11 séries britânicas para você se sentir dentro da Inglaterra

As séries britânicas têm um apelo diferente. Somos suspeitos, claro. Mas o sotaque tem seu charme, né? Então, se você está com saudades de Londres ou quer visitar a Inglaterra sem sair de casa, a dica é esta: faça uma pipoca, deite no sofá e escolha um dos seriados que selecionamos. ? Estas produções inglesas não apenas apresentam tramas e personagens envolventes, mas também mostram belos cenários de Londres e outras cidades do Reino Unido.

Então, que tal deixar um pouco de lado as séries americanas “batidas”? A seguir, vamos listar 11 séries britânicas que você não pode perder. Popcorn, couch, Netflix, Go.

Downtown Abbey
Downtown Abbey: os dramas da aristocracia britânica no início do século 20. Foto: Divulgação

Séries britânicas: 11 produções imperdíveis

Não importa se você prefere seriados de época, modernos, de ficção científica, investigação ou com uma pegada mais teen: há opções para todos os gostos. Se você não conhece alguma das séries britânicas desta lista, acredite: agora você já tem programa para o fim de semana.

1. Sherlock

Nota do IMDb: 9,2/10

No ar desde 2010, a série Sherlock é uma adaptação moderna dos contos de Sir Arthur Conan Doyle. Nela, nosso detetive preferido é vivido por Benedict Cumberbatch e seu fiel companheiro de investigação, Dr. Watson, é interpretado por Martin Freeman. A essência das histórias misteriosas se mantém, mas os recursos utilizados para desvendar os crimes são atuais: internet, smartphone, GPS e por aí vai.

O bacana é que há vários lugares que aparecem na série que você realmente pode visitar em Londres, como a Torre de Londres e a Speedy’s Sandwich Bar and Cafe. O formato da série, vale destacar, é um pouco diferente: cada episódio é longo (até 1h30) e apresenta uma história diferente.

2. Downton Abbey

Nota do IMDb: 8,7/10

As histórias da aristocracia inglesa são o foco de Downton Abbey, que se passa no interior da Inglaterra no início do século 20, logo após a tragédia do naufrágio do Titanic. A trama, criada por Julian Fellowes, mostra os dramas da família Crawley e seus criados. É uma ótima pedida para quem gosta de histórias que misturam realidade, ficção e figurinos de época.

Em 2011, a série entrou no Guinness Book como a produção inglesa de televisão mais aclamada pela crítica.

3. Skins

Nota no IMDb: 8,2/10

Com tons de ironia e muito sexo, drogas e álcool, Skins é uma série que retrata a juventude de um grupo de adolescentes sem limites, que enfrentam a maioria dos problemas típicos (ou não) dos jovens nessa fase da vida. O pano de fundo é a cidade de Bristol, no sudoeste da Inglaterra.

A série tem uma característica especial: a cada duas temporadas, há uma mudança de elenco e personagens. O enfoque é o mesmo, mas o grupo de adolescentes muda. No total, o seriado teve seis temporadas e permaneceu no ar pela emissora E4 entre 2007 e 2012. Em 2013, retornou para uma despedida de três episódios. 

4. Doctor Who

Nota no IMDb: 8,8/10

Fora dos padrões ingleses tradicionais, Doctor Who é o seriado de ficção científica há mais tempo no ar: completou 50 anos em 2013. Sem dúvidas, é uma das mais famosas e premiadas séries britânicas. A produção mostra as aventuras de um Senhor do Tempo, conhecido como Doutor, que explora o universo em uma máquina chamada TARDIS.

Ao longo da história, diversos atores assumiram a interpretação do Doutor, protagonista do seriado. Atualmente, quem ocupa o posto é Peter Capaldi (12º). Na trama, é possível verificar como o personagem enfrenta uma variedade de inimigos e, ao mesmo tempo, trabalha para salvar civilizações e auxilia pessoas comuns a corrigirem erros do passado.

5. Luther

Nota no IMDb: 8,6/10

Se você é apaixonado por dramas policiais, não deixe de ver Luther. A série tem enfoque na vida do detetive John Luther, interpretado por Idris Elba, que recebeu duas indicações ao Globo de Ouro no papel de protagonista. Essencialmente, a trama mistura problemas pessoais do personagem com seus casos no trabalho.

A série teve três temporadas normais e uma quarta com apenas dois episódios, que foi ao ar no fim de 2015 na televisão britânica.

6. Mr Selfridge

Nota do IMDb: 7,7

Esta série conta a história de Harry Gordon Selfridge (Jeremy Piven), um sonhador americano que cria uma loja de departamentos revolucionária em Londres, a Selfridges (que existe até hoje). O drama de época, baseado em fatos reais no início do século 20, tem personagens marcantes, enredo envolvente e bastante humor. Está em sua quarta temporada e se encontra no catálogo brasileiro da Netflix.

7. The Hour

Nota do IMDb: 8,0

The Hour é uma série britânica de 2011 que se foca no lançamento de um programa de jornalismo investigativo da BBC em 1956. No centro da história, encontra-se Freddie Lyon (Ben Wishaw), um jovem e talentoso jornalista cansado das coberturas rasas dos programas da emissora, e Romola Garai (Bel), jovem produtora que precisa controlar o ímpeto de seu colega.

Apesar da trama tensa e envolvente, o seriado foi cancelado no fim da segunda temporada. A caracterização dos personagens e os cenários da BBC valem a pena, mesmo assim.

7. The Thick of It

Nota do IMDb: 8,8

Se você curte o seriado americano Veep, saiba que a inspiração vem daqui. The Thick of It é uma comédia britânica que faz uma sátira da política da Inglaterra. Mostra o dia a dia de assessores políticos de um ministério do governo, em uma teia de políticos, consultores, relações públicas e imprensa. O destaque é o personagem Malcom Tucker, interpretado pelo excelente Peter Capaldi (Doctor Who).

Tem quatro temporadas e não está disponível na Netflix. Ah, melhor não assistir sem legenda.

8. Whitechapel

Nota do IMDb: 8,0

Esta é uma série de investigação que se passa na delegacia de Whitechapel, no Leste de Londres, onde foram cometidos os crimes de Jack, o Estripador. A primeira temporada começa investigando crimes que se assemelham aos praticados pelo serial killer, e as temporadas subsequentes levam os detetives interpretados por Rupert Penry-Jones e Phil Davis a alguns casos surreais. Três das quatro temporadas estão na Netflix brasileira.

9. Ripper Street

Nota do IMDb: 8,1

Ripper Street também tem como foco a delegacia de Whitechapel, mas em um período imediatamente posterior aos assassinatos de Jack, o Estripador, no fim do século 19. O protagonista é o inspetor Edmund Reid, que falhou em capturar o serial killer. Há muitos casos interessantes nesta série e um elenco excelente. A reconstituição da época nos cenários e nos personagens é bem instigante. Tem cinco temporadas.

10. The Tudors

Nota do IMDb: 8,1

Se você tem algum interesse pela história do Rei Henrique VIII e sua obsessão por um herdeiro homem, precisa assistir à série The Tudors. E se ainda não tem interesse, fique sabendo que essa trama envolve um Rei bastante voluptuoso, uma cisão com a igreja Católica, a criação de uma igreja própria, rainhas assassinadas e conspirações em todos os cantos da monarquia inglesa do século 16. Disponível no Netflix.

11. The Crown

Nota do IMDb: 9,2

A série The Crown estreou mundialmente no dia 4 de novembro, no Netflix. A produção, a mais cara da história do serviço de streaming, narra a trajetória das seis décadas da Rainha Elizabeth II no trono britânico. Os 10 episódios da primeira temporada, já disponíveis, mostram a transformação que a princesa precisa enfrentar para encarar a coroa – e todas as suas imposições. Vale muuuito a pena.

Onde assistir a essas séries britânicas?

Para os amantes de séries, o Netflix é um amigo do peito. Quase todas as produções mencionadas nesse artigo (menos Ripper Street) têm episódios disponíveis lá. Se você tem televisão por assinatura, também há possibilidade de acompanhar as temporadas mais novas em determinados canais, já que na plataforma online eles demoram mais a chegar.

Downton Abbey, por exemplo, é exibida pelos canais brasileiros FoxLife e GNT. Já Doctor Who, Luther e Sherlock são exibidas no Brasil pela BBC HD. Alternativas não faltam para você acompanhar as produções e se sentir mais pertinho da Inglaterra – mesmo que esteja a milhares de quilômetros de distância.

Gostou das dicas de séries britânicas? Já assistiu alguma? Qual é sua favorita? E qual faltou na lista? Comente. ?

O que é monarquia parlamentarista: entenda o caso do Reino Unido

Game of Thrones, The Tudors, The Borgias, Vikings…se você adora a atmosfera da Europa Medieval, já deve ter acompanhado alguma dessas séries, nas quais reis e rainhas imperam. Mas você já se perguntou qual a diferença da Realeza dessas produções para o que se vê no Reino Unido atualmente? Sabe o que é monarquia parlamentarista e sua diferença para a absolutista? Neste artigo, vamos desvendar as principais diferenças entre elas. ?

Para início de conversa, é importante frisar que a monarquia absolutista e a monarquia parlamentarista são dois sistemas diferentes de governo. O caso da primeira é o que vemos naquelas séries de televisão ou do Netflix: um monarca (rei ou rainha) é quem detém o poder absoluto. Ele(a) concentra os poderes legislativo, executivo e judicial. 

Já no caso da monarquia parlamentarista, sistema atual do Reino Unido, os poderes se dividem entre o Chefe de Estado (rei ou rainha), um(a) Primeiro(a)-Ministro(a) e um Parlamento. É isso que vamos explicar melhor a seguir.

Compreenda o que é a monarquia parlamentarista

Rainha Elizabeth
Rainha Elizabeth: poder simbólico. Foto: iStock, Getty Images

Para entender melhor o que é monarquia parlamentarista, é importante voltar um pouquinho no tempo.

Monarquia absolutista na Inglaterra

No início, a monarquia na Inglaterra envolvia decisões soberanas, de um Rei ou Rainha que era considerado um escolhido por Deus na Terra para chefiar e comandar os rumos de uma nação. Esse monarca tinha poderes para cortar a cabeça de quem quisesse, promover qualquer um a bobo da corte, transar com quem bem entendesse, aumentar impostos sempre que desejasse alguma guerra mais cara e receber do povo apenas admiração e temor.

Bom, as coisas mudaram um pouquinho. A Magna Carta foi a primeira tentativa dos nobres de impor limites aos Reis, em 1215. Aos poucos, a ideia de um Parlamento começou a tomar forma, o que, pouco a pouco, retirou poderes dos monarcas. Em 1649, o Rei Charles I se rebelou, achou que tinha poderes ilimitados, aumentou impostos o tanto quanto pôde e, como resultado, foi julgado como traidor e executado.

Depois de um período de exceção, a monarquia foi reinstituída com seu filho, Charles II, no poder. A mensagem era clara: a monarquia não era nem podia mais aspirar a ser absoluta.

A monarquia parlamentarista na Europa

A monarquia parlamentarista ou constitucional se fortaleceu ainda mais entre os séculos 18 e 19, com o progresso dos ideais iluministas. O movimento global, que defendia o uso da razão como caminho para alcançar a liberdade, teve impacto na arte, na economia, na cultura e, ao mesmo tempo, na sociedade e na política.

Naquele período, os pensadores começaram a questionar a crença de que um soberano (rei ou rainha) realmente possuía uma aprovação divina para liderar o povo e tomar todas as decisões, apenas com base em sua vontade. Ainda nesse contexto, a crise absolutista foi marcada por importantes revoltas, a exemplo da Revolução Francesa, entre 1789-1799.

Conforme o próprio nome indica, na monarquia constitucional existe uma constituição a ser seguida. A partir dela, o Chefe de Estado ainda detém certo poder, mas não pode governar como bem entender. O conjunto de leis fundamentais é uma base, que já serve para limitar a liberdade absoluta das decisões do monarca.

Já o poder legislativo é atribuído a um Parlamento eleito pelo povo, que detém a função de criar e promulgar as leis da constituição. O Chefe de Governo, nesse sistema, é quem detém o Poder Executivo. No Reino Unido, essa função é exercida por um(a) Primeiro(a)-Ministro(a). Atualmente, quem ocupa o posto é Theresa May.

Como funciona a monarquia parlamentarista no Reino Unido

Mas e, na prática, como são tomadas as decisões do governo nos moldes da monarquia constitucional? ? Bem, no caso do Reino Unido, o poder da Família Real é muito mais simbólico do que prático.

De acordo com British Monarchist Foundation, os direitos da Rainha atualmente são:

  • Ser consultada pelo Primeiro-ministo
  • Encorajar certos cursos de ação
  • Alertar a respeito de outros.

Hojea Rainha Elizabeth tem o poder de nomear formalmente primeiros-ministros (indicados, na prática, pelo Parlamento), propor projetos de lei e conceder honras. Não cabe a ela, porém, promulgar ou garantir a execução de tais leis na prática. Essas funções são guiadas pelas decisões tomadas no Parlamento, chefiado pelo(a) Primeiro(a)-Ministro(a), segundo a constituição.

Em termos gerais, na prática, quem detém o poder de direcionar as decisões políticas internas e externas do país e manter a administração civil e militar é o Chefe de Governo, representado por quem estiver na função de Primeiro(a)-Ministro(a).

Mesmo assim, a função simbólica da Realeza é importante. Ela garante que o seu povo possa se irritar contra a política e os políticos sem que essa revolta se generalize a ponto de envolver toda a sua cultura.

Independentemente dos resultados do Brexit, das ações de Theresa May e David Cameron, a Rainha estará lá abanando, lendo sua mensagem de Natal, tomando chá com primeiros-ministros dos dois partidos e representando o Reino Unido e suas tradições ano após ano.

E aí, conseguiu entender melhor o que é a monarquia parlamentarista e como ela funciona? Qual é a sua opinião sobre esse sistema de governo? Comente! ?

As principais atrações do Natal em Londres em 2016

Chegou a hora de dizer aquela célebre frase: “como o ano passou rápido”. Dezembro se aproxima e o Natal em Londres, como de costume, promete várias atrações aos turistas que vão passear pela capital da Inglaterra nos últimos dias de 2016. Árvores de natal, iluminação nas ruas, promoções e atividades culturais fazem parte da programação. ??

O Natal é um momento de celebração para os britânicos – católicos ou não. Mas a forma como o feriado é comemorado se difere: ao invés de fazer uma ceia na véspera de 25 de dezembro, os ingleses aproveitam a noite do dia 24 para sair com os amigos, assistir a algum espetáculo ou simplesmente passear pelas ruas decoradas.

O Natal, em si, é celebrado durante o almoço do dia 25 – já que nesse feriado a maioria dos locais fecha. E você, ainda não montou seu itinerário para curtir o Natal em Londres? Então fique de olho nas dicas a seguir.

Londres no Natal
A grande árvore de Natal da Trafalgar Square é um presente da Noruega. Foto: iStock, Getty Images

Programação do Natal em Londres para 2016

Tome nota das principais atrações londrinas no Natal:

1. Feiras e festivais de Natal

Os festivais de Natal estão entre as principais atrações de Londres em dezembro. O Winter Wonderland do Hyde Park, que acontece entre 18 de novembro de 2016 e 2 de janeiro de 2017, vai contar com ringues de patinação, parque de diversões, shows de bandas como Bavarian Village, Fire Pit, Outpost e Arctic Lodge e até um bar temático em forma de caverna de gelo. A entrada é gratuita.

Foto: Kamilla Fernandes
Winter Wonderland é a feira de Natal no Hyde Park. Foto: Kamilla Fernandes

O Winter Festival, festival de Natal do Southbank Centre, entre 11 de novembro de 2016 e 27 de janeiro de 2017, terá várias apresentações. Destaque para o espetáculo circense BIANCO e o musical Million Dollar Quartet, embalado por canções de Elvis Presley, Johnny Cash, Jerry Lee Lewis e Carl Perkins.

O Natal na Leicester Square, entre 11 de novembro de 2016 e 8 de janeiro de 2017, também promete ser especial. Barraquinhas iluminadas com comida e bebida, uma aldeia do Papai Noel e o espetáculo natalino La Soirée vão ser algumas das atrações. Não deixe de visitar. ?

2. Concertos Natalinos

Foto: Mapa de Londres
Royal Albert Hall é palco de concertos de Natal em Londres. Foto: Mapa de Londres

As Feiras de Natal já são tradição em Londres. Neste período do ano, o comércio toma conta de algumas das ruas e dá um charme todo especial à cidade. Nas barracas ao ar livre, o visitante encontra desde artesanato e decoração natalina, até outros artigos à venda: comida, bebida, objetos para casa e por aí vai.

Entre 19 de novembro e 23 de dezembro de 2016, é possível visitar o charmoso Mercado de Natal da Tate Modern. Nos Festivais citados no item anterior, também vão ocorrer feirinhas de Natal paralelas.

Também não faltam opções culturais no período de Natal em Londres. No Royal Albert Hall, haverá concertos natalinos de 13 a 24 de dezembro de 2016. No site oficial, é possível descobrir a programação completa e obter ingressos. O tradicional ballet “O Quebra Nozes” estará em cartaz no Royal Opera House e no London Colisseum.

3. Missas

Abadia de Westminster
Coral da Abadia de Westminster é uma das atrações no Natal. Foto: Mapa de Londres

Se você celebra o Natal dentro das tradições cristãs, aproveite para conferir a programação das missas na St. Paul’s Cathedral e em Westminster Abbey. As apresentações dos corais das catedrais, embalados ao som de orquestras convidadas prometem ser inesquecíveis.  

4. Liquidações

Kamilla Fernandes, Mapa de Londres
Lojas de departamento aderem a promoções no Boxing Day. Foto: Kamilla Fernandes

O dia 26 de dezembro é marcado pelo Boxing Day, feriado de origem medieval que é celebrado em diversos locais do Reino Unido, além de outros países Canadá e da Austrália. Na Inglaterra, o dia se transformou em uma espécie de “black friday”, com várias promoções imperdíveis nas principais lojas de departamento da cidade. 

A correria é grande, porque todos querem pegar os melhores descontos. Mas, se você estiver disposto a entrar na fila, vale a pena. Ou, se não estiver tão desesperado por liquidações e passar uns dias a mais em Londres, você pode obter bons descontos aos longo dos próximos dias – sem arrancar os cabelos na concorrência pelo melhor preço.

Ingressos para as atrações de Londres

A árvore de Natal de Trafalgar Square

Trafalgar Square não é a praça mais decorada para o Natal em Londres, mas apresenta uma peculiaridade que lhe confere um charme especial nessa época: a sua grande árvore de Natal, um presente da Noruega pela ajuda durante a Segunda Guerra.

Árvore de Natal de Trafalgar Square é um presente anual da Noruega
Árvore de Natal de Trafalgar Square é um presente anual da Noruega. Foto: Kamilla Fernandes

A grande árvore de Natal da Trafalgar Square tem uma história especial. Ela é um presente da Noruega, que faz questão de repetir o gesto todo ano, desde 1947. A explicação se encontra no famigerado ano de 1940, durante a Segunda Guerra Mundial, quando os alemães invadiram a então neutra Noruega. Com a rendição iminente, a família Real foi evacuada de Oslo para Londres. Assim, a Inglaterra tornou-se motivo de esperança para milhares de noruegueses, que ouviam as transmissões de rádio sobre a guerra.

A árvore é doada pela Noruega. Foto: Kamilla Fernandes, Mapa de Londres
A tradição ocorre anualmente desde 1947. Foto: Kamilla Fernandes

A gratidão, então, é demonstrada a cada Natal, com uma árvore da espécie Picea abies, que pode chegar a 25 metros de altura e 100 anos de idade. Cortada em novembro, em uma cerimônia especial em uma floresta de Oslo, a árvore é transportada de navio e depois posicionada com cuidado na Trafalgar Square. A maioria dos visitantes que observa a decoração de Natal em Trafalgar Square não conhece o simbolismo por trás da grande árvore norueguesa, conhecida por lá como a Rainha da Floresta.

Período: a decoração de Natal vai do início de dezembro até o fim da primeira semana do ano

Onde: Trafalgar Square, no centro de Londres, em frente à National Gallery

Metrô: Charing Cross (Northern Line)

Leia: Visitando a Trafalgar Square

O que abre e o que fecha no Natal em Londres?

Atrações turísticas

Se você pretende conhecer alguns dos principais pontos turísticos de Londres no período do Natal, é bom ter atenção às datas. Em meio aos feriados, algumas atrações ficam indisponíveis. A Torre de Londres, por exemplo, estará fechada em 24, 25, 26 de dezembro e 1º  de janeiro e o Castelo de Windsor também fecha nos dias 25 e 26 de dezembro.

O Tate Britain e o Tate Modern não estarão funcionando em 24, 25 e 26 de dezembro, assim como a National Gallery, que ainda estará fechada no dia 1º de janeiro. A London Eye, o Museu de Cera Madame Tussauds e o Warner Bros Studio – Harry Potter também fecham em 25 de dezembro. Consulte todos os horários de abertura nos sites.

Transporte público

O transporte público de Londres tem funcionamento reduzido nos feriados do fim do ano. Ônibus e metrô começam a operar um pouco mais cedo e encerram as rotas um pouco mais cedo.

Alerta: não há ônibus nem metrô no dia do Natal, dia 25 de dezembro.

Para não se perder no planejamento do itinerário e dos deslocamentos nessa época do ano, confira o site do Transport for London antes de embarcar para Londres – e antes de sair do hotel – para encontrar os horários completos e disponibilidade de metrô e ônibus.

Leia também: Atrações de Londres em dezembro

E aí, o que achou das atrações de Natal em Londres? Quais você mais quer conferir? Comente! ?

Descubra o que fazer no Ano Novo em Londres – 2020

Celebrar a chegada do Ano Novo em Londres é uma ótima forma de dar as boas-vindas a 2020 em grande estilo. Só contemplar o espetáculo do show de fogos de artifício nas proximidades da London Eye já é uma experiência incrível, mas a cidade ainda oferece muitas outras atrações festivas em bares, baladas, restaurantes e, até mesmo, nas águas do Tâmisa. ?

Para assistir de pertinho aos fogos de artifício da virada, desde 2014 é necessário desembolsar em torno de £10. Pode até parecer ruim ter de pagar para assistir ao evento, mas acredite: a medida veio para o bem. Antes, o Ano Novo em Londres era mais desorganizado, com certo caos no metrô e nas ruas devido à multidão. Agora, apesar do tumulto, ficou mais tranquilo assistir ao espetáculo de música e fogos.

Mas passar a virada no show de fogos da London Eye não é a única opção para o dia 31 de dezembro. Se você quer curtir a chegada de 2020 de uma forma diferente – ou com um pouquinho mais de conforto – existem várias alternativas para sua programação.

Fogos em Londres
Fogos de artifício em Londres: um verdadeiro espetáculo. Foto: iStock, Getty Images

O que fazer no Ano Novo em Londres

1. Queima de fogos

A venda de ingressos para o espetáculo da virada do ano em Londres 2019-2020 começou em outubro. A festa, que sempre tem muita música e fogos de artifício, ocorre à beira do Rio Tâmisa, em Westminster, com a London Eye e o Big Ben ao fundo.

Muita gente vai estranhar ao ler que precisa de ingresso para assistir a um evento ao ar livre. Mas o Réveillon de Londres atrai tanta gente (centenas de milhares de pessoas), que a presença na região próxima da queima de fogos passou a ser cobrada em 2014. Dessa forma, os valores ajudam a abater os custos da festa e previnem que o tumulto seja grande demais.

Por aproximadamente 10 libras, você vai ver isto aqui de pertinho (clique para entender do que estamos falando):

Como comprar ingressos para a virada do ano em Londres

Se você vai estar em Londres no fim do ano, é bom garantir seu ingresso para a festa o quanto antes.

Período de vendas: a partir de 21  de outubro (Brasil); um novo lote deve ser disponibilizado em dezembro.

Valor: A partir de 10 libras.

Site para comprar: Ano Novo em Londres

Limite por pessoa: cada um pode comprar até 4 ingressos. As entradas ficarão em nome do comprador, que precisa aparecer no local do evento acompanhado de um documento de identidade (passaporte ou carteira de motorista) e de seus acompanhantes.

Início: o horário de entrada para a maioria das áreas ocorre entre 20h e 22h30. Por isso, chegue antes das 20h para garantir.

Comida e bebida: há estandes que vendem comidas frias e quentes, refrigerantes e outras bebidas.

Leia também: relato de quem já assistiu à queima de fogos em Londres



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Ah, é bom correr: os bilhetes esgotam rapidinho! ?

2. Cruzeiros pelo Tâmisa

Para quem deseja contemplar os fogos de artifício com vista privilegiada e sem muita gente por perto, a melhor alternativa é embarcar a bordo de um cruzeiro e contemplar o espetáculo nas águas do Tâmisa. Sim, existe esta possibilidade: você embarca e, perto da meia-noite, o barco se posiciona perto da London Eye para o espetáculo.

Os passeios duram cerca de duas a três horas – alguns oferecem comida, bebida e atrações musicais. Há três principais empresas que disponibilizam o serviço no Ano Novo em Londres: a City Cruises (com preços que variam entre £199 e £549 por pessoa), a Bateaux London (com opções bem luxuosas a partir de £295), a Thames Cruises (entre £83,00 a £155,00) e a Golden Tours (investimento de £199).

Navegue pelos sites e descubra a opção mais adequada de acordo com a sua necessidade o seu orçamento.

3. Bares e discotecas

Em uma cidade badalada como Londres, festa não falta no Réveillon. Muitos bares e discotecas preparam sua própria programação de Ano Novo, alguns com festas temáticas, outros com DJs convidados ou performances de música ao vivo. Bares como o Big Chill Bar (Brick Lane), o Lost & Found (Balham) e o Effra Social (Brixton) geralmente têm entrada free.

Há, também, festas mais exclusivas – só que estas exigem um investimento. Uma sugestão é ficar de olho na programação do The Hydra, do bar e clube noturno Guanabara (com aquela atmosfera de Brasil) e do The Arch Gallery que costumam oferecer celebrações grandiosas no Réveillon.

4. Praças

Quer contemplar a chegada de 2017 com mais tranquilidade, mas sem perder a graça? Então experimente se deslocar até as charmosas praças e ruas londrinas e acompanhar a queima de fogos pelos telões. Pode ser um passeio bem romântico! A Trafalgar Square é uma boa opção. Mas leve um casaquinho para não passar frio.

5. Restaurantes

Em estabelecimentos como o novo The London Eye Thames Rooms e o restaurante Las Iguanas, você pode curtir o ano novo no melhor estilo: com vista privilegiada dos fogos, muita espumante e comida deliciosa. Bebida, música, animação e glamour estão garantidos.

Ingressos para as atrações de Londres

O que abre e o que fecha no Ano Novo em Londres

Entre o Natal e o Ano Novo, é preciso ter um pouquinho de atenção ao elaborar um roteiro turístico. Algumas das atrações fecham, principalmente nos dias 24, 25 e 26 de dezembro, e outras só funcionam em horário especial. É bom consultar direto o site dos locais que você pretende conhecer para verificar como será o funcionamento nos feriados.

O próprio transporte (que não opera no dia 25 de dezembro) tem horários reduzidos. Geralmente, por conta da virada, o metrô é gratuito das 23h45 até por volta das 4h30. Mais informações direto no Transport For London

Mais atrações de Londres no fim do ano

Se você vai viajar para Londres no fim do ano, não esqueça de conferir nossos dois posts especiais que reúnem as principais atrações da cidade nessa época:

Os posts contam um pouco do que você pode esperar da cidade nesse período, listam os principais eventos e dão dicas importantes, como ingressos para a patinação no gelo e funcionamento do transporte público nos feriados.

E aí, gostou das dicas para o Ano Novo em Londres? Vai passar a virada nesta cidade incrível? Como estão as expectativas? Comente!



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E aí, vai conferir a queima de fogos na virada de ano em Londres? Já participou dessa festa em outros anos? Comente.

Como fazer um tour pelo Parlamento Inglês

Às margens do Tâmisa, o Parlamento Inglês, no Palácio de Westminster, é um dos prédios mais importantes de Londres. Ele é o centro das decisões políticas da Inglaterra e do Reino Unido e um verdadeiro monumento da democracia, que abriga a Câmara dos Comuns (House of Commons) e a Câmara dos Lordes (House of Lords).

Imponente, o Palácio de Westminster tem mais de mil salas e cinco quilômetros de corredores. Se você quiser conhecer o Parlamento Inglês, saiba que é possível agendar um tour, desvendar os mistérios e recantos do local e até acompanhar um debate entre os parlamentares.

Ficou interessado no passeio? Então confira, a seguir, as principais informações sobre ele.  ?

Westminster
Westminster: patrimônio da humanidade e símbolo da força do governo britânico. Foto: iStock, Getty Images

Descubra como visitar o Parlamento Inglês

Há duas principais opções para quem deseja conhecer o Parlamento Inglês: o passeio conduzido por um guia profissional (sem opção em português) e o tour com audio guide (este com opção em português). Confira, a seguir, as principais informações sobre como acessar o palácio e participar das visitas.

Ah, e vale um lembrete: infelizmente, fotos no Parlamento são totalmente proibidas. ?

Como chegar ao Parlamento

Para encontrar o prédio, é fácil: pegue o metrô para Westminster, saia da estação e procure por um símbolo razoavelmente conhecido em todo o mundo, o Big Ben.

Endereço: 20 Dean’s Yard, Westminster, City of London SW1, Reino Unido

Como chegar: Pare na estação de metrô Westminster (Jubilee, District e Circle Lines)

Veja no mapa:

Tour com guia no Parlamento

Em 2017

Até 24 de junho: Todo sábado e em recessos parlamentares

De 10 a 17 de fevereiro: terça a sextas-feira

De 7 a 13 de abril: terça a sexta-feira

De 26 de maio a 2 de junho: quarta, quinta e sexta-feira

Duração: 1h30

Horários: geralmente, das 13h às 16h15

Ingressos: adulto: 25,50 libras / Criança (5 a 15 anos): 11 libras / Criança (menor de 5): gratuito / idosos e estudantes (com carteirinha internacional de estudante): 21 libras.

Onde comprar: no site oficial, pelo telefone 0844 847 1672 ou direto em Londres,  no escritório ao lado da Jewel Tower (lado oposto do parlamento inglês).

Idiomas: inglês, espanhol, italiano, francês e alemão

Tour com audio guide

Em 2017

Até 24 de junho: todo sábado e em recessos parlamentares

De 10 a 17 de fevereiro: terça a sextas-feira

De 7 a 13 de abril: terça a sexta-feira

De 26 de maio a 2 de junho: quarta, quinta e sexta-feira

Duração: 1h a 1h15

Horários: geralmente, das 9h às 16h15

Ingressos: Adulto: 18,50 libras / Criança (5 a 15 anos): 10 libras / Criança (menor de 5): gratuito (mas precisa de ingresso) / idosos e estudantes (com carteirinha de estudante): 16 libras

Onde comprar: no site oficial ou direto em Londres,  no escritório ao lado da Jewel Tower (lado oposto do parlamento inglês).

Idiomas: português brasileiro, inglês, espanhol, italiano, francês, russo, mandarim e alemão.

Ingressos para as atrações de Londres

Confira: 9 curiosidades sobre o Big Ben

Como funciona o Parlamento Inglês?

Salas decoradas, com imponentes pinturas e estátuas fazem parte da estrutura do Palácio de Westminster, que abriga as duas Casas do Parlamento (Houses of Parliament).

Depois de passar pelas mãos de diversos arquitetos e sofrer dois incêndios (em 1529 e 1834, respectivamente), hoje o Palácio de Westminster é símbolo da força do governo britânico, considerado Patrimônio Mundial pela Unesco. Como o sistema político do país é o da monarquia parlamentarista, há duas câmaras no Parlamento.

A Câmara dos Comuns é composta por membros políticos eleitos pelo povo, tem bancos verdes e uma decoração mais simplória. Já a Câmara dos Lordes, cuja composição é designada em sua maioria pela Rainha Elizabeth II sob indicação do(a) Primeiro(a)-Ministro(a), conta com poltronas vermelhas e ornamentação aprimorada.

Juntas, a Câmara dos Comuns, a Câmara dos Lordes e o poder Soberano (no caso atual, representado pela Rainha Elizabeth II) formam o Parlamento da Inglaterra. Uma instituição imponente e cheia de história.

Leia também: Tudo sobre o Palácio de Westminster

E você, pretende visitar o Parlamento Inglês? Depois deixe um comentário contando sua experiência.

Entenda quem foi Charles Darwin, o inglês que transformou ciência e religião

Você certamente já sabe quem foi Charles Darwin. E não é à toa que ele aparece nos livros de biologia e história. Nascido no ano de 1809, em Shrewsbury, esse naturalista inglês ajudou a mudar os rumos da humanidade. O que talvez você não saiba é o impacto que isso teve na vida dele – e em sua história.

Hoje, quando vemos filmes ou séries de época relacionadas à Europa, fica evidente: durante séculos, foi a religião que dominou e ditou os costumes, as práticas e os comportamentos da sociedade no continente. A ciência era vista com maus olhos. A explicação para todos os fenômenos do mundo tinha relação com o divino – inclusive a própria existência humana.

Até que Darwin ousou quebrar os paradigmas e afirmar: o ser humano é resultado de um processo evolutivo, e não uma criação divina. Mas como ele chegou a essa conclusão? Quais foram as consequências? É isso que iremos desvendar agora. ?

Charles Darwin
Charles Darwin retratado por George Richmond. Foto: Lecen, CC BY-SA 3.0

Quem foi Charles Darwin, autor da Teoria da Evolução

Se tivesse cumprido o desejo de seu pai, Charles Darwin teria se tornado clérigo da Igreja da Inglaterra. Foi com esse objetivo que ele partiu para a Universidade de Cambridge, aos 16 anos, para fazer um Bacharelado em Artes. Mas a religião nunca despertou a paixão do jovem, que desde pequeno fora um colecionador apaixonado pela natureza.

Precisamente em 31 de dezembro de 1831, Darwin abandonou a vida religiosa e aceitou um convite do botânico John Stevens Henslow para participar de expedição científica a bordo do navio Beagle. O início de uma jornada transformadora, que tinha por objetivo mapear a costa da América do Sul.

Descobertas a bordo do Beagle

Durante cinco anos, Darwin navegou pela costa do Pacífico e sul da América, aportando em diversos continentes e ilhas – inclusive no Brasil. Durante o percurso, exerceu funções de botânico, zoologista e geólogo, documentando coleções de rochas e plantas, além de espécies e fósseis de animais.

Em uma parada nas ilhas Galápagos, o pesquisador fez uma descoberta importante. Ao analisar os diferentes grupos de pássaros, percebeu que cada ilha resguardava uma espécie diferente, adaptada de acordo com as características do ambiente onde vivia. Uma compreensão que embasou a teoria da Seleção Natural.

Darwin percebeu que características favoráveis ao ambiente tornam-se mais comuns em gerações sucessivas de uma população de organismos que se reproduzem, ao mesmo tempo em que as características desfavoráveis hereditárias tornam-se menos comuns. Eis a base para a evolução das espécies.

A Origem das Espécies

Quando regressou à Inglaterra, em 1836, Darwin estava munido de diversos registros documentados sobre as observações feitas a bordo do Beagle. Assim, ele passou a descrever suas teorias sobre porque as espécies se modificam com o passar do tempo e algumas, inclusive, desaparecem.

O gênio naturalista sabia que sua teoria seria bastante controversa. Por isso, guardou suas ideias somente para si e seus amigos mais próximos, até 1858. Foi nesse ano que Darwin descobriu que outro naturalista, Alfred Russel Wallace, estava desenvolvendo uma teoria semelhante sobre a evolução das espécies.

Para não perder o crédito por suas descobertas, então, Charles Darwin lançou o controverso livro “A Origem das Espécies” – que até hoje é a explicação científica dominante para a diversidade de espécies no mundo.

Charles Darwin: impacto na religião

O livro “A Origem das Espécies” foi um sucesso. Mas isso não significa que foi bem aceito, especialmente no campo religioso. Ao introduzir a ideia de que os seres humanos são apenas a evolução de seus ancestrais comuns, por meio de seleção natural, ele confrontou o pensamento de que estes foram criados à semelhança de Deus.

Invariavelmente, Darwin implementou a ideia de que não há nada de especial sobre os seres humanos, que são apenas mais uma espécie adaptada ao meio. Essa constatação também pesou para ele, que foi criado em uma família abastada e tradicional, dentro de crenças religiosas.

O confronto entre sua tese científica e a religião apareceu para Darwin em alguns dos momentos mais críticos de sua vida: dos 10 filhos que teve, três morreram ainda na infância. O falecimento prematuro de sua filha Annie, aos 10 anos, foi uma das perdas mais marcantes para o biólogo, que chegou a desenvolver Síndrome do Pânico.

Charles Darwin morreu em 19 abril de 1882, vítima de um ataque cardíaco. Suas descobertas foram tão revolucionárias, que até ele próprio chegou a questioná-las. Hoje, porém, sua tese científica é incontestável. Mesmo com teorias contrárias à religião, o cientista foi enterrado na abadia de Westminster, próximo a Isaac Newton.

A vida do pesquisador foi retratada em filmes como “A Criação” e “O Desafio de Darwin”, ambos de 2009. Vale a pena assistir 😉

E aí, entendeu um pouco melhor quem foi Charles Darwin e quais foram suas contribuições para a ciência? Já conhecia a história desse lendário cientista inglês? Deixe um comentário 😀

Atrações de Londres em novembro de 2016

Está de malas prontas para conhecer Londres em novembro? Para usufruir ao máximo da cidade, vale a pena conferir nossas sugestões de eventos tradicionais do mês na capital da Inglaterra. Pode crer: eles vão tornar seu roteiro pela cidade mais legal do mundo ainda mais incrível. ?

Perto do fim do ano, o friozinho de outono já domina as ruas de Londres. O período é ideal para curtir museus, teatros e galerias na cidade. Na segunda quinzena do mês, o clima natalino invade as ruas: as feiras de Natal e os ringues de patinação viram atrações imperdíveis para o turista.

Então, pronto para tomar nota de tudo o que vai acontecer por Londres em novembro? Confira, a seguir, a programação para montar seu itinerário. 

Natal em Londres
Na segunda quinzena de novembro, atmosfera natalina começa a tomar conta das ruas de Londres. Foto: iStock, Getty Images

Londres em novembro: shows e atrações

Você vai entender agora por que Londres é imperdível em novembro:

1. Bonfire Night – 5 de novembro

Bonfire Night
Bonfire Night celebra o dia em que o Parlamento NÃO explodiu. Foto: iStock, Getty Images

Você já leu nosso artigo sobre Guy Fawkes? A tradição londrina da Bonfire Night ocorre anualmente em 5 de novembro – em comemoração à derrota da Conspiração da Pólvora.  Para quem visita Londres, o grande barato é contemplar o show de fogos de artifício que ocorrem em diferentes pontos da cidade.  ???

A programação é gratuita na maioria dos locais. No dia 5 (sábado), você pode contemplar os fogos no Southwark Park, com entrada a partir das 17h, desde que faça uma reserva gratuita no site. Em Coram’s Fields, o espetáculo ocorre em 6 de novembro (domingo), com entrada às 15h30 e fogos às 17h00.

Já no dia 7 de novembro (segunda), você ainda pode assistir a shows de fogos no Victoria Park, gratuitamente entre 19h e 22h30, no Battersea Park, com entrada a partir das 18h e fogos às 20h (ingressos à venda por £8 no site) e no Arcelor Mittal Orbit, das 17h às 21h (ingressos à venda por £10 no site).

2. Lord Mayor’s Show – 12 de novembro

Lord Mayor's Show
Lord Mayor’s Show: tradição animada de Londres em novembro. Foto: iStock, Getty Images

Tradição desde o início do século 16, o Lord Mayor’s Show é um desfile com cavalos, carruagens, bandas e fogos de artifícios. Essa comemoração homenageia o mayor (prefeito) da City of London, berço histórico de Londres, hoje o distrito financeiro da capital, com status de cidade e direitos especiais (tem até uma polícia própria), povoada por romanos 2 mil anos atrás. O evento ocorre após a cerimônia de juramento do prefeito, que é eleito anualmente em uma votação fechada entre os Aldermen da City of London. 

Em 2016, o desfile está marcado para 12 de novembro. O evento começa às 8h30, com o Mayor of the City of London partindo de barco de Westminster com seus liverymen e outras autoridades. Às 9h30, a Tower Bridge se abre em saudação à chegada do prefeito. Depois, às 11h, inicia-se a famosa procissão, que hoje em dia reúne mais de meio milhão de espectadores. A procissão sai da Mansion House e para na Royal Courts of Justice, na fronteira com Westminster, para que o Lord Mayor possa jurar lealdade à Coroa. 

No fim de seu primeiro dia de trabalho, às 17h15, o Lord Mayor é saudado com um show de fogos de artifício no Tâmisa, entre Blackfriars e Waterloo. Confira toda a programação no site oficial do evento.

3. Remembrance Day – 11 de novembro

Cenotaph. Foto: Gustavo Heldt, Mapa de Londres
Cenotaph recebe a visita da Rainha. Foto: Mapa de Londres

Para os ingleses, 11 de novembro é um dia histórico. Em 1918, ele marcou o fim da Primeira Guerra Mundial. Até hoje, a data é celebrada em memória dos soldados que perderam a vida em combate.

No Remembrance Day ou “Dia da Lembrança”, a Rainha Elizabeth costuma visitar o Cenotaph, monumento construído em homenagem aos mortos, e enfeitá-lo com uma coroa de papoulas. O momento marcante ocorre em Whitehall, no centro de Londres.

Ali pertinho, na Trafalgar Square, um evento da Royal British Legion, das 10h às 11h15 também homenageia os heróis britânicos da Grande Guerra. Na programação, estão leituras, músicas e uma pausa de dois minutos de silêncio exatamente às 11h.

4. Barclay’s ATP World Tour Final

02 Arena
02 Arena receberá grandes nomes do tênis em novembro. Foto: iStock, Getty Images

É fã de tênis? Então Londres vai ser um prato cheio para você em novembro. De 13 a 20 de novembro de 2016, você poderá contemplar os melhores do mundo (Nadal e Djokovic inclusive), na O2 Arena, disputando as finais da ATP World Tour. Ingressos para diferentes setores já disponíveis no site do evento.

5. Atrações natalinas

Natal em Londres
Natal em Londres: charmoso e apaixonante. Foto: iStock, Getty Images

Na segunda quinzena de novembro, a atmosfera natalina toma conta de Londres. Você poderá encontrar ringues de patinação no gelo na Somerset House (a partir de 17 de novembro) e junto ao Museu de História Nacional (a partir de 27 de outubro). Vale a pena, ainda, conferir a bela decoração das ruas Oxford, Regent, Carnaby e em Covent Garden.

Os festivais de Natal também são atrativos da cidade: a partir de 18 de novembro, você pode conferir o Winter Wonderland no Hyde Park ou, a partir de 11 de novembro, curtir o Natal na Leicester Square ou o festival do Southbank Centre, embalado por clássicos do rock.

Mais detalhes sobre essas atrações no post sobre Londres em Dezembro.

Prepare-se para Londres em novembro

E aí, já ficou animado para curtir o melhor da capital Inglaterra no mês que está chegando? Então aproveite para tomar nota de mais algumas informações pontuais sobre Londres em novembro:

Clima: o outono londrino é friozinho, mas não é aquele gelo de bater queixo. Aproveite para desfilar sobretudos e jaquetas elegantes. À noite, vale contar com luvas e cachecóis.

Dias: são curtos, o sol nasce às 7h30 e se põe logo depois das 16h

Temperatura mínima: em torno de 4,9 ºC

Temperatura máxima: em torno de 11,2 ºC

Feriados: não há nenhum feriado em Londres no mês de novembro.

Gostou das nossas dicas de Londres em novembro? Já está com as malas prontas? Qual das atrações vai entrar no seu roteiro? Conte para nós! ?

Relembre o que foi a Peste Negra e seu impacto na Europa Medieval

Você que é fascinado pela história da Europa, certamente já sabe o que foi a Peste Negra. A epidemia que assolou o continente em meados do século 14 dizimou cerca de um terço da população europeia e, além de morte e pavor, deixou também várias lendas. Neste artigo, vamos relembrar um pouco da temida doença.

Artesãos. Reis. Príncipes. Servos. Padres. Senhores feudais. A Peste Bubônica, apelidada de Peste Negra, não escolhia suas vítimas. Espalhando horror por todas as classes sociais, ela mexeu com o imaginário da população e, invariavelmente, influenciou a religião, a produção científica, cultural e artística na Europa Medieval.

Mas como a epidemia se espalhou? Qual foi o legado remanescente dessa fase de horror no velho continente? É o que vamos desvendar agora. ?  

O Triunfo da Morte
O Triunfo da Morte, de Pieter Brueghel. Foto: Web Gallery of Art, Public Domain Mark 1.0

O que foi a Peste Negra? Relembre o período sombrio

Hoje, quando pensamos na Europa, geralmente surge uma lembrança de países imponentes, belos e desenvolvidos. Mas nem sempre foi assim. Por volta de 1347, as cidades medievais tinham péssimas condições de higiene. Lixo, excrementos nas ruas e habitações pequenas abrigando um grande número de pessoas faziam parte do cenário.

Foi no contexto citado que, entre os anos de 1346 e 1352, a Peste Bubônica chegou à Europa. Os porões dos navios de comércio, que vinham do Oriente, transportavam também milhares de ratos. Os roedores, então, encontravam nas cidades sujas e repletas de esgoto um excelente ambiente para viver e se proliferar.

O problema é que os animais estavam contaminados com uma bactéria chamada Pasteurella Pestis, originária das estepes da Mongólia. De brinde, também vinham infestados de pulgas – igualmente infectadas.

Quando os roedores morriam, as pulgas iam atrás dos humanos para se alimentar de seu sangue. Estes, por sua vez, eram contaminados pela bactéria. Portanto, foi a partir do contato dos bichos com as zonas de habitação humana que o caos se instalou.

Se você já pesquisou por imagens da Peste Negra, sabe que a forma como ela se manifesta no corpo humano pode ser bem assustadora. Quando a pessoa é contaminada, ela apresenta diversos sintomas: primeiro, surgem as bolhas de pus e sangue nas axilas, virilha e pescoço.

Depois dos sintomas físicos, vêm ainda os vômitos e a febre alta. Devastadora, ao cair na corrente sanguínea, a bactéria ataca o sistema linfático e ocasiona a morte de diversas células. Na Europa Medieval, ao atingir o sistema circulatório, garantia ao infectado uma expectativa de vida de, no máximo, uma semana.

Assim, rapidamente a Peste Bubônica ceifou milhares de vidas no mundo feudal. Relatos da época reforçam que, com tantas vítimas, faltavam caixões e espaços nos cemitérios. Os mais pobres eram enterrados em valas comuns, somente enrolados em panos.

Os impactos da epidemia, porém, foram muito além das mortes.

Os mitos e as complicações da Peste Negra

Com a evolução científica, atualmente já é fácil identificar que a higiene precária favorece a proliferação de doenças bacterianas. Mas na época isso não era tão óbvio. A religião apontava que a epidemia era um castigo divino contra as práticas pecaminosas da sociedade.

E pior: a Igreja Católica ainda repudiava o desenvolvimento farmacológico. Quem tentava produzir remédios era perseguido e condenado à morte. O motivo? Bruxaria. Muitos grupos sociais foram acusados de ter trazido a Peste à Europa: judeus, leprosos e estrangeiros eram fortemente discriminados.

O preconceito com a doença foi tão grande, que os infectados, muitas vezes, eram abandonados pela própria família em florestas ou locais afastados. A situação era extremamente delicada: mesmo os que sobreviviam à Peste, precisavam lidar com a falta de alimentos e a crise econômica ocasionada pela epidemia.

O pintor Pieter Brueghel, o Velho (1526-1569), retratou os horrores da Peste Negra no quadro O Triunfo da Morte – que ilustra esse artigo. 

Revoltas Camponesas

Outra questão importante se refere às Revoltas Camponesas. Se antes os trabalhadores já eram explorados, a situação ficou ainda mais crítica com a Peste. Os senhores feudais, indignados com a morte de boa parte de seus servos, faziam os que ainda estavam vivos trabalharem em dobro e pagarem impostos pelos que morreram. Uma puta sacanagem.

Cansados da exploração exagerada, especialmente na França e na Inglaterra, muitos camponeses se revoltaram e passaram a saquear castelos e assassinar os senhores feudais. É claro que eles sofreram fortes represálias por parte dos exércitos nobres. Mas, ainda assim, obtiveram conquistas importantes e conseguiram diminuir algumas obrigações servis.

É por isso que a Peste Negra foi marca, também, da chamada Crise do Feudalismo – que culminou no colapso de alguns valores e de algumas práticas da Europa feudal. Vale lembrar que a doença só começou a ser controlada no final do século 14, com a adoção de medidas de higiene nas cidades.

E aí, conseguiu entender melhor o que foi a Peste Negra e seu impacto no continente europeu? Já conhecia os detalhes da história? Comente 😉

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Atrações de Londres em dezembro de 2016

Vai para Londres em dezembro? Nada melhor do que passar a época mais legal do ano no lugar mais incrível do planeta. No período de Natal e Ano Novo, as ruas da capital da Inglaterra se enchem de charme, com enfeites, iluminação e diversos eventos para agradar os turistas: são musicais, concertos, exposições, balé e muito mais. ??

Em Londres, a programação oferecida entre dezembro e janeiro é, de certa forma, tradicional. Todos os anos, você certamente vai encontrar ringues de patinação espalhados pela cidade, missas em algumas das mais importantes catedrais e festivais natalinos tomando conta das ruas.

Mas como participar das atrações? Em quais dias, exatamente, elas acontecem? Quanto o turista gasta com isso? Todas essas dúvidas você vai poder esclarecer em seguida. 😉

Atrações de londres em dezembro

Descubra, a seguir, mais detalhes sobre as principais atrações de Londres neste fim de ano:

1. Patinação e decoração natalina

Londres
Londres fica ainda mais mágica no Natal. Foto: iStock, Getty Images

Já é tradição: entre o fim de novembro e início de janeiro, Londres fica repleta de ringues de patinação para quem tem coragem de se aventurar no gelo e tomar alguns tombos divertidos. Eles também são uma boa opção para quem deseja apenas beber um café, chá ou mulled wine (vinho quente com especiarias).

Para 2016, já foram anunciadas as aberturas de alguns ringues. O da Somerset House, por exemplo, estará aberto de 17 de novembro de 2016 a 15 de janeiro de 2017 (fechado em 25 de dezembro). Os ingressos, incluindo aluguel dos patins, começam em £7,5.

Haverá também o tradicional ringue de patinação do Museu de História Natural, com ingressos a partir de £12,65. Ele estará aberto entre 27 de outubro de 2016 e 8 de janeiro de 2017. As datas dos ringues próximos do Hampton Court Palace e da London Eye ainda não foram divulgadas.

Se estiver em Londres no Natal, também não deixe de conferir a decoração das ruas Oxford, Regent, Carnaby e Covent Garden.

Foto: Kamilla Fernandes
Luzes de Natal sempre animam a Regent Street. Foto: Kamilla Fernandes, Mapa de Londres

2. Mercados de Natal e festivais

É em dezembro que os principais pontos turísticos de Londres ficam ainda mais belos e movimentados, com espetáculos natalinos, shows de patinação e músicas. No Hyde Park, ocorre um evento natalino muito especial entre 18 de novembro e 2 de janeiro de 2017, o festival Winter Wonderland. Tem patinação no gelo, parque de diversões e muito mais. Veja da programação no site do evento.

Foto: Kamilla Fernandes
Winter Wonderland é destaque no Hyde Park. Foto: Kamila Fernandes, Mapa de Londres

O festival do Southbank Centre, que ocorre entre 11 de novembro de 2016 e 27 de janeiro de 2017, também promete várias atrações com um diferencial: elas serão embaladas por clássicos do rock, com músicas de Elvis Presley, Johnny Cash, Jerry Lee Lewis.

Já o Natal na Leicester Square, entre 11 de novembro de 2016 e 8 de janeiro de 2017, vai ter opções de comidas e bebidas ao ar livre e contará com a presença do próprio Papai Noel. Só que, para conhecer o bom velhinho, é preciso desembolsar £10. Mais detalhes no site oficial do evento.

Foto: Kamilla Fernandes, Mapa de Londres
Leicester Square também é invadida pelo espírito natalino. Foto: Kamilla Fernandes, Mapa de Londres

As feirinhas de mercados ao ar livre também ganham um ar especial no Natal. Vale a pena conferir a decoração do Mercado de Natal da Tate Modern, entre 29 de novembro e 23 de dezembro de 2016.

3. Missas

Se você gosta de celebrar a essência do Natal , saiba que pode acompanhar missas especiais na St. Paul’s Cathedral (inclusive em 25 de dezembro) e em Westminster Abbey. Ao clicar nos links, você pode conferir a programação completa para os meses no fim do ano, que contará também com apresentações de corais e orquestras.

4. Balés e concertos

Aos apreciadores de arte, é claro que não vão faltar opções culturais no período de Natal. No Royal Albert Hall, haverá concertos natalinos de 13 a 24 de dezembro de 2016. No site oficial, é possível descobrir a programação completa e adquirir os tickets.

Royal Albert Hall - Mapa de Londres
Royal Albert Hall tem apresentações especiais de Natal. Foto: Mapa de Londres

Uma atração bastante procurada no Natal é o ballet The Nutcracker, ou O Quebra-Nozes, dançado ao som da composição de Tchaikovsky. Neste ano, haverá duas montagens do espetáculo em cartaz: a produção do Royal Ballet, no Royal Opera House, e a do English National Ballet, no London Colisseum.

A primeira ocorrerá entre 23 de novembro de 2016 e 12 de janeiro de 2017, com ingressos que variam entre £6 e £120. Veja mais informações aqui. O segundo permanecerá em cartaz entre 14 de dezembro de 2016 e 9 de janeiro de 2017, com bilhetes que variam entre £23 a £84. Clique aqui para mais informações.

5. Ano Novo 2016 / 2017 em Londres

Ano Novo em Londres - 1
Fogos da virada do ano em Londres são uma atração inesquecível. Foto: Mapa de Londres

O clima gelado de Londres em dezembro é mais do que compensado para quem passa a virada do ano aqui. O show de fogos de artifício, luzes e música ocorre na London Eye, ao lado do Palácio de Westminster e às margens do Rio Tâmisa.

O evento é tão concorrido, que a prefeitura instituiu ingressos para quem quer acompanhar de perto. Por 10 libras, vale muito a pena. As vendas começam no dia 21 de outubro, e um novo lote será disponibilizado em dezembro. Cada pessoa pode comprar até 4 ingressos, e o nome do comprador aparecerá em todos os tickets. Assim, no dia, o comprador (junto com seus acompanhantes) precisa portar um documento de identidade para assistir à queima de fogos.

Ingressos: Neste site a partir das 8h (Brasil) do dia 21/10.

Se você acha que 10 libras é muito caro para um evento na rua, dê uma olhada no vídeo dos fogos de ano novo na virada de 2015 para 2016:

6. Boxing Day

O Boxing Day é uma liquidação (de verdade) que toma conta das lojas de Londres após o Natal, a partir do dia 26 de dezembro. Nesse dia, ocorrem as maiores promoções, com descontos bem consideráveis. O problema há uma disputa feroz para entrar em muitas das maiores lojas nessa data. Por isso, a menos que você tenha muita paciência, deixe para lá a ideia de comprar no Boxing Day. Ao longo dos dias seguintes, ainda existem muitos descontos. Confira este post especial: Lojas de departamento de Londres.

Ingressos para as atrações de Londres

Prepare-se para Londres em dezembro

E aí, está gostando da programação de Londres em dezembro? Então aproveite para conferir mais algumas informações pontuais sobre a cidade nesse período do ano.

Clima: em Londres, o inverno começa oficialmente no dia 22 de dezembro. Mesmo com as temperaturas baixas, porém, raramente neva em Londres.

Dias: os dias são curtos. O sol nasce por volta das 8h e se põe antes das 16h.

Temperatura máxima média: 8,3° C

Temperatura mínima média: 2,7° C

Feriados: o Natal, no dia 25, o Boxing Day (primeiro dia útil após o Natal), e o dia de Ano Novo, no dia 1 de janeiro, são feriados. Neste ano, como o Natal cai no domingo, serão feriados dias 26 e 27. Como o Ano Novo também é domingo, esse feriado passa para o dia 2 de janeiro.

O que fecha: Normalmente, atrações turísticas, pubs e lojas das áreas centrais de Londres funcionam normalmente nos feriados, com exceção do dia de Natal, 25 de dezembro, e Boxing Day, 26 de dezembro. Alguns museus também fecham na véspera de Natal, dia 24. Por isso, procure pelos “opening times” nos sites oficiais de tudo o que você programar para esses dias, para garantir que estará aberto.

Transporte público: o transporte funciona nos feriados com horário um pouco reduzido, começando um pouco mais tarde e terminando um pouco mais cedo. Importante: não tem transporte público no dia 25 de dezembro. Para garantir o sucesso de suas locomoções e planejamento pela cidade nessa época, confira antes de embarcar o site do Transport For London para encontrar os horários completos de ônibus e metrô no fim do ano.

Curtiu as dicas de Londres em dezembro? Como está a sua programação de viagem? Comente! 😀

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