Tube ou Underground? Tanto faz como você o chama: o metrô de Londres é um dos sistemas de transporte público mais confiáveis e eficientes do mundo.
Abaixo, veja as dicas para dominar o tube desde o primeiro dia de viagem e aproveitá-lo ao máximo em sua jornada pela capital britânica. (Os links ao longo do texto são posts do Mapa de Londres que explicam com mais detalhes cada um dos tópicos.)
Entenda o Tube
O metrô de Londres é o mais antigo do mundo, mas se adaptou plenamente ao longo das décadas. Todo o sistema foi desenvolvido e desenhado para ser o mais intuitivo possível, desde o mapa icônico até as indicações dentro das estações.
Mapa do metrô de Londres
O mapa do tube é dividido em zonas concêntricas, das zonas 1 e 2 (mais centrais) para cima (mais periféricas). As estações são servidas por linhas (Central, Piccadilly e District são exemplos), representadas por cores (vermelha, azul, verde).
Ao observar as estações no mapa, é fácil identificar quais são as trocas de linhas necessárias para chegar ao seu destino. No início, mais prático ainda é usar o aplicativo Citymapper (para celular) ou o site Journey Planner. Essas duas ferramentas indicam os melhores caminhos para chegar ao local desejado, seja usando ônibus, trem ou metrô.
Símbolo do metrô
O símbolo do metrô é fácil de reconhecer. É um grande alívio para qualquer perdido:
Zonas e preços do metrô
O mapa do metrô é dividido em zonas concêntricas. O aeroporto de Heathrow, por exemplo encontra-se na zona 6, enquanto Oxford Circus situa-se na zona 1. As tarifas do metrô são determinadas principalmente pelas zonas pelas quais você passa para chegar a determinado destino. Na sequência, vamos entender melhor essa história.
Preços do metrô em 2017
- Passagem unitária: o preço depende da estação de origem e da estação de destino, da direção da viagem, do horário e do dia da semana. Exemplo: uma viagem de ida e volta pode ter um custo para ir e outro para voltar. Neste link, você pode simular o custo de uma jornada entre duas estações.
- Pay As You Go Diário (Oyster) para zonas 1 a 2 (as mais turísticas): 6,60 libras para 1 dia de viagens ilimitadas de ônibus e pelas zonas 1 e 2 nos trens e no metrô.
- Pay As You Go Diário (Oyster) para zonas 1 a 3: 7,70 libras para 1 dia de viagens ilimitadas de ônibus e pelas zonas 1 e 2 nos trens e no metrô.
- Passe semanal (Oyster): 33 libras para 7 dias consecutivos de viagens ilimitadas de ônibus e pelas zonas 1 e 2 nos trens e no metrô.
- Passe mensal (Oyster) para zonas 1 e 2: 126,80 libras para 30 dias consecutivos de viagens ilimitadas de ônibus e pelas zonas 1 e 2 nos trens e no metrô.
Esta tabelinha resume a história:
Quanto devo colocar no Oyster?
O turista deve considerar primariamente zonas 1 e 2 em seus planos, pois nelas está situada grande parte dos pontos turísticos.
Quer saber quanto colocar no Oyster Card para ir e voltar do Heathrow? Quer saber se vale a pena comprar um passe semanal se vai ficar apenas 3 dias? Veja uma simulação detalhada com todos os valores e opções, para que você possa programar sua estratégia de transporte para seu roteiro em Londres.
Passes no metrô de Londres
Devo comprar um passe semanal? A resposta é “sim” caso sua estada seja de cinco dias ou mais. Até 5 dias (inclusive), vale mais a pena usar o Oyster Card creditando, por dia, 6,60 libras (o dia inteiro de ônibus e metrô, quantas vezes você quiser). Também há o passe mensal e o anual. O custo do 7 Day Travel Card é de 33 libras.
Site do Transport for London: Todos os preços do metrô
Concentre-se nas zonas 1 e 2
Para uma viagem turística, você deve considerar zonas 1 e 2, principalmente. Há exceções, como um passeio até o Parque Olímpico, na zona 3, ou a viagem de ida e volta do aeroporto de Heathrow, na zona 6.
Oyster Card
Na sua curta estada na cidade, é recomendável que você utilize ao máximo os seus pés e o transporte público, seja ônibus ou metrô. E o jeito mais econômico não é comprando passagens single, e sim utilizando o daily cap (teto de gasto) do Oyster Card (cartão recarregável, que você pode retirar em uma máquina com 5 libras de depósito) ou um passe (de 7 dias, por exemplo). Dessa forma, você pode carregar o seu Oyster Card com 6,60 libras e passar o dia inteiro andando de ônibus e metrô nas zonas 1 e 2 sem se preocupar com o valor. A partir de 5 dias, vale a pena adquirir um passe de 7 dias (consecutivos), que custa 33 libras.
Passo a passo dentro de uma estação do tube
É sua primeira vez no metrô de Londres? Keep Calm, and Carry On. Veja abaixo passo a passo como proceder:
1 – Preste atenção às placas
Elas serão bem úteis.
2 – Encontre um guichê de venda ou as máquinas self-service
É lá que você vai comprar sua passagem ou passe ou carregar seu Oyster Card.
3 – Pegue o Oyster Card
Na máquina ou no guichê, peça por um Oyster Card. Há uma taxa de depósito de 5 libras, que são reembolsáveis no fim da viagem.
4 – Coloque crédito
Agora que você tem o cartão recarregável (1 por pessoa), é hora de colocar créditos.
Considere 6,60 libras por dia de uso. Com essa estratégia, você poderá usar o transporte público (trens, metrô e ônibus) a qualquer hora, dentro das zonas 1 e 2. Se você tiver mais de 5 dias em Londres, pegue o 7 Day Travelcard para zonas 1 e 2, que dá direito a 7 dias de uso consecutivo.
Pronto, Oyster Card carregado!
5 – Descubra para onde exatamente você está indo
Agora, você sabe para onde está indo? Mesmo que já tiver baixado o Citymapper ou outro aplicativo com o mapa do metrô, pegue também um mapinha de papel. Vai facilitar sua vida.
Uma dica importante nessa hora: “towards” significa “em direção a”. Esse “Towards” se refere à última estação da linha. Sabendo disso você vai entender, ao observar o mapa, para que lado o trem está indo e em qual plataforma você deve esperar. Da mesma forma, indicações com “bound” (West, East, North, South) também mostram a direção dos trens. Esses avisos aparecem em placas distribuídas nas estações e em dispositivos luminosos nas plataformas.
6 – Passe o Oyster Card
Você vai passar o cartão por cima da área amarela da catraca. Se tiver dúvida, observe alguém na sua frente para fazer direito. Não tem erro.
7 – Fique à direita na escada rolante
O espaço à esquerda em qualquer escada rolante é reservado para quem não vai ficar parado e vai subir caminhando. Como você tem pouca prática, fique à direita (lembrando de não deixar a bagagem no meio do caminho) e observe o espetáculo.
8 – Siga as placas
Uma informação à qual você deve ficar atento é a cor das linhas, que aparece nas placas e orienta sua locomoção por dentro da estação.
9 – Mind the gap
Em algum momento, você vai ouvir: “Mind the gap between the train and the platform”. Bom, o gap é aquele vão entre o trem e a plataforma. E ele pode ser bem grande. Então tome cuidado ao embarcar no trem e, antes disso, respeite a fila.
10 – Encontre seu espaço
Dentro de qualquer transporte público em Londres, é importante encontrar logo o seu espaço, atrapalhar o mínimo possível, não encarar, tirar a mochila das costas, lembrar de nunca deixar uma mala ou mochila ou pasta desatendida, dar preferência para idosos e grávidas e, mais uma vez, atrapalhar o mínimo possível.
Pronto, com essas 10 dicas, você vai sobreviver a sua primeira experiência no tube londrino. E se você se perder em algum momento, não pare no meio do caminho tentando entender o mapa. Lembre-se do mantra: atrapalhar o mínimo possível. A menos que queira brigar com aquela senhora logo atrás de você – ela pode usar o guardachuva como arma.
Vale sempre a pena?
Não. Muitas vezes, uma caminhada de cinco minutos resolve ou um ônibus ajuda a economizar tempo. Para descobrir o melhor meio de transporte, é bom usar o Citymapper ou o Journey Planner. Eles indicam o tempo que você gastará e dão detalhes de como proceder durante todo o caminho.
Além dessas ferramentas, é bom não esquecer do Google Maps, que mostra detalhadamente a região onde a atração ou local desejado se encontra, com estações, restaurantes e outros pontos de interesse que estão por perto. No Google Maps, você pode também descobrir quanto tempo levaria em um percurso personalizado e até montar o seu roteiro diário com base nessas informações.
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