Street Art Tour

Conheça o Old Bank of England

07h25 - 19/04/2013

Caminhar pelas ruas de uma das regiões mais antigas de Londres e descobrir pubs que estão lá há séculos. Essa é a ideia do Hidden Pubs Tour, que leva turistas e nativos em uma caminhada didática e saborosa pela Londres etílica de Charles Dickens e Samuel Johnson.

Texto e fotos: Juli Haas

Nesse tour, da tradicional London Walks, o guia conduz o grupo por três pubs onde esses dois ícones da cidade passavam algumas horas de seu dia – e noite. O tour começa na estação Temple. Entre um pub e outro, paramos pelo caminho para ouvir as histórias curiosas que o guia tem para nos contar sobre os lugares onde estamos passando.

The Devereux

O primeiro pub é o Devereux, que fica numa rua pequena, entre muitos prédios. Assim, escondido, não é alvo de tantos visitantes e pode ser uma boa alternativa para quem deseja conferir um pub tradicional sem tumulto. (atualização – abril/2019): este pub encontra-se fechado atualmente.

Conheça The Devereux

Old Bank of England

O segundo, na Fleet Street, não está nada escondido. Só que o prédio parece mais um antigo banco do que um pub e passa em branco para turistas desavisados. Isso, logo se descobre, é porque ele realmente era um banco, o antigo Banco da Inglaterra.

Ye Olde Cheshire Cheese

O terceiro é o Ye Olde Cheshire Cheese, o mais antigo e talvez o mais visado pelos turistas. Fica numa ruela dessas que parecem não ter nada e que nos reservam muitos achados.

Conheça o Ye Olde Cheshire Cheese

Quem faz: London Walks

Quanto custa: 9 libras, pagas no início do tour para o guia

Ponto de encontro: Saída da estação de metrô de Temple Station (Circle e District Line)

Quando: Todas as quintas, às 19h

Texto e fotos: Juli Haas

London Walks

A London Walks é uma empresa familiar que oferece caminhadas guiadas pela cidade. Trata-se da companhia de caminhadas mais antiga da história e a mais premiada do mundo. Além dos Hidden Pubs, alguns dos destaques são o tour do Jack, o Estripador e o da Londres Assombrada.

Saiba mais sobre a London Walks

Por aqui

Temple Bar

City of London

Somerset House

Casa de Samuel Johnson

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Outros pubs de Londres

Pub: The Old Bank of England

Por

Casa de Samuel Johnson

07h30 - 18/04/2013

Pub: The Old Bank of England — Old Bank of England é uma joia de Fleet Street. Foto: Mapa de Londres

Prepare-se para entrar em um pub histórico e imponente em Londres. Mas cuidado: se estiver caminhando muito rápido, é possível que você não o encontre.

Do lado de fora, não parece que é um pub. Na verdade, nem de dentro. Só que, mesmo antes do primeiro pint, você sabe que acertou ao seguir a dica e dar um pulinho no Old Bank of England.

Confira o relato de Juli Haas:

O The Old Bank of England fica em um prédio construído em 1888, onde parte do Banco da Inglaterra funcionou por um breve período. Sempre que eu passava do lado de fora e via seu interior pela janela, pensava em como seria legal poder entrar e observar por dentro. O lugar é decorado com grandes lustres de cobre, quadros, murais, colunas e paredes vermelhas. Se eu soubesse que era um pub, teria entrado antes.

Nos porões desse prédio, foram escondidas as joias da coroa britânica durante a Segunda Guerra Mundial. Em 1995, ele foi completamente reformado pela cervejaria Fuller’s, que fez dali seu pub.

Hoje você pode vir aqui com seus amigos para beber várias cervejas diferentes da Fuller’s, incluindo uma com mel. Como qualquer outro pub, a entrada é livre. Se quiser só tirar fotos, não tenha vergonha. Você encontrará mais gente na mesma situação.

Como visitar o Old Bank of England

O pub fica na famosa Fleet Street. Em 1666, a rua foi parcialmente destruída pelo Grande Incêndio de Londres. Ao longo dos séculos, atraiu escritores e pensadores ilustres aos seus pubs, como Samuel Johnson e Charles Dickens. Até o fim da década de 1980, abrigou as sedes dos principais jornais britânicos.

Site oficial

De acordo com os donos do pub, o Old Bank of England se situa entre a barbearia de Sweeney Todd, o “Barbeiro Demoníaco da Rua Fleet”, e a loja de tortas de Mrs Lovett. Nos túneis desses prédios é que as vítimas dessas duas criaturas eram despedaçadas antes se virarem comida para os fregueses do local, segundo a lenda.

Old Bank of England Pub - Foto: Juli Haas, Mapa de Londres — Pub oferece uma grande variedade de cervejas. Foto: Juli Haas, Mapa de Londres

Estação de metrô: Temple (District e Circle Line)

Endereço: 194 Fleet Street, Temple, City of London, London EC4A 2LT

Veja no mapa

Wifi: Gratuito

Horários: Segunda a sexta, das 11h às 23h. Sábado de 12h às 21h. Domingo fechado.

Galeria de fotos do Old Bank of England

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Pub: Ye Olde Cheshire Cheese

Pub: The Devereux

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Mais pubs de Londres

Pub: The Devereux

Por

Casa de Samuel Johnson

08h00 - 16/04/2013

The Devereux. Foto: Juli Haas, Mapa de Londres — Fotos: Juli Haas, especial para o Mapa de Londres

Atualização (março/2019): este Pub encontra-se fechado atualmente. =/

O The Devereux é um pub tradicional, bem mais tranquilo do que as public houses das rotas turísticas.

Foi construído em 1676, no lugar onde ficava a casa de Robert Devereux, conde de Essex. Chamado então de Grecian Coffee House, era frequentado por personalidades como Sir Isaac Newton. Em 1843, foi remodelado e batizado com o nome The Devereux.

Dentro, um ambiente um tanto austero, frequentado pelos advogados que trabalham nas cercanias. Mas há espaço para jogos nos telões também, e o happy hour é bem movimentado.

A especialidade do lugar são as cervejas tipo Ale. Há várias opções delas, e você pode pedir para “try this one” antes de mergulhar em um pint.

Estação de metrô: Temple (Circle e District Line)

Endereço: 20 Devereux Court, Temple, London WC2R 3JJ

Veja no mapa

Horários: Segunda a sexta, das 11h às 23h

Wifi: Sim

Texto e fotos: Juli Haas

Dentro do pub

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Mais pubs de Londres

Exposição: Genesis, de Sebastião Salgado

Por

Como visitar o Museu de História Natural

19h57 - 14/04/2013

O Museu de História Natural de Londres abriga a exposição Genesis, do multipremiado fotógrafo Sebastião Salgado, natural do Brasil e radicado em Paris. A mostra apresenta mais de 200 fotografias em preto e branco de uma viagem de oito anos pelos cantos mais remotos do planeta.

Foto: Sebastião Salgado, Genesis. Divulgação. — Foto: Sebastião Salgado, Amazonas Images/nbpictures. Genesis. Divulgação.

Salgado explica a ideia da obra: “Muitos de nós vivem em cidades, completamentes desconectados do nosso planeta. Meu desejo era experimentar viver com pessoal que tivessem verdadeiros elos com a natureza. Para mim, voltar à natureza foi um prazer gigantesco. Eu tentei apresentar o planeta na minha linguagem, a fotografia. E assim surgiu Genesis.”

Onde: Museu de História Natural

Estação de metrô: South Kensington

Período: 11 de abril de 2013 a 8 de setembro de 2013

Horários: Diariamente, das 10h às 17h50

Ingressos: Adulto 10 libras, Criança 5 libras

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Guia de pontos turísticos

Exposição: Tesouros das Cortes Reais

Por

Visitando o Victoria & Albert Museum

19h00 - 12/04/2013

A exposição Tesouros das Cortes Reais (Royal Courts Treasures), no Victoria & Albert Museum, em Londres, celebra 500 anos de intercâmbio cultural entre a Rússia e a Inglaterra. À mostra, mais de 150 objetos das cortes. Entre eles, retratos reais, armaduras, joias, brasões e itens exóticos como esse aí ao lado, do tempo do Rei Henry VIII, da Rainha Elizabeth I e dos czares russos.

Período: 9 de março de 2013 a 14 de julho de 2013

Onde: Victoria & Albert Museum

Estação: South Kensington (Piccadilly, Circle e District Line)

Horários: Diariamente, das 10h às 17h45. Sexta, até as 22h

Ingresso: 9,20 libras

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Arquitetura do Natural History Musem de Londres

Por

08h03 - 11/04/2013

Natural History Museum - Museu de História Natural — Foto: Flávio F. Moreira

Fundado em 1881, o Natural History Museum de Londres (Museu de História Natural) possui itens relacionados a Botânica, Entomologia, Mineralogia, Paleontologia e Zoologia. Conheça a história de sua arquitetura e construção.

Com a falta de espaço para abrigar o crescente acervo do departamento de história natural do British Museum, do qual fazia parte, um concurso foi realizado, em 1864, para definir as suas novas instalações. A proposta do engenheiro civil Francis Fowke foi a vencedora, mas, com a sua morte no ano seguinte, o desenvolvimento do projeto passou para o arquiteto Alfred Waterhouse, que alterou o estilo previsto originalmente, do neorrenascentista para o neorromânico.

Obras do Natural History Museum

As obras foram iniciadas em 1873, e o museu foi aberto gradativamente, de 1881 até 1883. O seu eixo central está alinhado com a torre do Imperial College of London, o Royal Albert Hall e o Albert Memorial, no que ficou conhecido como Albertopolis. Uma curiosidade é que os tijolos e revestimentos internos e externos contam com figuras da flora e fauna presentes no acervo.

O Natural History Museum permaneceu como parte do British Museum até 1963, e foi assim nomeado oficialmente apenas em 1992. Em 1986, fundiu-se com o vizinho Geological Museum, que, após obras de adaptação, reabriu, em 1996, como The Earth Galleries. Já no século 21, uma nova área chamada The Darwin Centre foi aberta, entre os anos de 2002 e 2008, contando com áreas expositivas, educacionais e de pesquisas.

Texto: Flávio F. Moreira. Formado pela Belas Artes de São Paulo, tem pós-graduação em Patrimônio Urbano e embarcou da capital paulista para a capital britânica em dezembro de 2012.

Fotos do Natural History Museum de Londres

Museu de História Natural - Mapa de Londres — Foto: Gustavo Heldt, Mapa de Londres

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Mais pontos turísticos

Arquitetura do Royal Albert Hall

Por

08h13 - 09/04/2013

Royal Albert Hall, em Londres, é uma casa de espetáculos do fim do século 19, que recebeu esse nome em homenagem ao Príncipe Albert, marido da Rainha Victoria. Até hoje, recebe grandes apresentações da música clássica – e até alguns shows de rock e pop. Aqui são realizados os BBC Proms, por exemplo. Conheça agora a história da construção e da arquitetura desse importante ícone de Londres.

Texto: Flávio F. Moreira

Royal Albert Hall - Mapa de Londres — Foto: Flávio F. Moreira

O sucesso da Exposição Mundial de 1851, em Londres, levou o Príncipe Albert, marido da Rainha Victoria, a idealizar um complexo público voltado ao conhecimento e à cultura, em South Kensington, constituído por um grande hall central e outros equipamentos que promoveriam as artes e as ciências. Nomeada informalmente Albertopolis, a região passou a abrigar, ao longo dos anos, instituições como o Imperial College of London, o Victoria & Albert Museum e o Natural History Museum.

Inspirado nos anfiteatros romanos, o Royal Albert Hall of Arts and Sciences teve o seu tijolo (vermelho) fundamental lançado em 1867 e foi inaugurado cinco anos depois, em 1871. O projeto inicial, autoria de engenheiros civis da Royal Engineers, previa acomodar 30 mil espectadores, mas esse número teve que ser diminuído para 7 mil, por razões práticas e financeiras. (Parte do orçamento foi aplicado na construção do Albert Memorial, vizinho ao Royal Albert Hall, após a morte do príncipe, em 1861.)

Outras adaptações foram necessárias para se corrigir a acústica deficiente do auditório, e a solução definitiva foi aplicada em 1969, quando discos de fibra de vidro foram suspensos sob a cobertura para atenuar os problemas de eco.

Assim como tantos outros ícones londrinos, o Royal Albert Hall sofreu danos durante a Segunda Guerra, porém não tão severos, já que servia de referência para os aviadores alemães. Entre 1996 e 2004, passou por um grande processo de renovação técnica, e outras melhorias de infraestrutura foram implementadas sob a supervisão de órgãos de preservação, atentos à proteção deste patrimônio histórico nacional.

Flávio F. Moreira, 29 anos, é formado pela Belas Artes de São Paulo. Tem pós-graduação em Patrimônio Urbano e embarcou da capital paulista para a capital britânica em dezembro de 2012.

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Como visitar o Royal Albert Hall

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Arquitetura da estação de St. Pancras

Por

Veja no mapa onde fica

18h05 - 07/04/2013

Estação de St. Pancras - Mapa de Londres — Foto: Flávio F. Moreira

A estação de St. Pancras, na Euston Road, em Londres, foi construída entre 1863 e 1868, projetada por William Henry Barlow. Sua cobertura se tornou a maior do mundo na época.

Texto: Flávio F. Moreira

O edifício de tijolos vermelhos que constitui a sua fachada – projeto de George Gilbert Scott, vencedor de um concurso – foi erguido entre 1868 e 1876 no já famigerado estilo neogótico (também conhecido como gótico vitoriano). Funcionou como o Midland Grand Hotel até 1935, quando as suas instalações deram espaço aos escritórios da companhia férrea.

Após sofrer danos nos bombardeios da Segunda Guerra Mundial, a estação corria o risco de ser fechada. Em 1966, foi ameaçada de demolição. No ano seguinte, porém, foi classificada como patrimônio histórico nacional.

Em 1985, o edifício do antigo hotel, subutilizado, entrou em decadência. Assim, foi necessária uma remodelação completa, parte de um processo de modernização e expansão no local, que culminou, em 2011, com a inauguração de um novo hotel.

Renomeada St. Pancras International, em 2007, quando passou a contar com um terminal exclusivo para conexões com a Europa continental, a estação está inserida em um grandioso projeto de regeneração urbana chamado King’s Cross Central, em implantação nas áreas vizinhas às linhas férreas locais.

Estação de metrô: King’s Cross St. Pancras

Flávio F. Moreira, 29 anos, é formado pela Belas Artes de São Paulo. Tem pós-graduação em Patrimônio Urbano e embarcou da capital paulista para a capital britânica em dezembro de 2012.

Não perca

A plataforma 9 ¾ da estação King’s Cross St. Pancras, em Londres, é parada obrigatória para os fãs de Harry Potter. Na história, o bruxinho e sua trupe utilizam a passagem secreta em uma parede do local para pegar o Hogwarts Express. Com o sucesso do livro, foi criada, na estação, uma área com esse nome, com um carrinho cravado na parede e uma plaquinha indicativa “Platform 9 ¾”.

Veja como visitar a Plataforma 9 ¾

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Guia do transporte público

Arquitetura da Tate Modern

Por

Fotos, informações e detalhes para sua visita

09h17 - 06/04/2013

Tate Modern - Mapa de Londres — Foto: Flávio F. Moreira

A Tate Modern abriga uma vasta coleção de arte moderna e contemporânea em Londres. Conheça detalhes da construção e da arquitetura do prédio.

Texto: Flávio F. Moreira

Em 1994, o edifício da antiga Bankside Power Station, usina de energia elétrica construída entre 1947 e 1963 às margens do rio Tâmisa, foi escolhido para abrigar a coleção internacional de arte moderna e contemporânea da Tate Gallery. O projeto de reconversão ficou a cargo do escritório suiço de arquitetura Herzog & De Meuron, uma vez que a sua proposta preservava quase que integralmente a arquitetura original da usina, de Sir Giles Gilbert Scott.

Leia também: como visitar a Tate Modern

Iniciadas em 1996, as obras retiraram todo o maquinário industrial, deixando somente a estrutura de aço e tijolos, cujos espaços livres foram adaptados. O hall principal era onde se localizava uma grande turbina, e as atuais áreas expositivas eram ocupadas pelas caldeiras.

O sucesso de público foi tão grande, e tão inesperado, que a galeria não parou mais de crescer. Quatro anos após a sua inauguração, no ano 2000, planos de expansão começaram a ser traçados. A primeira etapa realizada foi a transformação de antigos tanques subterrâneos de óleo em espaços para performances ao vivo e instalações artísticas, em 2012.

A maior intervenção, porém, é a construção de uma estrutura anexa, com 10 andares, sobre os antigos tanques, projeto do mesmo escritório que adaptou o edifício original. Essa estrutura está prevista para ser inaugurada em 2016.

Flávio F. Moreira, 29 anos, é formado pela Belas Artes de São Paulo. Tem pós-graduação em Patrimônio Urbano e embarcou da capital paulista para a capital britânica em dezembro de 2012.

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