7 curiosidades sobre o Old Trafford, estádio do Manchester United

Mítico talvez seja a palavra ideal para definir o Old Trafford, estádio do Manchester United. Além de bonito e majestoso, esse templo esportivo reúne história, funcionalidade e estética impecável. Se você estiver em Londres e disposto a uma esticadinha até Manchester, vale dar um pulinho até lá.

Fundado em 1910, o Old Trafford atualmente tem capacidade para 76.212 espectadores – neste quesito, é o segundo maior da Inglaterra (perde apenas para o Wembley). O local já foi palco da Copa do Mundo FIFA e da Eurocopa em 1966. Também sediou a final da Liga dos Campeões da UEFA, em 2002 e 2003.

E você, sabe tudo sobre o Old Trafford? A seguir, você confere mais alguns fatos interessantes sobre ele.

Old Trafford Stadium
Estádio Old Trafford. Foto: André Zahn, CC BY-SA 2.0

Old Trafford, estádio do Manchester United: 7 curiosidades

  1. As bancadas do Old Trafford são cobertas por cadeiras vermelhas, a cor do United. Em um dos topos do estádio, é possível contemplar o logotipo do clube. Só a estética é de emocionar.
  2. O Manchester não vende quase nenhum bilhete para jogos no Old Trafford. Quase todos são adquiridos ainda no início da temporada de jogos, pelos sócios mais antigos.
  3. O estádio tem acessibilidade e funcionalidade notáveis: há 104 lugares para cadeirantes, com acessos adequados + entrada gratuita e 20 lugares especiais para cegos, que contam com fones de ouvido para que estes possam experimentar a atmosfera do ambiente.
  4. O ex-futebolista inglês Sir Robert “Bobby” Charlton apelidou o Old Trafford de “Teatro dos Sonhos”.
  5. No Old Trafford as atrações vão muito além das partidas de futebol: ele abriga três lojas oficiais que comercializam artigos exclusivos do clube, dois hotéis cinco estrelas, um restaurante panorâmico sobre o campo, um museu com todos os troféus do Manchester e um café que transmite o canal do clube – apenas para citar algumas atrações.
  6. O maior público já registrado no Old Trafford, desde sua fundado, foi de 76,962 espectadores. Isso no jogo da semifinal da Copa da Inglaterra, disputada entre os clubes Wolverhampton Wanderers e Grimsby Town, precisamente em 25 de março de 1939.
  7. Neste estádio monumental, além de uma estação de rádio local e camarotes presidenciais, há até mesmo uma catedral propícia para casamentos e batizados. O melhor lugar para batizar o filho de um torcedor fanático, não é? 😛

Como visitar o estádio do Manchester

Acredite: vale a pena conhecer o templo sagrado do clube pelo qual passaram diversos ídolos do futebol inglês, como Alex Ferguson (treinador lenda que comandou o time por 26 anos),  o próprio Bobby Charlton, George Best e David Beckham.

No tour guiado, além de conhecer as arquibancadas e vestiários do estádio, o visitante pode contemplar um museu com diversas salas de troféus, memoriais para jogadores e uniformes antigos.

Outro atrativo é uma emocionante fachada dedicada às vítimas do acidente aéreo de 1958, em Munique, que tirou a vida de mais de 20 integrantes da delegação do United. Confira, abaixo, as informações gerais para visitar o estádio.

De Londres para Manchester: a viagem de trem leva pouco mais de 2h30 (passagens na National Rail)

Ingressos: A tour por Old Trafford e pelo Museu custa 18 libras. A visita deve ser agendada no site do estádio

Quando: Diariamente, das 9h40 até às 16h30 (a cada 10 minutos) – exceto em dias de jogos.

Como chegar: Tem ônibus e trens que param na estação Old Trafford, ao lado do estádio. Todas as rotas estão disponíveis aqui

Duração: 80 minutos

E aí, curtiu as curiosidades sobre o Old Trafford, estádio do Manchester United? Tem vontade de conhecer? Vai fazer uma visita até lá em breve? Comente! 😉

Sweeney Todd: o barbeiro demoníaco da Rua Fleet existiu de verdade?

O que uma narrativa sangrenta, um musical da Broadway, uma lenda urbana e Tim Burton têm em comum? A história de Sweeney Todd, o barbeiro demoníaco da Rua Fleet. Resultado de um conto sinistro, a saga de assassinatos do personagem londrino virou roteiro de produções artísticas e até hoje faz muitos se questionarem se ela realmente aconteceu.

Sweeney Todd é uma espécie de bicho papão na Inglaterra. A lenda original do assassino em série aponta que ele despachava suas vítimas ao puxar uma alavanca na sua cadeira de barbeiro. Elas caíam em uma passagem secreta até o porão e morriam com fraturas letais.

Para piorar, os restos das vítimas viravam recheio de tortas de carne da amante do barbeiro. Mas o que motivava tanta maldade? E por que algumas pessoas creem que o cruel assassino realmente atuava na Rua Fleet? É o que você vai descobrir agora.  

Sweeney Todd
Johnny Depp na pele de Sweeney Todd. Foto: Divulgação

A lenda de Sweeney Todd, o barbeiro demoníaco da Rua Fleet

O conto de Sweeney Todd, o barbeiro demoníaco da Rua fleet, foi apresentado pela primeira vez no romance “The String of Pearls” (1846). No ano seguinte, foi adaptado aos palcos pela primeira vez sob o título “O Barbeiro Demoníaco da Rua Fleet”. Desde então, ganhou adaptações para a televisão e inspirou diversos outros espetáculos.

História e musical

Em 1973, uma versão apresentada em Londres inspirou o aclamado compositor Stephen Sondheim a montar um espetáculo definitivo para narrar a história do personagem, que ganhou os palcos da Broadway em 1979. Nele, a saga de Todd começa no ano de 1748, em uma Londres pobre, corrupta, repleta de doenças e poluição.

No início da trama, o personagem principal se apresenta como Benjamin Barker. Dono de uma barbearia na Rua Fleet, de Londres, ele leva uma vida tranquila: é casado com uma bela moça e de vez em quando consegue renda extra assaltando com mão leve o bolso dos clientes.

Sua realidade pacata e feliz, porém, desperta a inveja de um juiz cruel que acaba condenando o barbeiro por um crime não cometido por ele. Assim, o personagem é deportado e despachado para a Austrália, onde fica preso por 15 anos. Sua mulher acaba se envenenando.

Passada uma década e meia, Barker muda seu nome para Sweeney Todd e retorna a Londres em busca de vingança. Ao regressar para a Rua Fleet, descobre que a proprietária do imóvel onde ficava sua barbearia, a Srta. Lovett, havia guardado todas suas navalhas  – além de um amor incondicional por ele.

É a partir daí que a história se desenvolve: unidos na trama de vingança, Todd e Lovett viram amantes e abrem novamente a barbearia, onde o maníaco assassina mais de 160 vítimas, que acabam assadas e transformadas em tortinhas pela mulher. Creepy, para dizer o mínimo. ?

Filme de Tim Burton

Em 2010, a história de Sweeney Todd, o barbeiro demoníaco da Rua Fleet, ganhou uma adaptação às telonas. No longa dirigido por Tim Burton – que mistura os gêneros terror, suspense e musical -, o ator Johnny Depp vive o personagem principal e Helena Bonham Carter encarna a Sr. Lovett. O juiz da trama é interpretado por Alan Rickman.

No Oscar de 2008, o filme venceu na categoria de melhor direção de arte e ganhou indicações na categoria de melhor ator (Johnny Depp) e melhor figurino.

Sweeney Todd: o barbeiro demoníaco da Rua Fleet existiu?

Embora o personagem maníaco tenha suas origens nos penny dreadfuls, como eram apelidados os contos de ficção inglesa publicados no século 19 (que apresentavam histórias chocantes vendidas por um penny), há quem jure que a história é real. Alguns peritos e historiadores já apontaram que Todd, o barbeiro louco, viveu em meados de 1800.

Fleet Street
A Fleet Street existe de fato e é uma rua cheia de histórias. Foto: iStock, Getty Images

Diferente da ficção, porém, o personagem real não teria como motivação uma vingança para matar suas vítimas: ele só degolava pessoas com a lâmina porque era maluco mesmo. Mas, então, por que não há pistas concretas sobre a existência dele? As teorias da conspiração dizem que, devido à bizarrice do caso, as autoridades encobriram todas suas evidências.

E você, o que acha da história de Sweeney Todd, o barbeiro demoníaco da Rua Fleet? Acredita que ele pode ter, de fato, habitado as ruas de Londres? Conte para nós! 😉

Ah, e se estiver visitando Londres, que tal conhecer a rua Fleet? Ela tem uma história muito ligada à literatura, ao jornalismo e aos pubs. Dois deles estão na nossa lista dos 11 pubs para conhecer antes de morrer (de preferência, sem virar recheio de torta). Um deles, o Old Bank of England, garante ser o local onde Sweeney Todd cometia seus crimes. Vai encarar?

Estádio do Chelsea: conheça o Stamford Bridge

Não são apenas os antigos castelos e monumentos da Inglaterra que têm arquitetura notável. Os templos do futebol, como o estádio do Chelsea – Stamford Bridge -, o Old Trafford e o Wembley também são pontos turísticos atraentes, especialmente para quem é apaixonado pelo esporte.

Se você estiver em Londres, a dica é fazer um tour pelo Stamford Bridge para conhecer a casa dos blues e, quem sabe, até assistir a uma partida do time. Situado em uma área mais central da cidade, ele fica a cinco minutos da estação Fulham Broadway: uma opção fácil de passeio.

Neste artigo, você vai conhecer um pouco da história do estádio do Chelsea e descobrir como visitá-lo, para reviver um pouco do passado de um dos clubes mais notáveis do Reino Unido.

Estádio do Chelsea
Stamford Bridge. Foto: Alexdeangelis86, CC BY-SA 3.0

Tudo sobre o Stamford Bridge, estádio do Chelsea

Em tamanho, o Stamford Bridge não impressiona. Pode até parecer estranho, considerando que o hoje o Chelsea é um dos clubes mais notáveis e ricos do mundo inteiro. Mas isso tem a ver com as origens do estádio – e do próprio time – como você vai entender melhor a seguir.

Estádio Stamford Bridge - Chelsea - Mapa de Londres
Museu no estádio conta a história do Chelsea. Foto: Mapa de Londres

Com capacidade para, em média, 43.000 pessoas, o Stamford Bridge foi inaugurado originalmente em 28 de abril de 1877. Foi construído com o propósito de abrigar competições de atletismo, pois quem investiu na obra foram os então proprietários do London Athletics Club.

A história do Stamford Bridge começou a se confundir com a do futebol em 1896, quando o estádio foi adquirido pelos irmãos Gus e Joseph Mears. Eles tomaram posse do local em 1904 e tinham o objetivo de trazer grandes clubes futebolísticos ingleses para disputar partidas nele. Na prática, porém, a ideia não deu muito certo.

Os irmãos Mears até cogitaram vender o estádio, mas seu amigo Fred Parker lhes deu um conselho: fundar um clube próprio para disputar as partidas . Assim, em 1905, nasceu o Chelsea Football Club. O público recorde do Stamford Bridge foi de 82.905 torcedores, registrados em 12 de outubro de 1935, em um clássico contra o Arsenal.

Tour pelo estádio revela curiosidades. Foto: Mapa de Londres
Tour pelo estádio revela curiosidades do Chelsea. Foto: Mapa de Londres

Uma curiosidade interessante é que o nome do estádio pode estar relacionado com uma importante batalha travada em Yorkshire. Conhecida como “Battle of Stamford Bridge”, ela foi disputada em 1066 contra os vikings, durante o reinado do Rei Harold.  

Veja como visitar o estádio do Chelsea

Quando estiver em Londres, você pode programar uma visita ao Stamford Bridge e conhecer os vestiários, as arquibancadas, a sala de imprensa, o museu que reconta um pouco da história do clube e a lojinha de artigos do Chelsea.

Estádio Stamford Bridge - Chelsea - Mapa de Londres
Sala de imprensa faz parte do tour pelo estádio do Chelsea. Foto: Mapa de Londres

Você pode agendar o tour e comprar o ingresso direto pelo site do VisitBritain. Também há possibilidade de adquirir os tickets na hora. Confira, abaixo, as principais informações:

Ingressos: 18 libras (adulto) / 13 libras (criança: 5 a 15 anos) / 14 libras (meia-entrada) / gratuito (menores de cinco anos)

Quando: Diariamente, a cada 30 minutos – das 10h às 15h (exceto em dias de jogos)

Como chegar: De metrô, pare na estação Fulham Broadway. O estádio fica a cinco minutos a pé

Duração: 60 minutos

Ingressos para as atrações de Londres

E aí, ficou empolgado para conhecer o estádio do Chelsea? Vai agendar uma visita? Conte-nos aqui nos comentários! 🙂

Veja 7 curiosidades sobre o estádio de Wembley

Lar oficial da seleção inglesa de futebol, o estádio de Wembley faz jus à grandiosidade do país que é berço desse esporte – hoje tão amado ao redor do mundo. Com 133 metros de altura e capacidade para 90.000 pessoas, é o maior do Reino Unido e o segundo maior de toda a Europa.

Se você é fã de futebol, não pode deixar de incluir uma visita ao Wembley no roteiro quando estiver na Inglaterra. Não só pela estrutura do estádio, projetado pelo arquiteto Norman Foster, mas também por toda a história que ele resguarda. É um verdadeiro templo do esporte.

Então, está intrigado para conhecer um pouco mais sobre o Estádio de Wembley? Veja algumas curiosidades.

Estádio de Wembley
Estádio de Wembley. Foto: E01, CC BY-SA 2.0

7 curiosidades sobre o Estádio de Wembley

  • O Estádio de Wembley fica em uma região chamada Wembley, no distrito de Brent. A estrutura do estádio atual foi construída em 2003, mas o local já existia desde 1923. O antigo estádio, demolido para dar lugar ao novo, era conhecido como British Empire Exhibition Stadium ou simplesmente Empire Stadium
  • Não é apenas o tamanho do Wembley que impressiona. Você sabia que ele possui 2.618 banheiros? Nenhum outro estádio no mundo bate esse recorde
  • O Empire Stadium original foi construído em exatos 300 dias e teve um custo de 750 mil libras. O primeiro jogo no estádio foi a final da Copa da Inglaterra, disputada pelos times de Bolton Wanderers e West Ham United. O evento ficou conhecido como White Horse Final e teve público recorde: 127 mil torcedores
  • Em 2011 e 2013, o Estádio de Wembley abrigou a final da Liga dos Campeões da UEFA. Atualmente, nele ocorrem a final Copa da Liga Inglesa, as semifinais e a final da FA Cup e os playoffs da Football League Championship, que garantem duas vagas para a Premier League.
  • Por ter um perfil sustentável, moderno e com infraestrutura funcional, o Wembley é classificado como um estádio 4 estrelas da UEFA.
  • Wembley não foi pensado apenas para ser um templo do futebol, mas também um local capaz de abrigar competições de rúgbi, atletismo e shows musicais. Tina Turner foi a primeira cantora a lotar o estádio. Bandas como Queen, Muse e Bon Jovi já se apresentaram nele.
  • Nos Jogos Olímpicos de Londres em 2012, Wembley sediou alguns torneios e a final da disputa do futebol, na qual o Brasil perdeu a medalha de ouro para o México.

Como visitar o Estádio de Wembley

Além da infraestrutura imponente, o Wembley guarda algumas importantes relíquias esportivos: lá estão a tocha das Olimpíadas de 1948 e a taça da Copa do Mundo, de quando a Inglaterra foi campeã, em 1966. O melhor é que você pode ver tudo de perto, através de um tour guiado com duração de 1h30.

Ingressos: Adulto: 20 libras / Criança (5 a 15): 12 libras / Criança (menor de 5): gratuito /  Ticket Família: 50 libras /  Sênior (acima de 65): 12 libras  /  Estudante: 11 libras

Duração: 75 minutos

Quando: Diariamente, há tours às 10h, 11h, 12h, 13h, 14h e 15h. É recomendado pré-agendar a visita no site do Wembley, comprando o ticket com antecedência.

Como chegar: Há diferentes opções de linhas de metrô para chegar ao Wembley. Linhas Jubilee e Metropolitan: você sai na Wembley Park Station e caminha 10 minutos até o estádio (é o trajeto mais recomendado).

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Sotaque britânico: existe um inglês mais inglês?

A Língua Inglesa hoje é universal. Mas nem por isso ela segue um padrão bem definido de escrita e fala: há diferenças evidentes entre o sotaque britânico e o americano, como você certamente já sabe. E dentro do território da Inglaterra – ou mesmo de Londres – a pronúncia também varia.

Não é preciso ir até o Reino Unido para perceber que há diferentes sotaques britânicos. Basta olhar um filme, por exemplo, para constatar que o inglês do ator Sean Connery (escocês) é bem diferente daquele do ator Hugh Grant (inglês).  

Se você parar para pensar, não é tão estranho que em um mesmo idioma existam diferentes apropriações. Pense no Brasil: mesmo que a Língua Portuguesa seja o idioma oficial em todo o país, a pronúncia das palavras não é igual. A forma de falar muda de acordo com os estados e regiões. Além disso, cada lugar tem suas próprias gírias e sotaques.

Bem, no Reino Unido a história é parecida. Neste artigo, você vai descobrir quais são os principais sotaques de Inglaterra, País de Gales, Escócia e Irlanda do Norte.

Dialetos
Dialetos variam na Inglaterra. Foto: iStock, Getty Images

Sotaque britânico na Inglaterra: 5 variações

Então, preparado para conhecer alguns diferentes sotaques existentes em território inglês? Conheça, a seguir, cinco variações dentro da Inglaterra.

1. Southern

Atualmente, é o inglês britânico padrão. Suas origens têm relação com as famílias aristocratas do sul da Inglaterra, que falavam o idioma de uma forma mais elegante e polida. Sua principal característica é o “r” mudo antes de uma letra consoante – de forma que a última vogal é alongada.

Exemplo: a palavra “fire” soa como “faia”, enquanto “far” soa como “faa”

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2. West Country

No oeste da Inglaterra fica a área mais rural do país, onde forma de falar inglês é bem diferenciada: as vogais são pronunciadas de maneira mais longa e o “r” é  puxado. Além disso, palavras que começam com “s” tem som de “z” e as que começam com “f” tem som de “v”.

Exemplo: A palavra singer soa como “zinger” e “fast” soa como “vast”.

3. Northern

Na região norte da Inglaterra, o sotaque é semelhante ao do sul da Escócia. Nele, a letra “r” é pronunciada – inclusive com uma língua bem enrolada. Além disso, alguns traços do antigo inglês dos povos anglo-saxões foram mantidos. “Bairn” é empregado como vocábulo para “criança” – e a palavra “yous” é pronunciada como plural de “you”.

4. Eastern

Berço do idioma britânico, a região leste do país ajudou a moldar as bases do inglês padrão na Inglaterra. Mas, nesta área, o “t” entre vogais é pronunciado com uma pausa glotal – ou seja, na garganta. A junção de “ai” também se transforma em “oi”. Veja os exemplos para entender melhor.

Exemplo: “water” soa como “wa-er”, “like” soa como “loike”.

5. West Midlands

O sotaque do centro-oeste da Inglaterra, devido à posição geográfica da região, foi desenvolvido sem muitas influências externas. Por isso, é um dos dialetos que ainda resguarda marcas do vocabulário anglo-saxão. Lá ainda se utilizam expressões antigas – como “bay” para “are not” e “ay” para “is not”.

Tipos de sotaque britânico

Espalhados pelas diferentes regiões da Inglaterra e Reino Unido, os sotaques da Língua Inglesa podem ser agrupados em diferentes categorias. Cada sotaque tem um apelido próprio, como você vai ver agora:

Posh

É o inglês aristocrático, aquele falado no sul da Inglaterra. É associado a uma pronúncia mais prestigiosa, às vezes até com um tom de arrogância. O sotaque se distingue pela clareza na pronúncia, feita de forma lenta e pura.

Cockney

É o inglês associado à classe trabalhadora, uma forma de falar menos prestigiosa. Foi um dialeto que se popularizou na Revolução Industrial do século 18. Nele, “day” soa como “die” e “buy” soa como “boy”.

Scouse

É o sotaque de quem nasce em Liverpool.  Ele é conhecido por tons mais ásperos na pronúncia, que é feita com a língua para trás. A palavra “mother”, por exemplo, soa como “mudder”.

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Wales

Este é o nome dado ao inglês falado pelos moradores do Principado de Gales. O sotaque é mais melódico e o dialeto costuma incluir palavras inventadas pelos habitantes.

Scottish

É a definição mais ampla para o sotaque escocês. De forma geral, ele é lembrado por uma pronúncia mais forte e longa da letra “r”. Além disso, o dialeto é repleto de gírias como “aye” para “sim” e “lassie” para “menina”.

Irish

É a forma de se referir ao sotaque irlandês. No país, a consoante “r” também é claramente pronunciada – independente da palavra em questão. De forma geral, é um inglês bem melódico.

E aí, o que achou de conhecer um pouco melhor o sotaque britânico? Você já havia percebido as diferenças? Já visitou algum dos países para constatar as variações de pronúncia? Compartilhe como foi sua experiência conosco!

Conheça 4 dos melhores livros de Agatha Christie

Quando o assunto é literatura, o Reino Unido não deixa a desejar – principalmente para quem adora mistérios. Dos melhores livros de Agatha Christie às investigações de Sherlock Holmes, as páginas escritas por autores britânicos são capazes de deixar qualquer pessoa vidrada em um livro por horas.

Se você adora romances policiais, mas dispõe de pouco tempo para ler em meio à correria do dia a dia, vamos dar uma ajudinha. Neste artigo, você vai descobrir o top 4 entre os melhores livros de Agatha Christie para ter na mesa de cabeceira. Vamos lá?

Foto: Kamilla Fernandes
Memorial de Agatha Christie em Londres. Foto: Kamilla Fernandes, especial para o Mapa de Londres

4 dos melhores livros de Agatha Christie

Com 66 romances policiais, seis romances e 14 contos contos publicados, Agatha Christie – nascida em Torquay, Inglaterra – se consagrou como a Rainha do Crime. Seus livros venderam mais de dois milhões de cópias. A seguir, listamos quatro de suas obras imperdíveis:

1. O Assassinato de Roger Ackroyd (1925)

Este foi o primeiro romance de sucesso da escritora – e também o que tem um dos desfechos mais controversos e surpreendentes de sua coletânea. Nesta obra, o detetive Hercule Poirot conta com a ajuda do Doutor Sheppard (quem narra a história) para solucionar algumas mortes misteriosas na vila de King’s Abbot.

A missão de Poirot é descobrir quem matou o Sr. Ferrars e o que motivou o suicídio da Sra. Ferrars, além da morte de seu suposto amante, Roger Ackroyd. Instigante do início ao fim.

2. Morte na Praia (1941)

Imagine um luxuoso resort de férias restrito aos cidadãos ricos e famosos que frequentam  a costa sul da Inglaterra. Esse é o pano de fundo para o tenebroso assassinato de uma bela jovem noiva, prestes a se casar, que é estrangulada até a morte na beira da praia.

Para desvendar o crime hediondo, Hercule Poirot entra em ação para vasculhar os segredos de todos os convidados – e desmascarar os suspeitos. Mais uma obra para devorar do início ao fim.

3.  Assassinato no Expresso Oriente (1933)

Também estrelado pelo detetive belga Hercule Poirot, este é certamente um dos melhores livros de Agatha Christie e um dos mistérios mais conhecidos mundialmente. Ele foi inspirado a partir de uma viagem da própria autora no trem Expresso Oriente, onde conheceu seu segundo marido.

Na obra, uma viagem do imponente Expresso Oriente precisa ser interrompida durante a noite em meio a uma nevasca. A surpresa é que, no outro dia, um dos passageiros – Mr. Ratchett – aparece morto com diversas facadas.

A neve ao redor de sua cabine está intocada, o que sugere: o assassino é um dos passageiros. Cabe a Poirot investigar todos e desvendar uma trama surpreendente.

4. Os Crimes ABC (1936)

Um serial killer à solta é sempre um ótimo gancho para um romance policial. Mas o diferencial nesta obra de Agatha Christie é que o assassino é sistemático: ele mata por ordem alfabética. Tudo começa quando Poirot recebe cartas assinadas por A.B.C., que revelam a data e o local de seus primeiros crimes.

Apesar do alerta, o detetive não consegue evitar a morte das três primeiras vítimas: Alice Ascher, Betty Barnard e Carmichael Clarke. Então, ele precisa correr contra o tempo para evitar as próximas mortes – em uma aventura eletrizante, que fisga o leitor logo de início.

Filmes inspirados nos livros de Agatha Christie

Ao longo dos anos, as tramas surpreendentes da Rainha do Crime foram transpostas das páginas dos livros às telonas. Confira os trailers de algumas das adaptações:

Assassinato no Expresso Oriente (1974)


O filme foi uma superprodução dirigida pelo aclamado diretor Sidney Lumet. No elenco, várias estrelas: Albert Finney, Lauren Bacall, Ingrid Bergman, Jaqueline Bisset, Sean Connery e Vanessa Redgrave – apenas para citar algumas.

O longa foi um sucesso. Conquistou os prêmios de melhor filme, ator e atriz coadjuvantes no Bafta e rendeu a Ingrid Bergman o Oscar de melhor atriz coadjuvante.

Morte no Nilo (1978)


Também nos anos 70, o filme foi outra adaptação repleta de glamour e estrelas do cinema. Poirot foi interpretado por Peter Ustinov e nomes como Bette Davis, Mia Farrow, Angela Lansbury e Maggie Smith fizeram parte do elenco.

O longa foi dirigido por John Guillermin e adaptado por Anthony Schaffer. Na trama, uma jovem milionária é morta em um barco em pleno Rio Nilo, no Egito.

A Maldição do Espelho (1980)


Já no início dos anos 80, Hollywood produziu uma adaptação de “A Maldição do Espelho” – estrelado por ninguém menos que Elizabeth Taylor, Kin Novak e Rock Hudson. Na trama, Angela Lansbury vive Miss Marple, que investiga um assassinato por envenenamento em uma festa beneficente.

E na sua opinião, quais são os melhores livros de Agatha Christie? Comente!

Para os leitores em Londres

Peça de teatro Mousetrap, de Agatha Christie

Londres para fãs de Agatha Christie

Atrações de Londres para leitores

Conheça os sobrenomes ingleses mais famosos da história

Quais são os mais importantes sobrenomes ingleses? Você tem alguma ideia? Além de conhecê-los por curiosidade, ficar por dentro de alguns dos principais nomes de dinastias que ajudaram a moldar a história da Inglaterra nos faz entender melhor como o país se tornou o que é hoje.

Neste post, você vai conhecer os nomes e sobrenomes ingleses mais usados ao longo da história e algumas das dinastias mais importantes e famosas da Inglaterra.

Sobrenomes ingleses mais comuns

Por acaso você tem alguma ideia de quais são os sobrenomes ingleses mais populares? Em primeiro lugar, já podemos adiantar: Smith é o Silva no Brasil.  O mais comum de todos.

Prova disso é que o músico Morrissey afirmou em entrevista, no ano de 1984, que o nome da banda inglesa “The Smiths” tem relação com a popularidade do sobrenome. O objetivo era simbolizar algo mais despretensioso, ao alcance do cidadão comum.

Curioso, não?

Roteiro em Londres

A seguir, confira os principais sobrenomes e uma estimativa de quantos cidadãos ingleses já foram registrados com eles, segundo pesquisa do portal Ancestry:

  1. Smith: 729.862 pessoas
  1. Jones: 578.261 pessoas
  1. Taylor: 458.268 pessoas
  1. Williams: 411.385 pessoas
  1. Brown: 380.443 pessoas.

Em todo o Reino Unido, estima-se que tenham nascido mais de 2 milhões de Smiths.

A lista dos 25 primeiros sobrenomes ingleses mais comuns na história é completada por: Davies, Evans, Thomas, Johnson, Wilson, Roberts, Robinson, Wright, Thompson, White, Hall, Walker, Green, Edwards, Wood, Hughes, Jackson, Turner, Lewis e Harris.

Nomes ingleses

John e Mary (João e Maria) são os nomes mais comuns na história da Inglaterra e do Reino Unido. Apesar disso, eles não aparecem nem na lista dos 100 nomes mais utilizados hoje em dia. Os mais populares atualmente são Amelia e Oliver. Em terceiro lugar entre os nomes mais usados hoje para garotos, está Harry, possível influência do príncipe filho de Diana e Charles.

Nomes ingleses femininos

Os mais populares na história:

  1. Mary
  2. Elizabeth
  3. Sarah
  4. Margaret
  5. Ann.

Os mais populares atualmente:

  1. Amelia
  2. Olivia
  3. Isla
  4. Emily
  5. Poppy.

Nomes ingleses masculinos

Os mais populares na história:

  1. John
  2. William
  3. Thomas
  4. George
  5. James.

Os mais populares atualmente:

  1. Oliver
  2. Jack
  3. Harry
  4. Jacob
  5. Charlie.

Sobrenomes ingleses: conheça 4 dinastias da Inglaterra

Um olhar apurado para os nomes e sobrenomes ingleses nos leva a um resgate histórico – mais precisamente, lá do ano 927, quando teve início o Reino da Inglaterra (Kingdom of England – não confundir com o atual Reino Unido).

A seguir, você vai descobrir algumas das dinastias que comandaram o Reino da Inglaterra e, claro, alguns dos nomes e sobrenomes ingleses mais relevantes ao longo da história.

Talvez você já tenha ouvido estes nomes em filmes ou séries de televisão, já que a história da monarquia na Inglaterra compõe um verdadeiro roteiro. Confira, a seguir, algumas das dinastias mais importantes do país.

1. Wessex

Esta foi a primeira dinastia do Reino da Inglaterra. Ela começou com Etelstano, que governou desde o ano de 927 até 27 de outubro de 939. Posteriormente, quem ocupou o trono foi Edmundo I, seu irmão, até maio de 946, seguido por Edredo, também irmão de ambos, até novembro de 955.

Após 58 anos, em 25 de dezembro de 1013, Etelredo – atual monarca da dinastia à época – foi deposto. A família ainda retomou o poder duas vezes. A dinastia só terminou quando Haroldo II, em 14 de outubro de 1066, também foi deposto.

2. Normandia

Torre de Londres foi erigida na invasão normanda. Foto: Mapa de Londres
Torre de Londres foi erigida na invasão normanda. Foto: Mapa de Londres

A dinastia de Normandia começou em 25 de dezembro de 1066, com o Rei Guilherme I – filho de Roberto I, Duque da Normandia e Arlete de Falaise. Ele reinou até 9 de setembro de 1087. A partir daí, quem assumiu a coroa foi seu filho: Guilherme II. Ele permaneceu no poder até 2 de agosto de 1100.

Filho de Matilde de Flandres e Guilherme I, o Rei Henrique I foi quem manteve a dinastia no poder até 5 de agosto de 1100.

3. Lencastre

Avançando no tempo, chegamos à dinastia Lencastre. Ela iniciou em 30 de setembro de 1399, já com o Rei Henrique IV no poder. Após sua morte, o sucederam respectivamente os reis Henrique V (21 de março de 1413 – 31 de agosto de 1422) e Henrique VI (31 de agosto de 1422 – 4 de março de 1461).

Quando este último foi deposto, a dinastia Lencastre saiu do poder por alguns anos. Porém, foi restaurada quando o Rei Henrique VI reassumiu o trono em 20 de outubro de 1470, apenas para ser deposto novamente em menos de um ano, mais precisamente em 11 de abril de 1471, finalizando essa dinastia.

4. Tudor

Palácio de Hampton Court era o favorito de Henrique Oitavo. Foto: Mapa de Londres
Palácio de Hampton Court era o favorito de Henrique Oitavo. Foto: Mapa de Londres

Uma das mais longas da história da Inglaterra, a dinastia Tudor começou em 22 de agosto de 1485, quando ascendeu ao poder o Rei Henrique VII. Quando este faleceu, assumiu a coroa  – em 21 de abril de 1509 – o Rei Henrique VIII, lembrado por ter desposado seis diferentes mulheres. Sua história foi recontada na série The Tudors e em filmes como A Outra.

Quando Henrique VIII faleceu, seu filho Eduardo VI se tornou rei – mais precisamente em 28 de janeiro de 1547. O garoto, porém, acabou morrendo com apenas 15 anos. Então, a partir de 19 de julho de 1553, Maria I se tornou a monarca da Inglaterra.

Quando Maria morreu, aos 42 anos, sua meia-irmã, Isabel I, assumiu a coroa em um reinado que perdurou por 45 anos. Ela governou a Inglaterra de 17 de novembro de 1558 até 24 de março de 1603.

E aí, de qual nome ou sobrenome inglês você mais gosta? Comente!

The Shadow of Angels: exposição de Kim Poor em Londres

Atenção, londoners e amantes da arte ?

Começa na próxima segunda-feira, 3 de outubro, a exposição The Shadow of Angels, da artista Kim Poor, brasileira radicada em Londres e no Rio de Janeiro. A mostra ocorre na Igreja St Stephen Walbrook, uma das obras do arquiteto Christopher Wren (que reconstruiu a City após o Grande Incêndio). A abertura, às 18h, conta com apresentações de balé e música.

A mostra reúne pinturas de anjos feitas com uma técnica que proporciona um realismo mágico às telas. Batizada de Diafanismo por Salvador Dalí, ela consiste em utilizar pó de vidro com pigmentos naturais fundido sobre placas de aço para criar as imagens.

Com curadoria do historiador de arte e crítico Edward Lucie-Smith, The Shadow of Angels explora a mitologia dos anjos, o seu apelo universal, sua espiritualidade e presença em nossas vidas. Sua iconografia é uma força unificadora ao longo do tempo, que apresenta uma conexão com diversas religiões e culturas. Uma forma de representar nossa necessidade de segurança em tempos conturbados.

A mostra ficará em exibição até o dia 29 de outubro.

Exposição
Amazon Angel, de Kim Poor. Foto: Divulgação

Kim Poor

A artista já ilustrou capas de discos e um livro com letras da banda de rock inglesa Genesis e participou de diferentes exposições, como a mostra multimídia Legends of the Amazon, no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro e de São Paulo.

“A qualidade onírica do trabalho de Kim Poor se alinha com o realismo mágico que pode ser encontrado na obra de grandes escritores latino-americanos contemporâneos, como Gabriel García Márquez, Mario Vargas Llosa e Isabel Allende”, define Lucie-Smith.

Abertura de The Shadow of Angels

A abertura, no dia 3, terá vários destaques do cenário artístico e musical londrino. A partir das 18h, quem visitar a Igreja poderá contemplar uma apresentação liderada pelo multipremiado bailarino e diretor Kirill Burlov e uma performance de O Cisne com o solista Fernando Montaño, estrela em ascensão do Royal Ballet.

Como conferir a exposição

Onde

Igreja St Stephen Walbrook

Endereço: 39 Walbrook, London EC4N 8BN, Reino Unido

Veja no mapa

Metrô: Bank (Central, Northern e Waterloo & City Lines e DLR) Monument (District e Circle Lines), Cannon Street (Circle e District Lines)

Ônibus: rotas 76, 133, 141, 242 e 344

Quando

Abertura: 3 de outubro de 2016, das 18h às 21h

Período: 3 a 29 de outubro

Horários: Segunda a sexta, das 10h às 16h; Quartas-feiras, excepcionalmente, das 11h às 15h.

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Conheça 18 curiosidades da Inglaterra

Durante séculos, as regras e os costumes britânicos serviram de espelho para sociedades ao redor do globo. Mesmo assim, pode ter certeza: ainda há algumas curiosidades da Inglaterra que você não conhece. Afinal, são 2 mil anos de cultura – sempre na vanguarda tecnológica, econômica e artística.

Pisar em solo britânico é abrir um livro de história. Tem capítulos sobre monarquia, cultura punk, navegação, desenvolvimento científico, guerras, música e absolutamente todo o resto. Desde o primeiro passo em Londres, você vai perceber: poucos lugares fazem o turista sentir o passado ainda tão presente. 

A seguir, você vai ver 18 curiosidades da Inglaterra que colocarão definitivamente o país no seu próximo roteiro pela Europa.

18 curiosidades da Inglaterra que você precisa conhecer antes de viajar

Pronto para descobrir um pouco mais sobre a Inglaterra?

1. Ainda conservado

No mundo inteiro, o Castelo de Windsor é o maior e mais antigo palácio ainda em uso por uma Família Real. A Rainha Elizabeth II passou parte de sua infância morando lá, durante a Segunda Guerra.

Castelo de Windsor é o maior e mais antigo palácio ocupado no mundo. Foto: Mapa de Londres
Castelo de Windsor oferece um belo passeio a menos de uma hora de Londres. Foto: Mapa de Londres

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2. Coroações

Abadia de Westminster é o local onde ocorreram todas as coroações britânicas desde o ano de 1066. A Coronation Chair, feita para o Rei Eduardo I, é utilizada desde 1308. Foi lá, também, que o Príncipe William se casou com Kate Middleton em 2011.

Abadia de Westminster
Abadia de Westminster tem quase 1 mil anos de história. Foto: Mapa de Londres

3. Ele realmente queria um filho homem

Em sua obsessão por deixar um herdeiro homem, o Rei Henrique oitavo, da dinastia Tudor, teve seis diferentes esposas, matou duas delas, rompeu laços com a igreja católica e fundou a Igreja da Inglaterra.

4. Culpa do Fish & Chips

Na União Europeia (até que o Brexit se concretize), a Inglaterra é o país com maiores taxas de obesidade do grupo. Estima-se que 38% da população esteja acima do peso e 23%, obesa.

Fish & Chips no pub Westminster Arms, perto do Parlamento. Foto: iStock, Getty Images
Fish & Chips no pub Westminster Arms, perto do Parlamento. Foto: iStock, Getty Images

5. Excusez-moi

Entre 1066 e 1362, o francês era a língua oficial da Inglaterra. Isso se deve à invasão normanda, que deixou ainda de legado fortalezas como a Torre de Londres.

London Pass dá acesso à Torre de Londres. Foto: Mapa de Londres
Torre de Londres foi usada para dominar Londres e a Inglaterra quase mil anos atrás. Foto: Mapa de Londres

6. À distância

A esposa do Rei da Inglaterra Richard I, Berengaria de Navarre, nunca chegou a pisar na Inglaterra.

7. Execuções turísticas

Execuções públicas já foram atração turística na Inglaterra. Em Londres, no século 19, agências de turismo organizavam excursões e escolas levavam alunos para acompanhar o espetáculo sórdido. Havia até cantorias de bêbados após as mortes e camarotes para os mais abastados assistirem às cenas com monóculos.

Tyburn Tree
Tyburn era o principal local de execuções em Londres. Foto: Domínio público

8. Mind your umbrella

A cada ano, 80 mil guarda-chuvas são perdidos no metrô de Londres.

Estação de Metrô de Baker Street
Muita gente mind the gap mas esquece o guarda-chuva no metrô. Foto: Mapa de Londres

9. Cara coroa

A Imperial State Crown, a coroa que a Rainha usa na Abertura do Parlamento, tem 2.868 diamantes.

Conheça 18 curiosidades da Inglaterra

10. Cidade dentro de cidade

Existe uma City of London dentro de Londres. Na prática, é um distrito com status de cidade e alguns direitos que só ela tem, como uma polícia especial e um prefeito. É o berço histórico da Greater London (a Londres que você conhece), povoado por romanos há 2 mil anos, e o centro financeiro mais importante da Europa (pelo menos, até o Brexit).

Brasão da City of London na Tower Bridge. Foto: Mapa de Londres
Brasão da City of London é símbolo do centro financeiro do mundo. Foto: Mapa de Londres

11. Policiais que não atiram

Em sua maioria, os policiais britânicos não carregam armas de fogo. Entre 2013 e 2014, por exemplo, as polícias de Inglaterra e País de Gales somadas atiraram apenas três vezes.

12. Onde estão os londrinos?

Em Londres, a diversidade cultural é gritante. Não é à toa: 25% das pessoas que moram na capital não nasceram na Inglaterra.

People Watching - Mapa de Londres
Olha, um londrino! Foto: Mapa de Londres

13. Volta ao Mundo no metrô

Em média, as 409 escadas rolantes do metrô londrino cobrem uma distância maior do que duas voltas ao mundo no período de uma semana.

14. Armadura parlamentar

Atenção aos viajantes: é ilegal entrar no Parlamento do Reino Unido usando uma armadura.

Decisões do Reino são tomadas pelo Parlamento. Foto: Mapa de Londres
Ao fazer o tour no Parlamento, lembre de retirar sua armadura. Foto: Mapa de Londres

15. Her Majesty’s Swans

Tecnicamente, todas as baleias, cisnes e golfinhos das águas britânicas pertencem à Rainha Elizabeth II.

16. Rainha de cera

O museu de cera Madame Tussauds já abrigou mais de 20 estátuas diferentes da Rainha.

Madame Tussauds - Museu de Cera - Mapa de Londres
Uma das versões da Rainha de cera. Foto: Mapa de Londres

17. Drunken knights no more

É ilegal cavalgar bêbado pelas ruas da Inglaterra. Não adianta insistir.

18. Corvos da Torre de Londres

Uma antiga lenda dizia: “Se os corvos deixarem a Torre de Londres, o Reino ruirá”. Preocupado com a coroa, Charles II, filho do decapitado Charles I e primeiro rei desde o período de exceção, decretou que os seis corvos da Torre de Londres teriam proteção e cuidados permanentes. Até hoje, esse número de corvos pode ser visto perambulando em qualquer momento no local. As aves são protegidas por decreto real, têm um Ravenmaster só para elas, ganham carne crua duas vezes por dia (e um ratinho ocasional), possuem nome e linhagem (e uma fitinha que as identifica), brincam entre si com alguma liberdade e, se você provocar, atacam.

Corvo da Torre de Londres
Corvos são mais bem cuidados do que as Joias da Coroa. Foto: Mapa de Londres

Costumes curiosos da Inglaterra

Inseridos em uma cultura secular, existem alguns costumes ingleses bem peculiares. Além da pontualidade impecável e do amor pelo fish & chips, veja a seguir mais algumas curiosidades da Inglaterra em relação aos hábitos:

  • Que os ingleses são os maiores consumidores de chá do mundo, você provavelmente já sabia. Mas você está ciente de que no Reino Unido o consumo é 2,5 vezes maior do que no Japão e 22 vezes maior que nos Estados Unidos?
  • Na Inglaterra, existe uma bebida chamada Pimm’s – um drink refrescante, destilado à base de gim, que inclui pepino na receita. Ela foi criada por James Pimm, dono de um bar londrino, em 1840.
  • Os pubs são o maior símbolo de vida social para os ingleses. São mais de 5.000 estabelecimentos só em Londres. Mas não ache que lá você pode encher a cara e dar vexame. Caso você fique embriagado, os funcionários vão parar de servir a bebida e a polícia poderá mandar você direto para casa
  • Os ingleses adoram futebol. Inclusive, a Inglaterra é considerada o país berço do esporte. Foi lá que também nasceram outras modalidades, como cricket, badminton, hockey de campo, tênis, rugby e tênis de mesa.

E aí, o que achou dessas curiosidades da Inglaterra? Já conhecia algumas? Tem outras a acrescentar? O que você acha mais interessante ou bizarro sobre os costumes ingleses? Comente!

Visto para Inglaterra: 5 dicas essenciais

O visto para Inglaterra tem algumas particularidades diferentes de outros países da Europa. Por isso, se você está programando uma viagem até a Terra da Rainha, é melhor se informar sobre a documentação necessária para não passar apuros ao chegar ao exterior.

Qual é a validade do passe? Onde ele é aceito? Como pode ser requerido? Se você não tem a mínima ideia sobre as respostas para tais perguntas, fique ligado nas dicas deste artigo. A seguir, você vai verificar as questões mais relevantes sobre o visto para Inglaterra.

Aeroporto de Heathrow - Mapa de Londres
Chegada e imigração em Londres causam alguma apreensão no viajante. Foto: iStock, Getty Images

5 dicas sobre o visto para Inglaterra

Confira tudo o que você precisa saber para conseguir seu passe:

1. Visto para turistas

Caso você esteja fazendo um roteiro de viagem ao país a passeio, pode esquecer o visto antes de fazer as malas. O passe para turistas é fornecido na chegada à Inglaterra – mais precisamente ao passar pela imigração no aeroporto. Não é necessário um pré-visto antes de pegar o voo.

Pode até parecer ótimo, mas é bom ficar atento: ao ser submetido à passagem pela imigração, é o agente quem vai decidir – na hora – se o visto será aprovado ou rejeitado. Para tomar essa decisão, ele vai fazer algumas perguntas acerca do que você pretende fazer no país.

A má notícia é que, se o agente reprovar seu visto, você terá que dar meia volta e retornar ao Brasil. Mas não se desespere: mais adiante, vamos dar algumas dicas para uma passagem tranquila pela imigração.

 

2. Validade

O visto de turista é válido por seis meses – mas perde a validade assim que você sair do país. Ou seja: todos os viajantes que quiserem entrar novamente no Reino Unido, precisam passar mais uma vez pela imigração.

É interessante ressaltar, ainda, que se você ficar os seis meses direto na Inglaterra, vai precisar aguardar um período de um ano (12 meses) se quiser retornar novamente apenas para visitar.

Roteiro em Londres

3. Uso

Se você pensa em fazer uma Eurotrip e circular entre diversos países, é bom ter atenção. Nos países integrantes do Espaço Shengen, não há exigência de visto. Já se você for circular de trem, ônibus ou avião de um desses países até a Inglaterra, vai precisar passar pela imigração e requerer o visto inglês.

IMPORTANTE: Em caso de um Eurotrip, não esqueça de contratar o seu seguro saúde!

Isso porque a Inglaterra não está no acordo que derruba as fronteiras entre os países, e mantém suas próprias regras para a emissão de visto de curta duração. O mesmo acontece na República da Irlanda.

Na prática: você pode circular à vontade pelos países do Espaço Schengen por até 90 dias e depois entrar no Reino Unido ou vice-versa.

4. Outros tipos de visto para Inglaterra

Fora o visto de turismo, há ainda outros quatro tipos de passes para entrar e permanecer no país. Para estes, é importante consultar o site da imigração do Reino Unido. Confira mais informações:

Tier 1

É concedido àqueles que querem investir no país, como empresários e profissionais reconhecidos. A concessão depende de uma avaliação da capacidade de investimento do requerente.

Tier 2

É o visto de trabalho, designado a quem tem uma oferta de emprego na Inglaterra. Para obtê-lo, além de todos os documentos tradicionais, o requerente vai precisar de uma carta oficial de sua empregadora inglesa, chamada COS (Certificate of Sponsor). Também terá que comprovar seu nível de inglês e sua disponibilidade de recursos para se manter no país.

Tier 5

É o visto para Inglaterra concedido a trabalhadores que vão preencher um cargo temporário no país: esportistas ou voluntários, por exemplo. Para conseguí-lo, a empresa contratante precisa estar licenciada junto à UK Border e emitir o COS. A vigência deste visto para a Inglaterra vai depender das características do trabalhador. Ele poderá ter duração de um ou dois anos. Após esse período, não é possível fazer a renovação.

Tier 4

É o famoso visto de estudante, que deve ser requerido por qualquer pessoa que vá fazer um intercâmbio ou cursar uma universidade na Inglaterra por um período maior que seis meses.

Veja também: como passar sem ser barrado por qualquer imigração

5. Permissões

Cada visto para Inglaterra tem suas particularidades quanto às permissões. No site oficial da Imigração do Reino Unido, constam as informações detalhadas sobre cada um dos tipos de visto. De forma geral, cada passe tem uma determinada função: quem entra como turista, por exemplo, não têm possibilidade de trabalhar legalmente no país; já quem aplica para um visto de estudante e faz uma graduação ou pós-graduação tem oportunidade de trabalhar part time.

Estudar em Londres

Visto para Inglaterra: como fazer uma passagem tranquila pela imigração?

Theresa May, a nova primeira-ministra do Reino Unido, já prometeu um controle mais rígido da imigração no país. A boa notícia é que o Brasil não é considerado um país de risco pelos ingleses, o que garante que a maioria dos brasileiros obtenham o visto com tranquilidade.

De qualquer forma, na hora da imigração, a dica é não dar bobeira e levar consigo alguns documentos específicos. Além do passaporte, tenha em mãos a passagem de retorno ao Brasil, comprovantes de acomodação e demais documentos que reforcem o vínculo com seu país de origem, como algum documento empregatício, e a capacidade de se manter financeiramente por todo o período de viagem.

Uma boa dica é levar todos os documentos em uma pastinha junto com sua bagagem de mão, já que você só vai ter acesso à mala despachada depois de passar pela imigração. Se ainda estiver apreensivo quanto à entrevista, confira neste post orientações bem detalhadas para evitar qualquer desespero.

E aí, conseguiu esclarecer todas as suas dúvidas sobre visto para Inglaterra? Já passou pela imigração? Como foi sua experiência? Comente!

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