Se o Museu de História Natural de Londres está em seu roteiro de viagem, uma má notícia: o famoso esqueleto de dinossauro que recebe os visitantes no saguão principal deixa o local no início de janeiro de 2017 e retorna apenas em 2020.
No início do ano que vem, Dippy, como é conhecido o dinossauro do museu, começa a ser preparado para uma jornada pelo Reino Unido a partir de 2018.
É a primeira vez que ele se aventura fora de Londres desde que chegou ao Museu de História Natural, em 1905. Com duração de dois anos, a turnê de exposições tem o intuito de chamar a atenção para a história natural e para outras coleções do gênero na Inglaterra, na Escócia e no País de Gales.
Para se despedir de seu anfitrião, o museu organiza uma festa de Réveillon. A primeira festa de Ano Novo do lugar terá participação especial de Dippy e seus colegas dinos.
Um tchau da Princesa
Patrona do Museu de História Natural de Londres, a Duquesa de Cambridge, Kate Middleton, se despediu de Dippy nesta semana. Na terça, ela participou de uma tea party com 20 crianças de uma organização de caridade, que contou até com um bolo em formato do dinossauro.
História do dinossauro do Museu de História Natural de Londres
Dippy é uma de 10 réplicas do esqueleto do Diplodocus carnegii. O animal herbívoro viveu em um período situado entre 156 milhões e 145 milhões de anos atrás. O nome é uma homenagem ao milionário que comprou o original descoberto em 1898, nos Estados Unidos. Naquela época, os jornais se referiram ao dinossauro como o “animal mais colossal na história da Terra”.
Dono do original, o escocês Andrew Carnegie recebeu um pedido do Rei Edward VII para fazer uma réplica, já que o Soberano queria um daqueles no seu Museu de História Natural. Além de Dippy, cópias do original, cada uma com 292 ossos, se encontram em museus de Paris, Berlim, Viena e Moscou.
Mais atrações do Museu de História Natural
Quem pretende conhecer o Museu de História Natural de Londres ainda vai encontrar uma série de atrações. No lugar do Dippy, no saguão principal, entra a ossada de uma baleia azul de 25 metros de comprimento. E nas seções de mamíferos e dinossauros, dezenas de estrelas do mundo animal.
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