O metrô de Londres é incrível. O Mapa de Londres não cansa de enumerar suas qualidades: história, praticidade, intuitividade, cobertura, frequência, entre outras. Mas, no dia a dia, em horário de pico, cedo pela manhã, alguns trens lotados podem converter, em alguns minutos, qualquer adepto do tube em um passageiro revoltado diante de uma confluência de cheiros indesejáveis, calor excruciante, olhares estranhos, mochilas grandes demais e espaço exíguo.
Até que o passageiro sai do trem e escuta, além dos passos apressados de centenas de londrinos atrasados, a melodia de uma bela música que se imiscui entre os sons do Underground. Long Live The Buskers, os músicos de rua (ou, nesse caso, undeground artists) que transportam o espírito de viajantes para outras dimensões em troca de um punhado de moedinhas.