, SriLankan Airlines.

Pontos para viajar para Londres: segundo o levantamento, entre 85.000 e 90.000 por trecho (dependendo da cidade de saída). Consulte aqui.

GOL – Smiles

O programa Smiles tem parceria com as principais redes de cartões de crédito do país, permitindo que a cada compra você acumule pontos que podem ser trocados por milhas. 

Parceiros aéreos da Gol: são Delta, Air France, KLM, Qatar, Aerolíneas Argentinas, Etihad, Tap, Alitalia, Copa Airlines, Korean Air, Air Canada, Air Mexico e Emirates.

Pontos para viajar para Londres: segundo o levantamento, entre 100.000 e 115.000 por trecho (dependendo da cidade de saída). Consulte aqui.

Azul – Tudo Azul

O programa de vantagens da Azul, o Tudo Azul – que agora também tem parceria com voos pela TAP – é semelhante ao da Gol. Ele permite que você acumule milhas em suas viagens e pontos através de compras pelos principais cartões de crédito do país. 

Pontos para viajar para Londres: segundo o levantamento, entre 100.000 e 115.000  por trecho (dependendo da cidade de saída). Consulte aqui.

Experiência dos leitores do Mapa de Londres

No Facebook, nossos leitores compartilharam como obtiveram sucesso em sua viagem com milhas para Londres.

Luciane Racki, por exemplo, fez suas buscas em maio de 2016, em uma Mega Promo Tam, e emitiu passagens para fevereiro de 2017 com seus filhos (30 mil milhas por trecho para ela e 22 mil milhas por trecho para os pequenos).

Já Mariana Menezes encontrou muitas ofertas de voo direto de 37 mil milhas por trecho para abril de 2017, pela Multiplus (parceira da Tam / Latam).

Vale a pena usar as milhas para a Europa?

Viajar com milhas é sempre uma opção atraente, mas é bom prestar bastante atenção na forma de usá-las. Isso porque, mesmo acumulando pontos com as compras do cartão de crédito, pode levar muito tempo para você guardar uma quantidade significativa – especialmente a necessária para ir até a Europa.

O ideal é considerar o contexto. Se você planejar a viagem com antecedência de quatro meses ou mais, ainda vai conseguir passagens para Londres por preços bem camaradas. Nesse caso, você precisa ver o que vale mais a pena: guardar as milhas para realizar diversas viagens pelo Brasil e pela América do Sul e pagar pela passagem ou economizar a grana e torrar os pontos.

É bom lembrar também que os assentos reservados para as milhas esgotam-se mais rápido. Por isso, se você deixar para buscar opções em cima da hora, é provável que não encontre. Sempre que pensar em milhas, planeje com bastante antecedência.

Destino das milhas na Europa

Se você está de fato planejando a viagem com bastante antecedência, faça simulações de milhas e passagens para diferentes destinos da Europa. Lisboa, por exemplo, é uma cidade com passagens normalmente mais em conta do que Londres. Aí você pode se programar para passar alguns dias por lá antes de completar sua Eurotrip e partir para a Inglaterra.

E se faltarem poucas milhas?

Se você contar com uma boa quantidade de milhas mas ainda em número insuficiente para viajar a Londres, pode se valer de duas opções: adquirir a passagem para um dos trechos com uma combinação de dinheiro e milhas ou comprar as milhas necessárias para completar o restante. Essas alternativas são oferecidos pelos próprios programas de milhagem, nos sites das companhias aéreas.

Você pode Gostar: Desvendando uma Eurotrip

Curtiu as dicas? Vai conseguir viajar para Londres com milhas? Como foi a sua experiência com os programas de milhagem das principais companhias aéreas do Brasil? Compartilhe nos comentários!

Quem foi o Rei George VI, pai de Elizabeth II

O Rei George VI (Jorge) foi um dos monarcas mais queridos e adorados do Reino Unido.

O pai da atual Rainha, Elizabeth II, ficou marcado na memória dos cidadãos como um homem corajoso e que, apesar de não gostar dos holofotes, cumpriu todos os seus deveres reais com maestria.

Mas a verdade é que o Rei George VI nem deveria ter sido o monarca. Ao nascer, ele era o quarto na linha de sucessão ao trono, atrás de seu avô, seu pai e seu irmão mais velho. Ele nasceu no mesmo dia da morte de seu bisavô, o Príncipe Albert, por isso foi nomeado em homenagem a ele, sendo chamado de Albert Frederick Arthur George.

Como ele acabou assumindo o trono?

Por nunca imaginar que um dia ele poderia se tornar rei, ele levou uma vida bem normal, longe das mídias e dos holofotes. Por ser gago, ele também evitava falar em público. Estudou na Universidade de Cambridge, no Trinity College e também serviu a força aérea e a marinha britânica.

Se casou com a Rainha-mãe Isabel Bowes-Lyon e tiveram duas filhas, a atual Rainha Elizabeth II e a Princesa Margaret.

Quando seu pai, George V, faleceu, em 1936, a coroa foi destinada ao seu irmão mais velho, Edward (Eduardo). Este, porém, abdicou do trono por conta de um romance com uma americana já divorciada, Wallis Simpson – um verdadeiro escândalo na Família Real.

Coube a George VI, então coroado como terceiro monarca da Casa de Windsor, um desafio duplo: restaurar a fé do povo na monarquia e guiar o país durante a Segunda Guerra Mundial.

Mas não foi tão fácil assim. Mesmo ele sendo o sucessor natural, como ele não tinha filhos homens, houve um rumor de que o próximo monarca deveria ser o filho mais novo de George V, o Príncipe George, Duque de Kent. Ele era o único de todos os irmãos que tinha um filho homem e que poderia garantir uma linha de sucessão masculina.

Mesmo com toda essa relutância, George VI acabou tornando-se rei no dia 11 de dezembro de 1936, adotando o nome de George VI sinalizando que daria continuidade ao reinado de seu pai.

Rei George VI
Rei George VI, em pintura de pintura de Sir Gerald Kelly. Foto: Domínio Público

Quem foi o Rei George VI

O Rei George VI assumiu a Coroa na iminência da Segunda Guerra, quando seu irmão abandonou o trono para se casar com uma americana divorciada. O rei teve que driblar uma gagueira e sua inabilidade social para liderar a Inglaterra em um de seus momentos mais difíceis.

Agora, vamos à história do Rei. Nascido em York Cottage, no palácio Sandringham House (1895), George VI veio ao mundo durante o reinado de sua bisavó, a Rainha Vitória.

Juventude e formação

Batizado inicialmente como Albert Frederick Arthur George (Alberto Frederico Artur Jorge), ele foi uma criança com vários problemas de saúde: era descrito como “facilmente ‘assustável’ e propenso às lágrimas”, além de ter gagueira e problemas estomacais crônicos. Quando seu avô foi coroado Rei Edward VII, em 1901, ele passou a ser o terceiro na linha sucessória.

O Rei George VI teve uma formação militar: em 1909, ingressou como cadete na Royal Naval College de Osborne. Em 1911, apesar de suas notas abaixo da média de sua turma, foi promovido para o Britannia Royal Naval College, em Dartmouth. Durante a Primeira Guerra Mundial, serviu à marinha e à força aérea britânica.

Avançando um pouco no tempo, em outubro de 1919, George foi para o Trinity College, em Cambridge, onde estudou História, Economia e Educação Cívica durante um ano. A partir daí, começou a assumir mais tarefas reais, participando de compromissos públicos em nome de seu pai, o Rei George V.

Mas não pense que representar a Família Real Britânica em eventos públicos era uma tarefa alegre para ele. Extremamente tímido e constrangido por sua gagueira, Albert – como ainda era chamado – sempre esteve à sombra do irmão Edward, que era o próximo na linha de sucessão ao trono. Naquela época ninguém podia imaginar que este, em 1936, abdicaria da Coroa por amar uma mulher que já fora casa antes.

Coroação e II Guerra Mundial

Foi com relutância que George VI se viu na obrigação de assumir o trono, em 1937 – na época já casado com Lady Isabel Bowes-Lyon -, com quem teve duas filhas: Margaret e Elizabeth. Mas seu reinado não seria nada tranquilo: afinal, em 1939, a Grã-Bretanha declarou guerra à Alemanha nazista.

É interessante destacar que, durante todo o confronto, o Rei George VI e sua esposa permaneceram em Londres, no Palácio de Buckingham, apesar dos bombardeios. No decorrer da guerra, o casal viajou por toda a Grã-Bretanha, visitando locais destruídos pelas bombas e fábricas de munição.

George VI desenvolveu uma relação muito próxima com Winston Churchill, o lendário primeiro-ministro da época, que ajudou os Aliados a derrotarem o exército de Hitler. Para o Rei, porém, os anos de conflito tiveram um reflexo péssimo na saúde. O estresse aliado ao tabagismo fizeram com que desenvolvesse câncer de pulmão e outras doenças.

Seria seu irmão um nazista?

Enquanto Edward VIII, o irmão de George VI, ainda era vivo circularam documentos que mostravam que ele se encontrou com Hitler e que ele apresentava simpatia pelo movimento nazista.

Se ele tivesse assumido o trono e esses documentos viessem à tona, com certeza um grande conflito seria instaurado entre o monarca e o primeiro-ministro do Reino Unido daquela época, Churchill.

Morte de George VI

Mesmo tendo uma saúde debilitada devido a um câncer de pulmão, a morte do Rei George VI chocou a todos. Na manhã do dia 6 de fevereiro de 1952, o Rei George VI foi encontrado morto em sua cama em Norfolk, o mesmo lugar onde nasceu. Ele faleceu precocemente, aos 56 anos de idade, vítima de uma trombose coronariana durante o sono.

A partir daí, quem assumiu a Coroa foi Elizabeth II. Na época a, ainda princesa Elizabeth, estava em viagem oficial à África, quando seu pai faleceu no palácio de Sandringham.

Hoje, aos quase 95 anos, a mesma rainha permanece no trono. A trajetória da monarca é contada na série The Crown, disponível no Netflix.

George VI e o Discurso do Rei

A história de George VI virou filme. Se você quer absorver melhor os detalhes de seu reinado durante a II Guerra, o filme o Discurso do Rei (vencedor do Oscar de Melhor Filme, em 2010) é absolutamente imperdível.

O longa retrata os desafios políticos enfrentados pelo monarca ao conduzir o país durante o confronto mundial, além da dificuldade pessoal em lidar com a gagueira. Na trama, Colin Firth interpreta o rei, Helena Bonham Carter assume o papel de Rainha Mãe, Geoffrey Rush é o fonoaudiólogo que acompanha George e Timothy Spall vive Churchill.

A Rainha Elizabeth II, interpretada por Freya Wilson, ao assistir o filme disse ter ficado emocionada com a interpretação de Colin Firth.

O filme está disponível na Netflix!

E aí, gostou de desvendar um pouco mais sobre a história do Rei George VI? Faltou algum detalhe no nosso “resumão”? Comente aqui embaixo!

8 autores britânicos que você precisa conhecer ainda hoje

Se você gosta de ler, é provável que já tenha no mínimo passado os olhos por livros de autores britânicos. Mas é hora de mirar com mais atenção: neste post, você vai descobrir alguns desses escritores que traçam linhas imortais, suas principais obras e até atrações relacionadas a seus personagens em Londres.

Esta não é uma lista hermética que cavouca autores britânicos desconhecidos, não traduzidos, inatingíveis ou ilegíveis. Você já conhece todos ou quase todos os nomes – mas talvez não lhes tenha dado a devida importância.

Você pode já ter visto alguns dos personagens em séries ou filmes e se contentado com as imagens na tela. Nesse caso, vai perceber que as grandes aventuras estão nas palavras escritas e nas figuras que elas formam em sua mente. Duvida?

8 autores britânicos que você precisa conhecer

Se o seu autor britânico favorito não estiver na lista, mantenha a calma, respire fundo e deixe um comentário lá no fim do post 😉

1. J. R. R. Tolkien

Tolkien
J. R. R. Tolkien serviu ao Exército na Primeira Guerra. Foto: Domínio Público

Considerado o pai da literatura fantástica moderna, John Ronald Reuel Tolkien nasceu em 3 de janeiro de 1892, na África do Sul. Com 3 anos de idade, porém, sua família voltou para Inglaterra, terra de origem de seus pais, onde ele foi naturalizado.

Tolkien se formou em letras pela Universidade de Exeter e, durante a Primeira Guerra Mundial, começou a escrever suas obras ligadas à fantasia. O criador da Terra Média e dos Hobbits se consagrou com a trilogia “O Senhor dos Anéis”: suas obras foram traduzidas para mais de 34 línguas e venderam mais de 200 milhões de cópias.

J.R.R. Tolkien faleceu em 2 de setembro de 1973, aos 81 anos.

Principais obras: “Senhor dos Anéis”,  “A Sociedade do Anel”,  “As Duas Torres”,  “O Retorno do Rei”, “O Hobbit” e  “Silmarillion”.

2. J.K. Rowling

J.K. Rowling
J.K. Rowling é uma das autoras britânicas mais queridas do Reino Unido na atualidade. Foto: Daniel Ogren, CC BY 2.0

Famosa por dar vida ao bruxo mais adorado ao redor do mundo, J.K. Rowling nasceu em 1956, em Yates, na Inglaterra – e desde pequena já era apaixonada por livros. Com a saga do mago, a autora se tornou a primeira bilionária da literatura. 

Roteiro em Londres

A saga de Harry Potter, contada em 7 livros, foi traduzida em mais de 64 línguas. Os livros de J.K Rowling venderam mais de 450 milhões de exemplares pelo mundo.

Principais obras: “Harry Potter e a Pedra Filosofal”, “Harry Potter e a Câmara Secreta”, “Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban”, “Harry Potter e o Cálice de Fogo”, “Harry Potter e a Ordem da Fênix”, “Harry Potter e o Enigma do Príncipe”, “ Harry Potter e as Relíquias da Morte”.

3. William Shakespeare

Shakespeare
Shakespeare foi um dos maiores gênios da dramaturgia e ainda hoje considerado um dos grandes autores britânicos. Foto: Domínio Público

Conhecido como “poeta nacional da Inglaterra”, Shakespeare nasceu em 23 de abril de 1564. Poeta, dramaturgo e ator, sua carreira bem sucedida alavancou entre 1585 e 1592, quando ele passou a integrar a companhia de teatro Lord Chamberlain’s Men.

Shakespeare produziu a maior parte de sua obra entre os anos de 1590 e 1613. Suas primeiras peças eram principalmente comédias, depois partiu para as tragédias – até meados de 1608 – que o consagraram como um dos mais importantes nomes da língua inglesa, incluindo Hamlet e Macbeth.

William Shakespeare faleceu em 23 de abril de 1616 – mesmo dia do seu aniversário – aos 52 anos.

Principais obras: “Sonho de uma Noite de Verão”, “Romeu e Julieta”, “Júlio Cesar”, “A Comédia dos Erros”.

4. Charles Dickens

Dickens
Dickens se consagrou na Era Vitoriana. Foto: Domínio Público

Nascido em 1812, em Portsmouth, na Inglaterra, Charles Dickens é considerado o mais popular dos romancistas ingleses da era vitoriana. Sua carreira começou como jornalista e cronista judicial, fazendo relatos de debates parlamentares e cobrindo as campanhas eleitorais pela Grã-Bretanha.

Com pouco mais de 20 anos, Dickens se consolidou ao publicar os chamados The Pickwick Papers (Os Documentos Póstumos do Clube Pickwick), em que escrevia comentários e ilustrações desportivas. Seu primeiro romance de sucesso foi “Oliver Twist”, que retratava os males da sociedade na era vitoriana.

Dickens faleceu em junho de 1870 (58 anos), com diagnóstico de morte cerebral.

Principais obras: “Bleak House”, “Great Expectations”, “David Copperfield”, “Oliver Twist”.

5. Agatha Christie

Agatha Christie
A Dama do Crime. Foto: F l a n k e r , CC BY-SA 3.0

Considerada a “Dama do Crime”, Agatha Mary Clarissa Christie, ou simplesmente Agatha Christie, nasceu em 1890, em Torquay, na Inglaterra.  A romancista, contista, dramaturga e poetisa se consagrou ao dar vida ao detetive belga Hercule Poirot, que desvenda tramas engenhosamente traçadas com fechamentos surpreendentes.

Inspiração máxima para o gênero policial, suas obras venderam bilhões de cópias (sim, bilhões) ao longo dos séculos 20 e 21 e foram adaptadas aos palcos e ao cinema. A autora faleceu em 12 de janeiro de 1976 (85 anos), vítima de uma pneumonia.

Principais obras: “O Assassinato de Roger Ackroyd”, “Morte na Praia”, “Assassinato no Expresso Oriente”, “Os Crimes ABC”, “O Caso dos dez Negrinhos”, “Convite para um Homicídio” (entre muitos outros).

6. Oscar Wilde

Wilde
Wilde foi um gênio excêntrico. Foto: Domínio Público

Oscar Wilde nasceu em 1854 na Irlanda, em Dublin, onde frequentou o Trinity College. Mas foi só quando se mudou para a Inglaterra, depois de difundir o movimento estético que pregava o belo como antídoto para os horrores da sociedade industrial em Paris e nos Estados Unidos, que ele iniciou sua fase mais produtiva como poeta, dramaturgo e literato.

A vida de Wilde teve um capítulo final trágico. Em 1985, foi condenado a dois anos de prisão por “cometer atos imorais com rapazes”. Quando saiu de trás das grades, com poucos amigos, foi morar em Paris, onde viveu seus últimos anos de forma mais simples.

Oscar Wilde faleceu em 1900, vítima de um ataque de meningite agravado pelo álcool e pela sífilis.

Principais obras: “O Leque de Lady Windermere”, “Uma Mulher sem Importância”, “O Príncipe Feliz”, “O Rouxinol e a Rosa”, “ O Retrato de Dorian Gray”.

7. George Orwell

Orwell
Orwell retrata com crueza o totalitarismo. Foto: Domínio Público

Eric Arthur Blair, mais conhecido pelo pseudônimo de George Orwell, nasceu na Índia Britânica, em 1903. É considerado o melhor cronista da cultura inglesa do século 20 e dedicou sua vida a escrever resenhas, ficção, artigos jornalísticos, crítica literária e poesia.

Sua obra é profundamente marcada por uma inteligência perspicaz e bem-humorada, diante de uma consciência profunda sobre injustiças sociais e oposição ferrenha ao totalitarismo. Infelizmente, faleceu precocemente (46 anos), em Londres, vítima de tuberculose.

Principais obras: “1984”, “A Revolução dos Bichos”, “Homage to Catalonia”, “Down and Out in Paris and London”.

8. Sir Arthur Conan Doyle

Sir Arthur Conan Doyle
Sir Arthur Conan Doyle é a mente por trás de Holmes. Foto: Domínio Público

Sir Arthur Ignatius Conan Doyle nasceu em 22 de maio de 1859, em Edimburgo, no Reino Unido. Além de escritor, ele foi médico: inclusive, em 1881, serviu a bordo do navio “Mayumba“, em uma viagem à costa Oeste da África.

Mas certamente não foi a medicina que o tornou um cidadão conhecido mundialmente, e sim um certo personagem chamado Sherlock Holmes. Para criá-lo, Doyle inspirou-se em um professor muito arguto, que destilava suas deduções a todo momento, e assim costurou os traços básicos da criatura. 

O detetive ficou tão famoso, que ainda hoje é um dos personagens mais retratados em séries e filmes. No total, o autor escreveu mais de 60 aventuras do engenhoso personagem, estas consideradas inovadoras no campo da literatura criminal. A fama atrapalhou a recepção do público em suas tentativas de redigir outras obras, de ficção científica, peças e romances, poesias e obras de não-ficção. 

Para se dedicar a outras facetas da literatura, Conan Doyle matou seu personagem, mas depois teve que o ressuscitar por demanda popular. Em 1930, aos 71 anos, o escritor faleceu em decorrência de um ataque cardíaco.

Principais obras: “A Study in Scarlet”, The Hound of Baskervilles”, The Sign of the Four”, “The Valley of Fear”.

Autores britânicos, criações e personagens em Londres

A literatura está tão presente em Londres, que as obras de alguns autores britânicos deram origem a atrações muito especiais para os leitores. E o melhor é que você, fã, pode conhecê-los bem de pertinho.

A seguir, veja onde encontrar o universo da literatura em Londres:

Museu de Sherlock Holmes

Na Baker Street, o Museu de Sherlock Holmes recria a casa do detetive mais querido do mundo – com todas suas excentricidades. Mas há muitos outros passeios para os fãs do personagem em Londres. Confira aqui mais 6 lugares das histórias na cidade.

Peça de Agatha Christie

Em Londres, quem gosta de teatro e curte as histórias da Dama do Crime deve assistir Mousetrap, a peça há mais tempo em cartaz em todo o mundo. O mistério, com mais de 60 anos, é encenado no St Martin’s Theatre. Pertinho dali, uma estátua da escritora recebe os fãs no caminho entre a estação de Leicester Square e o teatro.

Museu de Charles Dickens

Um dos grandes escritores da Londres Vitoriana, Charles Dickens teve uma de suas casas transformada em museu, que recria a residência da forma como o autor vivia. Confira este post: Como visitar o Museu de Charles Dickens.

Teatro de Shakespeare

O Shakespeare’s Globe é um teatro a céu aberto que recria a arena onde eram encenadas as peças de Shakespeare em seu tempo. Imperdível.

Bar Mr. Fogg’s

O bar Mr Fogg’s é totalmente inspirado no livro “Volta ao Mundo em 80 Dias”, de Júlio Verne. Ele recria a casa do aventureiro em Londres. Confira mais sobre a história aqui.

Estúdios do Harry Potter

Em Londres, você pode programar uma visita aos estúdios da Warner Bros e conhecer de pertinho os cenários dos filmes de Harry Potter. Além dos estúdios, que tal uma visitinha à Plataforma 9 ¾ em King’s Cross?

E aí, gostou de conhecer alguns dos mais renomados autores britânicos? Qual é o seu preferido? Faltou algum na lista? Comente! ?

Como viajar de Londres para Manchester

Viajar de Londres para Manchester é uma opção de passeio imperdível para quem é fã de futebol. Afinal, mesmo que a cidade situada no noroeste da Inglaterra não seja essencialmente turística, é lá que ficam os estádios de dois importantes clubes do país. A boa notícia é que o trajeto é bem fácil e rápido. ?

Para aproveitar um dia ou fim de semana em Manchester, o turista que estiver em Londres tem várias opções. De trem, ônibus, carro ou avião, as alternativas para conhecer a metrópole – um dos principais centros econômicos da Inglaterra – são amplas. Basta escolher aquela mais adequada ao seu bolso e itinerário.

Preparado para descobrir como viajar de Londres para Manchester? Veja todas as dicas a seguir. 

Manchester
Manchester é um dos principais centros econômicos do Reino Unido. Foto: iStock, Getty Images

Descubra como viajar de Londres para Manchester

Confira as principais alternativas de transporte entre as cidades:

Trem

O trem é um dos meios mais práticos de transporte pela Europa. No Reino Unido, essa pode ser a melhor forma de fazer um passeio rápido, confortável e com direito a belas paisagens. Sem falar que você não precisa se preocupar com filas e limite de bagagens, como nos aeroportos.

Há diversos trens que saem de Londres para Manchester: cerca de um a cada 20 minutos. Os veículos partem da estação London Euston para a estação Manchester Piccadilly. Para consultar a disponibilidade, você pode checar no site National Rail.

Custo: a partir de 27 libras por trecho (econômica)

Duração: 2h10, aproximadamente

Ônibus

A grande vantagem de percorrer o trajeto Londres – Manchester de ônibus é o baixo custo. A viagem porém, costuma ser um pouco mais longa e cansativa. Ou seja: tudo depende do quanto você está disposto a gastar e da possibilidade de ajustar o itinerário.

Alternativas de ônibus não faltam: a MegaBus e a National Express são algumas das empresas que disponibilizam o trajeto, com saídas da Victoria Coach Station em horários distintos. Você pode consultar as alternativas direto nos sites delas.

Dica: fique ligado, pois há promoções recorrentes de passagens de ônibus. Você pode conseguir os bilhetes por nada mais que £6.

Custo: em torno de £14.

Duração: 4h25, aproximadamente

Carro

Percorrer o trajeto de Londres até Manchester de carro é uma opção que garante mais autonomia e velocidade ao turista, sem falar que hoje com auxílio do GPS é fácil se localizar. Porém, o veículo demanda custos com aluguel e gasolina – sem falar que você precisa estar preparado para dirigir totalmente ao contrário (motorista na direita).

Mas, se a ideia de uma road trip deixa você empolgado, saiba que há empresas que disponibilizam aluguel logo na saída dos aeroportos de Londres, como Europcar, a Alamo, a Avis. Você pode consultar opções no site Rental Car.

Custo: a partir de 40 libras

Duração: 3h50, aproximadamente

Avião

Se você dispõe de pouco tempo para viajar de Londres para Manchester, o avião é a opção mais eficaz. A British Airways é a principal empresa que realiza o trajeto, partindo do aeroporto Heathrow (Londres) para o Manchester International (Manchester). Para o bolso, porém, essa não é a opção mais favorável.

Para consultar disponibilidade de voos e tarifas, sugerimos que você acesse o site Skyscanner.

Custo: em torno de £120

Duração: 1h, aproximadamente

Descubra as atrações de Manchester

Mas, afinal, o que o turista encontra em Manchester? Uma cidade de contrastes, a metrópole abriga desde construções antigas em estilo gótico até modernos prédios, dignos do principal centro econômico e industrial do Reino Unido.

Sugerimos uma visita até a região de Ancoats, também chamada de “Oficina do Mundo”. O local abrigou os primeiros edifícios e moinhos da Era Industrial. A área de Castlefield também é imperdível, pois é lá que ficam as ruínas romanas do noroeste da Inglaterra e um dos primeiros sistemas de canalização da região, o Bridgewater Canal.

Os fãs de futebol não podem deixar de aproveitar a estadia em Manchester para conhecer o Old Trafford, estádio do Manchester United, e o Etihad Stadium, o estádio do Manchester City. Com as visitas guiadas, você pode explorar detalhe por detalhe desses templos do esporte.

E aí, curtiu as dicas para viajar de Londres para Manchester? Já fez o trajeto? Qual dos meios de transporte você considera ideal? Opine nos comentários!

Veja também: Hotéis em Londres para quem quer conforto

Descubra como viajar de Londres para a Escócia

Está em busca de um destino que contrasta com a modernidade e resgata o período medieval? A dica é organizar um passeio de Londres para Escócia. De trem, ônibus, avião ou carro, você consegue dar uma escapadinha do agito da capital da Inglaterra para conhecer a charmosa Edimburgo, cidade multifacetada repleta de verde, monumentos e história.

A melhor notícia é que, assim como na maior parte da Europa, o transporte público no Reino Unido oferece várias possibilidades de conexão entre Londres e Escócia. A seguir, vamos fazer um comparativo entre as alternativas para você escolher aquela mais adequada ao seu roteiro e orçamento.

Vamos lá? ✈️??

Edimburgo
Que tal dar um pulinho até Edimburgo, na Escócia? Foto: iStock, Getty Images

Trajeto de Londres para Escócia: 4 opções

Confira as alternativas e monte o seu roteiro:

Avião de Londres para Edimburgo

Ir de Londres para Escócia com uma companhia low cost é muito fácil. Nos diferentes aeroportos da capital da Inglaterra, como o aeroporto de Gatwick e o aeroporto de Heathrow, há voos recorrentes disponibilizados por cias como British Airways, Easyjet e FlyBe.

O Aeroporto de Edimburgo, único na cidade, é moderno e recebe voos de diversos lugares da Europa todos os dias. Ele fica a cerca de 12km do centro e conta com serviços básicos, como restaurantes, caixas eletrônicos e lojas.

Custo Médio: depende muito da data da viagem e da antecedência na hora de comprar o bilhete (quanto antes melhor). A média começa em torno de R$ 100.

Duração: 1 hora, aproximadamente.

Trem de Londres para Escócia

O Reino Unido é um dos melhores lugares da Europa para viajar de trem: os vagões são confortáveis e as paisagens nas ferrovias, belíssimas.  Há diversas opções de horários diários de trens entre Londres e Edimburgo. As principais companhias que operam o trajeto são a East Coast e a Cross Country.

A maioria dos trens diretos saem da King’s Cross e os com conexões costumam partir da Euston. Em Edimburgo, todos os trens chegam na Waverley Station. Para mais informações sobre os trajetos e trens disponíveis, veja o site da National Rail.

Custo Médio: varia dependendo da data da viagem, da antecedência de compra do bilhete e da classe. A faixa fica em torno de R$ 280.

Duração: 4h30, aproximadamente

Viajando de ônibus para Edimburgo

A grande vantagem de percorrer o trajeto de ônibus é o baixo custo, enquanto a desvantagem é o tempo de deslocamento. Uma boa alternativa, caso queira economizar algumas libras, é fazer o trajeto à noite. Afinal, se você dormir, as horas podem até passar rapidinho.

O embarque em Londres é feito na Victoria Coach Station e o desembarque na capital escocesa é feito em New Town, na Edinburgh Bus Station. As principais companhias que disponibilizam o trajeto são a National Express e a MegaBus. Você pode consultar todas as opções de ônibus disponíveis no site da National Express.

Custo Médio: se você comprar com antecedência, consegue bilhetes por R$ 61.

Duração: 10 horas, aproximadamente

Carro de Londres para a Escócia

Se você gosta de dirigir e apreciar belas paisagens, uma possibilidade é fazer o trajeto de carro. As estradas que ligam as duas capitais estão em perfeito estado. Mas, de todo modo, a atenção deve ser redobrada: vale lembrar que no Reino Unido se dirige na mão contrária.

Para o bolso, porém, talvez essa não seja uma boa opção. Mas, se estiver disposto a arcar com os custos da gasolina e aluguel do carro, há empresas como a Europcar, a Alamo, a Avis e a Hertz que disponibilizam o serviço. Você pode consultar as opções disponíveis e comparar preços no site Rental Car.

Custo Médio: depende muito do modelo do carro, mas a média de aluguel começa em torno de R$ 115 para três dias – mais os custos da gasolina.

Duração: 4h30, aproximadamente

Conexão Londres – Escócia: atrações de Edimburgo

Agora que você já sabe como ir de Londres para Escócia, vamos à parte divertida: o que fazer em Edimburgo? Pode ter certeza de que atrativos não faltam na cidade, que se desenvolveu ao longo da via Royal Mile, composta por quatro ruas históricas que vão do Castelo de Edimburgo – principal cartão postal da cidade – até o Palace of Holyroodhouse.

A área antiga da cidade, chamada de Old Town, guarda vários monumentos: além do Castelo,  erguido sobre uma rocha vulcânica em 1093, lá ficam a Câmara Obscura e centros artísticos como o Museum of Scotland, a National Gallery e o Royal Museum. Mas a parte moderna de Edimburgo também não deixa a desejar.

Em New Town, região que começou a ser mais explorada a partir de 1700, você vai encontrar diversas lojas e praças espetaculares, recheadas de verde e muito bem cuidadas. Não deixe de passear pela Princes Street, visitar o Holyrood Park e subir o morro Calton Hill, de onde é possível contemplar um pôr do sol inesquecível.

E aí, o que achou das dicas? Vai investir no passeio de Londres para Escócia? Depois nos conte o que achou aqui nos comentários! ?

Como visitar o Etihad Stadium, estádio do Manchester City

Templos do futebol fazem parte do catálogo de pontos turísticos da Inglaterra, berço do esporte. Quando estiver no país, não deixe de conhecer o Etihad Stadium, estádio do Manchester City. Em uma área economicamente ativa, porém sem muitos atrativos turísticos, ele é ponto de parada obrigatório.

Também conhecido como City of Manchester Stadium, o lar do Manchester City é dos estádios mais modernos da Inglaterra: foi inaugurado em 2003, com capacidade para 55 mil pessoas. Através de uma visita guiada, é possível explorar todos os cantos do local e reviver um pouco da história de um dos clubes mais conhecidos do Reino Unido.

Ficou pilhado para o tour esportivo? Então descubra, a seguir, todos os detalhes para visitar o Etihad Stadium. ⚽️

Etihad Stadium
Etihad é um dos estádios mais modernos do Reino Unido. Foto: Higor Douglas, CC BY 2.0

Tour pelo Etihad Stadium, estádio do Manchester City

De trem, a viagem entre Londres e Manchester tem duração de, aproximadamente, duas horas. Uma boa dica é programar o passeio com antecedência. Os tours guiados pelo estádio são disponibilizados todos os dias da semana (com horários de manhã e à tarde – entre 10h30 e 15h30) e podem ser agendados direto no site oficial do clube.

Com duração de, aproximadamente, 70 minutos, o tour explora o funcionamento interno do estádio e permite ao visitante conhecer cada detalhe da casa do Manchester City. O tour passa pela sala de conferências da imprensa, pela zona de aquecimento e, claro, pelo vestiário e túnel dos jogadores.

Como já destacamos, o Etihad Stadium, que tem vários nomes alternativos (como Camp Blue), é um dos mais modernos da Inglaterra. Nele, você vai reparar que tudo é novo e que os vestiários são estruturados para garantir o máximo de conforto aos jogadores. O gramado também é lindo.

O City of Manchester Stadium também abriga um museu que reconta um pouco da história do clube e uma lojinha de lembranças, onde é possível adquirir itens oficiais do Manchester City com 10% de desconto. Após a visita, você também vai ganhar de recordação um mapa do Etihad e um laço do clube.

Curtiu? Então veja, a seguir, todos os detalhes para a sua visita:

Endereço:  Ashton New Rd, Manchester M11 3FF, Reino Unido

Como chegar: O estádio fica a cerca de 2,4 km a pé do centro de Manchester. Parando na  Manchester Piccadilly Station, a caminhada é de 25 minutos. Você também pode pegar o Metrolink direto da Piccadilly Station e parar na Etihad Campus, ao lado do estádio . O trajeto dura entre 8 e 10 minutos.

Visitas: de segunda a sexta, das 10h30 às 15h30. Pode haver alteração nos horários em dias de jogos (consulte no site).

Bilhetes: 17 libras por pessoa

Veja o mapa:

Arquitetura do Etihad Stadium

Com obras estimadas em um custo de £ 110.000.000, o Etihad Stadium impressiona pela beleza arquitetônica. Ele é composto por três níveis de arquibancadas nas laterais e seu teto possui um formato oval, suportado por vários cabos de aço. Estes são ligados a oito torres que fornecem acesso ao andar superior, através de rampas em espiral.

O acesso ao estádio é feito por meio de um sistema de cartões inteligentes, que permite a passagem de 1.200 pessoas por minuto em todas as entradas, evitando filas. Há, ainda, um túnel abaixo do estádio para veículos de emergência e ônibus da equipe visitante em dias de partidas. O Etihad abriga, ainda, dois restaurantes temáticos com vista para o gramado.  

Por sua estrutura, o Etihad já foi até premiado: recebeu o Prêmio de Design Inclusivo do Royal Institute of British Architects, em 2004, e o Prêmio Especial da Instituição de Engenheiros Estruturais, em 2003.

E aí, gostou de aprender um pouco mais sobre o Etihad Stadium, estádio do Manchester City? Já conheceu ou pretende fazer a visita? Conte para a gente nos comentários. ?

Perfil do Príncipe Philip, marido da Rainha Elizabeth II

O Príncipe Philip, marido da Rainha Elizabeth II, é um dos personagens mais carismáticos e enigmáticos da monarquia britânica.

Com a série The Crown, essa figura que parece que vai chegar aos 100 anos ganhou os holofotes. E neste post vamos descobrir por quê 🙂

Desde 1952, Philip é o marido da Rainha Elizabeth II e consorte do Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda do Norte – o mais velho na história de toda a realeza britânica.

Filho do príncipe André da Grécia e Dinamarca e da princesa Alice de Battenberg, o nobre nasceu na Grécia, em 10 de junho de 1921. De lá, porém, foi expulso junto aos pais ainda quando criança.

Mas, então, como as histórias do Príncipe Philip e da Rainha Elizabeth II se cruzaram? É o que vamos desvendar a seguir.

Príncipe Philip
Philip serviu à Marinha durante a Segunda Guerra Mundial. Foto: Jamie McCaffrey, CC BY 2.0

Príncipe Philip e a Rainha Elizabeth II

Se você gosta de um bom romance, a história de Philip e Elizabeth é imperdível.  Não é à toa que a vida dos monarcas resultou em um roteiro instigante para um seriado.

Vamos começar resgatando um pouco do passado de Philip. Ainda bebê, com 18 meses de vida, o atual duque foi expulso junto de sua família da Grécia, quando uma corte revolucionária tomou o poder durante a Guerra Greco-Turca.

A bordo do HMS Calypso, então, eles rumaram para a França. Durante a infância e juventude, Phillip estudou na Inglaterra, na Escócia, na Alemanha.

A ligação de Phillip com a Inglaterra teve muito a ver com seu avô materno: o príncipe Luís de Battenberg, conhecido como Luís Mountbatten, 1.º Marquês de Milford Haven.

Ele foi naturalizado como cidadão britânico, após uma carreira na Marinha Real Britânica. Durante a Primeira Guerra, renunciou seus títulos germânicos e adotou o sobrenome de Mountbatten.

Phillip teve uma trajetória semelhante a do avô. Em 1939, aos 18 anos, ele se juntou à Marinha Real Britânica. Foi naquele mesmo ano que Elizabeth e Philip se conheceram, quando ela, aos 13 anos, fez uma visita à Real Escola Naval de Dartmouth, junto de seus pais.

Diz a história que Elizabeth rapidamente se apaixonou. Com o consentimento de seu pai, o Rei George VI, ela e Philip começaram a se corresponder por cartas (?).

Mas, se você prestou atenção nas datas, já deve ter percebido que o cenário para um romance não era o mais favorável. Estava prestes a eclodir a Segunda Guerra Mundial.

No decorrer da Segunda Guerra, Philip serviu às forças britânicas no Mediterrâneo e no Pacífico – mas o romance não morreu. Em 1946, ao fim do confronto, ele recebeu a permissão do rei para desposar Elizabeth.

Para isso, abdicou de seus títulos gregos e dinamarqueses, se converteu para o anglicanismo e se naturalizou como cidadão britânico, adotando o sobrenome do avô, Mountbatten.

Philip e Elizabeth se casaram em 20 de novembro de 1947, na Abadia de Westminster, após cinco meses de noivado. Ao se casar, Philip recebeu o título de Duque de Edimburgo. Ele continuou a servir na Marinha até que, inesperadamente, Elizabeth teve de assumir o trono em 1952.

É claro que, como estamos resgatando a trajetória de um casal nonagenário, tivemos que dar uma resumida na história. Mas vale acompanhar a série The Crown, disponível no Netflix, para não perder nenhum detalhe.

4 curiosidades sobre o Príncipe Philip

Gostou de conhecer um pouco mais sobre a história do Príncipe Philip? Então veja mais algumas curiosidades pontuais sobre o marido da Rainha:

  • Philip esteve presente em vários confrontos durante a II Guerra, inclusive na Batalha de Creta e na Batalha do Cabo Tênaro
  • Em outubro de 1942, aos 21 anos, ele se tornou o primeiro tenente (segundo em comando) do navio Wallace. Um dos mais jovens marinheiros a alcançar a posição na história da Marinha Real.
  • Quando se casou com Elizabeth, Philip recebeu três títulos: Duque de Edimburgo, Conde de Merioneth e Barão de Greenwich
  • Depois de sua lua de mel, Philip trabalhou no Almirantado Britânico e integrou o quadro de funcionários da Real Escola Naval em Greenwich.

E aí, o que achou da história do príncipe Philip? Já conhecida todas as curiosidades sobre o casal? Está assistindo The Crown? Deixe um comentário. ?

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