Confesso que, na primeira vez que passei por ele, nem reparei. Há tantos monumentos, estátuas e obras de arquitetura que chamam a atenção nos arredores de Whitehall, que não lhe dediquei mais do que alguns segundos de observação. Na segunda vez que o avistei, porém, às 19h de um dia de muitas explorações por Westminster, a luz que o cobria captou meu olhar instantaneamente. Prontamente, tirei a foto.
Cenotaph. Foto: Gustavo Heldt, Mapa de Londres
Só mais tarde entendi exatamente do quê: The Cenotaph (cenotáfio), memorial de guerra erigido após a Primeira Guerra Mundial, em homenagem aos combatentes britânicos mortos no conflito.
Para encontrá-lo, é fácil: em uma caminhada de Trafalgar Square em direção ao Parlamento, digamos, ele se encontra pouco após a 10 Downing Street, no meio da avenida, com as bandeiras à direita e uma inscrição, The Glorious Dead, na parte de trás.
O monumento foi construído entre 1919 e 1920, com pedra portland, em substituição a uma estrutura temporária de madeira e plástico. Mais tarde, após a Segunda Guerra Mundial, o Cenotaph passou a representar as perdas de ambos os conflitos bélicos.
Voltando a Londres? Então veja 15 ideias de atrações fora do eixo turístico tradicional para preencher seu roteiro com histórias diferentes em sua nova viagem a Londres.
Não importa quantas vezes você já tenha vindo, ainda há muita Londres para conhecer.
Afastada do Centro de Londres, Hampstead ainda não se converteu em ponto turístico tradicional. E essa é uma constatação louvável: é possível passear tranquilamente pelo parque de Hampstead Heath, nadar em um de seus lagos, beber uma pint em algum dos pubs lotados de nativos e admirar a arquitetura das residências.
É a mais antiga igreja gótica de Londres, reconstruída em 1212. Estima-se que tenha sido fundada no ano de 606 D.C. Fica de fora dos roteiros tradicionais, pois concorre com com a St. Paul’s Cathedral e Abadia de Westminster. Mas a decoração e os ornamentos, aliados à localização, próxima da London Bridge, e ao ingresso, gratuito, não decepcionam os visitantes.
É o que restou do Palácio de Whitehall, o maior palácio de toda a Europa, destruído em incêndio no fim do século 17. Construída em 1622, era o salão de banquetes, bailes e entretenimento do famigerado Rei Charles I. Em 1649, Charles I foi enforcado aqui por traição à pátria. Para o turista, resta a história e o seu belíssimo teto, coberto pelas tintas de Sir Peter Paul Rubens.
Ao lado da Torre de Londres, esta é uma das igrejas mais lúgubres de Londres. Sua história, desde 675 D.C, pode ser vivenciada a cada passo. Anjos de olhar triste, barcos enigmáticos, tijolos à vista e ruínas dos primeiros romanos colaboram para o clima sinistro que conduz o visitante até a cripta. Só sobreviveu ao Grande Incêndio de 1666 porque os prédios ao redor foram demolidos.
Normalmente, os viajantes conhecem o Parlamento do Reino Unido apenas pelas fotos do Big Ben, a uma larga distância. Mas você sabia que pode adentrar o Palácio de Westminster e fazer um tour guiado por diversas das salas mais importantes ou até assistir a uma das sessões da House of Commons? O único problema é que você não poderá tirar fotos – e é melhor nem tentar.
O Kew Gardens é o Jardim Botânico Real. Localiza-se entre Kew e Richmond, na zona 3 do metrô, o que pode explicar sua ausência da maioria dos roteiros obrigatórios em Londres. O preço também pode ser considerado alto, mas, para quem se interessa por plantas, é difícil encontrar atração mais adequada na cidade. As belezas naturais do lugar ocupam 120 hectares. Entre os destaques, estão um dos maiores herbários do planeta, a chinesa Pagoda, a plataforma de caminhada entre as árvores Treetop Walkway, as estufas e o Kew Palace.
A procura pelo cool continua. Mas a tendência é que se encontre em East London, o Leste de Londres que vem ganhando importância cada vez maior na cidade. Hoxton, Shoreditch e Brick Lane já merecem a atenção dos visitantes há tempo, embora nem sempre vençam a disputa contra lugares mais tradicionais e afixados no imaginário popular. Conheça dois pubs e uma danceteria.
É comum que o turista nem tire os pés para fora do hotel à noite, absolutamente cansado de suas andanças durante o dia. Mas, como você já conhece um pouco de Londres, pode se dar ao luxo de esticar a noite tirando fotos (e, claro, bebendo um pouco). Assim você vai descobrir um lugar diferente, absolutamente secreto quando iluminado pela luz do sol.
Londres tem um cenário teatral riquíssimo. À primeira vista, todas as peças parecem muito caras, mas observe com atenção: há entradas por até 10 libras. Já imaginou? Mousetrap, Les Miserables, War Horse, We Will Rock You… Compre seu ingresso e prepare-se para uma noite mágica. E olhe bem para os lados: o teatro é uma atração à parte.
Você já se aventurou pelo Leste. Mas que tal um passeio pelo Sul de Londres? Brixton é uma região vibrante e multicultural que vale a pena conhecer. Nossa sugestão é o Brixton Village Market, que reúne brechós, cafés e restaurantes diferenciados. Nas noites de quinta, além dos produtos e delícias produzidos pelos moradores locais, você ainda pode curtir um show de rua.
Assistir a um jogo de um dos grandes do futebol inglês é uma tarefa complicada. Times como Arsenal e Chelsea lotam seu estádio com os sócios, então conseguir um ingresso pode se tornar uma verdadeira batalha. Uma solução bastente interessante é o tour que os clubes oferecem pelo estádio, com visita ao gramado, vestiário, sala de imprensa, sala de troféus e museu.
Gosta da história de Londres? Então nada melhor do que aprender mais sobre a cidade em um tour a pé por suas ruas. A empresa recomendada para isso é a London Walks, que oferece passeios como Jack, o Estripador, Pubs pelo Tâmisa, Londres Secreta, Londres de Harry Potter e muitos outros.
O Emirates Air Line não é considerado uma atração turística tradicional. Na verdade, constitui-se de um meio de transporte, como o metrô ou o ônibus. Mesmo assim, o apelo de se conhecer Londres pelos ares sempre fala alto. O teleférico liga as Royal Docks, onde fica o ExCel Centre, e a Greenwich Peninsula, onde se situa o O2 Arena.
Nem todo mundo se anima de cara para visitar um cemitério. Mas e se você souber que Karl Marx, o pai do comunismo, e Douglas Adams, o pai do Mochileiro das Galáxias, estão enterrados aqui? E se souber que este era o principal cemitério da Era Vitoriana e que os túmulos, efígies e monumentos seguem o traço peculiar daquela época? Recomendamos o tour completo.
Sim, a 15a atração para quem já conhece Londres é dar uma fugidinha da cidade e conhecer cidades próximas, como Liverpool, Bath, Oxford, Cambridge, Windsor e Brighton. Utilizando o trem, apenas as duas primeiras estão a mais de uma hora de distância. Ou seja, dá para ir e voltar no mesmo dia – e feliz da vida.
Shard é o arranha-céus de Londres que redefiniu a linha do horizonte da cidade. Aberto para visitação no dia 1º de fevereiro de 2013, o prédio foi intensamente aguardada por londrinos e turistas.
Depois de uma subida rápida de elevador, todo mundo se rende à vista mais comentada da cidade: The View From The Shard. Não é para menos: a visão de 360º que se tem nos 69º e 72º andares é mesmo de tirar o fôlego! Um programa obrigatório para os apaixonados por Londres.
Suba com a gente e decida se o Shard fará parte da sua programação.
Texto e fotos: Juli Haas, especial para o Mapa de Londres
Como visitar o Shard
Ingressos: Adulto: a partir de 25 libras / Criança (4 a 15): 16 libras
Depois de coletar o ingresso no balcão e passar por um detector de metais, posamos para uma foto com fundo verde (tipo chroma key). Depois é colocada nesse fundo uma reprodução da vista que se tem lá de cima. Ao fim do passeio, o visitante tem a opção de comprar a foto.
Rapidamente, o primeiro elevador nos leva até o 33º (muito rapidamente, são 33 andares em menos de 30 segundos). Depois de trocar de elevador, chegamos ao 68º andar! Na chegada, o impacto é forte. É indescritível a sensação de, em poucos minutos, estar a mais de 200 metros do chão. Vidro e estruturas metálicas são só o que nos separam desse lindo skyline.
Circulando nas alturas
Lá dá para circular à vontade, curtindo cada descoberta na paisagem. Os lugares pertinho do vidro são bastante disputados, e pode demorar um pouco para conseguir se posicionar para obter aquela foto perfeita. Mas como o tempo de permanência é ilimitado, é só ter um pouco de paciência. O entardecer e a noite são os horários mais cheios. A ideia de subir para ver o pôr-do-sol encanta as pessoas. Eu não tive muita sorte. O horizonte estava nublado, e o que vi foi um pôr-do-sol bem fraquinho. Mas nada que decepcionasse.
O 68º andar é só o acesso. É no andar 69, depois de subirmos algumas escadas, que encontramos um mar de prédios e monumentos. Este andar é totalmente fechado, aquecido e tem som ambiente.
Já o 72º é fechado de vidro nas laterais, porém a cobertura é aberta em algumas partes. Lá o som da cidade pode ser ouvido e a integração com ela é mais forte. Podemos sentir o vento, um pouco do frio e até alguns chuviscos também.
De lá de cima, nos vemos mais altos do que o Gherkin. A London Eye é uma roda-gigante de tamanho normal. E o BigBen, um reloginho de pulso. Podemos acompanhar o movimento dos barcos no Rio Tâmisa, o vai-e-vem dos ônibus vermelhos, os trens chegando na estação de London Bridge.
Se você tiver tempo, sugiro seguir esta dica: Ir em horário que permita ver a cidade de dia e de noite. Mas, se não puder, tudo bem – qualquer horário será ótimo. O importante é ir sabendo que, se você ainda não era apaixonado por Londres, depois dessa visita vai ficar com certeza.
Galeria de fotos
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Shard - Foto: Juli Haas, Mapa de Londres
Shard - Foto: Juli Haas, Mapa de Londres
Shard - Foto: Juli Haas, Mapa de Londres
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Shard - Foto: Juli Haas, Mapa de Londres
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Shard - Foto: Juli Haas, Mapa de Londres
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Shard - Foto: Juli Haas, Mapa de Londres
Shard - Foto: Juli Haas, Mapa de Londres
Shard - Foto: Juli Haas, Mapa de Londres
Shard - Foto: Juli Haas, Mapa de Londres
Shard - Foto: Juli Haas, Mapa de Londres
Shard - Foto: Juli Haas, Mapa de Londres
Shard - Foto: Juli Haas, Mapa de Londres
Shard - Foto: Juli Haas, Mapa de Londres
Shard - Foto: Juli Haas, Mapa de Londres
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Shard - Foto: Juli Haas, Mapa de Londres
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Shard - Foto: Juli Haas, Mapa de Londres
Shard - Foto: Juli Haas, Mapa de Londres
Shard - Foto: Juli Haas, Mapa de Londres
Shard - Foto: Juli Haas, Mapa de Londres
Shard - Foto: Juli Haas, Mapa de Londres
Shard - Foto: Juli Haas, Mapa de Londres
Shard - Foto: Juli Haas, Mapa de Londres
Shard - Foto: Juli Haas, Mapa de Londres
Shard - Foto: Juli Haas, Mapa de Londres
Shard - Foto: Juli Haas, Mapa de Londres
Shard - Foto: Juli Haas, Mapa de Londres
Shard - Foto: Juli Haas, Mapa de Londres
Shard - Foto: Juli Haas, Mapa de Londres
Shard - Foto: Gustavo Heldt, Mapa de Londres
Shard - Foto: Juli Haas, Mapa de Londres
Shard - Foto: Juli Haas, Mapa de Londres
O que é o Shard
O “caco de vidro”, the Shard, é um projeto do arquiteto italiano Renzo Piano (Centre Pompidou, Paris / Potsdamer Platz, Berlim).
Hoje é o prédio mais alto da União Europeia. Mas segundo o próprio arquiteto, não é a altura que importa. O que ele pretendia com esse projeto era produzir um novo ponto de referência para a cidade. Um símbolo no lado sul do rio, longe da área tradicionalmente mais rica. O prédio é todo de vidro para se integrar a paisagem e reproduzir o “temperamento” de Londres a cada dia. Ele reflete a cidade e o clima.
Com 87 andares (310 metros de altura), é divido entre escritórios, apartamentos residenciais, resturantes e até um hotel resort. É o primeiro prédio alto de Londres que tem espaço aberto para visitação pública. O Gherkin, por exemplo, só pode ser acessado por quem trabalha lá.
O prédio faz parte de um complexo chamado London Bridge Quarters. Sua entrada para o público está bem ao lado da entrada da estação de trem (overground) de London Bridge. A estação e o térreo do prédio se integram, deixando claro que o intuito não é excluir ninguém, nem parecer elitista. É um espaço para ser desfrutado por turistas, moradores e trabalhadores, já que aproximadamente 5000 pessoas irão trabalhar aqui.
Antes de se encantar com a London Eye, você precisa passar pela imigração
Parafraseando William Shakespeare, perguntando a si mesmo o que fazer para ter a entrada garantida na Inglaterra, a primeira grande dúvida é exatamente o tipo de visto: Ser ou não ser turista no Reino Unido, eis a questão.
Será que sou turista? Vou fazer um cursinho de inglês de apenas duas semanas, mas e se eu resolver ficar mais tempo? E se a escola de inglês pedir o visto? Afinal, quem sou eu: turista ou estudante?
As perguntas relacionadas ao visto para o Reino Unido são inúmeras, e as pessoas em geral não têm a menor ideia do que estão fazendo, devido às complicações legais que existem no sistema Commom Law britânico.
O site do Home Office, que seria o mesmo que a Polícia Federal no Brasil, fornece todas as coordenadas para que o visitante possa fazer seu visto sozinho. Tem um guia completo para o visitante identificar que tipo de visto ele precisa, e se ele realmente o precisa. O problema é interpretar esse guia. Tentando elucidar algumas dúvidas, este texto pretende mostrar um pouco do que realmente acontece nos bastidores do UK Border.
Então vamos às respostas de algumas perguntas recebidas:
Brasileiro precisa de visto de entrada para visitar o Reino Unido?
O brasileiro não precisa de visto de visitante (ou seja, de turista), mas não pode vir matriculado em uma escola de inglês e dizer que é turista, porque na prática o que acontece é que isso seria um motivo para barrar a entrada do visitante. Mentir para o UK Border é fatal.
O que fazer para não ser barrado?
O turista deve vir com meios de subsistência suficientes de acordo com o tempo que pretende ficar no território britânico. Geralmente se estipula um mínimo de 120 libras por dia, incluindo diárias de hotel, transporte e alimentação.
Se tiver algum parente ou amigo que vive no UK, esse amigo pode enviar uma carta-convite, mas isso não é um requisito. Entretanto, se o visitante não fez reserva de hotel e vai ficar com amigos ou familiares, deverá fornecer o endereço completo do residente no Reino Unido.
Quem não precisa se preocupar com visto?
De maneira geral, estes tipos de visitantes não precisam aplicar para o visto:
– Turistas (visitantes que não vêm estudar nem trabalhar e ficarão por menos de seis meses no país)
– Estudantes matriculados em escolas certificadas pelo British Council que ficarão menos de 6 meses no país, desde que consultem as exigências da escola, que não tenham bolsa de estudos paga pelo governo brasileiro, que não possuam antecedentes criminais e que não tenham histórico de qualquer problema com a imigração britânica. Mesmo assim, nesses casos, quem vai estudar inglês pode pedir um entry clearance, um visto para estudante visitante. É uma garantia maior de entrada.
– Brasileiros que possuem cidadania europeia (exemplos: descendentes de alemães e italianos que possuem passaporte desses países em ordem) Viver no Reino Unido
Morando em Londres
O brasileiro precisa de visto para viver aqui, mas o procedimento não é nada fácil. Atualmente tem o visto de familiar, o visto de estudante, o visto diplomático, o visto de trânsito, o visto de negócios e o visto de trabalho – este último constitui-se de um visto muito especial, concedido aos profissionais qualificados e que seriam essenciais à empresa que os contratam. Existe também o visto de entretenimento, que serve aos artistas que vêm se apresentar no Reino Unido.
Então, se você vem ao Reino Unido, a primeira coisa a fazer é se identificar, se definir: ou você é turista, ou é residente, o que significa adquirir permissão do UK BORDER.
Estudo
Os estudantes, por exemplo, cometem erros ao pedir o visto de estudante visitante, quando estes vem com um vinculo com a CAPES patrocinado pelo programa de doutorado sanduiche no Reino Unido. O Home Office vem negando visto de estudantes superqualificados em função de erro no pedido de vistos. Os estudantes pedem o Student Visitor, quando, na verdade, deveriam pedir o Tier 4 General.
Existe uma diferença entre o estudante visitante, que virá para pesquisar por 6 meses, e o que virá por mais de seis meses. Se o estudante vem para estudar inglês por até seis meses, ele poderá aplicar como estudante visitante (ENTRY CLEARENCE), mas, se ele vem para pesquisar com bolsa de estudos paga pelo seu país de origem, é muito diferente, e ele deverá aplicar para o TIER 4. Se o estudante aplica de forma incorreta, não tem direito a recurso, já que o erro foi dele ao não se identificar corretamente, de acordo com o que ele pretende com sua estadia no Reino Unido, para pedir o visto.
Conclusão
Quem não precisa de visto para entrar no Reino Unido?
O brasileiro que não tem passaporte proveniente de um País da União Européia, mas está indo a turismo por período de três a seis meses ou se está acompanhado de um familiar portador de passaporte de País incluído na EU. E obviamente o brasileiro que tem dupla nacionalidade , brasileira e europeia de algum País proveniente do acordo da União Européia ou passaporte Suiço . Paises como, Portugal, Italia, Espanha, França, Irlanda, etc.
O brasileiro que tem a intenção de fazer turismo e que está indo pela primeira vez, aos lugares que ele indica, no momento que é entrevistado pela imigração no aeroporto no Reino Unido. Se for mais de uma vez a Londres por exemplo, no momento atual, poderá ser barrado pelo motivo que será alegado pelo UK BORDER, de ser este turista alguém que já conheceu Londres .. Verifique no documento onde um imigrante teve a entrada negada por estar indo pela terceira vez com motivos de turismo, alegados.
O brasileiro que vai permanecer por um período inferior a seis meses e durante este período vai aproveitar para aprender inglês. Atenção: Este tipo de entrada é muito insegura, e nada é garantido com relação à aprovação da imigração para esse tipo de “turismo”. A imigração tem que estar segura que tudo que o brasileiro imigrante está dizendo e apresentando é verdade e que ele não vai tentar dar uma “esticadinha” e fazer mais um curso e permanecer mais seis meses e acabar por ficar ilegal.
O viajante que vai fazer mochilão, desde que apresente provas disso, ou seja reserva em hotéis, ou provas de que terá alojamento, provas de vínculos no Brasil, situação financeira confortável e perfil condizente com o sua intenção, não precisará pedir visto.
O mais importante é não mentir e levar a sério todas as recomendações do UK Border.
Se tem a intenção de fazer um curso de inglês, o ideal é pedir o ENTRY CLEARENCE, que é um visto para estudante visitante que vai estudar inglês.
Preste atenção às dicas e tenha uma boa viagem!
Autora
Cláudia M. Vieira, mestre em Direito Internacional e Relações Internacionais pela Universidade de Lisboa. Cuida de questões relacionadas à imigração em um escritório chamado Immigration Premium, em Londres.
Vamos fazer um passeio rápido pelo epicentro do governo e da Realeza em Londres. Este é um roteiro de 1 dia em Westminster. Mas, antes de principiar a leitura, saiba: o melhor seria percorrer as atrações com mais calma. Este guia, portanto, destina-se a quem não dispõe de muito tempo na cidade.
Fotos: Mapa de Londres
Ao desprender os olhos do Oyster Card e mirar para fora da estação de Westminster, é impossível não se deslumbrar com os prédios majestosos que se perfilam ao visitante que os encontra pela primeira vez. Poucas sensações se igualam a esses segundos ou momentos iniciais, quando o Big Ben paira no ar, como se levitasse, e a larga Westminster Bridge dá vazão a todos os sentimentos que precederam a viagem à capital britânica.
Neste roteiro, vamos passar por dezenas de pontos históricos. Alguns serão solenemente ignorados a fim de comprimir o passeio em apenas um dia. Sinta-se à vontade para alterar a ordem das atrações, os tempos e toda a movimentação. O ideal é que você possa adaptar essa ideia, fundi-la a outras e criar o seu próprio roteiro. Isto é apenas uma sugestão. Para segui-la à risca, você vai ter que correr.
Estação inicial e final: Westminster (Circle, District e Jubilee Line)
Pré-requisito para o sucesso do passeio: compra antecipada do ingresso para a London Eye para o último horário do dia desejado (para ver Londres iluminada).
Na mochila: Câmera, sanduíches e o mínimo necessário para que você possa passar o dia em movimento sem voltar para o hotel, sem passar fome e sem sobrecarregar suas costas.
8:00 – Estação de Westminster
Uma sensação arrebatadora toma conta do indivíduo que deixa a estação de Westminster pela primeira vez e olha para os lados: o Big Ben no alto do Parlamento, a imponente Westminster Bridge e, ao fundo, a encantadora London Eye. É difícil controlar o impulso nessa hora e lembrar de olhar para o roteiro. Mas, se conseguir, vá em frente:
08:30 – Big Ben
O Big Ben é o relógio mais famoso do mundo e, popularmente, também a torre mais lembrada. O que a maioria chama de Big Ben é a Clock Tower, no Palácio de Westminster, o Parlamento do Reino Unido.
É possível visitar o Parlamento. Neste roteiro, no entanto, vamos apenas admirá-lo por fora.
O Palácio de Westminster, ou Houses of Parliament, encontra-se às margens do Rio Tâmisa, num complexo de inúmeros prédios governamentais. Ali estão duas Câmaras: a Câmara dos Lordes e a Câmara dos Comuns. Um dos mais imponentes e característicos prédios de Londres, ele abriga mais de mil salas e cinco quilômetros de corredores. Embora sua arquitetura lembre construções mais antigas, o Parlamento como se vê hoje só começou a se configurar a partir do século XVI, no reinado do Rei Eduardo VI. Um incêndio em 1834 destruiu quase todo o prédio antigo.
Siga a Bridge St. e dobre à esquerda na Margaret’s St, onde você encontra a…
9:00 – St Margaret’s Church
A St. Margaret’s Church é uma igreja anglicana situada entre a Abadia e o Palácio de Westminster. O local sediou casamentos de figuras históricas, incluindo Samuel Pepys e Winston Churchill. É considerada a Igreja do Parlamento e se constitui de lugar de oração e fé.
Arquitetada em estilo gótico, é famosa mundialmente por ser o local de coroação da monarquia. Fundada oficialmente em 970 d.C., a Abadia é hoje um ponto turístico e de peregrinação, mas também uma igreja em funcionamento. Dá para tirar umas fotos e orar logo em seguida, no local onde Geoffrey Choucer, William Shakespeare, Sir Isaac Newton e Charles Darwin estão sepultados. Ganhou visibilidade recente com o casamento do Príncipe William com Kate Middleton, em 2011.
Vale a pena fazer o audio tour, que passa pelos principais pontos do local com menções e referências históricas. Infelizmente, você não poderá tirar fotos do interior da igreja.
Volte à Bridge St. e dobre à esquerda. Depois siga por uma quadra e dobre à direita na Horse Guards Rd. Escondido, você encontrará…
11:30 – Churchill War Rooms
Entre no gabinete de guerra de Sir Winston Churchill, que comandou as ações bélicas contra os nazistas deste bunker na Segunda Guerra Mundial. Aqui você conhecerá mais a respeito do político que freou, com sua Royal Air Force, as investidas de Hitler, que buscava dominar a Europa – e que já tinha sobrepujado Paris.
No local, pode-se deslindar os bastidores do quartel-general. As salas foram mantidas como estavam naquela época. Há ainda fotos, vídeos, depoimentos em áudio e até uma galeria inteira sobre a história de Churchill. Para quem se interessa pelo conflito, é uma experiência incrível – essencial como o Imperial War Museum.
Este local abriga uma cerimônia diária de Troca da Guarda dos Queen’s Life Guards. A cerimônia acontece mais cedo, tem duração de meia hora e é menor do que a que ocorre em frente ao Palácio de Buckingham. Neste roteiro, não está inclusa a Troca da Guarda.
Morrendo de fome? Então dobre à esquerda após avistar a Horse Guards Parade e entre no St. James’s Park. É hora de relaxar em um dos mais belos e tranquilos parques de Central London. Sabe aqueles sanduíches dentro da sua mochila? Eles entram em ação agora: que tal um piquenique pertinho dos pelicanos e dos esquilos? Aproveite esse tempo, porque o dia ainda será longo.
Siga pelo St. James’s Park até entrar na The Mall, a rota cerimonial da Realeza. A via é fechada aos domingos e em cerimônias de estado. Nessas ocasiões, são hasteadas bandeiras da Grã-Bretanha de ambos os lados da rua. Enquanto admira a rua, continue caminhando. Você está se aproximando do…
O Palácio de Buckingham tornou-se a residência oficial da monarquia britânica em 1837, com a ascensão da Rainha Vitória. Os 77 mil metros quadrados de área construída foram erguidos ao longo de mais de 75 anos. Turistas só podem entrar no palácio no verão, com a compra de ingressos antecipados. Em frente ao palácio, ocorre a mais famosa Troca da Guarda de Londres.
Na chegada ao Palácio, você se depara com um monumento em homenagem à Rainha Victoria, a primeira soberana do Palácio de Buckingham.
Retorne pela The Mall e entre à esquerda na Marlborough Road:
15:10 – St. James’s Palace
Você chega agora ao Palácio de St. James, centro administrativo da realeza britânica desde que era a residência oficial da monarquia até os dias atuais. O palácio, um dos mais antigos da Inglaterra, já viveu dias mais movimentados, mas ainda abriga a residência do Príncipe Charles, Clarence House, e escritórios de William e Harry.
Siga pela Pall Mall até a Waterloo Pl, onde você deve dobrar à direita, voltar à The Mall e se dirigir à Admiralty Arch, um arco de acesso à Mall. As procissões reais passam por ela para chegar ao Palácio de Buckingham. Mas você está fazendo o caminho contrário e chegando à…
15:40 – Trafalgar Square
Considerada o Centro da cidade e talvez a principal praça de Londres, a Trafalgar Square é palco de comemorações, protestos e exposições a céu aberto.
O nome vem da batalha de Trafalgar, na qual os britânicos derrotaram as forças de Napoleão. Ao centro da praça, está o monumento dedicado ao Almirante Nelson, que liderou a Marinha Real na costa de Cadis, Espanha. Trata-se da Nelson’s Column (Coluna de Nelson), protegida por quatro leões de bronze a seus pés. Importante: ainda não é ilegal subir nos leões.
Ao fundo da Trafalgar Square, encontra-se a National Gallery, umas das principais galerias de arte do mundo. Vale a pena a visita, gratuita, pois o local dá guarida a obras de arte que vão agradar até aos não muito entendidos, com nomes como Leonardo da Vinci, Botticelli, Caravaggio, Renoir, Monet, Van Gogh e Picasso. Lembre-se de comprar o audio tour na entrada, a fim de saber um pouco mais sobre as pinturas e se orientar melhor no museu.
Embora não faça parte dos roteiros turísticos tradicionais de Londres, St Martin in the Fields é uma das igrejas (não catedrais) mais visitadas, devido, principalmente, a sua localização, ao lado da Trafalgar Square. Ela também é famosa por causa dos concertos que sedia e por causa de uma preciosidade que você vai conhecer agora: uma cafeteria em sua cripta. Então proveite, descanse um pouco, tome um café, coma algo rápido e siga em frente.
Da praça, procure o Big Ben. Quando avistá-lo, à distância, siga por essa rua, que conduz a Whitehall:
Reprodução, Google Street View
18:30 – Whitehall
Você está entrando em Whitehall, área de prédios governamentais no local onde antes se situava o grande Palácio de Whitehall, na época o maior da Europa, residência oficial da monarquia britânica em Londres entre 1530 e 1698, até que um incêndio destruiu tudo – exceto a Banqueting House, a qual veremos em breve.
No caminho, você vai passar pela Great Scotland Yard. Não há nada para ver além da plaquinha da rua que deu o apelido à Metropolitan Police, hoje situada em outro local.
Depois da Great Scotland Yard, chega a…
18:35 – Household Cavalry
É o outro lado da Horse Guards Parade, onde ficam os guardas a cavalo. Aqui os guardas ficam bem pertinho do público, mas são os guardas mais irritados de Londres. Não sei por quê, mas parecem ter menos paciência com os turistas que posam ao lado deles para fotografias
Siga em frente para a…
18:45 – Banqueting House
Alguns passos adiante, encontra-se a Banqueting House, o único prédio que sobreviveu ao incêndio que extinguiu o Palácio de Whitehall. A Banqueting House é importante historicamente, já que serviu de palco para um dos eventos mais trágicos da cidade: o enforcamento do Rei Charles I. Novamente, nada de entrar. Seguimos andando.
Não é tão fácil encontrar a residência oficial do Primeiro-Ministro, até porque você não vai poder entrar nem chegar muito perto. A famosa porta preta pode ser avistada à distância, fortemente vigiada e guardada por dezenas de policias e agentes de segurança, atentos a qualquer movimento. O local já foi alvo de diversos atentados terroristas.
Se você não comeu nada na cripta da igreja (talvez não tenha dado tempo), você pode comprar algo nos minimercados e cafés pelo caminho. Depois retome o caminho do Big Ben, aí em frente, e siga pela Westminster Bridge até encontrar a London Eye.
Os últimos horários da London Eye variam entre 20:30 e 21:30 de acordo com a época do ano (com exceção dos dias 24 e 31 de dezembro, quando o fechamento é muito mais cedo). Escolha de preferência o último horário, com ingresso comprado com antecedência, e chegue antes à London Eye, para garantir que você vá embarcar. Se tiver uns minutinhos até o horário, fique ao lado da roda-gigante admirando o acendimento das luzes de Westminster, o anoitecer e os belos contornos que o local ganha nessa hora.
Entre 20:30 e 21:30 – London Eye
A London Eye é a terceira maior roda gigante do mundo e um dos pontos turístico mais disputados de Londres. Ela possui 135 metros de altura e serve como um observatório da cidade. O passeio dura 30 minutos e ainda dá direito a um cinema 4D, que você pode assistir antes.
Londres não é tão famosa como destino turístico para crianças quanto deveria. Há muitas atrações interessantes para os muito pequenos, para os pequenos, para os não tão pequenos e para os que foram pequenos muitos anos atrás. O roteiro a seguir se destina a qualquer uma das alturas, desde que o anseio pela magia ainda esteja refletido nos olhos do seu filho. É um dia repleto de diversão para a família inteira.
A primeira parada é a mais distante do seu hotel. Compre o ingresso online para o primeiro horário da manhã, 10h. Os estúdios da Warner Bros se localizam bem perto da estação de Watford Junction. Então se prepare para o seguinte percurso:
8:00 – Esteja na estação de Euston (Northern e Victoria Line)
8:30 – Embarque em um trem DIRETO para Watford Junction, cuja viagem demora 20 minutos. Há opções com escalas, que demoram mais. Se optar pela opção demorada, reconsidere os horários. Para comprar o ticket, vá até um guichê ou compre no caixa automático.
9h10 – Procure o ônibus estilizado localizado à frente da estação. Se você estiver atrasado ou o perder, um táxi até o estúdio não é tão caro (se não me engano, 10 a 15 libras).
10:00 – É hora de conhecer o quarto do Harry embaixo da escada dos Dursley, vislumbrar a Nimbus 2000, descobrir os bastidores dos filmes e se encantar com os cenários da série. Dica: a cerveja amanteigada é saborosa e não tem álcool. Há também alguns doces e salgados bastante atraentes para quem deseja um lanchinho antes do almoço.
12:00 – Aproveite para comprar souvenirs do Harry na loja oficial. Se esquecer algo ou não encontrar, não se preocupe: você poderá comprar mais coisas na última parada do nosso roteiro.
12:50 – Faça o caminho de volta para Londres e se dirija à estação de King’s Cross St. Pancras. Ela fica ao lado da estação de Euston. Basta pegar a Northern Line.
13:20 – Encontre a Plataforma 9 ¾. Além de ser belíssima, a King’s Cross St. Pancras dá guarida a um local mágico para os fãs do bruxinho: a estação 9 ¾. Não espere nada tão encantador, no entanto. Há apenas um carrinho enterrado na parede, como se o trajeto da estação dos trouxas até a estação dos bruxos estivesse pela metade. Vale pela foto.
14:50 – Vá ao museu de cera Madame Tussauds e tire fotos com suas celebridades favoritas. No final do passeio, há ainda um cinema 4D bem divertido e uma atração assustadora que não é recomendada para os bem pequenos. Confira se seu filho está disposto a levar alguns sustos e o lembre de nunca encostar nos atores.
17:00 – O museu do Sherlock Holmes, altamente recomendado para os leitores, fica a 5 minutos a pé, na 22b da Baker Street. Se você e seu filho não curtirem o detetive, podem pular para a próxima atração. O museu é pequeno, tem um ingresso barato e pode ser visitado em poucos minutos. Destaque para a loja de souvenirs do detetive.
18:00 – Pegue a Bakerloo Line até Oxford Circus. Nas redondezas, há duas lojas de grande interesse para o seu filho.
Hamleys
Lojas de brinquedos
A principal é a Hamleys, a maior loja de brinquedos de Londres e da Europa. Trata-se de uma verdadeira atração para a família inteira, com diversos andares de todo tipo de brinquedo, com uma seção dedicada ao Harry Potter. Para chegar, basta descer a Regent Street a pé. Você vai encontrá-la facilmente.
Na Oxford Street, uma Disney Store também apetece aos anseios infantis. Ela é menor e menos cativante do que a outra. Destina-se mais para quem quer brinquedos e souvenirs relacionados aos personagens da Disney, em vez de uma experiência completa como na Hamleys.
20:00 – Depois de visitar a Hamleys, você pode continuar descendo a Regent Street até chegar à Piccadilly Circus. Os luminosos vão render boas fotos, mas não se esqueça de parar em algum momento para comer uma pizza por ali mesmo.
21:30 – O destino final, aberto até meia-noite de segunda a sábado, talvez seja o mais colorido. Entre Piccadilly Circus e Leicester Square, existe uma loja enorme da M&M’s, chamada de M&M’s World. Nela, você tem quatro andares cheios de chocolates, bugigangas e presentinhos da marca, além de uma faixa de pedestres que imita Abbey Road e outros pontos estratégicos para foto.
E a vencedora da PromoçãoLondon Pass, que vai levar um par de passes de 1 dia na mala, é a leitora Fernanda Quartarolli.
A proposta
A resposta da Fernanda
“Escolheria a Abadia de Westminster… porque eu ia aproveitar e dar um alô pro Newton, e agradecer por toda a minha ação em realizar meu sonho londrino ter uma reação exatamente igual à que eu sonhei! Ia visitar Darwin, claro, por que, se sobrevivi até aqui, foi para me adaptar a todas as mudanças que Londres irá fazer em mim, desde o meu cabelo azul ao meu sotaque “cool”. E ali, pertinho de Oscar Wilde, concluiria: existem duas tragédias na vida, uma é a de não satisfazermos nossos desejos, a outra é a de satisfazermos. Mas existe um terceira, muito mais trágica do que qualquer outra: viver e nunca conhecer a terra da Rainha!”
O concurso cultural foi uma parceria entre o Mapa de Londres, o London Pass e o VisitBritain, órgão oficial de turismo da Grã-Bretanha.
O que é o London Pass
O London Pass é um passe diário que concede entrada gratuita em 60 atrações de Londres. O passe, tipo um cartão com chip, é comercializado com duração pré-determinada: 1 dia (Adulto: 46,00 / Criança: 29,00), 2 dias (Adulto: 61, 00 / Criança: 46,00), 3 dias (Adulto: 74, 00 / Criança: 51,00) e 6 dias (Adulto: 99, 00 / Criança: 69,00). Durante o período estabelecido, o cartão possibilita a visita a quaisquer dos pontos turísticos anunciados – e alguns deles sem fila. Além dessa facilidade, o London Pass ainda oferece desconto em restaurantes e bares conveniados e a opção de comprar, juntamente ao passe, um cartão de transporte para a sua economia.
O nome e a fachada do Dirty Dicks chamam muito a atenção, e a localização, na City of London, não poderia ser melhor: do lado oposto à estação de Liverpool Street. Ou seja, quase imperdível – até porque o lugar, ambientado para fazer jus ao seu nome e história, além de oferecer uma bela seleção de cervejas, ainda apresenta um dos mais saborosos Fish & Chips a que se pode ter acesso em um pub, daqueles embebidos em cerveja e (aí infelizmente) servidos ao lado de um purê de ervilhas.
Outro diferencial do pub é a rede Wi-fi de alta velocidade, que beneficia qualquer viajante mais afeito às tecnologias da web.
Em algumas noites, a casa oferece shows ao vivo e números de stand-up comedy.
A exposição Ice Age Art (Arte da Era do Gelo) no British Museum (Museu Britânico), em Londres, é uma oportunidade única para conhecer obras-primas concebidas há até 40 mil anos. Aqui você vê os desenhos, gravuras e esculturas mais antigos do mundo – os mais “recentes” datam de 10 mil anos atrás. Para se ter uma ideia, muitas das peças foram criadas a partir de marfim de mamute e chifres de renas.
As obras ficam expostas ao lado de criações de Henry Moore, Mondrian e Matisse. É incrível observar semelhanças entre os trabalhos.
Com um tour pelo estádio de Wembley, em Londres, você pode conhecer por dentro esse templo do esporte, descobrir suas peculiaridades e ver de perto salas repletas de histórias do futebol. A casa oficial da seleção inglesa é o maior estádio do Reino Unido e o segundo da Europa (perdendo somente para o Camp Nou, do Barcelona). Detém vários recordes devido, obviamente, às suas proporções gigantescas. Um deles é um tanto peculiar: conta com o maior número de banheiros do mundo, 2.580.
Texto e fotos: Juli Haas, especial para o Mapa de Londres
Tour no Estádio de Wembley
Quando: Diariamente, das 10h às 16h, de hora em hora (fechado nos dias 25 e 26 de dezembro e 1 de janeiro)
Estação: Wembley Park (Jubilee Line e Metropolitan Line, zona 4)
Ingressos: 19 libras (adulto) e 11 libras (crianças de até 15 anos e idosos)
Duração: 75 minutos
Fotos: Permitidas durante todo o passeio, com exceção da taça. Nesse momento, um fotógrafo do próprio estádio tira as fotos dos visitantes ao lado dela.
Idioma: tours em inglês e guidebooks disponíveis em inglês, francês, espanhol e italiano, por 6 libras
Museu: O estádio não tem museu, mas abriga exposições temporárias, como sobre a história da Champions League.
Quer visitar o Wembley em grupo? Você pode conseguir um bom desconto. Basta enviar um e-mail para Mita Raichura, em mita.raichura@wembleystadium.com, com o título “Wembley Tour – VB/BRAZIL”
Passeio pelo Estádio de Wembley
O tour começa com o simpático guia Stevie fazendo as devidas apresentações e obviamente querendo saber de onde são os visitantes e para que time torcem. Ele se declara torcedor do Tottenham, apaixonado por futebol e, quando digo que sou brasileira, se revela muito fã de “Scolari” (nosso Felipão).
Histórias e detalhes de acontecimentos importantes permeiam toda a visita. No local onde nos reunimos para começar o tour, encontra-se exposta a trave do gol ilegítimo da Inglaterra na Copa do Mundo de 1966. Ali, acima das nossas cabeças, o objeto da controversa vitória da seleção inglesa em casa (em Wembley) contra a Alemanha Ocidental, seu primeiro e único título até hoje.
Na frente do estádio, a estátua de Bobby Moore é presença forte logo na entrada principal. O zagueiro disputou 190 jogos pela seleção inglesa e figura entre os maiores jogadores ingleses de todos os tempos. Ele estava lá na partida da famosa trave.
Entrando nas áreas restritas do estádio, começamos a ter noção do seu tamanho e da moderna estrutura. A sala de imprensa, com lugar para 196 jornalistas, já foi cenário para algumas das mais ferozes inquisições a técnicos. Para o visitante, a boa notícia é que dá para tirar fotos sentado à mesa da comissão técnica, como se ele estivesse em uma coletiva de imprensa.
Os vestiários, explica Stevie, são iguais para os dois times. Não há distinção, até porque Wembley é considerado um local neutro. No túnel para o campo, entrada de times com direito a capitães, música e gritos de incentivo. Chegando ao campo, aquela imensidão de cadeiras vermelhas e brancas arrepiam. O gramado perfeito (70% grama natural e 30% fibras naturais) é mantido aquecido por uma estufa suspensa.
Subindo as arquibancadas, cobertas por cadeiras estofadas em todo o estádio, seguimos até o Royal Box. Este é um espaço reservado para a realeza britânica. Nas únicas cadeiras azuis do estádio, sentam-se Príncipe William (presidente da FA), Príncipe Harry, Kate Middleton e demais membros de sangue azul. Lá de cima, a estrutura de aço do arco de Wembley impressiona.
Estádio de Wembley - Foto: Juliana Haas, Mapa de Londres
Estádio de Wembley - Foto: Juliana Haas, Mapa de Londres
Estádio de Wembley - Foto: Juliana Haas, Mapa de Londres
Estádio de Wembley - Foto: Juliana Haas, Mapa de Londres
Estádio de Wembley - Foto: Juliana Haas, Mapa de Londres
Estádio de Wembley - Foto: Juliana Haas, Mapa de Londres
Estádio de Wembley - Foto: Juliana Haas, Mapa de Londres
Estádio de Wembley - Foto: Juliana Haas, Mapa de Londres
Estádio de Wembley - Foto: Juliana Haas, Mapa de Londres
Estádio de Wembley - Foto: Juliana Haas, Mapa de Londres
Estádio de Wembley - Foto: Juliana Haas, Mapa de Londres
Estádio de Wembley - Foto: Juliana Haas, Mapa de Londres
Estádio de Wembley - Foto: Juliana Haas, Mapa de Londres
Estádio de Wembley - Foto: Juliana Haas, Mapa de Londres
Estádio de Wembley - Foto: Juliana Haas, Mapa de Londres
Estádio de Wembley - Foto: Juliana Haas, Mapa de Londres
Estádio de Wembley - Foto: Juliana Haas, Mapa de Londres
Estádio de Wembley - Foto: Juliana Haas, Mapa de Londres
Estádio de Wembley - Foto: Juliana Haas, Mapa de Londres
Estádio de Wembley - Foto: Juliana Haas, Mapa de Londres
Estádio de Wembley - Foto: Juliana Haas, Mapa de Londres
Estádio de Wembley - Foto: Juliana Haas, Mapa de Londres
Estádio de Wembley - Foto: Juliana Haas, Mapa de Londres
Estádio de Wembley - Foto: Juliana Haas, Mapa de Londres
Estádio de Wembley - Foto: Juliana Haas, Mapa de Londres
Estádio de Wembley - Foto: Juliana Haas, Mapa de Londres
Estádio de Wembley - Foto: Juliana Haas, Mapa de Londres
Wembley tem capacidade para 90 mil torcedores. Foto: Mapa de Londres
Estádio de Wembley - Foto: Juliana Haas, Mapa de Londres
Estádio de Wembley - Foto: Juliana Haas, Mapa de Londres
Estádio de Wembley - Foto: Juliana Haas, Mapa de Londres
Estádio de Wembley - Foto: Juliana Haas, Mapa de Londres
História de Wembley
Inaugurado em 1923, o Wembley, originalmente chamado de Empire Stadium, sediou eventos importantes da história do esporte, como os Jogos Olímpicos de 1948. Em 2012,recebeu partidas de futebol das Olimpíadas. Serviu também como palco de finais da UEFA Champions League (Liga dos Campeões) ao longo dos anos – a última em 2011, quando o Barcelona saiu campeão. Em 2013, volta a hospedar a final, no dia 25 de maio.
O Estádio de Wembley original foi fechado no ano 2000, demolido e totalmente reconstruído. Em 2007, o novo estádio foi inaugurado. Um dos problemas do antigo estádio, por exemplo, eram os “pontos cegos”. O torcedor podia dar o azar de ficar atrás de uma das muitas colunas estruturais e ter a visão da partida um tanto prejudicada…
– O Wembley é um dos estádios mais importantes na história do futebol. Só isso já deveria ser motivo de sobra!
– Os apaixonados pelo futebol inglês descobrirão muitas curiosidades no tour.
– O projeto do novo estádio é do arquiteto Norman Foster (que também projetou a Millennium Bridge, o Gherkin e muitos outros “cartões postais” da cidade). Aliás, para quem tem algum interesse por arquitetura, a visita também vale muito. Pode-se entender, por exemplo, as soluções acústicas utilizadas pelo arquiteto para fazer deste o lugar perfeito para grandes shows.
– No dia 6 de fevereiro, Brasil e Inglaterra jogam amistoso no estádio para comemorar os 150 anos da FA, a associação de futebol inglesa. Os ingressos estão esgotados, mas dá para matar a curiosidade e descobrir como são os bastidores fazendo o tour.
* Juli Haas participou do tour no dia 16 de janeiro de 2013, dia do aniversário de 150 anos da associação.
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