A Tate Modern abriga uma vasta coleção de arte moderna e contemporânea em Londres. Conheça detalhes da construção e da arquitetura do prédio.
Texto: Flávio F. Moreira
Em 1994, o edifício da antiga Bankside Power Station, usina de energia elétrica construída entre 1947 e 1963 às margens do rio Tâmisa, foi escolhido para abrigar a coleção internacional de arte moderna e contemporânea da Tate Gallery. O projeto de reconversão ficou a cargo do escritório suiço de arquitetura Herzog & De Meuron, uma vez que a sua proposta preservava quase que integralmente a arquitetura original da usina, de Sir Giles Gilbert Scott.
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Iniciadas em 1996, as obras retiraram todo o maquinário industrial, deixando somente a estrutura de aço e tijolos, cujos espaços livres foram adaptados. O hall principal era onde se localizava uma grande turbina, e as atuais áreas expositivas eram ocupadas pelas caldeiras.
O sucesso de público foi tão grande, e tão inesperado, que a galeria não parou mais de crescer. Quatro anos após a sua inauguração, no ano 2000, planos de expansão começaram a ser traçados. A primeira etapa realizada foi a transformação de antigos tanques subterrâneos de óleo em espaços para performances ao vivo e instalações artísticas, em 2012.
A maior intervenção, porém, é a construção de uma estrutura anexa, com 10 andares, sobre os antigos tanques, projeto do mesmo escritório que adaptou o edifício original. Essa estrutura está prevista para ser inaugurada em 2016.
Flávio F. Moreira, 29 anos, é formado pela Belas Artes de São Paulo. Tem pós-graduação em Patrimônio Urbano e embarcou da capital paulista para a capital britânica em dezembro de 2012.
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