Ficou empolgado para comprar na Primark (aquela loja de fast fashion com preços incríveis), mas não consegue enfrentar tanta fila? Não se preocupe: o Mapa de Londres tem uma solução. Que tal tentar as filiais da loja na cidade? Elas são muito menos concorridas e contam com produtos tão baratos e atraentes quanto a matriz. Só perdem em quantidade de itens disponíveis, claro.
Filial na Oxford Street
Há uma outra Primark em Oxford Street, inaugurada em 2012. Também é grande, cheia de itens e promoções, e não tem tanto tumulto quanto a primeira. Pode ser uma boa opção para quem não dispõe de tempo ou paciência para passar muitas horas comprando.
A loja fica em frente à Tottentham Court Road.
Metrô: Tottentham Court Road (Central e Northern Line)
Estação: Hammersmith (Piccadilly, Hammersmith & City Line) 1 King’s Mall King Street Hammersmith, Greater London Veja no mapa
Telefone: 020 8748 7119
Quer tentar a sorte e ir na flagship da Primark da Oxford Street mesmo? Então experimente um horário alternativo. No verão, por exemplo, a loja fica aberta até as 22h durante a semana.
Muitos leitores perguntam se vale a pena a compra antecipada de ingressos para atrações turísticas de Londres. Nem sempre essa medida é necessária, mas pode ser bastante interessante se a sua viagem ocorrer em período de alta temporada e se o passeio desejado estiver entre os mais procurados.
Para facilitar, vamos criar uma regra. A fim de evitar tumulto, filas e desperdício de tempo, deve-se comprar online, de forma antecipada, entradas para Madame Tussauds, London Eye e Aquário de Londres.
A julgar pelas filas, a Primark também deveria vender ingresso antecipado. É a atração mais concorrida da capital britânica.
Comprando dessa forma, antecipadamente, você consegue descontos interessantes se optar por mais de uma dessas atrações grandes. Comprando ingressos para Aquário de Londres, London Dungeon, London Eye e Madame Tussauds, é possível obter redução de até 40%, ou seja, ganhar entrada gratuita para um dos passeios. Bom negócio, hein?
Mas como comprar?
Fácil. Entre no site oficial da atração e encontre a opção da compra online de ingressos. Exemplo: acesse o site do Madame Tussauds, encontre o linkBuy Ticketse já adquira os ingressos para as atrações desejadas. Se você não tiver tempo para isso nem quiser imprimir um voucher, então compre o pacote combinado de ingressos em uma atração menos movimentada, como a London Dungeon. Ali, no balcão de ingressos, você pode adquirir o pacote completo, usufruir de um bom desconto e sofrer menos com as filas nos outros passeios.
Na hora
Assim, com seu voucher impresso em mãos, você se dirige para uma fila menor, de Tickets collection, e retira seu ingresso.
Uma má notícia para quem vai visitar Londres antes das Olimpíadas: além do acesso ao Parque Olímpico ser absolutamente restrito, os locais destinados para observação ficam bem distantes, o que atrapalha qualquer plano de tirar boas fotos do lugar.
Além dessa restrição, o visitante também não pode mirar com muita intensidade sua câmera em direção ao shopping Westfield Stratford City. Em visita ao local na última segunda-feira, dia 21, o editor do Mapa de Londres, Gustavo Heldt, foi abordado por dois seguranças enquanto registrava algumas imagens da fachada do prédio. Segundo eles, pode-se tirar fotos em grupo de amigos, mas não do prédio.
Quem decidir se aventurar por lá mesmo assim deve cuidar com seu passe do transporte público, pois Stratford situa-se na zona 3, a uma estação apenas da zona 2, na Central Line. Por isso, peça uma extensão do passe ou compre a passagem incluindo a zona 3.
Visitas guiadas
Cuidado, todas as empresas particulares que oferecem visitas guiadas ao Parque Olímpico estão, na verdade, mostrando apenas o que qualquer turista pode ver indo até lá sozinho. A diferença é que o guia conhece o local, a história da construção e alguns fatos interessantes sobre o estádio e os Jogos.
Mas há uma maneira de visitar o Parque Olímpico antes do início dos jogos: visitas guiadas pela própria organização do evento. O problema é que existe uma fila gigantesca para conseguir lugar, e não falta mais tanto tempo para o início das Olimpíadas. VOcê pode tentar a sorte ligando para 0300 2012 001. O horário de atendimento é das 9h às 17h, de segunda a sexta-feira.
View Tube
Ah, para quem perguntou sobre o View Tube, aquela plataforma de observação do Parque Olímpico, aqui está uma foto autoexplicativa:
Fechado até o fim de setembro
O local, em Pudding Mill Lane, foi bloqueado e não permite mais o acesso dos visitantes. Antes, apresentava ângulos como estes fotografados pelo Ricardo Freire, do Viaje na Viagem.
Normalmente, recomenda-se ao viajante voltar para o hotel cedo para dormir cedo para acordar cedo. Em Londres, porém, nem sempre esse comportamento é vantajoso, pois há pedaços dessa cidade que só se revelam depois do pôr do sol. Pode ser às 18h, 19h, 20h, 21h. Depende da época. É um momento que proporciona uma experiência diferente ao visitante, com sombras, nuances e cores peculiares. Se você deixar de ir para hotel logo depois da janta, perceberá que existem duas Londres: a que você vê iluminada pelo sol, durante o dia, e a que você vê sob a luz de luminárias artificiais, à noite.
Roteiros na noite de Londres
Para onde ir então?
Para quem ainda dá os primeiros passos na cidade, o melhor é se dirigir para áreas que ofereçam dois elementos: arquitetura interessante e pessoas peculiares. Com essa premissa, apresentamos cinco roteiros para você perambular e tirar fotos à noite em Londres:
Fotos: Mapa de Londres
Oxford Street + Carnaby Street + Trafalgar Square
Seres muito interessantes se encontram em Oxford Street e Regent Street a essa hora da noite. Alguns deles, claro, estão bêbados, então tome cuidado ao mirar a câmera em sua direção.
E Carnaby, ali ao lado, é inevitável: músico tocando, garotas em mini mini mini saias falando bobagens em um inglês impecável e prédios que ficam ainda mais belos com os contornos noturnos.
De repente, parece que já é dia. Você acaba de chegar a Piccadilly Circus, da estátua de eros e das Piccadilly Lights, alguns dos anúncios mais caros do mundo. Minutos distante, Trafalgar Square oferece excelentes fotos para os turistas armados com câmeras decentes.
Destaques: Vitrines de Regent Street, músicos tocando ao vivo em Carnaby e a vista dos leões de Trafalgar para o Big Ben.
À noite, Covent Garden e a Strand ainda abrigam muitos ingleses de verdade, saindo para jantar em lugares caros e nem sempre acessíveis aos turistas; em Leicester Square e Piccadilly, por outro lado, há uma ebulição de culturas, de segunda a segunda, 24 horas por dia, que são atraídas pelas mesmas luzes, sons e sabores que você procura na noite de Londres. E a Trafalgar Square fica bem abandonada a essa hora, mas torna-se cenário para belas imagens. Cuidado ao subir em um leão se já tiver ingerido muitas pints de cerveja!
Destaques: Luzes de Covent Garden e a profusão de cores de Piccadilly
Estação de saída: Temple
Estação de chegada: Piccadilly Circus
Duração: Caminhada passando por todos os pontos leva meia hora, sem paradas. Com as paradas, é um roteiro para a noite toda.
De preferência, pare no caminho para 1) Beber uma cerveja, 2) Entrar em um café e 3) Tirar fotos!
Uau, dá arrepio só de lembrar. A City of London, onde tudo começou, fica simplesmente deserta à noite. Ali é o centro financeiro da cidade, e você conhece o horário bancário. Experimente dar uma olhada na St Paul’s Cathedral, iluminada e solitária, e diga se não vale a pena esse roteiro noturno. Depois, vá tirando fotos e caminhando até a Tower Bridge e a London Bridge. Antes, talvez seja uma boa ideia antecipar a compra da câmera nova.
Destaques: Tower Bridge e St Paul’s Cathedral. Você vai entender quando chegar lá.
Estação de saída: St Paul’s Estação de chegada: Tower Hill
Não há um roteiro bem definido. Saia na estação de Westminster com a câmera a postos, uma bateria carregada e muita memória – você vai precisar.
Isso porque o centro da política e da Realeza ganha contornos majestosos à noite. De um lado, Big Ben e o Palácio de Westminster. De outro, London Eye, o Tâmisa, a Abadia de Westminter. O engraçado é que, até tarde da noite, você terá que disputar o espaço com outros fotógrafos. Muitos profissionais se deslocam até o local depois das 21h, quando a noite de fato encobre a cidade e realça as luzes artificiais que delineiam um dos mais belos cenários do planeta.
Aponte a câmera para: Big Ben, London Eye, Abadia de Westminster e todo o resto.
Onde se posicionar: Primeiro, explore a Westminster Bridge e, depois, o north bank (do lado do Big Ben, digamos) e o south bank (atravessando a ponte e chegando ao lado da London Eye).
Estação de saída e chegada: Westminster
Tempo de caminhada: 10 minutos da Abadia à London Eye – mas você vai ficar bem mais tempo por aqui.
A noite no Leste de Londres é propícia para fotos de festas, pubs e jovens se preparando para a balada ou o que quer que aconteça em horários que não são tube-friendly. Para captar algumas imagens interessantes, dê uma passada nas ruas de Brick Lane, nos pubs de Shoreditch e na frente das baladas de Hoxton.
Você pode começar seu roteiro comendo em um restaurante de Brick Lane, como o famoso Aladin, ou um bagel, na também disputada Beigel Bake. Siga pela rua como no mapa abaixo, observe os grafites nos muros, aproxime-se da movimentada Old Street, entre em um pub da Hoxton Square e tire muitas fotos.
Ah, só não esqueça que o metrô para de funcionar depois da meia-noite. Para garantir um retorno sem contratempos, saia do hotel com o número do ônibus noturno anotado.
Rainha Elizabeth II e o Duque de Edimburgo (bonecos, reprodução Telegraph)
O Museu de Cera Madame Tussauds, de Londres, lançou, nesta segunda-feira, um novo boneco de cera da Rainha Elizabeth II. O manequim celebra o Jubileu de Diamante da monarca, que completa 60 anos no trono britânico.
A criação do boneco envolveu 20 pessoas e 150 mil libras, o equivalente a 450 mil reais. Para a composição, o escultor Steve Swales utilizou fotografias e medidas tiradas em 2001, para um antigo manequim da Rainha.
– Eu não pensei que ficaria nervoso – admitiu Swales, em entrevista para o Telegraph – porque nós já nos reunimos com pessoas realmente importantes no passado, mas, assim que ela entrou na sala, eu lembro que minha garganta fechou.
Além do novo boneco da Rainha, o Museu de Cera também apresenta novos modelos do Duque e da Duquesa de Cambridge, do Duque de Edimburgo, do Príncipe Harry, do Príncipe de Gales e da Duquesa da Cornualha.
A frase Keep Calm And Carry On ficou famosa nos últimos tempos ao virar meme e tomar as redes sociais com inúmeras variações do sentido. Mas você sabe de onde vem esse cartaz vermelho que ostenta a coroa na parte de cima e o lema tranquilizador em baixo?
Como você pode imaginar, vem da Inglaterra. Neste post, vamos entender por que ele foi criado. A história é mais interessante do que você pode imaginar…
Keep Calm and Carry On na Segunda Guerra
Na iminência da Segunda Guerra Mundial, ao perceber os avanços nazistas e temer uma invasão ao solo britânico, o Ministério da Informação tratou de se precaver. Imaginando que a moral da população ficasse abalada com bombas caindo e combates em seu território, o governo decidiu criar cartazes que inspirassem confiança e ajudassem o povo durante o conflito.
O departamento de criação produziu um layout clean. Acima da mensagem, foi colocada uma coroa, para simbolizar que era o Rei George VI quem estava conversando com seus súditos. A fonte foi escolhida por ser elegante e legível mesmo à distância. Esse modelo foi replicado em três versões.
Keep Calm and Carry On não era o único
O primeiro cartaz, azul, tinha a seguinte frase: “Your Courage, Your Cheerfulness, Your Resolution Will Bring Us Victory” (Sua Coragem, Sua Alegria, Sua Determinação nos Trarão a Vitória). Este possuiu uma tiragem de 800 mil cópias e ganhou todas as ruas do Reino.
O segundo, verde, dizia: “Freedom Is In Peril. Defend It With All Your Might” (Em português: A Liberdade Está em Perigo. Defenda-a Com Todo o seu Poder). Ele teve 400 mil cópias impressas e foi distribuído por todo a Inglaterra.
O terceiro foi o derradeiro. Só seria levado a público caso a invasão nazista se confirmasse, o que não aconteceu. Vermelho, ele pedia: “Keep Calm And Carry On” (Mantenha a Calma e Vá em Frente). Como os nazistas sucumbiram antes de sobrepujar a defesa britânica, as cópias do cartaz foram destruídas. O povo só ficou sabendo desse último modelo quando, 60 anos depois, o dono de uma pequena livraria no interior da Inglaterra descobriu uma cópia, velha e empoeirada, que havia chegado até ele após compra em um leilão de livros usados.
O livreiro expôs o cartaz no seu estabelecimento comercial e despertou o interesse dos clientes, que pediam cópias. Mais tarde, a BBC também encontrou, em seus arquivos, alguns exemplares do clássico. O design correu o mundo, virou meme e originou diversas versões diferentes. Foi assim que tudo começou.
Parque Olímpico de Londres se prepara para receber os Jogos (Reprodução / Terra)
Com menos de 100 dias para o início das Olimpíadas, que acontecem de 27 de julho a 12 de agosto, Londres terá uma semana decisiva na preparação do evento. Nos próximos dias serão realizadas seis competições, em cinco locais diferentes, no Parque Olímpico de Londres. Conforme o Comitê Organizador (Locog) é esperado um público de 140 mil espectadores e três mil competidores para estes eventos, que servirão como teste do Parque Olímpico antes dos Jogos.
O Estádio Olímpico abrigará um campeonato universitário de atletismo, enquanto a Riverbank Arena sediará provas de hóquei. No Complexo de Eton Manor acontecerá uma competição de tênis de cadeira de rodas e a Arena de Pólo Aquático também receberá competidores. O Centro Aquático e a Arena de Basquete também serão palco de competições esportivas.
Serão 11 mil funcionários, entre trabalhadores e voluntários, trabalhando para aprender suas funções e corrigir possíveis falhas antes da cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos, em 27 de julho. Com estes últimos jogos, terão sido 42 eventos-teste, realizados em 28 locais, durante 12 meses.
A London Eye só é uma das principais atrações de Londres porque a cidade oferece cenários belíssimos para o passeio. Você pode embarcar durante uma manhã de sol e observar os lindos traços da luz pelo Rio Tâmisa e por outros pontos icônicos de Londres. Você pode entrar em uma das cápsulas em uma tarde chuvosa e ainda assim captar belas imagens do fog britânico. Mas é quase indiscutível que a noite, amparada pelas luzes dos lindos prédios que cercam a roda gigante, oferece o passeio mais agradável aos olhos e às lentes.
Danilo Rodrigues em sua incursão noturna pela London Eye
Neste vídeo abaixo, Danilo Rodrigues, um comissário de bordo que viaja pelo mundo escrevendo, filmando e contando histórias em seu blog, retrata belos momentos de sua experiência a bordo da London Eye. Como o passeio de 30 minutos foi condensado em pouco mais de 60 segundos, aperte os cintos.
Whitechapel Bell Foundry, uma fundição no oeste de Londres, é a fábrica mais antiga da Grã-Bretanha. Acima da porta, lê-se a referência ao ano de 1570, mas pesquisas recentes indicam que o local funciona desde 1420 ou até antes.
A fundição produz sinos de todo tipo. Procurando um grande sino para sua igreja? Ou um sininho de mão? Nenhuma outra fábrica pode ser mais recomendada do que a Whitechapel Bell Foundry, responsável pelo sino mais famoso do mundo, o Big Ben, e, mais recentemente, pelo grande sino da Cerimônia de Abertura das Olimpíadas de Londres.
No mês passado, visitei a fundição com um grupo de historiadores de Londres, em um das lendárias tours da fábrica. Nosso anfitrião e guia para o dia foi o Sr. Alan Hughes, diretor da empresa desde 1972.
Começando com os sinos das igrejas, todo o processo da manufatura dos sinos foi explicado. Como os moldes são feitos, do que são formados (areia, argila, água, pêlo de cabra e estrume de cavalo!), diferenças entre os fornos (um dos quais pode ferver até duas toneladas de bronze líquido, o outro até seis toneladas), o meticuloso processo de ajuste harmônico de cada sino (envolve corte do metal da superfície interna do sino até alcançar a nota desejada, processo dominado por menos de 20 pessoas em todo o mundo). Depois visitamos a oficina e a carpintaria onde a parafernália de suspensão de cada sino é montada num sótão apertado do prédio.
Foram mostrados os dez sinos que receberam a Rainha na City of London, em seu Jubileu de Diamante. Eles foram pendurados em St. Dustan-in-the-West, a primeira igreja na City pela qual a carruagem da Rainha passou a caminho da St Paul’s Cathedral, para o sermão de ação de graças.
Também tivemos uma turnê na área dos pequenos sinos: os sinos de mão. Estes são feitos com a mesma composição de bronze de seus irmãos maiores, os sinos das igrejas. Seu processo de afinação é menos penoso, mas, como serão vistos pelo público, devem ter brilho – o polimento passa por diversas fases.
Depois de serem polidos, têm suas alças anexadas – estas são feitas de couro.
No final, Alan tocou um dos sinos de igreja no jardim. É ALTO!
Durante cerca de seis séculos, e possivelmente ainda mais cedo, centenas – provavelmente milhares – de artesãos fabricaram sinos em Whitechapel. Embora, oficialmente os empregados da fundição não sejam considerados profissionalmente qualificados, não pode haver uma força de trabalho mais especializada em lugar nenhum do mundo.
Vania Gay oferece tours a pé para quem deseja um passeio com dicas especiais de uma quase nativa e toques interessantes sobre a história dos locais visitados. Entre em contato: vaniabr@brasilianguidelondon.com
Convidamos você para um passeio pelo metrô de Londres. Na jornada pelo Underground, você será acompanhado por David Bowie e Freddie Mercury cantando Under Pressure. O destino final: Oxford Circus. Confira abaixo:
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