Localizada bem no começo de Covent Garden, pertinho da Tottenham Court Road, a loja tem dois andares repletos de itens fantásticos para quem curte esse universo, desde bonecos raríssimos para colecionadores a uma quantidade impressionante de livros e comics.
Reserve algum tempo para se perder dentro da Mega Store de Londres, porque vale a pena.
Uma caminhada pela ruelas de Covent Garden sempre garante boas surpresas. E como é bom quando a gente se depara com algo que não só surpreende, mas também soluciona nossos problemas. Pelo menos, até o dia 24 de março, quando uma das minhas grandes descobertas em Londres, a Dover Bookshop, livraria especializada em arte e design, vai fechar.
Ao passar os olhos pela vitrine, eu queria todos os livros. Dentro da loja, descobri tesouros. Um mar de livros de arte, moda, design, tipografia, estampas e fotografia. Livros sobre tatuagens, com desenhos e histórias, modelagem de roupas, história da moda, fontes, ilustrações, mitologia, desenho da figura humana, padrões de tecidos… Além dos livros com cds de artes vetorizadas, de todos os temas imagináveis, que podem salvar o dia de quem trabalha na área.
A loja vende títulos da editora própria, a Dover Books, títulos de outras editoras e itens de papelaria, como agendas e calendários. Tudo, claro, dentro da temática de arte e design.
Para quem está à procura de artes específicas ou simplesmente buscando inspiração para uma nova criação, passar por aqui é obrigatório.
Itens inusitados, como um livrinho com paper dolls da família Obama, fazem a gente rir e entender que Londres é assim: tem tudo que a gente precisa – e o que não precisa também. Ao alcance de uma caminhada despretensiosa no fim do dia.
O problema é que você não terá muito tempo para aproveitar essa dica. A loja anunciou que abrirá as portas pela última vez no dia 24 de março, domingo. Depois, apenas vendas pela internet.
A peça War Horse, em cartaz no teatro New London Theatre, em Londres, é baseada no livro de Michael Morpungo, que também virou filme através das lentes de Steven Spielberg. A história se passa em Devon, Inglaterra, durante a Primeira Guerra Mundial. Fala sobre a relação entre o menino Albert Narracott e seu cavalo, Joey, vendido por seu pai para o exército inglês.
Foto: DivulgaçãoFoto: Divulgação
O enredo é emocionante, pois trata de questões como laços fortes de amizade, saudades, injustiças e a guerra. E a maneira como a peça foi montada deixa tudo mais intenso. É impossível não se envolver e se comover com as expressões perfeitas dos cavalos e outros animais em cena. São bonecos em tamanho natural, manipulados brilhantemente por atores que simulam seus movimentos e sons. São três atores para cada cavalo, que atuam em harmonia impressionante. Os bonecos são feitos de estrutura de aço, cabos de avião, tecido e couro.
No palco, não existe um cenário para cada ambiente ou época da história. A passagem de tempo e de local é percebida através de uma soma de elementos. Os figurinos perfeitos: os uniformes dos exécitos inglês e alemão, fiéis a época, nos remetem à guerra. A música: linda, executada no palco por um senhor de voz grave e seu acordeon. E uma tela enorme ao fundo do palco onde são projetadas cenas de campo e de batalha.
Além de ter sido adaptada para teatro, War Horse também pode ser conferida em filme. O longa de Steven Spielberg, de 2011, teve seis indicações ao Oscar, ganhou cinco prêmios BAFTA e dois Globos de Ouro.
Assista
Local: New London Theatre, Drury Lane – London, WC2B 5PW
Metrô: Covent Garden ou Holborn
Horários: Segundas, quartas e sextas, às 19h30. Terças, às 19h. Quintas e sábadas, às 14h30 e às 19h30.
Comprar tickets com antecedência é a melhor opção para quem quer um lugar específico. Mas se você está indeciso, correndo ou simplesmente não se importa em que lugar vai sentar, opte pelos Day Tickets. O teatro sempre reserva estes tickets para serem adquiridos no box office no mesmo dia da peça. Eles custam 25 libras. A dica é ir cedo, assim que o box office abre, as 9:00am para garantir o seu. A desvantagem é que você vai sentar bem colado ao palco, o que pode prejudicar um pouco a visão geral da peça. Em compensação, enxergam-se todos os detalhes da produção.
A exposição Lichtenstein: a Retrospective, apresenta trabalhos de um dos grandes artistas americanos do século 20, Roy Lichtenstein. Ao todo, o Tate Modern expõe 125 obras, entre suas mais celebradas pinturas e esculturas. Ele é reconhecido por se basear no universo das tiras em quadrinho e na publicidade.
Período: 21 de fevereiro a 27 de maio de 2013 Ingresso: 14 libras Visitação: Segunda a quinta, das 10h às 18h. Sexta e sábado, das 10h às 22h. Domingo, das 10h às 20h. Ingressos vendidos até uma hora antes do encerramento.
Pegar ônibus pode parecer mais assustador do que andar de metrô, mas não é nada difícil. O sistema, como tudo em Londres, é absolutamente intuitivo e user-friendly. Depois de ter em mãos a passagem ou o Oyster Card, você vai dar de cara com a parada de ônibus. E aqui você vai entender como interpretá-la.
Observe a placa à direita. É bem parecida com a que você vai encontrar tentando pegar o ônibus. Os elementos básicos são: uma letra lá no alto, o nome da parada, a direção dos ônibus e as linhas que passam por ali.
A letra lá no alto serve para você identificar no mapa da parada (todas têm) quais ônibus passam ali. Lembre-se: “towards” é a direção, “bus route” é a rota e “stop” é aquela letra lá em cima. Uma parada, tipo Piccadilly Circus, pode ter uma letra determinada em um lado da rua e outra letra do outro, em sentido contrário. Aqueles números com fundo amarelo indicam ônibus em que não há venda de passagem dentro do veículo. (Sempre melhor resolver isso antes, com Oyster Card ou comprando diretamente nas máquinas ao lado das paradas, com o troco exato – mais caro.)
Nos mapas das paradas, você poderá ver com que frequência cada ônibus passa ali. Todas as linhas têm um número, e aquelas que começam com N (de night) só funcionam à noite. Esses night buses são bem importantes, pois circulam de madrugada e servem para voltar para o hotel quando o metrô já estiver descansando.
Ele para sempre ou preciso pedir?
Quando a placa é vermelha com o símbolo branco, você precisa esticar o braço para que ele pare – e, dentro do ônibus, pressionar o botão para requisitar a parada.
Quando a placa é branca com o símbolo vermelho, todos os ônibus param automaticamente.
A exceção são os Night Buses, aqueles com N na frente do número, que circulam de madrugada e exigem sinal a fim de que parem.
Mesmo que você prefira andar de metrô, não deixe de anotar o ônibus noturno que passa próximo do seu hotel. Infelizmente, o querido Tube, o mais antigo underground do mundo, não é 24 horas. Os primeiros trens começam a operar por volta das 5h e os últimos, em torno da 0h30.
Por isso, se você sair à noite (o que recomendamos), repare, antes de sair da estação de metrô: há uma plaquinha que indica o último horário dos trens.
Para descobrir quais ônibus noturnos você pode pegar para voltar ao hotel, basta perguntar na recepção.
Se quiser se prevenir, você pode pesquisar agora mesmo. O Google Maps ajuda.
Faça assim
1. Entre no Google Maps 2. Digite o endereço do hotel ou hospedagem. 3. Passe o mouse por cima de “mapa”, no canto superior direito da tela, e clique em “transportes públicos”. 4. Encontre o ícone com ônibus, como na imagem de ilustração. 5. Clique em cima do ícone. Todos os números que começarem com “N” referem-se a linhas noturnas, que circulam de madrugada.
Não se assuste se você estiver em Londres em abril e der de cara com uma multidão de corredores pelas ruas da cidade. No dia 21 de abril de 2013, um domingo, ocorre a tradicional Maratona de Londres, que mobiliza mais de 30 mil participantes em percursos de até 42 quilômetros.
Toda a renda angariada com o evento é revertida para instituições de caridade. Desde 1981, mais de 500 milhões de libras foram arrecadados. Trata-se, portanto, do maior evento anual de caridade de todo o mundo.
Neste ano, quem patrocina o evento é a Virgin, do milionário excêntrico Richard Branson. Em compensação, o nome da corrida é adaptado para Virgin London Marathon.
Só mesmo a Irlanda para produzir um feriado religioso com tão alto teor etílico. O St. Patrick’s Day, uma celebração do mais famoso santo padroeiro daquele país, promove festas e paradas por todo o mundo, sempre regadas a cerveja. As igrejas também se organizam para a data, mas os eventos alcoolicos tendem a ganhar mais adeptos. Em Londres, capital do Reino Unido, o querido Patrick ainda vive nos brindes e nos sorrisos dos irlandeses e de todos que vibram com a cultura da Irlanda.
Em 2013
Este dia 17 de março, domingo, começa com um desfile de bandas marciais, grupos de teatro, crianças e personagens caracterizados. A parada sai de Piccadilly Circus ao meio-dia e segue para Lower Regent Street, Pall Mall e termina em Trafalgar Square.
Na Trafalgar Square, a festa ganha ainda mais vida, com um mercado de comidas e apresentações musicais e cênicas.
Não é sempre que o visitante pode entrar nas State Rooms do Palácio de Buckingham. Durante boa parte do ano, os turistas precisam se contentar em assistir à Troca da Guarda, conferir as exposições da Queen’s Gallery ou dar uma olhada nos Estábulos Reais. Mas, no verão, o palácio da Rainha Elizabeth II abre suas portas.
Palácio de Buckingham. Foto: Shutterstock
Em 2013, 19 salas decoradas com alguns dos mais elegantes e luxuosos móveis e objetos da Coleção Real, como quadros de Rembrant e esculturas de Canova, podem ser visitados a partir de 27 de julho.
A Cecil Court, em Londres, é conhecida por ser uma rua literata. De tráfego exclusivo de pedestres, a rua apresenta, dos dois lados, plaquinhas de pequenas livrarias, sebos e antiquários, todos belamente ornados com fachadas vitorianas.
Estação: Leicester Square (Piccadilly e Northern Lines)
Criada no século 17, a Cecil Court tem esse nome devido aos donos da rua, a mesma família até a hoje. Ela liga Charing Crosse a St. Martin’s Lane e pode ser encontrada a alguns passos da estação Leicester Square.
O que você encontra
Mais do que oferecer lojas especializadas, a rua possibilita ao visitante a experiência de se encantar com um cenário repleto de livros e histórias, que já foi destaque em muitos filmes.
Assuntos cobertos pelas livrarias de Cecil Court: Artes, antiguidades, mapas novos e antigos, infantil, clássicos, arte contemporânea, história, ilustrações, música, filosofia, teatro e teologia.
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