Big Ben à noite. Foto: Gustavo Heldt, Mapa de Londres
Um pulinho em Westminster à noite é uma boa ideia para o viajante que deseja tirar fotos diferentes de dois ícones de Londres. Da Westminster Bridge, pode-se obter uma boa visão tanto do Big Ben (Palácio de Westminster) quanto da London Eye, lá no South Bank.
Mesmo quem dispõe de pouco tempo na cidade pode separar meia hora do roteiro à noite para essa sessão de fotos em Westminster. Para isso, basta descer na estação de Westminster (Jubilee, Circle e District Lines) e seguir rumo à ponte. Você verá que, mesmo às 21h ou 22h, a Westminster Bridge estará tomada de turistas, curiosos e fotógrafos profissionais e diletantes.
Mais ou menos na metade da ponte, comece a mirar o Big Ben. De preferência, coloque sua câmera no disparo contínuo, diminua a velocidade do obturador, espere a aproximação de um ônibus e fire away.
Westminster é disputada por fotógrafos à noite. Foto: Mapa de LondresBem à direita do Gustavo, no canto, um indivíduo não curtiu a ideia da foto. Crédito: Douglas Fröhlich, especial para o Mapa de Londres
Do outro lado da ponte, belamente adornada por luzes coloridas, a London Eye também serve de cenário para suas imagens noturnas em Westminster. Além da ponte, você pode obter ângulos diferentes se posicionando de ambos os lados do rio e até seguindo por um caminho de luzes ao lado da roda-gigante, em direção a Waterloo.
London Eye a partir da Westminster Bridge. Foto: Gustavo Heldt, Mapa de LondresLondon Eye a partir do North Bank. Foto: Gustavo Heldt, Mapa de LondresPor “trás” da London Eye. Foto: Gustavo Heldt, Mapa de LondresUm pouco mais distante da London Eye. Foto: Gustavo Heldt, Mapa de LondresDo outro lado da rua. Foto: Gustavo Heldt, Mapa de Londres
Onde?
Navegue no mapa para planejar suas fotos em Westminster.
É difícil saber para onde olhar no Museu de Ciências de Londres (Science Museum – estação de South Kensington). O lugar está repleto de objetos (e histórias) interessantes, que contam um pouquinho das principais conquistas tecnológicas e científicas da humanidade.
Science Museum em Londres. Foto: Gustavo Heldt, Mapa de Londres
Este abaixo, para mim, é um dos objetos que mais merece a sua atenção. Observe:
V2 Rocket. Foto: Gustavo Heldt, Mapa de Londres
Este foguete aí em cima (original, e não réplica) foi uma das derradeiras esperanças de Adolf Hitler de vencer a Segunda Guerra Mundial e aniquilar a capital britânica. O V2 Rocket, o foguete da vingança, almejava destruir Londres. Maior do que um Routemaster, mais rápido do que o som, o foguete representava uma ameaça enorme. Na hora de ouvir o estrago, já não havia mais ninguém para escutar.
Foguete V2 era uma ameaça para Londres. Foto: Gustavo Heldt, Mapa de Londres
Mas os aliados venceram a contenda, a Royal Air Force reprimiu os avanços dos bombardeios alemães e o foguete V2 estava fadado a figurar nos livros de história como uma máquina mortífera construída pelos nazistas.
Só que a história, essa sapeca, dá voltas. Em algum momento final da guerra, enquanto as forças aliadas avançavam por Berlim e os combatentes nazistas destruíam tudo que viam pela frente, um homem saiu correndo de uma floresta, avistou militares americanos e lhes revelou que, a alguns quilômetros dali, refugiavam-se os maiores físicos e engenheiros alemães, responsáveis pelos foguetes que tanto medo levaram ao Ocidente.
Um dos cientistas ali escondidos era Wernher von Braun, o mentor do foguete V2. Assim, devido ao seu conhecimento, o pesquisador e sua equipe foram cooptados pelos americanos e passaram a trabalhar para os Estados Unidos no desenvolvimento de uma tecnologia que levaria o homem aonde ele jamais havia chegado.
Com base nos foguetes nazistas, Wernher von Braun e sua equipe de cientistas lideraram o desenvolvimento do foguete Saturn V, que lançou a Apollo 11 para a Lua em julho de 1969. Um pequeno passo para o homem, um salto gigantesco para a humanidade.
Quem viajar para Londres até a próxima semana vai ter um probleminha ao entrar nas atrações mais populares: a Easter Holiday das escolas britânicas, que liberam seus alunos para a Páscoa. De 30 de março a 14 de abril, as filas em museus e atrações estão bem maiores, cheias de criancinhas barulhentas correndo de um lado para o outro.
Nada que um ingresso antecipado e alguma paciência não resolvam, claro.
Mas, nesta quarta, no Museu de História Natural, demorei 30 minutos em uma fila apenas para acessar a ala dos dinossauros.
A prova está aqui:
Museu de História Natural na Páscoa. Foto: Gustavo Heldt, Mapa de Londres
Então, se você estiver vindo para Londres nessa época, compre ingressos com antecedência para as atrações mais disputadas, como London Eye e Madame Tussauds.
A exposição “Britain: One Million Years of the Human Story” retrata a dramática história da Grã-Bretanha antiga, suas paisagens e pessoas, com mais de 200 espécimes, objetos e modelos em tamanho natural. A mostra ocorre até 28 de setembro no Museu de História Natural, em Londres.
Foto: Divulgação
O que você verá
Explore mais de 200 espécimes e objetos, incluindo modelos realistas de um Neandertal e Homo sapiens, feitos especialmente para a mostra.
Como você encontra os primeiros ocupantes do que hoje chamamos de Grã-Bretanha, uma paisagem emerge de um mundo perdido, onde os mamutes, elefantes e rinocerontes percorriam livremente. É difícil acreditar que cerca de 125 mil anos atrás, os leões viviam na Trafalgar Square e hipopótamos nadavam no Tâmisa.
Atualmente, o melhor negócio para quem viaja para Londres e quer usar o celular para acesso à internet é o Pay As You Go (pré-pago) da empresa O2. Com 10 libras, você tem 1,5 gigabytes de dados e 300 texts para celulares do Reino Unido.
E a velocidade de acesso é espantosa. Ou seja, dá para navegar pela web, publicar fotos nas redes sociais, ler notícias e ainda telefonar para qualquer um pelo Skype.
O2 é uma boa opção para quem quer usar o celular em viagem a Londres. Foto: Mapa de Londres
Assim, para mim, que tenho créditos no Skype e o utilizo para ligações internacionais, fica muito barato ligar para qualquer lugar do mundo. Para quem prefere ligar pelo celular mesmo, a O2 também tem tarifas baixíssimas para mobile e land line no Brasil. Chega a dar raiva das companhias brasileiras.
Explique que você só vai precisar do celular para dados. “Hello, I’m looking to buy a SIM card and I’m trying to find the best Pay As You Go prices just for data”.
Pronto, o funcionário da loja vai acionar um plano que lhe dará 1,5 gb e mais 300 texts a cada 10 libras de recarga (top up). Na verdade, o que você está fazendo é usando um bolt on de dados, mas isso você não precisa nem tentar entender se não quiser. Para saber mais, clique aqui.
Outras operadoras
Há diversas operadoras com bons planos e tarifas de Pay As You Go (pré-pago). Com qualquer uma das grandes, você terá um bom serviço a um custo bem inferior do que no Brasil. Há ainda companhias menores,que oferecem preços ainda mais sedutores. Por enquanto, mantenho minha opinião sobre a O2, porque a velocidade, a estabilidade e o alcance do sinal são muito, muito bons.
Importante
Mobile = celular
Land line = telefone fixo
Top up = recarregar
Pay As You Go = Pré-pago
Estudantes
Isso vale, claro, para quem não vai ficar aqui por um período maior, a trabalho ou estudo. Para temporadas superiores a um ano, por exemplo, é importante conferir os planos de telefonia e internet, que oferecem de graça celulares de última geração. Em planos de dois anos, pode-se pagar entre 30 e 40 libras por mês para ganhar ligações e internet quase ilimitadas e um dos últimos modelos de iPhone ou Samsung.
A cerimônia da Troca da Guarda no Palácio de Buckingham, em Londres, é muito disputada. Centenas de turistas se amontoam de frente para o palácio, espremidos contra o portão, em uma grande confusão de sotaques, iPads, câmeras gigantes, tripés, gritos de policiais e, lá no fundo, um belo ritual da monarquia que se realiza quase todo dia na cidade.
Então, a grande questão para quem quer conferir de perto essa tradição é: onde se posicionar para obter o melhor ângulo e a melhor experiência durante a Troca da Guarda?
Difícil responder. Pela minha experiência, ficar perto demais do palácio não é uma boa ideia. Talvez renda uma ou outra foto melhor, devido à proximidade, mas, de maneira geral, a visão do evento como um todo fica prejudicada, já que há movimentação em diversos pontos, dentro e fora do palácio.
Troca da Guarda atrai multidões ao Palácio de Buckingham. Foto: Gustavo Heldt, Mapa de Londres
É melhor se posicionar no monumento da Rainha Victoria, que se situa em uma ilhazinha à frente, em um nível mais elevado do que os demais espectadores.
O monumento em homenagem à Rainha Victoria, em frente ao Palácio de Buckingham. Foto: Gustavo Heldt, Mapa de Londres
Mais ou menos aqui:
Este ponto elevado, no centro da ilha do monumento, proporciona uma boa visão da cerimônia. Foto: Gustavo Heldt, Mapa de Londres
Ficando nesta posição, você pode se recostar neste muro, garantir que ninguém ficará na sua frente e observar a Troca da Guarda de um ponto mais elevado, com uma boa visão geral do evento. Para isso, melhor chegar com 30 a 60 minutos de antecedência, dependendo da época do ano.
No verão, a cerimônia ocorre diariamente às 11h30. No restante do ano, em dias alternados. Quer descobrir horários e mais informações sobre a Troca da Guarda em Londres? Clique aqui.
Vai para Londres e quer um exemplo de como usar a Promoção 2 for 1 (2 ingressos em atrações turísticas pelo preço de 1)? É mais fácil do que parece.
2 for 1 é uma iniciativa para promover uso de trens no Reino Unido. Foto: Gustavo Heldt, Mapa de Londres
Como usei hoje o 2 for 1
Fui a pé até a estação de London Bridge. Essa estação se “divide” em duas: a de trem e a de metrô, com Northern e Jubilee Lines, linhas preta e cinza.
No ticket office, procurei por panfletos da promoção 2 for 1, como aquele da imagem acima, e não encontrei. No guichê de compra, perguntei se eles não teriam esses panfletos. A mulher do caixa me entregou um.
Solicitei então um “Day travelcard for zones 1 to 6” (off peak), que custa 8,90 libras. Depois de mim, um amigo fez a mesma compra. Seria melhor se pudéssemos comprar um passe de zonas 1 e 2 apenas, mas as estações não vendem mais passes diários de papel considerando apenas essas duas zonas.
Para comparação: o teto máximo do Oyster Card off-peak (fora do horário de pico – de segunda a sexta, até 9h30 da manhã) é de 7 libras. Ou seja, com 1,90 libra a mais por pessoa, é possível comprar ingressos para as principais atrações de Londres pela metade do preço.
Travelcard de papel para zonas 1 a 6. Foto: Gustavo Heldt, Mapa de Londres
Assim, a cada ingresso comprado, a pessoa ganha duas entradas, desde que se apresentem os travelcards ou passagens de trem válidas para aquele dia, além de um voucher informando alguns dados como nome, e-mail e estação de partida.
É preciso preencher um voucher para cada atração. Foto: Gustavo Heldt, Mapa de Londres
Pronto, com um investimento de alguns minutos na estação de trem e depois outros minutos para encontrar uma caneta, conseguimos descontos de 50% na Torre de Londres e na London Eye.
London Eye às 21h, após o passeio. Foto: Mapa de Londres
Mais 2 for 1
São dezenas de atrações que participam do 2 for 1, incluindo as mais caras, como Madame Tussauds, tipo de passeio que o London Pass, por exemplo, não cobre.
Dá para comprar os tickets de trem em outras estações e é possível imprimir os vouchers com antecedência, sem a necessidade de procurar muito na estação. Veja mais sobre o 2 for 1
Uma ótima opção para os estudantes em Londres que estão preocupados com os preços do transporte na cidade é o Student Photocard. Ele proporciona 30% de desconto no preço de Travelcards de Ônibus e Metrô.
O Student Photocard está disponível para maiores de 18 anos, com endereço residencial em Londres e estudando em tempo integral ou estagiando.
Para se candidatar, é necessário estar matriculado:
– Em uma escola, faculdade ou universidade registrada no sistema do Transport for London;
Foto: Divulgação
– Em um estágio obrigatório em Londres;
– Em um curso integral ou parcial.
Você também vai precisar de:
– Uma foto digital colorida para fazer o upload;
– O seu ID de inscrição de sua escola, faculdade ou universidade;
– Datas de início e termino do curso;
– Um cartão de crédito ou de débito para pagar a taxa de 10 Libras;
A paulista Caori Sakata, 17 anos, viajou para Londres em janeiro deste ano e passou um mês estudando inglês na cidade. Veja o que ela conta de sua experiência de intercâmbio na capital britânica:
O que achou da viagem?
Um banho cultural, pois além de conhecer a cidade, que é extremamente histórica, conheci pessoas de diferentes partes do mundo, seu modo de se comportar, agir, como veem o mundo. Gostei de absolutamente tudo. Adorei a comida britânica, que apesar de ser conhecida como muito doce ou apimentada, é saudável e diferente. E o transporte público, de fato, é um dos atrativos da cidade.
De que você não gostou em Londres?
A única coisa que não gostei foi que, nos primeiros dias, foi difícil entender o modo como alguns ingleses falavam, às vezes por ser muito rápido.
Caori Sakata e a London Eye. Foto: Arquivo Pessoal
Como foi se adaptar à rotina londrina?
Como não costumo usar metrô, foi realmente difícil utilizá-lo nos primeiros dias. Depois ficou mais fácil, porque no metrô sempre tem indicações das linhas. Só o que demorou foi ter que saber que você deve ficar sempre do lado direito da escada rolante caso não queria ir subindo com pressa.
Como foi o planejamento da viagem?
A viagem demorou de três a quatro meses para planejar, desde a decisão de ir para Londres até arrumar as malas e documentos. Como foi minha primeira viagem de intercâmbio, decidi ir por uma agência e escolhi a CI, por ser reconhecida por todo Brasil.
E a experiência na imigração?
Não pedi visto antes e, mesmo assim, foi tudo tranquilo na imigração. A fiscal só pediu meus documentos comprovando que iria estudar.
Na Abbey Road. Foto: Arquivo Pessoal
Que escola você escolheu? E você a recomenda?
Estudei na Kaplan International Colleges. A escola era excelente. Não somente pelo fato de estar localizada no centro de Londres, mas também porque é bem reconhecida internacionalmente. E o diferencial: aulas bem dinâmicas treinando o jeito “britânico de falar” e aprendendo sobre a cidade, costumes, expressões usadas e curiosidades.
Ainda mantém contato com os colegas da escola?
Sim, tenho todos eles no Facebook e sempre mando mensagens para todos. A maioria mora em outros países, mas sempre falo com eles pela internet.
A viagem ajudou a aperfeiçoar seu inglês? Você recomendaria para outras pessoas?
Com certeza. Recomendo para qualquer um fazer intercâmbio, pois, além de deixar seu inglês quase fluente, é uma maneira de se inserir no mundo e mudar a visão do que você sabe. O único modo de mudar sua visão de mundo é viajando e conhecendo novas culturas.
Caori com a cabine vermelha e o Big Ben ao fundo. Foto: Arquivo Pessoal
Blog
Depois de retornar ao Brasil, começou a escrever em um blog sobre suas “Aventuras em Londres”. Confira
E você, já estudou em Londres?
Envie o seu depoimento com fotos para email@mapadomundo.org
We Will Rock You é um brilhante musical que se passa em um futuro onde o Rock é proibido e cabe ao grupo salvar o mundo.
Infelizmente, este mega-musical tem data para acabar (e não é em um futuro onde o rock é proibido). Até hoje, o espetáculo foi visto por mais de 5 milhões de pessoas em todo o mundo.
Quer curtir as últimas apresentações? Então corra para o Dominion Theatre até 31 de maio.
We Will Rock You inclui 32 dos hits clássicos do Queen, incluindo:
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