Pouco antes de encontrar a Fleet Street, na Temple Bar, que divide a City of Westminster e a City of London, a Strand apresenta uma bela coleção de prédios, monumentos e igrejas. Um desses prédios é o Royal Courts of Justice, arquitetado por G. E. Street, erigido em estilo neogótico e inaugurado pela Rainha Victoria em 1882.
O Royal Courts reúne a High Court e a Court of Appeal. Aqui se julgam os casos cíveis de maior valor e importância. Os casos criminais são julgados na Old Bailey e, depois da apelação, podem vir para cá em segunda instância.
É possível assistir da plateia à maioria dos julgamentos.
Metrô: Temple (Circle e District Line) e Chancery Lane (Central Line)
Um dos grandes romancistas do século 19, o português José Maria de Eça de Queirós (originalmente, Queiroz) viveu quatro anos na Inglaterra, de 1874 a 1878, como cônsul em Newcastle e Bristol. Nesse período, além de publicar O Crime do Padre Amaro, A Tragédia da Rua das Flores e O Primo Basílio, Eça de Queirós escreveu diversas crônicas para o jornal Diário de Notícias, de Lisboa, nas quais descrevia os rumos da sociedade inglesa e exprimia admiração por novidades da época, como a invenção do telefone.
Para os apaixonados por Londres e pela Inglaterra,, a leitura de alguns desses textos, reunidos em Crônicas de Londres, é recomendada. Capta a essência do século 19 sob o prisma de um português sediado na Inglaterra, em narrativas espirituosas e – espantosamente – atuais.
O livro pode ser baixado gratuitamente em PDF, pois é de domínio público. Para isso, entre neste link.
Também está disponível em versão para o Kindle, na Amazon. Este link servirá.
Trechos
O telefone
Começa a falar-se, com seriedade e espanto, numa nova descoberta americana, o telefone: é um telégrafo para a transmissão do som. Esta ideia, que nasceu em 1861, tem tido um progresso tão fecundo que há dois meses já se apresentaram perante as provas públicas dois sistemas rivais. O mais perfeito, parece. é o do Dr. Bell. O seu aparelho, que tem a aparência de um sistema telegráfico e um princípio electromagnético, transmitiu sons, numa última experiência, feita a cento e quarenta e três milhas; não só o som da voz chega perfeitamente claro, mas distinguem-se as inflexões mais leves. A experiência foi realizada em Boston e Conway, e àquela forte distância distinguia-se uma rabeca de um violoncelo; o rumor, as conversações, as risadas das pessoas que estavam junto do aparelho em Boston eram ouvidas em Conway com a distinta e exata nitidez com que se ouve numa torrinha o que se canta no palco. Calcula-se que se poderá fazer chegar o som a transatlânticas distâncias. Em Filadélfia organiza-se um concerto experimental, em que o público estará a cinquenta milhas dos artistas.
Dispersão da Família Real
A season continua, como dizem aqui, dull – isto é, faz bocejar. Uma das causas desta monotonia é sem dúvida a ausência e dispersão da família real. A corte é o centro da season: sem ela o high-life de Londres está como uma vela a que falta o vento. A princesa de Gales está em Atenas: o príncipe de Edimburgo no Egito, o duque de Connaught na Irlanda e a rainha na Escócia. A sua partida para a Escócia foi mesmo origem de um artigo do Spectator que me ia matando de espanto. A imprensa inglesa não fala da Família Real senão de joelhos: imagine-se, pois, o horror, a estranheza, a boca-aberta que me causou o Spectator, dizendo, com uma frieza extraordinária e amarga – que a partida da rainha, para o fundo da Escócia, no momento de uma tão grande crise na Europa era uma alta inconveniência; que o seu primeiro-ministro, cheio de gota e de confiança na sua soberana, era obrigado a fazer todas as semanas uma longa jornada de caminho de ferro para ouvir uma palavra escassa dos reais lábios; e, continuando num tom de fria ironia à inglesa, terminava por dizer que desgraçadamente as pessoas reais julgavam que o que lhes convinha a elas convinha à nação; mas que a verdade era que nada desabitua da realeza como a ausência do rei – e que saber viver sem ver o aspecto do trono é o primeiro passo para a educação republicana! Apanha! O Spectator, como sabem, é um dos primeiros jornais da Inglaterra. É esta monotonia da season que obriga os rapazes a inventarem alguma coisa de original e de pitoresco. Dois lordes, menores de vinte e cinco anos, descobriram o seguinte: vestirem-se de padres – e irem, por todas as tabernas do Strand, beber, gritar e dar o espetáculo curioso de dois jovens eclesiásticos ébrios. Esta maneira nova de desacreditar o clero não tinha ainda lembrado aos radicais. Honra seja aos dois jovens lordes, que inventaram tão delicadamente esta nova tática revolucionária!
O general taciturno
Passemos à sociedade. O leão do dia em Londres é o general Grant, ex-presidente dos Estados Unidos. Festas, bailes, recepções, solenidades, tudo o que se pode fazer para celebrar um herói lhe tem sido prodigalizado, com uma abundância forçada, ia quase a dizer afetada. O ministro dos Estados Unidos deu-lhe um grande jantar, a que assistiu o príncipe de Gales. A feição característica deste jantar foi que, sendo dado pelo ministro americano, na legação americana, a um presidente americano, havia tudo, exceto americanos! Diz-se que a razão é que o ministro não encontrara em toda a colônia americana que habita Londres ninguém à altura de se sentar à mesa com o príncipe de Gales! Isto tem causado em Londres uma doce hilaridade. O que mais impressiona, parece, no general Grant é a sua taciturnidade. E quase impossível arrancar-lhe uma palavra. Tem atravessado as festas, os bailes, os jantares, com os lábios cerrados como um trapista. No jantar que lhe deu o duque de Wellington esteve, até à sobremesa, imóvel e mudo: e de repente, dirigindo-se ao duque, perguntou-lhe no meio de um silêncio solene: – Qual foi o maior número de soldados que seu pai comandou, duque? O duque disse que, aproximadamente, duzentos mil homens. – E eu meio milhão – respondeu Grant. E desde então, há quinze dias, não tornou a falar.
Offices of the Commissioners of Woods and Forests, em Whitehall
Após o fim da Primeira Guerra Mundial, a Inglaterra se encontrava em um dilema quanto ao seu futuro arquitetônico e urbanístico: seguir com a revalorização dos seus estilos tradicionais ou abraçar o movimento modernista que ganhava forças em outros países – como França e Alemanha – através das suas características universais? Na dúvida, optou pelos dois. Diferentemente dos seus vizinhos, e de uma forma bem britânica, adequou o clássico à nova realidade.
Desde o século 19, a Inglaterra vinha experimentando um revivalismo historicista conhecido como Arts and Crafts (e/ou Queen Anne), no qual o resgate de antigos estilos da arquitetura nacional, como o Tudor e o de Christopher Wren – arquiteto responsável pela reconstrução de Londres após o grande incêndio de 1666 – funcionava como uma fuga da mecanização e das padronizações construtivas do então período industrial. Entre os exemplares deste “neo-Wren”, estão o Offices of the Commissioners of Woods and Forests, em Whitehall, e a loja de departamentos D.H. Evans & Co., na Oxford Street, ambos do arquiteto John Murray e construídos em 1910.
A partir da década de 1920, o gosto pelo rebuscado Arts and Crafts começou a decair em detrimento do Georgiano (original dos séculos 18 e 19), mais sóbrio e simétrico, que acabou por se tornar o estilo arquitetônico dominante na Inglaterra do entreguerras. O exemplar mais marcante desse período é o conjunto de edifícios da Grosvenor Square, em Mayfair. Embora tivesse defensores que o caracterizavam como um estilo que, por ser funcional e pouco ornamentado, dialogava com o modernismo, foi menosprezado pelos adeptos desse movimento por ainda ser historicista e, portanto, retrógrado.
Grosvenor Square. Texto e fotos: Flávio F. MoreiraDaily Express Building
Incorporando novas tecnologias, o movimento modernista defendia uma arquitetura racional e limpa que, sem identidades culturais específicas, poderia ser aplicada em qualquer lugar. Em Londres, o Daily Express Building, de Ellis and Clark, de 1932, o Lawn Road Flats, em Hampstead, também conhecido como Isokon Building, projeto de Welles Coates, de 1934, e o Ibex House, de Fuller, Hall and Foulsham, de 1937, são alguns dos poucos edifícios expressivos dessa corrente, nesse período. Outro exemplar, e esse bem de acordo com o modernismo conservador inglês, também graças as suas janelas Georgianas, é a Broadcasting House, projeto de George val Myer, de 1932, para a BBC. Curiosamente, grande parte das construções modernistas da época estava em balneários litorâneos que propunham uma “fuga da Inglaterra real” por meio desse novo estilo que não era levado a sério.
No que se refere ao urbanismo desse período, a revalorização do passado também foi protagonista. A intensa e caótica urbanização que vinha ocorrendo no país desde o século anterior, decorrente da industrialização, acabou gerando um fenômeno bucólico de resgate do estilo interiorano tradicional através da ocupação dos arredores das cidades. Espaços abertos, jardins, ruas curvas e casas com arquitetura tradicional compunham o que ficou conhecido como Garden Cities, ou Cidades Jardim, conceito criado por Ebenezer Howard. A primeira a ser estabelecida foi a Letchworth Garden City, ao Norte de Londres, seguida pela Hampstead Garden Suburb, no bairro de Hampstead.
Hampstead Garden Suburb
Assim, nessa evolução tradicionalista, Londres e a Inglaterra acabaram por trilhar um caminho próprio que, louvável ou não, ao menos contribuiu para a manutenção das suas (eternas?) peculiaridades.
O Estádio Olímpico de Londres é mais um dos gigantes de concreto e aço que abrilhantam a história esportiva inglesa. Construído para a Olimpíada de 2012, o estádio multiuso demorou três anos para ficar pronto.
Foi o carro-chefe dos Jogos Olímpicos, recebendo a abertura e o encerramento da competição, além de partidas e disputas de medalha. Situado em Stratford (Central Line, East), recebe os jogos do West Ham, que é o mandante local.
Quer saber mais sobre o Estádio Olímpico de Londres? A seguir, contamos um pouco da história, das curiosidades e das visitas a este colosso inglês dos tempos modernos.
O chafariz coreografado enfeita uma das vistas do estádio. Foto: Laura Cappelatti
Números do Estádio Olímpico de Londres
Em maio de 2008, engenheiros e operários começaram a trabalhar na construção do Estádio Olímpico de Londres, no Queen Elizabeth Olympic Park, especialmente desenhado para a ocasião dos Jogos Olímpicos de 2012. Engana-se, no entanto, quem pensa que toda a estrutura foi abandonada após a Olimpíada.
A capacidade do Estádio Olímpico de Londres é de 57 mil espectadores, em ocasiões controladas. A lotação máxima em eventos esportivos sobe para 66 mil. Os números diferem bastante para grandes shows, podendo reunir até 79 mil pessoas no local.
A verba inicial para a construção foi de 486 milhões de libras (2,1 bilhões de reais). Após as Olimpíadas, a prefeitura injetou mais 276 milhões de libras para reformas pontuais que aconteceram entre 2013 e 2016. Como não houve nenhum embargo ou atraso, o estádio foi entregue dentro do prazo e custando alguns milhões a menos do que o previsto.
O Estádio Olímpico de Londres hoje
A construção fica a apenas seis quilômetros a Leste da região central de Londres, mais precisamente na Marshgate Lane, passando bem perto do Rio Lee.
Além de receber jogos de futebol, rúgbi e provas de atletismo, o Estádio Olímpico de Londres possui também um centro de convenções completo para negócios, casamentos, festas e palestras.
O West Ham, que assumiu o posto de dono do estádio em 2016, pleiteou por seis anos a condição de mandante do Olímpico, atravessando várias discussões burocráticas. Quando foi autorizado pela prefeitura e pelo Comitê Olímpico, finalmente abandonou o seu antigo estádio, o Boleyn Ground, na vizinhança de Newham.
O clube londrino manda, no mínimo, 19 partidas no Olímpico por temporada. Esse número pode aumentar, caso haja a necessidade de jogos eliminatórios por outras competições nacionais e internacionais.
Na estrutura interna do Estádio Olímpico de Londres, existe um grande número de restaurantes, cadeias de fast-food e lojas para a compra de souvenirs e outros itens.
A visita pode ser combinada com o shopping Westford Stratford City, o maior da cidade.
Como visitar o Estádio Olímpico
A maneira mais fácil de se chegar ao Estádio Olímpico é desembarcando na estação Stratford e caminhando a pé. São 58 trens por hora que circulam pela estação, fazendo integração com outras quatro linhas, sendo uma delas de metrô, a London Underground.
A estação é conectada pela linha vermelha, a Central Line, pela Jubilee Line e pelo DLR, zonas 2 e 3.
É possível também fazer o trajeto de ônibus: quatro itinerários (308, 388, 339 e D8) passam nos arredores do estádio. Outras duas linhas, a N8 e a N86 percorrem a distância 24 horas por dia e são as únicas que atendem o público noturno que circula pela região de Stratford.
A prefeitura de Londres e o site do Estádio Olímpico fornecem dicas e trajetos adequados para quem vem de diversas partes da cidade. É preciso ter em mente que, em dias de jogos ou shows, algumas ruas nas imediações são interditadas uma hora antes do início do evento.
Para quem deseja conhecer o estádio apenas em tour, existem passeios das 10h às 16h, exceto, claro, em dias de jogos. No tour, o visitante pode ter uma visão panorâmica do local, entrar nos vestiários mandantes, experimentar dos melhores restaurantes do complexo e entrar pelo túnel que dá acesso ao gramado. Existem guias disponíveis em cinco idiomas diferentes: inglês, italiano, alemão, espanhol e francês.
O ingresso mais barato para a visita ao Estádio Olímpico de Londres custa 11 libras, para crianças. Menores de cinco anos e cuidadores não pagam entrada. O preço médio para adultos é de 16 libras, mas há a possibilidade de desconto na compra pela internet. Deficientes, idosos e estudantes também pagam um valor menor pelo ingresso.
A empresa de arquitetura responsável pelo desenho do Estádio Olímpico de Londres foi a Populous, constituída nos Estados Unidos nos anos 1980 e com escritórios em diversos países. A Populous tem especialização em projetos voltados para o esporte.
O uso inteligente de materiais para a construção impactou bastante nos valores e na sustentabilidade do Estádio Olímpico de Londres. A obra utilizou apenas um quarto da quantidade de aço que ergueu o Olímpico de Pequim, na China, para as Olimpíadas de 2008.
Em virtude disso, o gigante londrino pesa 75% menos, em média, do que os demais estádios inaugurados nos anos 2000. Também foram utilizados materiais recicláveis na composição.
Foi no Estádio Olímpico que o Brasil foi derrotado pelo México na final masculina de futebol. Em 11 de agosto de 2012, os mexicanos venceram por 2 a 1 e, de quebra, fizeram o gol mais rápido da competição, com apenas 30 segundos. Nesta partida, que registrou o recorde de público da Olimpíada, 86 mil pessoas estiveram presentes.
Em 5 de agosto de 2012, outra façanha foi vista diante dos presentes nas arquibancadas do estádio: o corredor jamaicano Usain Bolt conquistou a medalha de ouro e quebrou o recorde olímpico dos 100 metros rasos com o tempo de 9.63 segundos.
No ano de 2017, também no atletismo, o maratonista inglês Mo Farah venceu pela última vez a medalha de ouro no Campeonato Mundial, na prova dos 10 mil metros. Ele se despediu das competições internacionais com seis títulos e emocionou o público no Estádio Olímpico de Londres.
Estádio Olímpico no Queen Elizabeth Olympic Park
O estádio se localiza dentro do complexo do Parque Olímpico, que abriga dezenas de obras de arte, opções de gastronomia, cafés e espaços para a prática esportiva.
Um dos destaques é o o controverso Arcelormittal Orbit, uma torre de 114,5 metros de altura que é a maior escultura não apenas do parque, mas do Reino Unido. Sua construção de aço reciclado na forma de um loop contínuo representa o esforço físico e emocional dos atletas olímpicos de 2012.
Loftus Road é o estádio do Queens Park Rangers, de Londres. O estádio fica em Shepherd’s Bush, facilmente acessível pelo metrô, na Central Line, zona 2. Construído em 1904, o estádio, o menor da Premier League, possui pouco menos de 20 mil lugares. Por isso, se você deseja assistir a uma partida aqui, deve ser rápido: as entradas esgotam rapidamente.
Os tours pelo Loftus Road são chamados de Loftus Road Experience. O visitante pode entrar nos vestiários, nos túneis de entrada ao gramado e na sala de imprensa.
Valor: 15 libras
Quando: Nas quintas-feiras, nos sábados sem jogo e nos domingos de jogo, às 11h; nos sábados de jogo, às 10h.
Há dezenas de museus em Londres, dos belos quadros da National Gallery aos bonecos de cera do Madame Tussauds. Muitos, porém, não agradam a todas as idades. Por isso, criamos uma lista de museus que servem de atração garantida para toda a família.
Para este post, vamos considerar como museus o Zoológico de Londres, o Aquário, a London Dungeon e London Bridge Experience, embora eles não reúnam objetos, mas seres vivos – animais e humanos.
A seguir, agrupamos os nomes de acordo com a estação de metrô correspondente, para ajudar na criação do seu roteiro.
Clique em cada atração para ver mais fotos e dicas para sua visita.
Waterloo
Linhas: Bakerloo, Jubilee, Northern e Waterloo & City
Tubarões nadam embaixo dos seus pés, e pinguins dão show à parte. A questão é se pode entrar na categoria de museu, pois reúne seres vivos, e não objetos. Fica ao lado da nova…
Um museu assustador com atores que recriam as histórias mais sangrentas da cidade. Possui ambientação melhor do que sua concorrente, a London Bridge Experience, embora não seja tão assustadora.
Baker Street
Linhas: Bakerloo, Circle, Jubilee, Hammersmith e Metropolitan
É o primeiro museu de bonecos de cera. Além das fotos com celebridades, os visitantes se divertem com cinema em quatro dimensões e um passeio assustador com atores, tipo a London Dungeon. Situa-se pertinho do…
O London Zoo é diferente de qualquer zoológico que você já conhece. Fica dentro do Regent’s Park, ao qual você pode chegar após uma pequena caminhada partindo de Baker Street.
Além de se situar em prédio lindo, o museu abriga dinossauros, e isso deve servir para captar os olhares curiosos das crianças. Aviso: alguns deles estão mais vivos do que aparentam.
O Mercado de Greenwich (Greenwich Market) é mais um motivo para você não deixar essa parte de Londres fora do seu roteiro. Esse mercado, pequeno e vibrante, vende de tudo: roupas, joias, bijuterias, antiguidades, artesanato…
Mas o que realmente vai chamar sua atenção já nos primeiros passos são os aromas distintos que emanam de cada um dos estandes: frutas e queijos fresquinhos, churros, pizzas, sushis, culinária indiana, comida chinesa. Até Fish & Chips pode ser saboreado aqui – mas nos pubs Coach & Horse e Admiral Hardy, abertos a semana toda.
Onde: bem pertinho da estação de Cutty Sark. Veja no mapa Estação: Cutty Sark (DLR) Horários: Terça a domingo, das 10h às 17h30. Também aberto em feriados bancários.
O que vende o Mercado de Greenwich
Arte, artesanato e comida: Terça, quarta, sexta, sábado e domingo Antiguidades, vintage e objetos colecionáveis: Terça, quinta e sexta
Os dois pubs e algumas das lojas abrem durante a semana toda.
Fotos
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Greenwich Market - Mapa de Londres
Greenwich Market - Mapa de Londres
Greenwich Market - Mapa de Londres
Greenwich Market - Mapa de Londres
Greenwich Market - Mapa de Londres
Greenwich Market - Mapa de Londres
Greenwich Market - Mapa de Londres
Greenwich Market - Mapa de Londres
Greenwich Market - Mapa de Londres
Greenwich Market - Mapa de Londres
Greenwich Market - Mapa de Londres
Greenwich Market - Mapa de Londres
Fotos: Vincent Travi, Mapa de Londres
Programação
Quem vem até o Greenwich Market tem obrigação de passear por esse distrito encantador. As opções são muitas, e todas acessíveis a pé:
A exposição Vida e Morte em Pompeia e Herculano reúne 250 objetos que contam a história fascinante dessas duas cidades romanas que foram soterradas por uma erupção do Monte Vesúvio no ano de 79 D.C. A exibição, que ocorre no Museu Britânico, em Londres, de 28 de março a 29 de setembro, apresenta muitos vestígios inéditos encontrados em escavações recentes, além de achados anteriores, de investigações no século 18.
As descobertas formam um retrato esclarecedor sobre a vida na civilização romana. Entre os objetos, os visitantes encontram esculturas, pinturas, móveis de madeira e até um banco de jardim, um banquinho, um baú e um berço.
Não se fala muito no Leadenhall Market, em Londres. Na verdade, ele pode ser considerado um mercado, mas não se enquadra naquela categoria do Portobello Market, por exemplo. Ele é menor, coberto e oferece menos opções, mais restritas a queijos, comidas, carnes e flores.
Mas vale a pena visitar por quatro motivos:
1) Arquitetura
A belíssima galeria, em estilo vitoriano, data de 1881
Foto: Vincent Travi, Mapa de Londres
2) História
É um dos mercados mais antigos da cidade, do século 14, bem no centro da antiga City of London
Veja foto de 1881, do jornal Illustrated London News, o primeiro semanário ilustrado do mundo:
Illustrated News, 1881
3) Pubs
Lotam de trabalhadores da City, o distrito financeiro de Londres, após o horário comercial.
4) Harry Potter
Algumas cenas do Beco Diagonal, do filme Harry Potter e a Pedra Filosofal, foram filmadas aqui.
Visite
Horário de funcionamento: 11h às 16h, de segunda a sexta
Estações: Bank (Central e Northern Line), Monument (Circle e District Line)
Onde fica: 1a Leadenhall Market, Gracechurch Street
A London Wall, também chamada de Roman Wall, era a muralha erguida por romanos há quase 2 mil anos para proteger Londinium dos invasores. Ela demarcava o território que mais tarde ficou conhecido como City of London, berço da Greater London e hoje centro financeiro do Reino Unido. No Grande Incêndio de 1666, quase todas as construções dentro dos limites do muro foram afetadas pelas chamas que se espalharam e quase devastaram por completo a City.
Quando você der de cara com um muro bem antigo, aparentemente abandonado sem razão, pode ter (quase) certeza: você encontrou fragmentos da London Wall.
Você já entrou na estação Aldgate, na Circle Line do Underground? Já parou para pensar no que significa? Aldgate, assim como Ludgate, Newgate, Cripplegate e Bishopsgate, eram portões de passagem na London Wall. Mais tarde, foram construídos também oAldersgate e o Moorgate.
Hoje há uma rua homônima que se localiza próximo de onde ficava antes a London Wall.
A London Wall não foi suficiente para a proteção de Londres, afinal a cidade foi tomada por anglo-saxões e vikings em diferentes ocasiões.
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