Uma das cidades mais lindas do planeta está em reforma. Mas as obras que modificarão Londres para os Jogos Olímpicos já têm data para terminar: agosto de 2011. Até lá, o governo britânico terá sedimentado nos estádios, no sistema de transporte e na infraestura da capital um investimento de quase 30 bilhões de reias, o que configura Londres 2012 como as Olimpíadas mais caras da história.
A cada quatro anos, atletas das principais modalidades esportivas do mundo digladiam-se em busca de recordes. Em julho de 2012, os olhares estarão concentrados nos cem metros rasos, no salto em distância, no saque do vôlei e no salto do hipismo. Antes disso, no entanto, as atenções voltam-se para outra marca: os vultosos investimentos dedicados a um mês de competição esportiva, na terceira vez em que Londres sediará os Jogos Olímpicos.
Para abrigar tantas pessoas que disputam um lugar para assistir aos jogos – nove milhões de ingressos -, a cidade-sede precisa de grandes estádios, quadras e ginásios esportivos. Um alto custo para um prazo curto. Para atender à demanda temporária e não criar problema de sustentabilidade das estruturas construídas para os Jogos, o desafio de Londres é encontrar soluções que supram as necessidades e não se tornem inúteis tão logo se encerrem as Olimpíadas. Por isso, muito se falou de um caráter inteligente para as construções britânicas. Logo após o término do evento, vários estádios poderiam ter o espaço excedente retirado – ou até mesmo a construção inteira – e reconstruído em outro lugar. Isio evitaria os chamados Elefantes Brancos, estruturas enormes sem utilização prática.
A obra mais importante e aguardada, onde ocorrem as cerimônias de abertura e encerramento, o Estádio Olímpico encaminha-se para o seu final. Até agosto de 2011, o estádio deve ser entregue. Com capacidade para 80 mil pessoas, o custo da obra é de mais ou menos 833 milhões de dólares. Depois dos jogos, a capacidade total do estádio será diminuída para 25 mil espectadores. Além disso, dois times estão na disputa para se tornar administradores oficiais do local após as Olimpíadas: o West Ham e o Tottenham.
O Parque Olímpico está quase todo pronto. O velódromo foi a primeira construção a ser acabada, e o ginásio de basquete também já está finalizado. Todas as outras obras têm até o segundo semestre de 2011 para ser concluídas. Além das modernas estruturas, a capital Londrina demonstra preocupação com o meio ambiente: no entorno do Estádio Olímpico, foram plantadas mais de 1,5 mil árvores. Por toda extensão do Parque, mais plantas foram colocadas.