Futuro do metrô de Londres

Por sorte, o Transport For London e o sindicato dos funcionários do metrô de Londres entraram em um acordo na manhã de segunda-feira. Assim, a segunda greve em duas semanas, prevista para começar na noite de ontem e se estender até a noite de quinta-feira, foi devidamente abortada. Excelente notícia para qualquer leitor que está de malas prontas para vir a Londres.

Metrô de Londres - Mapa de Londres
Greve prevista para a primeira semana de maio foi suspensa. Foto: Gustavo Heldt, Mapa de Londres

Infelizmente, isso não quer dizer que não haverá outras interrupções no serviço do metrô nos próximos meses. E agora você vai entender por quê.

O futuro do metrô de Londres

A Prefeitura de Londres está determinada a reduzir custos e a modernizar o serviço do metrô.

Para o viajante e usuário do metrô, o que isso quer dizer na prática?

1. A partir do próximo ano, o metrô de Londres vai funcionar 24 horas na sexta e no sábado. Inicialmente, apenas as principais linhas serão operadas. Gradualmente, todo o sistema deve ampliar seus horários no fim de semana.

2. A partir de 2015, ocorrerá o fechamento gradual dos guichês de venda de bilhetes nas estações de metrô. O usuário terá que comprar as passagens ou carregar seu Oyster Card apenas nas máquinas. Atualmente, de acordo com o Transport for London, apenas 3% da compra de passagens ocorre nos guichês de venda. Segundo o órgão, essa medida levará mais funcionários para perto dos passageiros, orientando-os com qualquer dúvida e resolução de problemas.

3. Em lugar dos guichês de venda encontrados hoje em quase qualquer estação, as principais estações de metrô terão Centros de Informação para o Visitante, que servirão para vender passagens e orientar o usuário em sua viagem. Paralelamente, o número de máquinas de venda de passagens aumentará consideravelmente. Segundo o TFL, toda estação terá funcionários do metrô – todos equipados com tablets com sistemas de comunicação com a central e com capacidade de resolver problemas dos usuários.

4. No futuro, os trens não terão mais motorista. Isso ainda não vai ocorrer em 2015, mas é um plano audacioso do TFL para o futuro do metrô de Londres. Para o usuário, a medida vai significar mais agilidade nas viagens. Para o London Underground, redução de custos e praticamente uma anulação da ameaça de greve que tanto assusta os usuários atualmente.

Para os funcionários do metrô, o que a modernização do sistema acarreta:

1. Com a extinção dos ticket offices, 950 empregos serão eliminados. A London Underground garante que não haverá demissões involuntárias. Os funcionários que se aposentarem não serão substituídos, os que toparem uma demissão voluntária serão recompensados e os que não quiserem saber de deixar o LU serão realocados para outras áreas do Underground com o mesmo salário, segundo o órgão do transporte de Londres.

2. Com a eliminação dos motoristas dos trens, haverá uma redução ainda maior no número de empregos – mas isso nem está em debate ainda. Os sindicatos já garantiram que, se isso de fato acontecer, haverá uma “guerra”. Na prática, os sindicatos perderão muito de seu poder de greve quando não houver mais motoristas e o sistema for controlado por um central. O TFL afirma que os sindicatos lutam contra a modernização e o futuro do metrô.

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Royal Mews, os Estábulos Reais em Londres

O Royal Mews, Estábulos Reais de Londres, é responsável pelo transporte da Rainha Elizabeth II e dos membros da Família Real, tanto pelos veículos puxados por cavalo quanto pelos veículos motorizados – incorporados apenas após o falecimento da Rainha Victoria, que tinha ojeriza a essa inovação tecnológica.

Royal Mews - Mapa de Londres
Royal Mews conduz a monarquia ao longo dos séculos. Foto: Mapa de Londres

A visita ao Royal Mews, os Estábulos Reais

O Royal Mews é aberto ao público. O visitante pode usar um audio guide (incluso no valor do ingresso) que ajuda a entender, passo a passo, como o lugar segue em operação hoje, qual é a sua história e detalhes de cada uma das carruagens apresentadas.

Onde

Na lateral do Palácio de Buckingham. Quem está olhando o palácio a partir do Memorial da Victoria deve contornar o palácio pela esquerda. No caminho, em 400 metros, encontrará o Royal Mews, após a Queen’s Gallery.

Veja no mapa

Estação: Victoria (District, Circle e Victoria Lines) ou Green Park (Victoria e Piccadilly Lines)

Visitas em 2019

1 de fevereiro a 23 de março: segunda a sábado, das 10h às 16h (entrada até 15:15h).

25 de março a 31 de outubro: diariamente, das 10h às 17h (entrada até 16h15)

1 a 30 de novembro: segunda a sábado, das 10h às 16h (entrada até 15h15)

Fechado em:

25 de maio de 2019
1 de junho de 2019
3-5 de junho de 2019
8 de junho de 2019
3, 10, 17 e 24 de novembro de 2019 (todos os domingos em novembro)

Duração: 1 hora a 1h30

Preços

Só para o estábulo:  Adulto 12 libras / criança (até 17 anos) 6,80 libras / crianças (até 5 anos) gratuito

Visita combinada ao Royal Mews & The Queen’s Gallery: Adulto 23 libras/ Criança (menor de 17 anos) 12,00 libras / Criança (menor de 5 anos) gratuito

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Vale a pena conhecer os Estábulos Reais?

Eu não recomendaria a visita ao Royal Mews para quem viaja para Londres pela primeira vez e tem até 7 dias na cidade. Mas, para quem fica mais tempo ou já conhece um pouco da capital britânica, trata-se de uma excelente opção.

Um passeio pelo Royal Mews ajuda a entender um pouquinho do papel equino em toda a tradição monárquica do Reino Unido e ajuda a conhecer uma instituição histórica sobre a qual não se fala muito em outros tours relacionados à Rainha.

Estábulos em funcionamento

Royal Mews - Mapa de Londres
Royal Mews é uma pequena village no Palácio de Buckingham, onde os coachmen da Rainha moram e trabalham. Foto: Gustavo Heldt, Mapa de Londres

Os estábulos do Royal Mews, cujas origens remontam ao século 14, estão entre os melhores em funcionamento no mundo. Aqui são treinados os cavalos Windsor Greys e Cleveland Bays, responsáveis por puxar as carruagens reais.

Royal Mews - Mapa de Londres
Estábulos em funcionamento. Foto: Gustavo Heldt, Mapa de Londres

No Royal Mews, são guardados e mantidos todos os veículos de estado. Eles incluem as carruagens usadas em eventos da monarquia e de estado, como visitas de mandatários estrangeiros, casamentos reais e a cerimônia de Abertura do Parlamento, protagonizada pela Rainha todo ano.

As carruagens do Royal Mews são usadas anualmente pelo menos 50 vezes para conduzir embaixadores de sua residência oficial para o Palácio de Buckingham, a fim de que eles apresentem suas credenciais a Sua Majestade.

Royal Mews - Mapa de Londres
Frota motorizada da Rainha tem Rolls Royces, Bentleys e limusines. Foto: Mapa de Londres

Além do transporte de pessoas, o Royal Mews também é responsável por levar, diariamente, em uma carruagem especial, a correspondência da realeza para o Palácio de Buckingham e para o Palácio de St James.

Gold State Coach

Todas as carruagens reais são belíssimas. Mas há uma especial: a Gold State Coach, utilizada em todas as cerimônias de coroação desde o Rei George IV, em 1821.

Royal Mews - Mapa de Londres
A Gold State Coach pesa 4 toneladas e é puxada por 8 cavalos. Foto: Gustavo Heldt, Mapa de Londres

Parar diante de uma carruagem de 250 anos de idade, com todo esse peso da tradição real, é uma experiência interessante. Dá para ficar um bom tempo admirando todos os detalhes do veículo. De fato, ao se aproximar dela, o visitante tem a impressão de que está encarando uma obra de arte na National Gallery.

Royal Mews - Mapa de Londres
A Gold State Coach é reservada para os eventos mais importantes da monarquia. Foto: Gustavo Heldt, Mapa de Londres

A carruagem tem 7,3 metros de comprimento e 3,7 metros de altura. Adornada com ouro, possui painéis pintados por Giovanni Cipriani, quatro tritões para mostrar o poder do império e três esculturas no teto representando a Inglaterra, a Irlanda e a Escócia.

Royal Mews - Mapa de Londres
Painéis pintados pelo artista Giovanni Cipriani. Foto: Gustavo Heldt, Mapa de Londres

Construída para George III em 1762, a Gold State Coach pesa 4 toneladas e é puxado por oito cavalos. Só o processo de tirar a carruagem de onde ela repousa leva dois dias inteiros, em um serviço que exige o trabalho de diversos funcionários do Royal Mews.

A carruagem dourada é guardada para os momentos mais importantes da monarquia. A última vez em que ela foi utilizada ocorreu em 2002, no Jubileu de Ouro. Antes disso, apenas no primeiro Jubileu, em 1977, no dia da coroação, 2 de junho de 1953. Para o Jubileu de Diamante, por exemplo, em 2012, o veículo foi preservado.

Royal Mews - Mapa de Londres
No topo, Inglaterra, Escócia e Irlanda. Foto: Gustavo Heldt, Mapa de Londres
Royal Mews - Mapa de Londres
Detalhe da parte da frente. Foto: Gustavo Heldt, Mapa de Londres
Royal Mews - Mapa de Londres
Detalhes da parte de trás. Foto: Gustavo Heldt, Mapa de Londres
Royal Mews - Mapa de Londres
Tratadores têm atenção especial a cada um dos cavalos, cujo nome é escolhido diretamente pela Rainha. Foto: Mapa de Londres

Mais detalhes

O Gold State Coach é a parte final da visita. Antes os visitantes podem vislumbrar a maioria das carruagens reais, alguns dos veículos motorizados e entender como funciona o dia a dia do Royal Mews. Um aspecto interessante: o Royal Mews constitui-se de uma pequena village no palácio, com uma comunidade que vive e trabalha nos estábulos. Boa parte dos funcionários, inclusive, tem antepassados que também trabalharam por aqui.

Há séculos, Reis e Rainhas têm uma relação especial com os equinos. A Rainha Elizabeth II, por exemplo, é a responsável por batizar cada um de seus cavalos. Já a Rainha Victoria viu seus filhos aprenderem a montar aqui no Royal Mews, na escola de cavalaria. De vez em quando, ainda hoje, membros da Família Real dão seus primeiros trotes por aqui.

Os visitantes também podem observar em detalhes como são os uniformes dos cocheiros da Rainha. É impressionante lembrar que a textura e a confecção é praticamente a mesma desde os tempos vitorianos. Algumas das alfaiatarias utilizadas são as mesmas desde o século 19.

Para finalizar o nosso passeio, o detalhe das plaquinhas com o nome dos cavalos nos estábulos. Aqui fica a Pearl, nascida em 1999:

 

Royal Mews - Mapa de Londres
Cada coxia tem uma placa com o nome do cavalo correspondente. Foto: Gustavo Heldt, Mapa de Londres
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Cervejas em pubs de Londres

A primeira Guinness no retorno a Londres. Foto: Douglas Fröhlich, especial para o Mapa de Londres
A primeira Guinness no retorno a Londres. Foto: Douglas Fröhlich, especial para o Mapa de Londres

Os pubs de Londres oferecem as melhores cervejas do Reino Unido e algumas das melhores do mundo. Mas beber nas public houses e bares da cidade não é tão barato assim, embora seja uma experiência altamente recomendável em qualquer roteiro de viagem.

Em pubs em Central London, zonas 1 e 2, uma pint de cerveja (568ml) custa entre 3,50 e 4,50 libras, normalmente. Existem pubs que fazem happy hour no fim da tarde, com promoção de uma marca específica, como o Belushi’s de London Bridge e o de Covent Garden, e festas que oferecem pints por preço reduzido em determinados horários e datas, como o Zoo Bar, de Leicester Square.

Eu sou um fã das stouts.

Para mim, nada se iguala à Rainha Mãe das cervejas, a Guinness. Embora republicana em essência, criada por Arthur Guinness em Dublin, na Irlanda, a Guinness é a soberana no Reino das Stouts. Perfeita na minha opinião, mero apreciador.

Cerveja Guinness - Mapa de Londres
A Rainha Mãe das cervejas. Foto: Gustavo Heldt, Mapa de Londres

Outra do gênero que merece destaque é a Murphy’s, também bastante cultuada por aqui.

Cerveja em Londres - Mapa de Londres
No pub Old Bank of England. Foto: Gustavo Heldt, Mapa de Londres

A Imperial Stout do seu Samuel Smith, cerveja cujas origens remontam a 1758, que pode ser apreciada no Ye Olde Cheshire Cheese, tem lugar de honra em qualquer pub dos sonhos.

Cerveja em Londres - Mapa de Londres
2 pints da Stout da Samuel Smith acompanhadas por Onion Rings e queijo de cabra empanada na cerveja, no Ye Olde Cheshire Cheese. Foto: Gustavo Heldt, Mapa de Londres

Rumo a Greenwich, a London Stout da Meantime Brewery não pode ficar de fora.

Cerveja Meantime Brewery - Mapa de Londres
Que tal uma Meantime no pub da própria cerveja em Greenwich? Foto: Gustavo Heldt, Mapa de Londres

Mas a lista acima compreende apenas algumas das Stouts. Então, que tal desbravar o mundo das cervejas de Londres?

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Custos de alimentação em Londres

Supermercado de Londres
Foto: Gustavo Heldt, Mapa de Londres

Calculando quanto vai gastar para estudar em Londres? Além de hospedagem (entre 100 e 150 libras por semana) e transporte (21,90 para zonas 1 e 2 e 25,70 para zonas 1 a 3), um dos maiores custos é o da alimentação. Diferentemente do que muitos pensam, não é tão caro assim comer em Londres. Mas, claro, se a balança não pendesse tanto para libra, as refeições por aqui poderiam ser um pouco menos, hmm, salgadas.

Supermercados

Descobrir quanto você vai gastar em supermercado pode ser relativamente simples. Para isso, basta fazer uma pesquisa nos sites dos supermercados Tesco, Asda e Iceland. Acessando esses sites, você poderá simular com algum sucesso quanto despenderá em suas refeições.

Os supermercados mais baratos

Asda

Como regra geral, o Asda é sempre a opção mais barata. Só que se trata de uma rede de supermercados com unidades que normalmente se situam em zonas mais periféricas – para mim, mais afastadas e nem tão acessíveis. Ou seja, para quem deseja pagar sempre o mínimo possível, a solução é descobrir onde está o Asda mais próximo de sua casa e fazer suas compras sempre por lá. O supermercado, que pertence ao Walmart, tem umas promoções absurdas, especialmente em produtos de marca própria.

Além do Asda, há diversas opções. Para mim, as principais, que se situam perto de onde moro, são Tesco, Iceland e Sainsbury’s. Dessas três redes, as duas primeiras são as mais baratas.

Tesco

Supermercados de Londres - Mapa de Londres

É o mercado que mais encontro em Londres. Está por todos os lados, nas esquinas, à espreita. Às vezes, em tamanho gigante, às vezes diminuto (Express). Costuma apresentar os horários mais amplos de atendimento. Algumas unidades funcionam 24 horas por dia; outras fecham à meia-noite. Tem um sistema de atendimento automático, no qual o cliente pode pagar suas compras sozinho em uma máquina – normalmente, funciona. Recomendo o Tesco para todo tipo de compra. Se você pode passar em apenas um supermercado ou mercado, você está em boas mãos. Procure pela marca Tesco, que apresenta bom custo-benefício.

Iceland

É um paraíso para os preguiçosos. Me incluo na turma dos adeptos dos congelados. E para quem quer congelados, there’s no place like Iceland. Os preços podem variar conforme o mercado, mas, para mim, a seção de congelados do Iceland é sempre mais barata do que a do Tesco. Imagine risotos, yakisobas, lasanhas, pizzas e outros congelados com custo entre 1 e 3 libras, dependendo da marca. Para comprar latinhas de coca-cola, também é o melhor lugar. Um pack com seis latas de coca-cola custa 3 libras – e dá direito a um outro pack igual. Go, Iceland!

Sainsbury’s e Waitrose estão um patamar acima em termos de preços dos três mais baratos, acredito. Na turma do preço baixo, também está o Lidl e um mercado bizaro que não é supermercado mas vende de tudo, o Poundland (sim, tudo por 1 pound).

Preços em abril de 2014

Pesquisados no Tesco, no Iceland e no Poundland

Supermercados de Londres - Mapa de Londres
Fotos: Gustavo Heldt, Mapa de Londres

Bebidas

Água mineral sem gás 1 Litro: a partir de 50 centavos

Café instantâneo 100g a 200g: 2 a 3,50 libras

Lata de cerveja Stella Artois (500ml): 1 libra

Suco de laranja natural 1 Litro (depende bastante da marca): 1,58 (Tesco) a 2,50 libras

Comidas

Atum enlatado 160g: 1,99 libra

Biscoitos (tem de todos os tamanhos e tipos): 1 libra

Congelados em geral (pizzas, lasanhas, risotos, yakisobas): 1 a 3 libras

Ketchup, maionese e molho barbecue da Heinz 480g: 1 pound cada

Macarrão (500g): 1 a 1,50 libras

Margarina 400g: 1 libra (tem mais caras também)

Pão de sanduíche tamanho médio ou grande 750g: 1 a 1,40 libra

Patê 40g (Tesco): 60 centavos

Pizza congelada para uma pessoa: 1 (Tesco, Iceland) a 4 libras (Pizza Express)

Presunto (há tantos tipos de presuntos e apresuntados aqui, que acabo comprando toda semana um diferente, para experimentar) 300g: 1 a 2,50 libras

Pringles 190g (às vezes, compre 1 e leve 2): 2,50 libras

Queijo em fatias (depende muito da marca e do tipo) 200g: 2 a 3,50 libras

Comer fora

Dá para comer bem em Londres sem gastar demais. Confira abaixo.

Restaurantes e cozinhas com custos acessíveis:

Comida chinesa, vietnamita e asiática em geral: menos de 5 libras

Double cheeseburger do Jamie Oliver: 6 libras

Fish & Chips em pub: 7 a 11 libras (no almoço, há meal deals também)

Kebabs em geral: 3,50 a 5,50 libras

McDonald’s: 1 cheeseburger (99p), 1 Big Mac Deal (4 libras)

Pizza Hut: pode variar bastante, porque vários restaurantes da empresa fazem promoções. Geralmente, dentro do restaurante, uma pessoa pode comer uma pizza Pepperoni e beber refrigerante à vontade por aproximadamente 12 libras. Para take away, os preços começam em 5 libras.

Rodízio de churrasco (de verdade) na Cantina do Gaúcho (falarei sobre o restaurante em post futuro): 17 libras

Sanduíches Pret e cafeterias: 2 a 3,50 libras (há meal deals que combinam sanduíche e bebida)

Subway: com refrigerante, preço varia entre 5 libras (15 centímetros) e 7 libras (30 centímetros)

Queijo de cabra empanado com cerveja no Olde Cheshire Cheese: 5 libras

Há infinitas opções além dessas. Você pode comer bem em Central London pagando entre 7 e 15 libras. Se quiser gastar mais, também há centenas de alternativas mais suculentas.

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CasaLondres - Mapa de Londres

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Fim da greve do metrô de Londres. Mas não por muito tempo

Baker Street - Mapa de Londres
Metrô para novamente na segunda-feira. Foto: Gustavo Heldt, Mapa de Londres

Regozijai, viajante que deseja utilizar as facilidades do metrô de Londres em sua estada na capital britânica. A greve dos funcionários se encerrou na noite de quarta-feira, após 48 horas de atividades reduzidas no Underground. Mesmo assim, não é bom se alegrar tanto: uma nova greve está programada já para a próxima segunda-feira, dia 5 de maio, feriado bancário. E a greve da próxima semana se anuncia ainda mais grave, já que se estenderá por 72 horas, das 21h de segunda até as 21h de quinta.

Mais uma vez, vale a pena ressaltar: a greve no metrô de Londres não significa que o Underground vai interromper suas atividades. A greve resulta apenas em menos funcionários trabalhando e, por isso, um serviço reduzido. Na prática, você deve tentar usar o mínimo possível de transporte público nesse período, evitar ao máximo a Piccadilly Line e se afastar completamente de qualquer dependência da Circle Line.

A primeira greve na prática

Aproximadamente 50% dos serviços do metrô se mantiveram em funcionamento mesmo durante os dois dias de greve nesta semana. Por um lado, ótimo: dependendo das linhas, estações e horários, você pode nem ter percebido que um serviço reduzido estava em operação. Por outro, conforme o seu itinerário, você pode ter perdido o dobro de tempo em seus deslocamentos diários. Eu, por exemplo, que tentei usar o mínimo possível de transporte público nesse período, mal notei a greve na terça-feira, pois precisei usar apenas a Victoria Line, quase toda em funcionamento. Na quarta, porém, movimentei-me por áreas normalmente sustentadas pela Piccadilly Line. Nesse dia, um deslocamento para o centro da cidade não me custou muito tempo, mas o retorno, ao fim do dia, me obliterou 1 hora além do esperado. A viagem de Piccadilly Circus até Seven Sisters, no norte de Londres, zona 3, levou mais de 2 horas, divididas em três percursos diferentes de ônibus, um deles com percurso completamente alterado devido à greve.

Como enfrentar a segunda greve

Vai viajar para Londres bem no período da greve do metrô? Então siga alguns passos para não se perder no caminho:

1. Antes de sair do hotel e até nos dias que antecedem a sua viagem, confira o site do Transport for London, que informa os detalhes da greve – linhas e estações afetadas.

2. Confira as atualizações do Twitter do TFL para ficar por dentro do que está funcionando e do que não está funcionando na operação do metrô.

3. Baixe o aplicativo CityMapper, que ajuda a programar o seu itinerário e leva em conta os atrasos e problemas decorrentes da greve.

4. No próprio site do TFL, você pode estabelecer um ponto de partida e um ponto de chegada para descobrir o melhor meio de transporte nesse percurso.

5. Tente concentrar suas atividades em dias afetados pela greve em uma única área, como City of London e Westminster. Todas as principais atrações de uma e de outra área podem ser percorridas a pé. Ou seja, você só terá problemas na ida e na volta.

6. Evite os horários de pico do metrô, entre 5h30 e 9h30 e 17h e 19h30.

O porquê da greve

Na teoria, os sindicalistas do metrô reclamam da eliminação de 750 empregos na área já para o próximo ano. Basicamente, para quem analisa a situação de fora, os sindicalistas do metrô estão reclamando sem grande razão, já que o Transport for London (TFL), órgão que regula o transporte público em Londres, garante que não haverá demissões involuntárias. Isso quer dizer que os trabalhadores que não queiram se demitir em um sistema voluntário serão realocados para outras funções. A redução de cargos é resultado de uma grande modernização no sistema de metrô prevista para o próximo ano. Entre as principais alterações, estão a extinção dos guichês de venda de bilhetes, que serão substituídos por mais máquinas automáticas, e a abolição dos motoristas, os quais darão lugar a navegação eletrônica, programada e controlada por um sistema central. Para os passageiros, o TFL afirma que as mudanças trarão apenas melhorias no serviço, com mais funcionários empenhados no atendimento dentro das estações e serviço 24 horas durante os fins de semana.

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Costa Coffee, a tríade do café em Londres

Para mim, o Costa Coffee oferece um dos melhores descansos após longas caminhadas em Central London. Essa rede de cafeterias, com filiais em todo o mundo, possui quase 1,4 mil unidades apenas no Reino Unido. Entre os grandes nomes, o Costa é melhor do que Starbucks e Caffè Nero.

Mas vale lembrar: eu não entendo nada de café. Sempre é bom começar um post com uma premissa sincera. Em se tratando das fontes de cafeína, eu só sei do que gosto e do que não gosto.

Não tenho papilas gustativas sensíveis o suficiente para produzir percepção acurada das mínimas nuances do café. Minhas papilas gustativas são mais simples e objetivas. Me apresentam apenas o resultado final: bom ou ruim (para mim).

Pois, feita essa introdução, preciso dizer que sempre me alegro ao avistar um Costa Coffee aqui em Londres. E por três motivos: wifi grátis, sofás confortáveis e bons cafés. Essa é a tríade do café, em qualquer lugar.

Os dois primeiros, fatores importantes para os viajantes conectados, tornam-se ainda mais interessantes quando acompanhados de uma bebida acolhedora, seja café ou chocolate quente.

No Costa, minhas pedidas são o Large Capuccino (enorme!) e o Hot Belgian Chocolate (também), ambos em torno de 3 libras. Após um dia de muitas caminhadas por Westminster e City of London, experimente recostar-se em uma poltrona do Costa munido de um bom capuccino para recarregar todas as energias.

Costa Coffee - Mapa de Londres
Large capuccino do Costa. Foto: Gustavo Heldt, Mapa de Londres
Costa Coffee - Mapa de Londres
Sofá e Hot Belgian Chocolate. Foto: Gustavo Heldt, Mapa de Londres

Mas onde?

Em qualquer lugar. Sério. Veja onde se encontram as unidades do Costa em Londres:

Procure pelo bairro ou distrito desejado

Costa Coffee - Londres

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Loja dos Beatles em Londres

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Conheça a loja dos Beatles em Londres

Fãs de Beatles em Londres costumam ir até a estação de St John’s Wood para tirar fotos na Abbey Road. Mas quem quer um souvenir da banda de rock mais famosa da história deve ir até Baker Street (Circle, Bakerloo, Hammersmith & City, Jubilee e Metropolitan Lines). Lá, a alguns metros do Museu do Sherlock Holmes e do Madame Tussauds, reside a mais completa loja dos Beatles na capital britânica.

Loja dos Beatles em Londres
Beatles Store em Baker Street. Foto: Gustavo Heldt, Mapa de Londres

Na Loja dos Beatles, são vendidos não apenas os itens mais óbvios relacionados aos Fab Four, como canecas e camisetas, mas também discos de vinil antigos, discos de ouro autografados e artigos raros com assinaturas do quarteto.

Loja dos Beatles em Londres
O fã de Beatles não vai resistir a essa fachada. Foto: Gustavo Heldt, Mapa de Londres

Os preços não são os mais amigáveis, mas não custa dar uma olhada, ainda mais porque Baker Street é quase parada obrigatória para quem viaja para Londres.

Loja dos Beatles em Londres
Loja dos Beatles tem todos a parafernália tradicional da banda. Foto: Gustavo Heldt, Mapa de Londres
Loja dos Beatles em Londres
Também oferece alguns itens mais difíceis de encontrar. Foto: Gustavo Heldt, Mapa de Londres
Loja dos Beatles em Londres
E outros raros, como esses que levam a assinatura dos membros da banda. Foto: Gustavo Heldt

Além dos museus do Sherlock Holmes e de cera, você pode combinar sua passagem pela rua com uma visita ao Regent’s Park, um dos Parques Reais mais belos de Londres. O meu preferido em Central London.

Visite a Loja dos Beatles em Londres

Estação: Baker Street (Circle, Bakerloo, Hammersmith & City, Jubilee e Metropolitan Lines)

Endereço: 231-233 Baker St, London NW1 6XE

Veja no mapa

Funcionamento: Diariamente, das 10h às 18h30

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Museu de cera Madame Tussauds

Museu do Sherlock Holmes

 

Greve no metrô de Londres: E agora?

Baker Street - Mapa de Londres
Estação de Baker Street vazia em algum momento não relacionado com a greve. Foto: Gustavo Heldt, Mapa de Londres

A nova greve do metrô de Londres começou às 21h de segunda-feira e tem previsão para seguir até as 21h de quarta-feira. A suspensão das atividades dos funcionários dos sindicatos não significa, no entanto, a suspensão completa dos serviços, e sim a redução das jornadas, do número de trens e da quantidade de linhas e estações em operação.

A paralisação dos trabalhadores se deve a um protesto contra as mudanças que o órgão responsável pelo transporte de Londres, o Transport for London, vai implementar a partir do próximo ano. Entre elas, estão a extinção dos guichês de venda de passagens, que serão substituídas por mais máquinas automáticas, e dos motoristas dos trens, que passarão a ser automatizados. De acordo com o TFL, não haverá demissões involuntárias – apenas realocação de funcionários para outras funções, quando necessário. Mesmo assim, os sindicatos não estão muito felizes e convocarão duas greves, esta e uma no início de maio.

Agora ao que interessa. Você planejou sua viagem para Londres por meses, chegou à capital britânica feliz da vida e aí descobriu que o meio de transporte do qual você mais dependeria estará capenga durante sua estada por aqui. Calma, não é o fim do mundo.

Mind the tips

1. Antes de sair do hotel, faça um bom planejamento de seu itinerário no dia. Para isso, entre no site do TFL e digite o ponto de saída e o de chegada, a fim de obter a melhor rota em funcionamento naquele momento.

2. Por este link, você pode conferir a situação atual de todas as linhas e estações do metrô de Londres.

3. O Twitter @TfLTravelAlerts informa as últimas atualizações sobre o serviço das linhas e do metrô.

4. Lembre-se de que os ônibus estão funcionando, mas também sofrem devido ao aumento da demanda.

5. E por fim, confira a situação das linhas no início desta manhã (5h) desta quarta-feira, de acordo com o TFL:

Bakerloo Line: Queremos retomar o serviço da linha por volta das 7h da manhã ou o mais cedo possível depois disso, entre Queen’s Park e Elephant & Castle apenas, com algumas estações fechadas pelo caminho.

Central Line: Queremos retomar o serviço por volta das 7h da manhã ou o mais cedo possível depois disso, entre Epping / Hainault e Leytonstone e entre West Ruislip e White City.

Circle Line: Não haverá serviço na Central Line! Use a District ou a Hammersmith & City Line.

District Line: Queremos retomar o serviço por volta das 7h da manhã ou o mais cedo possível depois disso, entre Barking e Wimbledon e Ealing Broadway e Tower Hill.

Hammersmith and City Line: Queremos retomar o serviço por volta das 7h da manhã ou o mais cedo possível depois disso, entre Hammersmith e Aldgate, com algumas estações fechadas pelo caminho.

Jubilee Line: Queremos retomar o serviço por volta das 7h da manhã ou o mais cedo possível depois disso, entre Wembley Park e Stratford, com algumas estações fechadas pelo caminho.

Metropolitan Line: Queremos retomar o serviço por volta das 7h da manhã ou o mais cedo possível depois disso, entre Harrow-on-the-Hill e Aldgate apenas, com algumas estações fechadas pelo caminho.

Northern Line: Trens operam entre Edgware e Golders Green e High Barnet e Finchley Central / Mill Hill East.

Piccadilly Line: Queremos retomar o serviço por volta das 7h da manhã ou o mais cedo possível depois disso, entre Acton Town e Heathrow Airport T123 e entre Arnos Grove e Cockfosters.

Victoria Line: Queremos retomar o serviço por volta das 7h da manhã ou o mais cedo possível depois disso, entre Seven Sisters e Victoria, com algumas estações fechadas pelo caminho.

Waterloo and City Line: Não haverá serviço.

DLR: Funciona normalmente.

London Overground: Funciona normalmente.

Confira

Planejamento de itinerário no site do TFL

Situação atual das linhas do metrô

Electric Run: Corrida e Festa em Londres

Electric Run - Mapa de Londres
Electric Run em Londres. Foto: Gustavo Heldt

A Electric Run é um evento híbrido que combina corrida e festa. Antes e durante o circuito, a música eletrônica, embalada por diversos DJs espalhados pelo lugar, fala mais alto do que qualquer transpiração dos atletas. No fim, o prêmio, mesmo para aqueles que caminharam boa parte do caminho, é uma grande festa, que fica repleta de cores devido aos adereços neon utilizados pelos corredores.

Assim foi a largada da corrida para quem estava assistindo. Foto: Gustavo Heldt, Mapa de Londres
Assim foi a largada da corrida para quem estava assistindo. Foto: Gustavo Heldt, Mapa de Londres

Na última edição, no último sábado, 26 de abril, em Londres, o local escolhido para o percurso de 5 quilômetros foi o entorno do estádio de Wembley. Ao todo, participaram cerca de 15 mil pessoas, segundo a organização do Electric Run. Parte da renda dos ingressos, que custavam entre 30 e 47,50 libras,  foi revertida para uma instituição de caridade parceira, a Breast Cancer Care.

Os participantes foram incentivados  a levar adereços neon, fantasias, vestimentas fosforescentes, LEDs e quaisquer dispositivos que produzissem luzes e cores. O resultado, para quem correu e para quem acompanhou de fora, como eu, foi bem interessante.

Electric Run - Mapa de Londres
Os participantes começam a chegar para a… Hmm… Corrida. Fotos: Gustavo Heldt, Mapa de Londres

A Ana Carolina Chede, colega de casa aqui em Londres, participou da corrida com suas amigas, uma brasileira e duas francesas. O grupo entrou no clima do evento logo ao chegar a Wembley, com pinturas no rosto e todos os acessórios que puderam amealhar.

Electric Run - Mapa de Londres
Ana Carolina (esq. primeira foto) e amigas se preparam para a corrida. Fotos: Gustavo Heldt

Antes do início da corrida, é bom não esquecer do aquecimento. Neste caso, o “aquece” tinha até DJ:

Electric Run - Mapa de Londres
A largada ocorreu por volta das 20h30. Antes disso, festa. Foto: Gustavo Heldt, Mapa de Londres
Electric Run - Mapa de Londres
O clima de competição começa a tomar conta dos corredores. Foto: Gustavo Heldt, Mapa de Londres

Não entendeu essa combinação de música, cores e corrida? Então assista ao vídeo abaixo, pouco antes do início do percurso.

Pronto, foi dada a largada. Quando a correria começou, as fotos ficaram um pouco mais surreais. Confira:

Electric Run - Mapa de Londres
Com a música de fundo, parecia uma uma corrida de notas musicais coloridas. Fotos: Gustavo Heldt

O percurso se desenvolveu em um espaço relativamente pequeno, na área de entorno do estádio. Por todo o trajeto, havia túneis de luz e som com cores intercambiantes, música alta (e boa!), alguma dança e, de vez em quando, corrida.

Electric Run - Mapa de Londres
A camiseta do evento era a identificação para a participação. Foto: Gustavo Heldt, Mapa de Londres
Electric Run - Mapa de Londres
Não parece, mas eles estavam correndo. Foto: Gustavo Heldt, Mapa de Londres

Durante o caminho, uma pausa para a água (cerveja só depois):

Electric Run - Mapa de Londres
Ao que tudo indica, era água mesmo. Fotos: Gustavo Heldt, Mapa de Londres

Nos passos finais do percurso, tinha quem comemorasse:

Electric Run - Mapa de Londres
E esta ainda não era a linha de chegada. Foto: Gustavo Heldt, Mapa de Londres
Electric Run - Mapa de Londres
Tempo de percurso? Não importa muito. Fotos: Gustavo Heldt, Mapa de Londres

Ao avistar uma câmera, a maioria dos corredores acenou, pulou ou gritou. Este vídeo abaixo registra um grito de alegria e outro grito de incentivo, de uma garota dizendo para que a galera não parasse de correr, já que o fim estava próximo:

E a verdadeira premiação esperava logo ali…

Electric Run - Mapa de Londres
Uma luz no fim da corrida… Foto: Gustavo Heldt, Mapa de Londres

Acho que muita gente só correu para chegar antes à festa no Wembley:

Electric Run - Mapa de Londres
Corredores deixavam a pista para cair em outra pista. Foto: Gustavo Heldt, Mapa de Londres
Electric Run - Mapa de Londres
Este sujeito de baixo me confidenciou quem era: Forrest Gump. Foto: Gustavo Heldt, Mapa de Londres
Electric Run - Mapa de Londres
Era uma festa de muitas luzes mesmo. Foto: Gustavo Heldt

No fim da história, eu participei apenas da festa, que estava ótima, mas não corri. A Ana Carolina, que fez os dois, adorou. Talvez na próxima eu corra também. Obviamente, para chegar mais rápido à festa.

Curtiu a ideia?

Os próximos eventos da Electric Run devem rolar apenas no ano que vem, mas uma corrida de ideia semelhante, combinando música, cores e saúde, está marcada para junho. Trata-se da Color Run, que ocorre em diversas cidades do mundo. Confira.

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Junho em Londres: atrações, clima e dicas para a viagem

Programando sua viagem para Londres em junho? Então é melhor conferir nossas dicas: a programação cultural da capital britânica se intensifica na metade do ano, e você tem tempo de sobra para curtir a cidade, já que o sol dá as caras até as 21h.

Clima de Londres em junho

Confira abaixo o serviço básico para organizar a mala e não passar aperto ao viajar em junho para Londres. Na verdade, essa é uma ótima época para conhecer a cidade e é provável que você veja muito mais o sol do que imagina.

Temperaturas: Média máxima: 20ºC / Média mínima: 11ºC

Dias de chuva: Em média de 8,5 dias

Pôr do sol: 21h

O que levar: Roupas para todas as estações, porque, well, it’s London

Atrações de Londres em junho de 2017

A seguir, uma lista com alguns dos principais eventos e shows de Londres nesse mês. Uma dica, porém, é consultar mais referências para fazer sua programação, pois a capital britânica entra em ebulição no verão, e tem atrações para todos os gostos.

Open Air Theatre Regent’s Park

Quando: De maio a setembro

OndeRegent’s Park

Open Air Theatre - Regent's Park
Open Air Theatre no Regent’s Park. Foto: Gustavo Heldt, Mapa de Londres

O Teatro a Céu Aberto do Regent’s Park já é um clássico do verão. Aqui você pode assistir a grandes filmes e espetáculos de teatro, comédia e música em uma atmosfera completamente natural, no meio de um dos mais belos Parques Reais de Londres.

Mais informações

London Food Month

Quando: o mês inteiro

Esta é a primeira edição do London Food Month, um evento completamente dedicado à gastronomia, que reúne diversas atividades ao longo do mês, com mercados de rua, degustações de coquetéis especiais, aulas de preparação de Bloody Mary, aperitivos de grandes e pequenos restaurantes e até cinema ao ar livre.

Site do evento

Trooping the Colour

Quando: 17 de Junho, às 11h. Melhor chegar 1h antes para conseguir enxergar alguma coisa

Onde: posicione-se ao longo da The Mall (avenida que segue do Palácio à Trafalgar Square) ou no St. James’s Park. (Metrô: Charing Cross e Westminster)

Trooping The Colour é um evento que ocorre todo ano para celebrar o aniversário do monarca, a Rainha Elizabeth II. Com um pouco de atraso, na verdade, já que o aniversário de verdade da Rainha ocorre no dia 21 de abril.

Essa cerimônia, cujos primórdios datam do século 18, se realiza em junho para aproveitar um clima (esperançosamente) mais agradável. No evento, a Rainha, em uma carruagem, assiste a uma parada de suas tropas pessoais, que contam com mais de 1,4 mil soldados, 200 cavalos e 400 músicos.

Nessa parada, a Rainha “inspeciona” suas tropas e as conduz para o Palácio de Buckingham, onde é recebida por uma apresentação aérea da RAF, a Royal Air Force. Enquanto os aviões se deslocam pelos céus de Westminster, tirões de canhão são disparados na Torre de Londres.

Mais informações

World Naked Bike Ride

Quando: 10 de junho, sábado

No dia em que se celebra o aniversário da Rainha, milhares de pessoas tiram a roupa por outra boa causa no World Naked Bike Ride. A descrição no site diz: “Um protesto pacífico, imaginativo e divertido contra a dependência do petróleo e a cultura do carro. Uma celebração da bicicleta e do poder e da individualidade do corpo humano”.

O Naked Bike Ride é um evento anual que acontece em mais de 20 países do mundo. O Reino Unido, claro, não fica de fora. Por aqui, essa brincadeira-protesto ocorre em Portsmouth, Canterbury, Hastings, Manchester, Bristor, Brighton, Cardiff, York, Exeter, Folkestone, Clacton e Londres. Na capital britânica, o evento rola no dia 10 de junho.

Site do evento

Taste of London

Quando: 14 a 18 de junho

Onde: Regent’s Park

No Taste of London, o Regent’s Park se transforma em um verdadeiro parque de diversões gastronômico, em uma feira que se consolida no calendário de eventos britânico. O ingresso dá direito a uma sessão de 4 horas de degustação de delícias, água na boca e aulas práticas com top chefs.

Site do evento

West End Live at Trafalgar Square

Quando: 24 e 25 de junho

Evento gratuito na principal praça de Londres, Trafalgar Square, apresenta clássicos do teatro e dos musicais do West End ao ar livre.

Mais informações

Shows em junho

Confira abaixo alguns festivais da Inglaterra que ocorrem em junho e, depois, um link para ver todos os grandes shows que rolam no período.

Glastonbury Festival 

Quando: 21 a 25 de Junho

Onde: Glastonbury

Glastonbury é o segundo maior festival de música a céu aberto do mundo. Por isso, influencia a maioria dos festivais musicais ao redor do planeta. No line-up de 2014, há nomes como Radiohead, Foo Fighters, Ed Sheeran, Major Lazer, George Ezra, Lorde, Kaiser Chiefs e Fatboy Slim.

Site do festival

Hampton Court Palace Festival

Quando: 7 a 24 de junho

O belíssimo pátio interno do Palácio de Hampton Court (aquele do Henrique VIII) abriga um festival de shows com nomes como Will Young, Van Morrison, Michael Ball, Alfie Boe, Corinne Bailey Rae, Rick Astley, a Orquestra Filarmônica Real e muitos fogos de artifício.

Site do evento

British Summer Time Hyde Park

British Summer Time

Quando: 30 de junho a 9 de julho

Festival no Hyde Park reúne nomes como The Killers, Kings of Leon e Justin Bieber.

Mais informações

E também: shows de rock e pop em junho em Londres

Parques de Londres

Regent's Park - Mapa de Londres
Queen’s Mary Gardens em Regent’s Park. Foto: Gustavo Heldt, Mapa de Londres

Com o calorzinho de junho, você não pode deixar de passar em alguns dos belos parques de Londres. Que tal uma passadinha no Regent’s Park, no Kew Gardens e no Hampstead Heath, sempre adoráveis nessa época?

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