Arquitetura do Barbican

Foto: Flávio Moreira
Foto: Flávio Moreira

Ao comentar com qualquer londrino sobre o Barbican Estate, é provável que a reação seja extrema: amor ou ódio. De uma forma ou de outroa, esse gigantesco complexo de cultura e moradia não passa despercebido na região da City of London, em Londres. Tanto a sua arquitetura brutalista, por vezes um pouco opressiva (e única responsável pelo tal ódio de alguns), quanto todas as instalações e atividades que abriga, fazem dele um dos protagonistas do dinamismo urbano e cultural de Londres.

Texto e fotosFlávio F. Moreira

Idealizado na década de 1950 para reurbanizar uma região devastada pelos bombardeios da Segunda Guerra Mundial, o Barbican foi concluído em 1982 após quase uma década de obras. O projeto de Chamberlain, Powell e Bon (um dos grupos mais relevantes da arquitetura pós-guerra) ambicionava torná-lo um dos ícones da cidade através da sua escala e abrangência. E deu certo: em 2001, tornou-se patrimônio arquitetônico nacional.

Hoje, mantido pela City of London Corporation, abriga, por exemplo, o Barbican Arts Centre, a Orquestra Sinfônica de Londres e a Guildhall School of Music and Drama. Também dá guarida, em seus apartamentos, a aproximadamente 4 mil residentes, o que acaba possibilitando esse conjunto multifuncional de ser configurado, informalmente, como um bairro à parte.

Veja também: Como visitar o Barbican

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Flávio F. Moreira, 29 anos, é formado pela Belas Artes de São Paulo. Tem pós-graduação em Patrimônio Urbano e embarcou da capital paulista para a capital britânica em dezembro de 2012. 

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