Londres na Segunda Guerra

A Londres de Churchill, que decidiu não se render jamais, foi bombardeada impiedosamente pelos nazistas durante a Segunda Guerra Mundial, no início da década de 1940. As fotos a seguir, do arquivo da Life, retratam esse capítulo obscuro e pitoresco da história humana.

Nas imagens, nota-se o contraste entre os esforços de defesa bélica, basicamente perpetrados pelos caças da Royal Air Force, e os esforços de sobrevivência do povo, em busca de uma rotina tranquila sob o espectro assustador das bombas, dos mísseis e da suástica nazista, que via, em Londres, a blitz final para a tomada do Velho Continente.

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Londres na Segunda Guerra

Em setembro de 1940, quando Hitler decidiu que destruir a capital britânica seria a melhor maneira para arrasar os combatentes nativos e dominar as ilhas da Grã-Bretanha, os outros aliados europeus, como a França, já haviam capitulado. A tarefa de barrar os avanços impiedosos do líder ariano restava, então, para o Reino Unido, de um lado, e para a Rússia, do outro. Nesse período, os Estados Unidos ainda não haviam se envolvido.

Instalado em um bunker anexo ao nr 10 Downing Street, Winston Churchill ficou famoso por seus discursos. No primeiro como primeiro-ministro, ele disse: “Não tenho nada a oferecer senão sangue, trabalho, lágrimas e suor”. Sua fala seguinte entrou para a história talvez com força ainda maior (por respeito ao belo texto, ele não será traduzido): … we shall fight in France, we shall fight on the seas and oceans, we shall fight with growing confidence and growing strength in the air, we shall defend our island, whatever the cost may be, we shall fight on the beaches, we shall fight on the landing grounds, we shall fight in the fields and in the streets, we shall fight in the hills; we shall never surrender. Vale a pena ouvir o discurso.

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Com o bravo discurso de Churchill e a permanência da Família Real na capital britânica (mesmo nos períodos mais tensos do conflito, quando os céus londrinos estavam conflagrados), a Força Aérea se robusteceu moralmente. No campo bélico, a fim de sobrepujar a artilharia de Hitler, em maior número, a RAF (Royal Air Force) contou com um dispositivo do qual o inimigo não dispunha: o radar. Ele se tornou o maior aliado para identificar os pontos de ataque e mobilizar as formações com impressionante agilidade.

A vitória na Batalha da Grã-Bretanha, como ficou conhecida, foi saudade assim por Churchill:

–    Nunca, no campo dos conflitos humanos, tantos deveram tanto a tão poucos.

Ao fim, o Reino Unido havia perdido 1547 aviões e 544 homens. Já a Alemanha Nazista sofrera com a derrocada de 1887 aeronaves e 2,5 mil combatentes.

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