Primeiro museu público nacional do mundo, o Museu Britânico, em Londres, foi fundado em 1753, após a compra, pelo Rei George II, da coleção de mais de 71 mil itens (como livros, manuscritos, pinturas, exemplares de espécies naturais e antiguidades) de Sir Hans Sloane, que desejava que os objetos fossem preservados após a sua morte.
Texto: Flávio F. Moreira
Aberto ao público em 1759, a sua primeira sede foi uma mansão do século 17 localizada no mesmo terreno do atual museu, cuja construção, projeto do arquiteto Sir Robert Smirke, foi finalizada em 1852.
De inspiração grega, tendência arquitetônica na Europa desde o século anterior, a edificação neoclássica, formada por quatro alas (norte, sul, leste e oeste), ganhou um prêmio do Royal Institute of British Architects no ano seguinte a sua inauguração.
Com o aumento do acervo, as coleções de espécies naturais foram transferidas para uma outra edificação, na década de 1880 – que se tornou o Natural History Museum – e, na mesma época, foi construída a White Wing. Em 1914, as galerias King Edward VII foram inauguradas como parte de um projeto de expansão ao norte do museu que acabou não se concretizando. Em 1939, foram terminadas as obras da galeria Duveen – para abrigar as esculturas gregas do Parthenon – a qual, devido aos danos angariados durante a Segunda Guerra, só foi aberta em 1962.
Devido à mudança da biblioteca (a British Library), em 1997, para novas instalações na região de St. Pancras, os espaços vagos foram ocupados por novas galerias e um centro de educação, e a sala de leitura central foi reformada. Nomeado The Queen Elizabeth II Great Court, projeto do arquiteto inglês Norman Foster, esse espaço tornou-se a maior área pública coberta da Europa, e foi a mais recente expansão do museu.
Já na primeira década do século 21, quatro novas galerias foram abertas, e o próximo projeto a ser concretizado é o World Conservation and Exhibitions Centre, com novos espaços para exibições temporárias.
Texto: Flávio F. Moreira