Para quem, como eu, adora histórias e filmes de zumbis, o 2.8 hours later, em Londres, é uma experiência extraordinária.
Texto: Laura Cappelatti
Imagine o seguinte: você está caminhando à noite pelas ruas de Londres quando se depara com um ser cambaleante e incompreensível.
Um bêbado?
You wish.
A cidade foi tomada por um vírus que transforma pessoas normais em mortos-vivos obcecados pela ideia de atacar o seu cérebro – inclusive aquele sujeito cambaleante a sua frente.
E aí, vai fugir ou atacar? Correr ou fingir de morto?
Tudo começa em um pavilhão onde os grupos são formados e recebem as instruções de militares não muito agradáveis ou pacientes. Você e seu grupo deve cumprir uma série de etapas para chegar ao destino e conseguir água potável. Mas chegar lá não é nada fácil, mesmo com o mapa.
A cada etapa, o grupo deve trabalhar unido para que não seja atacado por um dos zumbis que estão ao redor do computador que dará instruções para o próximo local. Para tanto, vale bolar táticas para atraí-los para outro lugar enquanto um membro da equipe digita o código na máquina. Só que tudo precisa ser feito muito rápido – zumbis perdem o interesse facilmente.
Aos poucos, escapar dos ataques vai ficando mais difícil. Corredores compridos, becos escuros, edifícios desertos… Não é para os fracos de coração, definitivamente!
No destino final, o asilo, o grupo é recebido por uma equipe médica que avalia cada um em busca de sinais de contágio. Caso encontrem, eles têm uma forma bem divertida de transformar você em um zumbi.
Passando pela triagem, você é muito bem recebido na Zombie Disco, uma festa onde zumbis e sobreviventes interagem com muita música boa, comidinhas e bebidas. Ah, até rola um quiz de conhecimentos sobre música, valendo shots de tequila.
Quer participar do 2.8 hours later?
É caro, mas vale a pena!