Quer saber mais sobre a Rainha Elizabeth II e não sabe por onde começar?
Você chegou ao lugar certo. Neste post, vamos tirar todas as suas dúvidas sobre a monarca do Reino Unido.
A Rainha Elizabeth II (Isabel II) nasceu em 21 de abril de 1926. Seu nome de batismo é Elizabeth Alexandra Mary.
Ela é Rainha do Reino Unido, do Canadá, da Nova Zelândia, da Austrália, chefe da Commonwealth, comandante suprema da Igreja Anglicana e Comandante-chefe das Forças Armadas.
A Rainha Elizabeth II é tão importante, de tantas formas diferentes, que fica difícil para quem não está familiarizado com sua história entender exatamente qual é a sua função, o seu poder, a sua influência e o seu papel para os britânicos e para o resto do mundo.
Por isso, o Mapa de Londres decidiu criar um FAQ com as perguntas e respostas mais comuns sobre a monarca.
Este é um resumo dos tópicos que serão abordados detalhadamente:
- O que faz de Elizabeth II a Rainha?
- Por que temos uma Rainha e não um Rei?
- Qual é a função atual do monarca na Inglaterra?
- Há quanto tempo a Rainha Elizabeth II ostenta a Coroa?
- Quem assume o trono quando a Rainha falecer?
Rainha Elizabeth II: perguntas e respostas
Tire todas as suas dúvidas sobre a monarca:
Há quanto tempo Elizabeth II é a Rainha?
A Rainha Elizabeth II está no trono desde 6 de fevereiro de 1952. Ela já superou a Rainha Victoria (20 de junho de 1837 a 22 de janeiro de 1901) e se tornou a monarca mais longeva com a coroa.
A Rainha assumiu o trono muito jovem, aos 25 anos de idade, após a morte do seu pai, o Rei George VI (aquele do Discurso do Rei, lembra?). Esse momento de transição é retratado de forma muito intensa na primeira temporada da série The Crown, da Netflix (vale a pena assistir).
A coroação da Rainha Elizabeth II ocorreu apenas em 2 de junho de 1953, ou seja, mais de um ano depois. O evento, na Abadia de Westminster, transcorreu pouco depois da morte de sua avó, a Queen Mary.
Apesar da demora para a coroação, não há vácuo no trono. Isso significa que, quando um monarca morre, seu sucessor assume imediatamente. Quando o pai de Elizabeth faleceu, ouviu-se o seguinte pelas ruas: “The King is dead. Long live the Queen” (O Rei está morto. Vida longa à Rainha).
Qual a relação entre a Rainha Elizabeth II e o Parlamento?
Atualmente, a Rainha Elizabeth II é uma figura altamente simbólica. Na teoria, o Primeiro-Ministro se subordina a ela, que o escolhe.
Na prática, o Primeiro-Ministro é nomeado por ela por convenção, já que o monarca deve aceitar a indicação do Parlamento. Mesmo que as decisões no parlamento sejam tomadas em seu nome, ela pouco pode intervir de fato nessas questões.
Uma vez por semana, o primeiro-ministro (a) se reúne com a Rainha. As reuniões ocorrem a portas fechadas no Palácio de Buckingham, em Londres. O conteúdo das conversas é absolutamente secreto.
Mesmo afastada da política, todos os anos a Rainha Elizabeth II abre os trabalhos do parlamento do Reino com um discurso – não escrito por ela, mas pelo governo.
Qual é o poder da Rainha Elizabeth II hoje e o que ela faz de fato?
A Rainha é a chefe de estado, e todo poder é exercido em seu nome.
De acordo com Walter Bagehot, um respeitado estudioso da Constituição, há dois poderes políticos na Inglaterra: o dignificante e o eficiente.
O primeiro veste o manto de valores, honra e tradições da população, enquanto o segundo usa essa roupagem para rodar as engrenagens.
No início, na monarquia absoluta, os dois poderes eram exercidos pela Realeza. Hoje, na monarquia parlamentarista, o poder dignificante fica com a monarquia, e o poder eficiente recai sobre o Parlamento.
A Rainha Elizabeth II tem três direitos principais:
- O direito de ser consultada pelo Primeiro-Ministro
- O direito de encorajar linhas de ação e conduta do governo
- O direito de alertar a respeito de medidas do governo.
Conforme relatos de diferentes primeiros-ministros ao longo da história, a Rainha Elizabeth II exerceu esses três direitos ao longo de seus mandatos.
Em tese, ela poderia convocar novas eleições ao detectar anormalidades no Parlamento, como, por exemplo, casos de corrupção flagrantes que estivessem sendo cometidos ou prisão de parlamentares da oposição por algum primeiro-ministro com aspirações ditatoriais.
Na prática, o que acontece é que os dois partidos se monitoram e deixam a Rainha cuidar de seus cavalos.
De qualquer forma, a Rainha é o bastião da moralidade, da ordem, da tradição e da segurança do povo. Enquanto ela estiver abanando e sorrindo, vai ficar tudo bem.
No dia a dia, a Rainha Elizabeth II participa de inúmeros eventos, alguns diretamente ligados à Realeza e ao governo e outros relacionados a associações de caridade das quais ela e seus familiares participam.
Em ocasiões especiais, ela recebe chefes de estado em jantares no Palácio de Buckingham, viaja para outros países da Commonwealth em nome da Família Real, responde cartas, se refugia nos Castelos de Windsor e de Balmoral e brinca com seus cachorros.
Por que a Rainha não detém o mesmo poder de seus antecessores?
Ao longo da história, a realeza viu suas atribuições e poderes políticos serem reduzidos. O primeiro freio ao absolutismo vem lá da Carta Magna, em que os nobres determinam certas restrições ao monarca.
Mas houve muitos episódios de autoritarismo da monarquia desde então. Um deles trágico: em 1649, o Rei Charles I se levantou contra o Parlamento e foi julgado por traição à pátria e executado publicamente.
Assim começou a República de Cromwell, que durou alguns anos até a restituição da monarquia com Charles II.
Quarenta anos depois, em 1689, uma Declaração de Direitos foi imposta pelo Parlamento, e desde então a monarquia tem se comportado bem melhor.
Como funciona a sucessão ao trono?
Antigamente, quando o rei ou a rainha morriam, o primogênito assumia o trono, mas só os homens tinham direito ao trono.
Então, como a Rainha Elizabeth II se tornou rainha? A Rainha Elizabeth II não tinha um irmão homem – apenas uma irmã mais nova, a princesa Margaret.
Então, quando o Rei George VI faleceu, Elizabeth II ascendeu ao trono: “The King is Dead. Long Live The Queen”.
Em 2012, ao completar 60 anos de reinado, também conhecido como o Jubileu de Diamante, a Rainha Elizabeth II abriu mão de certas tradições, como a sucessão masculina ao trono. Ou seja, independentemente do sexo, o primogênito na linha de sucessão assume a coroa.
Essa mudança foi proposta em 2011 pelo então Primeiro-Ministro David Cameron e aceita pelo Parlamento de mais 15 países.
O que outros países têm a ver com a linha de sucessão?
A Rainha Elizabeth II é rainha de mais 15 países (Canadá, Austrália, Nova Zelândia, Jamaica, Antígua e Barbuda, Bahamas, Barbados, Granada, Belize, St. Christopher e Nevis, Santa Lucia, Ilhas Salomão, Tuvalu, San Vicente e Granadinas, e Papua) que são independentes do Reino Unido (Inglaterra, País de Gales, Escócia e Irlanda do Norte), mas não da coroa.
Esses 15 países independentes são conhecidos como Comunidade de Nações (Commonwealth), então, qualquer alteração da lei de sucessão ao trono afeta esses países e precisa do consentimento do seu parlamento.
Como está a linha de sucessão ao trono britânico?
A linha de sucessão ao trono britânico é a seguinte:
- Príncipe Charles: chamado de “O príncipe esquecido” pela Revista Time, o Príncipe de Gales, nascido em 1948, é o primeiro na lista. Sua popularidade é muito mais baixa do que a de seu filho William.
- Príncipe William: Filho do Príncipe Charles e Lady Diana, nascido em 1982.
- Príncipe George de Cambridge:Filho do Príncipe William, nascido em 2013
- Princesa Charlotte de Cambridge:Também filha do Príncipe William, nascida em 2015
- Príncipe Louis de Cambridge: Filho mais novo do Príncipe William, nascido em 2018
- Príncipe Harry de Gales: Também fruto do casamento do Príncipe Charles e Lady Di, nascido em 1984. Casou-se em 2018 com a atriz americana Meghan Markle.
Como é a relação da Rainha Elizabeth II com o Príncipe Charles?
A Rainha Elizabeth II já se demonstrou descontente com o comportamento do Príncipe de Gales e com as suas escolhas amorosas.
Mas o Príncipe Charles anda bem comportado ultimamente e não causou mais problemas. De qualquer forma, para quem vê de fora, Elizabeth se apresenta como uma mãe muito sóbria e distante – muito mais rainha do que mãe.
É verdade que a Rainha Elizabeth II serviu na Segunda Guerra?
Sim. Pouca gente sabe que a Rainha Elizabeth II serviu na Segunda Guerra Mundial, aos 18 anos, após implorar ao seu pai.
Ela se alistou no Serviço Territorial Auxiliar das Mulheres, sendo treinada como motorista e mecânica. Chegou até a dirigir um caminhão militar durante o serviço, sem, claro, chegar perto da linha de fogo.
Antes disso, durante a Blitz nazista que bombardeou Londres, sua mãe foi instada por assessores a deixar a capital britânica e partir com as filhas para o Canadá.
Eis a resposta: “As crianças não vão sair de Londres sem mim. Eu não irei sem o Rei. E o Rei nunca sairá”. No Dia da Vitória, Elizabeth e Margaret, sua irmã, se misturaram à multidão e comemoraram o fim da guerra.
Como é a relação da Rainha Elizabeth II com o Príncipe Philip?
Muita gente faz essa pergunta, e não há como saber de todos os bastidores. De qualquer forma, o que se sabe é que o início do matrimônio foi bastante conturbado. Logo após o casamento, a princesa Lilibeth teve que assumir a Coroa, aos 25 anos de idade.
Essa ascensão rápida levou o seu marido, Philip, a se ressentir um pouco de sua posição na Família Real. Ele tinha que caminhar atrás da Rainha nos eventos oficiais, se ajoelhar diante da Soberana e aceitar que sua esposa era uma das pessoas mais poderosas do mundo.
Com a Coroa, a personalidade de Elizabeth parece ter se esvaído e dado espaço a uma instituição chamada Sua Majestade.
Assim, nos primeiros anos, houve atos de rebeldia, brigas, infidelidade e algumas ameaças de separação.
Hoje, depois de muitas décadas de casamento, tudo parece em paz. Philip, mais velho do que a Rainha, já se aposentou de suas atividades reais. E a velhinha, ao que tudo indica, não vai parar tão cedo.
15 curiosidades sobre a Rainha Elizabeth II
Descubra alguns fatos e números sobre a vida da Rainha:
- A Rainha Elizabeth II, que celebrou seu Jubileu de Diamante em 2012, é a segunda monarca que reinou por mais tempo até hoje. A sua frente, apenas Victoria, que deteve a coroa por 63 anos.
- A Rainha é a quadragésima monarca desde William, o Conquistador, o primeiro rei normando.
- Ao longo de seu reino, a Rainha já se reuniu com 12 primeiros-ministros diferentes. O primeiro foi Winston Churchill, de 1951 a 1955.
- Sua Majestade é patrona de mais de 600 instituições e organizações de caridade.
- Desde 1952, a Rainha já concedeu mais de 404 mil honrarias e prêmios.
- Em seu reinado, a Rainha já respondeu mais de 3 milhões de correspondências.
- Elizabeth II já enviou 175 mil telegrama de felicitações para cidadãos britânicos que chegaram a um século de vida.
- Nesses 60 anos, a Rainha e o Duque de Edimburgo já enviaram aproximadamente 45 mil cartões de Natal.
- Durante seu reinado, a Rainha já realizou mais de 260 visitas oficiais a outras nações, incluindo 78 visitas de estado, para mais de 115 países.
- Mais de 1,5 milhão de pessoas já participaram de eventos nos jardins do Palácio de Buckingham.
- A Rainha já posou para 129 retratos ao longo de seu reinado.
- A Rainha tem 30 afilhados.
- Em um ano, a Rainha recebe, em média, 50 mil pessoas em banquetes, festas, eventos e recepções no Palácio de Buckingham.
- A Rainha nasceu em 21 de abril, mas seu aniversário é comemorado oficialmente em junho.
- A Rainha já teve mais de 30 cães da raça Corgi durante seu reinado. A primeira cadela da raça, Susan, foi um presente recebido em seu aniversário de 18 anos, em 1944. A maioria desses cães subsequentes eram descendentes diretos de Susan. Atualmente, Elizabeth II possui três cachorros Corgi – Monty, Willow e Holly.
História da Rainha Elizabeth II
A história da Rainha Elizabeth tem muita superação. Ela assumiu o trono muito jovem, aos 25 anos, e teve que carregar o Fardo Real ao longo de períodos muito delicados, de declínio econômico e político e iniciativas republicanas. Hoje é a Rainha há mais tempo com a Coroa, superando inclusive a Rainha Vitória, que deu nome a uma Era.
Mas vamos ao início.
“The King is dead. Long live the King.”
Essas duas frases (O Rei está morto. Vida longa ao Rei) são proferidas em sequência, imediatamente após o falecimento de um Rei na Inglaterra.
A afirmativa significa que não há intervalo para a sucessão dos soberanos ingleses, independentemente da cerimônia de coroação, que pode ocorrer meses depois. Elizabeth Alexandra Mary, filha de George VI, ouviu uma variação dessas palavras no dia 6 de fevereiro de 1952, aos 25 anos: “O Rei está morto. Vida longa à Rainha”.
Terceira na linha de sucessão ao nascer, Elizabeth não imaginava que chegaria ao trono. Seu pai era o segundo filho do Rei George V e da Rainha Mary. Ou seja, antes dela, subiriam ao trono o tio, Edward, e o pai, Albert (mais tarde, Rei George VI), ambos com plena saúde.
Mas a perspectiva se alterou rapidamente em 1936, após a morte de seu avô, o Rei George V. O tio, Edward, o novo Rei, era apaixonado perdidamente por uma mulher divorciada, Wallis Simpson, e pretendia casar com ela, o que a igreja não permitia.
A crise constitucional do anúncio do casamento levou Edward a abdicar do trono em favor de seu irmão, que escolheu o nome de Rei George VI (lembra “O Discurso do Rei”?). A jovem Elizabeth, então, se transformou rapidamente em futura herdeira do trono.
O pai de Elizabeth teve um papel importante durante a Segunda Guerra, como mostra o filme. Gago, o Rei George VI viveu batalha pessoal e tomou aulas particulares de dicção e oratória para discursar com segurança em tempos de crise. Nessa época, cogitou-se levar as duas princezinhas, Elizabeth e Margaret (quatro anos mais nova), para longe da guerra. Mas a mãe de Elizabeth impediu:
– As crianças não irão sem mim. Eu não irei sem o Rei. E o Rei nunca irá (deixar o país).
Elizabeth no Castelo de Windsor
Durante grande parte da Guerra, a pequena Elizabeth viveu no Castelo de Windsor. Desse período, resultou o carinho da Rainha pelo castelo, atualmente sua residência, em vez do Palácio de Buckingham. O confinamento cessou em 1945, com o fim do conflito. Para comemorar, Elizabeth e sua irmã juntaram-se anonimamente à massa que ganhava as ruas e celebrava a vitória aliada em um conflito que custou 50 milhões de vidas.
Casamento e compromissos protocolares
Dois anos depois, a comemoração ocorreu na igreja. Elizabeth e o Príncipe Phillip, que se correspondiam desde que a princezinha tinha apenas 13 anos, se casaram em 20 de novembro de 1947, na Abadia de Westminster. Antes do matrimônio, Phillip renunciou aos seus títulos gregos e dinamarqueses e se converteu Duque de Edimburgo. Pelo enlace, o casal recebeu 2,5 mil presentes de todas as partes do mundo.
Após o casamento, Elizabeth assumiu, cada vez mais, os compromissos protocolares do Rei, cuja saúde encontrava-se bastante debilitada.
As visitas aos países da Commonwealth só eram interrompidas pela maternidade. O Príncipe Charles nasceu no dia 14 de novembro de 1948. A Princesa Anne, a segunda filha, nasceu em 1950.
Rainha Elizabeth II e a ascensão
Em uma dessas viagens, em 1952, a Princesa, de 25 anos, recebeu a notícia de que já não era Princesa, e sim Rainha.
A cerimônia de coroação ocorreu no dia 2 de junho de 1953, na Abadia de Westminster.
O evento, televisionado, promoveu o advento da mídia no Reino Unido. Na época, o número de licenças de televisão quase dobrou, e todos assistiram à jovem Rainha assumindo o trono e a coroa.
Elizabeth passou a viajar ainda mais após a coroação. Entre 1953 e 1954, a Rainha e o Príncipe Phillip embarcaram em uma grande viagem ao redor do mundo, com duração de seis meses.
Ela se tornou, então, a primeira monarca a visitar a Austrália e a Nova Zelândia. Em 1957, como monarca do Canadá, ela abriu as sessões do parlamento daquele país. Ao longo dos anos, a Rainha se tornou a chefe de estado que mais viajou em todo o mundo.
Queda na popularidade da Rainha
A reputação da Rainha, que se manteve estável nos primeiros anos de reinado, decaiu na década de 1990.
Os principais motivos foram reportagens sobre a riqueza da Família Real (desmentidas pelo Palácio), em 1991, e pela morte da Princesa Diana, em 1997, um ano após a separação do Príncipe Charles.
Um dia antes do funeral de Diana, a Rainha deu um discurso no qual ressaltou seus ternos sentimentos pela Princesa e pelos netos, William e Harry.
Nova geração da Família Real
O discurso e o tempo surtiram efeito. Ao longo da década de 2000, as críticas à Realeza diminuíram drasticamente.
Nos meses que antecederam o casamento de seu neto, William, o segundo na linha de sucessão, com Catherine Middleton, em 2011, um sentimento de festividade e alegria preencheu as ruas do Reino Unido.
A cerimônia do matrimônio teve audiência estimada de 1 bilhão de espectadores.
Em 2012, a Rainha comemorou seu jubileu de diamante. Os 60 anos no trono foram completados no dia 6 de fevereiro daquele ano, e a grande celebração levou centenas de milhares de súditos às ruas, com bandeirinhas do Reino Unido e máscaras da Família Real.
Nos últimos anos, os bisnetos da Rainha Elizabeth II, a chegada dos filhos de Kate e William, os pequenos George, Charlotte e Louis, elevaram ainda mais a popularidade da Família Real Britânica e de sua monarca.
E hoje a saúde forte da Rainha Elizabeth II pode frear ainda mais o caminho de seu filho mais velho, o próximo na linha de sucessão, o Príncipe de Gales, Charles, o mais velho membro da Família Real na história a ocupar a primeira posição na linha de sucessão.
A Rainha Elizabeth II já avisou que não pretende abdicar.
Rainha Elizabeth II na série The Crown
The Crown é uma série da Netflix baseada na vida da Rainha Elizabeth II. A trama é construída com os fatos mais marcantes da ascensão da jovem princesa ao trono e o entorno de sua luta pela manutenção da estrutura monárquica do Reino Unido.
Para você que é apaixonado pelo Reino Unido e fã de Londres, vale a pena acompanhar a produção que retrata a trajetória da Rainha Elizabeth II.
Na primeira temporada, The Crown leva o espectador para 1947. Naquele ano, a jovem princesa se casa com Philip, oficial do exército e descendente da monarquia grega.
Tudo começa de fato com o casamento de Elizabeth (interpretada por Claire Foy) com o duque de Edimburgo, Philip Mountbatten (vivido por Matt Smith).
Esse é o início da jornada intensa de uma ingênua Elizabeth que precisa se transformar para assumir a coroa aos 25 anos de idade, após a morte de seu pai.
Rainha Elizabeth II e os Holofotes Reais
Nos últimos anos, a Rainha Elizabeth II voltou ao foco por diversos motivos. Veja alguns dos principais:
- 2011 – Casamento de William e Catherine: muitos imaginavam que a Rainha Elizabeth II não receberia bem a amada de seu neto, mas isso não se confirmou. Aparentemente, a Duquesa de Cambridge caiu nas graças da Soberana.
- 2014 – Cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos: a Rainha Elizabeth II fez uma aparição especial ao lado de Daniel Craig (no papel de James Bond) para a festa de início das Olimpíadas.
- 2018 – Casamento de Harry e Meghan: aqui, a suspeita de que a Rainha não concordava com a escolha de Harry parece ter se confirmado. Muitos dizem que ela não aprova a adição da atriz ameriacana à Família Real.
Como cumprimentar a Rainha Elizabeth II
Provavelmente, você não chegará nem perto da Rainha Elizabeth II quando viajar para Londres.
Enquanto você estiver apreciando a Troca da Guarda em frente ao Palácio de Buckingham, ela estará com os pés para cima em seu grande pufe de seda no Castelo de Windsor.
Mas é sempre bom estar preparado para o caso de um convite inesperado para um banquete com a Realeza. Por isso, saiba abaixo como cumprimentar e tratar a Família Real.
Não existe um código de comportamento obrigatório em encontros com a Rainha ou um membro da Família Real, mas muitas pessoas desejam seguir a forma tradicional.
Para os homens, isso significa inclinar o pescoço curvando levemente a cabeça, e não o corpo todo.
Para as mulheres, porém, a reverência deve ser demonstrada de um jeito mais acentuado, em termos de curvatura da coluna.
Ao ser apresentado à Rainha, você deve dirigir-lhe um “Your Majesty” e, depois disso, tratá-la por “Ma’am”.
Ao ser apresentado a membros masculinos da Família Real, o mesmo padrão se repete.
Primeiramente, você deve chamá-los de “Your Royal Highness” e depois “Sir”. As mulheres devem ser adereçadas por “Your Royal Highness”, seguido por “Ma’am” nas oportunidades seguintes.
Cartas para a Rainha
Não recebeu o convite para um banquete com a Rainha Elizabeth II? Tudo bem, você ainda pode mandar uma carta.
Essa é a única forma de comunicação do público em geral com a Família Real, devido à enorme demanda.
Da mesma forma como o site oficial da Realeza diz que não existe um protocolo estrito para cumprimentar a Rainha ao vivo, a página também garante que não há um padrão necessário a seguir na formulação de textos endereçados para Elizabeth II.
Caso você queira seguir a forma tradicional de tratamento, atenção: comece a carta chamando a Rainha de “Madam” e encerre com “I have the honour to be, Madam, Your Majesty’s humble and obedient servant”. (Eu tenho a honra de ser, Madame, humilde e obediente servo de sua Majestade.)
Endereços para contatar a Família Real:
The Queen
Buckingham Palace
London SW1A 1AA
The Prince of Wales and The Duchess of Cornwall
Clarence House
London SW1A 1BA
His Royal Highness The Duke of Edinburgh
Buckingham Palace
London SW1A 1AA
His Royal Highness The Duke of York
Buckingham Palace
London SW1A 1AA
Their Royal Highnesses The Earl and Countess of Wessex
Bagshot Park
Bagshot
Surrey GU19 5PL
Her Royal Highness The Princess Royal
Buckingham Palace
London SW1A 1AA
Their Royal Highnesses The Duke and Duchess of Gloucester
Kensington Palace
London W8 4PU
His Royal Highness The Duke of Kent
St. James’s Palace
London SW1A 1BQ
Her Royal Highness The Duchess of Kent
Wren House
Palace Green
London W8 4PY
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