A estação de St. Pancras, na Euston Road, em Londres, foi construída entre 1863 e 1868, projetada por William Henry Barlow. Sua cobertura se tornou a maior do mundo na época.
Texto: Flávio F. Moreira
O edifício de tijolos vermelhos que constitui a sua fachada – projeto de George Gilbert Scott, vencedor de um concurso – foi erguido entre 1868 e 1876 no já famigerado estilo neogótico (também conhecido como gótico vitoriano). Funcionou como o Midland Grand Hotel até 1935, quando as suas instalações deram espaço aos escritórios da companhia férrea.
Após sofrer danos nos bombardeios da Segunda Guerra Mundial, a estação corria o risco de ser fechada. Em 1966, foi ameaçada de demolição. No ano seguinte, porém, foi classificada como patrimônio histórico nacional.
Em 1985, o edifício do antigo hotel, subutilizado, entrou em decadência. Assim, foi necessária uma remodelação completa, parte de um processo de modernização e expansão no local, que culminou, em 2011, com a inauguração de um novo hotel.
Renomeada St. Pancras International, em 2007, quando passou a contar com um terminal exclusivo para conexões com a Europa continental, a estação está inserida em um grandioso projeto de regeneração urbana chamado King’s Cross Central, em implantação nas áreas vizinhas às linhas férreas locais.
Estação de metrô: King’s Cross St. Pancras
Flávio F. Moreira, 29 anos, é formado pela Belas Artes de São Paulo. Tem pós-graduação em Patrimônio Urbano e embarcou da capital paulista para a capital britânica em dezembro de 2012.
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A plataforma 9 ¾ da estação King’s Cross St. Pancras, em Londres, é parada obrigatória para os fãs de Harry Potter. Na história, o bruxinho e sua trupe utilizam a passagem secreta em uma parede do local para pegar o Hogwarts Express. Com o sucesso do livro, foi criada, na estação, uma área com esse nome, com um carrinho cravado na parede e uma plaquinha indicativa “Platform 9 ¾”.
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