O Hyde Park é quase uma entidade em Londres. Ele reúne a fauna e a flora mais afamada da capital britânica, frequentemente captadas em vídeo e fotos e divulgadas no mundo todo por turistas e pelos próprios londrinos, que não renegam a beleza de seu grande estandarte verde.
Como visitar o Hyde Park
É fácil encontrar o Hyde Park, já que se trata de um dos maiores parques de Central London, com 142 hectares. Mas não o confunda com o Kensington Gardens, grudado ao lado, para lá da Serpentine Bridge, antigamente parte do mesmo parque.
Estações de metrô: Marble Arch (Central Line), em um extremo, e Hyde Park Corner (Piccadilly Line)
Horários: Diariamente, das 5h à meia-noite
Não perca
Roteiro para conhecer o Hyde Park
Destaques do Hyde Park
Não se assuste, caro visitante, com a relação dos nativos com seu Hyde Park. Frequentemente, ao perceber a conjunção entre o sol e a grama do parque, despem-se das camisas e deitam sua pele branca no chão, mesmo que a temperatura não pareça tão convidativa para estrangeiros.
Além de não se importar com o frio, eles também não ligam se um esquilo pular ao seu lado. Eles não estão muito preocupados com o resto do mundo, a menos que você tenha uma bola de futebol e os convide para um joguinho. O Hyde Park pode servir como um (só um?) belo campo.
Ao longo do parque, encontram-se belezas de todos os tipos. Desde a pluralidade cultural da cidade, que se reflete bem nos diversos grupos, casais e solitários do parque, até os elementos inanimados, como o Rio Serpentine, as estátuas, pedras, arbustos – e aquele senhor com a barriga de fora, que está lá deitadão há duas horas, sem se mexer.
Dificilmente, você vai conhecer toda a extensão do Hyde Park. Então, para perambular com um senso um pouco mais aguçado de direção e sentido, conheça alguns pontos básicos: o Serpentine River se localiza no lado oeste e sudoeste, perfazendo uma fronteira com o Kensington Gardens; o Speaker’s Corner, onde a revolta é liberada e os oradores sobem em banquinhos para discursar, situa-se no noroeste do parque, próximo a Marble Arch; Bayswater Road percorre a ala norte, enquanto a Rotten Row fica ao sul.
Leia: Roteiro para conhecer o Hyde Park
Embora você não precise transitar por todo o parque, você tem bastante tempo para isso. A administração dos Royal Parks, que mantém o Hyde Park, abre o lugar para visitação às 5h da manhã e só fecha à meia-noite.
Em eventos especiais, como shows de rock, esse horário pode ser rearranjado. Até porque o Hyde Park já serviu de palco para apresentações históricas, como a dos Rolling Stones, em 1969, com público estimado entre 250 e 500 mil pessoas, e Queen, em 1976, com a presença de 150 mil pessoas. Normalmente, os grandes eventos ocorrem no fim de semana, durante o dia. Os Stones, aliás, voltaram ao Hyde Park em julho de 2013.
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O Hyde Park é pequeno
Esta frase talvez seja um pouco chocante para o intrépido viajante que começa agora a pesquisar sobre Londres: o Hyde Park não é o maior parque da cidade. O mais famoso amontoado de verde da capital britânica tem aproximadamente 142 hectares. O Richmond Park, de nome mais discreto, soma 955 hectares, quase sete vezes maior do que seu conterrâneo famoso. Muitos creditam ao Hyde Park a parcela de 111 hectares do Kensington Gardens, que fica depois da ponte do Rio Serpentine, a oeste.
Parques Reais de Londres
Os Parques Reais de Londres são áreas que no passado eram propriedade dos monarcas do Reino Unido. Originalmente serviam para a recreação da família real, e seu acesso era proibido. Com a urbanização da cidade, aos poucos a entrada aos parques foi liberada ao público em geral. No total, há oito áreas oficialmente reconhecidas como parques reais.
Conheça os outros Parques Reais de Londres
A maioria dos parques está localizada na área central de Londres, estando Bushy Park, Greenwich Park e Richmond Park nos subúrbios. Todos eles são administrados pela Royal Parks Agency e são policiados pela Metropolitan Police Service. Os fundos para a manutenção dos parques são provenientes do governo (enquanto outros parques na cidade contam com a ajuda dos distritos locais).
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