Ingressos do BBC Proms 2016

Começam a ser vendidos nesta quinta-feira os passes para o BBC Proms 2016, o maior festival de música clássica de Londres e do Reino Unido. É um programa perfeito para quem visita a capital britânica entre 15 de julho e 10 de setembro.

Royal Albert Hall - Mapa de Londres
Royal Albert Hall é palco para a Last Night of the Proms. Foto: Mapa de Londres

Não é qualquer festival de música. As apresentações ocorrem em lugares muito especiais, como o Royal Albert Hall e a capela do Old Royal Naval College. E embora reúna alguns dos maiores nomes entre orquestras e regentes da atualidade, o evento conta com preços bastante acessíveis. No dia das apresentações, é possível encontrar ingressos por 6 libras no local do concerto.

Mas essas entradas são limitadas, e o viajante não precisa contar com a sorte. A programação é extensa e dura dois meses. Para se planejar melhor, é bom usar o Proms Planner, que organiza a sua seleção de atrações e facilita a vida na hora da compra.

Esta é a 122ª edição do evento. Mas nem por isso você deve deixar para a próxima…

Como comprar ingressos para o BBC Proms 2016

Os passes começam a ser vendidos nesta quinta-feira.

Os ingressos normais vão ser comercializados a partir da manhã de sábado.

Haverá fila online para todas as transações, e o site do evento recomenda o uso do Proms Planner para que você tenha mais chance de obter os ingressos desejados.

Last Night of the Proms

A última noite dos Proms é incrível e extremamente concorrida. Dá uma olhada:

A Última Noite dos Proms é quase inteiramente reservada para quem já esteve em pelo menos cinco edições anteriores do evento. Pouquíssimos ingressos serão vendidos online e por telefone no dia 9 de julho.

Leia também

História dos Proms

Tudo que você queria saber sobre Martin Freeman

Martin Freeman é um ator britânico de 44 anos. Ele tem dois papéis muito marcantes em seu currículo: Bilbo Baggins, na trilogia O Hobbit, e John Watson, na série Sherlock.

Martin Freeman: de Office para o Hobbit

Desde jovem, Freeman manifestava talento para a interpretação. Aos 15 anos, participou teatros na escola e com 17 decidiu que realmente gostaria de viver disso. A sua carreira começou a deslanchar mesmo após os 25 anos, quando acumulou várias participações em filmes, curtas e séries de TV. Mas o sucesso de fato chegou apenas com a série “The Office” (a versão original, britânica, entre 2001 e 2003).

Nos anos seguintes,participou de filmes bem recebidos pela crítica, como Shaun of The Dead (2004), O Guia do Mochileiro das Galáxias (2005) e Chumbo Grosso (2007).

Nas telas de cinema, a estrela de Martin começou a brilhar mais alto quando ele foi convidado para ser o protagonista da trilogia que adapta o livro Hobbit, de J. R. R.Tolkien.

Em 2016, o ator estrelou outro blockbuster, o Capitão América: Guerra Civil.

Atualmente, o ator vive o Watson, na série “Sherlock“, que terá uma quarta temporada em 2017.

Os papéis de Martin Freeman

Martin Freeman

 

Veja 10 curiosidades sobre os Beatles

Curiosidades sobre os Beatles

Os Beatles são a banda de rock mais famosa da história. Formada por jovens amigos nascidos em Liverpool – John Lennon, Paul McCartney, George Harrison e Ringo Starr -,  o grupo logo conquistou a fama mundial.

A banda britânica teve uma vida de 10 anos, de 1960 até 1970. Mas até hoje se constitui de referência absoluta para grupos de todo o mundo.

Após o show de despedida em Savile Row, em Londres, a banda terminou. Para desespero dos fãs, John Lennon foi assassinado em 1980, em Nova York. E George Harrison faleceu em decorrência de um câncer, em 2001.

10 curiosidades sobre os Beatles

A carreira dos Beatles está cercada de lendas e mitos. Confira abaixo algumas verdades sobre a banda de rock mais influente da história:

1 – Recordistas em vendas

Os Beatles são responsáveis por vender o maior número de produtos relacionados a música em toda a historia.

De acordo com o instituto Soundscan, que contou as vendas de EPs, LPs, singles, CDs e downloads pagos, o montante de vendas da banda britânica é superior ao de outros grandes nomes, como Elvis Presley, Michael Jackson e Madonna.

2 – Beatles animados

Entre 1965 e 1969 os Beatles animaram a TV todo sábado de manhã. O desenho do grupo mostrava as aventuras do quarteto de Liverpool. O nome de cada episódio era baseado no título de uma música deles e a história abordava a letra da canção.

Essa foi a primeira animação baseada em pessoas reais.

3 – Paul McCartney na bateria

Nos últimos anos dos Beatles, as desavenças entre os membros do quarteto ficaram cada vez maiores. Ringo Starr chegou a abandonar o grupo por cerca de duas semanas, após receber duras críticas e Paul. Para “tapar o buraco”, o próprio Paul assumiu a batera nas músicas “Back in the U.S.S.R” e “Dear Prudence”.

4 – A famosa Penny Lane

Penny Lane é o nome de uma das mais famosas músicas do grupo. Ela consta no álbum Magical Mystery Tour e foi composta por Paul McCartney.

A inspiração vem de uma rua de Liverpool. A música fala sobre as pessoas que viviam naquele lugar, que foi muito importante na juventude de Lennon e McCartney.

Mas com o sucesso da canção, a rua virou alvo dos fãs. A placada da rua inclusive foi roubada diversas vezes até que a prefeitura teve que pintar o nome na parede.

5 – Sem crimes nos EUA

No dia 9 de fevereiro de 1964, os Beatles tocaram pela primeira vez nos Estados Unidos. A apresentação ao vivo no Ed Sullivan atraiu os olhares e ouvidos de mais de 70 milhões de pessoas em frente aos televisores.

Durante a apresentação na TV, a polícia não registrou um único crime no país inteiro. God save the Beatles!

6 – As origens dos Beatles

O espírito de camaradagem sempre esteve presente nas entrevistas da banda. Cada vez que eles eram questionados sobre a origem do nome “The Beatles” (besouros), arrumavam uma resposta diferente.

Acredita-se, porém, que a origem real seja uma homenagem à banda The Crickets. O nome Beatles seria ainda um trocadilho de “Beat”, ritmo.

7 – Rolling Stones e Beatles

Um dos primeiros sucessos dos Rolling Stones foi a música “I wanna be your man”. O hit foi composto pela dupla Lennon/Mccartney e, depois, gravada também pelos Beatles.

8 – A capa de Sgt. Pepper’s

A capa do álbum “Sgt. Pepper’s Lonely Hearts Club Band” é uma das mais icônicas da história da música.

Diversas personalidades aparecem na figura: Edgar Allan Poe, Bob Dylan, Marilyn Monroe, Karl Marx, Marlon Brando, Albert Einstein, Alleister Crowley e muitos outros.

9 – O cabelo dos Beatles

Durante os primeiros anos de suecesso do grupo, uma marca registrada era o corte de cabelo. O visual era uma tendência britânica na década de 1950. Quem trouxe o visual para a banda foi Astrid Kirchherr, namorada de Stuart Sutcliffe, o primeiro baixista da banda. Stuart aderiu ao look, e os amigos o copiaram.

10 – Sucesso na Dinamarca

A Dinamarca também viveu uma beatle mania. No ano de 1966, o quarteto recebeu um prêmio devido à marca de 1 milhão de discos vendidos no país. Detalhe importante: na época, a população era de 4 milhões de pessoas. Ou seja, 1/4 de todas elas compraram o álbum do grupo.

Leia também

Veja como visitar a Abbey Road

A maior loja dos Beatles em Londres 

Conheça os (nem tão) bobos da corte

Os bobos da corte eram os melhores comediantes da época medieval. Ao contrário do que muitos pensam, eram, ems sua maioria, pessoas muito inteligentes.

Mas trabalhavam pesado. Além de contar piada, também precisavam cantar, dançar, fazer acrobacias e até malabarismos. As suas vestimentas eram coloridas e chamativas – em alguns casos, até fantasia de burro tinham de usar.

Apesar de toda a exigência, a relação entre o bobo da corte e a realeza era amigável. Houve situações em que o palhaço da corte era considerado o mascote do rei e da rainha.

Os tipos de bobos da corte

Havia dois tipos de bobos da corte na época medieval. Os “naturais” e os “licenciados”. Os naturais eram loucos mesmo, pessoas surtadas, na época consideradas “divinamente inspiradas”, mais propensas à comédia pastelão. Já os licenciados eram pessoas autorizadas a realizar esse trabalho. Em tese, eram os únicos que podiam criticar ou questionar os atos dos reis sem sofrer retaliação, pois o faziam em tom de deboche e piada. Entretanto, se exagerassem, corriam o risco de serem chicoteados.

Shakespeare e os bobos da corte

Durante os séculos 14 e 15, as cortes sustentavam os artistas, como músicos, poetas, escritores, pintores e o bobo da corte. William Shakespeare, um britânico que se tornou um dos maiores romancistas do mundo, destacou o bobo da corte em pelo menos duas de suas histórias.

Nas obras “Noite de Reis” e o “Rei Lear”, o escritor retrata o bobo da corte com um grande potencial. Mostrando que eles são mais do que meros palhaços no castelo e podem, inclusive, influenciar o rei.

O fim dos bobos da corte

A tradição do bobo da corte teve um fim com a queda do Rei Charles I, na Guerra Civil inglesa. Com a mudanças impostas pelo acontecimento, os bobos perderam o seu espaço na corte.

No século 18, poucos países ainda possuíam a figura do bobo. A Alemanha, Rússia e Espanha foram alguns dos países que os mantiveram. Já em outros países, se criou a cultura teatral de bobos da corte viajando e realizando shows.

Algo semelhante se enraizou na Inglaterra: o teatro de fantoches. Foi a forma que os bobos da corte encontraram de sobreviver na Terra da Rainha.

Leia também

Curiosidades de Londres

Preços das atrações turísticas de Londres em 2016

Se você está programando viagem para Londres em 2016, é bom preparar o orçamento o quanto antes. Por isso, atualizamos nosso post com os preços das atrações turísticas mais visitadas da cidade.

Confira: Preços das atrações turísticas de Londres

London Eye à noite
London Eye tem um dos ingressos mais caros da cidade. Foto: Mapa de Londres

 

Pubs para o seu roteiro em Londres

Viajar para Londres e não se aventurar nos pubs da cidade pelo menos uma vez chega a ser um sacrilégio. As public houses da capital britânica são paradas obrigatórias para os amantes da boa cerveja e para quem se interessa pela cultura da cidade e do país.

Existem opções para todos os gostos. Os preços, na área de Central London, as zonas 1 e 2, ficam em torno de 4 e 4,50 libras pela pint (568ml).

Se não souber qual pedir, você pode pedir para provar uma delas. E também pode pedir uma half pint, se não estiver com tanta sede.

São centenas de pubs em Londres. Por isso, não se preocupe em tentar conhecer todos. Selecione alguns e os encaixe no roteiro, conforme a localização.

Abaixo, veja algumas opções que merecem sua visita:

Pubs de Londres

E não esqueça de conferir nosso roteiro em Londres, para curtir os melhores pubs, bares e atrações da cidade.

Londres tem 4 patrimônios mundiais da Unesco

Londres tem quatro dos 28 Patrimônios Mundiais da Unesco que se encontram no Reino Unido.

Os Patrimônios Mundiais da Unesco em Londres:

Eles são o Palácio de Westminster / Abadia de Westminster (incluindo Saint Margaret’s Church), Torre de Londres, a Greenwich Marítima e os Royal Botanic Gardens (Kew Gardens).

Palácio de Westminster

Palácio de Westminster (Big Ben) em Londres
Palácio de Westminster é um dos cartões postais de Londres. Foto: Mapa de Londres

Foi considerado Patrimônio da Humanidade em 1987, a primeira construção da capital da Inglaterra a receber esse título. O palácio é a casa do Parlamento, tem mais de mil salas, cinco quilômetros de corredores e lá se encontra o Big Ben. O monumento foi atingido por dois incêndios, o primeiro grande incêndio em 1529 e depois em 1834. O palácio foi reconstruído em 1840, sua arquitetura é no estilo gótico e se localiza ao lado do rio Tâmisa, no coração de Londres.

Torre de Londres

Foto: Gustavo Heldt
Esta é a White Tower, a Torre de Londres original. Foto: Mapa de Londres

A Torre de Londres recebeu o título de Patrimônio Mundial em 1988. Foi construída por William, o Conquistador, em 1066, para afirmar seu poder e proteger a cidade de Londres. Por isso, é uma típica construção do estilo militar normando, século 11 e também fica colada ao rio Tâmisa. 

Greenwich Marítima

Royal Old Naval College - Mapa de Londres
Old Royal Naval College é parada obrigatória em Greenwich. Foto: Mapa de Londres

É um conjunto de edifícios localizado no distrito real de Greenwich, muito associados à monarquia britânica e ao rio Tâmisa. Foi considerado patrimônio em 1997, e a Old Royal Naval College faz parte desse aglomerado de edifícios. Foi construído no estilo paladiano pelo arquiteto Inigo Jones.

Royal Botanic Gardens

Kew Gardens. Foto: Vincent Travi, Mapa de Londres
Kew Gardens. Foto: Vincent Travi, Mapa de Londres

Abrigando coleções botânicas diversificadas desde 1759, ano de sua construção, os Jardins Botânicos Reais (Kew Gardens) receberam o título de Patrimônio Mundial da UNESCO em 2003. Inclui obras de arquitetos mundialmente conhecidos, como Bridgeman, Kent, Chambers, Capability Brown e Nesfield. Mas são as flores e plantas que se destacam e refletem diversos períodos históricos da arte da jardinagem.

Leia também

Guia de atrações em Londres

A história do RMS Titanic, o navio “inafundável”

“Unsinkable” (“inafundável”) era um adjetivo usado para descrever o RMS Titanic, que naufragou em 15 de abril de 1912 ao colidir com um iceberg no oceano Pacífico. O acidente deixou 1.495 mortos e destruiu um mito da engenharia britânica.

A história do RMS Titanic

O navio começou a ser construído em 1909 e foi finalizado em maio de 1911, em Belfast, maior cidade e capital da Irlanda do Norte. A embarcação tinha 269 metros, o que equivale a 18 ônibus, além de contar com 29 caldeiras e 159 fornalhas. Consumia 640 toneladas de carvão por dia e tinha potência de 50 mil cavalos. As três hélices permitiam que o navio viajasse a 45km/h.

A capacidade do navio era de 3.327 pessoas. Desse total, 2.435 seriam passageiros e 892 tripulantes. A disposição dos passageiros era feita entre a primeira, segunda e terceira classe.

Titanic
Titanic era considerada a embarcação mais segura da época. Foto: F.G.O. Stuart, Domínio Público

A rota da primeira e única viagem

No dia 2 de abril, o navio saiu de Belfast em direção a Southampton, Inglaterra. De lá, partiu com mais de 900 passageiros a bordo, no dia 10 de abril. Nos dias seguintes, passou por Cherborg (França) e Queenstown, na Irlanda do Norte, onde embarcaram mais 262 pessoas.

No dia 14 de abril, o transatlântico bateu em um iceberg. E aí o mito de invencibilidade ruiu. Só que o navio, até então considerado “inafundável”, não tinha botes salva-vidas para todos.

O total de passageiros que poderiam ser resgatados era de 1.178. A preferência inicial foi dada para mulheres e crianças, mas, como os botes estavam no deck superior, a primeira classe teve acesso privilegiado. Por isso, 60% dos passageiros da primeira classe sobreviveram.

No total, apenas 30%, ou seja, 705 dos 2,2 mil passageiros, saíram da experiência com vida. Eles foram resgatados por outro transatlântico, o Carpathia, que estava a 4 horas do Titanic. Somente no dia 15, o Carpathia chegou com os sobreviventes a Nova York.

A tragédia nos cinemas

A história do Titanic chegou aos cinemas em janeiro de 1998 com Leonardo DiCaprio e Kate Winslet como par romântico. O filme conquistou 11 estatuetas no Oscar, tornando-se um dos maiores vencedores da premiação. Em 2012, o longa foi relançado com imagens reais do navio afundado e efeitos especiais em 3D para marcar os 100 anos do naufrágio mais famoso do mundo.

Conheça a história dos Cavaleiros Templários

Os Cavaleiros Templários são cercados por lendas e mitos, como o Santo Graal e a maldição de Molay. Também são conhecidos como uma ordem secreta, devotos ao papa e ricos. O que se sabe com certeza é que essa ordem surgiu em função das Cruzadas, expedições militares realizadas entre 1095 e 1291 para combater a expansão islâmica na Terra Santa.

A Terra Santa e o surgimento dos Cavaleiros Templários

O nome completo dessa organização é Ordem dos Pobres Cavaleiros de Cristo e do Templo de Salomão. Ela foi fundada em Jerusalém, em 1119. Isso só foi possível porque a Terra Santa, em um primeiro momento, foi conquistada pelas Cruzadas e o rei de Jerusalém, Balduíno II, enfrentava problemas com os mulçumanos que cercavam a região.

O cavaleiro Hugo de Panys sugeriu ao rei que fosse criado um exército para garantir a migração dos peregrinos. Essa ordem seria submissa à igreja e seriam admitidos monges que fariam votos de castidade, pobreza e se comprometeriam a defender lugares sagrados determinados pela igreja, ou seja, teriam que eliminar todos que fossem considerados infiéis.

Balduíno II instituiu como sede da ordem o local onde depois seria construído o Templo de Salomão. Em 1139, o papa Concílio de Troyes determinou que os templários não precisavam respeitar as leis locais e responderiam apenas ao papa. Também passou a ser aceito soldados que foram excomungados de suas igrejas, com isso a ordem chegou a ter dois mil cavaleiros.

Apesar dos votos de pobreza, os cavaleiros recebiam doações e foi isso que contribuiu para o crescimento de suas posses, que iam desde peças de ouro a castelos espalhados por todo o território europeu.

Fim dos templários 

A Terra Santa foi tomada pelos mulçumanos, e a aliança com a ordem passou a não ser mais útil para o papa. Em 1305, o papa Clemente V e o rei da França, Felipe, o Belo, conspiraram para o fim da ordem.

A crise econômica instalada no reinado de Felipe fomentou a conspiração contra os templários, já que eles tinham o dinheiro e posse que ele precisava para manter suas riquezas e reinado. Em 1312, o papa Concílio de Vienne, extinguiu a ordem ao mandar executar o líder dos cavaleiros, Jacques de Molay.

O surgimento da maldição de Molay está relacionada a sua execução. Segundo a lenda, Molay, antes de ser queimado vivo, afirmou que o papa, Clemente V, e o rei Felipe morreriam dentro de um ano. O papa faleceu de câncer e o rei de derrame cerebral.

Temple Church em Londres
Foto: iStock, Getty Images

A Temple Church de Londres

A Temple Church foi construída pela Ordem dos Templários, no século 12, como sede na Grã-Bretanha. Os templos eram construídos de forma circular para lembrar aos cavaleiros de seu lugar mais sagrado, a igreja do Santo Seculpro, em Jerusalém. Esse edifício redondo lembrava o local onde Jesus teria sido sepultado.

Em 1666, ocorreu o grande incêndio em Londres e, apesar de não ficar danificada, a igreja foi reformada por Sir Christopher Wren. Atualmente a igreja recebe visitantes e realiza casamentos, funerais e batismos.

Temple Church, em Londres. Foto: iStock, Getty Images
Temple Church, em Londres. Foto: iStock, Getty ImagesVisite

Visite

Temple Church em Londres

Aqui pertinho

Royal Courts of Justice

O último duelo de Londres

Casa de Samuel Johnson

Old Bank of England Pub

Ye Olde Cheshire Cheese Pub

Lançamento do Livro “Os Ingleses”

Dica para os paulistas anglófilos: na próxima quarta, em São Paulo, ocorre o coquetel de lançamento do livro “Os Ingleses”, dos historiadores Peter Burke e Maria Lúcia Garcia Pallares-Burke. Os autores, que moram em Cambridge, virão ao Brasil especialmente para o evento.

O lançamento

Onde: Livraria da Vila, na Alameda Lorena, 1731, em São Paulo.

Quando: a partir das 18h30, no dia 30 (quarta-feira)

O livro

A editora Contexto enviou ao Mapa de Londres um exemplar da obra. A leitura vale muito a pena para quem quer entender um pouco melhor o espírito inglês, a cultura desse povo e o Reino Unido.

Vejam a descrição:

Capa Os InglesesLords e hooligans; gentlemen e gente do povo; chá da tarde formal e pubs nem tanto; família real e tabloides escandalosos; táxis e ônibus de dois andares trafegando pela esquerda… Esses ícones nos parecem muito familiares, assim como o futebol, que nos foi apresentado pelos ingleses. Mas será que conhecemos tão bem os habitantes da “terra da rainha”?

A dupla de historiadores Peter Burke e Maria Lúcia Garcia Pallares-Burke (ele inglês, ela brasileira) nos apresenta novas faces desse povo fascinante. Para além da fama do Big Ben, os ingleses legaram para a humanidade a Magna Carta – documento de 1215 que estabeleceu as bases da democracia moderna – e transformaram o mundo com sua Revolução Industrial – embora Londres tenha 8 milhões de árvores, o que faz dela a maior “floresta urbana” do planeta; isto em um país em que a jardinagem é uma obsessão nacional.

Enfim, um país único, com fortes tradições, mas também aberto ao novo – inclusive à imigração. Os ingleses, com suas virtudes e defeitos, sua história e suas manias estão aqui de corpo inteiro. Uma leitura imperdível.

No site da editora Contexto, mais informações sobre Os Ingleses

Os autores

Peter Burke, British historian, author and professor Europe, Germany, Hamburg 2014

Peter Burke estudou em Oxford e foi professor da nova Universidade de Sussex (1962-1978) antes de se transferir para a Universidade de Cambridge, onde foi professor de História Cultural. É Fellow da British Academy, da Academia Europeia, e públicou 26 livros, a maioria sobre a história da Europa dos séculos XVI e XVII, que foram traduzidos em 31 línguas. Entre suas obras, incluem-se Cultura popular na Europa moderna (1989), The European Renaissance, Centers and Peripheries (1998), História e teoria social (2000), Uma história social do conhecimento (2 vols., 2003-2012) e, em coautoria com Maria Lúcia, Gilberto Freyre: Social Theory in the Tropics (2008).

 

Maria Lucia Pallares-Burke 4Maria Lúcia Garcia Pallares-Burke foi professora da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo e há vários anos é Research Associate do Centre of Latin American Studies da Universidade de Cambridge. É autora, entre outras obras, de “Gilberto Freyre: um vitoriano dos trópicos”, livro laureado em 2006 com os prêmios Senador José Ermírio de Moraes, da Academia Brasileira de Letras, e Jabuti. Seu livro mais recente é “O triunfo do fracasso: Rüdiger Bilden, o amigo esquecido de Gilberto Freyre” (2012).

 

Leia também:

Curiosidades sobre Londres

MAIS RECENTES