Na hora de planejar qualquer movimentação pelo Heathrow, lembre-se: o aeroporto é GIGANTE. Por isso, tome muito cuidado ao calcular o tempo entre o Duty Free e a ida ao portão, por exemplo. Na foto abaixo, a jornada até o portão de embarque é uma pequena viagem, em alguns casos:
Por isso, planeje bem sua volta do hotel para o aeroporto.
Considerada a maior escultura do mundo, Spire tem 120 metros de altura. Fotos: Gustavo Heldt, Mapa de Londres
Uma passagem recente por Dublin no fim de semana vale para lembrar: se você tem uns dias a mais pela Europa e curte a cultura do pub, não deixe de visitar Dublin.
É uma cidade encantadora, menor e mais calma do que Londres. Os pubs ficam abertos até a 1h e, normalmente, contam com música ao vivo. Quase sempre, cedo ou tarde, os convivas resolvem cantar e dançar junto.
Seus habitantes são apaixonados por cerveja (Guinness!) , música (rock e celta!) e hurling (um esporte amador que mistura perigosamente o futebol americano com tacos e dispensa boa parte do equipamento de proteção).
Resumindo: não deixe de ir a Temple Bar, de conhecer o pub mais antigo da cidade, de tirar uma foto com as estátuas do James Joyce e do Oscar Wilde e de visitar a fábrica da Guinness e a Grafton Street. Dá para fazer quase tudo a pé, e andar pela cidade vai fazer você se apaixonar por Dublin ainda mais rápido.
E dá para chegar a Dublin em uma viagem rápida de avião ou em 7 horas de trem com direito a belíssimas paisagens pela Inglaterra e pelo País de Gales e ainda um passeio de ferry.
Este post de 2014 traz um relato sobre um dia assistindo aos jogos de Wimbledon, em Londres. Se você está decidindo se vale a pena parar na fila, leia e se prepare para curtir momentos inesquecíveis na capital do tênis.
Quem tem algum interesse por tênis e está em Londres neste momento não deve pensar duas vezes: vá para a fila de Wimbledon e curta um dos grandes eventos do esporte mundial.
Estive lá na última terça com meu amigo Dirceu Pozzebon, da CasaLondres.
Que belo dia encontramos:
Na entrada, pequena aglomeração para a revista antes de entrar nos sagrados Grounds de WimbledonO clima em Londres colaborou com um belo dia de sol
Wimbledon no oitavo dia
O oitavo dia de Wimbledon foi movimentado. Teve eliminação precoce de dois dos grandes do esporte nas oitavas de final da mais antiga e tradicional competição de tênis do mundo.
A russa Maria Sharapova foi derrotada pela alemã Angelique Kerber, por 2 sets a 1, e o espanhol Rafael Nadal, número 1 do mundo, foi suplantado pelo garoto australiano Nick Kyrgios, de apenas 19 anos e muita desenvoltura, por 3 sets a 1.
A raiva de Feliciano Lopez
Quadra 2, com Wawrinka e Lopez
Na quadra para a qual eu tinha ingresso, a Court number 2, assisti à eletrizante batalha entre o Suíço Stanislas Wawrinka sobre o espanhol Feliciano Lopez, vencida pelo primeiro com 3 sets a 0 (os dois primeiros no tie break e o último, por 6 a 3). O fim da contenda parecia jogo de futebol, com direito a encarada e breve discussão entre os dois.
A cada batida de Lopez, o gritos da torcida femininaDe olho na bola do Wawrinka. Ou no colar de bolas, lá no fundo?Até a agilidade e a coordenação dos boleiros impressionamVai dar briga?Tudo termina de maneira civilizada
Também assisti a uma exibição segura dos irmãos Bryan (EUA) na quadra 12, com vitória por 3 sets a 0 contra Cabal (POL) e Matkowski (POL).
Lugar pertinho da quadraIrmãos Bryan protegidos pela sombra providencial
Por fim, minha estreia em Wimbledon foi encerrada com outra partida de duplas que começou morna e terminou de forma eletrizante. J.Rojer (NED) e H.Tecau (ROU) derrotaram F.Lopez (ESP) e J.Melzer (AUT) por 3 sets a 0, com o game final vencido por 10 a 8 no tie break e nova decepção de Feliciano Lopez. Ao contestar uma decisão do árbitro no penúltimo ponto, o espanhol descobriu que o sistema eletrônico havia sofrido uma pane, para desespero de seu fã-clube feminino.
Mais uma derrota de Lopez
E vale a pena vir para Wimbledon?
Muito! Além do melhor tênis do mundo ser praticado no solo sagrado de Wimbledon, o ambiente todo é de descontração e alegria. O problema é conseguir ingresso. Se você não é sorteado para adquiri-lo com antecedência, precisa parar em uma fila grande cedo pela manhã para ter acesso às partidas do dia.
Entrada da estação de Oxford Circus. Foto: Gustavo Heldt, Mapa de Londres
Londres é tão busy, que pode assustar. Nos primeiros dias, o incauto que desembarca no Heathrow pode ficar temeroso ao calcular que tanta pressa se soma à mão contrária nas ruas. Calma, você não será atropelado. A menos que pare do lado esquerdo da escada rolante.
Nas ruas, turistas com mapa na mão são o pesadelo dos commuters. Até as senhoras bem velhinhas de chapéu estão andando mais depressa – e olhando para trás, desconfiando de sua letargia. Mas é no Underground que Londres se move com ainda mais rapidez.
No metrô, a sensação é de urgência. A cada minuto, um novo trem aparece no display da Central Line. Se você perde um, 60 segundos depois aparece outro. E em alguns horários, cada um chega mais lotado do que o anterior.
Na plataforma, as pessoas se alinham. Leem jornais, conferem o smartphone, assistem a vídeos no tablet. Mulheres puxam seu cachorro pela coleira, homens de terno discutem em voz alta e as crianças só não correm porque, normalmente, não tem espaço. Há muito para fazer e pouco tempo para tudo.
Na hora do embarque, a preferência é de quem sai. Mas quem desembarca percebe a ânsia de quem está prestes a entrar. De um lado, a expectativa pelo lugar para sentar; do outro, o fim de um jornada rumo ao compromisso inadiável.
Para captar todos os sinais da pressa de Londres, basta parar do lado direito na escada rolante de uma estação e observar. Parece que todos têm um compromisso importante, e cada um ali está atrasado. Na verdade, a fim de sentir isso na pele, você deve dar um passo para a esquerda – e parar no corredor destinado a quem sobe as escadas rolantes caminhando.
Mas tem vezes que a correria dá uma trégua. Essa trégua pode ser um torcedor com camiseta da inglaterra se jogando pela escada, alguém tropeçando, um indivíduo com a maleta presa na porta do trem, um bando de garotas com fantasia de coelhinhas passeando, Samuel L. Jackson transitando como se fosse mortal, o prefeito Boris Johnson rumo a Westminster e até um comentário espirituoso nos alto-falantes.
Uma das interrupções mais comuns ao fluxo urgente de pessoas e informações é esta aqui:
Os tube buskers, os músicos das estações de metrô de Londres, seguem me alegrando. Impossível não alterar o ritmo dos pensamentos, interromper o turbilhão de preocupações e dar algumas risadas. OK, Londres é grande demais para tão pouco tempo. E o compromisso pode ser mesmo urgente. Mas é melhor chegar sorrindo.
Chegando ao Hampton Court Palace. Foto: Gustavo Heldt, Mapa de Londres
Afastado do centro de Londres, na zona 6, o Hampton Court Palace não é um dos palácios mais visitados por turistas na cidade. Mas certamente seria se Londres não tivesse tantas atrações, e os visitantes, tão pouco tempo.
Pátio interno do Hampton Court Palace. Fotos: Gustavo Heldt, Mapa de Londres
A visita ao Hampton Court Palace é, sem dúvida, de uma das imersões mais intensas na história da monarquia da capital britânica – especialmente em um período bastante tenso, o Reinado de Henry VIII. E com o clima de verão, os jardins do palácio se tornam cenário de um dos dias mais divertidos, interessantes e fascinantes de sua estada.
O Palácio de Hampton Court fica na zona 6. Você pode usar o Oyster, mas não há estação de metrô por perto. A estação de trem Hampton Court fica a 35 minutos de Waterloo.
Para chegar: Vá até a estação de Waterloo (Bakerloo e Waterloo & City Lines), carregue o Oyster com o valor necessário para chegar e volta da zona 6 (Considerando que você já tem um passe válido para zonas 1 e 2, a extensão para zonas 3 a 6 custa 1,50 libra por trecho fora do horário de pico, ou seja, após as 9h30 em dias de semana e qualquer hora no fim de semana).
Ingresso: Para visitar Jardins, Palácio e Labirinto, o ingresso online custa 21,30 libras para adulto e 10,70 libras para criança com até 15 anos (para compras no site). No local sai mais caro (23,70, 11,90 respectivamente).
Horários: de 30 de março a 25 de outubro, diariamente das 10h às 18h; de 26 de outubro a 28 de março de 2015, diariamente das 10h às 16h30.
Devo visitar? Na minha opinião, a visita ao Palácio de Hampton Court vale mais a pena do que Kew Gardens. Aqui, além de jardins deslumbrantes, você pode conhecer o palácio e sua história. O problema é que você precisa separar um dia todo para isso quase. Considere a visita se você tiver bem mais do que os 3 ou 4 dias que a maioria dos turistas dispõe em sua estada em Londres.
Fotos pelos jardins do Palácio de Hampton Court
Beleza dos jardins rivaliza com o interior do Palácio de Hampton CourtLong Water é uma das belas visões ao sair para os jardins do palácioPatos nadam com desenvoltura sem grande atenção dos visitantesOs descendentes dos veados de Henry VIIIDizem que Henry VIII ficava muito triste se não conseguia abater um veado em suas caçadas. Por isso, havia uma grande criação nos arredores de Hampton CourtA apenas 35 minutos de Waterloo…Na primavera e no verão, os jardins ficam ainda mais belosEste é o maze, um labirinto plantado aqui originalmente em 1700Demorei até achar o caminho!É, o tempo colaborouQue tal uma voltinha de charrete pelos jardins do palácio?Há espaço de sobra para relaxar após a visita ao palácio
Recebi um e-mail de uma leitora perguntando qual era a melhor hora para o passeio na London Eye. Como a questão é bem válida, achei interessante expandir o assunto e criar um post específico sobre o tema.
Anoitecer é uma das atrações na London Eye. Foto: Mapa de Londres
Melhor horário para o passeio
Antes, vamos recapitular: London Eye é aquela roda-gigante de 135 metros de altura em South Bank, em Westminster, Londres, a qual recebe anualmente 4 milhões de visitantes em suas 32 cabines.
Agora, sim. Já estive na London Eye em três períodos distintos: manhã, tarde e noite. Todas as vezes, vi uma Londres diferente: na primeira vez, tinha alguma névoa; na segunda, um belo entardecer e um início de pôr do sol e, na terceira, a escuridão da noite e as luzes de Westminster. Acho que, se houver possibilidade de escolha, melhor ir o mais tarde possível.
Fotos para comparação
London Eye à tarde. Foto: Mapa de LondresE aí, qual você prefere? Foto: Gustavo Heldt, Mapa de Londres
O mais tarde possível
A ideia é vislumbrar uma Londres diferente. Durante o dia, você pode conhecer Westminster em sua luz natural. À noite, amparado pelas luminárias artificiais e pelas sombras projetadas, você descobrirá um novo Big Ben e uma nova London Eye – e verá novas formas em diversos outros elementos que antes passavam despercebidos.
Londres iluminada e, ao fundo, o Shard. Foto: Gustavo Heldt, Mapa de LondresE a St Paul’s Cathedral. Foto: Gustavo Heldt, Mapa de LondresA noite em Westminster é perfeita para fotos. Foto: Gustavo Heldt, Mapa de Londres
Muitas vezes, o roteiro não possibilita grande flexibilidade de horários em todas as atrações. Se não der para ir à noite, vá à tarde – ainda assim valerá a pena. Além disso, no verão e na primavera, o início da noite ainda pode ser bem iluminado, e a proposta aqui é começar o passeio já com o mínimo de luz natural possível. Dependendo da época, a roda-gigante fecha entre 20h e 22h. Confira os horários e compre seu ingresso com antecedência.
Big Ben nas alturas
Big Ben do alto. Foto: Gustavo Heldt, Mapa de LondresNo início da subida. Foto: Gustavo Heldt, Mapa de Londres
Depois do passeio
O passeio na London Eye dura 30 minutos. Depois você pode sair reto da fila na direção contrária ao rio e seguir aquelas luzinhas para tirar mais algumas fotos. Ó:
As luzes da London Eye. Foto: Gustavo Heldt, Mapa de LondresUm caminho de luzes e flores até a London Eye. Foto: Gustavo Heldt, Mapa de Londres
Pronto?
Você já tirou fotos dentro e fora da London Eye. Mas ainda é possível encontrar outros dois bons ângulos para suas fotos noturnas da roda-gigante. Se tiver tempo, vá para a Westminster Bridge.
Da Ponte de Wesminster
London Eye da Westminster Bridge. Foto: Gustavo Heldt, Mapa de Londres
Do outro lado da ponte
Sim, Londres é um parque de diversões. Foto: Mapa de Londres
Wimbledon, o torneio de tênis mais antigo do mundo, não é uma das competições mais disputadas apenas nas quadras, mas também nas arquibancadas.
Fila para conseguir ingressos em Wimbledon. Foto: Divulgação
Conseguir um lugar para assistir ao vivo às partidas é bem difícil. Desde 1924, a demanda é tão grande, que um sistema de sorteio atende aos mais sortudos. Para se ter uma ideia, esses sorteios, “ballots”, ocorrem entre agosto e dezembro do ano anterior. Ou seja, os ingressos de 2014 oriundos dos sorteios já foram comprados há muito tempo.
Mas quem tem viagem marcada para Londres e gosta de tênis ainda tem chance de assistir ao torneio. Wimbledon é uma das poucas competições que ainda oferecem ingressos no dia do evento, para quem topa encarar uma grande fila ou tentar a sorte online. Ficou interessado?
Então comece a se planejar
– O torneio ocorre de 23 de junho a 6 de julho em 2014
– Os portões abrem às 9h30 nos dias de evento. Para conseguir um ingresso, a organização recomenda que se entre na fila algumas horas antes.
– Um dia antes do início do evento, no dia 22, você já pode testar a sorte na fila no portão 3.
– Os ingressos custam a partir de uma dezena de libras até mais de uma centena.
– Uma leva de ingressos também será colocada à venda online, pela Ticketmaster, com link que ficará disponível apenas no dia (e provavelmente será ainda mais concorrido do que a fila física).
Routemaster, um veículo turístico. Fotos: Gustavo Heldt, Mapa de Londres
Em 1954, o primeiro protótipo do ônibus vermelho de dois andares que você imagina ao lembrar de Londres ganhou as ruas da cidade. Sessenta anos depois, o icônico Routemaster segue na ativa. E você pode dar uma voltinha nele a qualquer hora.
Para isso, basta se dirigir a alguma das paradas que figuram no itinerário das linhas 9 e 15 e esperar até que o velho Routemaster apareça. O modelo sexagenário atende apenas a essas duas rotas atualmente. Qualquer uma das linhas conduz os passageiros por alguns dos pontos turísticos mais famosos da cidade.
E o melhor: pelo preço de uma passagem normal.
Paradas da Rota 9
Kensington High Street Addison Road
High Street Kensington Station
Royal Albert Hall
Knightsbridge Station
Hyde Park Corner Station
Green Park Station
Piccadilly Circus Station
Trafalgar Square
Paradas da Rota 15
Tower Hill Station
Cannon Street Station
Mansion House Station
St Paul’s Churchyard
City Thameslink Station
Aldwych
Charing Cross Station
Trafalgar Square
O velho Routemaster
Fabricado de 1956 a 1968, o antigo Routemaster era muito poluente, pouco econômico e nada acessível para deficientes físicos. Uma de suas principais características era uma entrada completamente aberta, o que possibilitava que se pulasse para dentro e para fora do ônibus (hop on / hop off)- e possivelmente acarretava alguns acidentes de percurso.
Visão do segundo andar, do primeiro banco para trásDetalhe do banco. Ao fundo, uma figura conhecida…Visão da janela da frente: nova geração ultrapassa o velho Routemaster
O novo Routemaster
O design e essa configuração favorável ao hop on, hop off foram mantidas na nova versão do Routemaster. Anunciado com entusiasmo pelo prefeito Boris Johnson como o New Bus For London, o modelo atual apresenta um custo-benefício melhor, com a emissão de menor carga poluente, acessibilidade adequada e eficiência energética aprimorada.
Novo Routemaster tem design inspirado no antigoPor dentro, o novo modelo é bem parecido com o antigo, mas tudo parece de brinquedo
Eu adorei o novo ônibus de Londres. O design se inspirou bastante no anterior, por dentro e por fora. Mas é engraçado: tudo no ônibus novo é tão bem feitinho, tão bonito, que parece de brinquedo. E quando o ônibus começa a se movimentar, nem se nota, porque ele quase não faz barulho. Essa é uma das grandes diferenças em relação ao antepassado, já que o original anunciava sua chegada e partida com alguma histeria.
Well… The Routemaster Is Dead. Long Live The Routemaster!
Selfridges no Natal. Foto: Kamilla Fernandes, Mapa de Londres
Apesar do peso da libra em bolsos brasileiros, fazer compras em Londres é quase sempre um bom negócio. Por isso, o Mapa de Londres quer saber de seus leitores: o que vale a pena comprar em Londres? Qual é a sua experiência nas lojas da capital britânica? Compartilhe nos comentários 🙂
Em diferentes passagens pela cidade, já comprei roupas, celular, notebook, câmera fotográfica, tênis, perfumes, óculos, corda de pular e certamente mais algumas coisas das quais estou esquecendo.
Todas as compras valeram a pena, mas algumas mais do que outras. Por exemplo, para quem vem a turismo e não faz um plano com uma operadora de telefonia, pode ser mais vantajoso comprar o celular atrelado a um plano no Brasil do que pay as you go aqui. Outro item que deve ser comparado com atenção são os tênis. A diferença de preços nem sempre é tão grande. Dependendo da marca, acredito que seja possível encontrar promoções mais interessantes em lojas online do Brasil.
Na comparação marca por marca, só lembro de dois produtos que são sempre mais caros em Londres do que no Brasil: chinelos Havaianas e cigarros (qualquer marca).
A Cerimônia de Abertura do Parlamneto, a State Opening, que segue a mesma estrutura desde 1852, teve um elemento especial neste ano: a nova carruagem da Rainha Elizabeth II.
Nesta quarta, às 11h da manhã, a Sua Majestade e o Príncipe Phillip deslocaram-se com o novo veículo, Diamond Jubilee Coach, do Palácio de Buckingham até o Palácio de Westminster. Este é o único momento no ano em que se reúnem as três partes que constituem o Parlamento (o Soberano, a Câmara dos Lordes e a Câmara dos Comuns).
Diamond Jubilee Coach em detalhes. Sim, a Rainha ainda abana
A nova carruagem é uma espécie de museu ambulante. Tem madeira de um antigo navio de guerra de Henry VIII, do navio HMS Victory, do Almirante Nelson, de partes da Abadia de Westminster e até da macieira que inspirou a teoria da relatividade de Sir Isaac Newton. Trata-se da segunda carruagem de estado construída nos últimos 100 anos.
A Diamond Jubilee Coach substituiu a Gold State Coach, carruagem de 250 anos e 4 toneladas, que permaneceu à mostra nos Estábulos Reais enquanto sua concorrente mais nova ganhava as ruas de Westminster.
E o Príncipe Phillip, prestes a completar 93 anos, também acenou para os súditos
No Palácio de Westminster, a Rainha leu o discurso de abertura do Parlamento, que define os rumos e a política do governo no próximo ano. Mas o discurso apenas parlamentares, alguns embaixadores e convidados especiais puderam acompanhar de perto. E um page boy que desmaiou misteriosamente pouco antes da menção ao Irã.
Do lado de fora, a multidão se conteve com a Movimentação Real em torno do Parlamento.
Na Procissão Real, o Príncipe Charles e a Camilla aproveitaram para tirar uma selfie
A plateia começou a se formar por volta das 9h30.
Além do público, policiais e atiradores de elite no topo dos prédios foram os primeiros a aparecer.
Depois deles, Guardas da Rainha e combatentes da Royal Navy, seguidos por mais policiais, mais guardas, mais policiais e mais guardas. A quantidade de metralhadoras só era sobrepujada pelo número de espadas.
Muito antes de a Rainha chegar, bandas animaram o públicoSim, o tamanho de alguns chapéus impressiona. E quanto maior o chapéu, maior a graduação do sujeitoEu nunca tinha visto tantos Guardas em tão pouco tempoA baixinha com a espada não parou de gritar um segundo. Na boina, HMS = Her Majesty’s Ship.Foi um verdadeiro encontro de tropas de diferentes forças armadas
O tempo colaborou. Até que a Rainha saiu de seus aposentos no Palácio de Buckingham e decidiu que já era hora de abrir o Parlamento. Aí, claro, começou a chover.
Como vocês podem ao mirar o chão, quase todos os cavalos se comportaram bemO Cetro Real se encaminha para a cerimôniaMunido de uma espécie de sextante, este oficial orientava milimetricamente a posição de seus comandadosQuando a Rainha chegou, já estavam todos em suas posiçõesRainha chegando ao Parlamento com sua nova carruagem