O Palácio de Westminster, o primeiro palácio real da Inglaterra, foi construído no século 11, no mesmo local onde se encontra hoje. Diversas remodelações, no entanto, foram necessárias ao longo de sua história.
Texto: Flávio F. Moreira
Desde o século 13, o Palácio de Westminster abriga as sessões do Parlamento. Em 1512, um incêndio acarretou a primeira mudança de feições. Em 1834, outro incêndio, ainda maior, poupou apenas alguns elementos da construção.
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Iniciadas em 1840, as obras do atual palácio, projetado pelos arquitetos Charles Barry e Augustus Pugin, duraram 30 anos e incorporaram o que sobrou da antiga construção – como o Westminster Hall, erguido em 1097.
Com a nova arquitetura, o palácio tornou-se um dos principais representantes do estilo neogótico, muito em voga nessa época (assim como as intervenções de revivalismo medieval na Torre de Londres), devido a sua imponente e harmoniosa arquitetura.
Das suas três principais torres, a Elizabeth Tower tornou-se a mais conhecida por abrigar, desde 1859, um relógio e cinco sinos, dentre os quais o Big Ben, que anuncia as horas. Hoje a torre inteira é conhecida por esse apelido.
No interior do Palácio de Westminster, os trabalhos seguiram ao longo do século 20, e reparos foram realizados após danos sofridos durante a Segunda Grande Guerra. Em 1987, foi classificado como patrimônio histórico mundial pela Unesco.
Flávio F. Moreira, 29 anos, é formado pela Belas Artes de São Paulo. Tem pós-graduação em Patrimônio Urbano e embarcou da capital paulista para a capital britânica em dezembro de 2012.