Regras da sucessão

Regras da sucessão
Mudanças têm aval da Rainha
O primeiro-ministro britânico, David Cameron, anunciou nesta sexta-feira, em reunião da Commonwealth em Perth, na Austrália, duas alterações nas regras de sucessão ao trono da realeza. As medidas foram concebidas com o intuito de adaptar a tradição monárquica ao bom senso moderno, que prega a igualdade dos sexos e o direito do ser humano à religião.

Com a aprovação unânime dos primeiros-ministros dos 16 reinos que compõem a Commonwealth, da qual a Rainha Elizabeth II se constitui da chefe de estado, a sucessão não discriminará mais as mulheres nem a igreja católica romana.

Agora, caso o Príncipe William e Kate tiverem uma filha, ela poderá se tornar a herdeira do trono por direito, mesmo que ocorra o nascimento posterior de um bebê do sexo masculino. Antes, por séculos, os homens tinham preferência em relação às mulheres, mesmo que elas fossem mais velhas.

A outra mudança se trata da antiga discriminação que sofriam os católicos romanos. Um herdeiro ao trono que casasse com um católico perdia o direito ao trono, devido a uma antiga desavença da Realeza com a igreja, que provocou a instituição da Igreja da Inglaterra, comandada pelo Rei ou  pela Rainha. A partir das alterações das leis, o cônjuge do monarca pode seguir qualquer credo.

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> Veja o caminho de Elizabeth II ao trono

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