Vídeo: Queima de fogos no Ano Novo – 2014 / 2015

Ano Novo em Londres - 1
Show de Réveillon em Londres. Foto: Gabriela Keller, especial para o Mapa de Londres

A queima de fogos no Ano Novo em Londres é sempre um espetáculo. Mas desta vez os organizadores capricharam.

Foi o primeiro Réveillon com cobrança de ingresso em Londres. Para organizar o caos das ruas e custear as despesas de logística e pirotecnia, a prefeitura cobrou 10 libras por pessoa.

Ano Novo em Londres - 2
London Eye foi palco principal para o evento. Foto: Gabriela Keller, especial para o Mapa de Londres

Será que valeu a pena?

Confira agora como foi a virada de ano em Westminster, com som sincronizado, o Big Ben ao fundo e a London Eye toda iluminada:

Leia também

Janeiro em Londres

Guia de atrações

Crimes de Londres à mostra

From Hell - Mapa de Londres
Carta atribuída a Jack, The Ripper

A coleção macabra de um museu fechado da Scotland Yard deve ganhar exposição em breve, segundo o jornal Independent. Mais de 20 mil objetos que fazem parte da história de assassinatos da cidade, como a carta From Hell, atribuída ao serial killer Jack, o Estripador, poderão ser vistos em uma mostra especial no Museu de Londres. Itens como esse estão guardados no Crime Museum (antes chamado de “Black Museum”), vedado ao público e escondido na sede da força policial mais antiga do mundo ainda em atividade.

Os objetos que hoje compõem a coleção do museu começaram a ser coletados em 1874, a partir de uma lei que permitia à Metropolitan Police guardar itens das investigações e de prisioneiros que pudessem ajudar a estudar e compreender a a criminalidade e os criminosos. Até hoje, apenas policiais e convidados especiais puderam entrar no local.

O museu é dividido em duas salas principais. A primeira conta com uma grande coleção de armas, todas utilizadas em assassinatos ou ataques violentos em Londres, e objetos relacionados a casos famosos, como o do Jack, o Estripador.

Uma das partes mais assustadoras é a exposição das máscaras mortuárias de prisioneiros enforcados na Newgate Prison, que ficam em uma prateleira olhando de cima os visitantes.

A segunda sala é dividida em diferentes seções:

– Assassinatos famosos

– Envenenadores famosos

– Assassinatos de policiais

– Realeza

– Assaltos a banco

– Espionagem

– Emboscadas

– Sequestros.

Sharon Ament, do Museu de Londres, disse ao Independent que a história da polícia de Londres era um “tópico fascinante” e que certamente atrairia visitantes de todo o mundo.

Jack, o Estripador

A carta From Hell, encontrada em uma caixa que continha um rim e atribuída ao assassino Jack, The Ripper, é um dos objetos que fazem parte da coleção. Esse não foi o primeiro caso de serial killer da história, mas certamente se tornou o mais conhecido. Muitos dos elementos dessa história, como a falta de resultados da investigação sobre sua identidade (e até sobre a quantidade de crimes cometidos), são fascinantes até hoje. Saiba mais sobre  Jack, o Estripador. Em Londres, você pode até fazer um tour passando pelos principais locais relacionados aos crimes.

Donald Rumbelow, a maior autoridade no assunto
Tour passa por locais relacionados aos crimes de Jack. Foto: Mapa de Londres

A Metropolitan Police

Criada em 1829, a Metropolitan Police, mais conhecida como Scotland Yard (devido ao seu endereço inicial), é a maior força policial de Londres, com mais de 35 mil funcionários, e a mais antiga força policial do mundo ainda em atividade.

A Metropolitan Police ganhou fama a partir das referências na literatura e no cinema. Sir Arthur Conan Doyle, por exemplo, imortalizou-a na figura do agente Lestrad, que recorria a Sherlock Holmes nos crimes mais complexos confrontados pela polícia. Filmes de detetives e espiões, como James Bond, também apresentam personagens da polícia londrina.

Atualmente, a MET é reconhecida não apenas pelo seu pioneirismo, mas também por sua eficiência. Empregando tasers, cassetetes, planejamento estratégico e monitoramento ostensivo por câmeras, a força policial quase não precisa recorrer às pistolas. Para se ter uma ideia: em um ano, entre maio de 2012 e abril de 2013, policiais britânicos dispararam apenas TRÊS vezes.

Leia também

Guia de atrações em Londres

London Dungeon

London Bridge Experience

Álbum dos leitores em Londres

Vai viajar para Londres neste fim de ano? Não esqueça de enviar depois suas fotos para o Facebook do Mapa de Londres 🙂

Álbum dos Leitores do Mapa de Londres
Álbum dos Leitores do Mapa de Londres

Leia também

Dezembro em Londres

Janeiro em Londres

Londres: Transporte no fim do ano

Ônibus em Londres - Mapa de Londres
Nem os ônibus funcionam no Natal. Foto: Mapa de Londres

Vai viajar para Londres no fim do ano? Então é bom ficar atento ao funcionamento do transporte público da cidade, que opera de forma reduzida nessa época. No dia de Natal, 25 de dezembro, nada de metrô e ônibus, por exemplo!

Dia 24 de dezembro: Véspera de Natal

O metrô terá um serviço reduzido a partir do meio da tarde. Os últimos trens do dia serão antecipados. Já os ônibus funcionarão até pouco depois da meia-noite. As renas do Papai Noel entram em operação.

Dia 25 de dezembro: Natal

Não há transporte público em Londres neste dia. Trenó do Noel segue normalmente por toda a cidade.

Dia 26 de dezembro: Boxing Day

Um serviço reduzido vai operar em todo o transporte. Não haverá London Overground nem Waterloo & City Line. O metrô começará a funcionar por volta das 8h30. E muita gente não vai esperar até lá para sair de casa e se posicionar em frente às lojas para a liquidação do Boxing Day.

Dia 31 de dezembro: Véspera de Ano Novo

As viagens de metrô e ônibus serão gratuitas das 23h45 às 4h30 do dia 1. O metrô vai funcionar durante toda a madrugada, com exceção da Waterloo & City Line, que vai encerrar o serviço às 2h40.

A partir das 14h, Victoria Embankment, Westminster Bridge e ruas centrais de Londres começarão a fechar para se preparar para as celebrações da virada do ano. Os ônibus vão parar de circular gradualmente nas áreas centrais. As pontes de Lambeth, Waterloo e Blackfriars e as ruas mais afetadas serão fechadas completamente às 20h e reabrirão às 6h do dia 1.

Dia 1 de janeiro

Um serviço reduzido vai operar em quase todo o transporte público. Isso significa menos linhas no metrô, menos ônibus na rua e horários reduzidos de operação. Até a Transport for London tem ressaca.

Dia 2 de janeiro

Na sexta, a Waterloo e City Line vai funcionar normalmente. As outras linhas do metrô funcionarão em uma operação um pouco reduzida, como se fosse sábado. O funcionamento da District Line também será reduzido.

Quer mais detalhes? Veja no site do Transport for London

Leia também

Natal em Londres

Ano Novo em Londres

O que fazer em dezembro

O que fazer em janeiro

Wild Food Café

O Wild Food Café é uma cafeteria de espírito orgânico em Neal’s Yard, em Covent Garden. Em um recanto escondido, cercado de flores e produtos naturais, o lugar se orgulha de sua wild vibe e de sua cultura de sustentabilidade.

Texto e fotos: Laura Cappelatti

Wild Food Café - Mapa de Londres
Neil’s Yard é um recanto escondido em Covent Garden

Caminhando pelos arredores de Covent Garden e encantada com os prédios lindos e com as cores em cada detalhe, acabei entrando em um jardim compartilhado entre prédios. Um deles me chamou a atenção, pois tinha tinha plantas em toda a fachada e dizia “Wild Food”. Não hesitei e entrei.

Wild Food Café - Mapa de Londres
Preparação dos pratos fica à vista no Wild Food Café

O lugar estava cheio. Todas as mesas e ao redor do balcão tinham pessoas conversando e comendo pratos lindos e coloridos (tão coloridos quanto os prédios). Um dos atendentes logo me ofereceu o que ele chamou de “seu lugar preferido”. Como era o único vazio, não sei se acredito. De qualquer forma, era um cantinho muito bom na bancada, que circunda parte da cozinha. Então dali é possível ver a preparação da maioria dos pratos, o que é bom para ajudar a escolher dentre tantas opções interessantes no cardápio.

Eu não tive muita dificuldade em escolher o meu: chocolate quente com gingerbread! Uma delícia – o melhor chocolate quente que já tomei. E vinha com flores em cima:

Wild Food Café - Mapa de Londres
O melhor chocolate quente que já tomei
Wild Food Café - Mapa de Londres
Cuidado com os detalhes chama a atenção

A filosofia do lugar

O legal do Wild Foods é que não ele é só um café charmoso e bonitinho. Ele tem a premissa de usar produtos naturais, orgânicos e saudáveis – e alguns que nem vemos como alimentos (vide flores no café).

O que ele dizem:

Nós colocamos o coração em tudo o que fazemos. Desde comida até a hospitalidade nos espaços que criamos. Nós abraçamos a vitalidade a cada momento e lugar. Somos um grupo dedicado de pessoas com o “fator selvagem” (wild factor). Estamos aqui para promover a vitalidade e embraçar o mundo em que uma comida cheia de nutrientes preparada e servida com devoção e amor não é apenas possível, mas necessário.

Opções

Além de um hot chocolate delicioso, o menu conta com várias opções excêntricas de sanduíches, sopas, pães, saladas e muitos doces artesanais. A apresentação dos pratos é uma obra de arte, o que mostra o cuidado que é colocado na preparação de cada um deles. Minha sugestão: depois de se deliciar no café, desça para o jardim e admireno jardim, admirando o local.

Wild Food Café - Mapa de Londres
Prédio serviu de escritório para a série de humor Monty Python

Visite

Onde fica: 14 Neal’s Yard, primeiro andar, Covent Garden

Veja no mapa

Tube: Tottenham Court Rd (Northern e Central Lines), Leicester Square (Piccadilly Line)

Preços: os pratos vão de 5,50 a 12,50. Bebidas frias de 2,70 a 7 e quentes de 2,50 a 3 libras.

Horários: domingo e segundas, das 12 às 17h; terça a sábado, das 12 às 22h.

Leia também

Pubs de Londres

Conheça Covent Garden

Guia de atrações

Draughts: bar de jogos em Londres

Bar de jogos de tabuleiro foi inaugurado em novembro
Bar de jogos de tabuleiro

Quem ainda não conhece ou já adora Hackney, em Londres, existe mais um motivo para visitar o bairro em North East.

O Draughts Board Game Café, que tem um grande diferencial: centenas de jogos de tabuleiro à disposição.

Texto e fotos: Laura Cappelatti

Visite

Onde fica: 337 Acton Mews, Hackney E8 4EA

Horários: de segunda-feira à quinta-feira, de 10h às 23h. Sexta e sábado, das 10h à 00h

Veja no mapa

Estação: Haggerston (Overground)

Agora também na 16 LEAKE STREET, LONDON SE1 7NN

Horários: segunda-feira, das 12h à 00h. Terça, quarta, quinta e domingo, de 10h às 00h. Sexta e sábado, das 10h à 01h

Veja no mapa

 

Draughts - Mapa de Londres
Você pode jogar o quanto quiser pagando uma pequena taxa
Draughts - Mapa de Londres
Criadores do bar usaram o Kickstarter para angariar fundos

A coleção já passa de 800 jogos para todos os gostos: do limiar entre destreza e desastre que é o Jenga até o nostálgic Banco Imobiliário, alvo de banqueiros inescrupulosos na memória de muita gente. E tem também um tabuleiro incrível de Xadrez. Todo iluminado, ele faz você esquecer totalmente do que está ao seu redor (bom, a não ser que alguém grite Yahtzee! no seu lado).

Draughts - Mapa de Londres
Xadrez iluminado exige raciocínio lógico entre uma cerveja e outra
Draughts - Mapa de Londres
Bar também sedia campeonatos e noites temáticas

Se você estiver indeciso com tantas opções, basta olhar no mapa. Os organizadores do bar adaptaram o mapa do Underground para apresentarr o nível de dificuldade e a categoria dos principais jogos.

Mapa dos jogos ajuda a decidir a jornada pelos tabuleiros
Mapa dos jogos ajuda a decidir a jornada pelos tabuleiros

Você paga 5 libras e se diverte com quantos jogos e por quanto tempo quiser. Para comer, há diversas opções de sanduíches, saladas e bolos. Para beber, 17 tipos de cervejas locais em garrafa e mais cinco na torneira, além de cidras e vinhos. Também servem café, sucos e refrigerante Dalston Cola (nada de grandes marcas por aqui).

Draughts - Mapa de Londres
Dalston Cola é uma das opções do bar

Já reparou no chão de concreto e no teto arredondado de tijolos? É porque o bar fica em um dos arcos sobre uma passagem de trem. Cool, right?

Leia também

Dicas de pubs

Guia de atrações

 

Natal em Londres – 2014

Caminhar pela capital britânica à noite é incrível – e, no fim do ano, as luzes de Natal deixam qualquer passeio ainda mais bonito.

Texto e fotos: Laura Cappelatti

Não são apenas luzinhas tradicionais que enfeitam Londres – há verdadeiras obras de arte por todos os lados. Feiras, ruas e lojas de departamento iluminam e colorem a cidade para a chegada do Papai Noel.

Acesse o Post atualizado: Natal em Londres

Oxford Street

A Oxford Street é uma das ruas mais famosas de Londres e o paraíso para quem gosta de compras. E dá até para andar com uma espécie de carruagem puxada por uma bicicleta. Isto é, se você tiver coragem. Suas ruas próximas também ficam bem enfeitadas.

Tube: Oxford Circus (Central e Bakerloo Lines)

Oxford Street - Mapa de Londres
Selfridges vestida para o Natal
Oxford Street - Mapa de Londres
Ônibus vermelhos estão sempre no clima natalino
Oxford Street - Mapa de Londres
Ao fundo, Harrods também ganha decoração especial de Natal

Covent garden

Covent Garden é uma parada obrigatória em qualquer época do ano. Artistas de rua e plásticos mostram seu trabalho – e é de se encantar. No Natal, o local fica todo decorado, iluminado e, principalmente, ganha sua maior atração: uma estátua metálica de uma rena majestosa. Não precisa gastar muito; já vale a pena ir para dar uma olhada nas lojinhas e sentar para tomar um mulled wine (algo como o nosso quentão) na praça, assistindo a uma performance musical.

Tube: Covent Garden (Piccadilly Line)

Covent Garden no Natal
Rena atrai flashes em Covent Garden
Covent Garden no Natal
A tradicional decoração toma conta do espaço
Covent Garden no Natal
Nas lojas, vendedores vestem gorro do Noel

E uma das grandes atrações de Natal, para crianças e adultos com alma de criança é o Winter Wonderland, no Hyde Park. O tamanho do parque de diversões só impressiona menos que as atrações em si. Tem feira de comidinhas e artesanato, uma roda realmente gigante (e uma fila à altura), um escorregador inflável enorme, esculturas de gelo e muitos brinquedos diferentes. Dá até para tentar a sorte no tiro ao alvo ou no curling (isso mesmo, aquele de varrer o gelo) e ganhar um urso de pelúcia. Mas se prepare e vá com dinheiro: as atrações mais populares chegam a 10 libras.

Tube: Marble Arch, Green Park, Hyde Park Corner, Victoria e Knightsbridge

Winter Wonderland 2014
Parque tem entrada gratuita
Winter Wonderland 2014
Carrossel e roda-super-gigante são atrações
Winter Wonderland 2014
Parque temático combina bem com o clima

Southbank é um lugar incrível em Londres, pois tem uma das vistas mais bonitas da cidade e vários locais bacanas, como o centro cultural Southbank Centre. No fim do ano, ao pé da London Eye, na beira do Tâmisa, acontece o Winter Festival, que é uma feira de rua, com barraquinhas de comida, artesanato e música. As atrações incluem um labirinto de pinheiros de Natal, espetáculos de teatro e um parquinho de diversões. Para aguentar o frio, a dica é tomar um mulled wine na frente de uma das fogueiras.

Tube: Waterloo (Jubilee, Northern e Bakerloo Lines)

Southbank centre
Feira de Southbank tem localização ideal
Southbank centre
Carrossel, claro, não pode faltar

Docas de St Katharine

St. Katharine Docks já é um lugar muito bonito e até romântico para um passeio à noite. Mas a decoração de Natal deixou o lugar ainda mais atraente. Seus restaurantes e bares na beira das docas são um pouco mais caros que o padrão, mas caminhar por ali não custa nada. 😉

Tube: Tower Hill

St Katherine Docks - Docas
Docas ficam escondidas na área central de Londres

Leia também

Dezembro em Londres

Janeiro em Londres

Guia de atrações

Queen Elizabeth Olympic Park

Sede das Olimpíadas de 2012, o Queen Elizabeth Olympic Park é o primeiro parque olímpico a integrar obras de arte desde sua criação. Artistas locais e internacionais, juntamente com arquitetos e designers, ajudaram a criar um espaço diverso, para ser aproveitado muito além do evento esportivo, como uma atração para o público local e turistas do mundo inteiro.

O chafariz coreografado enfeita uma das vistas do estádio
O chafariz coreografado enfeita uma das vistas do estádio

Todas as obras – algumas enormes, outras difíceis de encontrar – foram criadas especialmente para o parque e tiveram inspirações diversas: memórias, títulos de músicas, elementos da natureza, entre outros.

Texto e fotos: Laura Cappelatti, especial para o Mapa de Londres

Visite o Parque Olímpico

Estação: Stratford (Overground, DLR, Central e Jubilee Lines – zona 3)

Ingresso: grátis

Obras que se encontram no parque:

Parque-olimpico-4
Steles. Artista: Keith Wilson

Ao longo do rio Waterworks, 35 postes coloridos se destacam na paisagem. Artísticos e funcionais, esses monólitos minimalistas foram feitos do mesmo material que as boias navegacionais e homenageiam a tradição de navegação local.

Parque-olimpico-9
Run. Artista: Monica Bonvinci

Feito de vidro e aço inoxidável, o letreiro de 9 metros de altura forma a palavra RUN (correr/corra). Durante o dia é um grande espelho refletindo os arredores; à noite, as letras brilham com iluminação de LED.

Arcelormittal Orbit. Criação do artista Sir Anish Kapoor e da designer Cecil Balmond
Arcelormittal Orbit. Criação do artista Sir Anish Kapoor e da designer Cecil Balmond

Uma torre de 114,5 metros de altura é a maior escultura, não apenas do parque, mas do Reino Unido. Sua construção de aço reciclado na forma de um loop contínuo representa o esforço físico e emocional dos atletas olímpicos de 2012. E sim, é possível subir até o topo (£15 adulto/£7 infantil/£12 estudante).

Parque-olimpico-13
Spiegelei Junior. Artista: Jem Finer

Esta esfera espelhada também é um observatório: se por fora é possível ver o parque em 360 graus, por dentro se vê ele de cabeça para baixo! Basta colocar a cabeça dentro dela (se você for alto o suficiente – não foi o meu caso) e também ouvirá sons amplificados dos arredores do parque (pude ouvir muito bem os passarinhos). A obra explora a paisagem, o cosmos e os sentidos.

Mais atrações

Parque-olimpico-7
Espaços para crianças

O parque também é um excelente lugar para levar as crianças. Com parquinhos permanentes e jogos itinerantes, sem contar com gramados enormes, não falta espaço para os pequenos gastarem toda sua energia.

Parque-olimpico-11
Timber Lodge

E a pausa para o lanche (aqui, tea) é indispensável no Timber Lodge Café. Feito todo de madeira, o ambiente interno é ideal para um descanso ou trabalho, enquanto que na área externa há um parquinho para crianças e cadeiras para pegar um solzinho.

Parque-olimpico-12
Free wifi 🙂

Leia também

Guia de atrações de Londres

Promoção para estudar inglês em Londres

Tá a fim de fazer um curso de inglês em Londres mas ainda não sabe onde? O pessoal da Global Active Study tem as melhores promoções para quem quer estudar na capital britânica.

Essa agência, parceira do Mapa de Londres e sediada na Inglaterra, oferece uma assistência inigualável para quem sonha com o intercâmbio em Londres.

O Luciano Baldauf, diretor da Global Active Study, é um cara sensacional e faz um trabalho inigualável, desde a escolha da escola, a preparação para o visto até a definição de moradia e acompanhamento inicial na chegada.

A Global tem parceria com as melhores e mais tradicionais escolas de inglês de Londres. E para os leitores do Mapa de Londres, toda semana há uma promoção em andamento, algumas com desconto percentual e outras com benefícios como seguro-saúde grátis.

Entre em contato agora

    Seu nome (obrigatório)

    Seu e-mail (obrigatório)

    Idade:

    Cidade/estado:

    Duração do curso estimada:

    Início:

    Que tipo de curso você procura?

    [recaptcha]

     

    Para garantir esse desconto, entre em contato com a Global Active Study. Você vai conversar com o diretor da agência, o Luciano, que dá um apoio incrível para todos os brasileiros que querem estudar em Londres. Vistos, dúvidas do dia a dia, as melhores escolas, descontos no transporte público… Ele pode ajudar em todos os aspectos de sua viagem.

    Com mais de dez anos de experiência, a Global Active Study, é uma agência credenciada oficialmente pelo governo britânico e é reconhecida por seu atendimento personalizado, confiável e profissional.

    Em dúvida?

    Então leia: por que estudar em Londres

    O último duelo em Londres

    Imagine o seguinte cenário: após ter a honra ofendida, o cidadão desafia aquele que o difamou a lutar pela própria vida em um duelo com espadas ou pistolas. O combate pessoal, em que a vida é colocada em jogo por razões até certo ponto fúteis, é considerado, hoje, uma atitude abominável. Mas nem sempre foi assim.

    Duelos no Reino Unido

    Por Daniel Rohr

    Em sua origem medieval, o resultado de um duelo era considerado uma intervenção divina. Deus, de posse de suas capacidades sobrenaturais, seria responsável por decidir quem estava com a razão: desafiante ou desafiado.

    Retrato de um duelo por Jean-Léon Gérôme, 1859. Foto: domínio público
    Representação de um duelo por Jean-Léon Gérôme, 1859. Foto: domínio público

    Relativamente comuns no continente europeu entre os séculos 18 e 19, inicialmente os duelos eram protagonizados por membros da nobreza, mas não demorou muito para que a prática fosse popularizada entre outras castas sociais.

    As regras para escapar às autoridades

    Ao contrário do que poderia se pensar, os combates eram realizados mediante regras específicas. Era permitido levar para o duelo um ajudante de sua confiança, nomeado Segundo, a quem cabia a função de inspecionar as armas do oponente e, juntamente com o Segundo adversário, garantir um local justo – e seguro – para o enfrentamento.

    No momento de escolher o campo de batalha, surgia a necessidade de considerar alguns fatores. Em primeiro lugar, o isolamento, para evitar a interrupção de terceiros e manter-se oculto às autoridades policiais. Em segundo lugar, a ambiguidade jurisdicional, numa tentativa de prevenir consequências legais. Assim, ilhas em rios que funcionavam como fronteiras eram consideradas ideais.

    O cuidado também abrangia o período do dia: de preferência, os duelos deveriam ser disputados durante a madrugada, o que exigia o uso de lanternas para permitir a orientação em meio à penumbra. Essa condição repercute até hoje, porque parte das técnicas de esgrima foi estabelecida levando-se em conta essa peculiaridade.

    Tamanha preocupação se devia ao fato de que, no Reino Unido, a morte em duelo costumava ser julgada como assassinato. No entanto, a tendência era de que penas brandas fossem aplicadas, pois muitas cortes simpatizavam com a ideia de defender a própria honra.

    Até a morte? Nem sempre

    Nem todos os duelos terminavam com a morte de algum dos participantes. Durante o reinado do rei George III (1760-1820), houve 172 duelos registrados na Inglaterra, com 69 mortes. Não se descarta, no entanto, que outros combates tenham acontecido em segredo.

    Alexander Pushkin vs Georges d'Anthès, 1837. Foto: domínio público
    Alexander Pushkin vs Georges d’Anthès, 1837. Foto: domínio público

    Quando alguém era desafiado, dificilmente rejeitava o combate, pois a renúncia era tornada pública por meio de cartazes, o que feria a honra e a moral, prejudicando de forma decisiva nos negócios.

    Em geral, havia três maneiras distintas de determinar o fim do duelo e consagrar o vencedor. Era considerado perdedor aquele que:

    – Sangrasse primeiro, independentemente da gravidade do ferimento

    – Ficasse incapacitado de continuar

    – Morresse

    No caso dos duelos de pistola, era permitido a cada uma das partes disparar uma bala. Se ninguém fosse atingido e o desafiador declarasse que estava satisfeito, o duelo era encerrado. Quando o embate prosseguia com outros disparos, até a morte de um dos combatentes, por exemplo, o fato era considerado bárbaro e, por vezes, ridículo.

    O local do último duelo em Londres

    Com o passar dos anos, a mentalidade da sociedade mudou e os duelos deixaram de contar com o prestígio de outrora. O declínio da violência pública e a mudança no modo de medir a reputação e a honra dos cidadãos interferiu decisivamente nesse processo.

    O último combate travado em Londres ocorreu em um local que, por si só, já é um pedaço da história londrina. A Pickering Place é uma viela sem saída que desemboca naquele que é considerado o menor local público da cidade.

    Pickering Place, onde ocorreu o último duelo. Foto: Mapa de Londres
    Pickering Place, onde ocorreu o último duelo. Foto: Mapa de Londres

    Além do charme da arquitetura georgiana, o local se notabiliza pela discrição e pelo culto a um passado que ainda é preservado. Conhecer a Pickering Place é mergulhar em uma atmosfera nostálgica, mesmo para quem não é londrino.

    Luminárias a gás remetem ao século 18. Foto: Mapa de Londres
    Luminárias a gás remetem ao século 18. Foto: Mapa de Londres

    Conta-se, também, que esse pacato local serviu de arena para um duelo protagonizado por um célebre inglês, Beau Brummel, amigo próximo do rei George IV e inventor da gravata. Além disso, a viela foi sede da Embaixada do Texas, antes que ela fosse transferida para os Estados Unidos.

    Placa que marca local da embaixa da República do Texas. Foto: Mapa de Londres
    Placa que marca local da embaixa da República do Texas. Foto: Mapa de Londres

    Ficou interessado em conhecer o local? A melhor maneira é desembarcar na estação Green Park (linhas Jubilee, Piccadilly e Victoria). Confira:

     Passeio pela história

    Esse e outros tópicos da história de Londres você pode desbravar em um passeio guiado pela cidade, sabia? Veja como:

    Vania Gay - Mapa de Londres

     Passeio guiado

    Este post foi uma sugestão de Vania Gay, a única guia brasileira credenciada pela City of Westminster, pela City of London e pela St Paul’s Cathedral.

    Conheça o seu trabalho e agende um tour pela história de Londres.

     

    Mais história de Londres

    Metrô

    Futebol

    London Wall

    Beau Brummel

    Gentlemen’s Clubs

    Execuções públicas

    Garantias Reais

    MAIS RECENTES