Como ganhar dinheiro com blog de viagem

Ganhar dinheiro com blog de viagem é o sonho de muita gente. Quem não gostaria de trabalhar de qualquer lugar do mundo e escrever sobre o que quiser, a qualquer hora, sem rotina, sem reunião, sem chefe, sem aquela angústia do fim de domingo?

Mas não é tão fácil ganhar dinheiro com blog.

Muita gente já tentou e desistiu pelo caminho.

Alguns reclamam que as redes sociais não trazem acessos orgânicos, outros atribuem o insucesso à falta de sorte e muitos não fazem nem um diagnóstico das razões pelos quais seus sonhos não deixaram o campo da fantasia e pousaram no mundo material.

Se você está pensando em criar seu blog de viagem ou não está contente com seus acessos atualmente, eu tenho uma boa notícia: existe um atalho para o sucesso do seu projeto de conteúdo.

Esse atalho se chama SEO, a otimização para mecanismos de busca.

Você já deve ter ouvido falar dessa sigla, mas provavelmente nunca encontrou material confiável, prático e interessante sobre o assunto.

Então, esta é a hora.

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Ganhe dinheiro com blog de viagem

Primeiro, vou me apresentar.

Meu nome é Gustavo Heldt, sou jornalista, editor dos sites Mapa de Londres e Mapa do Mundo e cofundador da agência e do curso Redator Hacker.

Neste guia, eu vou contar minha experiência com um site de viagem que começou com muito esforço e zero conhecimento e como o transformei em um projeto com mais 300 mil acessos mensais e fonte de renda bastante interessante (calma, vou mostrar alguns números em seguida, ok?).

Então, se você tem ou quer ter um blog de viagem ou sonha em escrever sobre o assunto, embarque comigo nesta jornada de conteúdo e SEO.

Faz algum tempo que eu decidi que não poderia depender do mercado de comunicação tradicional.

Foi em 2011, quando eu trabalhava como redator no site do jornal Zero Hora.

Entre goles apressados de café, ligações em busca de fontes e textos redigidos como se não houvesse amanhã, eu percebi:

  • As perspectivas de crescimento eram limitadas
  • As vagas na redação estavam cada vez mais escassas
  • O salário bruto tinha reduções absurdas
  • A jornada de trabalho só crescia
  • Trabalho em fins de semana seria uma constante.

Daquele jeito, minha paixão pela escrita esmoreceria pouco a pouco, diante de uma rotina que tomava conta da minha vida, mas que não me oferecia um horizonte confiável, um futuro confortável e a liberdade que eu almejava.

Então, tomei uma decisão da qual nunca me arrependi: abandonei o emprego com carteira assinada e aquela sensação falsa de segurança.

Para quem se identifica com a situação e está querendo virar seu próprio chefe, eu confesso: dá um frio na barriga.

No meu caso, esse frio na barriga não esvaneceu diante da conquista do primeiro cliente nem de um rendimento maior.

Essa sensação de não ter certeza do amanhã demora para ir embora.

Fica mais fácil domar a insegurança quando se percebe que, muitas vezes, a carteira assinada não é uma plataforma de apoio, e sim uma amarra que impede o empregado de seguir o seu caminho e os seus sonhos.

Não estou aqui dizendo para você largar tudo e seguir o seu sonho.

Um passo de cada vez.

O que você precisa saber, neste momento, é que viver da escrita, com maior liberdade e mais dinheiro, sem depender de grandes grupos de comunicação, é possível.

Então, preparado para avançar um pouco mais? Nas próximas páginas, vou explicar o que aconteceu quando eu disse “adeus” à estabilidade do meu antigo emprego.

Ao abandonar a carteira assinada, criei duas possibilidades de renda: uma empresa de criação de conteúdo em parceria com meu irmão, e um blog sobre turismo em Londres, o Mapa de Londres.

Vamos nos concentrar, neste momento, no Mapa de Londres, mas em breve você vai entender o papel essencial que a agência de conteúdo teve na trajetória do site.

Eu escolhi esse tema, Londres, por ter uma verdadeira paixão pela capital britânica, possuir algum conhecimento sobre a cidade (depois de ter morado lá) e por vislumbrar possibilidades comerciais vinculando serviços e conteúdo.

Só que, apesar de trabalhar com redação digital desde o início da carreira, eu não sabia como atingir um público com meus textos, criar uma base de leitores, multiplicar o número de acessos e, finalmente, ganhar dinheiro com essa história.

Então, o que eu fiz?

Comecei a escrever. Como um louco. Todo dia, todas as horas disponíveis, sobre todos os assuntos que eu imaginava que poderiam interessar a um viajante pesquisando sobre Londres, a alguém com viagem marcada para a cidade ou a um apaixonado pela Inglaterra.

Mas o resultado não apareceu nos primeiros dias. Nem nas primeiras semanas.

Então resolvi atacar nas redes sociais, inicialmente me concentrando em Twitter e Facebook. (Não esqueça: estamos falando de 2011 e 2012.)

Houve algum engajamento, um aumento no número de acessos, mas eu percebia que tirar o leitor da rede social e levar para o blog era um esforço enorme e nem sempre produtivo.

Em 2013, concentrei minhas investidas no Google: como atrair leitores que usam o buscador para pesquisar sobre a viagem.

Boa notícia: os acessos responderam bem. Eu estava no caminho certo.

Mas não tinha as ferramentas para catapultar meus posts para o topo do ranking.

Só entendi o motivo um ano depois.

Em uma temporada em Londres, produzindo material para o site e fazendo alguns cursos, recebi um pedido de orçamento de uma startup que tinha interesse em produzir marketing de conteúdo com foco em SEO (Search Engine Optimization) em português, para o público brasileiro.

Nossa agência foi contratada, e passamos a criar todo o conteúdo desse grupo, que envolvia grandes marcas do Brasil e da América Latina (enormes, na verdade, mas protegidas por contratos de confidencialidade. Digamos apenas que você já leu diversos textos nossos, de uma forma ou de outra, mesmo sem saber).

Em certo momento, chegamos a produzir 1,5 mil posts por mês, todos focados em SEO, para diferentes projetos de branded content, em esforços que resultaram em milhões de acessos orgânicos.

Nesse período, eu entrei em contato, de forma bastante intensa, com um universo diferente de produção de conteúdo, que unia jornalismo, publicidade e marketing.

Assim, descobri os truques, os segredos e as táticas que grandes agências usavam para levar seus posts para o topo do Google.

Mas por que estou falando da agência de conteúdo, e não do Mapa de Londres?

Porque foi com o conhecimento e a experiência obtidos nesse período que eu implementei algumas mudanças no site, criei o Mapa do Mundo e tripliquei a audiência desse projeto.

Você pode achar que isso não é muito ou que não é o suficiente e comparar os 300 mil acessos mensais a outros grandes portais.

Mas é bom lembrar que se trata de um público bem segmentado, com interesse em turismo, e que me oferece uma renda mensal em libras, euros, reais e dólares.

Isso, é bom lembrar, com uma dedicação atual de algumas horas por semana, apenas.

Como ganhar dinheiro com blog de viagem
Audiência do Mapa de Londres triplicou em um ano com uma forcinha do SEO. Foto: Mapa de Londres

4 dicas para quem quer ganhar dinheiro com blog de viagem

Confira abaixo 4 dicas resumidas que vão ajudá-lo a entender como revolucionar sua produção de conteúdo, multiplicar seus acessos, impactar mais leitores diariamente e ganhar dinheiro com seu blog de viagem:

  1. O texto é a solução de um problema: qual é o problema do usuário e como você vai resolvê-lo de forma mais criativa e eficiente do que a concorrência?
  2. O texto é uma plataforma de venda: se você quer ganhar dinheiro com seu blog, precisa vender alguma coisa – só publicidade não vai resolver.
  3. Texto sem SEO não vale nada: use técnicas de otimização para levar seus posts para o topo do Google e não depender mais das redes sociais.
  4. Explore um nicho beeem específico: existem milhares de blogs de viagem, e o caminho mais rápido para o coração do seu público é tratar especificamente de suas dores. Em vez de criar um blog sobre viagens, crie um blog sobre uma viagem específica (mochilão, hotéis cinco estrelas, viagem para casais, viagem para solteiros, uma cidade específica, etc).

Curso de SEO online para blogs

Como você viu, o SEO está no centro da estratégia para criar uma audiência com seu blog de viagem. Mas quem não tem familiaridade com o assunto pode ter dificuldade em começar a aplicar as técnicas para levar seus textos ao topo do Google.

Pensando nisso, criamos um curso de SEO online, gratuito, que vai responder a muitas das suas dúvidas e certamente vai servir como um primeiro passo rumo a um blog de viagem mais rentável e com muito mais acessos.

A seguir, vamos entender algumas das principais perguntas e respostas sobre SEO:

O que é SEO para o redator

SEO é um acrônimo para a expressão em inglês Search Engine Optimization. Em uma tradução para o português, significa otimização para os mecanismos de buscas.

Apesar do nome em inglês deixar muita gente de cabelo em pé, é fácil de compreender.

É tão somente uma estratégia usada para posicionar melhor um texto no Google.

Para o redator, construir um texto devidamente otimizado requer conhecimento, habilidade e experiência.

Com as devidas técnicas, você pode ganhar muitas posições no ranking do Google. Um pulo da segunda página de resultados para a primeira significa, muitas vezes, um ganho de dezenas ou centenas de acessos por dia.

O que é palavra-chave?

Esse é um termo com o qual você vai se deparar bastante ao preparar suas pautas para o blog de viagem.

Palavra-chave (em inglês, keyword) é, na prática, a expressão, termo ou frase utilizada pelo usuário para fazer sua busca no Google.

Exemplo de palavra-chave: “Como ganhar dinheiro com blog de viagem”.

Um dos segredos do SEO para redatores é inverter essa lógica da busca. Em vez de criar conteúdo e contar com a sorte para que ele seja encontrado, você usa a estimativa de buscas sobre determinado assunto para moldar sua pauta e seu texto e assim ser encontrado por todo mundo que digitar aquelas palavras no Google.

Ficou um pouco mais claro? Calma, pouco a pouco você vai entender.

Veja outros exemplos de palavra-chave:

  • Pontos turísticos de Londres
  • Roteiro em Londres
  • Atrações de Londres
  • Intercâmbio em Londres.

Como o redator deve usar a palavra-chave no blog?

A melhor maneira de utilizar a keyword é lembrar o seguinte: os usuários que digitam essas palavras estão buscando soluções ou respostas para seus problemas.

Por isso, o redator deve construir seu post para resolver essa dúvida e entregar a melhor resposta para a questão proposta na keyword.

Se o leitor quer saber de ‘roteiro em Londres’, é bom que o seu post entregue o melhor roteiro em Londres. Se você fizer isso seguindo todas as nossas dicas, o post certamente chegará às primeiras posições do Google e assim vai coletar uma montanha de acessos.

Pronto, agora você tem uma noção melhor da importância do SEO para ganhar dinheiro com blogs de viagem e como começar a utilizar o método para ganhar posições com seus textos.

Mas há um longo caminho pela frente…

Ganhe dinheiro com blog de viagem

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