Os entusiastas da Família Real vão adorar esta exposição: First Georgians – Art & Monarchy 1714 a 1760. A mostra, na Queen’s Gallery, no Palácio de Buckingham, em Londres, conta a história da dinastia que está no trono até hoje no Reino Unido. De abril a outubro, das 10h às 17h30, na Ala Oeste do palácio.
Trezentos anos atrás, Georg Ludwig, o Eleitor de Hanôver, na Alemanha, ascendeu ao trono britânico como George I, o primeiro monarca constitucional do país. Na Queen’s Gallery, no Palácio de Buckingham, entre abril e outubro, uma mostra com cerca de 450 itens conta a história do Rei que estabeleceu a linha de sucessão que levou a Rainha Elizabeth II ao trono.
Como visitar
Onde: Ala Oeste do Palácio de Buckingham (Quem está olhando para o Palácio a partir do monumento em homenagem à Rainha Victoria deve contornar o palácio pela esquerda. Em 400 metros, mais ou menos, surgirá a entrada para a Queen’s Gallery, pouco antes do Royal Mews)
Metrô: Victoria (Victoria, Circle e District Lines), St James’s Park (Circle e District Lines) e Green Park (Piccadilly, Victoria e Jubilee Lines)
Período: 11 de abril a 12 de outubro de 2014
Horários: Diariamente, das 10h às 17h30
Fechado: Em 2014, 13 a 30 de outubro e 24 e 25 de dezembro
Ingressos:
Apenas Queen’s Gallery: Adulto: 9,50 libras / Criança (até 17 anos) 4,80 libras/ Criança (menor de 5 anos) gratuito
Royal Day Out (inclui visita aos State Rooms, aos Estábulos Reais e à Queen’s Gallery): Adulto 34,50 libras/ Criança (menor de 17 anos) 19,50 libras / Criança (menor de 5 anos) gratuito
Compre com antecedência: online ou pelo telefone +44 (0)20 7766 7301.
Duração: 1h30
A exposição explora o início da dinastia dos Georgians, nos reinos de George I (1714-1727) e seu filho George II (1727-1760). Na mostra, os visitantes podem compreender melhor o papel da nova dinastia na transformação política, intelectual e cultural na Grã-Bretanha. Pinturas, móveis, recortes, cartas e outros itens compõem o quadro dos primórdios dessa linhagem real no período em que a Grã-Bretanha se consolidava como a sociedade mais liberal, comercial e cosmopolita da Europa.
Ao longo dos corredores e salas, cheias de quadros, móveis e adereços, pode-se descobrir detalhes importantes desse período. Um exemplo reside na constatação de disputas familiares ferrenhas tanto os reino de George I quanto no de George II. Ambos os reis brigaram com seus filhos mais velhos e acabaram os expulsando da corte. Nos dois casos, os filhos criaram sua própria residëncia em grande estilo, para rivalizar com o luxo da moradia de seus pais. O filho de George II, Frederick, Príncipe de Gales, usou essa independência para se regalar com o trabalho dos antigos mestres, entre eles Guido Reni, Anthony Van Dyck e David Teniers.
A contínua ameaça ao poder da dinastia dos Georgians, em casa e além-mar, é refletida na coleção de mapas e desenhos militares da exposição. Um plano de batalha do filho de George II, o Duque de Cumberland, que liderou as tropas do Rei para a Batalha de Culloden em 1746, está entre os destaques. Entre mapas, fotos, desenhos e pinturas, descobre-se que o último Rei a liderar suas tropas em uma batalha foi George II na Batalha de Dettingen, contra os franceses, em 1743. A investida Real resultou em vitória britânica e em uma composição de Handel em homenagem ao feito.
“A exposição apresenta uma visão definitiva dos Reinos de George I e George II e é a culminação de anos de pesquisa de como essa era é representada na Coleção Real. Os itens que os primeiros Georgians colecionavam e expunham em suas residências revelam não apenas seu apuro artístico, mas também as preocupações humanas que os norteavam”, diz Desmond Shawe-Taylor, Surveyor Of The Queen’s Pictures e curador da exposição.
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