O maior festival de música clássica do mundo, o BBC Proms, está de volta. Por dois meses, entre 18 de julho e 13 de setembro, o Royal Albert Hall, em Londres, recebe grandes concertos com ingressos a partir de 5 libras.
Atenção, leitor sortudo que tem viagem marcada para Londres entre julho e setembro: as entradas, disputadíssimas, começam a ser vendidas em 17 de maio.
Royal Albert Hall é uma das grandes casas de espetáculo da Europa. Foto: Gustavo Heldt, Mapa de Londres
Para lembrar os 100 anos da Primeira Guerra Mundial, o BBC Proms 2014 dá atenção especial a trabalhos de compositores daquela época e obras musicais que são legado daquele período. Outra importante efeméride é o aniversário de 150 anos de Richard Strauss, que será comemorado com a execução de três de suas óperas e outros concertos.
Entre os destaques mais populares, estão um espetáculo especial da peça War Horse, shows de Paloma Faith, Rufus Wainright e Pet Shop Boys.
Na programação, as tradicionais Filarmônica de Berlim, a Orquestra de Cleveland e a Budapest Festival Orchestra recebem a companhia de orquestras baseadas na China, Grécia, Islândia, Catar, Singapura, Coreia do Sul, Turquia, que fazem sua estreia no festival.
Por que assistir?
É uma boa oportunidade para assistir a grandes espetáculos em uma das casas de concertos mais prestigiadas do mundo por um preço bem acessível. Conheça o Royal Albert Hall.
Assista a um trailer do BBC Proms 2014
Quanto é o ingresso?
No dia do evento, alguns ingressos a 5 libras são separados para quem compra na hora. Essas entradas são para lugares em pé. Para garantir um espaço, porém, melhor comprar antecipadamente pela internet, porque a disputa pelos ingressos é grande. Os preços online vão de 7,50 libras a 95 libras.
Quando é o festival?
Período: 18 de julho a 13 de setembro
Início das vendas: 17 de maio
Last Night of the Proms: 13 de setembro, a última noite do festival, é conhecida como Last Night of The Proms. Nesse dia, tradicionalmente, um grande espetáculo de encerramento é realizado no Royal Albert Hall. Em parques de Londres, do País de Gales, da Escócia e da Irlanda do Norte, telões e apresentações ao vivo marcam a noite, com um singalong de todos os participantes dos principais hinos britânicos.
Qual espetáculo assistir?
Na verdade, qualquer concerto no Royal Albert Hall, uma das casas de espetáculo mais majestosas do planeta.
Mas você pode pesquisar a partir do seu compositor favorito no site do festival.
Muita gente tem a impressão de que Londres dorme cedo. Essa crença se deve provavelmente ao horário de funcionamento dos pubs, que costumam encerrar suas atividades entre 23h e 2h da manhã, dependendo do dia. Mas a noite de Londres tem muito mais do que pubs.
“Tip please so we can drunk and naked after work”, diz o bilhete no pub World’s End, em Camden Town. Foto: Gustavo Heldt, Mapa de Londres
Os clubs de Londres oferecem baladas de todos os tipos (mesmo!). Se você não quiser falar uma palavra em inglês, pode se fechar em festas brasileiras e latinas (há diversas e tocam até lepo lepo, infelizmente). No som, você pode escolher entre hip hop, trance, eletrônica, dance, house, rock, 60’s, 70’s, 80’s e muito mais.
Festa no Walkabout de Temple. Foto: Gustavo Heldt, Mapa de Londres
E nem sempre sair em Londres é caro. Muitos lugares têm ingresso gratuito até 19h. Outros oferecem entrada de graça até 21h. Depois disso, a maioria começa a cobrar: 5, 10, 15 libras, dependendo da venue. Claro que há baladas bem mais caras, mas é bem difícil pagar mais do que 25 libras para entrar nos principais clubs.
Leicester Square é um ponto de partida para diversas festas. Foto: Gustavo Heldt, Mapa de Londres
Na verdade, o mais caro é beber, pois uma pint de cerveja pode custar entre 4 e 7 libras. Shots têm preço ainda mais elevado, a menos que haja uma promoção. Se você quiser pagar caro, terá à disposição diversas opções todas as noites, de segunda a segunda. Se quiser economizar, também terá alternativas em qualquer dia, desde que pesquise um pouco mais.
Penthouse, balada em Leicester Square com vista para London Eye e Big Ben. Foto: Gustavo Heldt, Mapa de Londres
Nos próximos dias, vamos começar uma série especial de posts sobre a noite de Londres. Fique ligado.
É difícil tirar foto boa no meio da festa. Motivos óbvios… Foto: Gustavo Heldt, Mapa de Londres
Estação de Baker Street. Foto: Gustavo Heldt, Mapa de Londres
Tem viagem marcada para Londres nos próximos dias? Então é melhor ter atenção.
Há duas greves do metrô programadas para as próximas semanas, uma no fim de abril e uma no início de maio.
Greves assim afetam todo o sistema de transporte público de Londres. Além do metrô apresentar um serviço reduzido, o sistema de ônibus, que já anda normalmente em sua capacidade máxima, precisa lidar com uma carga ainda maior de passageiros. Nesses dias, portanto, prepare-se para filas para pegar ônibus, filas para entrar em estações e bastante gente mal-humorada pelas ruas.
Quando
Das 21h do dia 28 de abril (segunda-feira) até o fim da noite do dia 30 de abril (quarta-feira).
Das 21h do dia 5 de maio (segunda-feira) até o fim do dia 8 (quinta-feira).
O que a greve significa
Os detalhes completos de como a Transport for London lidará com a greve serão informados mais perto da data. Mas a greve no metrô não resulta em paralisação total dos serviços. É certo que, com menos funcionários trabalhando, o metrô de Londres oferecerá um horário reduzido e apresentará menos trens em funcionamento. Para quem viaja para Londres no meio de uma dessas greves, é interessante ficar ligado no site do TFL e aqui no Mapa de Londres, para programar seus itinerários na cidade.
Por que ocorre a greve
Os sindicalistas do metrô de Londres estão reivindicando seus direitos. Eles acreditam que os planos da Transport for London não são justos com seus funcionários. Entre os objetivos do TFL, estão a erradicação dos motoristas dos trens, que passarão a ser controlados por um sistema central, e a extinção dos guichês de venda de passagens, que serão substituídos por mais máquinas eletrônicas.
A ideia do órgão do transporte é reduzir custos, oferecer um sistema mais eficiente e possibilitar que, a partir de 2015, o metrô funcione 24 horas durante o final de semana. Além de suas intenções nobres (tube 24h? Yes!!), o TFL garante que não haverá demissão involuntária, possibilitando a realocação de funcionários e oferecendo um plano de demissão voluntária. Mas o sindicato diz que a história não é bem assim. Veremos como essa contenda acaba. Por enquanto, o resultado é greve.
Dia desses, em um fim da tarde em Londres, enquanto esperava para captar algumas fotos do Palácio de Westminster (a construção que abriga o Parlamento e o Big Ben) à noite, sentei no South Bank com vista para o Tâmisa, peguei uma Guinness e fiquei observando o movimento.
Aí vi este casal buscando uma foto inusitada:
A foto me lembrou que eu poderia captar as diferentes luzes que o anoitecer propiciaria.
Então larguei a cerveja e peguei a câmera. Eis o resultado:
Todas essas fotos foram tiradas praticamente do mesmo lugar. Foto: Gustavo Heldt, Mapa de LondresAlgumas horas depois, com zoom. Foto: Gustavo Heldt, Mapa de Londres
Onde eu estava
Para chegar até onde eu estava, no South Bank, você pode sair na estação de Waterloo (Bakerloo, Waterloo & City Line, Northern e Jubilee Lines) ou Westminster (Jubilee, Circle e Victoria Lines). É bem pertinho da London Eye. À esquerda dela se você estiver olhando para o rio. Veja no mapa:
Qualquer viajante que já tenha dado suas voltas por aí percebe que Londres é uma cidade muito organizada. Se você tem dificuldade de se localizar em Londres, talvez seja melhor abandonar aquela ideia de perambular de carona por países de nome impronunciável do sudeste asiático.
Mesmo assim, de vez em quando, é comum a gente sair de uma estação de metrô por aqui sem saber bem para onde ir. O Monument não era para lá? Será que trocaram a St Paul’s de lugar? Brick Lane, where are you?
Nessas horas, basta procurar o Totem do Perdido. O Totem do Perdido, cujo nome acabei de inventar, é aquela coluna informativa cheia de mapas e explicações que se encontra em saídas das principais estações de metrô e espalhadas pelas zonas mais turísticas de Londres.
Este é o Totem do Perdido:
Covent Garden é para qual lado mesmo? Foto: Gustavo Heldt, Mapa de Londres
O totem informa exatamente onde você está (inclusive a direção para onde você está olhando), para onde estão os pontos mais importantes nas redondezas e a quanto tempo você se encontra de distância a pé deles. Uma maravilha.
“You are here” é o que você procura. Foto: Gustavo Heldt, Mapa de Londres
Tenho uma dica aqui para os jovens (de espírito, pelo menos) que querem um bom albergue para curtir Londres e umas boas cervejas na cidade. Fiquei hospedado recentemente durante uma semana no St Christopher’s Village, entre as estações de London Bridge (Northern e Jubilee Lines) e Borough (Northern Line), na zona 1, pertinho do Borough Market e da Southwark Cathedral.
Foi uma experiência bem interessante. Eis por que recomendo:
Atmosfera
Foto dentro do pub do albergue, o Belushi’s. Foto: Gustavo Heldt, Mapa de Londres
O albergue apresenta aquele clima de descoberta de uma cidade nova, de mochilão pela Europa e de festa entre amigos. A galera que se hospeda aqui está em busca de diversão em Londres. Muita gente disposta a trocar hellos com desconhecidos e a se aventurar em pub crawls ou roteiros turísticos pela capital britânica.
Pub dentro do albergue
Belushi’s tem alguns deals para hóspedes. Foto: Gustavo Heldt, Mapa de Londres
Há um bar/pub, o Belushi’s, colado no albergue, com desconto nas pints para os hóspedes em diversos horários. O pub se mostrou uma excelente opção para assistir a jogos de futebol, pois tem diversas televisões grandes e recebe uma boa quantidade de gente, sem muitos atropelos. O bar oferece algumas vezes por semana festas especiais, sessões de karaokê e outros eventos para hóspedes e pessoas de fora (que pagam para entrar depois das 22h).
Organização
Santa tomada e Santo Transformador Universal. Foto: Gustavo Heldt, Mapa de Londres
O albergue é bem organizado. As camas possuem tomadas próximas, cada cama conta com uma espécie de armário, o staff orienta a galera com dúvidas sobre pontos turísticos, há tours gratuitos pela cidade partindo do albergue, há um pub dentro com bons preços (pint de Murphy’s a 3,80 libras), a chill out area tem até um cineminha, a internet funciona e existem muitos banheiros espalhados pelos corredores.
Quarto gigante
Parece mentira, mas o quarto tem 22 camas mesmo. Foto: Gustavo Heldt, Mapa de Londres
Adorei o quarto. Isso vai parecer absurdo quando eu contar que o quarto tinha 22 camas. Parece loucura? Pois foi uma excelente decisão. O quarto era enorme, cada par de camas tinha sua tomada e cada cama tinha uma gaiola embaixo que serve para guardar mala e qualquer objeto de valor (não esqueça o cadeado). Com tanta gente no quarto, sempre havia alguém novo para conhecer. E assim conhecemos brasileiros, australianos, americanos, ingleses e até um búlgaro que sabia mais sobre o Rio de Janeiro do que eu.
Localização
A localização é boa. Saindo do albergue, a caminhada de 3 minutos para a esquerda leva para a estação de metrô de Borough, que pega a Northern Line. Para a direita, a caminhada de 7 minutos leva à estação de London Bridge, que tem a Northern e a Jubilee Line. Ou seja, hospedando-se por aqui, você está a três estações de Westminster, onde 122 atrações turísticas se encontram. Além disso, há bons cafés aqui pertinho (um Costa saindo à esquerda), bons restaurantes para take away (experimente o Ristorante Italiano, saindo à direita e andando alguns minutos).
Não recomendo o albergue para:
– Quem tem horários rígidos e quer dormir bem todo dia.
– Quem busca mais conforto do que esse espírito mochileiro.
– Quem não quer festa.
St Cristopher’s Village
Mais uma do pub do albergue. Sim, é a melhor parte. Foto: Gustavo Heldt, Mapa de Londres
Endereço: 161-165 Borough High Street, SE1 1HR, Southwark,United Kingdom
Estações: Borough (Northern Line) e London Bridge (Jubilee e Norther Line)
Ah, importante. A rede St Cristopher’s Inn tem diversos albergues em Londres e na Europa. Há, inclusive, um outro albergue da mesma rede a uns 200 metros deste mencionado por mim no post. Por isso, vou deixar bem claro que o albergue onde me hospedei é este aqui.
Desde o início do ano, o Mapa de Londres possui uma parceria com a empresa CasaLondres, que oferece acomodações para estudantes e jovens profissionais em Londres.
Esta é a porta da casa. Fotos: Gustavo Heldt, Mapa de Londres
Antes de indicar a CasaLondres, pesquisei sobre a história da empresa, a carreira do empresário que a criou, Dirceu Pozzebon, investiguei como são as casas oferecidas (localização, quartos, organização, espaço, banheiros, cozinha, licenciamento, etc), obtive informações de ex-moradores, conversei em diferentes oportunidades com a empresa, e fiquei muito satisfeito com os resultados da minha investigação. Pude ver que a CasaLondres constitui-se de uma empresa séria, com experiência de 10 anos na área, uma equipe de profissionais muito competentes e um serviço de alta qualidade, sem comparação com outras companhias do ramo às quais tive acesso.
Assim, com o intuito de garantir que o Mapa de Londres está realmente recomendando a melhor opção de aluguel de camas e quartos em apartamentos e flats na cidade, resolvi, nesta nova temporada na capital britânica, memudar para uma casa da CasaLondres. Portanto, ao longo das próximas semanas, vou comentar alguns aspectos relacionados à acomodação, ao serviço da empresa e à casa onde estou morando.
As fotos abaixo foram tiradas com a câmera do celular.
Localização
Esta é a rua da casa, Effingham Road
Gostei bastante da localização da casa onde estou morando, ao Norte de Central London.Trata-se de uma casa na Effingham Road, no limiar entre zona 2 e 3 de Londres, com acesso rápido às estações de Turnpike Lane (zona 3) e Manor House (zona 2). Ambas as estações de metrô se encontram na Piccadilly Line.
Para dar uma ideia melhor, fiz um teste ontem. Da porta de casa até a estação de King’s Cross St Pancras, na zona 1, com acesso a quase todas as linhas de metrô, levei 24 minutos.
A poucos minutos de caminhada da casa, tem dois bons supermercados (Tesco e Iceland), mercados menores abertos até tarde, post office, alguns restaurantes e pubs e um parada com ônibus bem frequentes para Central London (29 e 141). Morando aqui, daria até para abrir mão de metrô, mas gosto da conveniência e rapidez do Underground.
Ambiente multicultural
Olha, já morei em diferentes lugares e casas em Londres (Bayswater, Hammersmith, Bethnal Green) e nunca encontrei housemates tão legais quanto os que tenho aqui. Todos são jovens profissionais ou estudantes, com idades entre 21 e 29 anos. Ao todo, somos sete pessoas: 2 jornalistas brasileiros, 3 estudantes brasileiros, 1 profissional espanhol e 1 estudante alemã.
Como grande parte quer aprimorar seu inglês, os diálogos dentro da casa se desenvolvem, em sua maioria, nesse idioma. Ao todo, a CasaLondres conta com 20 casas na cidade. Em algumas delas, há mais estrangeiros do que brasileiros. De forma geral, a proporção fica em 50%, o que é ótimo para quem quer praticar o inglês.
Quarto
O quarto tem bastante espaço, uma boa cama de casal, armário, mesa de trabalho e geladeira
Meu quarto é fantástico. Tem geladeira, freezer, escrivaninha para o trabalho (textos, textos, textos), muitas tomadas, uma cama grande (casal) e confortável, armário espaçoso e espaço para tudo que eu preciso guardar. Comparando com outros quartos onde já fiquei em Londres, este aqui tem quase o dobro do espaço, sem brincadeira. Ele também conta com aquecimento, mas estou aqui em uma época onde não é tão necessário.
A geladeira e a mesa facilitam a vidaO notebook está na home do Mapa de Londres, obviamente
Banheiros
A casa está bem servida de banheiros. No andar de cima, onde fica o meu quarto, há um banheiro com chuveiro, pia e vaso sanitário. No andar de baixo, há dois banheiros pequenos, um com chuveiro e outro com vaso, o que facilita em uma casa com diversos moradores.
Espaço
Preciso elogiar o espaço disponível. Como as casas da CasaLondres são licenciadas e obedecem a todos os padrões de segurança, organização e estruturação da prefeitura, elas são muito mais espaçosas do que aquelas onde morei anteriormente por aqui. Dá para circular com uma desenvoltura rara em uma cidade onde o espaço físico se encontra entre os mais caros do mundo.
Cozinha
A cozinha tem todos os utensílios para quem se aventura na gastronomia
Gostei muito da cozinha. Ela é grande, tem dois fogões, duas pias, forno microondas, torradeira, sofá, televisão, mesa de jantar e todos os utensílios necessários para cozinhar. Eu sou muito preguiçoso para cozinhar e acabo usando mais o microondas, mas a casa dá totais condições à galera que tem maior perícia culinária, hehe.
Há um bom espaço para o pessoal se encontrar no fim da tarde
Internet
Para mim, que trabalho na internet produzindo e editando textos e resolvendo assuntos por e-mail e outras formas de comunicação online, a internet é MUITO importante. Fatores como estabilidade e velocidade de conexão são essenciais para que eu possa trabalhar em contato direto com o Brasil. E a internet daqui, cortesia da CasaLondres, está se saindo muito bem. Até agora, nunca caiu e mantém uma velocidade muito boa para baixar fotos, vídeos, fazer chamadas em Skype, editar textos online, etc.
Limpeza
A CasaLondres oferece em suas casas, como cortesia, uma limpeza semanal nas áreas comuns da casa. E aqui funciona bem. Além do cleaning semanal, todo mundo lava sua louça depois de comer e colabora para manter a casa em um bom estado de limpeza e organização.
Visão para fora do meu quarto. Há um banheiro à esquerda e dois quartos à frente
SOS
Um recurso bem interessante que a CasaLondres oferece é o SOS, um sistema online que possibilita que os moradores de suas casas solicitem assistência da empresa. Dá para usar caso esteja faltando, por exemplo, algum utensílio de cozinha ou para avisar de alguma situação que não seja extremamente urgente. Para algum caso mais urgente, há um número de telefone que pode ser usado para entrar em contato imediato com a equipe. E o bom é que o escritório da CasaLondres se situa bem próximo das 20 casas que a empresa possui na cidade. Assim, qualquer ocorrência pode ser atendida pela equipe rapidamente.
Saiba mais sobre a CasaLondres
Então, se você é um estudante ou jovem profissional e pretende morar em Londres por uma temporada curta ou longa (mínimo de um mês), eu sugiro que você conheça a CasaLondres e peça um orçamento.
Abadia de Westminster em um fim de tarde em abril. Foto: Gustavo Heldt, Mapa de Londres
A Evensong, a Evening Prayer da Igreja Anglicana, é uma liturgia que se desenvolve de forma cantada, com a apresentação de um coral. Em Londres, na Westminster Abbey (Abadia de Westminster), a Evensong pode ser assistida por qualquer viajante que se disponha a colocar a câmera de volta na mochila e guardar belas imagens e sons apenas na memória.
A cerimônia dura aproximadamente uma hora, é gratuita e ocorre quase todo dia.
Estação: Westminster (Jubilee, Circle e District Lines)
Quando: Segunda, terça, quinta e sexta, às 17h. Sábado e domingo, às 15h.
Duração: aproximadamente 1 hora
Atenção
Antes de incluir essa cerimônia em seu roteiro, lembre-se de duas coisas:
1) Conferir o calendário da igreja, para garantir que a cerimônia será realizada na data programada.
2) Ler este post, no qual falamos sobre a história e o que se vê na Westminster Abbey, para decidir se vale a pena visitá-la somente na Evensong, se vale a pena fazer somente o passeio turístico (cobrado) ou se é melhor se planejar para as duas atividades.
Como assistir à Evensong na Westminster Abbey
Chegue meia hora antes à Abadia de Westminster e dirija-se à porta:
Agora dobre à direita:
Vá em direção à Luz. Foto: Gustavo Heldt, Mapa de Londres
Você verá esta entrada a sua esquerda:
Entrada utilizada para missas, orações e cerimônias. Foto: Gustavo Heldt, Mapa de Londres
Agora vá até a porta, diga “Hello, I came for the Evensong” e entre.
Dentro da igreja, independentemente de sua religião ou crença, não esqueça, por favor, de que você não está em uma visita turística. Nada de falar alto, nada de atender ao celular e nada de tirar fotos.
Alguns minutos após sua entrada, profissionais da abadia indicarão onde você deve sentar e lhe darão um guia de cânticos.
Evensong na Westminster Abbey. Foto: Gustavo Heldt, Mapa de LondresEvensong na Abadia de Westminster. Foto: Gustavo Heldt, Mapa de Londres
Experiência na Evensong da Westminster Abbey
Para mim, a Evensong foi um belo momento de contemplação. Além do visual majestoso do interior da Abadia de Westminster, encantei-me com as minúcias litúrgicas da cerimônia e com os cânticos entoados na ocasião pelos Lay Vicars of Westminster Abbey (cantores profissionais que fazem parte do Coral da abadia). Assim que meus ouvidos captaram os primeiros sons, entrei em uma espécie de transe, interrompido apenas a cada ordem de se levantar e sentar. Tentei cantar junto em algumas partes, quando solicitado, mas achei muito mais proveitoso me recostar à cadeira e me entregar mentalmente àquela fusão harmoniosa de vozes graves e agudas que, aparentemente, confortaram todos a minha volta. Enfim, recomendo a todos que estiverem dispostos à admiração, independentemente de credo ou religião.
O sistema de metrô de Londres é o mais intuitivo que já encontrei. Todos os caminhos, linhas, direções e conexões estão sempre bem representados em placas, mapas, avisos sonoros e letreiros eletrônicos. Mesmo assim, no início, a grande quantidade de informações pode assustar quem viaja pela primeira vez à capital britânica.
Símbolo do metrô alerta: há uma estação aqui. Fotos: Mapa de Londres
Por isso, seguem algumas dicas para você dominar desde o início o metrô de Londres, nosso querido tube:
1. Pegue um mapa do metrô
Primeiro de tudo, baixe um mapa ou app do metrô no seu celular. Há diversos aplicativos. Um deles, o City Mapper, disponível também para outras cidades, serve não apenas para metrô, mas também para ônibus e ajuda em qualquer trajeto, com orientação passo a passo de como ir de um ponto A a um ponto B. Mesmo depois de ter o mapinha no celular, pegue um mapinha físico na estação de metrô. Você verá que quase toda estação oferece esses mapas. São pequenos, práticos e fáceis. Para entender como ler o mapa do metrô, veja este post.
2. Planeje a sua jornada
Antes de desembarcar em Londres, conheça também o Journey Planner e o nosso post sobre como ir de um lugar para outro na cidade. Se você não tiver um celular que rode apps como o City Mapper, vai ser bem útil.
3. Defina uma estratégia de transporte
Ainda durante o planejamento da viagem, decida que método de transporte que você utilizará. Nós recomendamos o 7 Day Travelcard para a maioria dos casos. Leia este post para decidir que passe ou quanto colocar no Oyster Card conforme o número de dias em Londres. Se estiver em grupo, casal ou família, considere também a promoção 2 for 1, que dá 2 entradas a cada ingresso pago na maioria das atrações turísticas. Com a promoção, você deve usar passagens de papel, e não Oyster. Entenda.
4. Preste atenção às sinalizações na estação
De posse de um Oyster ou Travelcard de papel, dentro de uma estação, você está muito bem encaminhada para qualquer viagem. Isso porque as estações de metrô de Londres facilitam muito a vida do viajante. Para onde quer que você olhe, você verá placas, sinais ou mapas que auxiliarão em sua incursão pelo Underground. A dica aqui é prestar atenção às placas. Todo nome de linha aparece acompanhado da cor correspondente, o que ajuda os novatos.
5. Passe o Oyster na entrada e na saída
Para se direcionar às plataformas de trens, você terá que passar o seu Oyster Card ou ticket de papel em uma espécie de portão eletrônico. No caso do Oyster, basta encostar naquela área amarela. No caso do ticket, basta enfiá-lo em uma abertura acima e pegá-lo assim que o portão abrir. Na hora de sair da estação de destino, repita o mesmo processo.
6. Verifique para qual lado vai o trem
Westbound significa que o trem irá para a direção Oeste (esquerda no mapinha). Foto: Gustavo Heldt, Mapa de Londres
Um dos aspectos menos óbvios para quem visita Londres pela primeira vez é o “bound”. Dentro das estações, você lerá mensagens como Southbound, Northbound, Eastbound e Westbound. O que isso quer dizer? Que o trem em questão está indo para o Sul, para o Norte, para o Leste e para o Oeste. Pegue o mapinha e verifique sua posição atual: se o seu destino estiver a sua direita, é Eastbound; se estiver a sua esquerda, Westbound; para cima, Northbound; para baixo, Southbound.
7. Observe o letreiro eletrônico
Pronto, você já está na plataforma esperando o seu trem. Agora você pode verificar em um letreiro digital quais são os próximos trens. O nome que aparecerá nesse letreiro é o da última estação para a qual o trem irá, ou seja, o destino final daquele trem. Há casos em que, em uma mesma plataforma, em uma mesma linha, um trem pare antes do final da linha, por exemplo. Então fique sempre ligado na estação que aparece no letreiro e se a sua estação desejada está no caminho até esse destino final.
8. Mind a lot of things but don’t stare
Dentro do trem, você terá mapinhas da linha, mapinhas gerais do metrô e avisos digitais e sonoros de onde você está e para onde está indo. Observe o assento preferencial para idosos, tire sua mochila das costas para dar mais espaço aos outros passageiros, segure-se bem, não fique encarando as pessoas e, depois, mind the gap between the train and the platform. Em alguns casos, o gap é bem grande.
9. Observe as placas ao sair do trem
Ao sair do trem, duas opções. Se você precisa trocar de linha, procure pela cor ou nome da linha correspondente. Você verá, sem falta, essa plaquinha (mais de uma) logo ao sair do trem. Se você deseja sair da estação, procure pela plaquinha Way Out. E depois siga os avisos. Tente não ficar parado muito tempo, senão você será atropelado.
10. Não atrapalhe a correria alheia
Na escada rolante, pare do lado direito. Se estiver com pressa, caminhe pelo lado esquerdo da escada rolante, como você verá os outros fazendo. No início, é quase apavorante a correria que se materializa no Tube. As pessoas estão loucas para chegar a algum lugar, e a sensação é de que tudo que elas querem é sair do Underground. Não atrapalhe a correria alheia e você estará a salvo.
A primavera deste ano não está decepcionando nem aquele inglês mais carrancudo. Hoje, por exemplo, escuto passarinhos cantando à janela, vejo a luz do sol refletida no monitor do notebook e vislumbro um céu bem azul com nuvens estrategicamente posicionadas para fotos.
Palácio de Westminster com a London Eye ao fundo. Foto: Mapa de Londres
Nos últimos dias, não foi diferente. Abril, mais uma vez, reapresenta Londres a sua faceta mais colorida. As flores dos Parques Reais dão as caras e encantam os visitantes, a chuva se esconde, envergonhada com tanta beleza, e hordas de turistas, estudantes e curiosos se direcionam para as principais atrações da cidade.
Teleférico de Londres – Emirates Air Line. Foto: Gustavo Heldt, Mapa de Londres
A folga da Páscoa, que tira os alunos britânicos das escolas e propicia momentos familiares em museus e passeios pela capital, até pode atrapalhar o visitante mais apressado. Mas, com alguma organização e paciência, tudo se vê, tudo se compra, tudo se faz – com sol.
Mais fotos dos últimos dias
No pátio da St Paul’s Cathedral. Foto: Gustavo Heldt, Mapa de LondresGreenwich Park em um belo domingo. Foto: Gustavo Heldt, Mapa de LondresCutty Sark em Greenwich. Foto: Gustavo Heldt, Mapa de LondresPasseio de barco pelo Tâmisa. Foto: Gustavo Heldt, Mapa de LondresRule, Britannia! Britannia, rule the waves! Foto: Gustavo Heldt, Mapa de LondresCantoras animadas em Portobello Market. Foto: Gustavo Heldt, Mapa de LondresFlores em frente ao Palácio de Buckingham. Foto: Gustavo Heldt, Mapa de LondresCorvo da Torre de Londres indiferente com a primavera. Foto: Gustavo Heldt, Mapa de LondresEsquilo do Green Park pedindo comida para meu amigo Douglas. Foto: Gustavo Heldt, Mapa de LondresSt James’s Park em mais um dia de sol. Foto: Gustavo Heldt, Mapa de Londres
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