Fotos do elenco da peça do Harry Potter em Londres

Foram divulgadas nesta quinta as primeiras imagens da peça de teatro do Harry Potter. A apresentação estreará oficialmente no dia 30 de julho no West End.

Veja: como comprar ingressos para a peça

Com o título de “Harry Potter and the Cursed Child” (Harry Potter e a Criança Amaldiçoada), a peça vai mostrar acontecimentos que ocorrem após o final do sétimo livro. Serão 19 anos após a grande batalha de Hogwarts. Os personagens já confirmados no elenco até o momento são: Harry Potter, Hermione, Rony, Draco Malfoy, Gina, Alvo Severo (filho de Harry e Gina) e Rose Weasley (filha de Rony e Hermione) e Scorpius (filho de Draco).

Fotos do elenco da peça de Harry Potter

Harry Potter será interpretado por Jamie Parker e já estará com seus 36 anos. De acordo com J. K. Rowling, a criadora deste mundo fantástico, o personagem está de terno na imagem porque agora ele é um funcionário importante do Ministério da Magia. Sobre a Gina (Poppy Miller), a escritora disse que a atriz conseguiu passar o que ela sempre imaginou para a personagem, uma mãe gentil e e divertida. Quanto a Sam Clemment, ator que dá vida ao Alvo Severo, o caçula da família Potter, Rowling disse não poder falar nada além de que ele é a escolha perfeita.

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Harry, Alvo Severo e Gina. Fotos: Divulgação

A família Weasley aumentou e também estará dando as caras no teatro. Paul Thornley dará vida ao cômico Rony Weasley, o melhor amigo de Harry. Já Noma Dumezweni será o rosto de Hermione.  J. K. já revelou que Ronald continuará engraçado como sempre foi e a sua caracterização, inclusive visual, já demonstra um pouco disso.

A novidade é Cherrelle Skeete, que vai interpretar Rose Granger-Weasley, a filha do casal. Ela será inteligente como a mãe e por ter crescido já no mundo mágico, terá uma noção ainda maior do mundo em que vive.

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E por último, mas não menos importante, temos os Malfoy. Draco (Alex Price) e Scorpius (Anthony Boyle) serão pai e filho, e a autora já deixou claro que eles são muito parecidos.

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A peça também vai virar livro. O script usado no teatro será publicado na Inglaterra um dia após a estreia oficial. Já aqui no Brasil, o livro chegará apenas em outubro, pela editora Rocco.

Elenco do Harry Potter no cinema e no teatro

Fizemos um breve comparativo, colocando a versão do cinema contra a do teatro. Qual é a sua favorita?

info teatro harry potter

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Visite o estúdio dos filmes de Harry Potter

Plataforma 9 ¾ em King’s Cross

Valentine’s Day: Dia dos Namorados em Londres

Valentine’s Day, ou o Dia de São Valentim é o popular Dia dos Namorados da América do Norte e parte da Europa, incluindo a Inglaterra. A data é comemorada no dia 14 de fevereiro, em homenagem a São Valentim.

Porém, tanto na Europa como na América do Norte é muito comum que além de presentear seu/sua namorado/namorada, que você presenteie algumas pessoas que você ama, como seus pais, avós e amigos próximos.

No Brasil, o dia dos namorados é comemorado em 12 de junho, às vésperas do dia de Santo Antônio, o santo casamenteiro. Infelizmente (ou felizmente para os nossos bolsos) por aqui os amigos não costumam trocar presentes nesta data, mas mesmo assim essa não deixa de ser uma das maiores data comemorativas para o comércio no Brasil.

Valentine's Day: Dia dos Namorados em Londres
O Local de Encontro, Estação St. Pancras. Fonte: Pixabay.

Cidade mais romântica da Europa?

Sim! Esqueça a fama de Roma e de Paris! Segundo uma pesquisa feita pelo site Standard, Londres é a cidade mais romântica da Europa. Então por quê não passar o Dia dos Namorados em Londres?

Temos a certeza de que o casal vai ficar ainda mais apaixonado, se não um pelo outro, mas pela cidade que combina arquitetura, moda, inovação, história e é claro, muita diversidade.

A data cai já quase no final do inverno londrino, então não esqueça de levar a temperatura em consideração quando for fazer seus planos de passar seu Dia dos Namorados em Londres.

 

Costumes culturais do Dia dos Namorados em Londres e na Inglaterra

Na era medieval os amantes trocavam presentes secretamente e meninos escolhiam algumas meninas para serem suas “namoradinhas”. Eles escreviam músicas e poemas para demonstrar sua admiração por elas.

Hoje o presente mais comum no dia dos namorados é um buquê de flores. Essa tradição vem do século XVII quando Luís XVI deu à Maria Antonieta um buquê de rosas vermelhas.

Este se tornou o símbolo oficial do Dia dos Namorados, pois simbolizam o sangue de Afrodite, a deusa grega do amor. Duas gotas de sangue da deusa grega caíram nas rosas branca e elas se tornaram vermelhas.

Outros presentes comuns são chocolates, joias, experiências como um dia no Spa, ou uma viagem, sendo que tudo deve ser acompanhado com um Cartão de Valentine’s Day, é claro.

Para saber quais são as outras tradições típicas desse dia ao redor do país, não deixe de conferir este artigo que separamos para vocês: Valentine’s Day na Inglaterra.

Valentine's Day: Dia dos Namorados em Londres
Proposta de Casamento na London Eye. Fonte: Pixabay.

Dia dos Namorados em Londres

Londres é uma cidade recheada de opções para se comemorar esta data. Por ser um dos principais cenários de filmes românticos, a capital britânica acaba por ser um ótimo destino para quem está apaixonado. São muitos os pontos turísticos e ambientes que os casais poderão curtir apenas a dois.

O infográfico abaixo oferece opções para você curtir a data em Londres, ou se não puder viajar, assistir filmes que lhe proporcionam a experiência de estar na terra da Rainha.

 

Dicas para o Valentine’s Day

Valentine's Day - Dia dos Namorados

 

 

 

Sherlock Holmes: livros, filmes e séries

Sherlock Holmes é um personagem da literatura britânica que foi criado em 1887 pelo escritor Sir Arthur Conan Doyle. Ele é um detetive que usa suas extraordinárias capacidades de dedução e raciocínio lógico para desvendar os mais nebulosos mistérios. Neste post, você vai entender como Holmes entrou para o imaginário popular ao figurar em inúmeros livros, filmes e séries em mais de um século de aventuras.

Estátua do Sherlock. Foto: Mapa de Londres
Estátua do Sherlock. Foto: Mapa de Londres

Nas histórias, Sherlock Holmes é acompanhado pelo seu fiel companheiro, o Dr. John Watson, o narrador das investigações da dupla. Os dois dividem um flat no número 221B da Baker Street, em Londres.

Londres não é apenas cenário, mas também um personagem da obra de Conan Doyle. Se você é fã das histórias, vai poder visitar por aqui o pub do Sherlock Holmes (todo temático), fotografar a estátua do detetive (na saída da estação de Baker Street), visitar o museu que recria a casa dos personagens (na mesma rua) e ainda tirar foto com a estátua de cera no Madame Tussauds.

Ilustração: Sidney Paget
Ilustração: Sidney Paget

Livros de Sherlock Holmes

Arthur Conan Doyle publicou 60 histórias de Sherlock Holmes – 56 contos e 4 romances. A primeira, Um Estudo em Vermelho, foi impressa pela revista Strand em 1887.

Os livros de Sherlock Holmes e suas histórias cativaram tanto osleitores, que muitos ainda hoje acreditam que ele seja real. O endereço 221B da Baker Street ainda recebe cartas para o detetive, sabia?

E por mais antigas que sejam as histórias, elas ainda servem de narrativa em produções atuais, tanto no cinema quanto na televisão.

Curiosidade: você sabia que a frase “Elementar, meu caro Watson” nunca fez parte dos livros? Surgiu nos filmes.

Jude Law e Robert Downey Jr. em Sherlock Holmes (2009). Foto: Divulgação
Jude Law e Robert Downey Jr. em Sherlock Holmes (2009). Foto: Divulgação

Filmes de Sherlock Holmes

Os mistérios de Sherlock Holmes são tão instigantes, que as páginas dos livros não foram o suficiente para contá-las. De acordo com o Guinness, o livro dos recordes, ele é o personagem mais retratado no cinema até hoje. Em 2009, o filme Sherlock Holmes, com Robert Downey Jr e Jude Law, fez tanto sucesso, que ganhou continuação em 2011 e uma terceira sequência já confirmada para o ano que vem. Em 2015, Sr Sherlock Holmes, um filme menos popular, com Ian Mckellen, conta os desafios do detetive ao se preparar para a aposentadoria.

Leia: filmes que se passam em Londres

Série Sherlock, da BBC. Foto: Divulgação
Série Sherlock, da BBC. Foto: Divulgação

Séries de Sherlock Holmes

Na televisão, a série Sherlock, da BBC, lançada em 2010, com Benedict Cumberbatch e Martin Freeman, reimagina as histórias do detetive na Londres atual. O êxito do seriado levou os criadores a uma quarta temporada, que deve estrear no ano que vem. Outra série recente sobre o detetive, Elementary, além de adaptar a trama para a atualidade, desenvolve-se em Nova York e apresenta Watson como uma personagem mulher.

Leia: séries que se passam em Londres

Atores que interpretam o detetive

Separamos algumas das principais incursões dos personagens no cinema e um bônus com a recente participação deles na TV. Confira:

Sherlock Holmes

Hugh Laurie: muito além de House

Muitos fãs brasileiros da série americana House achavam que Hugh Laurie nunca se dissociaria da imagem do médico mais sarcástico da televisão. Durante oito anos, o ator bateu recordes e ganhou prêmios com o drama. Mas o espectador mais atento logo viu que o artista desamarraria qualquer laço que o prendesse com o personagem.

Confira abaixo um pouco sobre a carreira de Hugh Laurie:

Saiba quem é Hugh Laurie

Hugh Laurie

A House of Cards da BBC

Nem todo mundo sabe, mas a série americana House of Cards não é uma criação original. Um dos maiores sucessos da Netflix é, na verdade, uma adaptação do livro de mesmo nome, da década de 1970.

E a versão da Netflix não é a primeira. Nos anos 1990, a BBC já tinha a sua série baseada na obra de Michael Dobbs.  O escritor é um britânico conservador, que foi assessor de Margaret Thatcher.

Michael teve toda uma vida envolvido com política e foi isso que o levou a escrever uma trama tão interessante como a de House of Cards. Na verdade, sua obra consiste em uma trilogia com o protagonista Francis Urquhart (inspiração para Francis Underwood): “House of Cards”, “To play the King” e “Final Cut”. 

A BBC condensou a triologia ema série adaptando um livro por temporada. Ao todo foram 12 episódios (4 por temporada), que fizeram um enorme sucesso na Inglaterra.

Mas Michael Dobbs não gostou das decisões criativas que envolveram a versão britânica da história. Destacou que os realizadores do programa não entenderam a sua obra. A decepção foi tanta que ele pediu para que o seu nome fosse retirado do programa.

Já a relação do escritor com a Netflix é a melhor possível. Ele ficou muito satisfeito com o trabalho realizado nas duas primeiras temporadas.

A House of Cards da BBC

A versão britânica do programa apresenta Francis Urquhart (Ian Richardson) e a sua jornada manipuladora para se tornar o líder do Partido Conservador. Outra ambição, ainda maior, é o cargo de Primeiro Ministro do Reino Unido.

Notaram semelhanças com a versão da americana? Na Netflix, o protagonista é Francis Underwood (Kevin Spacey), um congressista democrata, que pouco a pouco vai crescendo nos bastidores da política. Manipulando colegas e até matando jornalistas, ele traça um meticuloso plano para chegar até a presidência dos Estados Unidos da América.

O nome não é a única semelhança entre os protagonistas. Há muitas outras: a ambição desenfreada, a frieza com a qual executam os seus planos e até o fato de terem assassinado uma jornalista com a qual os dois Franks se envolveram.

A House of Cards da Netflix já tem quatro temporadas e cada uma conta com 13 episódios. Por esse motivo, ela consegue dar mais espaço para tramas paralelas e desenvolver melhor os seus coadjuvantes. Mas de uma forma geral e mudando os nomes, personagens bem parecidos podem ser vistos nas duas produções.

No dia 4 de março, estreou na Netflix a quarta temporada do programa americano. Já a versão britânica se encerrou em 1995, na terceira temporada.

House of Cards britânica x House of Cards americana

House of Cards

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Imagine John Lennon…

John Lennon é um dos maiores ícones da música britânica.

Nasceu em Liverpool, em 1940. Criado em família humilde, quase o tempo todo pela sua tia, John teve uma infância tumultuada. As coisas pioraram quando sua mãe faleceu, após ser atropelada por um policial bêbado. O jovem encontrou na música a energia para tocar a vida adiante. Acabou conhecendo Paul Mccartney, George Harrison e Ringo Star e juntos formaram os Beatles.

John se casou duas vezes, e o seu grande amor foi a sua segunda esposa, Yoko Ono. Yoko é uma artista plástica e eles se conheceram enquanto ela estava expondo em uma galeria de arte em Londres.

John foi morto em frente ao prédio em que morava, na noite do dia 8 de dezembro de 1980, aos 40 anos. O assassino, que acertou 4 disparos de um revólver calibre 38, falou que cometeu o crime devido às declarações polêmicas do cantor envolvendo religião.

John Lennon faleceu deixando sua esposa viúva, dois filhos órfãos e uma herança cultural enorme para o mundo.

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5 coisas que talvez você não saiba sobre V de Vingança

V de Vingança é o nome de uma história em quadrinhos publicada na Inglaterra, originalmente entre 1982 e 1985. A história ganhou os holofotes em 1988, quando a editora norte-americana DC Comics publicou a revista em cores e sob o seu selo Vertigo, para o publico adulto.

No ano de 2005, uma adaptação cinematográfica foi produzida pela Warner Bros. O filme foi o responsável por tornar popular e icônica a máscara usada pelo protagonista do longa, o V.

Em V de Vingança o leitor é apresentado a um mundo pós-Guerra Nuclear, onde a Inglaterra vive em um totalitarismo. O estado controla a mídia, existem polícias secretas e campos de concentração sendo desativados. E é nesse cenário que surge o V, um símbolo do anarquismo.

Na história, V consegue fazer a população questionar o governo e várias de suas máscaras são distribuídas para os civis. A missão do anarquista é explodir o Parlamento no dia 5 de novembro. Será que ele consegue completar a missão? Bom, dai você precisa ler a HQ ou assistir ao filme para saber.

Quem não conhece a história de V de Vingança e ficou curioso para saber mais, a HQ está a venda nas principais livrarias online do Brasil e o filme pode ser encontrado no Netflix.

História, máscara e filme do V de Vingança

V de Vingança

Fatos e curiosidades sobre Sir Ian McKellen

Sir Ian McKellen é um dos mais premiados atores britânicos. Tem seis Laurence Olivier Awards, um Tony, um Golden Globe e um Screen Actors Guild Award, além de duas indicações ao Oscar, quatro para o BAFTA e cinco para o Emmy.

Ian McKellen antes de Gandalf

Sir Ian McKellen
Foto: Chris Jackson/Getty Images – iStock

A maioria conhece Ian McKellen por seus papéis como Gandalf e Magneto. Mas sua lista de personagens remonta aos palcos do Old Vic, em Londres, em diversas peças de Shakespeare.

Nascido em Burnley, um condado inglês, em 25 de maio de 1939, Ian logo cedo demonstrou talento para atuar. Subiu aos palcos já na escola. Em 1961, se graduou em Artes e foi então que de fato sua carreira começou.

Ian McKellen é assumidamente gay e um dos grandes nomes do movimento LGBT. Ele tornou publica sua orientação sexual em 1988, em um programa de rádio da BBC 4, no qual discutia normas da legislação britânica que tornaria a “promoção da homossexualidade” um crime.

Curiosidades sobre Ian McKellen

Info Sir Ian McKellen

Amy Winehouse, uma estrela de Camden Town

Amy Winehouse é uma das vozes mais conhecidas de sua geração e uma estrela que levou seu brilho de Camden Town para o mundo. E infelizmente nos deixou cedo demais.

Amy tinha uma alma retrô que conversava com outros tempos através de suas músicas que seguiam os estilos R&B, blues, jazz e soul. Em suas letras, a busca por reabilitação e o encontro consigo mesma.

Infância de Amy Winehouse

Amy Jade Winehouse nasceu em 14 de setembro de 1983, em Southgate, norte de Londres.

Amy tinha nove anos quando seus pais se divorciaram e ela passou a viver somente com a mãe, Janis, e o irmão, Alex, em Southgate. Aos 12 anos, seu mau comportamento e notas baixas fizeram com que sua mãe a colocasse em um colégio só para meninas. No fim, ela terminou seus estudos na escola Brit Performing Arts and Technology School in Croydon.

Aos 18 anos, Amy Winehouse tinha saído da casa da mãe, em Camden Town, e assinado um contrato com Island Recording. Seu primeiro disco, Frank, foi lançado em 2003 e rendeu indicações ao prêmio Mercury Music Prize, mas não era comercial.

O amor bateu a porta de seu coração em 2005, quando conheceu Blake Fielder-Civil em um pub em Camden Town. Depois de um ano juntos, a separação veio quando Fielder-Civil voltou para sua ex-namorada. O rompimento levou a cantora a depressão e rendeu inspiração para o seu segundo disco, Black to Black.

O álbum que estava cheio de mágoas, ressentimentos, tristeza, drogas e coração partido, vendeu 1 milhão de cópias no Reino Unido, conquistou o prêmio Mercury Music Prize e Brit Award na categoria de Melhor Cantora Feminina Britânica. Apesar do sucesso, as letras dos hits Rehab e Black to Black, mostram como a situação não ia nada bem. O álcool, as drogas e o desejo feminino estava mais presentes do que nunca em sua vida.

Amy Winehouse
Foto: Greg Gebhardt, CC BY 2.0

Descontrole nos palcos e na vida

Em 2007, ela reencontrou Fielder-Civil e eles casaram em Miami, apesar dos protestos da família da cantora. A mulher que escrevia e cantava sobre o jeito selvagem de ser, não conseguiu controlar os seus impulsos e vícios. As drogas e o álcool passaram a chamar mais atenção do que sua carreira profissional e talento.

O casal usava drogas juntos e algumas vezes foram internados, pela família de Amy, para reabilitação. Uma Amy Winehouse sem controle, consumida pela depressão e vícios subia aos palcos e destruía sua imagem e vida. Era um prato cheio para os tabloides ingleses. A confusão e consumo de drogas chega ao fim em 23 de julho de 2011, com a morte da cantora.

Amy Winehouse faleceu em sua casa, aos 27 anos, em Camden Town. O local tinha garrafas de vinho branco espalhadas. Ela estava em seu quarto e a primeira pessoa a encontrar seu corpo foi o seu guarda-costas. A prefeitura de Camden construiu uma estatua, em tamanho real, próximo a sua antiga residência para homenagear a cantora.

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Adele, a voz dos corações partidos

Nascida em Tottenham, norte de Londres, em 5 de maio de 1988, Adele Laurie Blue Adkins é conhecida mundialmente por sua voz melancólica, de músicas que embalam os corações apaixonados (e partidos).

Mas nem sempre Adele teve o mundo aos seus pés. Penny Adkins, sua mãe, a teve com 19 anos. A estrela do pop chegou a conhecer o pai, Mark Evans, galês, mas o alcoolismo o fez abandonar Adele e Penny, quando ela tinha três anos e, assim, a criança foi criada apenas por sua mãe. Elas viveram em Tottenham até a cantora completar nove anos, e depois mudaram-se para Brighton. Quando Adele completou 11 anos, mãe e filha voltaram para Londres, no sul da cidade, em Brixton.

Álbum 19: o fora que serviu como pontapé inicial

Adele
Adele em Glasgow, na Escócia, em 2016. Foto: Marcen 27, CC BY 2.0

Quem acompanha a carreira de Adele sabe que ela já sofreu por amor. O seu álbum de estreia, intitulado 19, idade com a qual a cantora e compositora escreveu o CD, surgiu depois do término do seu relacionamento. Em 2006, ela escreveu demos e se amigo publicou em seu My Space, o sucesso foi tanto que chamou atenção da gravadora XL Recordings.

Em 2008, o álbum 19 conquistou os britânicos e vendeu nada mais, nada menos que 374 mil cópias na primeira semana, segundo a Nielsen SoundScan. Em pouco tempo, com esse CD ela alcançou a marca surpreendente de 7 milhões de cópias vendidas pelo mundo.

No começo de sua carreira, foi comparada a Amy Whinehouse, já que estudou na mesma escola que ela, Brit Performing Arts e Escola Superior de Tecnologia em Croydon. Elas  também se assemelham no sucesso estrondoso, gosto pela bebida e cigarros, mas Adele veio pouco a pouco mostrando que cada semelhança era mera coincidência e traçou o seu próprio caminho na estrada da música. Sem esconder que recebeu influências de Spice Girls, Etta James, Ella Fitzgerald e outras cantoras.

Com esse seu primeiro disco, ela conquistou o certificado de ouro pela Recording Industry Association of America (2009), três indicações ao Grammy Awards, onde conquistou dois prêmios como Artista Revelação e Melhor Performance Pop Vocal Feminina.

Adele, descobriu suas indicações ao Grammy por acaso. De acordo com uma entrevista ao The Guardin, em 2009, ela estava procurando informações sobre Leona Lewis e viu que tinha recebido três indicações.

Álbum 21: sorte nos negócios, azar no amor?

Em 2011, a má sorte no amor foi comprovada quando a cantora lançou seu segundo disco, intitulado 21, idade em que foi escrito por Adele. O álbum é repleto de músicas inspiradas por mais uma desilusão amorosa.

A Federação Internacional da Indústria Fonográfica (IFPI), informou em 2013, que no ano de 2012, o segundo CD da cantora britânica alcançou a marca de 8,2 milhões de cópias vendidas. Atualmente, o disco já vendeu mais de 25 milhões de cópias pelo mundo.

O segundo disco rendeu a cantora seis indicações ao Grammy Awards de 2012, ela venceu em todas as categorias que foi indicada. No BRIT Awards, recebeu 13 indicações e levou oito prêmios.

Os álbuns 19 e 21 tornaram Adele a primeira artista depois de Beatles a ter dois discos no top 5 britânica ao mesmo.

Álbum 25: hora de fazer as pazes consigo mesma?

Um hiato de quatro anos se estabeleceu entre os álbuns 21 e 25. Deu tempo até de Adele dar à luz ao seu primeiro filho em 2012. Mas o seu terceiro disco chegou para mostrar que a cantora cansou de escrever sobre desilusões amorosas e resolveu fazer as pazes com o seu passado. O clipe música “Hello”, alcançou 1 bilhão de visualizações na Vevo, em pouco menos de três meses.

Em entrevista a BBC Radio, a cantora afirmou que havia perdido o hábito de compor e que antes de lançar o álbum 25 chegou a escrever músicas sobre como é ser mãe, mas não gostou do resultado e jogou todo o material no lixo.

Nos EUA, a canção “Hello” se tornou a mais lucrativa depois de vender 1,1 milhão cópias em uma semana. Adele promove seu novo CD e organiza a sua turnê mundial.

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